quinta-feira, 26 de abril de 2018

Conheça a esteira aquática que previne lesões


Correr na esteira é uma forma de treinamento popular e que traz muitos benefícios para o praticante, como a queima de gordura, desenvolvimento de músculos e aumento da resistência física. Mas você já imaginou treinar em uma esteira aquática? Que pode ser instalada dentro de casa? Sim, os japoneses fizeram questão de criar esse modelo.

O aparelho moderno, que na Inglaterra é vendido por aproximadamente 70 mil libras, promove benefícios similares à corrida de rua. Além de todas as vantagens que a esteira oferece, o peso corporal do atleta é reduzido em até 80% por estar debaixo d'água, o que diminui o impacto sobre as articulações. Por conta disso, ela tem sido usada tanto para prevenir lesões, como para ajudar na reabilitação muscular.

Alguns modelos da esteira aquática são vendidos no Brasil, mas nenhuma ainda se iguala à esse modelo japonês. É comum ver alguns treinos específicos dentro d'água, como por exemplo o aquarunning, modalidade que surgiu há anos, cuja ideia é correr sem tocar os pés no solo. Aulas de hidroginástica também são realizadas por todas as idades. Entretanto, uma esteira com essa estrutura é uma novidade no mercado fitness.
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Comportamento hormonal define melhor treino físico


No meio científico, já se conhece a relação entre as concentrações do hormônio Fator de Crescimento Insulina-1 ou Insulin Growth Factor-1 (IGF-I) no organismo e o ganho de massa e força muscular e aptidão física de uma pessoa. Agora, pesquisadores do campus de Ribeirão Preto da USP identificaram um comportamento específico desse hormônio durante treinos físicos. O achado deverá servir de marcador biológico da condição física e orientar treinadores na preparação de atletas para competições esportivas.
Este é o primeiro estudo a demonstrar redução significativa dos níveis do IGF-I na corrente sanguínea durante a fase intensiva dos treinos, seguida por aumento igualmente importante desses níveis quando o atleta reduz a intensidade dos exercícios.
Conta o professor Hugo Tourinho Filho, da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP) da USP, que a eficácia do treinamento físico depende da intensidade, volume, duração e frequência do treino somados à capacidade individual do atleta em tolerar o trabalho físico. "Um desequilíbrio entre a carga utilizada e a tolerância da pessoa leva ao subtreinamento ou ao overtraining [falta e excesso de treinamento, respectivamente]", situações prejudiciais à performance do atleta.
Sabendo que o IGF-1 é sensível aos efeitos do treinamento e pode mostrar o estado físico da pessoa, o pesquisador acredita que o hormônio ajude a planejar treinos personalizados, balanceando as sessões nas diferentes fases da temporada, para obter melhor desempenho. O professor diz que, se o atleta está numa fase intensa de treino, "é natural que este hormônio se encontre reduzido no organismo. No entanto, quando a fase do treinamento está menos intensa este hormônio deve voltar aos seus valores basais. Caso isto não ocorra, pode ser sinal, por exemplo, de overtraining".

"Técnica" mede ação de treino sobre organismo

Ao lado do colega Carlos Eduardo Martinelli Júnior, professor do Departamento de Puericultura e Pediatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP e especialista em endocrinologia pediátrica, a equipe de Tourinho acompanhou nove nadadores adolescentes em diferentes etapas de uma temporada de treinamento. Eram todos do sexo masculino com idades entre 16 e 19 anos. O objetivo era verificar se as concentrações sanguíneas de IGF-I e as proteínas a ele relacionadas (IGFBP-3 e ALS) poderiam servir como um marcador de adequação de treinamento. Compararam então os níveis hormonais com desempenho físico e composição corporal dos atletas.
Os resultados comprovaram que estes hormônios servem para sinalizar o modo como o treino atua sobre o organismo. E essa "técnica" serve para medir a ação do treinamento em qualquer esporte e atleta. Mas, no caso dos adolescentes, o procedimento torna-se "muito importante", garante o professor Tourinho. O IGF-I está ligado diretamente com o estirão de crescimento e "a supressão de sua produção poderia afetar o crescimento do atleta adolescente".
O professor lembra que o fato do possível prejuízo sobre o crescimento do adolescente ainda não foi confirmado. O IGF-I é produzido, principalmente, pelo fígado por estímulo do hormônio do crescimento (GH, do inglês growth hormone). Esse eixo, que vai do GH (produzido pela hipófise) até a produção do IGF-I, "é composto de hormônios, fatores de crescimento, proteínas de ligação (BPs) e receptores que regulam muitos processos vitais essenciais, incluindo crescimento e desenvolvimento, processos metabólicos e reparadores e envelhecimento", conta Tourinho.
Esses fundamentos justificam a preocupação dos pesquisadores em compreender o funcionamento do eixo GH/IGF-I, que, segundo o professor da USP, deve ser considerado individualmente de forma fisiológica e patológica (funcionamento normal e em doenças).
O estudo da USP acabou de confirmar a relação do eixo com os programas de exercícios físicos; mas já é conhecida a ação dos níveis sanguíneos de GH e IGF-I sobre massa muscular e aptidão física em crianças, adolescentes e adultos. E, também, que a puberdade é profundamente marcada pela ativação do eixo GH/IGF-I que, por sua vez, interage com os esteroides gonadais e o pico de crescimento.
Reconhecendo o estudo e seus achados, o artigo "Serum IGF-I, IGFBP-3 and ALS concentrations and physical performance in young swimmers during a training season", publicado na Growth Hormone & IGF Research em fevereiro de 2017, foi eleito como a mais importante publicação do ano passado na área de Endocrinologia e Pediatria do Exercício pela revista Pediatric Exercise Science. O trabalho do grupo dos pesquisadores de Ribeirão Preto foi destaque da seção The Year that was 2017, publicado na primeira edição de 2018 da Pediatric Exercise Science.
As pesquisas do grupo continuam, com avaliações de atletas de diferentes esportes. Monitoraram equipes de jiu-jitsu, futebol, futebol americano e vôlei, além da natação, e hoje estudam uma equipe de crossfit.
Mais informações: e-mail tourinho@usp.br, com o professor Hugo Tourinho Filho
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

5 exercícios para aliviar as Dores na Coluna



5 exercícios para aliviar as dores na coluna
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo menos 85% da população mundial terá, no mínimo, um episódio de dor nas costas ao longo da vida. Ao contrário do que se pensa, o sedentarismo, considerado um dos males do século, é apenas um de diversos fatores que podem desencadear o desconforto. Geralmente, as queixas são decorrentes de aspectos individuais, psicossociais, biomecânicos ou ocupacionais.
Se o trabalho de uma pessoa envolve uma postura estática, sentada por tempo prolongado ou levantamento de peso, ela provavelmente experimentará um quadro de dor nas costas em algum momento. O sedentarismo apenas contribui para o aparecimento do problema mais cedo.
Entretanto, os riscos do sedentarismo ainda são eminentes. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 62,1% dos brasileiros com 15 anos ou mais não praticaram qualquer esporte ou atividade física em 2015. O sedentarismo pode causar problemas desde físicos até mentais. Atrofia muscular (perda da massa magra), obesidade, perda da flexibilidade e mobilidade, dificuldade de realizar tarefas simples (como sentar e levantar), aumento do risco de desenvolver problemas cardíacos, diabetes, estresse e distúrbios do sono fazem parte da lista dos danos causados pelo sedentarismo.
Boa parte da culpa dos episódios de dores nas costas é da má postura, que tem como consequência a sobrecarga em músculos, ligamentos e outros tecidos. Uma boa postura é algo que deve sempre ser trabalhado, pois ajuda o corpo a funcionar melhor, prevenindo doenças degenerativas (como artrites e artroses). Outros benefícios são a diminuição da sobrecarga na coluna vertebral, o correto funcionamento do diafragma e até uma melhora na digestão pela descompressão da parte baixa do abdômen, podendo ajudar também na autoestima por conta do 'reposicionamento' da gordura abdominal.
Para aliviar o desconforto, veja os cinco exercícios a seguir, porém, cada caso é um caso e ao menor sinal de desconforto em qualquer posição/movimento, um especialista deve ser consultado.
Exercício 1
Deitado de barriga para cima, estenda uma perna e traga o outro joelho em direção ao peito, segurando-o por pelo menos 30 segundos. Repita o movimento com a outra perna.
Exercício 2
Deitado de barriga para cima, traga os dois joelhos em direção ao peito e abrace as pernas, mantendo a posição por 30 segundos.
Exercício 3
Deitado de barriga para cima, com os joelhos flexionados e unidos, pés no chão e braços abertos na linha dos ombros, rode as pernas para um lado mantendo os ombros no chão e a posição por 30 segundos.
Exercício 4
Em posição de quatro apoios, mãos alinhadas com os ombros e joelhos com os quadris, "empurre" a coluna para cima, acentuando a curvatura da coluna torácica, e para baixo, acentuando a curvatura da coluna lombar. Faça de 5 a 6 movimentos lentos.
Exercício 5
Mantendo a posição inicial do exercício anterior, sente nos calcanhares mantendo a palma das mãos no chão e a posição por 30 segundos.
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Exercícios para Gestantes antes e depois do Parto

 Ilustração Profissional do Treinador de Fitness - Download de Vetor


Praticar um exercício ou uma atividade física não é somente indicado como também é necessário para mulheres grávidas. Em geral, gestantes que já praticam algum exercício podem continuar com a rotina e as mulheres mais sedentárias precisam se movimentar para preparar o corpo para o desenvolvimento da criança e para o parto. Porém, tudo deve ser feito com cautela e respeito aos limites da gestante.

A decisão sobre o que praticar, a intensidade e rotina de exercícios ou atividades deve ser tomada de acordo com as recomendações médicas, as percepções de preparadores físicos e as reações da gestante à rotina de exercícios. Com isso, as mulheres podem praticar caminhadas, alongamentos, esteira, hidroginástica, natação ou até mesmo musculação.

Grande parte das mulheres grávidas é classificada como gestante de baixo risco, que se beneficiam dessas práticas. As atividades são muito bem-vindas para que a mulher tenha uma melhor capacidade cardiorrespiratória para superar a sobrecarga da gestação, do parto e no pós-parto.
As mulheres podem apresentar dores musculares, dores lombares e em ligamentos devido à sobrecarga da gravidez, o que é comum com o avanço da gestação. Mas os exercícios ajudam na adaptação da gestante e a tornam mais preparadas do ponto de vista muscular.

No caso de gravidez de alto risco, em que a mãe, o feto ou ambos têm maiores chances de ficarem doentes, o melhor é observar as recomendações médicas, devido à sobrecarga que a mãe pode sofrer. Grávidas com doenças pré-existentes como diabete, hipertensão arterial, doenças relacionadas ao sistema autoimune, doenças cardíacas, renais, pulmonares, entre outras, podem se enquadrar na gravidez de alto risco. 

Algumas questões precisam ser levadas em conta quando a mulher vai praticar exercícios ou atividades na gravidez. Entretanto, nenhum exercício físico é proibido para gestantes que não possuem gravidez de alto risco. A mulher pode fazer aquilo que mais lhe convier, a atividade que ela mais gostar. Mas tem que respeitar as suas limitações físicas.

Temos que ficar alerta para a questão do ganho de peso na gestação, fato que influencia na mobilidade e pode causar dores nas articulações.
Quanto mais peso for ganho na gestação, maior o impacto nas articulações, principalmente em membros inferiores e na coluna vertebral. Por isso, quanto mais a gravidez avança, melhor fazer atividades mais moderadas e de preferência que não impactem nas articulações.
No caso de gestantes que já praticam exercícios que exigem esforço maior, a recomendação dos especialistas é a revisão da prática. A pessoa quando corre faz com que a circulação se concentre nos membros inferiores. Atividades muito intensas diminuem a circulação para o útero da mulher. Consequentemente impactam no desenvolvimento da criança.

Mesmo que as gestantes possam realizar exercícios, algumas práticas precisam ser deixadas de lado no período. É o caso de exercícios que, porventura, possam exigir muito esforço da gestante, como prática de futebol, vôlei, corrida, andar a cavalo e andar de bicicleta. Esses tipos de atividades podem afetar o desenvolvimento da gravidez, como qualquer outra prática de grande esforço físico.

Por isso, a supervisão de profissionais da área de educação física também é fundamental. É importante a gestante manter um feedback com o profissional que vai acompanhá-la na execução dos exercícios. A mulher deve repassar tudo o que acontece de diferente, para que se possa potencializar exercícios e não trazer malefícios, o que pode colocar a gravidez em risco.

Quando posso voltar a treinar?

No caso de parto normal, se a mulher não desenvolveu doenças e a cicatrização estiver concluída, em cerca de duas semanas ela já pode exercer atividades leves. As mulheres devem, contudo, evitar exercícios intensos nas primeiras semanas, pois isso pode afetar a amamentação. Quando as gestantes passam por cesariana, a recuperação é mais lenta (em torno de 45 dias).
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

Dicas preciosas para uma Alimentação Saudável



Alimentar-se é um ato natural e vital ao ser humano, é um processo de ingestão de alimentos capazes de fornecer ao nosso organismo nutrientes para o seu desenvolvimento.

Alimentação saudável é capaz de influenciar positivamente na saúde e qualidade de vida das pessoas. Além de fornecer saúde, boa energia e bem-estar geral, ela também nos ajuda a combater doenças, manter o peso corporal saudável e um bom desenvolvimento físico.

Nós somos formados por células e nossas células precisam de nutrientes, que são a matéria prima do organismo e por isso devem ser de boa qualidade.

Podemos dividir assim:

Macronutrientes: carboidratos, proteínas e lipídios – necessários em maiores quantidades.

Micronutrientes: vitaminas e minerais – necessários em menores quantidades.

Cada indivíduo necessita de quantidades específicas de macro e micronutrientes para manter suas funções orgânicas, suas atividades diárias e seu corpo em equilíbrio. Isto depende do sexo, da idade, do estado fisiológico e da atividade física. É sempre importante que um nutricionista calcule e adapte estas particularidades a cada pessoa individualmente.

As refeições devem ser variadas, oferecendo todos os grupos de nutrientes, pois nenhum alimento sozinho é capaz de proporcionar tudo que o organismo precisa, sendo necessária a variedade sempre.
Também não é porque um alimento é bom que ele deva ser consumido em excesso.

Pratique uma boa alimentação

- Escolha os alimentos corretamente. Opte mais pelos alimentos que a natureza produz. Evite o excesso de industrializados e principalmente evite os utraprocessados. Descasque mais e desembale menos.

- Mastigue bem os alimentos, assim terá melhor digestão, absorção de nutrientes, saciedade e consequentemente controle do metabolismo e peso corporal.

- Evite temperos industrializados. Use e abuse dos sabores e aromas especiais de alho, cebola, alho poro, gengibre, açafrão, alecrim, coentro, orégano, manjericão, pimentas de tantos tipos, salsão, salsinha e cebolinha e outros que melhoram o paladar e principalmente o valor nutricional da preparação. Todos têm poder antioxidante e anti-inflamatório tão necessários ao organismo.

- Inclua frutas e vegetais no seu dia a dia e os consuma com casca e bagaço quando possível para aproveitar melhor todos os seus elementos. As fibras neles contidas auxiliam no bom funcionamento intestinal, na saciedade e ainda permitem uma elevação de glicemia, dentro da nossa corrente sanguínea, mais lentamente e isso é favorável inclusive para evitar ganho excessivo de peso.
Um prato colorido significa uma boa variedade de alimentos e, portanto, de nutrientes. Com isso a sua saúde agradece.

- Opte por carnes magras, sem gordura aparente e preferencialmente cozidas.

- Escolha um bom azeite de oliva extravirgem, rico em gorduras boas, com poder antioxidante e anti-inflamatório que promova fortalecimento do sistema imunológico, além de prevenir doenças cardiovasculares, combater o envelhecimento precoce e doenças degenerativas.

- Evite o excesso de massas, doces e açúcar.

- Hidrate-se. Beba água ao longo do dia.

- Evite fazer dietas da moda.

- Experimente novos sabores, cozinhe com afeto e coma com prazer e moderação.

A nossa saúde depende muito mais do que comemos e do nosso estilo de vida do que somente da nossa herança genética.

Hipócrates, o pai da medicina, já dizia: "Faz do teu remédio o teu alimento e do teu alimento o teu remédio".
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

quarta-feira, 18 de abril de 2018

10 dicas para sua corrida ser perfeita

http://clubedecorrida.formacco.com.br/fmanager/formaccoc/blogs/t/imagem173_2.jpg

Seja para o corredor iniciante, seja para os mais experientes, alguns cuidados devem ser tomados para que a prática desta atividade física cheia de características seja tomada. Para tanto, separamos 10 dicas para que a qualidade na execução desta atividade seja a melhor possível.

1. Faça um exame médico
Antes de sair andando ou correndo por aí, consulte um cardiologista e um ortopedista. O primeiro vai analisar a quantas anda seu sistema cardiovascular e o segundo dará uma boa olhada no aparelho locomotor, observando, por exemplo, se os joelhos estão em boas condições para a atividade que você pretende fazer. Um bom professor de educação física vai lhe ajudar na escolah desses profissionais, antes de planejar o treino propriamente dito.

2. Invista em equipamentos de qualidade
Um par de tênis com sistema de amortecimento diminui o impacto da pisada e protege as articulações. Em vez de peças de algodão, prefira short e camiseta de tecido sintético, que facilitam a perda de calor, são mais leves e, por isso mesmo, mais confortáveis.

3. Alongue-se
Realize exercício de aquecimento e alongamento antes da corrida e alongamento após a corrida. Esse tipo de exercício é fundamental para aumentar a flexibilidade das pernas e preparar os músculos para a atividade física propriamente dita. Mas atenção com o alongamento depois da prática esportiva — ele deve ser leve para não ultrapassar os limites do corpo. Lembre-se: após a atividade física, há um desgaste natural em todo o corpo. Então, se você não pegar leve no estica-e-puxa, podem ocorrer microlesões.

4. Hidrate-se
Mantenha a hidratação adequada antes, durante e depois da corrida. Quem pretende caminhar ou correr precisa criar o hábito de beber bastante água, até porque ela vai sendo perdida conforme nos exercitamos. E, em percursos mais longos, leve um cantil para não ficar com o tanque vazio.

5. Escolha o melhor local
Especialmente para quem está começando, um terreno muito duro, irregular ou íngreme contribui para problemas nas articulações. Por isso, prefira a grama ou até mesmo a esteira, se você ainda não está acostumado a dar voltas e voltas pelo bairro.

6. Escolha o melhor horário
Prefira os períodos do dia com temperatura mais amena. O calor excessivo acaba limitando seu treinamento. Saia por aí quando houver trânsito menos intenso. Assim, você faz seu exercício com mais segurança e menos poluição. Seus pulmões agradecem.

7. Atenção na posição dos braços
O ideal é que você deixe os antebraços paralelos ao solo. Isso quer dizer que, no plano, eles devem ficar em um ângulo de 90o em relação ao resto do corpo. Repare, porém, que, ao subir, a postura muda. Assim, você ganha equilíbrio, o que torna todos os outros movimentos mais harmônicos.

8. Escute seu corpo
Diminua o ritmo ou mesmo pare se não se sentir bem. Se acordar no dia da prova com gripe, alguma indisposição tenha a coragem de não correr.

9. Respire direito
É simples assim: inspire pelo nariz e expire pela boca. Só que, ao imprimir um ritmo mais veloz ao exercício, acaba-se abrindo a boca na hora errada para levar mais ar para os pulmões. Isso pode ser evitado — basta não acelerar mais do que o habitual.

10. Tome um banho frio
Após a atividade física, alongue-se levemente mais uma vez, como o recomendado no item 3, e fique embaixo da água em temperatura baixa. Uma ducha fria evita a inflamação dos músculos, relaxa a região e minimiza as dores.


Correr respeitando essas dicas vai fazer a sua atividade ser perfeita, sem incômodos maiores e com o desenvolvimento excelente para atingir os seus objetivos.

Boa sorte!

Publicao em 13/10/14 e revisado em 18/04/18
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

terça-feira, 10 de abril de 2018

Comportamento pode causar lesão ao corredor

Descubra Influências para a Adesão e Aderência ao Exercício Físico

Estava conversando com um amigo e ele me pedia dicas para não se lesionar tanto na prática da corrida. Relatou que era a 'diversão' que ele tinha e servia como válvula de escape para os problemas do dia a dia. Se eu considerasse só o que ele estava me dizendo, não justificava. Mas como o conheço, ficou claro que o comportamento dele frente as lesões era o fator agravante para que essas lesões se repetissem.  Vou explicar.

Quando um profissional diz para você que o descanso é necessário, ele é necessário, pode acreditar. Se você tem o fim de semana para descansar do dia a dia da semana, porque o seu corpo não teria que descansar da rotina de treinos. A falta de descanso é um fator que leva muitos praticantes a terem lesões seguidas, principalmente porque, como geralmente não são grandes lesões, muita gente encara como "superação". E, na maioria das vezes, causa essa sensação que meu amigo descreveu acima.

Outra coisa que faz essa sensação de estar sempre lesionado e não terminar um tratamento proposto. Muitos corredores acham que, porque houve uma melhora dos sintomas, já podem voltar a atividade, mesmo com intensidade diferente. Na maioria dos casos, a afirmação é: "Não consigo ficar sem correr". O fato de ser incapaz de se manter em repouso por um período, mesmo que curto, entra no âmbito da psicologia e vem sendo um assunto cada vez mais frequente nas conversas entre profissionais da saúde que cuidam de corredores. Mais importante do que quanto a pessoa corre pode ser quanto a pessoa descansa. É, de ovo, a questão do descanso entrando no treinamento.

É preciso controlar a ansiedade (já escrevi sobre isso aqui no blog) para não deixar que o comportamento influa na lesão.

Bons treinos!
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

Materias que pode ser utilizados na Educação Física Escolar

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhroCx3pidb2C9IiCY66iLf3m_rVqFkQNlm-gMBrGlA0MxKJ2JE0KqVeXkhuE7foVi_BpTJzPE3MnkouOoJcGk09po09yvajygqLYFMe_7pq_hvaHMugwC0IEpKzvMUisbGMbxPsnCx6lON/s400/oficina+d+eatletismo.jpg

Os materiais utilizados nas aulas de educação física escolar, classificando como tradicional os materiais industrializados que são utilizados em esporte ou atividade física, como as bolas, bastões, redes, colchonetes, cesta de basquete, apito, etc. Como material tradicional alternativo este autor considera todo material utilizado em atividade física e esportiva que é criado pelo professor como a peteca feita de garrafas plásticas, bolas de meia, etc. O material não tradicional inclui os materiais que não são comumente utilizados no esporte ou em atividade física, como livro, giz, papel, figura, fitas, etc. E por último o material não tradicional alternativo que também não são utilizados em atividade física ou esportiva, mas que foram criados pelo professor ou pelos alunos, sendo estes relacionados à educação física, como os painéis, desenhos, cartazes, maquetes, etc.

    A escassez de materiais e equipamentos, principalmente na rede pública de ensino é uma realidade presente, tanto para a educação física, quanto para outras disciplinas, por este motivo, o professor de educação física deve estar apto a planejar e desenvolver atividades de acordo com o material existente ou disponível na instituição de ensino em que trabalha. Aguiar (2009) destaca que se a disponibilidade de materiais for diferente das necessidades adequadas para a realização da atividade planejada pelo professor, a qualidade e a dinâmica das aulas pode ser influenciada, mas vale destacar que há professores que cumprem os objetivos da educação física escolar, desenvolvendo atividades motivantes, mesmo sem materiais ou espaços "adequados" .

    Martinez Bonafé, (2002) ressalta que os materiais muitas vezes são utilizados apenas para um determinado tópico nas aulas de educação física e que estes poderiam ser utilizados não apenas com o objetivo que a cultura escolar ou esportiva o define e sim poderiam ser mais explorados. Concordando com a necessidade de exploração dos materiais nas aulas de educação física, Peiró (2001) apontam que estes devem ser utilizados a partir das reflexões e decisões dos próprios professores, não se limitando as instruções de uso de determinados pacotes curriculares que muitas vezes já vêm estabelecidos de instâncias superiores a escola onde serão realizadas as atividades.

    Em relação ao uso de materiais Parcerisa (1999) aponta que devido diversidade de alunos, os materiais deveriam ser o mais diversificados possíveis, incluíndo materiais alternativos, assim possibilitaria inúmeras possibilidades de atividades nas aulas de educação física, ampliando a perspectiva de formação integral do aluno.

    A sugestão de diversificação no uso de materiais, pode incluir o uso da tecnologia e da mídia, pois atualmente as atividades físicas, os eventos esportivos e assuntos relacionados as práticas corporais e os benefícios da atividade física, tem ampla divulgação em na mídia, textos em revistas e jornais, sendo esta uma forma de contato com práticas corporais contemporânea, que faz parte da realidade diária dos alunos. Estas novas formas de contato com as práticas corporais não devem ser ignoradas, ao contrário o professor deverá instrumentalizar os alunos para manterem uma relação crítica com a tecnologia e a mídia, quanto às informações e tendências sobre a atividade física que são repassadas.

    O esporte virtual, seja em computadores ou em games, pode ser um material a ser utilizado nas aulas de educação física, pois este é uma realidade atraente e cada vez mais presente na vida dos jovens. O desafio atual para a educação física é a integração destes dois espaços distintos: a competição virtual e a prática real de atividade física e esportiva, que podem ser transplantados para a realidade das aulas de educação física, inclusive ocasionando uma discussão teórica sobre regras, benefícios e maléficos para saúde, dentre outros temas que podem ser explorados pelo professor de educação física.

    As comunidades virtuais, tão populares, bem difundidas e bem aceitas pelos jovens podem ser utilizadas como um aliado didático para discussões e troca de informações sobre inúmeros temas que envolvem a prática de atividades físicas e esporte. Concordando com estes dados Pires e Bittencourt (1999) ressaltam que não podemos desconsiderar as informações e conhecimentos sobre a educação física que é produzida pela mídia, pois estas fazem parte do cotidiano dos alunos, mas a integração das tecnologias com as técnicas didáticas convencionais ainda são um desafio para a educação física.

    O uso da tecnologia e mídia nas aulas de educação física se depara com um problema, pois grande parte dos professores hoje atuante foi formada com técnicas e materiais convencionais e por este motivo tendem a ministrar suas aulas com técnicas e materiais convencionais. Porém os professores, não só os que ministram as aulas de educação física e sim todos, deveriam considerar que o uso da tecnologia na educação pode ser um grande aliado, pois quando bem direcionados oferece objetos, espaços e instrumentos capazes de renovar situações e propor outras ainda mais estimulantes.

    Independente dos espaços, tempos e equipamentos, a aula de educação física, segundo PCN (Brasil, 1998) deve introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento formando um cidadão que vai usufruir de forma consciente do jogo, do esporte, dança, das diferentes práticas de atividade física em benefício da sua qualidade de vida. Sendo assim a educação física tem a responsabilidade de formar cidadão capaz de posicionar-se criticamente diante das formas de cultura corporal, bem como, prepará-lo para aderir a programas de atividade física, conhecer seus limites e desejos, para que possa avaliar a qualidade do que lhe é oferecido e identificar as práticas que melhor promovam a seu bem estar. Estas afirmações são respaldadas pelos dizeres de Betti (1994) ao apontar que a educação física deve levar o aluno a descobrir motivos e sentidos nas praticas corporais.

Retirado daqui


Publicado em 03/09/14 e revisado em 10/04/18
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

Variação na intensidade do exercício traz melhores resultados


Ao começar ou desenvolver uma atividade física, o praticante deve estar atento ao ritmo e a forma de execução da mesma. Por ser uma atividade global, o exercício físico não tem restrição de idade, sendo assim para todo mundo que quiser praticá-lo. E para não trazer nenhum problema de saúdem deve-se respeitar os limites físicos de cada um. 

A frequência respiratória é um marcador de intensidade de exercício assim como a própria frequência cardíaca.

A diferença entre as duas frequências é que a de batimentos cardíacos aumenta sempre de forma proporcional com o aumento do ritmo ou intensidade do exercício. O método mais utilizado para aferir a intensidade do esforço é exatamente monitorar os batimentos do coração.

Para a frequência respiratória não existe um monitor para aferição, e não é comum ninguém ficar contando quantas vezes respira por minuto. A tentativa de fazer esta contagem muito provavelmente levaria a uma interferência voluntária no ritmo respiratório, o qual ao contrário da frequência cardíaca pode ser alterado quando ‘pensamos’ para respirar.

Entretanto, o ritmo respiratório aumenta com a intensidade do exercício até que num determinado momento ocorre um aumento rápido e acentuado.

Curta nossa página no Facebook

Para que a atividade tenha um melhor resultado, no entanto, é importante aumentar e variar a carga e intensidade dos exercícios.  Muita gente, por exemplo, diz que caminha 30 minutos 5 vezes na semana há vários anos, mas parou de emagrecer em algum momento. Essas pessoas tem que entenderem que as cargas precisam ser evoluídas e que é importante variar a intensidade, elas podem perder os benefícios que a atividade proporciona.

Portanto, o ideal é sempre evoluir progressivamente - respeitando os limites de cada um - para que o efeito seja ainda mais satisfatório. Vale lembrar, porém, que o exercício só é realmente eficaz se for associado a uma alimentação equilibrada.

Cuidado com as lesões, com a carga envolvida e vamos variar a intensidade do exercício para que os resultados apareçam de forma mais satisfatória
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Entenda as técnicas que ajudam na recuperação pós-treino


 Vetor Premium | Projeto de fitness 
 
Após um treino desgastante, a musculatura fica tensa, as pernas pesadas e o corredor já percebe que no dia seguinte irá amanhecer "travado", com aquela dor desagradável. Algumas técnicas, porém, podem ajudar a aliviar esses sintomas, contribuindo para uma recuperação mais rápida, que fará com que o atleta esteja mais bem preparado para os próximos treinos.

Um dos responsáveis por fazer com que a musculatura fique travada e dolorida após o exercício é o lactato, resíduo tóxico que se acumula na corrente sanguínea, decorrente do metabolismo promovido pelo organismo para obtenção de energia. Outro motivo é o processo inflamatório ocasionado pelas microlesões que os músculos sofrem durante a atividade física.

As técnicas têm por objetivo auxiliar na sua remoção  e no processo inflamatório muscular, acelerando a regeneração do corredor, o que contribuirá para a prevenção de lesões e uma melhor performance. O ideal é que elas façam parte da rotina do atleta, principalmente no período de treinamento de maior volume. Confira abaixo algumas opções:

Trote - É a técnica mais simples e acessível. Consiste em realizar um trote leve de 10 a 15 minutos após o treino intenso. Uma atividade física com intensidade de 30% a 40% é mais eficiente para recuperar os músculos que o repouso total. Fazendo um trote leve, a musculatura estará regenerada no dia seguinte e o atleta mais disposto para treinar.

Crioterapia - Consiste na imersão dos membros inferiores do corredor em um tambor ou banheira com gelo e água, induzindo uma vasoconstricção, que auxiliará no controle do processo inflamatório originado pelas microlesões e ajudará a evitar a dor tardia. O ideal é que a imersão inclua o quadril e as pernas estejam na posição horizontal. A temperatura deve ficar próxima a 8º C e o tempo imersão entre 5 e 12 minutos, conforme a tolerância do corredor.

Massagem esportiva - Específica para a recuperação de atletas, possui efeito de drenagem (assim como a linfática, que também é benéfica para a regeneração), além de ser eficiente para a liberação dos pontos de tensão nos músculos. Esses pontos de tensão são nódulos, originados pelo espasmo muscular em decorrência da fadiga. Nessa condição, o músculo tem dificuldade para relaxar, o que pode comprometer o processo fisiológico de contratação e relaxamento.

Bota pneumática - Trata-se de uma bota pneumática, disponível em clínicas de fisioterapia. Ela envolve os membros inferiores, dos pés até as coxas do corredor, que fica na posição horizontal, com as pernas elevadas. Ao se encher de ar, a bota provoca um efeito de compressão. Essa compressão é feita de baixo para cima, começando pelos pés e subindo em direção à coxa. Dessa forma ajuda o sistema muscular e venoso a drenar os resíduos metabólicos tóxicos que ficam no organismo após o exercício, como o ácido lático.

Publicado em 01/10/15 e revisado e 09/04/18
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Tendinopatia de Aquiles e canelite na Corrida

Observar o movimentos dos pés e tornozelos durante a corrida ajuda na investigação do problema (Foto: iStock Getty Images)
A tendinopatia do tendão de Aquiles e a canelite (síndrome do stress tibial medial) figuram entre as três lesões mais frequente em corredores. Na tendinopatia de Aquiles há uma dor na parte posterior do tornozelo, e na canelite, na porção interna da perna. Ambas as patologias têm várias causas envolvidas, como volume de treinamento, força muscular e biomecânica, sendo este último tópico um dos mais discutidos.

Umas das hipóteses mais faladas em biomecânica é que uma pronação excessiva do tornozelo estaria associada ao aparecimento dessas lesões. Ou seja, uma grande "queda" do pé para dentro durante a corrida estaria envolvida na tendinopatia de Aquiles e na canelite. Porém, tal hipótese vem sendo constantemente questionada, e uma pesquisa científica publicada esse mês reforçou tal questionamento (Biomechanical Factors Associated With Achilles Tendinopathy and Medial Tibial Stress Syndrome in Runners. The American Journal of Sports Medicine).

O estudo avaliou corredores com e sem tendinopatia e canelite. Os resultados mostraram que o grau de pronação do tornozelo foi igual entre os dois grupos. O que diferiu entre eles foi a mobilidade do tornozelo, a postura da perna e a duração da pronação. Os corredores com lesão tinham menor amplitude de dorsiflexão (o pé era mais "travado" em seu movimento para cima), a perna mais desalinhada e ficavam mais tempo em um movimento de pronação durante a corrida.

Na prática, o resultado mais relevante e passível de intervenção é a mobilidade do tornozelo. Outros estudos já haviam mostrado que a falta de amplitude em dorsiflexão (movimento do pé para cima) está associado a lesões na corrida. Por isso, em casos de lesões, em especial a tendinopatia de Aquiles e a canelite, é importante investigar e tratar adequadamente esse movimento do pé e tornozelo.
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

Atividades físicas auxiliam no reencontro de corpo e mente



Transtornos como ansiedade, depressão, bipolaridade e síndrome do pânico, entre outros, precisam de tratamentos médicos completos e devem ser levados a sério, assim como qualquer doença. Visitas ao psiquiatra, uso de medicamentos, quando receitados, e acompanhamento psicológico costumam ser os principais eixos de tratamento. Porém, existe um grande aliado que também pode - e deve - fazer parte das ferramentas usadas na manutenção da qualidade de vida desses pacientes: o exercício físico.

A indicação tem embasamento médico e científico. O neurologista e neurocirurgião Sizenando da Silva Campos Junior afirma que, para funcionar melhor, o cérebro precisa de boa oxigenação e fluxo sanguíneo regular. "Quando fazemos atividades físicas, estimulamos a circulação, mantendo a saúde dos vasos sanguíneos em dia e promovendo o funcionamento correto do sistema nervoso."

Um sistema nervoso saudável ajuda na prevenção de distúrbios e, no caso das pessoas que já apresentam diagnósticos de transtorno, a estimulação auxilia na sensação de bem-estar. Sizenando diz que a atividade física previne inflamações e o estresse oxidativo, que reduz os mecanismos de defesa do organismo. "A atividade física provoca a liberação de substâncias químicas chamadas endorfinas e substâncias com características anti-inflamatórias. Isso promove a sensação de bem-estar e auxilia em doenças com quadros depressivos", explica.

O neurologista reconhece que, dependendo do nível do distúrbio e da condição do paciente, o simples ato de sair para praticar o exercício físico pode ser uma grande dificuldade, por isso ressalta a importância do tratamento médico. "Uma das primeiras coisas afetadas nesses pacientes é a disposição física. Em casos mais graves, a pessoa tem dificuldade em se levantar da cama. Nessas situações, é importante o uso de medicação e terapias que despertem a disposição."

A ioga é de grande auxílio no caso de pessoas que lutam com algum tipo de problema psicológico e pode ser adaptada de acordo com a necessidade e a idade de cada pessoa. É fundamental que ele perceba que pode aprender e dominar a prática por si mesmo, que é capaz de mudar toda a sua vivência."

Os princípios básicos da ioga  são simples e trabalham o físico de forma que ele vai moldando a mente. A respiração, muito trabalhada nessa prática, chama o aluno para si mesmo, permitindo que alcance uma reconexão consigo mesmo.

Os sistemas fisiológicos precisam estar organizados para que exista a sensação de bem-estar. Pessoas com transtornos psiquiátricos ou psicológicos se encontram com o organismo em desequilíbrio e, quando enfrentam situações de estresse, recebem um estímulo com o qual o corpo não conseguem lidar.

O sistema nervoso não consegue se regular, ocorre a descarga de adrenalina no sangue e os batimentos cardíacos aumentam a frequência para levar sangue aos músculos, que se tensionam para que a pessoa fuja, enfrente o problema ou mesmo para que se dissocie da situação. Se o indivíduo não dá vazão, a tensão permanece no organismo, em níveis muscular e vascular, afetando o funcionamento do corpo.

Ao fazer exercícios físicos, as tensões acumuladas no organismo são liberadas aos poucos. Os músculos são trabalhados, ativam a circulação e colocam todos os sistemas do organismo em funcionamento, liberando endorfinas que trazem sensação de bem-estar e relaxamento. As atividades promovem ainda o equilíbrio da pressão arterial, e isso otimiza o trabalho das glândulas, que passam a produzir os hormônios com mais eficiência, auxiliando o corpo no combate do transtorno.

Os exercícios aeróbicos são movimentos musculares ritmados que envolvem o funcionamento contínuo do coração associado ao sistema respiratório. Também são atividades que promovem uma consciência muito ativa dos movimentos, contribuíndo para um engajamento mental, além do físico.

Ao enfrentar dificuldades, o indivíduo se desconecta de si mesmo e o exercício permite que ele se reencontre, reconectando mente e corpo e ganhando consciência de si mesmo, processo valioso no tratamento de transtornos psicológicos. As atividades físicas também auxiliam pessoas com transtornos a se reconectarem com outros indivíduos. O engajamento social é uma das formas de trabalhar o sistema autônomo nervoso, para que ele tenha reações mais equilibradas quando confrontado ou em situação de conflito ou medo.
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

Realize atividade física de forma segura

 

A segurança na prática da atividade fisica deve estar presente em qualquer idade. Porém, antes de entender aspectos dessa segurança, é importante ressaltar os tipos de atividade físicas que temos.
Consideramos atividade física leve aquela que, apesar de aumentar a frequência cardíaca e a respiração, não causa sudorese. A atividade física moderada é aquela que, como consequência, temos sudorese, como:  andar rápido, aulas de aeróbica, tênis em duplas etc. Uma maneira de sabermos se a atividade física é moderada é quando conseguimos falar uma frase curta, mas não conseguimos falar uma frase extensa ou cantar uma música sem ter que parar para respirar no meio. A atividade intensa é aquela na qual você cansa rápido e só consegue falar algumas palavras. Como exemplo, temos: correr, jogar tênis ou basquete etc. A vantagem dos exercícios físicos intensos é que, nesse caso, o benefício é obtido em um tempo menor de atividade, conforme veremos a seguir.
A regularidade é muito importante, mas devemos realizar a atividade em, no mínimo, duas vezes por semana. No caso de exercício leve a moderado, o tempo de atividade física deve ser de, no mínimo, duas horas e meia por semana (cento e cinquenta minutos por semana ou, de forma ótima, em três vezes de cinquenta minutos por semana). Já no caso de atividade física intensa, devemos realizá-la por, pelo menos, uma hora e quinze minutos por semana (setenta e cinco minutos por semana ou, de modo ótimo, trinta minutos por três vezes na semana).
Antes de iniciarmos a atividade física, é importante sermos avaliados por um médico, pois, no caso de sermos portadores de doenças com poucos sintomas, estas poderão ser descobertas. Essa avaliação é mais importante ainda para as pessoas com mais de 40 anos, pois o risco cardiovascular (de infarto agudo do miocárdio) aumenta a partir dessa idade, principalmente se forem pessoas portadoras de outros fatores de risco cardiovasculares. 
É importante começar devagar, principalmente quando estamos parados há mais de três meses, mesmo que tenhamos sido atletas. Convém iniciarmos com uma caminhada em um local plano e realizarmos os exercícios até a exaustão (geralmente, com quinze a trinta minutos), em dias alternados. Sentir cansaço excessivo, dores ou desconforto no peito, nos ombros ou no queixo são considerados anormais e, nesse caso, o exercício deve ser suspenso e o cardiologista, avisado. Normalmente, quando estamos inativos, sentimos dores musculares, principalmente nas pernas (ao fazermos esforço acima da nossa capacidade). 
Devemos aumentar o tempo de atividade física até a meta, de preferência em saltos de cinco minutos por semana e sem aumentar a intensidade (por exemplo, manter um exercício leve por trinta minutos e, na semana seguinte, passar para 35 minutos. Daí por diante... seguindo assim até a meta planejada), e só quando chegarmos na meta de tempo (ao menos de 50 minutos por semana), aumentarmos a intensidade. Nesse caso, também é interessante iniciar leve e aumentar no meio (como exemplo, iniciar a 5km/h e passar para 6km/h após 10 minutos; manter por 30 minutos e diminuir para 5km/h nos últimos 10 minutos), terminando leve até o exercício ficar cômodo para depois daí, de acordo com o planejado, aumentar novamente a intensidade.
Lembremos que o exercício deve fazer parte da nossa vida, ou seja, façamos aqueles de que mais gostamos (ou aquele que toleramos), pois, caso a atividade seja desagradável, os benefícios não ocorrerão, por haver maior chance de não os mantermos como hábito por muito tempo.
Ainda planeje os exercícios durante a semana e descanse nos finais de semana. Você pode, inclusive, usar um dos dias de final de semana para completar a meta, se esta não for alcançada durante a semana. Igualmente, iniciar pela manhã é melhor, pois estamos mais dispostos e já podemos "nos livrar" do exercício pela manhã. Praticar atividade física pela manhã nos deixa mais dispostos ao longo do dia, e o fato de termos outros afazeres não nos impede de realizá-los no final do dia.
Caso tenha uma companhia, melhor ainda! O incentivo mútuo garante maior regularidade. Divida resultados e metas alcançadas com os seus amigos.
Lembre-se de fazer alongamento antes e depois das atividades físicas e do aquecimento (principalmente naqueles que fazem atividade física intensa). A hidratação também é considerada importante, sendo que devemos consumir sucos de frutas, água ou isotônicos antes, durante e depois da atividade física.
Nos dias de hoje e, principalmente, para pessoas com mais de 65 anos, recomendamos, também, a atividade física anaeróbica (principalmente a musculação) associada à atividade física aeróbica, devido ao fato de esses exercícios melhorarem a força e o equilíbrio. Essas atividades devem envolver os principais grupos musculares do corpo (pernas braços e abdômen).
Conheça conteúdos de Educação Física para estudo. Sao ebooks, cursos, guias... Clique aqui!
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

terça-feira, 3 de abril de 2018

Treino Funcional e Cross - Passo a Passo (em vídeo)



Este conteúdo foi elaborado como auxílio para acadêmicos e professores de Educação Física que pretendem trabalhar com seus alunos e clientes, podendo ser individualmente ou na parte coletiva , com atividades físicas voltadas para a promoção de bem estar, saúde, emagrecimento e ganho de massa muscular.



Conteúdos Programáticos:

1 - O que é o Treinamento Funcional
2 - Intensidade dos treinamentos
3 - Alongamentos e Aquecimento
4 - Como montar um centro de Treinamento
5 - Como montar um Circuito e Estações de Treino
6 - Avaliação Física
7 - Aulas Práticas
7.1 - Treinos com Bambolês
7.2 - Treinos com Cones
7.3 - Treinos com Pneus
8 - Guia do Cross Treino
9 - Treinos Individuais de Cross
10 - Treinos com grupos de Cross A
11 - Treinos com grupos de Cross B
12 - Treinos com grupos de Cross C
13 - Treinos com grupos de Cross D
14 - Livro de treinamento funcional 100 exercícios

Não perca a chance de fazer um curso espetacular, com ótimo conteúdo. 

Clique na imagem abaixo e tenha todas as informações!

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_mkfe2BtsCcCw9iyzkqeFwMJUealWteemugNxqBN4bCnCNcj5tisuVOjZ6-eGtdVIiDiT1G-3R44c2DAq_KamC4V1SevFVNn7BtNH2W1L0CjuKPURvwccYu9puWjHduXNzc1ywVQ66DP0/s1600/inscreva-se-no-curso.jpg

Informações sobre o Curso:

Produtor: Giovani Soldera
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Corrida para pessoas diabéticas

http://cdn2.dicasparaperderpeso.com.br/wp-content/uploads/2013/01/melhores-exercicios-para-diabeticos-620x413.jpg

Essa semana conversei com um amigo que corre e descobriu que a diabetes faz parte da sua vida. Sem saber muito, veio me perguntar se a diabetes é contra-indicação para a continuação dos treinos dele, que acontecem 5 vezes na semana.

A diabetes não é uma contra-indicação nem para a corrida nem para nenhum outro tipo de atividade física. Porém, achar a dosagem certa de insulina e a quantidade certa para alimentação ates e depois dos treinos (e provas) é necessária para não se ter nenhuma intercorrência. É importante evitar a perda de água e eletrólitos durante a atividade física. A desidratação aumenta a fadiga e pode levar a uma redução de até 3% no peso corporal, o que é perigoso em pacientes diabéticos, por provocar uma pseudo-hiperglicemia e aumentar o risco de fenômenos trombóticos e episódios cardíacos.
Após o treino, o consumo de carboidratos é  fundamental, para evitar a hipoglicemia e repor os estoques de glicogênio que foram utilizados durante a atividade. Além desse nutriente, alimentos proteicos são essenciais, uma vez que repõem a massa muscular degradada durante o treino, principalmente se este for uma associação entre exercício aeróbico e de força.

Profissional de Educação Física que sou, não tenho como precisar que tipo de alimentação específica pode ajudar esse ou aquele praticante pois cada um tem as suas características. Procurar um (a) nutricionista é um bom inicio para se tirar as dúvidas e caminhar para a a solução do problema.

O importante é saber que o exercício físico regular é indicado para o controle de todos os tipos de diabetes. Isso porque a atividade física promove uma série de adaptações no organismo que são benéficas aos diabéticos, como a diminuição da resistência à insulina, aumento da captação de glicose pelos músculos, melhora do perfil lipídico (diminuição do LDL e do triglicérides, aumento do HDL) e redução da pressão arterial.
Até a próxima! 

Publicado em 10/04/15 e revisdo em 02/04/18
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

Corridas de rua exigem cuidados com o coração

Resultado de imagem para corrida coração

Esporte é seguro, mas só quando orientado por um especialista. Não é todo mundo que pode fazer um esforço físico tão intenso!

Um dos esportes que mais cresce em número de adeptos e provas no país, a corrida de rua exige cuidados com o coração, que na grande maioria das vezes são ignorados pelos atletas. O esforço cardíaco excessivo e a atividade física aeróbica sem a orientação de um profissional podem levar a complicações graves, como infarto, arritmias e, em casos extremos, à morte súbita.

A morte súbita durante a corrida é rara, conforme evidenciou uma pesquisa publicada no periódico científico The New England Journal of Medicine, mas não deve ser ignorada. Em uma década (2000 a 2010), a pesquisa registrou 59 casos de morte súbita em maratonas e meia-maratonas realizadas nos Estados Unidos, em quase 11 milhões de participantes. O número é equivalente a uma morte a cada 185 mil corredores.

A corrida de rua é segura, mas quando orientada por um especialista. Não é todo mundo que pode fazer um esforço físico tão intenso.

O dado exige ainda mais cuidado devido ao número crescente de corridas de rua no país. Só em São Paulo, por exemplo, a Federação Paulista de Atletismo registrou em 2012 um aumento de 15% (quase 100 mil pessoas a mais) no número de atletas em relação a 2011. Neste ano (2013), a projeção de crescimento é de 20%.

Riscos ao coração

Atividade física faz bem e, quando praticada regularmente e com orientação adequada, previne o surgimento de fatores nocivos ao coração, como a pressão alta, diabetes, colesterol, obesidade e reduz o risco de infarto agudo do miocárdio.

Os riscos da corrida, no entanto, estão relacionados principalmente aos "atletas de final de semana". São os aventureiros. Pessoas que correm sem ter passado por nenhuma avaliação cardiológica ou orientação.

Neste grupo, o exercício físico pode servir de "gatilho" para a manifestação de alguma doença cardíaca silenciosa. O exercício não vai provocar a morte por si só, mas pode desencadear alguma complicação em que já tem uma doença cardíaca e não sabe." Entre os sinais de alerta que o corredor de rua deve observar tem a falta de ar, dor no peito, tontura, palpitação e o desmaio.
O ideal, porém, é que a pessoa não corra riscos. Dessa forma, a avaliação cardíaca é necessária antes do início da atividade física. O médico vai pesquisar os sintomas (de problemas cardíacos), levantar o histórico familiar, medir a pressão, ouvir pulmões e o coração. Além da consulta e do eletrocardiograma, testes como o ergoespirométrico e o ecocardiograma também poderão ser indicados.

Dicas para correr com segurança e proteger seu coração:

  • Passe por uma avaliação médica antes de iniciar o esporte;
  • Realize os exames solicitados e retorne ao médico com a frequência orientada;
  • Procure correr regularmente, não apenas aos finais de semana. A intensidade mais adequada do exercício pode ser determinada pelo médico ou educador físico;
  • Pare de correr caso apresente um dos sinais de alerta: falta de ar, dor no peito, tontura, palpitação ou desmaio;
  • Se estiver com alguma infecção, aguarde a sua resolução para retornar aos treinos, pois diversos vírus e bactérias podem atingir o coração causando miocardite, uma inflamação do músculo cardíaco que pode gerar arritmias e morte súbita;
  • Não utilize anabolizantes ou estimulantes indicados por amigos, pois são prejudiciais ao coração. Procure esclarecer as dúvidas com o seu médico e siga as suas orientações. 
Publicado em 13/05/14 e revisado em 02/04/18
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

Atuação do profissional de educação física no condomínio

Resultado de imagem para atividade fisica condominio


É crescente o número de pessoas que praticam atividades físicas nas academias dos condomínios. Contudo, a presença de profissional da área para orientar as atividades ainda é pouco observada. Capaz de proporcionar maior segurança aos praticantes, esse profissional pode apresentar opções variadas de atividades e explorar de maneira eficaz e criativa toda a infraestrutura disponível, a fim de aumentar o interesse e a adesão dos condôminos. Os síndicos encontram três boas alternativas de parcerias para oferecer o serviço aos moradores.

Para ter um educador físico o condomínio pode optar por contratar uma empresa de assessoria esportiva ou firmar uma parceria com uma academia local que forneça o professor. Assim não há vínculo empregatício e nem incidem encargos sociais, o que ocorreria com a contratação efetiva de um profissional. É importante conhecer a demanda de horários e a quantidade de condôminos que frequentarão a academia, assim como as atividades de maior interesse destes. Essas informações servirão para orientar a opção correta e adequar os serviços a serem contratados. O rateio dos custos pode ser dividido por todos ou apenas pelos que optarem por sua utilização. Outra opção simples e menos burocrática é a indicação de personal trainer para atendimento individualizado ou em pequenos grupos, isentando o condomínio da contratação, ficando a cargo de cada usuário.

Imagem relacionada

A contratação de assessoria esportiva é interessante pelo fato da empresa apresentar uma grande variedade de opções, com atividades físicas, esportivas, recreação, lazer e o próprio serviço de personal trainer. É possível também organizar torneios, festas e eventos, e realizar ações de incentivo à prática esportiva, de conscientização à promoção da saúde e da qualidade de vida.

O personal trainer é imprescindível para casos especiais (pessoas que necessitam de maior atenção devido a algum problema de saúde) e para aqueles que querem maior eficiência, segurança e conforto no treino. É importante observar a especialidade do personal, pois muitas situações requerem conhecimento aprofundado na área em questão. Hoje é muito comum encontrar profissionais especializados em determinadas doenças ou públicos específicos. Escolher com critério este profissional pode fazer toda a diferença.

Independente da escolha para a contratação deste serviço é fundamental que os profissionais envolvidos estejam regularmente registrados no Conselho de

Educação Física - CREF. O órgão fiscaliza a atuação dos profissionais da área e possíveis irregularidades. Segundo determina a Lei Federal nº 9.696, de 1º de setembro de 1998, apenas esses profissionais podem orientar, coordenar, planejar, organizar, avaliar e executar trabalhos nas áreas de atividades físicas e do desporto, bem como prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria. Dessa forma o condomínio pode ser autuado caso permita que uma pessoa não habilitada exerça tal função.

Evite maiores problemas e ofereça melhores serviços contratando, com critério, um bom profissional de Educação Física. Não perca na próxima edição a abordagem sobre a importância do aquecimento, alongamento e relaxamento ao fazer atividades físicas.

Um abraço e até lá!

Por Felipe Baggi

Publicado em 14/09/12 e revisado em 02/04/18
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .