Exercícios Físicos para Hipertensos
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença de alta prevalência que atinge cerca de 5 a 20% da população adulta, podendo chegar a 50% nas pessoas idosas.
Ações de promoção da saúde relacionadas com mudanças de estilo devida representam a possibilidade de prevenção mais efetiva da ocorrência de eventos cardiovasculares.
A HAS pode ser tratada de duas formas basicamente: através de medicamentos que promovem o controle da pressão arterial e pela prática de exercícios físicos que vão auxiliar na estabilização da PA, assim como promover alterações cardiovasculares, endócrinas e metabólicas. Essas adaptações podem ser percebidas através do exercício físico por promover estímulos neurais que atuam sobre o sistema cardiovascular positivamente através das vias ligadas ao músculo cardíaco, repercutindo em fatores hemodinâmicos como, PA, frequência cardíaca (FC) e resistência periférica (RP), que aumenta força e a capacidade de ejeção cardíaca e a distribuição do fluxo sanguíneo e assim, maximiza a disponibilidade e o uso de nutrientes pela musculatura esquelética. Por isso é preciso incentivar medidas preventivas a adolescentes para que a atividade visa atenuar os fatores de risco.
O exercício físico realizado na redução ou manutenção da PA pode ser de dois tipos: aeróbico ou resistido. O exercício aeróbico é a atividade de um músculo de forma rítmica e com tempo prolongado à custa do metabolismo aeróbico, como na caminhada, corrida, natação. O exercício resistido refere-se aos movimentos dos músculos contra uma força aplicada ou carga externa, que resulta no fortalecimento dos músculos, através do aumento da força e resistência muscular. Podem ser realizados em máquinas de musculação, com pesos livres, faixas elásticas ou com o peso do próprio corpo.
O exercício físico realizado regularmente provoca importantes adaptações autonômicas e hemodinâmicas que vão influenciar o sistema cardiovascular, com o objetivo de manter a homeostasia celular diante do incremento das demandas metabólicas. Há aumento no débito cardíaco, redistribuição no fluxo sanguíneo e elevação da perfusão circulatória para os músculos em atividade. A PAS aumenta diretamente na proporção do aumento do débito cardíaco. A PAD reflete a eficiência do mecanismo vasodilatador local dos músculos em atividade, que é tanto maior quanto maior for a densidade capilar
A contra indicação para a prática do exercício pode ser de forma relativa, onde abrange os hipertensos com PAS>160 mmHg ou uma PAD > 100 mmHg, e a contraindicação absoluta, que abrange hipertensos PAS > 250 mmHg. Porém a liberação plena da prática de atividade deve partir do médico, com comprovação de exame médico e teste ergométrico.
A sobrecarga cardiovascular aguda observada com um exercício intensivo de resistência poderia ser prejudicial para os indivíduos com doenças cardíaca e vascular, particularmente aqueles destreinados nessa intensidade de exercício. Para esses indivíduos, a forma mais rítmica do exercício moderado impõe menos sobrecarga e proporciona maiores benefícios relacionados à saúde Os exercícios físicos são benéficos ao paciente hipertenso por proporcionar impacto sobre os níveis de repouso da pressão arterial, fazendo com que obtenha um maior controle da mesma. O aumento da capacidade aeróbica está associado inversamente ao acúmulo de gordura e riscos cardiovasculares.
A Hipertensão é seis vezes mais frequente em indivíduos de meia-idade e idosos, se comparados aos jovens, contudo, alguns jovens e até crianças podem apresentar quadros da mesma, caso sofram de alguma cardiopatia ou algum problema hereditário.
Manter bons hábitos alimentares, evitar o uso de álcool, o sedentarismo, e prezar por uma vida mais tranquila, com o mínimo possível de estresse, são hábitos preventivos contra a hipertensão arterial sistêmica.
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