segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Limiar anaeróbio e treinamento


O limiar anaeróbio é o limite em que a produção de lactato aumenta de forma que não há mais um equilíbrio com a remoção, o que gera um acúmulo dessa substância, fato que está associada ao aparecimento da fadiga e, portanto, à progressiva queda de desempenho.

Simplificando, podemos dizer que o limiar anaeróbio é a divisão entre metabolismo predominante aeróbio e o metabolismo predominante anaeróbio. O conhecimento do Limiar Anaeróbio nos permite saber se a intensidade de exercício está exigindo mais do metabolismo aeróbio ou mais do Anaeróbio e qual o ritmo de corrida que deve ser empregado em cada treino.

O termo Limiar Anaeróbio é utilizado para descrever o fenômeno que ocorre com todos os atletas - sendo o máximo esforço ou velocidade em que se produz um nível constante de lactato no sangue. Qualquer aumento acima deste nível tanto em velocidade ou esforço, causará um aumento continuo do lactato ou ácido lático, o que pode eventualmente causar o atleta a encerrar a atividade. A eventual cessação da atividade dependerá do evento ou tipo de atividade, tipo do atleta (força e resistência) e condicionamento.

Para um treinamento mais seguro e mais personalizado a determinação destes dois níveis de intensidade é muito importante, pois eles servirão de parâmetro para a prescrição dos treinos, dependendo das condições individuais e dos objetivos a serem alcançados.

Quando a intensidade do treino aumenta, o organismo passa a gerar uma quantidade de lactato maior do que ele é capaz reabsorver. O L2 (limiar anaerobio) é o limite do equilíbrio entre a produção e remoção deste subproduto do exercício. Acima desse limiar há um desequilíbrio e consequente acúmulo de lactato no organismo, o que contribui para a fadiga muscular. Identificando o Limiar Anaeróbio, consegue-se determinar o nível de esforço que o atleta consegue manter sem "quebrar", parâmetro fundamental para a realização de treinos de alta intensidade, como intervalados, por exemplo.

Existem 2 técnicas para determinação do limiar anaeróbio:

Através da análise de amostras de sangue após ou durante intensidades de esforço diferentes e através da análise da resposta ventilatória durante um exercício de cargas progressivas. É o chamado Teste Ergoespirométrico.

Estes exames associam os limiares com os níveis de batimentos cardíacos (freqüência cardíaca) e à velocidade de corrida, o que tem se mostrado extremamente útil para o planejamento do treinamento.

O teste mais utilizado para a determinação do limiar anaeróbio é o Teste Ergoespirométrico, pela facilidade de realização e pelo custo mais acessível.

Treinos intervalados em intensidade pouco superior ao limiar são indicados para melhorar a intensidade correspondente ao Limiar Anaeróbico. São treinos com intervalos de recuperação com repetições que duram entre 10 e 20 minutos em um ritmo pouco mais rápido que o seu pace para um prova longa. Um exemplo: 3 repetições de 4km com intervalo de cinco minutos entre as repetições em uma velocidade pouco superior ao seu ritmo de longo.
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Movimento e a Psicomotricidade


O movimento é o objeto primo da psicomotricidade. Entende-se o significado da psicomotricidade como sendo a ciência que tem como objeto de estudo o homem através de seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo externo e interno, isto é, a capacidade de se movimentar com intenção. Nesta pesquisa aborda-se a psicomotricidade no desenvolvimento infantil.

A Psicomotricidade envolve toda ação realizada pelo indivíduo; é a integração entre o psiquismo e a motricidade, buscando um desenvolvimento global, focando os aspectos afetivos, motores e cognitivos, levando o indivíduo à tomada de consciência do seu corpo por meio do movimento.

Falar de psicomotricidade é falar de possibilidades. Existem possibilidades em cada etapa no desenvolvimento da criança, relacionando-a uma à outra. Cada criança é única, cada ser é diferente, mas as relações de crescimento estão ligadas diretamente a afetividade, cognição e organização.

A criança deve viver o seu corpo através de uma motricidade não condicionada, em que os grandes grupos musculares participem e preparem os pequenos músculos, responsáveis por tarefas mais precisas e ajustadas. Antes de pegar num lápis, a criança já deve ter, em termos históricos, uma grande utilização da sua mão em contato com inúmeros objetos

Para tanto, o envolvimento desses processos é preenchido com os três conhecimentos básicos que norteiam a psicomotricidade, que são o movimento, o intelecto e o afeto, estes sim, são individuais e únicos em cada criança.

O conhecimento do próprio corpo e do seu funcionamento são aspectos fundamentais para o desenvolvimento dos aspectos físico, motor e intelectual da criança, que se criança for bem trabalhada, principalmente em seus movimentos de lateralidade, espaço, tempo e percepção, ela estará melhor preparada para atuar na sociedade, também percebeu-se que através das atividades motoras obtém-se resultados mais rápidos e compensatórios por parte dos educandos e assim a importância do papel da escola e do educador em todo o processo.

Sendo assim, formamos um espaço, um todo. Entendendo as relações de movimento com o meio tornará o indivíduo mais ou menos confiante e compreende o espaço que vive.

Portanto, é importante que o professor da Educação Infantil tenha consciência de que a criança atua no mundo por meio do movimento; daí a importância de o professor conhecer o desenvolvimento motor e suas fases, para que seja capaz de propor atividades fundamentadas nos conceitos da psicomotricidade, criando currículos e projetos em que as crianças utilizem o corpo como meio para explorar, criar, brincar, imaginar, sentir e aprender.

Para terminar, gosto da definição que a Psicomotricidade é uma ciência que tem como objetivo o estudo do homem através do seu corpo em movimento em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de maturação, em que o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito, cuja ação é resultante de sua individualidade e sua socialização.
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terça-feira, 14 de novembro de 2017

10 principais tendências para 2018, segundo o Colégio Americano de Medicina Esportiva


Para chegar aos dados, a instituição americana entrevistou 4 mil profissionais de atividade física e os resultados foram publicados na edição de novembro e dezembro da "ACM's Health & Fitness Jounal". A lista é publicada há 12 anos e, desde 2014, o treino HIIT figura entre os três primeiros -- apesar dos entrevistados também manifestarem preocupações com riscos mais altos de lesão associados à prática.
Abaixo, confira as 10 principais tendências para 2018, segundo o Colégio Americano de Medicina Esportiva:
  1. Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT): O treino HIIT envolve atividades intensas, seguidos de um curto período de repouso. São realizados em menos de 30 minutos, mas há modalidades de 15 minutos e até de 7.
  2. Treinamento em grupo: Projetados para serem motivadores e eficazes, os exercícios em grupo são populares em pessoas com diferentes níveis de aptidão física e vão continuar fortes em 2018.
  3. Uso da tecnologia: A categoria inclui a popularidade de relógios inteligentes e monitores de frequencia cardíaca.
  4. Treinamento com o peso do corpo: O treinamento usa equipamentos mínimos, o que o torna mais acessível e adaptado a diferentes lugares e ocasiões.
  5. Treinamento de força (musculação): O treinamento de força continua a ser essencial e popular -- e é uma parte importante de um treinamento completo, junto com o exercício aeróbico e exercícios de flexibilidade.
  6. Profissionais preparados: Dada a grande distribuição de profissionais no mercado, está crescendo a procura por profissionais mais qualificados e certificados, segundo a associação.
  7. Yoga: Com uma série de posturas corporais específicas, o Yoga conta com muitas segmentações famosas e populares, que incluem Power Yoga, Hatha Yoga, Yogalates, Bikram, Ashtanga, Vinyasa, Kripalu, Anurara, Kundalini, Sivananda e outros.
  8. Treinamento com personal training: Cada vez mais estudantes se especializam em atendimento individual, inclusive com exercícios focados em questões de saúde, o que tem aumentado a procura por esses profissionais.
  9. Programas de aptidão física para adultos mais velhos: Cresce também a procura por adultos que estão buscando o envelhecimento saudável. Eles contratam profissionais para programas específicos.
  10. Treino funcional: A modalidade inclui o treinamento de força para melhorar o equilíbrio e as atividades da vida diária. Os programas de fitness funcional e especiais para adultos mais velhos estão intimamente relacionados, segundo o Colégio Americano de Medicina Esportiva.
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Atividade física e Fibromialgia


 
A prática regular de atividade física é uma das estratégias mais eficazes para controlar sintomas típicos da síndrome, como a dor que se espalha por diferentes partes do corpo, a fadiga e o sono ruim. E uma novíssima revisão de estudos, realizada pelo centro de análises de pesquisas Cochrane, vem chancelar essa indicação.
Os cientistas esmiuçaram 13 trabalhos que, ao todo, envolveram 839 pacientes. E focaram no tipo de exercício mais democrático de todos, o aeróbico. Falamos de caminhada, corrida, ciclismo, natação, hidroginástica, dança, entre outros. Concluíram que movimentar o corpo diminui a rigidez, melhora o condicionamento e o ânimo e — olha que maravilha! — reduz as dores. Um remédio e tanto para a qualidade de vida.
De onde vêm esses efeitos terapêuticos? A atividade física incentiva a liberação de substâncias do próprio organismo que agem como analgésicos naturais, caso das endorfinas. Isso colabora inclusive para melhorar as noites de sono. Os exercícios também realocam as fibras nervosas envolvidas na sensação de dor. Ou seja, fazem com que elas passem a desempenhar outras funções, como transferir informações sobre o equilíbrio, o tato ou a temperatura do ambiente, o que diminui o tráfego de impulsos dolorosos para o cérebro. É para suar a camisa ou não é?
Não é de hoje que a atividade física exerce papel de destaque frente à fibromialgia, condição que acomete cerca de 5 milhões de brasileiros. No século passado, médicos já observavam que o sedentarismo piorava as dores e suas outras manifestações.
Ocorre que, mesmo atualmente, com a crescente comprovação e disseminação de que as práticas esportivas fazem um bem danado, tem gente achando que a síndrome não passa de uma invenção da cabeça — e isso tem a ver com o fato de ela ainda estar cercada de mistérios, não totalmente decifrados.
Resumindo, o que sabemos é que a fibromialgia é fruto de uma falha no funcionamento das fibras que transmitem a dor. O sistema nervoso de quem tem a condição é extremamente sensível — daí a sensação dolorosa sem motivo aparente. Tem mais uma peça nessa história, um desequilíbrio bioquímico lá no cérebro. Em função disso, a tendência é que neurotransmissores associados ao bem-estar e ao controle da dor, como a serotonina e a dopamina, estejam em baixa. E aqueles que favorecem o desconforto, adivinhe, fiquem em alta.
Todo esse desarranjo nervoso está por trás do sofrimento físico e psíquico. Não existe, portanto, "doente imaginário" por aqui. A população feminina pena bem mais com o perrengue: estima-se que são sete mulheres afetadas para cada homem, sendo a faixa etária mais prevalente entre 30 e 50 anos. Não se crava uma explicação definitiva para essa desproporção, mas se desconfia de que fatores genéticos e hormonais sejam os responsáveis.
Além da dor difusa, pacientes relatam fadiga, problemas de sono, déficits de memória e concentração e até intestino irritável. A depressão também é comum e chega a agravar os suplícios físicos. Não à toa, o uso de medicamentos antidepressivos faz parte do tratamento na maioria dos casos.
Remédios, porém, não operam milagres sozinhos. É importante a abordagem multidisciplinar, que envolva psicoterapia e um trabalho físico. Deve-se tentar reduzir a ansiedade produzida pela doença, explicando ao paciente e à sua família que, embora a dor seja intensa e real, não há lesão nas articulações.

Suave, suave… e sempre

Os exercícios compõem o plano terapêutico contra a fibromialgia, mas, para tanto, devem constar no receituário médico e, se possível, contar com supervisão profissional. O primeiro passo é convencer uma pessoa que já está sofrendo com dor e cansaço de que mexer o esqueleto não vai piorar as coisas — pelo contrário!
A palavra-chave no começo dos treinos é calma. Dependendo do grau de condicionamento, o início pode desencadear desconfortos. Por isso, uma boa orientação durante a prática é bem-vinda. Respeitar os limites e não pegar pesado é outra lei para evitar lesões. Assim como fez a dona Ângela, o ideal é buscar a atividade que mais lhe agrada. Vale pedalar, nadar, caminhar no parque… Os benefícios vêm de brinde.
 Para ter sucesso, é preciso saber aonde se quer chegar, criar objetivos. É preciso estabelecer uma rotina para treinar, se alimentar e dormir. Já não faltam estudos atestando que incorporar os exercícios ao cotidiano silencia as dores e desperta a qualidade de vida. Com força de vontade e uma dose de suor, fica mais fácil chegar ao tão sonhado alívio.

Os benefícios de caminhada, natação e companhia

Menos dor
Em seis semanas dá pra notar esse efeito. Um dos motivos é que a atividade física estimula a produção dos nossos analgésicos naturais.
Mais disposição
Quem se mexe tem ânimo e condicionamento para situações corriqueiras como subir escadas ou brincar com as crianças.
Menos rigidez
Os exercícios contribuem com a flexibilidade, diminuindo a rigidez muscular e as contraturas, sobretudo pela manhã.
Menos fadiga
Treinos aeróbicos trabalham a respiração e o sistema cardiovascular, deixando o organismo mais tolerante aos esforços.
Mais bem-estar
O aumento na oferta de neurotransmissores associados ao prazer melhora o humor e a autoestima, espantando a deprê.

Quais atividades fazer?

Aeróbicas
Pedalar, caminhar, trotar… Fazer um exercício aeróbico três vezes por semana ajuda a manter o peso e a liberar nossos analgésicos naturais.
Musculação
Já há provas de que treinos de resistência, com orientação e sem sobrecargas, melhoram a situação. Duas vezes por semana estariam
de bom tamanho.
Pilates
O método trabalha a boa postura, a flexibilidade, o equilíbrio e a respiração. Só é preciso respeitar os limites do corpo, por favor.
Na água
Os exercícios no meio líquido são bacanas por absorver o impacto. Natação ou hidroginástica ainda favorecem a manutenção do controle das dores.
Alongamento
Embora não existam tantos estudos sobre essa técnica no tratamento da fibromialgia, há indícios de que ajudam a contornar a rigidez.

As bases do tratamento contra a fibromialgia

Remédios
Antidepressivos e neuromoduladores são os mais usados, já que auxiliam a regular os neurotransmissores.
Psicoterapia
A linha cognitivo-comportamental ajuda bastante, pois coloca o indivíduo como parte ativa do tratamento.
Fisioterapia
Algumas técnicas e recursos diminuem a dor, a fadiga e a rigidez. A correção da postura também colabora.
Terapias complementares
Há pistas de que acupuntura, meditação e massagem somam forças ao controle dos sintomas físicos e psicológicos.
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Veja 8 dicas para incluir atividade física no seu dia

 
Quem quer ter qualidade de vida e melhorar a saúde sabe que é importante praticar exercícios físicos. A pratica traz muitos benefícios aos sistemas respiratório e cardiovascular, fortalece os músculos, é bom para regularizar o intestino, baixar o colesterol, perder peso e muitas outras coisas. Confira as dicas para quem quer começar mudando pequenos hábitos:
1. Vá de escadas: Evite usar os elevadores e as escadas rolantes para subir e descer entre os andares. A dica é exercitar o corpo nessa atividade cotidiana;
2. Deixe o carro na garagem. Quando for percorrer distâncias curtas opte pela caminhada. É uma forma saudável e econômica de fazer exercícios. Quem utiliza o transporte coletivo, a dica é descer um ponto antes do local de destino;
3. Alongue-se: Passar muito tempo sentado, na sala de aula ou em frente à TV, pode acarretar sensação de desconforto e até dores musculares. Por isso, alongue o corpo, estique as pernas e se possível faça caminhadas curtas entre os intervalos de aulas, após longo período no computador, jogos eletrônicos ou televisão. O alongamento ajuda na respiração, na circulação e alivia as articulações do corpo;
4. Brinque: Uma ótima oportunidade para mexer o corpo são os jogos coletivos, em equipe, e as brincadeiras à moda antiga, como pega-pega, queimada e barra-manteiga;
5. Agite em família: Brincar em família, fazer caminhadas com os avós, jogar bola com os irmãos ou com os pais beneficiam todo núcleo familiar, promovem a interação e ainda protegem todos os familiares dos males do sedentarismo;
6. Hidrate-se: Todas as atividades diárias requerem hidratação para o perfeito e harmônico funcionamento do corpo. A água garante a disposição e protege a saúde na hora do exercício. Por isso não esqueça de sempre ingerir líquidos;
7. Relaxe após agitar: Descansar, respirar fundo e recuperar o ritmo dos batimentos cardíacos após atividades físicas, em especial as intensas, é fundamental para o corpo não ficar estressado e estar sempre pronto para mais exercícios. Uma ótima forma de relaxar é deitar com as pernas e os braços afastados, fechar os olhos e respirar fundo;
8. Tenha uma rotina: A prática de exercícios precisa ser diária. Ao menos 30 minutos por dia já auxiliam para a melhor qualidade de vida.
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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Combata 9 transtornos emocionais com exercícios

Ilustração Profissional do Treinador de Fitness - Download de Vetor

Quando sentimentos como a raiva e a tristeza batem à porta, a primeira reação pode ser pensar que não há muito que fazer além de respirar fundo e esperar passar. Porém, pesquisas científicas comprovam que a prática de exercícios físicos pode ajudar - e muito - a prevenir ou até mesmo tratar problemas que afetam as emoções. A atividade física pode combater a depressão, aumentar a libido e até melhorar a autoestima. Aproveite  para levantar do sofá e reverter 9 problemas emocionais que você confere a abaixo.

Depressão

Segundos um estudo realizado pelo Centro Médico de Southwestern, na Universidade do Texas (EUA), a prática de exercícios aeróbicos regulares pode reduzir os sintomas de depressão pela metade. A pesquisa acompanhou 80 pacientes durante três anos e os dividiu em dois grupos: um fazia treinamento aeróbico três ou cinco vezes por semana e o outro praticava apenas exercícios de alongamento. O grupo que praticou exercícios aeróbicos cinco vezes por semana reduziu os sintomas em 47% após três meses de treinos. O grupo que se exercitava três vezes por semana melhorou seus sintomas em 30%.

Segundo Fábio Miranda, a atividade física proporciona distração e convívio social, além de liberar substâncias como endorfina e serotonina, responsáveis por melhorar o humor. "Praticar esportes, seja de curta ou longa duração, causa bem-estar mental e melhora psicológica na maioria das pessoas", afirma o educador físico. Bastam 15 a 30 minutos de exercícios em dias alternados para sentir os efeitos positivos.

Ansiedade
Pesquisadores da Southern Methodist University, nos Estados Unidos, descobriram que pessoas com um quadro clínico de ansiedade podem ter os sintomas reduzidos com atividade física de intensidade moderada - 150 minutos de prática por semana.

O educador físico e fisiologista do exercício Gustavo Lopes, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), afirma que os mecanismos que comprovam essa relação ainda não estão totalmente esclarecidos. "Mas tudo indica que a concentração no treino ajuda a esquecer, por algum tempo, os problemas geradores de ansiedade e isso já desponta como um grande benefício", explica.

Pânico
O aumento da respiração e da frequência cardíaca que ocorrem com a prática de exercícios pode ser familiar para aquelas pessoas que sofrem com ataques de pânicom, já que sensação é parecida. Entretanto, a atividade física regular parece ter um efeito calmante em pessoas que tem o transtorno. Uma pesquisa feita pela Universidade de Goettingen, na Alemanha, e publicada na revista Psychosomatic Medicine analisou pessoas com síndrome do pânico que apresentaram melhoras significativas nos sintomas depois de fazer exercícios aeróbicos todos os dias, durante três semanas. Segundo os pesquisadores, o benefício ocorre por conta da liberação de hormônios como a endorfina, que tem efeito calmante sob o organismo. 

Transtorno de estresse pós-traumático
Muitas pessoas passam por eventos traumáticos ao longo da vida - como um acidente grave ou a morte de um ente querido. Em alguns casos, esse trauma pode gerar o transtorno de estresse pós-traumático, marcado por sequelas do acontecimento, como pesadelos, agitação e flashbacks perturbadores. Uma pesquisa preliminar da Universidade de Hofstra, em Nova York, sugere que o exercício aeróbico pode ajudar a reduzir esses sintomas, bem como depressão e ansiedade.

Segundo os dados do estudo, as pessoas que foram diagnosticadas com o transtorno apresentam melhoras e até a cura dos sintomas após oito semanas de atividade física. O fisiologista Gustavo Lopes explica que essa relação é a mesma que acontece nos casos de ansiedade e depressão: "A liberação de hormônios responsáveis pelo bem-estar, o fato de esquecer os problemas e a disposição para se exercitar impulsionam a pessoa a superar dificuldades psíquicas, como o estresse pós-traumático".

Mau humor
Se você tem propensão à desordem afetiva sazonal, mais conhecida como aquela moleza e o mau humor que chateiam durante o inverno, pode apostar na atividade física para driblar esses sintomas. Pesquisadores russos publicaram na revista Psychiatric Research um estudo afirmando que usar uma bicicleta ergométrica três vezes por semana, durante uma hora, ajuda a amenizar a desordem afetiva sazonal, além de controlar o apetite que aumenta nessa época e regular o sono. "Durante qualquer atividade física, o corpo produz hormônios responsáveis por te deixar mais disposto e relaxado, o que contribui para combater o mau humor", afirma Gustavo Lopes.

Estresse
Se você sabe que vai ter um dia ruim, a primeira coisa que deve fazer é colocar roupa de ginástica e investir em exercícios vigorosos. Esse é o conselho dos pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Na pesquisa, 63 mulheres saudáveis foram divididas em dois grupos com base em seus níveis de exercício durante um período de três dias. Elas também foram submetidas a tomografias para avaliar os níveis de estresse em cada uma. No final do estudo, aquelas que fizeram 75 minutos por semana de atividade física vigorosa sofriam um menor desgaste cerebral decorrente do estresse do que aquelas que eram sedentárias.

Autoestima
Exercitar-se regularmente pode mudar a maneira como você se vê. Pesquisadores da East Carolina University, em Greenville, Carolina do Norte, descobriram que um treinamento de força proporciona melhoras significativas no autoconhecimento e na autoestima, principalmente porque melhora o físico e faz a pessoa sentir-se bem com o corpo. "O maior impacto acontece com quem estava muito acima do peso e passa a se enxergar de outra maneira depois de começar os esportes", diz Fábio Miranda. 

Raiva
Pesquisadores da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, descobriram que exercícios físicos pela manhã podem amenizar comportamentos agressivos no decorrer do dia. Segundo os especialistas, os exercícios agem como uma droga, protegendo contra a indução da raiva.

No estudo, um grupo de jovens assistiu a apresentações de imagens que evocam raiva - incluindo do movimento Ku Klux Klan, de Hitler e de crianças desnutridas. Metade dos participantes fez 30 minutos de ciclismo antes da exibição e a outra metade fez a mesma quantidade de atividade física após assistir às cenas.

Em uma escala de raiva crescente de 20 pontos, os participantes que se exercitaram apresentaram crescimento de seis pontos para sete após ver as imagens provocadoras. Na ausência de exercícios prévios, essa taxa passava de oito para 10 pontos. De acordo com Fábio Miranda, a raiva e o comportamento agressivo estão associados a baixos níveis de serotonina, substância que é produzida durante e após a prática de exercícios.

Depressão pós-parto
Exercícios físicos parecem funcionar como uma terapia para mulheres que sofrem de depressão pós-parto, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Melbourne, na Austrália. A pesquisa foi publicada na revista Physical Therapy e acompanhou mais de 160 mães que haviam acabado de deixar a maternidade. Um terço desse grupo fez uma rotina de exercícios de uma hora por semana, durante oito semanas. O segundo grupo recebeu apenas instruções em forma de anotações e o último grupo não recebeu acompanhamento.

Depois de analisar os resultados, os estudiosos concluíram que houve uma melhora significante nos testes de sintomas de depressão do primeiro grupo - e os resultados se mantiveram após um mês do final do acompanhamento. O número de mães identificadas com possibilidade de desenvolver a depressão pós-parto caiu em 50% no grupo ativo. 

Publicado no dia 08/04/12 e revisado em 09/11/17


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Aspectos Fisiológicos do treinamento de corrida



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Uma adaptação básica que ocorre em nosso corpo, induzida pelo treinamento, é o aumento da resistência nas fibras dos músculos. O aumento significativo ocorre na capacidade para a produção de energia aeróbia e, consequentemente, os carboidratos e gorduras são mais facilmente metabolizados. O exercício aumenta a oxigenação das fibras musculares, portanto, quando estas estão em atividade, o fluxo sanguíneo aumenta.

Curso Fisiologia na Prática: A Ciência Clínica do Exercício

Treinamento de Corrida de Rua para Profissionais


O músculo, quando adaptado ao treinamento aeróbio, utiliza melhor a reserva energética. Um aumento na captação de oxigênio do sangue e alterações no metabolismo energético contribuem para a melhora do desempenho nos treinamentos. As adaptações musculares são induzidas especificamente nos grupos musculares exercitados e são mantidas quando a atividade é contínua. Porém, quando tal fato não ocorre, ela é desativada. Tanto a intensidade, como a duração, são fatores determinantes nas adaptações musculares.

Por outro lado, a adaptação do músculo ao exercício é um fator importante na melhoria do desempenho em esportes competitivos. Essas adaptações são salutares também para grupos populacionais que fazem atividade física sem o intuito de competir.

Pessoas treinadas X não treinadas - De fato, quando comparamos com indivíduos não treinados, os sinais das fibras musculares treinadas que podem acelerar o metabolismo durante o exercício estão atenuados, portanto, reduzindo a utilização de carboidratos e provavelmente contribuindo para uma economia de glicogênio muscular que é observado em pessoas treinadas. Essas adaptações metabólicas do músculo favorecem o desempenho de indivíduos treinados para provas de resistência.

Sabe-se que os músculos são estimulados a se adaptarem ao programa de treinamento, enquanto os não requisitados não se adaptam. Além disso, para um determinado programa, o treinamento deve ser executado por um tempo suficiente, que pode ser de dias ou mesmo semanas, até que as adaptações bioquímicas musculares ocorram.

Nem toda a melhoria que ocorre no desempenho devido ao treinamento, deve ser atribuída às adaptações bioquímicas em longo prazo. Por exemplo, mesmo alguns dias após o início do programa de treinamento, pode-se evidenciar uma melhoria no desempenho muscular e no metabolismo. Isso pode ocorrer talvez devido ao fato deste tipo de treinamento causar, inicialmente, uma modificação no controle neuromuscular e/ou cardiovascular, que melhora a utilização das fibras musculares, metabolismo e distribuição do fluxo sanguíneo.

Este é um dos exemplos da complexidade das mudanças e da variedade na duração do treinamento que é necessário para que uma determinada adaptação possa ocorrer na fase de transição de uma condição de relativa inatividade, a um estágio de condicionamento físico ótimo.

Enquanto as adaptações para o treinamento de resistência são complexas e multifacetadas, as modificações que ocorrem nos músculos ativados são fundamentais e provavelmente garantem as alterações metabólicas e funcionais que dão o suporte para aumentar o desempenho em resistência observado após o treinamento. Torna-se de fundamental importância sempre procurar um especialista na área antes de iniciar os treinamentos.

Fonte: Webrun - Por Dr. Newton Nunes

Publicado em 25/04/12 e revisado em 09/11/17
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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Corrida com intervalos pode aumentar resistência cardiovascular em mulheres



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Muitos atletas e esportistas recreativos já conhecem os benefícios do treinamento intervalado: exercícios de curta duração e alta intensidade que podem aumentar o condicionamento físico.

Para as mulheres, essa estratégia pode ser particularmente útil. Comparadas aos homens em um novo estudo, as mulheres que correram com intervalos em uma esteira se aproximaram mais de seus limites cardiovasculares, sugerindo um trabalho cardíaco mais eficaz.

“Parece haver diferenças significativas na forma como homens e mulheres autorregulam seus treinos”, explica Matt Laurent, da Universidade Estadual de Bowling Green, em Ohio. “Nesse caso específico, homens e mulheres tendem a trabalhar no mesmo nível de esforço e se sentem igualmente recuperados entre cada intervalo. No entanto, nas corridas com intervalos, as mulheres costumam se esforçar mais do ponto de vista cardiovascular”.

Para verificar como o treinamento intervalado afeta homens e mulheres, Laurent e seus colegas realizaram um teste na esteira com oito pessoas de cada sexo, sobretudo na faixa dos 20 anos de idade. Durante intervalos de quatro minutos, os participantes correram intensamente, com um intervalo de recuperação em ritmo moderado, que durava um, dois ou quatro minutos. Eles correram um total de seis intervalos e deveriam escolher o ritmo que achavam suportável ao longo das seis pausas.

Os homens correram em um ritmo mais rápido, mas as mulheres se aproximaram do limite máximo de batimentos cardíacos e consumo de oxigênio, apesar de ambos os grupos terem se esforçado igualmente, relataram os pesquisadores no Journal of Strength and Conditioning.

Não está claro por que homens e mulheres reagiram de forma diferente ao treinamento intervalado, embora os níveis de estrogênio sejam uma explicação possível.

Similar a uma pesquisa anterior, o novo estudo também confirmou que os intervalos são mais eficazes quando os períodos de recuperação duram a metade do tempo do esforço.

Diante dos resultados, os pesquisadores sugerem que treinadores e atletas do sexo feminino fiquem atentos aos treinos intervalados. Ao contrário dos homens, pressionar as mulheres para correr mais quando já estão no limite pode não ser uma boa ideia.

Tanto para homens como para mulheres, também é aconselhável confiar na sensação de bem estar, e não no aumento da velocidade.

“Sem ter qualquer feedback de seus dados, todos os participantes tiveram que definir seu ritmo levando em conta o que sentiram durante a corrida e como se recuperaram do esforço”, explica Laurent. “Nesse sentido, quando os corredores fazem intervalos de alta intensidade, se você imprimir um ritmo que considera difícil, provavelmente a intensidade está correta. Se você adotar as recomendações de exercício e descanso, é mais provável que se recupere adequadamente e aproveite ao máximo seu treino”.

Por Emily Sohn

Publicado em 18/03/14 e revisada em 08/11/17
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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

A utilização do Pilates Fitness


Ilustração Profissional do Treinador de Fitness - Download de Vetor

O Pilates é uma atividade que traz muitos benefícios ao praticante. Seja com que objetivo for usada, ela consegue trabalhar o corpo todo, com uma intensidade moderada e determinada pelo profissional que a aplica. Por isso, contamos com as modalidades de Pilates original (conservador), Pilates moderno ou contemporâneo (com o incremento de acessórios e maior gama de exercícios) e o terapêutico (usado apenas por fisioterapeutas com a finalidade de reabilitar lesões musculares, articulares e diminuir a dor).


Trazendo um rápido histórico, o método foi desenvolvido por Joseph Pilates no início da década de 1920, como um auto-tratamento já que o mesmo sofria de asma, raquitismo e febre reumática. Sua vontade de superação o fez buscar em diversas técnicas do oriente e do ocidente uma forma diferenciada de ganhar um corpo forte e saudável. Seus fundamentos constituem: concentração, respiração, precisão, fluidez de movimentos e o "engajamento" do centro de força ou simplesmente a ativação do Powerhouse. Com a rápida popularização do método, estudos científicos foram realizados o que fez o método passar por algumas alterações a fim de proteger o sistema musculoesquelético de lesões.

O Pilates fortalece os músculos fracos, alonga os músculos que estão encurtados e aumenta a mobilidade das articulações. Movimentos fluentes são feitos sem pressa e com muito controle para evitar estresse. O alinhamento postural é importante em cada exercício, ajudando na melhora da postura global do indivíduo.

Assim, a força, a tonificação e o alongamento são trabalhados de dentro para fora do corpo, tornando-o forte, bonito, saudável, harmonioso e elegante.


O Pilates Fitness traz uma mistura de pilates com treinamento funcional. A aula é elaborada com exercícios de Pilates no solo e nos aparelhos, exercícios funcionais com a resistência do próprio corpo, com a utilização de acessórios, aumentando a resistência, dificultando a execução. Entre os acessórios estão eles: TRX, halteres, caneleiras, corda, bolas de pilates, medicine ball, prancha de molas, Bosu, pranchas de equilíbrio, entre outros.

Principais diferenças entre Pilates Fitness e Pilates Clínico:
  • Indivíduos saudáveis e assintomáticos X Indivíduos com dor ou com restrição de movimentos;
  • Pessoas que objetivam ganho de força e flexibilidade X Pessoas que querem recuperar sua saúde física;
  • Programa de exercícios variados para todo o corpo X Programa especializado para reabilitar a lesão;
  • Pode ser realizado até para atletas de alta performance X Pode ser realizado por pessoas sedentárias e sem qualquer preparo físico.
A utilização do Pilates Fitness é uma tendência em estúdios e academias Brasil afora. Orientado por um bom profissional, traz excelentes resultados.
Ate a próxima!

Escrito por Daniela Souto, fisioterapeuta e profissional de Educação Fisica, que escreve no  Faça Fisioterapia, no blog da Educação Fisicaa e atua pela Fisioquality 

 
Espero que você tenha gostado desse texto.

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