O jogo enquanto ferramenta de aprendizagem vai se desenvolver de forma positiva, se o educador souber trabalhar adequadamente com ele. É sabido que muitos vêem este tipo de atividade como atividade de disputa, onde há perdedores e ganhadores e uma grande parte dos docentes dissemina este conceito errôneo que se tem desta atividade. Quando se trabalha o corpo, a ludicidade e o jogo, desenvolvemos diversas potencialidades como a criatividade, o prazer, a interação entre as pessoas, a cooperação, entre outras.
Por exemplo, quando a criança joga com um brinquedo organizado e com regras, como um quebra-cabeça, ela aprende a enfrentar desafios, se concentrar e montar estratégias. Já nas brincadeiras ao ar livre, elas aprendem a explorar o ambiente e conhecer os limites espaciais e de seu próprio corpo.
Além das funções específicas no desenvolvimento, as atividades lúdicas ajudam no desenvolvimento global: físico, motor, emocional, intelectual e cognitivo. Ao apresentarem desafios e conflitos que precisam ser solucionados, essas brincadeiras ensinam as crianças a pensarem!
Engana-se quem pensa que esse tipo de atividade só deve ser desenvolvida na escola. É aconselhável que, em casa, os pais promovam:
- Ações continuadas e sistemáticas de mudanças de hábito: não adianta dizer para a criança que é importante brincar com os amigos e com a família, quando os pais passam todo tempo livre navegando na internet ou na frente do televisor.
- Experiências lúdicas que fortaleçam os laços: é interessante, por exemplo, investir em brinquedos que precisam pintados ou montados. Mais do que isso, é importante que os pais participem desse momento de confecção do brinquedo.
- Atividades que aprimorem os conhecimentos: ir a museus, exposições e peças de teatro podem e devem ser atividades constantes na vida dos pequenos.
O desenvolvimento da criança e seu consequente aprendizado ocorrem quando esta participa ativamente: seja discutindo as regras do jogo, seja propondo soluções para resolvê-los. É de extrema importância que o professor também participe e que proponha desafios em busca de uma solução e de uma participação coletiva. O papel do educador neste caso será de mediador e este não delimitará mais a função de cada e nem como se deve jogar.
"A criança é um ser em criação. Cada ato é para ela uma ocasião de explorar e de tomar posse de si mesma, ou, para melhor dizer, a cada extensão a ampliação de si mesma. E esta operação, executa-a com veemência, com fé: um jogo contínuo. A importância decorre de conquista em conquista, uma vibração incessante".
Maria Montessori
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