terça-feira, 28 de julho de 2020

A importância do pick and roll no Basquete



O pick and roll nada mais é do que bloqueio e continuação. Provavelmente estamos falando sobre a jogada ofensiva colaborativa mais usada no basquete.

Ensine seus alunos a fazer um bom pick and roll

Durante a organização das jogadas de ataque, é comum que um jogador sem a posse de bola utilize seu corpo de forma legal para bloquear a passagem de um marcador, com o intuito de livrar um de seus companheiros da marcação, independentemente de ele estar ou não com a posse de bola. Esse movimento é chamado de corta-luz e, para sua realização, o jogador deve permanecer parado ao lado, à frente ou nas costas do jogador que pretende bloquear, mantendo-se em uma posição legal de defesa.

Com isso,  o jogador com a bola receba a ajuda de um companheiro de equipe, que bloqueia o seu defensor para permitir que ele continue em direção à cesta ou procure o passe em direção a um companheiro em uma posição vantajosa. O pick and roll geralmente é executado principalmente no início ou no final de um ataque. No entanto, existem outras variações menos utilizadas, as quais discutiremos a seguir.

Ao executar o pick and roll, a agilidade e a mobilidade dos homens altos se tornam um requisito essencial para que a jogada seja bem-sucedida.

O pick and roll é hoje a ação mais efetiva no basquete mundial, desde as categorias de base até o nível profissional.  O curso Conceitos Técnicos e Táticos do Pick and Roll aborda diversos detalhes para o bom uso do pick que irão ajudar no rendimento da sua equipe dentro das quadras. Você irá aprender a enxergar os pequenos movimentos e ações que interferem na boa execução do pick and roll, desenvolvendo assim formas melhores de corrigir seus atletas permitindo que eles adquiram um arsenal maior de recursos ofensivos. Clique aqui e saiba mais
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terça-feira, 21 de julho de 2020

Como aplicar oclusão vascular no treinamento?



A oclusão vascular é uma intervenção aplicada no treinamento que promove uma oclusão vascular parcial com o auxílio de um equipamento próprio para a técnica. A pressão parcial e a pressão total da musculatura a partir do mmHg (milímetros de mercúrio - unidade de medida convencional para medir pressão) utilizado geram uma isquemia na musculatura, que inibe o fluxo sanguíneo passante e aumenta a atividade metabólica do músculo.

Na prática, o método sugere realizar exercícios de hipertrofia (a famosa musculação) com câmaras pneumáticas de pressão controlada posicionadas junto às axilas e abaixo dos glúteos. Elas fazem o papel de "garrotes" que restringem o fluxo sanguíneo parcialmente para os braços e as pernas durante o exercício, reduzindo a oxigenação nos membros e criando um estresse metabólico por conta de substâncias produzidas com o exercício.

A oclusão vascular pode ser uma excelente estratégia de treinamento, não só para populações clínicas, mas também para atletas em diferentes fases da periodização, devido a possibilidade de treinar em cargas muito inferiores e ainda assim obter melhoras na força e nas respostas morfológicas.

Esta estratégia envolve a aplicação de um manguito inflável ou torniquete em torno de um membro (proximal para os músculos que estão sendo treinados), que limita a entrega de sangue para os músculos adjacentes. Os mecanismos fisiológicos que sustentam as respostas adaptativas ainda não são completamente conhecidos, entretanto algumas respostas adaptativas agudas e crônicas para o exercício de resistência com oclusão são  bem discutidos na literatura.

Para aplicação prática da oclusão vascular, geralmente, utiliza-se um manguito inflável com manômetro acoplado, que pode ser colocado na parte proximal do braço ou da coxa.

O equipamento funciona como um esfigmomanômetro que é utilizado para aferição da pressão arterial, porém com medidas adaptadas que possibilitam um maior conforto e mobilidade para a execução de exercícios.

A pressão utilizada durante os exercíciosdeve possibilitar a oclusão venosa total, mas não deve interferir no fluxo arterial ou este ser parcial. Eles são inflados seguindo um protocolo pré-determinado e colocados em posições precisas.

Durante o exercício podem desinflar, precisando de reajuste. Durante o intervalo entre as séries é comum a oclusão ser aliviada.

A sessão de treinamento padrão deve ter carga de 20 a 30% de 1RM e oclusão com valor de 50% da pressão arterial sistólica (PAS) para membros superiores e 75% da PAS para membros inferiores.

Este protocolo é o indicado pela própria certificação do método. Porém, alguns pesquisadores utilizam de 50 a 60% de 1RM e valores de até 200% da PAS para oclusão.

Geralmente, alternam-se os exercícios entre membros superiores e inferiores.

Podem ser seguidas as seguintes diretrizes e de preferência com o acompanhamento de um personal que estará constantemente monitorando os exercícios:

  • A oclusão deve acontecer na porção proximal dos membros superiores ou inferiores. Há um ponto preciso, onde o fluxo venoso é ocluído e não o arterial;
  • Podem-se utilizar garrotes, elásticos ou bolsas pneumáticas. Mas o ideal seria o manguito (bolsa pneumática) com manômetro acoplado;
  • A pressão pode variar entre 100 a 250 mmHG;
  • As cargas variam entre 20 a 50% de 1RM com ou sem falha muscular;
  • Pode ser realizado de 2 a 3 vezes na semana;
  • Podem ser realizados de 1 a 3 blocos por exercício;
  • Cada bloco pode durar 5 minutos e incluir de 2 a 4 séries, de 10 a 30 repetições, com 30 a 60 segundos de intervalo entre as séries com alivio da pressão;
  • Após a aplicação do bloco, deve-se liberar a oclusão par a reperfusão e recuperação mantendo 5 minutos de intervalo entre os blocos.

Pontos importantes para realizar o treinamento com segurança:

  1. O treinamento de oclusão não deve ser fornecido ou aconselhado quando se lida com pacientes hemodinamicamente instáveis.
  2. O treinamento de oclusão não é aconselhável para pacientes com trombose.
  3. Faça uma adaptação à capacidade física dos indivíduos e sua condição. Evite homeostase com o torniquete.
  4. As pessoas mais velhas, doentes acamados e pacientes no pós-operatório muitas vezes têm trombose venosa antes da formação então tome muito cuidado.
  5. Certifique-se de que a pressão arterial seja <160 /> 95 mmHg.
  6. Evite conduzir o treinamento de oclusão por um longo período de tempo (membros superiores: 10-15 minutos; membros inferiores: 15-20 minutos).
  7. Em princípio, nunca conduza treinamento quando o paciente estiver doente. Nunca continue realizando o treinamento quando um paciente se sentir mal durante o treinamento.
  8. Quando não tiver certeza sobre a condição médica de um paciente é aconselhável evitar o método.
A técnica exige o uso de um equipamento específico que possibilite regular a pressão o tempo todo, além de acompanhamento de profissionais qualificados e experientes. Mais: não pode ser feita por qualquer um. O profissional precisa ser especializado.

Quer saber mais sobre Treinamento e Oclusão Vascular? Você precisa conhecer o  curso Oclusão vascular e treinamento de força: Bases metodológicas e fisiológicas e a video aula Treinamento com Restrição do Fluxo Sanguineo
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sábado, 11 de julho de 2020

Hidroterapia para Atletas




A hidroterapia é uma técnica de reabilitação amplamente indicada por médicos e fisioterapeutas e vem ganhando cada vez mais adeptos por ser uma atividade que além de reabilitar, traz inúmeros benefícios e que pode ser realizado por todos, até em indivíduos que apresentam grandes limitações.

A seleção de técnicas apropriadas de recuperação vai depender de vários fatores. Primeiro, o atleta e o treinador terão que reconhecer o que foi exigido no treinamento, a fim de recuperar qualquer fadiga residual a partir disso.

Assim sendo, o profissional de Educação Física precisa estar em contato com o fisioterapeuta, que terá como principal preocupação fazer com que o atleta lesionado se recupere de forma rápida, com segurança e com manutenção da integridade física.

Por isso, o fisioterapeuta utiliza todos os recursos disponíveis a sua disposição para oferecer ao atleta a possibilidade dessa rápida recuperação. E a hidroterapia é um desses recursos.

Atletas com lesões agudas ou que estão em pós-operatório muitas vezes não são liberados pelos médicos para a realização de fisioterapia logo em seguida, pois alguns movimentos, exercícios ou até mesmo a descarga de peso no membro acometido podem ser contraindicados.

Porém, como já supracitado, a hidroterapia é um método que diminui totalmente o impacto nas articulações e por ser realizado dentro da piscina, oferece formas de realização de exercícios que podem ser feitos de forma totalmente segura sem interferir no processo inicial de reabilitação.

Com poucos dias de lesão o atleta já pode realizar a hidroterapia e pode obter os benefícios de manutenção e ganho de força muscular que podem ser feitos de forma passiva ou isométrica dentro da água. O atleta pode ainda manter a ADM do membro acometido e melhorar a ADM dos membros saudáveis, além de diminuir a dor e o edema causados pela lesão.

Quando o atleta for liberado para a fisioterapia no solo ele já estará com boa parte do processo de reabilitação realizado, o que fará com que ele tenha a recuperação total em bem menos tempo.

Dicas de como realizar a hidroterapia no seu dia a dia

Chuveiros, banheiras e saunas (banhos secos) proporcionam ambientes ideais para se esticar e fazer automassagem. Basta seguir as seguintes diretrizes:

1) Contraste com gelo e água quente ou sauna e piscina fria, alternando quente (39 ºC a 40 ºC) e fria (10ºC – 12ºC): ficar entre 3 e 4 minutos no quente, então ficar 30-60 segundos no frio, repetindo o processo 3 vezes.

2) Chuveiros: podem ser usados a qualquer hora, 30 segundos quente, em seguida, 30 segundos fria, repetindo 3-4 vezes.

3) Sempre leve uma garrafa de água ou bebida esportiva para não desidratar.

Contrastando chuveiros quentes e frios, ou usando uma sauna quente com uma piscina fria ou chuveiro, há um aumento do fluxo sanguíneo para os músculos, acelerando a remoção do ácido lático.

Esse efeito funciona como um "bombeamento", em que o frio gera uma vasoconstrição e o calor uma vasodilatação. A eliminação de lactato utilizando este protocolo ocorre a uma taxa comparável com a eliminação de ácido láctico através de atividades aeróbicas leves.

Utilizar os recursos físicos da água é de grande auxílio tanto para o fisioterapeuta, que pode controlar melhor os possíveis sintomas de dor e tensão muscular causados pelas lesões, além de oferecer mais recursos para o tratamento fisioterápico em questão, como para o paciente, já que a hidroterapia acaba trazendo resultados não só fisiológicos, mas também emocionais.

Portanto, a hidroterapia é um excelente recurso a ser acrescentado na reabilitação de atletas para uma recuperação mais rápida e eficaz. É importante o profissional de Educação Física entender o processo.

Para terminar esse post, uma dica: seja um profissional com conhecimentos e habilidades na área de Terapia Aquática. Conheça o Curso Top 5 para Terapia Aquática. Ele é composto de uma aula de abertura e mais 4 aulas em vídeo, onde serão abordados todos os efeitos físicos da água, sua influência e benefícios para o tratamento aquático. Também estará disponível um material teórico. Clique aqui e saiba mais!

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sexta-feira, 10 de julho de 2020

Exercícios Físicos e a TPM




Fala-se muito sobre a importância de praticar atividades físicas como uma maneira de prevenir uma série de doenças, manter o corpo em forma e ter uma melhor qualidade de vida. A prática regular proporciona um maior autoconhecimento corporal, o que facilita a lidar com esta sensação diferenciada, causada pelas alterações hormonais que toda mulher tem. Além disso, a prática de atividades físicas melhora a autoestima, sensação muito importante nesse período de fragilidade emocional da mulher.

Ao incluir na sua rotina um programa de exercícios físicos bem planejados e estruturados, a mulher observa a perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e o aumento do HDL colesterol, o "colesterol bom". Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas.     

Exercícios aeróbicos, por exemplo, pode oferecer efeitos significativos na saúde feminina, pois se trata de um exercício físico extremamente importante para a melhora de diversos aspectos no corpo da mulher, quando praticado pelo menos três vezes por semana.
 
Os benefícios dos exercícios envolvem a melhora cardiovascular, não só por aprimorar o condicionamento físico, mas também por manter um bom controle da glicemia (açúcar no sangue) e diminuir o colesterol ruim. Há melhora da massa óssea, com contribuições para a prevenção da osteoporose, mais facilidade para emagrecer e diminuição nas chances de ocorrência de pressão alta. Mais benefícios:
  •     Perda de peso;
  •     Tonificação e enrijecimento muscular;    
  •     Melhora do condicionamento físico;    
  •     Mais disposição para enfrentar o dia a dia;    
  •     Aumento da auto-estima;    
  •     Redução do estresse;    
  •     Melhora na qualidade de Vida;    
  •     Aumento do HDL colesterol, o "colesterol bom".
Além disso, a produção de endorfinas, que advém do exercício aeróbico, proporciona sensação de bem estar, além de regularizar o ciclo hormonal na mulher. Com isso, as mulheres tendem a ter ciclos menstruais mais regulares, menos cólicas menstruais, menos efeitos relacionados à TPM, como dores nas mamas antes da menstruação e alterações de humor, e maior facilidade de engravidar, além do aumento da libido.

Para terminar esse post, preciso falar que professor Paulo Gentil resolveu colocar em evidência tudo que aprendeu em todos os anos de estudo e experiência profissional que possui. Ele compilou seu conhecimento numa Master Certification Paulo Gentil com debate de assuntos como emagrecimento, obesidade, hipertrofia e exercícios para mulheres, crianças e idosos. Bem completo. Clique aqui e saiba mais!


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Musculação para Mulheres



A musculação é uma atividade essencial para a saúde feminina. A maioria das mulheres entra na academia com o objetivo de perder peso e por isso investem nos aeróbicos. Mas e a musculatura, como fica? É a musculação que vai ajudar a preservar a massa magra e quanto mais músculos você tiver maior será seu gasto calóricos. Fora isso, cada vez mais cresce o número de mulheres na musculação com o objetivo de ter um corpo definido.

As mulheres estão participando crescentemente dos exercícios resistidos. Esta participação se estende em diversas idades, variando de adolescentes a jovens adultas com o objetivo de buscar incrementos em seus desempenhos atléticos a mulheres mais idosas buscando manter uma vida independente.

Cada vez mais exercícios resistidos estão sendo prescritos para mulheres como terapia coadjuvante para várias doenças e condições, tais como menopausa, diabetes, obesidade, assim como na prevenção da osteoporose e qualidade de vida na gravidez.

A combinação entre musculação e exercícios aeróbios é a melhor para a perda de gorduras. Ela fará com que o gasto calórico no pós-treino seja mais alto. A musculação também ajuda a prevenir a osteoporose, problema comum entre mulheres mais velhas, e fortalece toda a região de coluna. Fora isso, ainda irá aliviar os sintomas da TPM, como retenção de líquidos, e em mulheres com menopausa, além de prevenir a osteoporose ainda ameniza a perda de músculos comum em fases da vida da mulher.

Ao realizar os exercícios de musculação é preciso ter alguns cuidados.São três regras básicas para uma boa execução de movimento: escápula contraida ativação do core (que é manter o abdômen contraído) e manter a curvatura da coluna sempre preservada

Embora as mulheres geralmente não sejam tão fortes quanto os homens, sua habilidade para aumentar a força é na mesma velocidade. Acredita-se que a prescrição do treinamento com pesos para a maioria das mulheres não deveria diferir daquela recomendada para um homem que se encaixe na mesma faixa etária.

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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Liberação Miofascial e Flexibilidade




A liberação miofascial é uma terapia manual que age por mobilizações sobre as fáscias do tecido conjuntivo, contribuindo no alívio da dor muscular, na recomposição da normalidade ou qualidade do tecido e no ganho da amplitude do movimento e na flexibilidade.

O declínio da força muscular e dos níveis de flexibilidade vão gradativamente dificultando a realização de diversas tarefas do quotidiano, muitas vezes levando à perda precoce da autonomia. Os mesmos autores ainda relatam que níveis elevados de flexibilidade podem desproteger as articulações, causando lesões como a luxação. Desta forma faz-se necessário investigar a influência da libertação miofascial sobre a flexibilidade de praticante de exercício físico.

O músculo esquelético tem como unidade estrutural a fibra muscular, que são células alongadas, formada de miofibrilas envolvidas por uma membrana chamada sarcolema. O filamento de actina, miosina, titina e nebulina são fatores essenciais para formação dos sarcômeros, que consiste a miofibrila. As fibras musculares são envolvidas por um tecido conjuntivo chamado de endomísio, denominados de fascículos por serem organizados em feixes e envolvidos por uma bainha conhecido como perimísio. O músculo como um todo se compõe de vários fascículos sendo envolvido pelo epimísio, que se associa a fáscia.

O encurtamento ou retração de um músculo atribui-se a uma pequena diminuição do comprimento de uma unidade muscular, permanecendo saudável, resultando assim na limitação da amplitude de movimento.

A fáscia é um tecido conjuntivo resistente, formando membranas fibrosas separando os músculos entre si e os revestem, sendo o mais profundo do corpo. Entre suas funções de mobilidade e elasticidade, a fáscia permite o deslizar de uma estrutura sobre a outra. O sistema fascial é um mecanismo histológico, fisiológico e biomecânico protetor a resposta de um trauma. Quando há perda da flexibilidade, é formada uma fonte de tensão no restante do corpo. O colagéno torna-se denso e fibroso e a elastina perde a sua invulnerabilidade. Com o tempo, isso pode levar a má biomecânica muscular, desalinhamento estrutural, diminuição da tensão, resistência, amplitude articular e coordenação motora.

A Liberação Miofascial (LM) é uma técnica realizada com mobilizações manuais sobre o tecido mole, facilita, entretanto, o estiramento na fáscia restrita. A pressão constante é aplicada sobre o tecido individualmente, após a manipulação entre 90-120 segundos, o tecido sofre alterações histológicas de comprimento, devido à plasticidade do tecido conjuntivo, permitindo a primeira versão a ser recuperada. A restauração de comprimento gera adaptações aos estímulos mecânicos da técnica, levando assim à quebra do espasmo muscular, ao aumento da circulação local, a diminuição da dor e aumento de ADM, aumentando a flexibilidade.

A flexibilidade desempenha papel importante na manutenção da saúde, assim como no desempenho físico. A falta de flexibilidade ao longo da vida pode permitir instalação lenta e progressiva de encurtamentos musculares, o que limitará a amplitude de movimento das articulações, o que vai ocasionar má postura, dores lombares, hérnia de disco, entre outros problemas, bem como ainda interferir no andamento normal da vida ao reduzir a capacidade de trabalho e levar ao envelhecimento sem qualidade.

Assim sendo, a ação da técnica de liberação miofascial é uma ferramenta facilitadora no incremento do arco de movimento para a função da articulação, seja ela qual for.

O HandsPhysio (fisioterapia com as mãos) é um curso voltado para quem deseja aprender as principais técnicas manuais com ênfase em osteopatia.
O curso permite que você aplique de forma imediata o que aprendeu em seus atendimentos, de acordo com as necessidades de seus pacientes. Clique aqui e saiba mais.

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Importância de uma boa flexibilidade em Idosos




A flexibilidade pode ser definida como a capacidade de movimentar as diferentes partes do corpo através de uma grande amplitude de movimentos. Não existe uma medida geral da flexibilidade como um todo, ela é específica a cada articulação. Assim, as limitações impostas à amplitude de movimentos, em determinadas articulações, tem sido associada com incapacidade e desconforto em idosos, podendo repercutir no baixo desempenho nas atividades da vida diária. O nível de atividade física e padrões de movimentos habituais parecem ser fatores preponderantes na determinação da flexibilidade.

A extensão dos movimentos das articulações está relacionada a fatores morfológicos como músculos, ossos, estruturas e funções do tecido conjuntivo. À medida que o indivíduo avança na idade adulta, ocorrem alterações mecânicas e bioquímicas na cartilagem, ligamentos e tendões das articulações, que consistem predominantemente de colágeno, tecido conjuntivo não elástico, alterações estas que poderiam repercutir em alterações na extensão dos movimentos de determinadas articulações.

Portanto, a flexibilidade é a capacidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesões.

A flexibilidade também é um importante componente da aptidão física, e desperta interesse das áreas da saúde e esportiva. Pessoas com boa flexibilidade realizam atividades esportivas com maior eficiência, bem como executam as atividades do cotidiano com maior facilidade.

Condições mínimas de amplitude nos movimentos são necessárias para boa qualidade de vida e, geralmente, a flexibilidade mantém correlação direta com a idade fisiológica das pessoas. Com o envelhecimento a flexibilidade tende a diminuir significativamente em virtude de vários fatores biológicos e sua diminuição poderia ser acentuada também pela inatividade do indivíduo.

No Mundo e principalmente no Brasil a taxa de crescimento de pessoas com idade acima dos 60 anos vem aumentando e, cada vez mais , este público necessita de profissionais ou acompanhantes que mostre a eles, exercícios práticos para uma vida mais saudável.  O E-book Exercícios de Alongamento para Idosos serve como Guia de Técnicas Simples de Alongamento para manter a Flexibilidade e a Estabilidade dos Idosos. Saiba mais clicando aqui!
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