Normalmente estiramentos musculares são causados por displicência dos atletas. Usar uma técnica de treino de maneira incorreta, sobrecarga e fadiga muscular, postura inadequada durante a corrida, diferença de comprimento de membros inferiores e diminuição da amplitude de movimento são os erros mais comuns entre os que praticam esporte. Porém, a contração rápida e explosiva, é quem fundamentalmente proporciona o surgimento da lesão.
Músculos mais acometidos na Corrida
– Isquiotibiais (músculos posteriores da coxa);
– Quadríceps (normalmente o músculo reto femoral, situado no meio da coxa); – Tríceps sural (panturrilha);
– Adutores (músculo da virilha). Esses músculos contam com um grande número de fibras de contração rápida, que são as mais atingidas, e realizam muitas contrações excêntricas (quando um músculo se contrai e alonga, ao mesmo tempo).
O primeiro sinal de estiramentos é uma dor súbita durante a um treino esportivo e algumas vezes acompanhado de uma sensação de estalido. A intensidade da dor é variável e geralmente provoca desequilíbrio e interrupção do movimento.
Os sintomas que podem ser observados depois são: deficiências de flexibilidade, desequilíbrios de força entre músculos de ações opostas, lesões musculares que não melhoram, distúrbios nutricionais e hormonais, infecções e dificuldade de coordenar movimentos.
Como evitar?
O trabalho de fortalecimento muscular é indispensável para evitar as distensões musculares. O treinamento específico – como os educativos de corrida e treinos funcionais – são outras formas importantes de prevenção.
Atletas que buscam mais performance devem se consultar com fisiologistas e outros especialistas para identificar desequilíbrios musculares.
O aquecimento antes da corrida também ajuda a evitar os estiramentos.
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