Férias com crianças em casa. O que fazer?
Aproveitando espaços da casa para brincar
Os cuidadores podem explorar os espaços dos quais dispõem da melhor forma possível. Quem mora em apartamento, pode desenvolver brincadeiras com restrição de movimento ou que mexam com a coordenação dos pequenos, como Assi ensina na hora de pular e mexer os braços para um ou outro lados específicos. É preciso apenas atentar para retirar do caminho dos pequenos os objetos que possam machuca-los caso sejam derrubados, como vasos, porta-retratos etc e, dependendo da idade da criança, prestar atenção especial às baterias, tomadas e quinas.
Aqueles que contam com quintal saem na vantagem para poder desenvolver atividades criativas ou resgatar as antigas brincadeiras, como pular corda, amarelinha, pião, bolinha de gude etc que geram uma proximidade entre pais e filhos, uma vez que, segundo Chambinho, muitas crianças não conhecem essas brincadeiras e os pais precisarão ensiná-las, tornando a atividade lúdica uma ferramenta de socialização e aproximação da família.
Praças, parques, clubes e playgrounds também podem ser aproveitados para o uso das brincadeiras, desde que os cuidadores não se distraiam com a molecada, que ágil, pode se perder ou se machucar nestes ambientes públicos.
Ideias bacanas para fazer com os filhos nas férias
Confira algumas dicas dos profissionais para entreter a turminha em casa, no clube, no apartamento e no condomínio:
- "Posso propor uma conta e, se o resultado dela for par, a criança corre de frente pro ponto colorido. Se eu bater uma palma, ela salta pra frente; duas palmas, pula pra trás. O ideal é criar situações que tenham movimentação", exemplifica Assi;
- Pedir para a criança localizar objetos dentro de casa com uma determinada cor ou formato pode ser uma estratégia para os dias chuvosos, segundo Assi;
- Indicar que a criança passe por cima ou por baixo de um móvel para poder tocar um objeto de determinada cor antes de voltar até o "mestre" também ajuda a trabalhar coordenação, movimento e a noção de espaço;
- Amarelinha: pode ser feita no quintal ou mesmo dentro de casa, com folhas de papel para demarcar os espaços de cada pulo;
- Dança das cadeiras cooperativa: colocam-se uma cadeira pra cada participante, em círculo e de costas uma pra outra. O recreador liga uma música animada e a turminha tem d dançar em volta das cadeiras e quando a música para, todos se sentam. Retira-se uma cadeira e, nas rodadas seguintes retira-se mais outra até sobrarem três cadeiras e todo o grupo estiver sentado, um no colo do outro. "É uma atividade cooperativa e bem interessante para a participação lúdica dos adultos", diz Paçoca;
- Volençol: Aquino explica que o grupo será formado por quartetos que deverão segurar o lençol, um em cada ponta, ou uma toalha. Eles vão brincar com a bola de voleibol, tentando mantê-la sobre o lençol e sem deixar cair no chão. Em seguida, os quartetos devem interagir realizando lançamentos e recepções das bolas. "Criar estratégias e o trabalho em equipe são os desafios propostos nessa atividade.";
- Pega-pega dinheiro do ladrão: cada jogador recebe dez notas de dinheiro de papel e um cartão com uma função (policial, vítima ou ladrão) e cada jogador deve manter sua função em segredo. O recreador começa o pega-pega e, ao pegar alguém, os jogadores devem mostrar suas funções. A polícia ganha do ladrão, o ladrão ganha da vítima e a vítima ganha da polícia. O vencedor recebe o dinheiro do jogador perdedor. Após um tempo preestabelecido pelo recreador, deverá ser contado o dinheiro dos jogadores. Vence quem tiver mais dinheiro;
- Ao amigo com carinho: proposta por Paçoca, esta brincadeira requer apenas papel e caneta. Cada participante escolhe um outro integrante no espaço, escreve no papel o nome da pessoa no papel e uma tarefa que ela vai ter que realizar. O recreador fará um sorteio e avisará, nesse momento, que quem vai realizar a tarefa é a pessoa que a escreveu;
- Qual é a música?: o grupo pode brincar em espaços fechados, como um ônibus, por exemplo. Paçoca propõe que o grupo seja dividido em duas equipes e ao tocar um cd com várias músicas de vários ritmos, ao dar stop, alguém deverá seguir cantando a canção. A cada acerto, a equipe ganha um ponto e quem marcar dez pontos primeiro vence a disputa;
- Bingo humano: cada jogador vai receber um pedaço de papel e caneta e vai desenhar uma tabela de jogo da velha com nove quadrantes. "A cartela deverá ser preenchida com o nome e a comida preferida dos jogadores, como Marlene Salada", explica Aquino. Ao final, recreadores e participantes interagem para preencher a cartela. Ao término, começa o bingo. Alguém é escolhido para começar o jogo e deve selecionar um dos nomes de sua cartela, dizendo em voz alta. Por sua vez, este vai escolher outra pessoa de sua cartela e assim, sucessivamente. Quem preencher a cartela primeiro é o vencedor.
Brincar é um direito da criança e isso faz parte da vida. Brincando, ela pode transformar sua realidade, além de sentir um prazer enorme com essa atividade. Precisamos é dar as condições necessárias pra que isso aconteça.
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Os cuidadores podem explorar os espaços dos quais dispõem da melhor forma possível. Quem mora em apartamento, pode desenvolver brincadeiras com restrição de movimento ou que mexam com a coordenação dos pequenos, como Assi ensina na hora de pular e mexer os braços para um ou outro lados específicos. É preciso apenas atentar para retirar do caminho dos pequenos os objetos que possam machuca-los caso sejam derrubados, como vasos, porta-retratos etc e, dependendo da idade da criança, prestar atenção especial às baterias, tomadas e quinas.
Aqueles que contam com quintal saem na vantagem para poder desenvolver atividades criativas ou resgatar as antigas brincadeiras, como pular corda, amarelinha, pião, bolinha de gude etc que geram uma proximidade entre pais e filhos, uma vez que, segundo Chambinho, muitas crianças não conhecem essas brincadeiras e os pais precisarão ensiná-las, tornando a atividade lúdica uma ferramenta de socialização e aproximação da família.
Praças, parques, clubes e playgrounds também podem ser aproveitados para o uso das brincadeiras, desde que os cuidadores não se distraiam com a molecada, que ágil, pode se perder ou se machucar nestes ambientes públicos.
Ideias bacanas para fazer com os filhos nas férias
Confira algumas dicas dos profissionais para entreter a turminha em casa, no clube, no apartamento e no condomínio:
- "Posso propor uma conta e, se o resultado dela for par, a criança corre de frente pro ponto colorido. Se eu bater uma palma, ela salta pra frente; duas palmas, pula pra trás. O ideal é criar situações que tenham movimentação", exemplifica Assi;
- Pedir para a criança localizar objetos dentro de casa com uma determinada cor ou formato pode ser uma estratégia para os dias chuvosos, segundo Assi;
- Indicar que a criança passe por cima ou por baixo de um móvel para poder tocar um objeto de determinada cor antes de voltar até o "mestre" também ajuda a trabalhar coordenação, movimento e a noção de espaço;
- Amarelinha: pode ser feita no quintal ou mesmo dentro de casa, com folhas de papel para demarcar os espaços de cada pulo;
- Dança das cadeiras cooperativa: colocam-se uma cadeira pra cada participante, em círculo e de costas uma pra outra. O recreador liga uma música animada e a turminha tem d dançar em volta das cadeiras e quando a música para, todos se sentam. Retira-se uma cadeira e, nas rodadas seguintes retira-se mais outra até sobrarem três cadeiras e todo o grupo estiver sentado, um no colo do outro. "É uma atividade cooperativa e bem interessante para a participação lúdica dos adultos", diz Paçoca;
- Volençol: Aquino explica que o grupo será formado por quartetos que deverão segurar o lençol, um em cada ponta, ou uma toalha. Eles vão brincar com a bola de voleibol, tentando mantê-la sobre o lençol e sem deixar cair no chão. Em seguida, os quartetos devem interagir realizando lançamentos e recepções das bolas. "Criar estratégias e o trabalho em equipe são os desafios propostos nessa atividade.";
- Pega-pega dinheiro do ladrão: cada jogador recebe dez notas de dinheiro de papel e um cartão com uma função (policial, vítima ou ladrão) e cada jogador deve manter sua função em segredo. O recreador começa o pega-pega e, ao pegar alguém, os jogadores devem mostrar suas funções. A polícia ganha do ladrão, o ladrão ganha da vítima e a vítima ganha da polícia. O vencedor recebe o dinheiro do jogador perdedor. Após um tempo preestabelecido pelo recreador, deverá ser contado o dinheiro dos jogadores. Vence quem tiver mais dinheiro;
- Ao amigo com carinho: proposta por Paçoca, esta brincadeira requer apenas papel e caneta. Cada participante escolhe um outro integrante no espaço, escreve no papel o nome da pessoa no papel e uma tarefa que ela vai ter que realizar. O recreador fará um sorteio e avisará, nesse momento, que quem vai realizar a tarefa é a pessoa que a escreveu;
- Qual é a música?: o grupo pode brincar em espaços fechados, como um ônibus, por exemplo. Paçoca propõe que o grupo seja dividido em duas equipes e ao tocar um cd com várias músicas de vários ritmos, ao dar stop, alguém deverá seguir cantando a canção. A cada acerto, a equipe ganha um ponto e quem marcar dez pontos primeiro vence a disputa;
- Bingo humano: cada jogador vai receber um pedaço de papel e caneta e vai desenhar uma tabela de jogo da velha com nove quadrantes. "A cartela deverá ser preenchida com o nome e a comida preferida dos jogadores, como Marlene Salada", explica Aquino. Ao final, recreadores e participantes interagem para preencher a cartela. Ao término, começa o bingo. Alguém é escolhido para começar o jogo e deve selecionar um dos nomes de sua cartela, dizendo em voz alta. Por sua vez, este vai escolher outra pessoa de sua cartela e assim, sucessivamente. Quem preencher a cartela primeiro é o vencedor.
Brincar é um direito da criança e isso faz parte da vida. Brincando, ela pode transformar sua realidade, além de sentir um prazer enorme com essa atividade. Precisamos é dar as condições necessárias pra que isso aconteça.
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