sábado, 30 de dezembro de 2017

Limite de idade para a prática de Atividade Física


O envelhecimento então, se refere a um fenômeno fisiológico de comportamento social ou cronológico. É um processo de regressão, verificável em todos os seres vivos expressando-se na perda de capacidade ao longo da vida, devido à influência de diferentes variáveis, como as genéticas, danos acumulados e estilo de vida, além de alterações psicoemocionais.

A prática de exercício é importante para o desempenho das atividades diárias, assim se houver um declínio da prática destes exercícios haverá uma diminuição da capacidade de realização dessas atividades. Além da perda de força, a capacidade do músculo de exercer força rapidamente diminui com a idade. Essa habilidade é de grande importância e pode servir como um mecanismo protetor nas quedas, uma das causas mais ressaltadas em lesões domésticas.

Portanto, não há limite de idade para a prática de exercícios. O que existem são limitações advindas de processos avançados de doenças em que o mais indicado pode ser o acompanhamento fisioterápico. Mas em aspectos gerais, mesmo com a presença de algum tipo de cardiopatia, diabetes, hipertensão, câncer, depressão, problemas auditivos ou visuais, os exercícios podem e devem ser indicados como coadjuvantes dos tratamentos recebidos.

Um planejamento de exercícios pode incluir desde as atividades mais comuns como caminhadas orientadas, alongamentos, exercícios de força, mas também pode ser personalizado, se tornando mais eficaz para esses indivíduos que estão chegando ou chegaram à terceira idade. Assim, podemos incluir exercícios de agilidade, reação, equilíbrio, coordenação motora geral, coordenação motora fina, além de exercícios para memória.

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Exercícios melhoram o retorno venoso



Apesar da corrida e a caminhada possuírem benefícios similares, os objetivos atingidos por meio de cada um dos exercícios são distintos.

Ambas as atividades são boas para a saúde e alguns benefícios são comuns nas modalidades, como por exemplo, o controle da hipertensão, do diabetes e do colesterol e a liberação de endorfinas, hormônios que relaxam o corpo, geram sensação de bem-estar e auxiliam na boa qualidade do sono.

Se formos pensar no sistema circulatório, as duas atividades são excelentes. No entanto, na hora da escolha, tudo depende do objetivo final: perda de peso, condicionamento físico ou ambos. A prática de exercícios aumenta o fluxo da circulação do sangue e melhora o retorno venoso com a finalidade de levar oxigênio às células dos músculos e tecidos próximos. Assim como o sangue chega nos membros inferiores, ele precisa retornar ao coração para ser bombeado novamente.

Se o objetivo é perder peso ou competir, a corrida é a melhor escolha. Isso porque de acordo com a especialista, na corrida, a capacidade de perda energética e, consequentemente, de perda de peso é maior. Além de contribuir para a queima de gordura, o exercício ajuda a desenvolver os músculos e fortalecer o sistema imunológico.

A corrida é indicada para pessoas que têm maior aptidão e um condicionamento físico melhor.  Quando corremos o impacto nas articulações e o nível de exigência muscular é maior, o que aumenta os riscos de possíveis lesões. Mas, se aliada à musculação, os riscos de sofrer com estas lesões podem ser diminuídos.

Já se o objetivo é sair do sedentarismo ou preparar o corpo para atividades físicas mais pesadas, a caminhada é o ideal. A caminhada protege mais o coração, por exigir menos esforço do órgão. O risco de lesões ao caminhar também é menor quando comparado à corrida. Além disso, a atividade auxilia no combate à osteoporose, protege contra infartos e pode ser realizada por um grupo maior de pessoas, como iniciantes, idosos e obesos.

Porém, o mais importante é sempre respeitar seus limites. Para quem quer começar a correr, algumas dicas como intercalar entre corrida e caminhada, focar na respiração e fazer exercícios para fortalecer a musculatura podem ser muito proveitosas. A caminhada e a corrida possuem seus propósitos e o ideal é que, antes de iniciar qualquer exercício, seja feita uma avaliação médica. Com isso, poderá ser recomendada para o praticante a modalidade que traga mais benefícios. Se bem indicadas e feitas com a assistência adequada de um profissional, ambas as atividades podem melhorar muito a condição do nosso sistema circulatório.


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HIIT lidera lista de tendências para 2018


O treino HIIT (Treino Intervalado de Alta Intensidade, na sigla em inglês) continua liderando a lista das atividades físicas preferidas para 2018, de acordo com o Colégio Americano de Medicina Esportiva. Realizados em menos de 30 minutos, com pouco intervalo entre uma série de exercícios e outra, o treino tem feito sucesso entre aqueles sem tempo para a malhação. 

Para chegar aos dados, a instituição americana entrevistou 4 mil profissionais de atividade física e os resultados foram publicados na edição de novembro e dezembro da "ACM's Health & Fitness Jounal". A lista é publicada há 12 anos e, desde 2014, o treino HIIT figura entre os três primeiros -- apesar dos entrevistados também manifestarem preocupações com riscos mais altos de lesão associados à prática. 

Abaixo, confira as 10 principais tendências para 2018, segundo o Colégio Americano de Medicina Esportiva:
  1. Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT): O treino HIIT envolve atividades intensas, seguidos de um curto período de repouso. São realizados em menos de 30 minutos, mas há modalidades de 15 minutos e até de 7.
  2. Treinamento em grupo: Projetados para serem motivadores e eficazes, os exercícios em grupo são populares em pessoas com diferentes níveis de aptidão física e vão continuar fortes em 2018.
  3. Uso da tecnologia: A categoria inclui a popularidade de relógios inteligentes e monitores de frequencia cardíaca.
  4. Treinamento com o peso do corpo: O treinamento usa equipamentos mínimos, o que o torna mais acessível e adaptado a diferentes lugares e ocasiões.
  5. Treinamento de força (musculação): O treinamento de força continua a ser essencial e popular -- e é uma parte importante de um treinamento completo, junto com o exercício aeróbico e exercícios de flexibilidade.
  6. Profissionais preparados: Dada a grande distribuição de profissionais no mercado, está crescendo a procura por profissionais mais qualificados e certificados, segundo a associação.
  7. Yoga: Com uma série de posturas corporais específicas, o Yoga conta com muitas segmentações famosas e populares, que incluem Power Yoga, Hatha Yoga, Yogalates, Bikram, Ashtanga, Vinyasa, Kripalu, Anurara, Kundalini, Sivananda e outros.
  8. Treinamento com personal training: Cada vez mais estudantes se especializam em atendimento individual, inclusive com exercícios focados em questões de saúde, o que tem aumentado a procura por esses profissionais.
  9. Programas de aptidão física para adultos mais velhos: Cresce também a procura por adultos que estão buscando o envelhecimento saudável. Eles contratam profissionais para programas específicos.
  10. Treino funcional: A modalidade inclui o treinamento de força para melhorar o equilíbrio e as atividades da vida diária. Os programas de fitness funcional e especiais para adultos mais velhos estão intimamente relacionados, segundo o Colégio Americano de Medicina Esportiva.

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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Diferenças entre os treinos feminino e masculino na Academia


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 As mulheres têm a estrutura óssea mais leve e um percentual de gordura maior. Com a mesma altura são mais leves e possuem menos força. Porém não é por isso que as mulheres devem treinar menos peso que os homens. A principal diferença entre os treinos femininos e masculinos é a intensidade. O trabalho de aumento da massa muscular exige um programa de treino mais intenso com poucas repetições e muita carga. Esse é um objetivo unânime entre os homens, mas não para as mulheres. Mulheres têm objetivos e necessidades diferentes e buscam uma redução de gordura localizada, condicionamento físico e definição muscular. A mulher tem 30% menos massa muscular que o homem.

Há diferença entre a reação do corpo do homem e da mulher à atividade física?

A reação depende do nível de condicionamento. Se realizar um exercício aeróbio a 70% da frequência cardíaca máxima ou um exercício muscular a 70% da força máxima, os sintomas serão os mesmos para ambos os sexos.
No universo feminino, existe um momento onde a reação ao exercício pode ser diferente. Na fase folicular (início da menstruação), a mulher tem alterações hormonais que a deixa com mais força. Na fase lútea, que dura aproximadamente 13 dias, e termina com o início de sangramento menstrual, a força diminui. Hoje é comum desenvolver o planejamento das atividades considerando as fases do ciclo menstrual, fazendo com que o treinamento de força seja variado.

O ganho de massa muscular

 Com relação á prática de musculação, os benefícios são definição muscular, emagrecimento, melhora da postura, fim das dores musculares e aumento da massa muscular. Detalhe: o corpo marombado é quase uma utopia para as mulheres - elas não têm condições hormonais para isso. O que determina o aumento da massa muscular é a forma como foi planejada, intensidades e atividades fora da academia.
"O corpo marombado é quase uma utopia para as mulheres - elas não têm condições hormonais para isso."
 Mesmo com essas diferenças, algumas mulheres aumentam a massa muscular com facilidade. O ideal é acompanhar a evolução com uma análise de composição corporal onde observaremos o aumento da massa muscular. Um acompanhamento a cada três meses já é o suficiente.
 Para desenvolver um trabalho combinado de modalidades com eficiência, os treinos devem ser moderados e a soma das atividades não pode ultrapassar duas horas. Se você corre dez quilômetros na esteira, por exemplo, e depois ainda faz um treino pesado de musculação, podem haver prejuízos nos resultados. A escolha do que fazer primeiro poderá ajudar.

Para quem tem como foco emagrecer, o trabalho aeróbio deve ser o primeiro. Para quem quer aumentar a massa magra, o trabalho muscular deve ser a prioridade. Ainda temos o caso de mulheres que precisam emagrecer e ganhar resistência muscular ao mesmo tempo. Para essas, o formato de circuito - em que são mesclados trabalho cardíaco e muscular - é a melhor opção.

Malhar os braços

 A musculatura superior contribui para a manutenção da postura, ajuda a prevenir dores e lesões articulares e traz benefícios estéticos. Os principais músculos a serem trabalhados são: peitoral (fly e crucifixo); Dorsal (remada sentada e puxador pulley na frente); bíceps (rosca direta e rosca martelo); tríceps (testa e pulley) e ombros (elevação frontal e lateral). A mulher deve trabalhar todos os músculos superiores, mas claro que não será na mesma proporção dos membros inferiores.

Gaste tempo na academia

 Com relação ao tempo passado na academia, as mulheres querem ter mais resultados sem sofrer tanto. Administram mal seu tempo conversando demais e se arrumando muito para treinar. Muitas mulheres têm mais tarefas do que o homem e isso faz com que não fiquem o tempo necessário na academia. Por isso devemos lembrá-las que o resultado só virá como fruto do trabalho - um mês treinando certinho pode valer bem mais que três meses de treinos mal feitos.

Para conseguir a barriga chapada

 Muitas mulheres procuram ajuda profissional ficar com a barriga chapada. Isso vai depender de dois fatores: pouca gordura na região e musculatura abdominal desenvolvida. A sugestão para secar a barriga é realizar exercícios abdominais variados que trabalhem a musculatura infra, reto e supra-abdominal, além dos oblíquos. No próprio colchonete é possível fazer mais de 30 tipos de abdominais - realize dois exercícios para cada uma das divisões já citadas. A intensidade pode ser ampliada com aumento de carga usando o peso do próprio corpo, aumento de ângulo ou anilhas, do volume de repetições, e diminuindo o tempo de descanso entre as séries.

Publicado em 18/01/13 e revisado em 22/12/17

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sábado, 16 de dezembro de 2017

Dor na virilha após corrida pode indicar problema no quadril

Descubra Influências para a Adesão e Aderência ao Exercício Físico

É comum o corredor sentir aquela dorzinha na região da virilha após um treino mais forte ou uma prova. Se o incômodo for recorrente, porém, o atleta deve ficar atento, pois também pode ser sinal de um problema mais grave, conhecido como síndrome do impacto no quadril.

 Esse problema ocorre devido ao impacto repetido da articulação do quadril, que é formada pelo contato da cabeça do fêmur com uma concavidade da bacia chamada acetábulo.

Qualquer alteração na região poderá gerar lesões ou até mesmo o desenvolvimento de uma artrose (degeneração da articulação). Alterações de origem genética na anatomia do quadril podem favorecer essa lesão. Embora a predisposição anatômica tenha importância na origem desse tipo de lesão, a sobrecarga esportiva também pode contribuir. Essa sobrecarga é mais comum em modalidades que exigem movimentos bruscos e vigorosos de rotação e compressão dos quadris, como tênis e futebol. Mas também pode ser proveniente de anos de treinamento irregular em modalidades de longa duração como a corrida, A grande maioria das pessoas que correm já praticou outras modalidades anteriormente, sendo possível que a origem da lesão tenha ocorrido antes e venha à tona com a corrida.

 A dor na virilha é o principal sintoma. Em casos mais graves, há redução do movimento dos quadris e possibilidade de evoluir para uma artrose. Ao constatar uma dor persistente na virilha, o corredor deve procurar um médico especializado para fazer uma avaliação adequada. Em um primeiro momento, o tratamento é feito a base de anti-inflamatórios, analgésicos e fisioterapia, havendo necessidade de interromper os treinos por um período que pode variar de um a seis meses.

Caso os sintomas persistam, é necessária uma intervenção cirúrgica (artroscopia). O diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para que o corredor consiga se recuperar e retomar os treinos normalmente. Quanto mais avançada a degeneração na articulação, mais difícil a recuperação.

Publicado em 10/01/13 e revisado em 16/12/17
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Poluição do ar anula os benefícios da atividade física


A ciência acaba de descobrir um novo malefício da poluição do ar, que também é um banho de água fria em quem acredita que a atividade física sempre traz benefícios. Segundo um novo estudo publicado no periódico científico The Lancet mostrou que a poluição do ambiente urbano pode em vez de fazer bem à saúde, exercitar-se em ambiente urbano pode prejudicá-la.
os pesquisadores da Imperial College London, no Reino Unido, e da Universidade Duke, nos Estados Unidos, idosos que se exercitam em ambiente urbano podem sofrer danos na saúde do pulmão e das artérias devido à poluição causada pelas emissões de carbono.

O estudo

No estudo, os pesquisadores recrutaram 119 pessoas acima de 60 anos. Entre elas, 40 eram saudáveis, 40 tinham doenças pulmonares crônicas, como enfisema e bronquite, e 39 tinham aterosclerose coronariana, acúmulo de gordura nas artérias, causando rigidez e dificultando o fluxo sanguíneo.
Os participantes foram divididos em grupos aleatórios e instruídos a caminharem, durante duas horas, por diferentes locais de Londres, na Inglaterra: uma rua onde o trânsito de carros e ônibus é mais intenso (Oxford Street) e um parque, em uma parte mais tranquila da cidade (Hyde Park). Depois de três a oito semanas, os grupos foram invertidos, trocando a rota.
Após cada caminhada, os pesquisadores mediram as concentrações de poluentes em cada ambiente, assim como marcadores de saúde dos participantes, como capacidade pulmonar, falta de ar, chiado ao respirar, tosse e pressão sanguínea relacionada às artérias.

Qualidade do ar

Depois de caminharem no parque, os participantes saudáveis tiveram maiores benefícios em relação à capacidade pulmonar e à rigidez arterial. Por outro lado, na rua mais movimentada, que tinha níveis superiores de poluentes no ar, esses mesmos participantes mostraram resultados piores, sugerindo que a qualidade do ar pode impactar diretamente nos efeitos da prática de exercícios.
Em ambos os ambientes, os voluntários que tinham doenças pulmonares e aterosclerose apresentaram resultados muito menores do que os saudáveis. Na área de parque, eles tiveram uma melhora na pressão sanguínea relacionada à rigidez arterial de 24% e 19%, respectivamente, resultado que persistiu por cerca de 24 horas.

Exercícios sem benefícios

No entanto, depois de caminharem pela área mais movimentada, os que tinham já tinham doenças como bronquite e enfisema mostraram uma piora dos sintomas pulmonares. Os participantes que tinham aterosclerose tiveram as mesmas reações, além do aumento da rigidez arterial, que piorou 7% comparado ao habitual – exceto aqueles que utilizavam medicamentos contra problemas cardiovasculares, como as estatinas.
Segundo os pesquisadores, esses resultados podem ser explicados pela alta emissão de gases poluentes, algo típico em um ambiente urbano, que está associada a um maior risco de doenças cardíacas e problemas respiratórios.
"É preciso aconselhar as pessoas, principalmente os idosos, sobre a caminhar em áreas verdes da cidade e evitar locais onde o trânsito é mais intenso", disse Kian Fan Chung, principal autor do estudo, ao jornal online britânico The Guardian.

O impacto nos jovens

De acordo com o especialista, apesar do estudo ter sido feito com pessoas acima de 60 anos, os jovens também podem ser impactados de forma similar. Entretanto, outro estudo precisa ser feito para comprovar essa teoria.
Embora a pesquisa atual mostre que em ambientes poluídos o exercício possa causar danos à saúde, os cientistas alertam para a importância de praticar exercícios regularmente. Segundo Chung, os riscos estão associados à exposição aos poluentes do ar durante o treino e não à prática de atividades físicas em si. Portanto, uma saída seria optar por exercitar-se em locais menos poluídos ou ambientes internos.
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Atividade física, depressão e sedentarismo


Um estudo feito na Noruega durante 11 anos comprovou: o sedentarismo pode levar à depressão! A boa notícia é que o contrário também está valendo: atividade física mesmo que leve ajuda a prevenir e tratar a doença. O desafio é sair do sofá.
Outro estudo publicado no periódico científico American Journal of Psychiatry comprovou que uma atividade física leve já pode prevenir e ajudar no tratamento da depressão. No estudo, quase 34 mil noruegueses sem sintomas de ansiedade e depressão foram acompanhados por 11 anos. De acordo com os resultados, as pessoas sedentárias eram 44% mais propensas a ter depressão, em comparação com aquelas que faziam pelo menos uma hora de atividade física por semana.
O estudo não conseguiu provar uma relação de causa e efeito entre o exercício e o risco de depressão, mas os autores dizem que os resultados indicam para esse cenário, especialmente porque foram controlados outros fatores potenciais, incluindo como tabagismo, consumo de bebida alcoólica e índice de massa corporal.
Convencer alguém que tem depressão a praticar atividade física não é uma tarefa fácil. Quando ela já faz algum tratamento como terapia e medicamentos, pode ser mais fácil a aceitação.
Algumas dicas que podem ajudar - O início: antes de pensar em um esporte, se mexer dentro de casa já é benéfico. Estudos mostram que 10 mil passos diários trazem os benefícios de um dia ativo. Então aquelas dicas básicas de pegar o elevador ao invés da escada, ficar mais em pé que sentado, andar até o ponto de ônibus, estacionar o carro mais longe, valem para esse início na atividade física. Escolha do exercício: quando a atividade é simples e não precisa de muita estrutura é mais fácil dar o primeiro passo, por isso, a caminhada e a corrida são tão populares! Esportes em grupo e ao ar livre também podem ajudar. Ao ar livre pela beleza do lugar, que dá um ânimo a mais, e em grupo para criar vínculos afetivos que ajudam a lidar com a doença.
Para uma atividade leve, que seria uma caminhada, o ideal é fazer, pelo menos, 40 minutos, cinco dias na semana. Quanto mais intenso o exercício, mais liberação dos neurotransmissores do prazer. É importante que se tenha evolução dentro das atividades, o corpo precisa de novos estímulos e avanços para continuar com o efeito terapêutico.
Benefícios - A atividade física ajuda no tratamento da depressão por dois fatores principais: liberação de neurotransmissores que estão associados ao prazer e diminuição da inflamação do organismo. Descobriu-se que assim como o AVC e o infarto são prevenidos com atividade física, que diminui a inflamação, a depressão segue o mesmo princípio.
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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Colônia de Férias é uma alternativa para pais e filhos


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Nem sempre o período de férias dos filhos coincide com o recesso dos pais. Para não deixar a criançada sem diversão, a solução pode ser a Colônia de Férias. Com propostas diferenciadas, empresas voltadas para o ramo educacional bolam projetos desportivos e com atividades artísticas culturais.

Além do amplo espaço necessário para realização das brincadeiras, muita área livre, piscinas, brinquedos, parque infantil, oficina de arte e culinária e quadra são elementos que compõem as colônias de férias. A  alimentação da garotada como um item que requer muito cuidado e o cardápio é elaborado por uma nutricionista para fazer cumprir a inclusão de todos os ingredientes necessários para a criançada dar conta da alegre rotina.

Tenha 100 atividades recreativas para implantação imediata em Colônia de Férias

O filho encara como diversão e o pai vê a colônia de férias não apenas como uma alternativa de lazer para os filhos, mas uma diversão segura que proporciona aprendizado e a socialização dos filhos com outras crianças. Saber que meu filho estará brincando e sendo orientado por pessoas qualificadas e responsáveis é uma tranquilidade para pais.

A ideia central do projeto colônia de férias é combater o ócio das férias e oferecer uma nova opção de lazer, de forma segura e prazerosa para as crianças. Todas as atividades devem ser monitoradas por profissionais com experiência em recreação infantil, auxiliados por monitores e sob a orientação de coordenadores pedagógicos das escolas.
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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Limiar anaeróbio e treinamento


O limiar anaeróbio é o limite em que a produção de lactato aumenta de forma que não há mais um equilíbrio com a remoção, o que gera um acúmulo dessa substância, fato que está associada ao aparecimento da fadiga e, portanto, à progressiva queda de desempenho.

Simplificando, podemos dizer que o limiar anaeróbio é a divisão entre metabolismo predominante aeróbio e o metabolismo predominante anaeróbio. O conhecimento do Limiar Anaeróbio nos permite saber se a intensidade de exercício está exigindo mais do metabolismo aeróbio ou mais do Anaeróbio e qual o ritmo de corrida que deve ser empregado em cada treino.

O termo Limiar Anaeróbio é utilizado para descrever o fenômeno que ocorre com todos os atletas - sendo o máximo esforço ou velocidade em que se produz um nível constante de lactato no sangue. Qualquer aumento acima deste nível tanto em velocidade ou esforço, causará um aumento continuo do lactato ou ácido lático, o que pode eventualmente causar o atleta a encerrar a atividade. A eventual cessação da atividade dependerá do evento ou tipo de atividade, tipo do atleta (força e resistência) e condicionamento.

Para um treinamento mais seguro e mais personalizado a determinação destes dois níveis de intensidade é muito importante, pois eles servirão de parâmetro para a prescrição dos treinos, dependendo das condições individuais e dos objetivos a serem alcançados.

Quando a intensidade do treino aumenta, o organismo passa a gerar uma quantidade de lactato maior do que ele é capaz reabsorver. O L2 (limiar anaerobio) é o limite do equilíbrio entre a produção e remoção deste subproduto do exercício. Acima desse limiar há um desequilíbrio e consequente acúmulo de lactato no organismo, o que contribui para a fadiga muscular. Identificando o Limiar Anaeróbio, consegue-se determinar o nível de esforço que o atleta consegue manter sem "quebrar", parâmetro fundamental para a realização de treinos de alta intensidade, como intervalados, por exemplo.

Existem 2 técnicas para determinação do limiar anaeróbio:

Através da análise de amostras de sangue após ou durante intensidades de esforço diferentes e através da análise da resposta ventilatória durante um exercício de cargas progressivas. É o chamado Teste Ergoespirométrico.

Estes exames associam os limiares com os níveis de batimentos cardíacos (freqüência cardíaca) e à velocidade de corrida, o que tem se mostrado extremamente útil para o planejamento do treinamento.

O teste mais utilizado para a determinação do limiar anaeróbio é o Teste Ergoespirométrico, pela facilidade de realização e pelo custo mais acessível.

Treinos intervalados em intensidade pouco superior ao limiar são indicados para melhorar a intensidade correspondente ao Limiar Anaeróbico. São treinos com intervalos de recuperação com repetições que duram entre 10 e 20 minutos em um ritmo pouco mais rápido que o seu pace para um prova longa. Um exemplo: 3 repetições de 4km com intervalo de cinco minutos entre as repetições em uma velocidade pouco superior ao seu ritmo de longo.
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Movimento e a Psicomotricidade


O movimento é o objeto primo da psicomotricidade. Entende-se o significado da psicomotricidade como sendo a ciência que tem como objeto de estudo o homem através de seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo externo e interno, isto é, a capacidade de se movimentar com intenção. Nesta pesquisa aborda-se a psicomotricidade no desenvolvimento infantil.

A Psicomotricidade envolve toda ação realizada pelo indivíduo; é a integração entre o psiquismo e a motricidade, buscando um desenvolvimento global, focando os aspectos afetivos, motores e cognitivos, levando o indivíduo à tomada de consciência do seu corpo por meio do movimento.

Falar de psicomotricidade é falar de possibilidades. Existem possibilidades em cada etapa no desenvolvimento da criança, relacionando-a uma à outra. Cada criança é única, cada ser é diferente, mas as relações de crescimento estão ligadas diretamente a afetividade, cognição e organização.

A criança deve viver o seu corpo através de uma motricidade não condicionada, em que os grandes grupos musculares participem e preparem os pequenos músculos, responsáveis por tarefas mais precisas e ajustadas. Antes de pegar num lápis, a criança já deve ter, em termos históricos, uma grande utilização da sua mão em contato com inúmeros objetos

Para tanto, o envolvimento desses processos é preenchido com os três conhecimentos básicos que norteiam a psicomotricidade, que são o movimento, o intelecto e o afeto, estes sim, são individuais e únicos em cada criança.

O conhecimento do próprio corpo e do seu funcionamento são aspectos fundamentais para o desenvolvimento dos aspectos físico, motor e intelectual da criança, que se criança for bem trabalhada, principalmente em seus movimentos de lateralidade, espaço, tempo e percepção, ela estará melhor preparada para atuar na sociedade, também percebeu-se que através das atividades motoras obtém-se resultados mais rápidos e compensatórios por parte dos educandos e assim a importância do papel da escola e do educador em todo o processo.

Sendo assim, formamos um espaço, um todo. Entendendo as relações de movimento com o meio tornará o indivíduo mais ou menos confiante e compreende o espaço que vive.

Portanto, é importante que o professor da Educação Infantil tenha consciência de que a criança atua no mundo por meio do movimento; daí a importância de o professor conhecer o desenvolvimento motor e suas fases, para que seja capaz de propor atividades fundamentadas nos conceitos da psicomotricidade, criando currículos e projetos em que as crianças utilizem o corpo como meio para explorar, criar, brincar, imaginar, sentir e aprender.

Para terminar, gosto da definição que a Psicomotricidade é uma ciência que tem como objetivo o estudo do homem através do seu corpo em movimento em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de maturação, em que o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito, cuja ação é resultante de sua individualidade e sua socialização.
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terça-feira, 14 de novembro de 2017

10 principais tendências para 2018, segundo o Colégio Americano de Medicina Esportiva


Para chegar aos dados, a instituição americana entrevistou 4 mil profissionais de atividade física e os resultados foram publicados na edição de novembro e dezembro da "ACM's Health & Fitness Jounal". A lista é publicada há 12 anos e, desde 2014, o treino HIIT figura entre os três primeiros -- apesar dos entrevistados também manifestarem preocupações com riscos mais altos de lesão associados à prática.
Abaixo, confira as 10 principais tendências para 2018, segundo o Colégio Americano de Medicina Esportiva:
  1. Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT): O treino HIIT envolve atividades intensas, seguidos de um curto período de repouso. São realizados em menos de 30 minutos, mas há modalidades de 15 minutos e até de 7.
  2. Treinamento em grupo: Projetados para serem motivadores e eficazes, os exercícios em grupo são populares em pessoas com diferentes níveis de aptidão física e vão continuar fortes em 2018.
  3. Uso da tecnologia: A categoria inclui a popularidade de relógios inteligentes e monitores de frequencia cardíaca.
  4. Treinamento com o peso do corpo: O treinamento usa equipamentos mínimos, o que o torna mais acessível e adaptado a diferentes lugares e ocasiões.
  5. Treinamento de força (musculação): O treinamento de força continua a ser essencial e popular -- e é uma parte importante de um treinamento completo, junto com o exercício aeróbico e exercícios de flexibilidade.
  6. Profissionais preparados: Dada a grande distribuição de profissionais no mercado, está crescendo a procura por profissionais mais qualificados e certificados, segundo a associação.
  7. Yoga: Com uma série de posturas corporais específicas, o Yoga conta com muitas segmentações famosas e populares, que incluem Power Yoga, Hatha Yoga, Yogalates, Bikram, Ashtanga, Vinyasa, Kripalu, Anurara, Kundalini, Sivananda e outros.
  8. Treinamento com personal training: Cada vez mais estudantes se especializam em atendimento individual, inclusive com exercícios focados em questões de saúde, o que tem aumentado a procura por esses profissionais.
  9. Programas de aptidão física para adultos mais velhos: Cresce também a procura por adultos que estão buscando o envelhecimento saudável. Eles contratam profissionais para programas específicos.
  10. Treino funcional: A modalidade inclui o treinamento de força para melhorar o equilíbrio e as atividades da vida diária. Os programas de fitness funcional e especiais para adultos mais velhos estão intimamente relacionados, segundo o Colégio Americano de Medicina Esportiva.
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Atividade física e Fibromialgia


 
A prática regular de atividade física é uma das estratégias mais eficazes para controlar sintomas típicos da síndrome, como a dor que se espalha por diferentes partes do corpo, a fadiga e o sono ruim. E uma novíssima revisão de estudos, realizada pelo centro de análises de pesquisas Cochrane, vem chancelar essa indicação.
Os cientistas esmiuçaram 13 trabalhos que, ao todo, envolveram 839 pacientes. E focaram no tipo de exercício mais democrático de todos, o aeróbico. Falamos de caminhada, corrida, ciclismo, natação, hidroginástica, dança, entre outros. Concluíram que movimentar o corpo diminui a rigidez, melhora o condicionamento e o ânimo e — olha que maravilha! — reduz as dores. Um remédio e tanto para a qualidade de vida.
De onde vêm esses efeitos terapêuticos? A atividade física incentiva a liberação de substâncias do próprio organismo que agem como analgésicos naturais, caso das endorfinas. Isso colabora inclusive para melhorar as noites de sono. Os exercícios também realocam as fibras nervosas envolvidas na sensação de dor. Ou seja, fazem com que elas passem a desempenhar outras funções, como transferir informações sobre o equilíbrio, o tato ou a temperatura do ambiente, o que diminui o tráfego de impulsos dolorosos para o cérebro. É para suar a camisa ou não é?
Não é de hoje que a atividade física exerce papel de destaque frente à fibromialgia, condição que acomete cerca de 5 milhões de brasileiros. No século passado, médicos já observavam que o sedentarismo piorava as dores e suas outras manifestações.
Ocorre que, mesmo atualmente, com a crescente comprovação e disseminação de que as práticas esportivas fazem um bem danado, tem gente achando que a síndrome não passa de uma invenção da cabeça — e isso tem a ver com o fato de ela ainda estar cercada de mistérios, não totalmente decifrados.
Resumindo, o que sabemos é que a fibromialgia é fruto de uma falha no funcionamento das fibras que transmitem a dor. O sistema nervoso de quem tem a condição é extremamente sensível — daí a sensação dolorosa sem motivo aparente. Tem mais uma peça nessa história, um desequilíbrio bioquímico lá no cérebro. Em função disso, a tendência é que neurotransmissores associados ao bem-estar e ao controle da dor, como a serotonina e a dopamina, estejam em baixa. E aqueles que favorecem o desconforto, adivinhe, fiquem em alta.
Todo esse desarranjo nervoso está por trás do sofrimento físico e psíquico. Não existe, portanto, "doente imaginário" por aqui. A população feminina pena bem mais com o perrengue: estima-se que são sete mulheres afetadas para cada homem, sendo a faixa etária mais prevalente entre 30 e 50 anos. Não se crava uma explicação definitiva para essa desproporção, mas se desconfia de que fatores genéticos e hormonais sejam os responsáveis.
Além da dor difusa, pacientes relatam fadiga, problemas de sono, déficits de memória e concentração e até intestino irritável. A depressão também é comum e chega a agravar os suplícios físicos. Não à toa, o uso de medicamentos antidepressivos faz parte do tratamento na maioria dos casos.
Remédios, porém, não operam milagres sozinhos. É importante a abordagem multidisciplinar, que envolva psicoterapia e um trabalho físico. Deve-se tentar reduzir a ansiedade produzida pela doença, explicando ao paciente e à sua família que, embora a dor seja intensa e real, não há lesão nas articulações.

Suave, suave… e sempre

Os exercícios compõem o plano terapêutico contra a fibromialgia, mas, para tanto, devem constar no receituário médico e, se possível, contar com supervisão profissional. O primeiro passo é convencer uma pessoa que já está sofrendo com dor e cansaço de que mexer o esqueleto não vai piorar as coisas — pelo contrário!
A palavra-chave no começo dos treinos é calma. Dependendo do grau de condicionamento, o início pode desencadear desconfortos. Por isso, uma boa orientação durante a prática é bem-vinda. Respeitar os limites e não pegar pesado é outra lei para evitar lesões. Assim como fez a dona Ângela, o ideal é buscar a atividade que mais lhe agrada. Vale pedalar, nadar, caminhar no parque… Os benefícios vêm de brinde.
 Para ter sucesso, é preciso saber aonde se quer chegar, criar objetivos. É preciso estabelecer uma rotina para treinar, se alimentar e dormir. Já não faltam estudos atestando que incorporar os exercícios ao cotidiano silencia as dores e desperta a qualidade de vida. Com força de vontade e uma dose de suor, fica mais fácil chegar ao tão sonhado alívio.

Os benefícios de caminhada, natação e companhia

Menos dor
Em seis semanas dá pra notar esse efeito. Um dos motivos é que a atividade física estimula a produção dos nossos analgésicos naturais.
Mais disposição
Quem se mexe tem ânimo e condicionamento para situações corriqueiras como subir escadas ou brincar com as crianças.
Menos rigidez
Os exercícios contribuem com a flexibilidade, diminuindo a rigidez muscular e as contraturas, sobretudo pela manhã.
Menos fadiga
Treinos aeróbicos trabalham a respiração e o sistema cardiovascular, deixando o organismo mais tolerante aos esforços.
Mais bem-estar
O aumento na oferta de neurotransmissores associados ao prazer melhora o humor e a autoestima, espantando a deprê.

Quais atividades fazer?

Aeróbicas
Pedalar, caminhar, trotar… Fazer um exercício aeróbico três vezes por semana ajuda a manter o peso e a liberar nossos analgésicos naturais.
Musculação
Já há provas de que treinos de resistência, com orientação e sem sobrecargas, melhoram a situação. Duas vezes por semana estariam
de bom tamanho.
Pilates
O método trabalha a boa postura, a flexibilidade, o equilíbrio e a respiração. Só é preciso respeitar os limites do corpo, por favor.
Na água
Os exercícios no meio líquido são bacanas por absorver o impacto. Natação ou hidroginástica ainda favorecem a manutenção do controle das dores.
Alongamento
Embora não existam tantos estudos sobre essa técnica no tratamento da fibromialgia, há indícios de que ajudam a contornar a rigidez.

As bases do tratamento contra a fibromialgia

Remédios
Antidepressivos e neuromoduladores são os mais usados, já que auxiliam a regular os neurotransmissores.
Psicoterapia
A linha cognitivo-comportamental ajuda bastante, pois coloca o indivíduo como parte ativa do tratamento.
Fisioterapia
Algumas técnicas e recursos diminuem a dor, a fadiga e a rigidez. A correção da postura também colabora.
Terapias complementares
Há pistas de que acupuntura, meditação e massagem somam forças ao controle dos sintomas físicos e psicológicos.
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Veja 8 dicas para incluir atividade física no seu dia

 
Quem quer ter qualidade de vida e melhorar a saúde sabe que é importante praticar exercícios físicos. A pratica traz muitos benefícios aos sistemas respiratório e cardiovascular, fortalece os músculos, é bom para regularizar o intestino, baixar o colesterol, perder peso e muitas outras coisas. Confira as dicas para quem quer começar mudando pequenos hábitos:
1. Vá de escadas: Evite usar os elevadores e as escadas rolantes para subir e descer entre os andares. A dica é exercitar o corpo nessa atividade cotidiana;
2. Deixe o carro na garagem. Quando for percorrer distâncias curtas opte pela caminhada. É uma forma saudável e econômica de fazer exercícios. Quem utiliza o transporte coletivo, a dica é descer um ponto antes do local de destino;
3. Alongue-se: Passar muito tempo sentado, na sala de aula ou em frente à TV, pode acarretar sensação de desconforto e até dores musculares. Por isso, alongue o corpo, estique as pernas e se possível faça caminhadas curtas entre os intervalos de aulas, após longo período no computador, jogos eletrônicos ou televisão. O alongamento ajuda na respiração, na circulação e alivia as articulações do corpo;
4. Brinque: Uma ótima oportunidade para mexer o corpo são os jogos coletivos, em equipe, e as brincadeiras à moda antiga, como pega-pega, queimada e barra-manteiga;
5. Agite em família: Brincar em família, fazer caminhadas com os avós, jogar bola com os irmãos ou com os pais beneficiam todo núcleo familiar, promovem a interação e ainda protegem todos os familiares dos males do sedentarismo;
6. Hidrate-se: Todas as atividades diárias requerem hidratação para o perfeito e harmônico funcionamento do corpo. A água garante a disposição e protege a saúde na hora do exercício. Por isso não esqueça de sempre ingerir líquidos;
7. Relaxe após agitar: Descansar, respirar fundo e recuperar o ritmo dos batimentos cardíacos após atividades físicas, em especial as intensas, é fundamental para o corpo não ficar estressado e estar sempre pronto para mais exercícios. Uma ótima forma de relaxar é deitar com as pernas e os braços afastados, fechar os olhos e respirar fundo;
8. Tenha uma rotina: A prática de exercícios precisa ser diária. Ao menos 30 minutos por dia já auxiliam para a melhor qualidade de vida.
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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Combata 9 transtornos emocionais com exercícios

Ilustração Profissional do Treinador de Fitness - Download de Vetor

Quando sentimentos como a raiva e a tristeza batem à porta, a primeira reação pode ser pensar que não há muito que fazer além de respirar fundo e esperar passar. Porém, pesquisas científicas comprovam que a prática de exercícios físicos pode ajudar - e muito - a prevenir ou até mesmo tratar problemas que afetam as emoções. A atividade física pode combater a depressão, aumentar a libido e até melhorar a autoestima. Aproveite  para levantar do sofá e reverter 9 problemas emocionais que você confere a abaixo.

Depressão

Segundos um estudo realizado pelo Centro Médico de Southwestern, na Universidade do Texas (EUA), a prática de exercícios aeróbicos regulares pode reduzir os sintomas de depressão pela metade. A pesquisa acompanhou 80 pacientes durante três anos e os dividiu em dois grupos: um fazia treinamento aeróbico três ou cinco vezes por semana e o outro praticava apenas exercícios de alongamento. O grupo que praticou exercícios aeróbicos cinco vezes por semana reduziu os sintomas em 47% após três meses de treinos. O grupo que se exercitava três vezes por semana melhorou seus sintomas em 30%.

Segundo Fábio Miranda, a atividade física proporciona distração e convívio social, além de liberar substâncias como endorfina e serotonina, responsáveis por melhorar o humor. "Praticar esportes, seja de curta ou longa duração, causa bem-estar mental e melhora psicológica na maioria das pessoas", afirma o educador físico. Bastam 15 a 30 minutos de exercícios em dias alternados para sentir os efeitos positivos.

Ansiedade
Pesquisadores da Southern Methodist University, nos Estados Unidos, descobriram que pessoas com um quadro clínico de ansiedade podem ter os sintomas reduzidos com atividade física de intensidade moderada - 150 minutos de prática por semana.

O educador físico e fisiologista do exercício Gustavo Lopes, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), afirma que os mecanismos que comprovam essa relação ainda não estão totalmente esclarecidos. "Mas tudo indica que a concentração no treino ajuda a esquecer, por algum tempo, os problemas geradores de ansiedade e isso já desponta como um grande benefício", explica.

Pânico
O aumento da respiração e da frequência cardíaca que ocorrem com a prática de exercícios pode ser familiar para aquelas pessoas que sofrem com ataques de pânicom, já que sensação é parecida. Entretanto, a atividade física regular parece ter um efeito calmante em pessoas que tem o transtorno. Uma pesquisa feita pela Universidade de Goettingen, na Alemanha, e publicada na revista Psychosomatic Medicine analisou pessoas com síndrome do pânico que apresentaram melhoras significativas nos sintomas depois de fazer exercícios aeróbicos todos os dias, durante três semanas. Segundo os pesquisadores, o benefício ocorre por conta da liberação de hormônios como a endorfina, que tem efeito calmante sob o organismo. 

Transtorno de estresse pós-traumático
Muitas pessoas passam por eventos traumáticos ao longo da vida - como um acidente grave ou a morte de um ente querido. Em alguns casos, esse trauma pode gerar o transtorno de estresse pós-traumático, marcado por sequelas do acontecimento, como pesadelos, agitação e flashbacks perturbadores. Uma pesquisa preliminar da Universidade de Hofstra, em Nova York, sugere que o exercício aeróbico pode ajudar a reduzir esses sintomas, bem como depressão e ansiedade.

Segundo os dados do estudo, as pessoas que foram diagnosticadas com o transtorno apresentam melhoras e até a cura dos sintomas após oito semanas de atividade física. O fisiologista Gustavo Lopes explica que essa relação é a mesma que acontece nos casos de ansiedade e depressão: "A liberação de hormônios responsáveis pelo bem-estar, o fato de esquecer os problemas e a disposição para se exercitar impulsionam a pessoa a superar dificuldades psíquicas, como o estresse pós-traumático".

Mau humor
Se você tem propensão à desordem afetiva sazonal, mais conhecida como aquela moleza e o mau humor que chateiam durante o inverno, pode apostar na atividade física para driblar esses sintomas. Pesquisadores russos publicaram na revista Psychiatric Research um estudo afirmando que usar uma bicicleta ergométrica três vezes por semana, durante uma hora, ajuda a amenizar a desordem afetiva sazonal, além de controlar o apetite que aumenta nessa época e regular o sono. "Durante qualquer atividade física, o corpo produz hormônios responsáveis por te deixar mais disposto e relaxado, o que contribui para combater o mau humor", afirma Gustavo Lopes.

Estresse
Se você sabe que vai ter um dia ruim, a primeira coisa que deve fazer é colocar roupa de ginástica e investir em exercícios vigorosos. Esse é o conselho dos pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Na pesquisa, 63 mulheres saudáveis foram divididas em dois grupos com base em seus níveis de exercício durante um período de três dias. Elas também foram submetidas a tomografias para avaliar os níveis de estresse em cada uma. No final do estudo, aquelas que fizeram 75 minutos por semana de atividade física vigorosa sofriam um menor desgaste cerebral decorrente do estresse do que aquelas que eram sedentárias.

Autoestima
Exercitar-se regularmente pode mudar a maneira como você se vê. Pesquisadores da East Carolina University, em Greenville, Carolina do Norte, descobriram que um treinamento de força proporciona melhoras significativas no autoconhecimento e na autoestima, principalmente porque melhora o físico e faz a pessoa sentir-se bem com o corpo. "O maior impacto acontece com quem estava muito acima do peso e passa a se enxergar de outra maneira depois de começar os esportes", diz Fábio Miranda. 

Raiva
Pesquisadores da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, descobriram que exercícios físicos pela manhã podem amenizar comportamentos agressivos no decorrer do dia. Segundo os especialistas, os exercícios agem como uma droga, protegendo contra a indução da raiva.

No estudo, um grupo de jovens assistiu a apresentações de imagens que evocam raiva - incluindo do movimento Ku Klux Klan, de Hitler e de crianças desnutridas. Metade dos participantes fez 30 minutos de ciclismo antes da exibição e a outra metade fez a mesma quantidade de atividade física após assistir às cenas.

Em uma escala de raiva crescente de 20 pontos, os participantes que se exercitaram apresentaram crescimento de seis pontos para sete após ver as imagens provocadoras. Na ausência de exercícios prévios, essa taxa passava de oito para 10 pontos. De acordo com Fábio Miranda, a raiva e o comportamento agressivo estão associados a baixos níveis de serotonina, substância que é produzida durante e após a prática de exercícios.

Depressão pós-parto
Exercícios físicos parecem funcionar como uma terapia para mulheres que sofrem de depressão pós-parto, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Melbourne, na Austrália. A pesquisa foi publicada na revista Physical Therapy e acompanhou mais de 160 mães que haviam acabado de deixar a maternidade. Um terço desse grupo fez uma rotina de exercícios de uma hora por semana, durante oito semanas. O segundo grupo recebeu apenas instruções em forma de anotações e o último grupo não recebeu acompanhamento.

Depois de analisar os resultados, os estudiosos concluíram que houve uma melhora significante nos testes de sintomas de depressão do primeiro grupo - e os resultados se mantiveram após um mês do final do acompanhamento. O número de mães identificadas com possibilidade de desenvolver a depressão pós-parto caiu em 50% no grupo ativo. 

Publicado no dia 08/04/12 e revisado em 09/11/17


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Aspectos Fisiológicos do treinamento de corrida



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Uma adaptação básica que ocorre em nosso corpo, induzida pelo treinamento, é o aumento da resistência nas fibras dos músculos. O aumento significativo ocorre na capacidade para a produção de energia aeróbia e, consequentemente, os carboidratos e gorduras são mais facilmente metabolizados. O exercício aumenta a oxigenação das fibras musculares, portanto, quando estas estão em atividade, o fluxo sanguíneo aumenta.

Curso Fisiologia na Prática: A Ciência Clínica do Exercício

Treinamento de Corrida de Rua para Profissionais


O músculo, quando adaptado ao treinamento aeróbio, utiliza melhor a reserva energética. Um aumento na captação de oxigênio do sangue e alterações no metabolismo energético contribuem para a melhora do desempenho nos treinamentos. As adaptações musculares são induzidas especificamente nos grupos musculares exercitados e são mantidas quando a atividade é contínua. Porém, quando tal fato não ocorre, ela é desativada. Tanto a intensidade, como a duração, são fatores determinantes nas adaptações musculares.

Por outro lado, a adaptação do músculo ao exercício é um fator importante na melhoria do desempenho em esportes competitivos. Essas adaptações são salutares também para grupos populacionais que fazem atividade física sem o intuito de competir.

Pessoas treinadas X não treinadas - De fato, quando comparamos com indivíduos não treinados, os sinais das fibras musculares treinadas que podem acelerar o metabolismo durante o exercício estão atenuados, portanto, reduzindo a utilização de carboidratos e provavelmente contribuindo para uma economia de glicogênio muscular que é observado em pessoas treinadas. Essas adaptações metabólicas do músculo favorecem o desempenho de indivíduos treinados para provas de resistência.

Sabe-se que os músculos são estimulados a se adaptarem ao programa de treinamento, enquanto os não requisitados não se adaptam. Além disso, para um determinado programa, o treinamento deve ser executado por um tempo suficiente, que pode ser de dias ou mesmo semanas, até que as adaptações bioquímicas musculares ocorram.

Nem toda a melhoria que ocorre no desempenho devido ao treinamento, deve ser atribuída às adaptações bioquímicas em longo prazo. Por exemplo, mesmo alguns dias após o início do programa de treinamento, pode-se evidenciar uma melhoria no desempenho muscular e no metabolismo. Isso pode ocorrer talvez devido ao fato deste tipo de treinamento causar, inicialmente, uma modificação no controle neuromuscular e/ou cardiovascular, que melhora a utilização das fibras musculares, metabolismo e distribuição do fluxo sanguíneo.

Este é um dos exemplos da complexidade das mudanças e da variedade na duração do treinamento que é necessário para que uma determinada adaptação possa ocorrer na fase de transição de uma condição de relativa inatividade, a um estágio de condicionamento físico ótimo.

Enquanto as adaptações para o treinamento de resistência são complexas e multifacetadas, as modificações que ocorrem nos músculos ativados são fundamentais e provavelmente garantem as alterações metabólicas e funcionais que dão o suporte para aumentar o desempenho em resistência observado após o treinamento. Torna-se de fundamental importância sempre procurar um especialista na área antes de iniciar os treinamentos.

Fonte: Webrun - Por Dr. Newton Nunes

Publicado em 25/04/12 e revisado em 09/11/17
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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Corrida com intervalos pode aumentar resistência cardiovascular em mulheres



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Muitos atletas e esportistas recreativos já conhecem os benefícios do treinamento intervalado: exercícios de curta duração e alta intensidade que podem aumentar o condicionamento físico.

Para as mulheres, essa estratégia pode ser particularmente útil. Comparadas aos homens em um novo estudo, as mulheres que correram com intervalos em uma esteira se aproximaram mais de seus limites cardiovasculares, sugerindo um trabalho cardíaco mais eficaz.

“Parece haver diferenças significativas na forma como homens e mulheres autorregulam seus treinos”, explica Matt Laurent, da Universidade Estadual de Bowling Green, em Ohio. “Nesse caso específico, homens e mulheres tendem a trabalhar no mesmo nível de esforço e se sentem igualmente recuperados entre cada intervalo. No entanto, nas corridas com intervalos, as mulheres costumam se esforçar mais do ponto de vista cardiovascular”.

Para verificar como o treinamento intervalado afeta homens e mulheres, Laurent e seus colegas realizaram um teste na esteira com oito pessoas de cada sexo, sobretudo na faixa dos 20 anos de idade. Durante intervalos de quatro minutos, os participantes correram intensamente, com um intervalo de recuperação em ritmo moderado, que durava um, dois ou quatro minutos. Eles correram um total de seis intervalos e deveriam escolher o ritmo que achavam suportável ao longo das seis pausas.

Os homens correram em um ritmo mais rápido, mas as mulheres se aproximaram do limite máximo de batimentos cardíacos e consumo de oxigênio, apesar de ambos os grupos terem se esforçado igualmente, relataram os pesquisadores no Journal of Strength and Conditioning.

Não está claro por que homens e mulheres reagiram de forma diferente ao treinamento intervalado, embora os níveis de estrogênio sejam uma explicação possível.

Similar a uma pesquisa anterior, o novo estudo também confirmou que os intervalos são mais eficazes quando os períodos de recuperação duram a metade do tempo do esforço.

Diante dos resultados, os pesquisadores sugerem que treinadores e atletas do sexo feminino fiquem atentos aos treinos intervalados. Ao contrário dos homens, pressionar as mulheres para correr mais quando já estão no limite pode não ser uma boa ideia.

Tanto para homens como para mulheres, também é aconselhável confiar na sensação de bem estar, e não no aumento da velocidade.

“Sem ter qualquer feedback de seus dados, todos os participantes tiveram que definir seu ritmo levando em conta o que sentiram durante a corrida e como se recuperaram do esforço”, explica Laurent. “Nesse sentido, quando os corredores fazem intervalos de alta intensidade, se você imprimir um ritmo que considera difícil, provavelmente a intensidade está correta. Se você adotar as recomendações de exercício e descanso, é mais provável que se recupere adequadamente e aproveite ao máximo seu treino”.

Por Emily Sohn

Publicado em 18/03/14 e revisada em 08/11/17
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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

A utilização do Pilates Fitness


Ilustração Profissional do Treinador de Fitness - Download de Vetor

O Pilates é uma atividade que traz muitos benefícios ao praticante. Seja com que objetivo for usada, ela consegue trabalhar o corpo todo, com uma intensidade moderada e determinada pelo profissional que a aplica. Por isso, contamos com as modalidades de Pilates original (conservador), Pilates moderno ou contemporâneo (com o incremento de acessórios e maior gama de exercícios) e o terapêutico (usado apenas por fisioterapeutas com a finalidade de reabilitar lesões musculares, articulares e diminuir a dor).


Trazendo um rápido histórico, o método foi desenvolvido por Joseph Pilates no início da década de 1920, como um auto-tratamento já que o mesmo sofria de asma, raquitismo e febre reumática. Sua vontade de superação o fez buscar em diversas técnicas do oriente e do ocidente uma forma diferenciada de ganhar um corpo forte e saudável. Seus fundamentos constituem: concentração, respiração, precisão, fluidez de movimentos e o "engajamento" do centro de força ou simplesmente a ativação do Powerhouse. Com a rápida popularização do método, estudos científicos foram realizados o que fez o método passar por algumas alterações a fim de proteger o sistema musculoesquelético de lesões.

O Pilates fortalece os músculos fracos, alonga os músculos que estão encurtados e aumenta a mobilidade das articulações. Movimentos fluentes são feitos sem pressa e com muito controle para evitar estresse. O alinhamento postural é importante em cada exercício, ajudando na melhora da postura global do indivíduo.

Assim, a força, a tonificação e o alongamento são trabalhados de dentro para fora do corpo, tornando-o forte, bonito, saudável, harmonioso e elegante.


O Pilates Fitness traz uma mistura de pilates com treinamento funcional. A aula é elaborada com exercícios de Pilates no solo e nos aparelhos, exercícios funcionais com a resistência do próprio corpo, com a utilização de acessórios, aumentando a resistência, dificultando a execução. Entre os acessórios estão eles: TRX, halteres, caneleiras, corda, bolas de pilates, medicine ball, prancha de molas, Bosu, pranchas de equilíbrio, entre outros.

Principais diferenças entre Pilates Fitness e Pilates Clínico:
  • Indivíduos saudáveis e assintomáticos X Indivíduos com dor ou com restrição de movimentos;
  • Pessoas que objetivam ganho de força e flexibilidade X Pessoas que querem recuperar sua saúde física;
  • Programa de exercícios variados para todo o corpo X Programa especializado para reabilitar a lesão;
  • Pode ser realizado até para atletas de alta performance X Pode ser realizado por pessoas sedentárias e sem qualquer preparo físico.
A utilização do Pilates Fitness é uma tendência em estúdios e academias Brasil afora. Orientado por um bom profissional, traz excelentes resultados.
Ate a próxima!

Escrito por Daniela Souto, fisioterapeuta e profissional de Educação Fisica, que escreve no  Faça Fisioterapia, no blog da Educação Fisicaa e atua pela Fisioquality 

 
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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Disfunção sacroilíaca e lesões esportivas


A disfunção sacroilíaca (SI) pode causar dor lombar ou nas coxas ou nádegas, que pode também irradiar pela perna, e dor na virilha. Geralmente a dor irradiada é sentida até o joelho, mas às vezes pode estender até o tornozelo ou o pé. Os sintomas podem incluir dor e rigidez na região lombar, coxas ou nádegas. Inflamação da articulação resulta em dor e inflamação adicional, criando um ciclo desagradável.  Falta de sensibilidade e sensação de frio também podem acompanhar esta condição.

O quadril realiza os movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e externa, além do movimento de circundação. As lesões no quadril, pelve e região inguinal são muito frequentes no esporte, acredita-se que a incidência dessas lesões seja superior à relatada na literatura. O diagnóstico é difícil, pois os sinais e sintomas clínicos não são usuais, além disto, requerer um grande conhecimento da anatomia local e de suas patologias.

As lesões esportivas mais comuns nessa região são as contusões, lesões musculotendinosas (principalmente de adutores e iliopsoas), lesões na articulação sacro-ilíaca, lesões osteocondrais e osteíte púbica (pubalgia). Outras lesões que podem ocorrer no atleta, porém menos comuns, são lesões do lábio acetabular (quadril) e fraturas por estresse ou por avulsão.

As disfunções na articulação sacro-ílíaca merecem destaque, por serem comuns aos ciclistas e atletas corredores e saltadores, são muitas vezes a causa das dores lombares que acometem esses atletas. Essas disfunções ocorrem devido a alterações biomecânicas (má posturas), traumas repetitivos indiretos ou trauma direto (como cair em pé sobre uma perna só).

Muitas vezes, a lesão da sacro-ilíaca pode estar relacionada com algumas destas patologias citadas acima, pois a pelve, o quadril e a coluna lombar são interligados e não podem ser vistas como estruturas separadas, e sim como partes de um todo.

As dores decorrentes desta disfunção podem ser bem localizadas (bem acima dos glúteos, afastada da coluna cerca de 2 a 3 dedos) ou na região lombar. Irradiam-se tipicamente, para a região posterior da coxa (podendo ser confundida com a dor isquiática), para a região do quadril e da virilha.

Conheça esse guia sensacional de PIlates na Disfunção de Quadril
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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Psicomotricidade na Educação Infantil



A psicomotricidade é conceituada como uma ação de finalidade pedagógica e psicológica a utilizar os parâmetros da educação física com a intenção de melhorar o comportamento da criança com seu corpo. Há quem defina a psicomotricidade como uma ciência que estuda o indivíduo por meio de seu movimento e a interação social.

A psicomotricidade, como estimulação aos movimentos da criança, tem como meta:

- Motivar a capacidade sensitiva através das sensações e relações entre o corpo e o exterior (o outro e as coisas).

- Cultivar a capacidade perceptiva através do conhecimento dos movimentos e da resposta corporal.

- Organizar a capacidade dos movimentos representados ou expressos através de sinais, símbolos, e da utilização de objetos reais e imaginários

- Fazer com que as crianças possam descobrir e expressar suas capacidades, através da ação criativa e da expressão da emoção.

- Ampliar e valorizar a identidade própria e a auto-estima dentro da pluralidade grupal.

- Criar segurança e expressar-se através de diversas formas como um ser valioso, único e exclusivo.

- Criar uma consciência e um respeito à presença e ao espaço dos demais.

A Educação Infantil é muito importante para o desenvolvimento global da criança e, os aspectos que envolvem a Psicomotricidade favorecem o processo ensino-aprendizagem já que compreendem a educação como algo mais amplo do que a simples transmissão de conhecimentos. A Psicomotricidade na Educação Infantil visa o equilíbrio e o desenvolvimento motor e intelectual da criança.

A Psicomotricidade na educação infantil é instrumento do fortalecimento da criança enquanto sujeito e serve como ferramenta para todas as áreas de estudo voltadas para a organização afetiva, motora, social e intelectual do aluno. Ela contribui para o processo educativo, no intuito de desenvolver nos alunos um desenvolvimento psicomotor satisfatório e, ao mesmo tempo, contribuir para uma evolução psicossocial e o sucesso escolar da mesma. Por isso é importante o educador ter conhecimentos sobre a contribuição da psicomotricidade para o crescimento infantil
A Psicomotricidade nada mais é que se relacionar através da ação, como um meio de tomada de consciência que une o ser corpo, o ser mente, o ser espírito, o ser natureza e o ser sociedade. A Psicomotricidade está associada à afetividade e à personalidade, porque o indivíduo utiliza seu corpo para demonstrar o que sente.

Se você precisa saber mais sobre esse assunto, não pode perder o Curso online de Psicomotricidade na Educação Infantil

Na Educação Infantil, a criança busca experiências em seu próprio corpo, formando conceitos e organizando o esquema corporal. A abordagem da Psicomotricidade irá permitir a compreensão da forma como a criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar por meio desse corpo, localizando-se no tempo e no espaço. O movimento humano é construído em função de um objetivo. A partir de uma intenção como expressividade íntima, o movimento transforma-se em comportamento significante. É necessário que toda criança passe por todas as etapas para o desenvolvimento da linguagem.

O trabalho da educação psicomotora com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos, de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo. Através da recreação a criança desenvolve suas aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor.Para que a criança desenvolva o controle mental de sua expressão motora, a recreação deve realizar atividades considerando seus níveis de maturação biológica. A recreação dirigida proporciona a aprendizagem das crianças em várias atividades esportivas que ajudam na conservação da saúde física, mental e no equilíbrio sócio-afetivo.

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Recreação turística na Educação Física


A caracterização das atividades se faz necessária, pois ao planejar tais ações, o profissional do lazer precisa levar em conta os objetivos a que se propõe alcançar. Afinal, esta atividade será contemplada na programação que atenderá as necessidades dos consumidores.
Profissionais de Educação Física destacam setor de Recreação e Lazer como campo de trabalho interessante e dinâmico.
O objetivo é o sorriso, não importa de quem – criança, jovem, adulto ou idoso. O instrumento? Atividades lúdicas que tragam alegria, relaxamento e descontração. Eis o trabalho da Recreação e do Lazer, um campo que tem oferecido boas oportunidades a profissionais de Educação Física de todo o Brasil
A faixa etária é a mais utilizada pelos animadores no momento de se definir uma atividade recreativa.

Recreação infantil: para crianças até os sete anos.
Recreação infanto-juvenil: entre oito e doze anos.
Recreação juvenil: Jovens entre 12 anos e 18 anos.
Recreação mista: ocorre a integração de crianças, jovens e adultos.
Recreação adulta: para maiores de 18 anos ou para aqueles que apresentem porte físico compatível.
Recreação para a maior idade: mesmas atividades dos adultos, porém de forma mais comedida e proporcional à condição dos veteranos.

O espaço determina qual atividade ele irá colocar em sua programação. Para isso, há ambientes externos e internos.

Internas: ambientes fechados como salas de festas; ginásios esportivos; academias; salas de música; leitura; salas de projeção; piscinas térmicas ou naturais; saunas; salões de jogos; salas de jogos eletrônicos e de jogos de mesa; auditórios; espaços culturais; salas apropriadas para as atividades exclusivamente infantis.

Externas: considerados ambientes abertos, geralmente ligados a natureza, como campos de esportes; quadras; playgrounds; piscinas com tobogãs; caminhos e picadas; trilhas; pistas para pouso, karts e competições do tipo cross; ciclovias; lagos; cais.

É grande a contribuição que a Educação Física traz para a recreação. "A formação em Educação Física trouxe uma contribuição principalmente no conhecimento acerca da execução dos jogos e brincadeiras, além da ampliação do repertório das atividades e sua devida organização

Saiba mais sobre essa área de atuação no Curso Online de Animação e Recreação Turística Para atuar na recreação, o profissional deve ter um conjunto de competências e habilidades que passam, necessariamente, pela sua própria sensibilidade em perceber o gosto do público com o qual está lidando, de forma a adequar as atividades programadas. Para fazer essa adequação, é necessário que o profissional tenha, também, conhecimento de diversas técnicas de animação e de intervenção, bem como conhecimentos específicos em atividades físicas, esportes, dança, ginástica, jogos, brincadeiras, entre outros.
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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

5 dicas para não sofrer Lesão Muscular


Os músculos são os únicos geradores de força capazes de produzir movimento articular. Realizam contração convertendo energia química em trabalho mecânico. São 434 músculos, representando 40% do peso corporal. Dentre estes, 75 pares de músculos estriados são envolvidos na postura geral e movimentação do corpo.

As lesões musculares são comuns nos esportes, com sua frequência variando entre 10 e 55% de todas as lesões. Mais de 90% delas são relacionadas com distensões musculares. Quando o músculo é submetido a uma tração excessiva, há sobrecarga das sua fibras e a ruptura ocorre no ponto mais fraco: perto da junção entre o músculo e o tendão, conhecida como junção miotendínea. São diversos os fatores que podem levar a uma lesão muscular. Saiba se você esta perto de sofrer uma e previna-se!

Praticar uma única modalidade esportiva uma vez por semana

A prática regular de qualquer modalidade esportiva condiciona melhor o indivíduo, no sentido de fortalecer, alongar e melhorar a agilidade neuro-motora. Para atletas profissionais, o treino funcional e de resistência são hoje considerados imperativos na preparação física e prevenção de lesões. Por este motivo, estatisticamente, aquele futebolzinho às quintas-feiras com os amigos traz alto risco de lesão muscular.

Ficou muito tempo sem praticar esporte, quer voltar a treinar e não considera necessária uma consulta pré-participativa com um medico do esporte

Em uma consulta pré-participativa, além da avaliação dos riscos cardiovasculares, outra grande função do médico do esporte está na prevenção de lesões. Além de avaliar o funcionamento dos grupos musculares e de aplicar testes funcionais para determinar a agilidade neuro-motora para o esporte que a pessoa quer praticar, sempre solicito o teste isocinético, cujo resultado traz a força, potência, resistência e o equilíbrio entre os grupos musculares. O desequilíbrio muscular, principalmente no membro dominante, é hoje considerado um dos principais fatores ligados à lesão muscular.

Não dormir direito
Falta de sono gera estresse e vice-versa. O estresse está baseado, entre outros, na ativação do sistema hormonal hipófise hipotálamo (com a secreção do hormônio adrenocorticotrófico), que ativa a glândula supra-renal, desencadeando uma secreção de hormônios glicocorticóides, como cortisol (formado a partir do ACTH). O cortisol aumenta a quebra de proteínas nos músculos, ossos e nos tecidos linfáticos, além de inibir a síntese protéica. Músculos mais fracos, em tese, teriam maior predisposição à ruptura.

Praticar esporte sem a orientação de um professor

Treinar sozinho sem o planejamento seguro de volume e intensidades levam a erros da execução do movimento e, em uma mudança brusca de direção ou em um sprint, existe grande chance de uma lesão ocorrer. Indivíduos que treinam por conta própria também tendem a negligenciar o aquecimento prévio e consideram que duas a três posições de alongamento são suficientes para a prevenção de lesões.

Ignorar uma fisgada

Você acha que aquela "fisgadinha" que sentiu na semana passada e que melhorou com três dias de uso de antiinflamatorios é besteira e sente-se pronto para voltar a treinar

As lesões musculares são consideradas de difícil do tratamento e nao existe protocolo para retorno ao esporte. Suas altas taxas de recidiva levam muitos atletas, inclusive os mais famosos, ao afastamento por semanas ou meses. Em outras palavras: se você já teve a lesão a sua chance de uma nova lesão no mesmo local é grande. Como a cicatrização da lesão ocorre por fibrose e a maturação e restabelecimento do grau de flexibilidade pré-lesional são muito individuais, todo cuidado no tratamento da lesão muscular é pouco. O uso dos antiinflamatórios na fase aguda da lesão (primeiros cinco dias) tende a ser proscrito, pois estariam ligados a uma cicatriz com mais fibrose e menos músculo.

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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Método da Pré-Exaustão para força e hipertrofia

O método da pré-exaustão é uma técnica de treino de alta intensidade. Consiste em realizar um exercício de isolamento (uniarticular) seguido de um exercício composto, ambos envolvendo um grupo muscular em comum. Apesar de não possuir um embasamento científico definido, este método é comumente usado com a finalidade de enfatizar a musculatura trabalhada de forma isolada no primeiro exercício.

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Segundo Fleck e Kraemer (1999), citados por Gentil (2005), na execução de exercícios para grupamentos musculares menores, antecedendo movimentos biarticulares, causariam sua menor ativação, devido à fadiga, impondo maior tensão aos demais músculos, ou seja a utilização prévia de um exercício de isolamento antes de um exercício composto fará com que haja menor ativação da musculatura trabalhada no primeiro momento, aumentando a atividade relativa dos músculos acessórios.

O objetivo deste método é levar a musculatura a exaustão (fadiga), através da utilização de alavancas que favoreçam uma maior solicitação da musculatura principal. Alguns estudos sugeriram que unidades motoras adicionais seriam recrutadas para compensar a perda de funcionalidade de outras. Além das unidades motoras de um mesmo músculo, devemos levar em consideração a atividade de outros grupamentos musculares. Em movimentos complexos, a menor ativação de unidades motoras em um músculo é contornada por alterações do padrão motor, com maior ativação dos demais músculos envolvidos no movimento, inclusive recrutando, primariamente, músculos que outrora eram meros coadjuvantes.

Tecnicamente, o uso da pré-exaustão, na verdade, estaria mais próximo ao uso do bi-set, produzindo as mesmas alterações fisiológicas.

Neste método, utiliza-se de 2 a 4 séries, com 6 a 20 repetições, dando um intervalo de 1 a 2 minutos entre as séries.

Deve-se levar em consideração uma limitação para este método, onde só há viabilidade a sua utilização nos horários de pouca movimentação na sala de musculação, e preferencialmente em aparelhos próximos uns dos outros.

Um dos melhores exemplos do princípio da pré-exaustão é o crucifixo (aberturas) com halteres seguido pelo supino com barra. O supino é considerado um exercício de peitoral, mas os tríceps e os ombros também recebem um nível elevado de tensão.

DICA BOA: 
Curso online TREINAMENTO DE HIPERTROFIA - MÉTODOS INTENSIVOS do Prof. Dr. Paulo Gentil. Clique aqui!

O mesmo é autor dos best sellers “Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia” e “Emagrecimento: Quebrando Mitos e Mudando Paradigmas”. 

São aulas 100% em video, onde fizemos questão de manter todas as características do curso presencial, com parte teórica e muita prática.

Com ajuda daqui
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