segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Aplicativos da área Fitness x Motivação




Às vezes é difícil reunir forças para fazer exercício, ou ainda ter criatividade para pensar em treinos novos.

Primeiro, eram capazes de medir o que fazíamos, agora nos dizem o que temos que fazer. Este ano, relógios e pulseiras que medem passos, o pulso, as calorias queimadas e outros dados foram as novidades da tecnologia usável.

Pulseiras e relógios inteligentes acompanham cada dia mais os amantes da tecnologia. Alguns chegaram a pendurar nas coleiras dos cães medalhões que informam quando os bichinhos estão dormindo demais ou correndo pouco. Dados coletados por sensores nesses aparelhos são transmitidos para tablets e celulares, cujos aplicativos analisam as atividades de humanos e animais de estimação em função do que deveria ser uma vida saudável.

Se você quer manter um estilo de vida saudável, mas tem dificuldade em seguir uma dieta ou ir à academia, o seu smartphone pode ajudar. Seja para perder alguns quilos, praticar exercícios ou melhorar o condicionamento físico, há disponível na App Store e na Play Store diversas opções de aplicativos fitness que vão dar fim às desculpas do sedentarismo.
 
Compartilhar os resultados nas redes sociais aumenta o comprometimento e a determinação, e estar com o celular à mão facilita na hora de fazer anotações sobre o que se come ou os exercícios que se faz.
Segundo estudo da Universidade NorthShore, publicado na revista científica Archives of Internal Medicine, participantes que utilizaram aplicativos emagreceram quase 4 quilos a mais em comparação aos outros. Nada mal, não é?
 
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Benefícios do Boxe nas academias para mulheres

Boxe emagrece? Tire essas e outras dúvidas

O boxe é um esporte que pode ser praticado tanto em dupla quanto individualmente, você e o saco de pancadas. É um dos exercícios mais completos atualmente, pois é tanto aeróbico, quanto um exercício de força, além de trabalhar quase todos os músculos do corpo. Então, além de melhorar a nossa resistência muscular, ele faz com que a nossa condição aeróbica melhore e muito.

Uma aula de cerca de 1h, em média intensidade, queima de 600 a 800 calorias , explica Junior, professor de boxe da Godoi e praticante há 12 anos. (conheça os 10 exercícios que mais queimam calorias) Além disso, o boxe me deixa forte sem ganhar muito volume de massa, o que significa que a mulher não vai ficar com o ombro, costas ou braços super desenvolvidos. Já para quem tem medo de sair machucada e com marcas no rosto, não há por que se preocupar: É a aluna quem decide se vai fazer luvas, ou seja, treinar no ringue com uma companheira, ou não. Se não quiser, o treino é o mesmo, não perde nada em intensidade, mas não vai enfrentar ninguém nem correr o risco de se machucar .

Normalmente, tudo começa com um aquecimento, que pode ser na esteira ou pulando corda. Depois vêm os treinos de sombra e esquiva, onde se aprendem e corrigem os golpes feitos de frente ao espelho ou com um colega. Depois vem o treino nos sacos, que trabalha mais ombros e braços. Quem quiser, pode testar suas habilidades na prática, mas sempre sob orientação do professor.

O boxe, como atividade física, sem contato, já dá muita diferença no corpo de uma mulher por não ser um esporte comum e fácil. Melhora a postura, reforça abdômen e a coluna lombar, desenvolve a musculatura das pernas, ombros e costas e principalmente a abdominal. (exercícios localizados para você fazer em casa) Isso sem falar no condicionamento físico e sistema cardiorrespiratório, já que boxeadores são conhecidos por ter mais gás entre atletas de outros esportes. O mais importante de tudo é que o boxe é um ótimo modo de aliviar o estresse do dia-a-dia, o treinamento pesado e a simulação de socos dão um alívio emocional e mental enormes, além melhorar a concentração e coordenação motora. (aulas com bola desenvolvem o equilíbrio)
Como escolher a melhor luva de boxe?

Procure uma luva acolchoada e que, quando pressionada com a mão fechada em posição de soco, você não sinta os ossos dos quatro dedos. Se encostar nos dedos, o acessório não é bom porque isso indica que ele não aguentará o impacto dos golpes e você acabará machucando a mão
Posso aliviar o estresse lutando boxe?

Pode e deve. Nada como, depois de um dia inteiro sob pressão, descontar tudo no saco de pancadas e sentir-se renovada. Tenho muitos alunos que chegaram por indicação de psicólogo ou psiquiatra para que a luta funcione como uma forma de aliviar o estresse.

Por que Boxe emagrece?

Ele emagrece até 1200kcal em uma hora de exercício, devido a tantos chutes, socos e o aquecimento. Eu tenho uma prima que saiu da obesidade e ficou magérrima somente fazendo Boxe, então acreditem, funciona mesmo porque eu vi de perto e posso comprovar hahahaha. Além de emagrecer, ele é um grande aliado para queima de gordura localizada, pois elimina a gordura e ajuda no ganho de massa muscular.

Pequeno glossário do boxe

Jab: golpe com a mão da frente (tanto faz se a direita ou esquerda)

Direto: golpe com a mão que vem de trás

Cruzado: golpe onde se bate na parte lateral da cabeça

Upper cut: golpe que atinge o queixo do adversário de baixo para cima

Swing: golpe onde a mão vem de trás, sobe e desce para atingir o adversário

Sombra: treino no espelho ou em dupla só que sem o contato físico

Sparring ou Fazer Luvas: treinar com um colega no ringue
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terça-feira, 13 de agosto de 2019

Importância de conhecer a Biomecânica da Corrida



Evoluir na corrida requer uma postura correta, o que faz com que você tenha maior facilidade para das as passadas e consiga render mais nos treinos e nas provas. A prática de gestos motores errados durante a atividade não só pode ocasionar lesões, como também faz com que você tenha um maior gasto de energia durante a corrida e compromete sua performance.

A biomecânica da corrida é uma ferramenta tão útil mas assusta alguns corredores que acreditam ser muito difícil ou até impossível alterar a sua forma de correr. Pois não é. E não sou só eu que estou dizendo. Pesquisadores da Universidade de Harvard estão publicando artigos mostrando que é possível melhorar a biomecânica de corredores em dois semanas.

Como Prescrever o HIIT para Corrida baseado na VO2 máxima

Conhecer a biomecânica da corrida e suas diferentes modalidades é de total importância para estruturar e planejar o treinamento do seu aluno, seja ele atleta ou corredor recreacional.

Procure entender com cuidado os mecanismos e musculações que envolvem a corrida, quais os músculos mais envolvidos e quais são os determinantes de performance.

Como já dito anteriormente, a biomecânica da corrida realizada de forma adequada traz benefícios, como:

  • Prevenção de lesões;
  • Melhora na performance.

Para isso, o profissional de educação física deve estar atento aos pequenos detalhes do padrão de locomoção do seu aluno.

Não importa a idade. O corpo é capaz de aprender a correr melhor e de forma mais saudável. No começo é preciso pensar um pouco e prestar atenção, mas depois o novo movimento fica automático.

Se você é profissional e quer saber mais sobre esse Biomecânica da Corrida, vou te indicar um conteúdo muito bacana. Clique aqui.

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Como ajudar seu aluno a melhorar na Corrida




Quer saber se seu aluno está correndo da melhor forma possível?

É necessário fazer uma avaliação biomecânica e postural completa, para poder identificar como seu aluno corre em relação as fases da passada, ou qual o tipo de pisada que seu aluno tem.

Na avaliação postural escolha o protocolo que lhe é mais adequado e procure por desvios posturais que possam interferir no movimento de membros inferiores, alterar o centro de massa, gerar co-contrações para estabilização dinâmica.

Todos esses desvios podem gerar lesões com as altas cargas de impacto promovidas pela corrida, além de gerar padrões neuromusculares de ativação que sejam pouco eficientes.

Procure corrigir desequilíbrios musculares, e encurtamentos que possam prejudicar a amplitude de movimento, e gerar lesões futuras, uma vez que a corrida é uma atividade cíclica e que sobrecarrega bastante as estruturas corporais.

Fique atento nos:
  • Tipos de pisada;
  • Desvios em joelhos;
  • Amnésia glútea;
  • Encurtamento do sóleo e flexores do joelho;
  • Síndrome do piriforme;
  • Pouca força em transverso e estabilizadores da coluna.
Um sistema sem equilíbrio gasta muita energia para se equilibrar durante a corrida, energia essa que poderia estar sendo utilizada para melhorar a performance e alcançar benefícios de saúde.
Outra avaliação importante para que se possa ter uma visão mais específica seria um teste de corrida.
Filme seu aluno correndo, seja em esteira ou ao ar livre, em torno de 120Hz, para que você possa analisar o ângulo do pé no contato e despregue, além da trajetória do membro inferior durante a fase de balanço, o posicionamento do tronco e o movimento de membros superiores durante a passada.

Como Prescrever o HIIT para Corrida baseado na VO2 máxima
 
Vou mostrar estratégias simples que irão te fazer correr melhor:

Impacto
O alto impacto na corrida está associado a lesões como dor anterior do joelho, fascite plantar e fratura por stress. Para diminuir o impacto a dica é: "cresça" o corpo para cima, tente diminuir o barulho ao correr e aterrisse o pé próximo ao corpo.

A Raquel Catanharo publicou algumas dicas nesse post, sobre um estudo de caso da pesquisadora Irene Davis, de Harvard, com três pessoas que foram treinadas por duas semanas a correrem aterrissando com o médio pé, padrão de movimento que diminui o impacto. Foram oito sessões onde os participantes, que sofriam de dor anterior no joelho, correram por 30 minutos. Nas primeiras sessões eles usaram uma palmilha que emitia um som todas as vezes que aterrissavam da forma indesejada, com o calcanhar.

Além disso elas receberam as orientações de crescer o corpo e aterrissar suavemente. Nas últimas sessões elas correram sem a palminha, somente seguindo as orientações. Ao final das 2 semanas as corredoras estavam aterrissando com o médio pé e sua dor no joelho havia diminuído. Elas retornaram para um novo teste após um mês onde foi detectado que continuavam correndo com o médio pé e com menor dor. Ou seja, o aprendizado foi efetivo e duradouro.

Posição na aterrissagem
Quanto mais perto do corpo o pé aterrissa na corrida menos o joelho sofre. É uma questão de teoria mecânica, que pode ser vista na prática em corredores profissionais.

Para melhorar essa característica da corrida tente correr sem enxergar muito os seus pés a frente. Correr assim também auxilia na diminuição do impacto.

Postura do joelho
O valgo dinâmico, que é uma queda do joelho para dentro, está associado a várias lesões. O mesmo grupo de Harvard mostrou que foi possível melhorar esse desalinhamento de forma similar ao treino de diminuição do impacto, com orientação e biofeedback.

Por duas semanas, um grupo correu enxergando seu movimento através de um programa de computador (recurso conhecido como biofeedback) e recebendo a orientação de fazer força no quadril (onde o músculo que controla o valgo se encontra). Eles conseguiram melhorar o movimento do joelho na corrida mesmo sem o biofeedback das últimas sessões e no teste após 3 meses.

Não importa a idade. O corpo é capaz de aprender a correr melhor e de forma mais saudável. No começo é preciso pensar um pouco e prestar atenção, mas depois o novo movimento fica automático.

Se você é profissional e quer saber mais sobre esse Biomecânica da Corrida, vou te indicar um conteúdo muito bacana. Clique aqui.
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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Como Prescrever o HIIT para Corrida baseado na VO2 máxima




Curso voltado ao Profissionais e estudantes de educação física

Aprenda uma Forma Simples, Rápida e Efetiva de Prescrever e Controlar a Intensidade do HIIT Quando a Modalidade for a Corrida na Esteira;

E mais:

- Parâmetros de Prescrição e Controle da Intensidade do HIIT na corrida na Esteira (Fisiológicos e Mecânicos);
- Conceito e Aplicação da Velocidade de Corrida Associada ao VO2 máximo;
- Como Estimar a Velocidade de Corrida Associada ao VO2 máximo por Testes que VOCÊ Pode Aplicar na Esteira da Sua Academia;
- Como Prescrever o HIIT Curto para Corrida na Esteira pela Velocidade de Corrida Associada ao VO2 máximo;
- Como Prescrever o HIIT Longo para Corrida na Esteira pela Velocidade de Corrida Associada ao VO2 máximo;
- Exemplos Reais de Protocolos para Corrida em Esteira;
- Exemplos de Como Adaptar os Protocolos para Corrida em Esteira;

Como Prescrever o HIIT Curto e HIIT  Longo para Corrida na Esteira pela Velocidade de Corrida Associada ao VO2 máximo

Parâmetros de Prescrição e Controle da Intensidade do HIIT na corrida na Esteira (Fisiológicos e Mecânicos)

Todos os Parâmetros necessários para a Prescrição do HIIT Curto e Longo quando o Objetivo for Aumento do VO2 máximo, para aumento do Tempo de Tolerância a Ácidos Metabólicos e para Aumento da Tolerância a Fadiga

Conceito e Aplicação da Velocidade de Corrida Associada ao VO2 máximo (vVO2 máx)

Exemplos Reais de Protocolos para Corrida em Esteira

Como Estimar a Velocidade de Corrida Associada ao VO2 máximo por Testes que VOCÊ Pode Aplicar na Esteira da Sua Academia. Com 5 Estratégias Diferentes

Exemplos de Como Adaptar os Protocolos para Corrida em Esteira. Veja um Modelo de Periodização de 16 Semanas para o HIIT Curto (em Vídeo Aula) - São 250 minutos divididos em 14 vídeos aulas


Faça Cálculos Rápidos para as 4 Estratégias Ensinadas no Curso

Planilha para Estimar Diferentes Percentuais da Velocidade de Corrida Associada ao VO2 máximo (vVO2 máx)

Faça um dos 4 Testes no seu Aluno, Insira o Resultado na Planilha e BINGO!

Tenha em mãos diferentes percentuais da Velocidade de Corrida baseada na vVO2 máxima.


É um curso com conteúdo excelente, não perca!

Sobre o Autor

Fabio Ceschini (CREF 004783 G/SP) é Graduado em Educação Física, Especialista em Fisiologia do Exercício Aplicado a Idosos, Especialista em Ciências do Esporte pelo CELAFISCS (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul), Mestre em Atividade Física, Saúde e Nutrição pela Faculdade de Saúde Pública da USP e Doutorando em Educação Física.

Professor de Graduação em Educação Física há 14 anos nas disciplinas de Fisiologia do Exercício, Envelhecimento e Atividade Física e Exercício para Grupos Especiais.

Professor dos Cursos de Pós Graduação há 11 anos em Musculação e Condicionamento Físico, Biomecânica e Prescrição do Exercício, Fisiologia Aplicado à Prescrição do Exercício, Treinamento Esportivo, Prescrição do Exercício Aeróbico e Resistido para Grupos Especiais e Prescrição do Treinamento HIIT Aplicado ao Emagrecimento, Grupos Especiais e a Performance Esportiva.

Coordenador dos Cursos de Pós Graduação da USCS em Prescrição do Exercício Aeróbico e Resistido para Grupos Especiais e Prescrição do Treinamento HIIT Aplicado ao Emagrecimento, Grupos Especiais e a Performance Esportiva.

Coordenador do Curso de Pós Graduação da FMU em Prescrição do Exercício Aeróbico e Resistido na Prevenção e Tratamento de Doenças Crônicas.

Coordenador do Curso de Pós Graduação da UNIFAE em Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) Aplicado a Performance Esportiva, Estética e a Grupos Especiais.

Coordenador do Curso de Atualização no Centro de Pesquisa e Ensino do Hospital Israelita Albert Einstein em TREINAMENTO HIIT aplicado na Prevenção e Controle do Risco Cardiometabólico.

Coordenador do Curso de Atualização no Centro de Pesquisa e Ensino do Hospital Israelita Albert Einstein em Prescrição do Exercício para Saúde dos IDOSOS

Clique na imagem abaixo e tenha todas as informações!

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Interessou? Entre em contato com o nosso Whatsapp: (84) 99221 6616
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terça-feira, 6 de agosto de 2019

Saiba mais sobre Avaliação por Dobras Cutâneas



O percentual de gordura (ou a densidade corporal) medida através do método de dobras cutâneas tem sido o mais comumente utilizado em academias e clubes. Muito disso se deve ao seu baixo custo e facilidade de aplicação e relativa fidedignidade.

O equipamento necessário para a medição é compasso de dobras, adipômetro ou plicômetro.

Baseia-se no fato de que aproximadamente metade do conteúdo corporal total da gordura fica localizada nos depósitos adiposos existentes diretamente debaixo da pele. Essa gordura localizada está diretamente relacionada com a gordura total. A espessura das dobras cutâneas é medida utilizando-se o compasso de dobras cutâneas, também conhecido como adipômetro ou plicômetro. No Brasil, os compassos mais utilizados são o americano Lange, o inglês Harpenden e os nacionais Cescorf e Sanny.

Quanto aos procedimentos, o compasso deve ser tomado na mão direita e o gatilho do compasso manuseado com o dedo indicador (exceto o compasso Lange, que por sua anatomia, deve ter seu gatilho pressionado com o polegar), com a mão esquerda pinçamos o tecido adiposo subcutâneo entre o polegar e o indicador, cuidando para que o músculo não seja pinçado junto, na dúvida solicita-se uma leve contração e posterior relaxamento do músculo. É importante observar se as hastes do compasso estão perpendiculares à superfície da pelo no local da medida. A prega deve ser pinçada no ponto determinado, as extremidades do compasso são ajustadas perpendicularmente a prega, 1 cm abaixo dos dedos, aguarda-se dois segundos antes de efetuar a leitura.

São realizadas três medidas não consecutivas de cada prega cutânea, utilizando-se para os cálculos o valor mediano. Se ocorrerem duas medidas com valores iguais toma-se a moda, sendo estas as duas primeiras não é necessário que se faça uma terceira.

O objetivo deste (três medidas não consecutivas) procedimento é evitar que "viciemos" as medidas, o que nos faz encontrar três valores iguais, ou muito próximos, quando executamos as medidas consecutivamente no mesmo ponto de reparo. As dobras cutâneas são tomadas sempre do lado direito, independente se este é o lado dominante, devendo o indivíduo estar com a musculatura relaxada.

Quando encontramos uma diferença superior a 5% entre a menor e a maior medida encontrada no mesmo ponto de reparo, devemos realizar uma nova série de medidas. Além desse cuidado, será adotada a mediana ((n+1)/2) das medidas obtidas em cada local, para que os valores extremos sejam eliminados.

Existem diferentes padronizações para as medidas de dobras cutâneas, sendo que não há uma forma mais correta que as outras para se medir as dobras cutâneas. O importante é utilizar sempre a mesma padronização para que possam ser feitas comparações ao longo do tempo. Quando se trabalha com equações de predição de gordura corporal, deve-se medir as dobras cutâneas seguindo rigorosamente a padronização proposta pelo autor da referida equação

Sobre a utilização das dobras cutâneas para mensuração do percentual de gordura, pode-se dizer que é um método seguro e similar aos outros como os que usam imagens de ressonância magnética.

Resumo dos procedimentos importantes:
  • Identificar os pontos de referência (pontos anatômicos);
  • Sempre realizar no hemicorpo direito (qualquer protocolo), conforme recomendação do Anthropometric Standardization Reference Manual;
  • Destacar e pinçar a dobra cutânea (perceber o que está sendo pinçado, se é gordura ou músculo);
  • Usar apenas o polegar direto e o indicador para pinçar a dobra cutânea;
  • O compasso deve sempre estar perpendicular à dobra;
  • A leitura no visor do compasso deve ser feita em no máximo 3 segundos, porque a gordura vai sendo compactada pela pressão do compasso, e quanto mais tempo demora-se para fazê-la, maior será a alteração da medida;
  • O compasso deve ser colocado em média a 1cm de profundidade;
  • Realizar a leitura e só então tirar o compasso;
  • Deve ser feita 3 mensurações não consecutivas, mensurando um ponto anatômico de cada vez;
  • Sempre  deve ser adotado o valor mediano, ou seja, somam-se os três valores obtidos, e divide-se por três.
  • Com o adipômetro em mãos, o professor deverá identificar e mensurar os seguintes pontos:
  1. Panturrilha medial
  2. Coxo femural
  3. Abdominal
  4. Supra ilíaca
  5. Supraespinhal
  6. Axilar média
  7. Torácica
  8. Bicibital
  9. Tricipital
  10. Subescapular

Se você quiser aprimorar seus estudos na área de Avaliação Física, é recomendável que conheça o Curso de Avaliação Física Total para Treinamento Individualizado do Viajando pela Fisiologia. Clique aqui!
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