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Exercício físico beneficia mulher que já teve câncer de mama


Até pouco tempo atrás, acreditava-se que fazer atividades físicas poderia piorar o quadro de saúde de pessoas que sobreviveram ao câncer de mama, mas desenvolveram linfedema, que é um inchaço crônico que costuma aparecer após o tratamento. Entretanto, um estudo publicado no Journal of Cancer Survivorship descobriu que os benefícios da prática de exercícios nesses casos superam os riscos aos quais as pacientes são expostos. A análise foi liderada por pesquisadores da University of Missouri, nos Estados Unidos.

Para a pesquisa, foram avaliados mais de mil artigos e revisados 19 estudos anteriores. Destes, sete abordavam a prática de exercícios de resistência, outros sete, exercícios aeróbicos e os cinco restantes outras formas de exercício.

Os resultados mostraram que a prática lenta e progressiva de exercícios de diferentes modalidades pode ser realizada de forma segura sob supervisão e não está associada ao desenvolvimento ou ao aumento do linfedema decorrente do câncer de mama.

Segundo os especialistas, o sedentarismo oferece mais riscos à saúde do que a prática de exercícios, mesmo em pessoas que se recuperaram da doença. Treinar regularmente pode até diminuir a chance de recorrência do câncer.

Reconstrução da mama possibilita a recuperação da autoestima

 A mama é um dos símbolos da identidade feminina. A sua extração para tratar o câncer de mama significa muito, tanto do ponto de vista físico quanto psicológico para a mulher. Portanto, a sua reconstrução é de suma importância para que a paciente recupere a autoestima, auxiliando, assim, o tratamento do câncer e o restabelecimento do convívio social.

Em pacientes submetidas à mastectomia, o objetivo maior da cirurgia reconstrutora é a reabilitação estética, retirando da paciente o estigma do câncer e da mutilação. O retorno à condição física pré-câncer é fundamental neste processo e a morbidade da retirada da musculatura não é desprezível. A microcirurgia e os retalhos perfurantes constituem mais uma opção para as mulheres mastectomizadas pela menor agressão à parede abdominal e pelo retorno mais precoce às atividades habituais pré-operatórias. A ponderação entre estas vantagens e os riscos inerentes à complexidade do procedimento deve ser aventada, colocando-se assim a melhor opção de tratamento e reabilitação.

O tipo de cirurgia para reconstrução da mama varia de acordo com o tamanho e localização do tumor biótipo da paciente e o volume da mama. Pacientes magras e com mama contralateral pequena apresentam melhores condições para reconstrução da mama com expansor de pele e posterior colocação de prótese de silicone. Em mulheres obesas ou com mama contralateral grande, a reconstrução pode ser feita com expansor e prótese de silicone de maior volume ou com tecidos do abdômen ou das costas, com ou sem próteses.

Grande parte das cirurgias reconstrutoras são realizadas simultaneamente à retirada do tumor cancerígeno. Dessa forma, diminui-se o tempo de internação e a reabilitação social é beneficiada. Quando a reconstrução é imediata, a paciente não precisa conviver com a mutilação parcial ou total do seio, a mastectomia. A experiência se torna menos traumática.

Direito assegurado

A cirurgia de reconstrução da mama é assegurada pelo Sistema Único de Saúde, SUS, desde 1999. Os procedimentos cobertos incluem o implante da prótese de silicone. A saúde suplementar também prevê a cirurgia plástica reconstrutiva da mama, após tratamento para retirada de câncer para os contratos celebrados após 1998.



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