terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Prática de exercício físico e o uso do Alcool


A prática de atividade física regular é considerada uma forma efetiva de promover saúde, qualidade de vida e prevenir muitas doenças e também colabora com a recuperação de dependentes, diminuindo o número de recaídas e de episódios de uso nocivo. Com o uso do alcool, essa prática pode não ser tão saudável assim. 

Quais os riscos de praticar esporte alcoolizado? Que efeitos o álcool causa em nosso organismo?
Durante a prática de atividade física com álcool no organismo, caso a pessoa não tenha ingerido uma quantidade adequada de carboidratos, pode haver hipoglicemia, que é a diminuição do nível de glicose na corrente sanguínea.

A princípio existe uma grande armadilha, já que o álcool traz energia em curto prazo, o que faz tanto o atleta profissional quanto o amador achar que vai ter uma melhor performance.

Acontece que os problemas que o álcool traz para as pessoas e principalmente para os atletas começam pelo rim: o atleta começa a desidratar porque a perda de líquido pelo corpo é maior.

Na pele, acontece a vasodilatação periférica, o que acarreta na perda de calor podendo levar a hipotermia em lugares mais frios.

Acúmulo de gordura, porque altera o metabolismo de açúcar e gordura corporal.
Enfraquecimento muscular;

Perda de resistência para um exercício continuado ou um programa de treinos; aumento da pressão arterial; comprometimento da habilidade motora;

Inibe a absorção de vários tipos de vitaminas, inclusive o complexo B. Com isso atrapalha o crescimento muscular e acontece perda de massa magra (músculos) .

Afeta o SNC (Sistema Nervoso Central), e isso no atleta implica na diminuição da velocidade de reação, por exemplo.

Isso sem falar que o consumo excessivo de álcool está diretamente relacionado ao surgimento ou agravamento de doenças cardíacas, hepáticas e psiquiátricas.

A pessoa que pratica atividade física e consome uma quantidade significativa de álcool em vários períodos da semana apresenta uma deterioração da qualidade física. Isso se deve ao álcool diminuir a força, a velocidade, a capacidade cardiorrespiratória e a resposta muscular. Ele prejudica também o equilíbrio e a respiração, vamos ver os principais efeitos do álcool.

O prazo ideal de distância entre o consumo de bebidas alcoólicas e a prática esportiva é de 72 horas antes de beber e 24 horas depois.  Se for para misturar os dois, que seja depois do exercício, nunca antes. E que se consuma muita água antes, durante e depois do esforço físico, para diminuir a quantidade de etanol no organismo

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Corrida melhorando ambiente de trabalho





Falta de tempo para encaixar uma atividade física como a corrida de rua em uma rotina cheia de compromissos? Trabalho, família, vida social, viagens, projetos e outros planos se transformam na melhor desculpa para não começar, ou estar sempre naquele ciclo vicioso de começar, desistir e recomeçar. Já pensou em levar a sua corrida para o ambiente de trabalho?

A introdução da corrida no ambiente de trabalho reduz o índice de faltas e problemas de saúde dos funcionários – diminuindo, consequentemente, os gastos com esse setor. Além disso, projetos externos agregam mais valor à empresa.

As atividades físicas funcionam também como eventos sociais. Os funcionários são bastante engajados com esses programas de bem-estar da empresa e o retorno que recebemos de quem participa são sempre positivo.  Por ser um esporte colaborativo, a corrida aproxima e integra os colaboradores, promovendo mais comprometimento e entendimento entre a equipe.

Outros esportes como o vôlei, ciclismo etc, também são boas opções. Assim como a corrida, eles trazem os benefícios para o funcionário e para o ambiente de trabalho
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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Reclamação de dor no Treinamento Funcional



O treinamento funcional foi elaborado para atender a necessidade específica de cada praticante, seja ele um esportista ou sedentário. Nele são adaptados movimentos do cotidiano ao treino físico. Por se tratar de uma prática completa e ao mesmo tempo lúdica, pode ser praticada por qualquer pessoa.

Os benefícios do treinamento funcional refletem em todo o corpo, tornando-o mais forte, veloz, flexível e com melhor postura. A definição muscular aparece como consequência de um trabalho de movimentos complexos que promovem maior gasto energético.

É importante o professor estar atento ao movimento do aluno e ter noção do limite de cada um. Se o aluno estava fazendo o exercício e sentiu dor e não conseguiu identificar o motivo, não insista. Ficar repetindo muitas vezes para que sua avaliação seja melhor é uma péssima ideia.

Repetir muitas vezes pode agravar o problema, aumentar a dor e deixar o aluno com bloqueios para fazer aquele movimento específico. No máximo repita mais uma ou duas vezes e troque de exercício. É importante prestar atenção se em movimentos parecidos, ele tem a dor.

Tenho duas dicas para o profissional que quer trabalhar com Treinamento Funcional. A primeira dica é o ebook Treinamento Funcional 200 Exercícios - Aprenda Montar Seu Treino Formação em Treinamento e Preparação Física Funcional ONLINE


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Treinamento Funcional no Envelhecimento



O envelhecimento pode ser definido como um processo dinâmico e progressivo, que gera alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas. Muitos gerontólogos acreditam que essas alterações são atribuídas ao estilo de vida sedentário e esses fatores podem levar a diminuição de força, potência e equilíbrio resultando em provável diminuição da qualidade de vida dos idosos

A força muscular é uma das mais importantes valências físicas e pode ser definida como o estado de ser forte, a capacidade de um músculo produzir tensão ativa ou a capacidade que certo grupo muscular consegue exercer contra uma determinada resistência ou um esforço máximo

A diminuição da força em idosos ocorre principalmente pela perda de massa muscular que é um fenômeno denominado sarcopenia. Define-se esse, como um decréscimo da capacidade neuromuscular que ocorre com o envelhecimento levando também a alterações no nível metabólico basal e da atividade muscular. Esta perda acontece em duas fases: uma mais lenta, entre 25 e 50 anos com decréscimo em torno de 10% e uma mais rápida, entre os 50 e 80 anos com decréscimo em torno de 40%

O envelhecer acarreta alterações sensórias importantes no organismo, ele acaba comprometendo a habilidade do sistema nervoso central em realizar o processamento dos sinais vestibulares, visuais e proprioceptivos responsáveis pela manutenção do equilíbrio.  O desequilíbrio é um dos principais fatores que limitam o idoso a realizar suas atividades funcionais corretamente. Entre 65 e 75 anos de idade, cerca de 30% dos idosos apresentam sintomas desta alteração sensorial e essa mesma porcentagem revela que pelo menos uma vez por ano ocorrem quedas nessa população, e quanto maior a idade maior será o risco

A força muscular, a potência e o equilíbrio como foi relatado, sofrem alterações importantes com o passar dos anos, o que vem a gerar incapacidades funcionais, diminuindo significativamente a qualidade de vida do idoso. Com isso uma das alternativas para maximizar estas variáveis é a utilização do Treinamento Funcional (TF).

O TF é um conceito, na qual é explorada a utilização do próprio corpo e de recursos que estimulem a propriocepção, a força e a resistência muscular bem como a flexibilidade, coordenação motora, equilíbrio e o condicionamento cardiovascular. Neste conceito, são utilizados exercícios que se aproximam da atividade física ou diária do indivíduo. Os proponentes do Treinamento Funcional, principalmente os mais radicais, nas suas propostas metodológicas, enfatizam que o foco principal é treinar o movimento e não o músculo. Num primeiro momento, esta proposta parece não ter muito sentido uma vez que sempre que existe o movimento corporal, o mesmo é consequência da ação muscular – concêntrica, excêntrica ou isométrica.

O TF está fundamentado em duas diretrizes, que são: o respeito à individualidade biológica que é o primeiro passo para a prescrição de um programa de exercícios seguros e coerentes e ao princípio da especificidade do treinamento, na qual as adaptações que ocorrem no corpo humano, decorrente dos estímulos proporcionados pelo exercício, são específicas daquele determinado programa de treinamento.

A abordagem do paciente que será submetido ao Treinamento Funcional  deverá ser extremamente cautelosa, pois o indivíduo deverá interagir com as informações que irá receber. Para isso, o profisisonal utilizará a fala como voz de comando, a demonstração do movimento e o toque para que o paciente entenda o exercício e perceba a importância de se realizar corretamente.

Os exercícios usados no TF podem ser progredidos da seguinte forma: de baixa velocidade para alta; posturas estáticas para dinâmicas; de menor intensidade para maior intensidade; movimentos controlados e conscientes para movimentos inconscientes e sem controle; de olhos abertos para fechados; movimentos bilaterais para unilaterais; movimentos simples para complexos; exercícios que exigem pouca coordenação para exercícios complexos; movimentos estáveis para movimentos instáveis; movimentos em um plano para movimentos em vários planos

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Movimentos das Vértebras da Coluna




A coluna vertebral (coluna espinhal ou espinha dorsal) é uma estrutura curva composta por vértebras ósseas que são conectadas através de discos intervertebrais cartilaginosos. Faz parte do esqueleto axial e se estende desde a base do crânio até a ponta do cóccix. A medula espinhal atravessa o seu centro. A coluna vertebral é dividida em cinco regiões e consiste em 33 vértebras interligadas por fortes articulações e ligamentos. A coluna vertebral é formada por tecidos moles como músculos, ligamentos, cápsulas, tendões e discos, sendo estas estruturas responsáveis pela flexibilidade da coluna vertebral.
Sua estrutura é diferenciada evolutivamente e especializada para favorecer o desempenho de funções, onde a principal função está relacionada à mobilidade. Porém, também é suporte a aspectos como a viabilidade e manutenção da postura ereta do tronco, possibilitando agilidade e movimento dos membros superiores e inferiores; atua na proteção de órgãos e vísceras vitais proporcionado com auxilio das costelas; promove absorção e dissipação de choques mecânicos e pressão gravitacional; proteção da porção ramificada do sistema nervoso central (medula)


Movimentos das Vértebras.

Flexão (Inclinação anterior)
-Deslizamento.
-Compressão
-Tensão

Extensão (inclinação posterior)
-Deslizamento
-Compressão
-Tensão

Inclinação Lateral (Direita e Esquerda).
-Deslizamento
-Inclinação
-Compressão
-Tensão
-Rotação:
Cervical: Rotação do mesmo lado.
Torácica: Rotação do lado oposto.
4ºLombar: Rotação do lado oposto.
5ºLombar: Rotação do mesmo lado.

Rotação (Direita e Esquerda)
-Deslizamento
-Compressão
-Tensão
-Inclinação

Curvaturas Fisiológicas
A coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas.
- Lordose Cervical: convexidade voltada anteriormente.
- Cifose Torácica:  convexidade voltada posteriormente.
- Lordose Lombar: convexidade voltada anteriormente.
- Cifose Sacral: convexidade voltada posteriormente.
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Educando através do Voleibol na escola





A educação física tem como objetivo integrar o aluno na cultura corporal de movimento de forma completa, adaptando o conteúdo das aulas à individualidade de cada aluno e a fase de desenvolvimento em que estes se encontram. É uma oportunidade de desenvolver as potencialidades individuais, nunca de forma seletiva e sim, incluindo todos os alunos.

A prática de uma modalidade desportiva pode fortalecer a autoestima, criar o hábito do trabalho em equipe, estimular a disciplina e a organização, fatores que contribuem para a formação da cidadania.

O voleibol é um esporte coletivo que tem o jogo como sua principal essência, fator que mesmo social ou cultural estimula e motiva as pessoas, mostrando-se muito favorecido e propício ao desenvolvimento da sua pratica.

O esporte voleibol enquanto conteúdo escolar pode proporcionar a interação social do aluno e fazer com que os alunos se sintam mais motivados a aprender. Dentre vários esportes escolares o voleibol apresenta, melhora no relacionamento entre os colegas e desenvolve várias capacidades físicas nos praticantes, como agilidade, coordenação motora, velocidade, tempo e reação.

A educação física tem um papel que vai além do seu conteúdo pratico, pois é por meio dele que o professor deve proporcionar/estimular a solidariedade e reprimir as atitudes violentas. Para isso acontecer os conteúdos que iram ser trabalhados pelos professores nas aulas, devem ser selecionados visando muito além da pratica esportiva.

No ato de educar não se deve negligenciar os aspectos competitivos que são inerentes a qualquer sociedade. Entende-se que é o tratamento que o professor de Educação Física Escolar ou o professor treinador irá trabalhar com esses "aspectos competitivos" é que determinará os seus pontos positivos para o crescimento do aluno e do aluno atleta. É possível admitir que o vôlei possa ser trabalhado nessas duas abordagens na escola sem que prejudique a educação integral dos alunos. Para isso, deverá haver uma reflexão constante sobre os objetivos propostos e um planejamento coerente com toda a proposta pedagógica da escola e, principalmente, com as demandas dos alunos.

O vôlei como conteúdo se presta como mais um novo tipo de movimento que possa: preencher o tempo livre das crianças, enriquecer o seu acervo de sua memória motora, promover discussões sobre a variedade de movimentos possíveis para o corpo humano, ser utilizado para recreação, possibilitar o desenvolvimento de conhecimentos teóricos sobre os seus aspectos técnicos e táticos de jogos relacionados às ações de jogos infantis e, finalmente, talvez, o aluno que tiver um desempenho melhor nessa atividade esportiva poderá iniciar sua carreira esportiva nessa modalidade.

Para se trabalhar o voleibol de uma forma global na escola,
como professora, eu recomendo um ebook excelente de exercícios de Voleibol para agilizar a elaboração de aulas, que traz 300 exercícios para colocar em prática imediatamente. Cique aqui e conheça o guia +300 exercícios de Voleibol

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