terça-feira, 20 de dezembro de 2022

BNCC na Educação Física: Esportes de Aventura



Os esportes de aventura exploram as práticas corporais em um ambiente desafiador, seja na natureza ou na cidade, envolvendo correr, escalar, pular, saltar, escorregar e qualquer atividade considerada de risco.

A BNCC não indica os Esportes de Aventura para alunos do 1º ao 5º no Ensino Fundamental, não há referências para eles. Porém, nada impede que o professor utilize atividades direcionadas nessa faixa etária.

6º e 7º ano - Aventura: práticas corporais de aventura urbanas.

As Habilidades:

  • (EF67EF18): experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura urbanas, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais.
  • (EF67EF19): identificar os riscos durante a realização de práticas corporais de aventura urbanas e planejar estratégias para sua superação.
  • (EF67EF20): executar práticas corporais de aventura urbanas, respeitando o patrimônio público e utilizando alternativas para a prática segura em diversos espaços.
  • (EF67EF21): identificar a origem das práticas corporais de aventura e as possibilidades de recriá-las, reconhecendo as características (instrumentos, equipamentos de segurança, indumentária, organização) e seus tipos de práticas.

  • 8º e 9º ano - Aventura: práticas corporais de aventura na natureza.

  • (EF89EF19): experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura na natureza, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais, respeitando o patrimônio natural e minimizando os impactos de degradação ambiental.
  • (EF89EF20): identificar riscos, formular estratégias e observar normas de segurança para superar os desafios na realização de práticas corporais de aventura na natureza.
  • (EF89EF21): identificar as características (equipamentos de segurança, instrumentos, indumentária, organização) das práticas corporais de aventura na natureza, bem como suas transformações históricas.

  • Para terminar, saiba tudo sobre BNCC na Educação Física com o Curso Desvendando a BNCC na Educação Física.  Esse curso fala nas indicações da Base Nacional (BNCC) para o ensino fundamental na Educação Física. Nele, há aulas sobre as unidades temáticas mostrando cada unidade, suas habilidades e atividades que podem ser usadas em cada ano. Saiba mais clicando aqui!

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    segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

    BNCC na Educação Física: Lutas






    Estando na BNCC e nos antigos PCN's (Parâmetros Curriculares Nacionais) as lutas devem ser inseridas nas aulas de educação física escolar. Elas devem ser inseridas nas aulas de forma lúdica, prazerosa, respeitando sempre a individualidade de cada aluno prezando sempre pelo ensino além do gesto técnico, visando o ensino de valores, respeito e ética.

    Lutas na Educação Física Escolar no 1º e 2º anos do Ensino Fundamental

    A BNCC não sugere nenhuma prática corporal de Luta para o 1º e 2º anos do Ensino Fundamental. Porém, o professor pode aplicá-las, se necessário achar conveniente.

    Lutas na Educação Física do 3º ao 5º anos do Ensino Fundamental

    Objetos do Conhecimento

    Lutas do contexto comunitário e regional
    Lutas de matriz indígena e africana

    Habilidade de Lutas do 3º ao 5º anos

    Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas presentes no contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana.
    Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana experimentadas, respeitando o colega como oponente e as normas de segurança.
    Identificar as características das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana, reconhecendo as diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as demais práticas corporais.

    Conteúdos de Lutas para 3º ao 5º anos - Capoeira, Luta Marajoara, Huka-huka, Cabo de guerra, Arco e flecha, Xikunahity (Futebol de cabeça), Rõkrã.

    Lutas na Educação Física no 6º e 7º anos do Ensino Fundamental

    Objetos do Conhecimento

    Lutas do Brasil

    Habilidade de Lutas no 6º e 7º anos

    Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas do Brasil, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais.
    Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do Brasil, respeitando o colega como oponente.
    Identificar as características (códigos, rituais, elementos técnico-táticos, indumentária, materiais, instalações, instituições) das lutas do Brasil.
    Problematizar preconceitos e estereótipos relacionados ao universo das lutas e demais práticas corporais, propondo alternativas para superá-los, com base na solidariedade, na justiça, na equidade e no respeito.

    Conteúdos de Lutas no 6º e 7º anos - Capoeira, Luta Marajoara, Jiu-jitsu brasileiro, Caratê Machida, Maculelê, Tarracá, Vale Tudo, Aipenkuit, Esgrima Crioula, Huka-huka, Idjassú.

    Lutas na Educação Física no 8º e 9º anos do Ensino Fundamental

    Objetos do Conhecimento

    Lutas do mundo

    Habilidade de Lutas no 8º e 9º anos

    Experimentar e fruir a execução dos movimentos pertencentes às lutas do mundo, adotando procedimentos de segurança e respeitando o oponente.
    Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas experimentadas, reconhecendo as suas características técnico-táticas.
    Discutir as transformações históricas, o processo de esportivização e a midiatização de uma ou mais lutas, valorizando e respeitando as culturas de origem.

    Conteúdos de Lutas no 8º e 9º anos - Judô, Caratê, Boxe, Muay Thai, Luta Olímpica, Sambo, Kung-fu, Kickboxing, Aikido e Taekwondo.

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    domingo, 18 de dezembro de 2022

    BNCC na Educação Física: Danças



    A BNCC propõe a Dança como unidade temática nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, construindo uma progressão em diálogo com os objetos do conhecimento: Dança no contexto comunitário e regional,

    Danças no 1º e 2º anos do Ensino Fundamental

    Objetos do Conhecimento

    • Danças do contexto comunitário e regional

    Habilidades

    • Experimentar e fruir diferentes danças do contexto comunitário e regional (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas), e recriá-las, respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
    • Identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional, valorizando e respeitando as manifestações de diferentes culturas.

    Danças do 3º ao 5º anos do Ensino Fundamental

    Objetos do Conhecimento

    • Danças do Brasil e do mundo.
    • Danças de matriz indígena e africana.

    Habilidade

    • Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os diferentes sentidos e significados dessas danças em suas culturas de origem.
    • Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana.
    • Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e africana.
    • Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas corporais e discutir alternativas para superá-las.

    Práticas Corporais de Danças para 3º ao 5º anos

    • samba, baião, valsa, quadrilha, afoxé, catira, bumba-meu- boi, maracatu, xaxado, etc.

    Danças no 6º e 7º anos do Ensino Fundamental

    Objetos do Conhecimento

    • Danças urbanas.

    Habilidades

    • Experimentar, fruir e recriar danças urbanas, identificando seus elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos).
    • Planejar e utilizar estratégias para aprender elementos constitutivos das danças urbanas.
    • Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais.

    Práticas Corporais de Danças para 6º e 7º anos

    • Rap, funk, break, pagode, Locking, Popping, Hip Hop, Freestyle, House Dance, Krump.

    Danças no 8º e 9º anos do Ensino Fundamental

    Objetos do Conhecimento

    • Danças de salão.

    Habilidades

    • Experimentar, fruir e recriar danças de salão, valorizando a diversidade cultural e respeitando a tradição dessas culturas.
    • Planejar e utilizar estratégias para se apropriar dos elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças de salão.
    • Discutir estereótipos e preconceitos relativos às danças de salão e demais práticas corporais e propor alternativas para sua superação.
    • Analisar as características (ritmos, gestos, coreografias e músicas) das danças de salão, bem como suas transformações históricas e os grupos de origem.

    Práticas Corporais de Danças para 8º e 9º anos

    • Forró, Samba de Gafieira, Bolero, Soltinho, Salsa, Zouk e Tango Argentino.
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    quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

    BNCC na Educação Física: Ginásticas




    Sabemos que as ginásticas formam um grupo amplo de práticas corporais, desta forma, a BNCC adotou uma classificação especifica para abordar este conteúdo nos diversos anos de escolarização. Sendo assim, a ginástica pode ser encontrada dividida em 3 grupos:

    1) Ginásticas Geral;

    A Ginástica Geral é uma prática corporal não competitiva, que envolve possibilidades de expressão corporal, acrobáticas, de interações sociais e de compartilhamento de aprendizagem.

    A Ginástica Geral pode ser constituída de exercícios no solo, no ar (saltos), em aparelhos (trapézio, corda, fita elástica), de maneira individual ou coletiva, e combinam um conjunto variado de movimentos corporais como piruetas, rolamentos, paradas de mão, pontes, pirâmides humanas etc.


    2) Ginásticas de Condicionamento Físico;

    As Ginásticas de Condicionamento Físico são caracterizadas pelos exercícios físicos voltados para melhora do condicionamento físico, melhora da condição física e modificação da composição corporal.

    Também é característica da Ginástica de Condicionamento Físico as sessões planejadas de séries e repetições de exercícios com intensidade e frequência definidas.


    3) Ginásticas de Conscientização Corporal.

    As Ginásticas de Conscientização Corporal caracterizam-se por movimentos lentos e suaves, melhora da condição postural e/ou a conscientização de exercícios respiratórios, com o objetivo de melhorar a percepção do próprio corpo.

    Alguns exemplos são a biodança, a bioenergética, a eutonia, a antiginástica, o Método Feldenkrais, a ioga, o tai chi chuan, a ginástica chinesa, entre outros.


    Importante lembrar que as Ginásticas Competitivas (Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, etc.) foram consideradas como práticas esportivas, sendo assim, agrupadas aos esportes, junto com outras modalidades técnico-combinatórias.

    Ginástica no Ensino Fundamental

    A BNCC Educação Física, na Unidade Temática Ginástica, propõe as seguintes habilidades para o Ensino Fundamental.

    Ginástica no 1º e 2º Ensino Fundamental

    Objeto do Conhecimento

    • Ginástica Geral

    Habilidades de Ginástica no 1º e 2º ano Ensino Fundamental:

    • Experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral, de forma individual e em pequenos grupos, adotando procedimentos de segurança.
    • Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
    • Participar da ginástica geral, identificando as potencialidades e os limites do corpo, e respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.

    Ginástica do 3º ao 5º ano Ensino Fundamental

    Objeto do Conhecimento

    • Ginástica Geral

    Habilidades de Ginástica do 3º ao 5º ano Ensino Fundamental:

    • Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.
    • Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do corpo e adotando procedimentos de segurança.

    Ginástica no 6º e 7º Ensino Fundamental

    Objeto de Ensino

    • Ginástica de Condicionamento Físico

    Habilidades de Ginástica no 6º e 7º ano Ensino Fundamental:

    • Experimentar e fruir exercícios físicos que solicitem diferentes capacidades físicas, identificando seus tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade) e as sensações corporais provocadas pela sua prática.
    • Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio que viabilizem a participação de todos na prática de exercícios físicos, com o objetivo de promover a saúde.
    • Diferenciar exercício físico de atividade física e propor alternativas para a prática de exercícios físicos dentro e fora do ambiente escolar.

    Ginástica no 8º e 9º Ensino Fundamental

    Objetos de Ensino

    Ginástica de Condicionamento Físico e de Conscientização Corporal.

    Habilidades de Ginástica no 8º e 9º ano Ensino Fundamental:

    • Experimentar e fruir um ou mais programas de exercícios físicos, identificando as exigências corporais desses diferentes programas e reconhecendo a importância de uma prática individualizada, adequada às características e necessidades de cada sujeito.
    • Discutir as transformações históricas dos padrões de desempenho, saúde e beleza, considerando aforma como são apresentados nos diferentes meios (científico, midiático etc.).
    • Problematizar a prática excessiva de exercícios físicos e o uso de medicamentos para a ampliação do rendimento ou potencialização das transformações corporais.
    • Experimentar e fruir um ou mais tipos de ginástica de conscientização corporal, identificando as exigências corporais dos mesmos.
    • Identificar as diferenças e semelhanças entre a ginástica de conscientização corporal e as de condicionamento físico e discutir como a prática de cada uma dessas manifestações pode contribuir para a melhoria das condições de vida, saúde, bem-estar e cuidado consigo mesmo.
    Para terminar, saiba tudo sobre BNCC na Educação Física com o Curso Desvendando a BNCC na Educação Física.  Esse curso fala nas indicações da Base Nacional (BNCC) para o ensino fundamental na Educação Física. Nele, há aulas sobre as unidades temáticas mostrando cada unidade, suas habilidades e atividades que podem ser usadas em cada ano. Saiba mais clicando aqui!

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    terça-feira, 13 de dezembro de 2022

    BNCC na Educação Física: Esportes




    Uma das seis unidades temáticas propostas pela BNCC de Educação Física é o Esporte, que contempla todas as práticas corporais mais institucionalizadas, com regras formais e comparações de desempenho entre indivíduos ou grupos que competem entre si. Vôlei, basquete, futebol, arco e flecha, beisebol e críquete são algumas das práticas que podem ser tematizadas dentro desta unidade.

    A BNCC coloca os Esportes como uma Unidade Temática da Educação Física e os classifica seguindo alguns critérios como: Cooperação, Interação com o Adversário, Desempenho Motor e Objetivos Táticos da Ação.

    A divisão em Categorias dos Esportes na BNCC Educação Física:

    ESPORTES DE MARCA: são os esportes onde o resultado é aferido a partir do tempo, da distância ou do peso. Ex.: Atletismo (Corrida, Salto em distância e Levantamento de Peso)
    ESPORTES DE PRECISÃO: São aqueles onde o um alvo específico, como no Tiro com Arco ou no Boliche.
    ESPORTES DE CAMPO E TACO: são esportes onde o objetivo é rebater a bola a maior distância possível para conquistar território, como no Críquete ou Beisebol.
    ESPORTES DE REDE: são esportes onde a bola ou outro objeto deve ser rebatido ou lançado sobre a rede em direção ao campo do adversário.
    ESPORTES DE PAREDE: são esportes parecidos com os de Rede, porém não possuem rede e sim uma parede, onde os jogadores se posicionam de frente para parede e rebatem a bola. Ex.: Squash.

    ESPORTES DE INVASÃO: são esportes onde o objetivo é infiltrar no campo adversário e levar a bola ou outro objeto até uma meta ou área específica do campo adversário. Ex.: Futsal, Handebol, Basquete, Futebol, Rúgby.
    ESPORTES TÉCNICO-COMBINATIVO: são esportes onde a realização de gestos técnicos é o principal instrumento para definir o vencedor. Ex.: Ginástica Artística, Patinação Artística, Nado Sincronizado, Ginástica Rítmica Desportiva.
    ESPORTES DE COMBATE: são os esportes de luta, de enfrentamento corporal, tanto de luta agarrada (Jiu-jitsu, Judô), quanto de luta de trocação de golpes (Boxe, Karatê, Taekwondo).

    As Habilidades para o Ensino Fundamental são:

    1º e 2º ANO – ESPORTES DE MARCA E PRECISÃO

    HABILIDADES:

    Experimentar e fruir, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo, a prática de esportes de marca e de precisão, identificando os elementos comuns a esses esportes.
    Discutir a importância da observação das normas e das regras dos esportes de marca e de precisão para assegurar a integridade própria e as dos demais participantes.

    3º ao 5º ANO – ESPORTES DE CAMPO E TACO, REDE/PAREDE E INVASÃO

    HABILIDADES:

    Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo.
    Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as características que os constituem na contemporaneidade e suas manifestações (profissional e comunitária/lazer).

    6º E 7º ANO – ESPORTES DE MARCA, PRECISÃO, INVASÃO E TÉCNICOS-COMBINATÓRIOS

    HABILIDADES:

    Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
    Praticar um ou mais esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas básicas e respeitando regras.
    Planejar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos, tanto nos esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios como nas modalidades esportivas.

    8º e 9º ANO – ESPORTES DE REDE/PAREDE, DE CAMPO E TACO, DE INVASÃO E DE COMBATE

    HABILIDADES:

    Experimentar diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico) e fruir os esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e combate, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
    Praticar um ou mais esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e combate oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas básicas.
    Formular e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos, tanto nos esportes de campo e taco, rede/parede, invasão e combate como nas modalidades esportivas escolhidas para praticar de forma específica.
    Identificar os elementos técnicos ou técnico-táticos individuais, combinações táticas, sistemas de jogo e regras das modalidades esportivas praticadas, bem como diferenciar as modalidades esportivas com base nos critérios da lógica interna das categorias de esporte: rede/parede, campo e taco, invasão e combate.
    Identificar as transformações históricas do fenômeno esportivo e discutir alguns de seus problemas (doping, corrupção, violência etc.) e a forma como as mídias os apresentam.
    Verificar locais disponíveis na comunidade para a prática de esportes e das demais práticas corporais tematizadas na escola, propondo e produzindo alternativas para utilizá-los no tempo livre.

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    segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

    BNCC na Educação Física: Brincadeiras e Jogos

     


    Nós já sabemos que o professor Educação Física é especialista na motricidade humana, atendendo às expressões do movimento corporal de acordo com aspectos sociais, históricos e culturais da sociedade. Com relação às atividades físicas, suas responsabilidades são: diagnosticar, definir procedimentos, ministrar, orientar, desenvolver, identificar, planejar, coordenar, supervisionar, lecionar, assessorar, organizar, dirigir e avaliar.

    Falando em BNCC na Educação Física, uma das seis unidades temáticas  é Brincadeiras e Jogos. Ela é praticada com atividades exercidas de forma voluntária, em um determinado tempo e espaço, com regras criadas e alteradas pelo grupo, com obediência às regras que foram combinadas coletivamente, além disso, é característica dessa atividade a apreciação do ato de brincar em si.

    Resumindo, são atividades voluntárias realizadas em grupos, para fins de recreação e lazer, em que os participantes criam regras comuns para todos. Caracterizam expressões culturais e a possibilidade de aprender sobre a convivência social.

    Observando Brincadeiras e Jogos como Unidade Temática, temos a seguinte classificação:

    1º e 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    OBJETOS DO CONHECIMENTOS: Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional

    HABILIDADES:

    Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.
    Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas de origem.
    Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento das características dessas práticas.
    Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e na comunidade.

    3º ao 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    OBJETOS DO CONHECIMENTOS: Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo
    Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana.

    HABILIDADES:

    Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural.
    Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de todos os alunos em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana.
    Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana, explicando suas características e a importância desse patrimônio histórico cultural na preservação das diferentes culturas.
    Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis.

    6º e 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    OBJETOS DO CONHECIMENTO: Jogos eletrônicos

    HABILIDADES:

    Experimentar e fruir, na escola e fora dela, jogos eletrônicos diversos, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais e etários.
    Identificar as transformações nas características dos jogos eletrônicos em função dos avanços das tecnologias e nas respectivas exigências corporais colocadas por esses diferentes tipos de jogos.

    8º e 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    Não há sugestão de Brincadeiras e Jogos para o 8º e 9º ano do Ensino Fundamental. Isso não quer dizer que não pode ser utilizado, só que a BNCC não coloca como aplicação, prefere outras unidades temáticas.

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    domingo, 4 de dezembro de 2022

    Como achar um bom treinador de Crossfit




    Escolher um bom coach é essencial para seu treinamento de crossfit. Afinal de contas, ele será o responsável por sua aprendizagem e periodização de treino, cuidando da sua saúde no esporte o tempo todo.

    Mas primeiro vamos entender um pouco sobre essa modalidade. O CrossFit é uma marca registrada e apenas academias afiliadas, conhecidas por "box", podem oferecer essa modalidade. Esse programa de treinamento inclui: exercícios abdominais, agachamentos, flexões, corrida, saltos, levantamento de pesos, etc.

    Sempre em alta intensidade e em constantes variações entre 10 aptidões físicas:

    1. Capacidade cardiorrespiratória
    2. Força
    3. Stamina
    4. Flexibilidade
    5. Velocidade
    6. Potência
    7. Coordenação
    8. Agilidade
    9. Equilíbrio
    10. Precisão

    A primeira coisa que você deve verificar é se ele(a) tem formação em um curso de educação física. Também deve possuir o CREF validado (documento emitido pelo Conselho Regional de Educação Física do registro profissional). Exercer a função de coach (treinador) sem este registro é ilegal. Casos assim, quando flagrados por agentes de fiscalização do CREF, são encaminhados à polícia e se enquadram na lei de contravenção (o assunto é sério e já gerou muita polêmica recentemente).

    No entanto, apenas uma formação acadêmica não é suficiente, já que muitos dos cursos de educação física não abordam o crossfit em sua grade. O profissional precisa ter no mínimo o curso da CrossFit Inc. Level 1, com alguns anos de experiência treinando e ensinando a modalidade.

    Hoje, a empresa CrossFit oferece cursos até o Level 4, nível exigido pela CrossFit Inc. para o reconhecimento como coach. Quem possui até o nível 3 é classificado como trainer pela empresa americana.

    Ainda existe um detalhe importante sobre a nomenclatura dos boxes. O nome CrossFit é uma marca registrada no mundo todo e não pode ser usada gratuitamente por qualquer ginásio. Boxes afiliados pagam pelo uso do nome CrossFit; todos os outros devem usar nomenclaturas similares, como cross training, MMT (modalidades mistas de treinamento) e treino funcional. Usar o nome Cross Fit (com espaço) também é ilegal pela lei da similaridade.

    Portanto, converse com o profissional que está lhe oferecendo o treinamento e pergunte sobre sua experiência na modalidade. Geralmente, o profissional certificado exibe o diploma da CrossFit na parede do box. Além disso, o site https://map.crossfit.com/ mostra os afiliados (você pode procurar por cidade).

    Diante do valor de US$ 3 mil por ano para renovar a afiliação, alguns boxes optaram por se tornar um centro de treinamento de MMT e perderam o direito de usar o nome CrossFit. Porém, isso não significa que o local e seus profissionais perderam necessariamente qualidade.

    A OPÇÂO: CROSS TRAINNING

    O cross training é uma atividade cada vez mais difundida e apreciada em academias de fitness. Ele permite que aqueles que desejam aumentar rapidamente a sua condição física geral através de diferentes exercícios realizados em um tempo determinado. Os atletas o usam especialmente para continuar a reduzir seus pontos fracos e se prepararem para suportar as fases mais intensas do treinamento.

    DICA PARA PROFISSIONAIS

    Treino Funcional e Cross - Passo a Passo (em vídeo) - Este conteúdo foi elaborado como auxílio para acadêmicos e professores de Educação Física que pretendem trabalhar com seus alunos e clientes, podendo ser individualmente ou na parte coletiva , com atividades físicas voltadas para a promoção de bem estar, saúde, emagrecimento e ganho de massa muscular. Saiba mais clicando aqui!


    Com ajuda daqui

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    sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

    Como fazer um bom bloqueio no Voleibol




    O bloqueio no Voleibol, para muitas pessoas, tem apenas o objetivo de marcar um ponto no ataque do adversário. Mas essa não é a unica função desse fundamento no Voleibol.

    O bloqueio é a ação para interceptar qualquer ataque da equipe adversária que salta na net com os braços levantados olhando diretamente devolver a bola para o adversário, ou na sua falta, agitar o tribunal frente para induzi-lo a tomar a bola fora dos limites de jogo.

    No bloqueio pode participar até três jogadores (os três da frente) para aumentar as chances de interceptação. Também será importante aqui ajuda a segunda linha para recuperar a bola quando um bloqueio sem êxito. Uma das opções que o atacante é precisamente saltar jogar a bola com força diretamente contra o bloqueio buscando a bola bater no bloqueio e ficar fora do alcance dos defensores.

    São finalidades do bloqueio:

    Deter ou amortecer a bola vinda do adversário
    Reduzir as áreas de ataque
    Dificultar a ação do atacante

    Algumas recomendações para o aumento da eficiência deste fundamento:
    1. Use a passada correta e o tipo de bloqueio adequado
    2. Observe as ações táticas e características individuais do adversário
    3. Procure chegar a tempo no ponto de ataque e use o tempo certo
    4. Não tente advinhar
    5. Desloque-se próximo à rede
    6. Nos bloqueios coletivos cuide basicamente de sua área de responsabilidade
    7. Lembre-se que mesmo não tocando na bola, você estará reduzindo as áreas de defesa
    8. Use as mesmas referências que seus companheiros para a tomada de decisão
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    segunda-feira, 7 de novembro de 2022

    Como adultos podem aprender a nadar




    Assim como andar de bicicleta, a natação vai além da prática de um exercício físico ou da participação em competições. A atividade é divertida e pode ser realizada em diferentes ambientes, trazendo benefícios, como a melhora da respiração e o desenvolvimento dos músculos.

    Apesar de, muitas vezes, ser ensinada durante a infância, não há idade limite para o início da natação. Todo mundo tem a capacidade de aprender uma nova habilidade motora, mas vale lembrar que existem fases em que elas devem ser mais exploradas que na infância.

    Seja um esporte ou uma língua estrangeira, a infância é o melhor momento para aprender uma nova atividade, já que é criada uma base para futuras ligações neurais nessa época. Dessa forma, ao ensinar algo para uma pessoa adulta, é preciso entender as diferentes necessidades e limitações de cada idade.

    Embora haja diferenças no tempo de aprendizado entre adultos e crianças em relação à natação, para adultos ativos, que foram estimulados na infância a praticar exercícios e a explorar suas habilidades motoras, aprender a nadar não é algo que trará grandes dificuldades.

    Porém, para aqueles que não foram estimulados na infância e até mesmo nunca fizeram natação, o entendimento daquele novo movimento pode demorar um pouco mais. Entretanto, nada como um dia após o outro para aprender a nova habilidade

    Benefícios da natação

    A atividade proporciona uma série de benefícios para a saúde, como:

    Ganho de força;
    Melhora da coordenação motora;
    Ganho de condicionamento cardiovascular;
    Melhora da respiração;
    Auxílio no processo de emagrecimento.

    Como começar a nadar?

    O primeiro passo é encontrar alguém de confiança, preferencialmente uma escola especializada em natação. Antes de pular na água, é preciso entender os riscos da atividade e executar uma série de alongamentos corporais.

    A piscina costuma ser o local mais indicado para aulas de natação, mas não exclui alguns cuidados necessários. O cloro, presente na água, pode prejudicar a saúde dos olhos e dos cabelos. Por isso, o uso de óculos e de touca é recomendado, além de lavar bem o corpo ao sair da piscina.

    Seguir as instruções, praticar e entender os próprios limites são pontos essenciais para que adultos consigam aprender a nadar. É preciso ter em mente que erros podem ser cometidos e que cada um possui ritmos diferentes para adquirir um novo conhecimento.

    O adulto que quer aprender a nadar não deve ter medo pois as fases de aprendizagem mais difíceis passam, todo mundo começa de um ponto de partida. O mais importante é a constância para chegar ao objetivo final, que será aprender a nadar
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    terça-feira, 25 de outubro de 2022

    Estátistica de jogo no Basquete




    A estatística de jogo é utilizada mundialmente e existem critérios que definem previamente cada um desses indicadores para garantir a objetividade das observações e da quantificação. Esses mesmos critérios são utilizados em torneios internacionais (Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais) como também em torneio nacionais e regionais (exemplo: Liga Nacional e Campeonato Paulista) tanto para o masculino, quanto para o feminino.

        Técnicos de basquetebol reconhecem que um jogador não pode ser avaliado simplesmente em função do número de pontos que ele faz. Os aspectos que demonstram a habilidade de um jogador vão muito além da sua pontuação, e nada mais eficiente do que as informações estatísticas para dar um melhor panorama da atuação do jogador. Ela é capaz de mostrar o volume de jogo do jogador, em função do volume de sua equipe, mostra o aproveitamento dos arremessos, a sua eficácia nos rebotes, enfim, enquadra o jogador em contexto maior.

        A análise quantitativa do jogo de basquetebol é um processo fundamental na explicação de fatores que influenciam no êxito esportivo. A avaliação do desempenho através dos indicadores de jogo, constitui um método válido, fidedigno e objetivo, tanto do ponto de vista do jogador, quanto da própria equipe (Sampaio, 1998).

        Os indicadores de jogo são um conjunto referencial das principais ações técnico-táticas do jogo. Podem ser representados pelas situações ou ocorrências possíveis de serem observadas e quantificadas em situação de jogo. Por exemplo: um arremesso certo, uma bola recuperada, uma falta, entre outras.

        Normalmente, os indicadores observados e analisados em um jogo são: tempo de jogo, quantidade de arremessos tentados (3 pts, 2 pts e lances-livres), quantidade de arremessos convertidos (3 pts, 2 pts e lances-livres), rebotes de defesa e de ataque, assistências, bloqueios de arremessos (tocos), bolas recuperadas, bolas perdidas e faltas.

        A análise conjunta dos indicadores de jogo é responsável por fornecer subsídios importantes aos técnicos e atletas para que possam estabelecer estratégias adequadas de treinamento e também para os jogos, objetivando a melhora do desempenho individual e coletivo.

        Pode-se também considerar a importância da estatística de jogo para os meio de informação que divulgam os resultados e os utilizam para embasar as análises e comentários técnicos e táticos do jogo.

    Se você trabalha (ou quer trabalhar) com BASQUETE, vou te apresentar uma boa opção para não ficar sem atividade.

    O trabalho com crianças ou adolescentes pode ser bem desgastante e se você lida com atividades esportivas na escola e quer ideias de atividades deste esporte, não pode deixar de conhecer o TOP 100 BASQUETE ESCOLAR! Clique aqui e saiba mais!

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    segunda-feira, 24 de outubro de 2022

    Atividades para Educação Física na Educação Infantil



    A Educação Física é de grande importância para o desenvolvimento físico, psicológico, emocional, intelectual e social da criança, principalmente nos primeiros anos escolares. É nesta disciplina que eles podem descobrir seus limites, se expressar, interagir e colocar em prática a criatividade. Pensando nos profissionais que irão trabalhar nessa área, separamos três tipos de atividades que podem ser aplicadas na Educação Física ainda na educação infantil.

    Diferentes profissionais podem atuar num mesmo currículo com as crianças pequenas, desde que assumam a ideia de formação solidária. Ou seja, uns e outros compartilham experiências que têm como fim a qualidade do trabalho desenvolvido. A troca constante dos saberes deve prevalecer sobre as atitudes corporativas que colocam a disputa pelo campo de trabalho acima das necessidades e interesses das crianças

    Na Educação Fìsica da Educação Infantil podemos ter como atividades

    – Aquecimento

    Esta é a primeira etapa que deve acontecer na aula. Apesar de ser muitas vezes esquecido, o aquecimento é de extrema importância, pois prepara o corpo para os próximos exercícios e atividades. Ele traz benefícios para o organismo como aumento da capacidade respiratória e aceleração do metabolismo. Além disso, a falta do aquecimento pode provocar lesões.

    – Recreação

    Uma das formas de se trabalhar na educação infantil é com atividades recreativas. Através das brincadeiras, o professor pode normas e regras para jogos em equipe, além de trabalhar o conceito de cooperação. Se relacionando em atividades como esta, as crianças trabalham ainda o movimento e a criatividade.

    – Jogos

    Neste tipo de atividade podemos citar dois modelos, os jogos competitivos e os jogos cooperativos e ambos trazer ensinamentos para as crianças. Nos jogos competitivos, os alunos aprendem a lidar com vitórias e derrotas. Já nos jogos cooperativos, é trabalhado sobre a parceria e o respeito às diferenças, visto que um jogador precisa ajudar o outro.

    A Educação Física em si é de extrema importância para o desenvolvimento das crianças. Assim como as demais disciplinas, ela tem grande valor na formação do aluno em diferentes aspectos. E peça fundamental para a instrução dos jovens e crianças, é o professor.

    Tenha PLANOS DE AULAS para aplicação na Educação Física Infantil. O TOP 100 Planos de Aulas Educação Infantil e Fundamental 1  é muito bom. Clique aqui para saber mais!

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    terça-feira, 18 de outubro de 2022

    Ginástica Laboral para profssionais de Educação Física



    A ginástica laboral no trabalho é um mercado dentro da Educação Física. São exercícios que duram entre 10 a 15 minutos, que é tempo suficiente para melhorar a qualidade de vida do colaborador e a saúde. Ela se baseia em  exercícios que usam técnicas de correção de postura, alongamento e respiração, o que previnem doenças ocupacionais e outros tipos de lesões no corpo

    Para atuar no crescente mercado de trabalho oferecido prática de Ginástica Laboral, é fundamental que o Profissional de Educação Física tenha sólidos conhecimentos nas áreas de fisiologia do exercício, ergonomia, técnicas de relaxamento, alongamento, segurança do trabalho, medicina ocupacional, massagem e dinâmicas de recreação e lazer. Ele também precisa de visão empresarial e conhecimentos da área administrativa.

    A falta de informação e qualificação do profissional na área administrativa tem dificultado e muito a gestão dos negócios em Educação Física, tendo em vista que são muitas as necessidades a suprir quando se assume um contrato.

    O profissional de Educação Física pode atuar nas Empresas como pessoa física ou jurídica, com o trabalho do Profissional especializado em Ginástica Laboral diferindo do trabalho realizado em academias, clubes e escolas. Em ambos os casos o profissional deve ser habilitado, mas para atuar na área empresarial é necessário ter visão de negócio. Saber elaborar custos, prever despesas fixas, folha de pagamento, despesas administrativas, jurídicas e calcular a margem de lucro. A falta de análise nestes quesitos pode inviabilizar a prestação do serviço.

    E se eu te desse o caminho para  elaborar um projeto de ginástica laboral de maneira única? Aprenda a implantar Ginástica Laboral em empresas de qualquer porte! Clique aqui e saiba mais!
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    quarta-feira, 12 de outubro de 2022

    Biomecânica da corrida




    Como a corrida trata-se de uma modalidade acessível, adaptável e barata, muitas pessoas optam por praticá-la no dia a dia. Contudo, é extremamente possível desenvolver algumas lesões por ser considerado um esporte aparentemente simples.

    Alguns fatores ajudaram a transformar a corrida num esporte extremamente popular. O primeiro deles é a praticidade e o custo-benefício. Ao contrário de outras modalidades que exigem entrar numa academia e comprar equipamentos caros, para correr só é necessário um bom par de tênis.

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    Sabendo disso, muita gente optou por correr alguns quilômetros diários ao invés de praticar outras atividades. Mas se não tiverem uma boa orientação poderão sofrer de patologias e lesões, especialmente no quadril, joelho e tornozelo.

    Antes de qualquer coisa, é interessante entendermos um pouco melhor como o corpo se comporta durante a corrida. Conseguimos essas informações ao estudar mais profundamente a biomecânica.

    Apesar do que muita gente imagina, a corrida na verdade é uma atividade bastante complexa. Mostraremos a seguir quantas articulações, musculaturas e estruturas estão envolvidas. Qualquer pequeno desequilíbrio numa dessas importantes partes pode ser a origem de lesões em corredores.

    Fases da corrida

    A corrida é composta por strides, que é um ciclo repetido toda vez que o pé toca o solo. Durante esse stride o corredor passa pelas seguintes fases:

    • Foot Strike: contato inicial com o solo;
    • Mid Support: apoio do membro inferior com o solo;
    • Toe-off: desprendimento da base;
    • Swing: oscilação do membro inferior fora do solo;
    • Deceleration: período de desaceleração.

    Ao passar por esse ciclo, os membros inferiores são forçados a suportar todo o peso do corpo, gerando o risco de sobrecarga nas articulações. O período mais crítico para o membro é o de apoio unipodal, quando uma perna está no ar e a outra faz toda a sustentação.

    Se o corpo estiver equilibrado, com musculaturas de base fortalecida, esse ciclo não trará malefícios. Mas quem disse que todos nossos alunos têm um corpo perfeito? Pelo contrário, praticamente todo mundo apresenta compensações.

    Apesar de durarem poucos segundos, alterações nas fases da marcha podem levar a patologias e lesões graves. Especialmente num esporte onde os ciclos se repetem centenas de vezes.

    Outro fator a ser observado é o movimento do tronco durante a corrida. Muitos profissionais esquecem que a movimentação não está restrita aos membros inferiores.

    Na marcha em ritmo normal, o tronco é estendido na fase de contato inicial. Nisso a corrida é bastante diferente, já que o tronco sofre uma flexão nessa primeira fase. Isso gera uma ativação de musculaturas eretoras da coluna ao mesmo tempo em que extensores de quadril, tornozelo e joelho se ativam.

    Ao avaliar a quantidade de musculaturas ativadas enquanto alguém corre, articulações envolvidas e movimentos, percebemos como ela realmente é complexa.

    Fatores biomecânicos que influenciam nas lesões

    Devido a essa ação complexa de diversas musculaturas, podemos perceber como é fácil alguém se lesionar correndo. Alguns fatores são importantes nas lesões em corredores, confira os principais deles abaixo.

    Tamanho do stride

    O tamanho da passada que damos tanto ao andar quanto ao correr é decorrente da individualidade biológica. Então ninguém dá passadas idênticas e não existe um tamanho correto.

    Porém, quem dá strides muito largos precisa tomar cuidado. Nesse tipo de passada o calcanhar chega ao chão antes do joelho, mantendo essa articulação estendida. A aterrissagem que acontece no overstride gera um impacto muito forte que chega até o joelho.

    Além disso, a desaceleração súbita é prejudicial para tornozelos e outras articulações envolvidas na atividade.

    Aterrissagem

    Muitos corredores ficam bastante focados na maneira como aterrissam no solo. Essa é outra característica individual, mas que pode levar a danos caso possua um problema exagerado.

    Ao levar primeiro o calcanhar no chão o impacto é transmitido ao joelho. Já quando o atleta aterrissa com a ponta do pé, ele joga o impacto no tornozelo. O ideal é encontrar uma posição média, entre esses dois extremos, para evitar lesões em corredores.

    Tensão de músculos não relacionados

    Durante a corrida um grande número de musculaturas está ativado, principalmente as de membros inferiores e do Core. Isso não é errado, pelo contrário, ativar bem músculos importantes na corrida é ótimo para uma maior eficiência.

    Temos problemas quando o aluno tenciona algo não relacionado ao ato de correr. Alguém que mantém ombros e pescoços ativados, por exemplo, está gastando energia desnecessária e piorando seu movimento.

    Como prevenir lesões em corredores?

    Podemos agora partir para a prevenção de lesões em corredores. Pronto para começar a fazer isso?

    Avaliação de gestos específicos

    Sempre começamos com uma boa avaliação. Mas essa deverá ser um pouquinho diferente daquela que você realizaria com um aluno não atleta.

    O nosso foco na prevenção de lesões em corredores será em gestos específicos da modalidade. Isso quer dizer que você precisa ver seu aluno correr.

    Aspectos como a passada, a curvatura do joelho durante a corrida e inclinação do tronco serão essenciais para você.


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    terça-feira, 11 de outubro de 2022

    Benefícios do Futebol para Crianças

     

    O futebol é uma linguagem universal de milhões de crianças no mundo. O jogo não é um privilégio, mas um direito fundamental das crianças, de acordo com a Convenção dos Direitos da Criança.

    O futebol é o esporte mais popular do mundo. Em muitos lugares do mundo, especialmente na América do Sul e Europa, o futebol é muito mais que um jogo. É um estilo de vida.

    Cada vez mais meninos se inscrevem em escolas de futebol, seduzidos em se converterem em uma grande estrela do futebol mundial. As meninas também estão conquistando espaços dentro desse esporte. Muitas delas talvez mirando em Marta, brasileira eleita mais uma vez a melhor do mundo. A dedicação é cada vez maior.

    Na etapa de crescimento, as crianças desenvolvem condições ideais para treinar a habilidade. A partir dos 5 anos de idade, a maioria das crianças está preparada para dar seus primeiros passos no futebol. Adaptam-se aos movimentos e podem apresentar melhor coordenação. Bem controlado e com uma adequada preparação, este esporte pode contribuir com grandes benefícios:

    -  Aumentar a potência muscular das pernas. Melhora a capacidade cardiovascular.
    -  Estimula a velocidade de reação, a coordenação motora, e a visão periférica.
    -  Contribui com aumento da densidade óssea femural.
    -  Aumenta a potência do salto.
    -  Aumento dos níveis de testosterona, o que fará com que se forme mais tecido muscular.
    -  Oxigena o sangue.

    Além disso, o futebol socializa as crianças, e lhes insere no gratificante trabalho em equipe. Alguns psicólogos afirmam que o futebol é uma boa ferramenta para afastar os mais jovens das tentações das drogas, da violência e do álcool.

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    quarta-feira, 21 de setembro de 2022

    Exercícios Físicos e Emagrecimento


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    Quer emagrecer? Então faça por merecer! Uma boa alimentação e uma prática regular de atividade física devem fazer parte da rotina de quem quer perder peso. A equação é simples e a partir do momento que você decide emagrecer, você precisa colocar menos calorias para dentro do seu corpo, através de uma boa alimentação e precisa perder o que já tem no seu corpo, com a prática de atividade física.

    Há muitas formas de você ter uma boa alimentação e muitas atividades físicas para colocar na sua rotina. Com a exceção de casos de distúrbios hormonais e psicológicos, sem esforço progressivo e constante, você não perderá os quilinhos extras! Um corpo saudável e bonito deve ser buscado o ano todo, não apenas no período o qual sua exposição é maior.

    Portanto, para emagrecer, a primeira atitude a ser tomada é mudar a mentalidade. Pense de forma saudável e aja como tal. É fundamental procurar um médico, para fazer um check up e peça um teste de esforço o qual vai predizer qual a frequência alvo de exercício.

    Exercite-se de forma constante, segura e adequada ao seu objetivo e não se deixe enganar por dietas extremamente severas e/ou milagrosas. A oxidação de gordura acontece de forma gradual e discreta. Seja persistente e paciente com seus resultado e, como já disse acima no texto, você precisa gastar mais do que come. Isso não acontece de uma hora pra outra.

    Coluna / Rodrigo Paiva / O fim da dieta / Você faz atividade ...

    Outro profissional importante se a pessoa tem dificuldade em regrar uma boa alimentação é um nutricionista. Uma consulta a esse profissional vai fazer ter uma alimentação correta e, certamente, o desempenho vai ser melhor. É importante traçar metas graduais e possíveis. Além de mais seguro, ao alcançar cada etapa, estará ainda mais motivado a prosseguir.

    A dieta por si só já tem um bom efeito, entretanto, o treinamento focado no emagrecimento quando bem aplicado pode acelerar este processo.

    Por fim, busque a orientação de um bom profissional de educação física. Na ânsia de obter resultados satisfatórios e rápidos, muitas pessoas não se preocupam em saber quais atividades são mais indicadas e seguras para a perda de peso. E o principal, que cada organismo responde de uma maneira, sendo assim, o processo de emagrecimento pode ser longo.

    Além de o exercício proporcionar um maior gasto diário, maior mobilização de gordura em consequência tanto da maior atividade do tecido adiposo durante sua execução quanto sua ativação pós-execução, ele provoca um aumento na taxa metabólica de repouso e possível aumento a resposta termogênica ao alimento, perda mínima de massa corporal magra, melhora do estado psicológico, retarda a diminuição da taxa metabólica basal que ocorre com as restrições alimentares e talvez, controle melhor o apetite.

    Entenda como nosso corpo pode perder peso! | Revista Pilates

    Dicas para dar ao aluno que busca o emagrecimento

    • Ter o acompanhamento de um profissional da educação física, formado e registrado, para que a atividade seja correta, evitando lesões e resultados indesejados;
    • Para perder peso, o treinamento focado no emagrecimento deve estar lado a lado à uma dieta balanceada e controlada. Quando tiver estabelecido um bom padrão de treinamento, focar na nutrição, já que ela é o fator mais importante em um programa de emagrecimento;
    • Procurar um nutricionista. No geral, os profissionais de educação física têm noções nutricionais, mas não são especialistas em nutrição. E, 70% de um processo de emagrecimento vêm da alimentação e 30% da atividade física.
    • Passar por uma avaliação física é importante, ao passo que esta lhe dará informações a respeito do seu estado atual de saúde, do seu percentual de gordura e qual seria seu peso ideal;
    • Estabelecer, junto com os profissionais, metas possíveis de serem alcançadas;
    • Mantenha uma rotina da prática de exercícios, mas quebre essa rotina mudando os tipos de exercícios, a intensidade dos mesmos ou até mude a modalidade. O corpo se adapta e é necessário dar novos estímulos a ele;
    • Se está começando a praticar exercícios, deve ir com calma, exercícios leves como uma simples caminha de 20 a 30 minutos já está valendo;
    • Lembre-se de incluir alguns alongamentos na rotina de treino, irá ajuda-lo a se manter flexível e evitará lesões;
    • Ingira bastante água ao longo do dia. Manter-se hidratado é fundamental para a funcionalidade de todo o corpo principalmente durante a prática de exercícios;
    • Principal: fuja do sedentarismo. Esse é o fator que mais agrava o ganho de peso levando a obesidade.

     Contraindicações e cuidados a serem tomados

    • Cuidado com produtos oferecidos em academias e por algumas pessoas para queima de gordura, eliminar líquidos ou aumentar massa muscular, que podem comprometer órgãos internos;
    • Com o exercício a pessoa acaba sentindo mais fome, tendo que tomar cuidado com os excessos e alimentos engordativos;
    • O maior erro cometido é treinar demais e comer errado, por exemplo, ficar muito tempo em jejum ou cortar totalmente os carboidratos (eles que dão energia para o treino);
    • Exercícios de alto impacto são contraindicados para quem tem sobrepeso e principalmente já está diagnosticado com algum grau de obesidade. O peso se torna uma sobrecarga prejudicando as articulações;
    • Exercícios de alta intensidade podem ser ruins para saúde de quem está acima do peso devido a sobrecarga e exaustão características. Isso serve também para quem está iniciando uma atividade física e quer resultados para ontem;
    • Parar de comer é muito ruim, pois o metabolismo diminui o ritmo para estocar. O corpo passa a armazenar energia ao invés de gastá-la;
    • Praticar um exercício que não proporcione satisfação e prazer é inimigo do treinamento focado no emagrecimento. Primeiramente é difícil alguém se manter por muito tempo em algo que não o satisfaça e, segundo, isso vai causar estresse que libera cortisol no organismo e esse sim é inimigo número um da queima de gordura;
    A obesidade hoje em dia é tratada como uma pandemia. Deve ser tratada de uma forma contundente por toda sociedade para que se possa evitar as complicações inerentes às doenças crônico degenerativas(diabetes, cardiopatias, hipertensão, etc.).

    Engordar significa que, de uma forma crônica, a ingestão está ultrapassando o gasto calórico. Desta forma, são necessárias intervenções profissionais (Médico - Nutricionista - Profissional de Educação Física), que traçarão em conjunto uma estratégia segura a longo prazo. Se é um adulto jovem, cuidado! O período dos 25 aos 44 anos representa um enorme perigo para o surgimento da adiposidade excessiva, razão pela qual a atenção deve ser redobrada.

    Outro fator importante para o acúmulo excessivo de gordura é o sedentarismo. Estratégias simples como trocar o elevador pelas escadas, caminhadas e ir ao trabalho de bicicleta podem melhorar e muito sua condição atual. Para que ocorra uma maior oxidação de lípides, deve-se trabalhar em torno de 65 a 70% da frequência cardíaca máxima (Edwards S., 2001). Essa estimativa é feita pelo educador físico, e é predita à partir do teste de esforço ou teste ergométrico, que registra a atividade elétrica do coração durante o esforço físico. Permite ainda avaliar como se porta a pressão arterial no esforço, os sintomas percebidos pelo paciente e sua aptidão física atual.

    Não tenha um corpo bonito e saudável apenas no verão. Mude seus hábitos para sempre! Sua saúde agradece!

    Fontes: O Livro do Monitor de Frequência Cardíaca, Edwards. S. (2001).

    Publicado em 18/01;13 e revisado em 27/04/81

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    segunda-feira, 22 de agosto de 2022

    Como potencializar os efeitos do HIIT



    O treino HIIT é bem prático: é possível fazer os exercícios em casa e com pouco espaço. Você só precisa de um cronômetro e algum condicionamento físico. Nos primeiros dias, tente cumprir todo o circuito de maneira mais leve, no seu ritmo, para não correr o risco de se machucar ou forçar demais os músculos. Com alguns dias de treino, você sentirá a diferença e poderá evoluir na intensidade dos exercícios, à medida que seu corpo se acostuma com o esforço.

    O HIIT pode ser utilizado em diversos tipos de aula, tanto para quem está começando um programa de condicionamento físico, como para quem já treina há bastante tempo.  Mas a atividade exige um grande esforço dos músculos e do sistema cardiovascular, por isso é preciso passar por avaliação médica antes, e acompanhamento de um profissional de educação física para orientar e planejar o treino.

    A lista de benefícios do HIIT é extremamente vasta, não só para atletas, mas para sedentários, gestantes, grupos especiais e pessoas com lesões articulares. Mas é preciso muito cuidado para não sair fazendo sem a orientação de um profissional de educação física, que é o único habilitado para prescrever esse treino.

    Para se chegar ao resultado, a chave é chegar ao esforço físico exaustivo. Durante os intervalos de atividade, você deve ter como objetivo exercitar entre 80% e 95% da sua frequência cardíaca máxima — em uma escala de um a dez, seria um oito ou nove. No treino intervalado de alta intensidade, a ideia é obter mais resultados em muito menos tempo. O treino HIIT eficaz exige menos de 30 minutos e, se você fizer tudo certo, deverá se sentir totalmente sem gás ao final. Ao treinar duro, certifique-se de praticar os movimentos da maneira correta. Vá com calma no início para ir aprendendo os movimentos corretamente.

    A prática dessa modalidade é indicada para até 3 vezes na semana. Extrapolar esse limite pode expor as articulações a lesões. Além disso, como se trabalha no esforço máximo do corpo, exceder a capacidade do sistema nervoso central pode comprometer o sistema imunológico. É importante antes de começar um trabalho no HIIT passar por um teste de esforço máximo com monitoração cardíaca.

    O HIIT pode ser adotado, desde que sejam respeitados seus critérios e, principalmente, o programa seja ajustado individualmente em termos de intensidade, tipos de exercício e sob supervisão de profissional capacitado.

    A vantagem do HIIT é que você pode executar qualquer exercício com ou sem equipamento e obter um resultado incrível. Cada intervalo de exercício consiste em movimentos pliométricos explosivos, buscando chegar à exaustão muscular, aproveitando o tempo ao máximo. Movimentos como agachamentos com salto, burpees, mountain climbers e polichinelo são apenas alguns exemplos de movimentos de alta intensidade que farão seu coração trabalhar.

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    terça-feira, 2 de agosto de 2022

    Objetivos do Mini Voleibol




    O mini voleibol é caracterizado como um método de trabalho que se preocupa com a fase em que a criança se encontra, evitando assim as especializações precoces. Torna-se fundamental que seja desenvolvido nos jovens praticantes do voleibol o gosto pelo jogo, desta forma, se jogará com mais prazer e maior desempenho. 

    O uso de atividades simples para que a criança possa entender o conceito da modalidade explicada, e depois proporcionar a execução do mais complexo. A melhor forma de que a criança entenda o que esta sendo explicado e proporcionar atividades recreativas que lembram o jogo.

    Os principais objetivos do mini voleibol são:

    Promover melhorias nos aspectos físicos e motores.
    Atrair o aluno o mais cedo possível para a prática do voleibol.
    Estimular a socialização.
    Desenvolver o domínio das ações técnicas do voleibol.
    Chegar, naturalmente, ao voleibol convencional.

    O mini-voleibol tem como objetivo fazer com que as crianças passem a se familiarizar com o voleibol, e assim aumentar o consideravelmente o número de praticantes no esporte sendo um jogo completo, é aconselhável para iniciantes mais velhos que estão despreparados, habilitando os jogadores com o manejo da bola e assim desenvolvendo a tática.

    O Mini-Voleibol é um esporte motivante. Então, os professores podem trabalhar com os conceitos de inclusão, socialização e desenvolvimento das crianças e adolescente que praticam o esporte em si. 

    Para o professor que trabalha com iniciação de Voleibol, é essencial usar essa metodologia em suas aulas. Se quiser saber mais sobre esse método  para estudá-lo para aplicar nas suas aulas rapidamente, recomendo o curso de Mini Voleibol do Esporte Educacional.  É um guia bem legal de aplicação e que você consegue várias informações bacanas sobre o método.

    Espero que você tenha gostado desse texto.

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    terça-feira, 19 de julho de 2022

    Use jogos e brincadeiras para ensinar o Handebol



    Podemos classificar o brincar  sendo uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças. 

    O jogo não deve ser visto apenas como um passatempo, mas sim como um processo de desenvolvimento da criança dentro do contexto escolar. Dessa forma, a criança manifesta sua criatividade, construindo seu próprio eu. No ensino do Handebol, não poderia ser diferente.

    O handebol é um esporte que tem movimentos como fundamentos que são de fácil execução. Então, incorporar jogos e brincadeiras na dinâmica do jogo não é tão dificil como no Voleibol. O arremessar, passar, "quicar"  bola são movimentos simples e quase naturais de crianças que brincam com uma bola.

    No jogo qualquer com uma bola por exemplo, a criança tem a oportunidade de estruturar o seu esquema corporal, a sua relação com o espaço, ampliar a utilização do movimento e estimular sua afetividade. Além disso, o jogo e a brincadeira possuem o benefício adicional de trabalhar suas frustrações na medida em que perde ou ganha, a criança precisa compartilhar momentos coletivos para satisfazer a vontade de jogar e aprender a conviver em grupo.

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    A Educação Física é uma disciplina bastante aceita pelos alunos, principalmente quando estes são crianças. O Handebol é um jogo que tem boa aceitação entre as crianças. Não temos dúvida que o aspecto lúdico é um instrumento importante na mediação do processo de aprendizagem. O método é ainda mais eficaz em crianças, visto que os sonhos infantis se misturam com a realidade, ato que facilita a utilização do pensamento, concentração, desenvolvimento social, pessoal e cultural, facilitando o processo de construção do pensamento.

    De uma forma geral, o lúdico junto com a dinâmica do jogo de Handebol  desenvolve os aspectos cognitivo, afetivo social e motor. As crianças, ao brincar com jogos que envolvam disputa de equipes, descobrem-se participantes de um meio social.  Ao deixar de pensar de forma individual, os menores criam laços afetivos, aproximando-se daqueles com os quais se identifica, criando elos, que muitas vezes serão para a vida toda.

    Além dessas áreas, os exercícios lúdicos são atuantes diretos no desenvolvimento cognitivo e motor. A criança se movimenta, pula, gira, engatinha, imita, salta… Utiliza todo seu corpo de uma forma completa. E também, durante a resolução dos impasses propostos pelos exercícios, os pequenos forçam a expansão mental, desenvolvendo sua cognitividade. É por todos estes motivos que a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão, mas como aprendizado.

    Domine o Handebol na Educação, potencialize o aprendizado dos alunos mesmo que você nunca tenha trabalhado com Handebol. Clique aqui para saber mais.

    Veja 2 atividades que podem ser usadas

    Caça aos pintinhos
    Objetivo: aquecimento lúdico;
    Duração: 15 a 20min;
    Material: nenhum, quadra ;
    Faixa Etária: todas as idades;

    Parte Prática: Divide-se o número total dos participantes em grupos com quantidades iguais, ou bem próximo disso. Forma-se uma fila sendo que uma pessoa ficará de frente para ela. Essa pessoa que estará virada de frente para a fila, será o gavião. A primeira pessoa da fila, será a galinha que terá a função de proteger os pintinhos, podendo usar somente os braços "abertos" para espantar o gavião (sem empurrá-lo). Os demais da fila serão os pintinhos que deverão fugir do gavião, porém não poderão se soltar da cintura um do outro, caso isso aconteça, a brincadeira deverá ser reiniciada. O Gavião deverá tentar tocar um dos pintinhos. Uma vez pégo haverá mudança de posição. Repetir até que todos tenham passado por todas as posições.
    COMENTÁRIOS: Uma ótima atividade de aquecimento pois possui várias possibilidades de movimentos e ao mesmo tempo envolve o lúdico, tornando todo e qualquer tipo de aque
     

    Hand Fest 
    Objetivo: interação social
    Duração: 40 min
    Material: bolas, cones e uma quadra de esportes
    Faixa Etária: 11 anos
    Aproveitamento: recreação
    Dividir a turma em dois grupos. Em cada extremidade da quadra estará um cone. A atividade começa quando a professora autorizar e funcionará da seguinte forma: O grupo A será colocado de forma separada ao grupo B. O grupo que estiver com a posse de bola realizará passes até a zona próxima aos cones e ao atingí-la, tentará equilibrar a bola sobre ele. Vence o grupo que conseguir o maior número de bolas equilibradas dentro do tempo permitido

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    Benefícios do Treinamento Funcional na gestação



    O treinamento funcional pode ser uma ótima opção para as gestantes de plantão, desde que bem direcionadas tanto em relação aos exercícios quanto intensidade que deve ser de leve a moderada. Vale ressaltar (sempre) que o médico deve dar liberação para a prática dos exercícios.

    Para ter bons efeitos é imprescindível que os treinos se adaptem mês a mês às necessidades da gestante. Os exercícios mais recomendados sem dúvida são aqueles que proporcionam segurança e confiança à grávida. Nesse momento exercícios em superfícies instáveis ou que possam provocar desequilíbrios são evitados, assim como aqueles que causem muito impacto.

    Nesse momento é importante trabalhar exercícios posturais e alongamentos para pernas e coluna, além de exercícios de fortalecimento. Exercícios aeróbicos leves também são bem vindos.

    Se você ainda está em dúvidas se o treinamento funcional é bom para você veja a lista de benefícios, tenho certeza que você irá gostar.

    • Auxilia no controle do peso
    • Melhora auto estima e diminui estresse
    • Melhora possíveis desconfortos da gestação
    • Ativa circulação do sangue da mamãe e oxigena melhor o bebê
    • Recuperação pós parto facilitada
    • Melhora da postura

    Cuidados Especias para as gestantes

    • Evitar exercícios que acentuem ainda mais a curvatura lombar, pois durante a gestação a tendência é que a curvatura lombar aumente e haja dor e desconforto.
    • Evitar exercícios em decúbito ventral pois pressiona o ventre.
    • Evitar ficar muito tempo em decúbito dorsal, pois com o avançar da gestação o peso do abdômen pressiona órgãos e atrapalhar a circulação do sangue tanto para a mamãe quanto para o bebê.
    • Exercícios que causem instabilidade devem ser substituídos por outros que não coloquem a grávida em risco de queda.
    • Procure supervisão adequada e só inicie os exercícios com a liberação do seu médico.
    O profissional que utiliza o Pilates e Treinamento Funcional juntos potencializa o resultado do seu aluno.  Se ainda não sabe bem como trabalhar os dois juntos, você precisa conhecer o Curso MIT - Movimento Inteligente. É treinamento funcional, pilates e terapia manual juntos. Utilize o melhor de cada técnica de forma inteligente para gerar resultados extraordinários. Clique aqui e saiba mais.
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    segunda-feira, 18 de julho de 2022

    Guia Definitivo sobre Posições do Voleibol




    O voleibol pode ser considerado uma das modalidades esportivas mais complexas , pois exige de seus jogadores bons níveis de habilidade, precisão e regularidade. 

    O voleibol é composto, na sua totalidade, de seis fundamentos básicos, que obedecem a uma sequência lógica dentro do jogo: (1) saque, (2) passe, (3) levantamento, (4) ataque (5) bloqueio e (6) defesa

    Nesse texto falarei dessa sequencia e as posições de libero, levantador, oposto, central e ponta.

    Saque

    O fundamento saque é aquele pelo qual se inicia a partida de voleibol bem como cada rally do jogo. Este pode ser executado de várias maneiras: por baixo, por cima, flutuante, flutuante em suspensão e viagem. O saque adotado no presente estudo foi o saque por cima.

    Passe

     O fundamento passe é considerado fundamental para o sucesso na organização do ataque. Este fundamento pode ser executado com cinco, quatro, três ou até mesmo dois atletas, isto depende da categoria e nível de habilidade individual dos atletas.

    Levantamento

    O fundamento do levantamento é considerado o mais complexo do voleibol, pois este deixou de ser, há muito tempo, o simples gesto de erguer a bola na ponta. É desta ação que depende o ataque, logo, a pressão sobre o jogador que atua nesta posição, o levantador, é muito grande. Este jogador necessita ser dotado de extraordinária agilidade física e mental para consertar os passes ruins, acelerar as jogadas de ataque, fintar o bloqueio adversário, entre outros.

    Ataque

    O fundamento ataque é aquele pelo qual se encerra a participação ofensiva da equipe em determinado rally, ou seja, é o último contato da equipe com a bola antes desta passar para a quadra adversária. A ação do ataque, na maioria das vezes, culmina no ponto decisivo de uma partida e, até mesmo, de um campeonato

    Isto faz do atacante uma peça fundamental para equipe uma vez que este fundamento apresenta grande correlação com a vitória. No entanto, bons atacantes não são aqueles que atacam mais forte e sim, aqueles que melhor concluem as jogadas de ataque da sua equipe. Esta posição requer que o atacante consiga variar o seu ataque, usar as largadas, explorar o bloqueio adversário, etc..

     Bloqueio

    O fundamento bloqueio é um recurso defensivo do voleibol que apresenta duas finalidades distintas: (1) interceptar diretamente o ataque adversário e (2) impedir que o ataque adversário seja direcionado para uma determinada região da quadra, favorecendo assim, o posicionamento da defesa.

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    Defesa

    O fundamento defesa é considerado um fator diferencial entre o sucesso e o insucesso no jogo de voleibol. Um bom desempenho neste fundamento, além de permitir a formação de contra-ataques bem como uma possível vantagem no placar da partida, também promove uma desestabilização emocional nos atacantes adversários.

    A sintonia ou entrosamento entre bloqueio e defesa define o sucesso na formação de contra-ataques. Isto significa que, para armar o sistema defensivo, é preciso que o bloqueio esteja bem posicionado para que a defesa possa se colocar e assim neutralizar as ações de ataque, sejam elas cortadas ou largadas. As variações de posicionamento do sistema defensivo como, por exemplo, bloqueio duplo, triplo, centro avançado ou recuado, também podem favorecer o sucesso da ação de defesa.

    Além dos seis fundamentos, este esporte também apresenta três posições diferentes: líbero, levantador e atacante.

    Líbero

    O líbero é o jogador responsável pela recepção do saque bem como pela defesa do ataque adversário. Este jogador não executa saques, quando chega a esta posição, ele sai da quadra e dá lugar, novamente, ao central para que este o faça. O líbero pode entrar e sair da quadra em qualquer momento e no lugar de qualquer jogador que esteja nas posições de defesa, pois atua nas posições 1, 6 e 5 sempre recebendo o saque adversário ou defendendo o ataque adversário. Em situações em que o levantador realiza uma defesa, o líbero pode, também, executar a ação de levantamento, de toque ou manchete se for atrás da linha de ataque ou apenas de manchete se for dentro da linha de ataque.

    Levantador

    O levantador é o jogador responsável pela avaliação, construção, distribuição e organização das jogadas de ataque. Esta ação é considerada por muitos como a mais importante e também a mais complexa do voleibol. O lançamento de bolas altas na ponta, tanto na posição dois quanto na posição quatro, que antigamente era considerado como ação de levantamento, no voleibol atual, concedeu lugar à ação de lançar bolas extremamente velozes e rasantes sobre o bordo superior da rede para as mesmas posições, o que dificulta muito a ação do bloqueio adversário. Outro fator de destaque na construção da ação de levantamento é a utilização de jogadas altamente velozes pelo meio com o jogador central (ou meio de rede).

    Estas são realizadas pela frente do levantador como as bolas de 1º tempo (em frete ao levantador) ou chutadas no meio (quando pela frente, mas afastadas do levantador); e também por trás do levantador como as bolas de 1º tempo atrás (quando a jogada é realizada exatamente atrás do levantador) ou china (quando a jogada e chutada atrás e um pouco afastada do levantador, mais comum no voleibol feminino).

    Estas combinações de jogadas pelo meio da rede tanto pela frente quanto por trás do levantador tem a função de segurar o jogador central adversário (responsável pelo bloqueio neste setor), pois uma vez que este se encontre preocupado ou mesmo atento a estas jogadas pelo centro da rede, levará mais tempo para se deslocar até as posições dois ou quatro para realizar o bloqueio. Cabe ao levantador escolher a jogada mais apropriada durante o andamento da partida.

    A versatilidade, ou seja, o repertório de jogadas deste jogador, além da capacidade de leitura das ações adversárias e a capacidade de fintar o bloqueio (ludibriar o adversário com o movimento do corpo) podem dificultar a marcação adversária tanto no bloqueio quanto na defesa.

    Ataque

    A ação de ataque é considerada hoje, como a principal característica do voleibol moderno. Esta ação é desempenhada pelo atacante a partir de três posições distintas: (1) o oposto (ou saída de rede), (2) o central (ou meio de rede), e (3) o ponta.

    Oposto

    O jogador oposto (ou saída) é aquele jogador cuja função consiste em atacar, predominantemente, bolas de média altura da posição dois (ou saída de rede) em sua passagem de rede (mais precisamente efetua um ataque na posição quatro e dois na posição dois, pois faz a passagem chamada "rede de três", ou seja, três atacantes na rede) bem como da posição um na sua passagem de fundo. Costuma ter boa estatura e excelente impulso vertical.

    O oposto também é conhecido, popularmente, como "bola de segurança", pois normalmente o levantador busca a jogada com este jogador nos momentos difíceis da partida em razão da sua potência de ataque. No rodízio, este jogador atua sempre em diagonal do levantador (por isso o nome oposto) e esta condição permitiu aos treinadores com o passar dos anos desenvolver uma intervenção tática, indispensável no voleibol atual: a inversão do 5X1.

    Esta inversão ocorre quando o jogador oposto chega à posição um, para executar o saque e o jogador levantador chega à posição quatro, iniciando sua passagem de rede, ou seja, rede de dois (dois atacantes e o levantador na zona de ataque).

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    Neste momento, o treinador substitui o jogador oposto por um levantador reserva na posição um e substitui o jogador levantador por um oposto reserva na posição quatro. Isto acontece para aumentar o poder ofensivo da equipe pelo fato de ter três atacantes na zona de ataque e, também, para aumentar o poder defensivo uma vez que, normalmente, o jogador oposto apresenta maior estatura e melhor qualidade técnica na ação de bloqueio do que o levantador e, este, por sua vez, apresenta maior agilidade o que favorece a ação de defesa.

    Central

     O jogador central (ou meio de rede) é aquele cuja função consiste em atacar bolas de média e alta velocidade (1º e 2º tempos) na posição três em sua passagem de rede. Quando está no fundo deixa a quadra após o realizar o saque para dar lugar ao líbero, pois com o surgimento deste jogador em 1996 (e introduzido em 1998), o central passou a não participar mais das funções de defesa e recepção de saque em razão de sua elevada estatura o que o torna um jogador lento e pouco ágil para realizar os fundamentos de defesa.

    O central apresenta funções táticas muito importantes na armação do sistema defensivo, pois é a partir do seu posicionamento no bloqueio que a defesa se coloca para tentar recuperar a posse de bola do ataque adversário e contra atacar. No sistema ofensivo a disposição deste jogador para o ataque rápido pelo meio influencia diretamente a ação do bloqueador adversário fazendo com que este permaneça marcando o ataque pelo meio, deixando as pontas com marcação simples.

    Ponta

    Já o ponta (ou ponteiro) é o jogador cuja função consiste em atacar, predominantemente, bolas altas ou rápidas na posição quatro (ou entrada de rede), em sua passagem de rede, bem como na posição seis na passagem de fundo.

    De acordo com o rodízio (ou rotação) do voleibol, quando um dos jogadores ponteiros se encontra fazendo a passagem de rede e atacando na posição quatro, o outro se encontra fazendo a sua passagem de fundo e atacando pela posição seis. Este posicionamento faz com que os ponteiros participem ativamente da partida uma vez que os dois setores de ataque são amplamente utilizados no voleibol moderno.

    O ponteiro tem participação fundamental também no sistema defensivo, pois os dois em quadra juntamente com o líbero são responsáveis pela recepção do saque adversário, bem como, defesa e cobertura de largadas. Este jogador, quando está na passagem de rede também participa do sistema defensivo ora formando o bloqueio triplo, quando o adversário ataca pela posição quatro de sua quadra, ora realizando a cobertura de largadas neste mesmo setor.

    A posição de ponta no voleibol exige dos jogadores extrema velocidade para atacar bem como habilidade e recursos técnicos para explorar o bloqueio adversário.

    O ataque é o fundamento que apresenta a maior correlação com a vitória, pois para o jogador atacante cabe a função de definir o ponto final do set, da partida e até mesmo de um campeonato. Por outro lado, esta responsabilidade resulta no fato do atleta estar sempre sendo submetido a diversos tipos de pressão o que pode provocar uma queda no seu rendimento

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