Header Ads

Vantagens da atividade física

http://www.culturallife.com.br/wp-content/uploads/2013/05/atividade-fisica1.jpg

    Saúde é definida como o bem-estar físico, mental, social e espiritual, não somente a ausência de doenças ou enfermidades. A saúde está relacionada à atividade física através de fatores de aptidão como a resistência cárdio-respiratória, endurance muscular, força muscular, composição corporal e flexibilidade muscular.A realização de atividades de vida diária, as atividades recreativas exigem que o corpo gaste mais energia do que no repouso, adaptando e até mesmo melhorando os fatores de aptidão física (capacidade de realizar atividades diárias com vigor).

    Um estilo de vida ativo não requer um programam de exercícios vigoroso e padronizado. Ao contrário, pequenas alterações que aumentam a atividade física diária permitem que os indivíduos reduzam os riscos de doenças crônicas e podem contribuir para melhor qualidade de vida. Palastangan; Field; Soames (2000), afirmam que cada adulto deveria praticar 30 minutos ou mais de atividade física com intensidade moderada de preferência todos os dias da semana.

    As vantagens da atividade física para o cérebro são a sensação de bem estar, melhora a auto-estima, redução dos sintomas depressivos e ansiosos e melhora o controle do apetite. Estes benefícios estão relacionados com a liberação de endorfina, uma substância que o cérebro produz que dá aos indivíduos a sensação de prazer. O exercício reduz ainda a ocorrências de gripes, resfriados e infecções respiratórias em geral. A atividade física estimula a produção de alguns aminoácidos (componentes das proteínas) que melhoram a ação protetora do sistema imunológico. A melhora na capacidade pulmonar vem acompanhada do aumento da capacidade de consumo de oxigênio, já que o exercício aumenta a rede de pequenos vasos que irrigam os alvéolos pulmonares (estruturas de troca de gases), melhorando o aproveitamento de oxigênio pelo pulmão. Desse modo, a respiração fica mais eficiente (McArdle, Katch & Katch, 1998).

    As vantagens fisiológicas da atividade física para o coração são: manter o bom funcionamento do coração, aumentando da resistência aos esforços físicos e ao estresse, redução das doenças cardíacas (angina, infarto, arritmias, insuficiência etc) devido entre outras coisas, ao aumento da circulação colateral dos vasos sanguíneos, que abre novos caminhos para o sangue passar nutrindo as células; o coração torna-se mais forte, aumentando o suprimento de sangue e de oxigênio para si e para o corpo; melhora o retorno venoso, já que durante os exercícios os músculos esqueléticos se contraem e comprimem os vasos sanguíneos relacionados aos mesmos, facilitando o retorno deste sangue. O aumento da irrigação de sangue para o próprio coração o que garante melhor funcionamento do órgão. Reduz fatores de risco para artérias coronárias - como pressão arterial e colesterol (Wilmore, J.H.; Costil, 2001).

    Ocorre melhora o retorno venoso, segundo Palastangan; Field & Soames (2000), já que durante os exercícios aumenta a pressão dos músculos esqueléticos sobre as veias das pernas, funcionando como uma espécie de bomba, que ajuda o sangue a vencer a força da gravidade e voltar mais facilmente para o coração, facilitando o retorno deste sangue. Assim, há diminuição de edemas, varizes e risco de trombose que ocorrem pela má circulação. Reduz ainda, as taxas de colesterol total e eleva o HDL (colesterol "bom"), que protege contra a formação de placas de gordura nas artérias. Combate à hipertensão, reduzindo os níveis de pressão arterial, assim, reduz obstruções nas paredes dos vasos, diminuindo problemas como aterosclerose (placas de gordura), acidentes vasculares encefálicos e infartos do miocárdio.

    Quanto ao sistema músculo-esquelético, Kisner (1998), afirma que fortalece a massa muscular, e aumenta a flexibilidade, pois, a atividade estimula o desenvolvimento das fibras musculares que compõem os diversos músculos do corpo, que tem que se adaptar ao estímulo que lhe é dado, melhorando desta forma suas aptidões. E, no sistema esquelético, reduz os riscos de osteoporose (enfraquecimento dos ossos) e fraturas na velhice, pois estimula a proliferação dos chamados osteoblastos (células que contribuem para o crescimento do tecido ósseo), e melhoram a captação do cálcio pelas células.

    Mellion (1997), defende que a execução de exercícios é favorável para prevenção de doenças e desenvolvimento muscular, no entanto se houver dores, principalmente nos exercícios de alto impacto, pode-se suspeitar que é resultante de uma atividade inadequada para aquele indivíduo ou até mesma conseqüência de desvios posturais. Em seus estudos pacientes com desgaste articular do joelho. Miranda (2000), afirmam que exercícios de resistência com baixo impacto juntamente com educação da saúde são eficientes para a evolução da função física nestes indivíduos, trazendo com isso todos os benefícios já citados da atividade física.

    A atividade física é importante para a boa qualidade de vida de qualquer indivíduo. É muito importante que o indivíduo que vá praticar exercícios físicos tenha integridade de seus músculos, ligamentos e ossos. Se os exercícios físicos não forem realizados corretamente podem gerar uma grande influência negativa sobre as articulações, em especial joelho e tornozelo, uma vez que há nas mesmas uma sobrecarga (a do peso corporal), a qual nem sempre a articulação está preparada.

    Também, variações anatômicas como, por exemplo, o geno valgo, podem predispor a ocorrência de desgastes articulares mediais, tensão mecânica produzida por um exercício regular e prolongada gera um aumento de força das juntas existentes entre os ligamentos e os ossos. (Wilmore e Costil, 2001).

    Primeiramente, deve ser esclarecidos que para a prática efetiva da atividade física é necessário haver mobilidade e flexibilidade dos tecidos moles (músculos, tecidos, conectivos e pele) e mobilidade articular. Flexibilidade é definida por Kisner (1998), como sendo a capacidade do músculo relaxar ou ceder frente a uma força de alongamento. É uma qualidade física importante para a prática desportiva, pois a mesma beneficia o aperfeiçoamento motor, a eficiência mecânica, a expressividade e a consciência corporal, além da diminuição dos riscos de lesão (Germain, 1992). A contração de um músculo é intermediada por seus tendões que se deformam absorvendo energia do sistema. Durante este processo, a organização ondulada dos tendões se retifica e isso suaviza a aceleração e desaceleração dos movimentos, diminuindo impactos músculo-esqueléticos (Greve e Amatuzzi, 1999).

    Quando os indivíduos praticam exercícios, principalmente com grande intensidade, sobrecarregam sua musculatura podendo levar a uma rigidez e/ou dor muscular que, muitas vezes, persistem durante dias. Isto ocorre por lacerações mínimas do próprio exercício que levam a espasmos musculares e hiperdistensão (McArdle, 1998). No entanto, se a intensidade for adequada, a sobrecarga estimula o aumento de massa óssea e muscular, além da proliferação do tecido conjuntivo elástico nos músculos, tendões, ligamentos e cápsula articular segundo o mesmo autor.

    O alongamento é essencial que seja executado antes do exercício para prevenção de lesões mais graves. Sua importância no esporte é por facilitar a execução de movimentos e aumentar a eficiência das estruturas moles por trabalhar o estiramento das fibras musculares de forma passiva e suave, preparando o músculo para o trabalho que irá realizar. Se o músculo não estiver suficientemente alongado, ele ficará encurtado e precionará estruturas como nervos e articulações. Além disso, podem ocorrer distensões, ou seja, rupturas das fibras musculares causadas pela sua má disposição quando o músculo é exigido além de sua capacidade, seja por alongamentos exagerado, como em movimentos bruscos.Após um exercício leve, o alongamento auxilia a repor o músculo no seu estiramento natural, pois o exercício repetitivo tende a levar a uma contração acentuada das fibras e um encurtamento das fibras musculares e dos tendões, prevenindo o encurtamento muscular. Fatores estruturais podem interferir no alongamento, como a disposição óssea. Se dois ossos, como a tíbia e o fêmur não se encontram alinhados estruturalmente, o alongamento não será eficaz igualmente para toas estruturas envolvidas entre eles. É claro que existe uma gama de tipos de alongamentos para cada músculo, mas, na prática diária, dificilmente são aplicados. Se nem todas as estruturas foram beneficiadas na preparação do exercício, o risco para lesões já citadas, aumenta.

Fonte



Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Atividades para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

Nenhum comentário