sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Disfunção sacroilíaca e lesões esportivas


A disfunção sacroilíaca (SI) pode causar dor lombar ou nas coxas ou nádegas, que pode também irradiar pela perna, e dor na virilha. Geralmente a dor irradiada é sentida até o joelho, mas às vezes pode estender até o tornozelo ou o pé. Os sintomas podem incluir dor e rigidez na região lombar, coxas ou nádegas. Inflamação da articulação resulta em dor e inflamação adicional, criando um ciclo desagradável.  Falta de sensibilidade e sensação de frio também podem acompanhar esta condição.

O quadril realiza os movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e externa, além do movimento de circundação. As lesões no quadril, pelve e região inguinal são muito frequentes no esporte, acredita-se que a incidência dessas lesões seja superior à relatada na literatura. O diagnóstico é difícil, pois os sinais e sintomas clínicos não são usuais, além disto, requerer um grande conhecimento da anatomia local e de suas patologias.

As lesões esportivas mais comuns nessa região são as contusões, lesões musculotendinosas (principalmente de adutores e iliopsoas), lesões na articulação sacro-ilíaca, lesões osteocondrais e osteíte púbica (pubalgia). Outras lesões que podem ocorrer no atleta, porém menos comuns, são lesões do lábio acetabular (quadril) e fraturas por estresse ou por avulsão.

As disfunções na articulação sacro-ílíaca merecem destaque, por serem comuns aos ciclistas e atletas corredores e saltadores, são muitas vezes a causa das dores lombares que acometem esses atletas. Essas disfunções ocorrem devido a alterações biomecânicas (má posturas), traumas repetitivos indiretos ou trauma direto (como cair em pé sobre uma perna só).

Muitas vezes, a lesão da sacro-ilíaca pode estar relacionada com algumas destas patologias citadas acima, pois a pelve, o quadril e a coluna lombar são interligados e não podem ser vistas como estruturas separadas, e sim como partes de um todo.

As dores decorrentes desta disfunção podem ser bem localizadas (bem acima dos glúteos, afastada da coluna cerca de 2 a 3 dedos) ou na região lombar. Irradiam-se tipicamente, para a região posterior da coxa (podendo ser confundida com a dor isquiática), para a região do quadril e da virilha.

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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Psicomotricidade na Educação Infantil



A psicomotricidade é conceituada como uma ação de finalidade pedagógica e psicológica a utilizar os parâmetros da educação física com a intenção de melhorar o comportamento da criança com seu corpo. Há quem defina a psicomotricidade como uma ciência que estuda o indivíduo por meio de seu movimento e a interação social.

A psicomotricidade, como estimulação aos movimentos da criança, tem como meta:

- Motivar a capacidade sensitiva através das sensações e relações entre o corpo e o exterior (o outro e as coisas).

- Cultivar a capacidade perceptiva através do conhecimento dos movimentos e da resposta corporal.

- Organizar a capacidade dos movimentos representados ou expressos através de sinais, símbolos, e da utilização de objetos reais e imaginários

- Fazer com que as crianças possam descobrir e expressar suas capacidades, através da ação criativa e da expressão da emoção.

- Ampliar e valorizar a identidade própria e a auto-estima dentro da pluralidade grupal.

- Criar segurança e expressar-se através de diversas formas como um ser valioso, único e exclusivo.

- Criar uma consciência e um respeito à presença e ao espaço dos demais.

A Educação Infantil é muito importante para o desenvolvimento global da criança e, os aspectos que envolvem a Psicomotricidade favorecem o processo ensino-aprendizagem já que compreendem a educação como algo mais amplo do que a simples transmissão de conhecimentos. A Psicomotricidade na Educação Infantil visa o equilíbrio e o desenvolvimento motor e intelectual da criança.

A Psicomotricidade na educação infantil é instrumento do fortalecimento da criança enquanto sujeito e serve como ferramenta para todas as áreas de estudo voltadas para a organização afetiva, motora, social e intelectual do aluno. Ela contribui para o processo educativo, no intuito de desenvolver nos alunos um desenvolvimento psicomotor satisfatório e, ao mesmo tempo, contribuir para uma evolução psicossocial e o sucesso escolar da mesma. Por isso é importante o educador ter conhecimentos sobre a contribuição da psicomotricidade para o crescimento infantil
A Psicomotricidade nada mais é que se relacionar através da ação, como um meio de tomada de consciência que une o ser corpo, o ser mente, o ser espírito, o ser natureza e o ser sociedade. A Psicomotricidade está associada à afetividade e à personalidade, porque o indivíduo utiliza seu corpo para demonstrar o que sente.

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Na Educação Infantil, a criança busca experiências em seu próprio corpo, formando conceitos e organizando o esquema corporal. A abordagem da Psicomotricidade irá permitir a compreensão da forma como a criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar por meio desse corpo, localizando-se no tempo e no espaço. O movimento humano é construído em função de um objetivo. A partir de uma intenção como expressividade íntima, o movimento transforma-se em comportamento significante. É necessário que toda criança passe por todas as etapas para o desenvolvimento da linguagem.

O trabalho da educação psicomotora com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos, de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo. Através da recreação a criança desenvolve suas aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor.Para que a criança desenvolva o controle mental de sua expressão motora, a recreação deve realizar atividades considerando seus níveis de maturação biológica. A recreação dirigida proporciona a aprendizagem das crianças em várias atividades esportivas que ajudam na conservação da saúde física, mental e no equilíbrio sócio-afetivo.

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Recreação turística na Educação Física


A caracterização das atividades se faz necessária, pois ao planejar tais ações, o profissional do lazer precisa levar em conta os objetivos a que se propõe alcançar. Afinal, esta atividade será contemplada na programação que atenderá as necessidades dos consumidores.
Profissionais de Educação Física destacam setor de Recreação e Lazer como campo de trabalho interessante e dinâmico.
O objetivo é o sorriso, não importa de quem – criança, jovem, adulto ou idoso. O instrumento? Atividades lúdicas que tragam alegria, relaxamento e descontração. Eis o trabalho da Recreação e do Lazer, um campo que tem oferecido boas oportunidades a profissionais de Educação Física de todo o Brasil
A faixa etária é a mais utilizada pelos animadores no momento de se definir uma atividade recreativa.

Recreação infantil: para crianças até os sete anos.
Recreação infanto-juvenil: entre oito e doze anos.
Recreação juvenil: Jovens entre 12 anos e 18 anos.
Recreação mista: ocorre a integração de crianças, jovens e adultos.
Recreação adulta: para maiores de 18 anos ou para aqueles que apresentem porte físico compatível.
Recreação para a maior idade: mesmas atividades dos adultos, porém de forma mais comedida e proporcional à condição dos veteranos.

O espaço determina qual atividade ele irá colocar em sua programação. Para isso, há ambientes externos e internos.

Internas: ambientes fechados como salas de festas; ginásios esportivos; academias; salas de música; leitura; salas de projeção; piscinas térmicas ou naturais; saunas; salões de jogos; salas de jogos eletrônicos e de jogos de mesa; auditórios; espaços culturais; salas apropriadas para as atividades exclusivamente infantis.

Externas: considerados ambientes abertos, geralmente ligados a natureza, como campos de esportes; quadras; playgrounds; piscinas com tobogãs; caminhos e picadas; trilhas; pistas para pouso, karts e competições do tipo cross; ciclovias; lagos; cais.

É grande a contribuição que a Educação Física traz para a recreação. "A formação em Educação Física trouxe uma contribuição principalmente no conhecimento acerca da execução dos jogos e brincadeiras, além da ampliação do repertório das atividades e sua devida organização

Saiba mais sobre essa área de atuação no Curso Online de Animação e Recreação Turística Para atuar na recreação, o profissional deve ter um conjunto de competências e habilidades que passam, necessariamente, pela sua própria sensibilidade em perceber o gosto do público com o qual está lidando, de forma a adequar as atividades programadas. Para fazer essa adequação, é necessário que o profissional tenha, também, conhecimento de diversas técnicas de animação e de intervenção, bem como conhecimentos específicos em atividades físicas, esportes, dança, ginástica, jogos, brincadeiras, entre outros.
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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

5 dicas para não sofrer Lesão Muscular


Os músculos são os únicos geradores de força capazes de produzir movimento articular. Realizam contração convertendo energia química em trabalho mecânico. São 434 músculos, representando 40% do peso corporal. Dentre estes, 75 pares de músculos estriados são envolvidos na postura geral e movimentação do corpo.

As lesões musculares são comuns nos esportes, com sua frequência variando entre 10 e 55% de todas as lesões. Mais de 90% delas são relacionadas com distensões musculares. Quando o músculo é submetido a uma tração excessiva, há sobrecarga das sua fibras e a ruptura ocorre no ponto mais fraco: perto da junção entre o músculo e o tendão, conhecida como junção miotendínea. São diversos os fatores que podem levar a uma lesão muscular. Saiba se você esta perto de sofrer uma e previna-se!

Praticar uma única modalidade esportiva uma vez por semana

A prática regular de qualquer modalidade esportiva condiciona melhor o indivíduo, no sentido de fortalecer, alongar e melhorar a agilidade neuro-motora. Para atletas profissionais, o treino funcional e de resistência são hoje considerados imperativos na preparação física e prevenção de lesões. Por este motivo, estatisticamente, aquele futebolzinho às quintas-feiras com os amigos traz alto risco de lesão muscular.

Ficou muito tempo sem praticar esporte, quer voltar a treinar e não considera necessária uma consulta pré-participativa com um medico do esporte

Em uma consulta pré-participativa, além da avaliação dos riscos cardiovasculares, outra grande função do médico do esporte está na prevenção de lesões. Além de avaliar o funcionamento dos grupos musculares e de aplicar testes funcionais para determinar a agilidade neuro-motora para o esporte que a pessoa quer praticar, sempre solicito o teste isocinético, cujo resultado traz a força, potência, resistência e o equilíbrio entre os grupos musculares. O desequilíbrio muscular, principalmente no membro dominante, é hoje considerado um dos principais fatores ligados à lesão muscular.

Não dormir direito
Falta de sono gera estresse e vice-versa. O estresse está baseado, entre outros, na ativação do sistema hormonal hipófise hipotálamo (com a secreção do hormônio adrenocorticotrófico), que ativa a glândula supra-renal, desencadeando uma secreção de hormônios glicocorticóides, como cortisol (formado a partir do ACTH). O cortisol aumenta a quebra de proteínas nos músculos, ossos e nos tecidos linfáticos, além de inibir a síntese protéica. Músculos mais fracos, em tese, teriam maior predisposição à ruptura.

Praticar esporte sem a orientação de um professor

Treinar sozinho sem o planejamento seguro de volume e intensidades levam a erros da execução do movimento e, em uma mudança brusca de direção ou em um sprint, existe grande chance de uma lesão ocorrer. Indivíduos que treinam por conta própria também tendem a negligenciar o aquecimento prévio e consideram que duas a três posições de alongamento são suficientes para a prevenção de lesões.

Ignorar uma fisgada

Você acha que aquela "fisgadinha" que sentiu na semana passada e que melhorou com três dias de uso de antiinflamatorios é besteira e sente-se pronto para voltar a treinar

As lesões musculares são consideradas de difícil do tratamento e nao existe protocolo para retorno ao esporte. Suas altas taxas de recidiva levam muitos atletas, inclusive os mais famosos, ao afastamento por semanas ou meses. Em outras palavras: se você já teve a lesão a sua chance de uma nova lesão no mesmo local é grande. Como a cicatrização da lesão ocorre por fibrose e a maturação e restabelecimento do grau de flexibilidade pré-lesional são muito individuais, todo cuidado no tratamento da lesão muscular é pouco. O uso dos antiinflamatórios na fase aguda da lesão (primeiros cinco dias) tende a ser proscrito, pois estariam ligados a uma cicatriz com mais fibrose e menos músculo.

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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Método da Pré-Exaustão para força e hipertrofia

O método da pré-exaustão é uma técnica de treino de alta intensidade. Consiste em realizar um exercício de isolamento (uniarticular) seguido de um exercício composto, ambos envolvendo um grupo muscular em comum. Apesar de não possuir um embasamento científico definido, este método é comumente usado com a finalidade de enfatizar a musculatura trabalhada de forma isolada no primeiro exercício.

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Segundo Fleck e Kraemer (1999), citados por Gentil (2005), na execução de exercícios para grupamentos musculares menores, antecedendo movimentos biarticulares, causariam sua menor ativação, devido à fadiga, impondo maior tensão aos demais músculos, ou seja a utilização prévia de um exercício de isolamento antes de um exercício composto fará com que haja menor ativação da musculatura trabalhada no primeiro momento, aumentando a atividade relativa dos músculos acessórios.

O objetivo deste método é levar a musculatura a exaustão (fadiga), através da utilização de alavancas que favoreçam uma maior solicitação da musculatura principal. Alguns estudos sugeriram que unidades motoras adicionais seriam recrutadas para compensar a perda de funcionalidade de outras. Além das unidades motoras de um mesmo músculo, devemos levar em consideração a atividade de outros grupamentos musculares. Em movimentos complexos, a menor ativação de unidades motoras em um músculo é contornada por alterações do padrão motor, com maior ativação dos demais músculos envolvidos no movimento, inclusive recrutando, primariamente, músculos que outrora eram meros coadjuvantes.

Tecnicamente, o uso da pré-exaustão, na verdade, estaria mais próximo ao uso do bi-set, produzindo as mesmas alterações fisiológicas.

Neste método, utiliza-se de 2 a 4 séries, com 6 a 20 repetições, dando um intervalo de 1 a 2 minutos entre as séries.

Deve-se levar em consideração uma limitação para este método, onde só há viabilidade a sua utilização nos horários de pouca movimentação na sala de musculação, e preferencialmente em aparelhos próximos uns dos outros.

Um dos melhores exemplos do princípio da pré-exaustão é o crucifixo (aberturas) com halteres seguido pelo supino com barra. O supino é considerado um exercício de peitoral, mas os tríceps e os ombros também recebem um nível elevado de tensão.

DICA BOA: 
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O mesmo é autor dos best sellers “Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia” e “Emagrecimento: Quebrando Mitos e Mudando Paradigmas”. 

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Saiba mais sobre o método Pirâmide para hipertrofia e força


O método pirâmide na musculação serve para todos os objetivos, mas é importante utilizar de forma variada, usando diferentes séries, repetições e intervalos para não estagnar os resultados
A pirâmide pode ser de dois tipos: crescente e decrescente.

- Pirâmide Crescente

Atualmente, a pirâmide crescente é usada com repetições máximas ou submáximas – sem a preocupação aparente de não gerar fadiga – com uma progressiva diminuição das repetições e aumento das cargas. Desta forma, a pirâmide crescente consiste em aumentar a carga e diminuir o número de repetições ao longo da série.
É comum ver a indicação deste método para ganhos de força ou como meio de se treinar com cargas altas. Tal prática sugere que, com a pirâmide, haja preparação para o uso de cargas elevadas, por meio do aquecimento da musculatura, tornando-a mais apta e preparada para as séries finais.
Estudos recentes mostram que o uso de pirâmide crescente não produz vantagens adicionais para o ganho de força, sendo superada por diversos outros métodos. Com relação à hipertrofia, também se deve ter cuidado na aplicação da pirâmide, mantendo as repetições dentro de níveis controlados (como de 12 a 8). Caso contrário, corre-se o risco de gerar estímulos muito divergentes e em quantidade insuficiente para potencializar as adaptações necessárias para a hipertrofia (Gentil, 2005).
A aplicação mais recomendada da pirâmide seria como artifício didático, como nos casos de alunos que estejam treinando com repetições altas há muito tempo e sintam dificuldade em utilizar repetições baixas e cargas altas. Nesses casos, as séries em pirâmides poderiam servir como preparação psicomotora.

- Pirâmide Truncada Crescente

Esse método é a cópia do método pirâmide crescente, sendo que o indivíduo não necessita chegar aos 100% da força máxima do grupamento muscular, podendo atingir até aos 90% dessa força máxima (Rodrigues e Carnaval, 1985).

- Pirâmide Decrescente

Na pirâmide decrescente utilizada atualmente, realiza-se um pequeno número de repetições como cargas elevadas, com progressiva redução da carga e aumento do número de repetições. Lembrando que nesta versão atual, as repetições são realizadas até a fadiga ou próximas a ela, na maior parte dos casos.
Apesar de ser a versão menos conhecida, esta é a que encontra maior amparo da fisiologia. A utilização de cargas mais elevadas no começo da série aproveitaria o estado neural para fornecer estímulos tensionais. As séries seguintes, que porventura tenham características metabólicas, seriam iniciadas com estresse bioquímico mais acentuado, o que poderia ser benéfico para hipertrofia.
Este método de treinamento seria útil para adaptar na transição de treinos tensionais para metabólicos em pessoas acostumadas a treinar com repetições baixas por muito tempo.
– Pirâmide Truncada Decrescente
Esse método é a cópia do método pirâmide decrescente, sendo que o indivíduo não começa dos 100% de carga. Ele vai diminuindo a carga a partir de 90% da força máxima, respeitando-se o número de repetições de acordo com o percentual de peso utilizado (Rodrigues e Carnaval, 1985).
A técnica é indicada para quem quer trabalhar hipertrofia muscular e força muscular, principalmente com a variação chegando em baixas repetições (6 ou menos).
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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Pilates e Treinamento Funcional: qual a melhor opção de treino


Praticar atividades físicas é obrigação para manter um estilo de vida saudável. Mas como escolher a melhor alternativa de treino diante de tantas opções?  Vale lembrar que é preciso saber que a melhor opção está sempre ligada ao resultado que se deseja obter.

Pilates: Esse método de treino está baseado na respiração e postura correta da coluna. Par isso trabalha-se para fortalecer os músculos da tronco e abdome. É uma ótima opção para quem já está no peso ideal e busca tonificar os músculos e manter o corpo em seu melhor estado de saúde. O treino, apesar de ser muito assertivo para o tônus muscular, não é eficaz para quem deseja ganhar massa, ficar mais forte e "bombar" os músculos. O Pilates é uma modalidade para ser praticada a longo prazo para manutenção da saúde, definição de braços, pernas, abdome e glúteo. Se combinado com exercício de Cardio, que ajudam na resistência física e elevam a frequência cardíaca, o Pilates se torna uma modalidade completa. Seu principal diferencial é a flexibilidade e capacidade de treinar o corpo inteiro durante as sessões.

Treinamento Funcional: Indicado para quem deseja emagrecer. O exercício é uma cópia daquilo que o corpo faz em situações cotidianas. O segredo do treinamento funcional é, no mesmo movimento, ativar o maior número de músculos do corpo, levando a pessoa a gastar mais energia e calorias durante o processo. O principal objetivo é trazer de volta a funcionalidade do corpo que vai sendo perdida à medida que ficamos sedentários. A base do exercício é empurrar, puxar, agachar, levantar, pular, além de trabalhar equilíbrio, força e agilidade. São ações cotidianas que nos ajudam a manter o corpo ativo e longe do sedentarismo. Outra vantagem é o ganho de massa muscular similar ao da musculação e a quebra de rotina parecida com o Cross Fit. Apesar das inúmeras vantagens e da praticidade de colocar o corpo em movimento em qualquer lugar sem o auxílio de parelhos complexos, o treinamento funcional precisa ser acompanhado por um educador físico para evitar lesões.

Combinar Pilates e Treinamento Funcional: unir as duas atividades é o melhor cenário para manter o corpo em dia com a saúde. Ao associar os dois exercícios é possível conquistar os melhores benefícios além de tornar as aulas sempre dinâmicas e nada repetitivas. Outra vantagem é a personalização completa do treino sempre focado nos resultados que o aluno deseja alcançar. 

Dominar a avaliação no Pilates vai trazer uma maior eficiência no planejamento do trabalho do profissional.

Um guia que traz o passo a passo de uma boa avaliação no Pilates, tanto no solo (mat pilates), quanto nos aparelhos. Com ele, você vai aprender a saber o nível de capacidade do aluno, descobrir suas dificuldades e o que precisa trabalhar para chegar ao objetivo mais rápido e entregar o melhor resultado possível. Clique aqui e saiba mais
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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

As várias áreas de atuação da Educação Física


A divisão entre Licenciatura e Bacharelado divide muita gente na Educação Física. Muita gente acha que foi feita para faculdade ganhar dinheiro para oferecer dois produtos, outros falam de corporativismo para defender uma área mais do que a outra. Porém, o que ninguém pode negar é que, com o crescimento da Educação Física e de oferecimento de áreas de atuação, a atualização profissional em todas as áreas é (praticamente) impossível.


Eu estava observando uma coleção completa que os CDs Universitarios oferecem para atualização profissional. Os 17 CDs (que colocarei os temas logo a seguir) mostra o quanto a área de Educação Física é ampla e que precisamos mesmo estudar muito. Por isso falei no paragrafo anterior  sobre a atualização quase impossível em todas as áreas.

Olha só a relação dos CDs dessa coleção:

São muitos assuntos, né?
Lembrando que a diferença entre licenciatura e bacharelado na Educação Física está na atuação no mercado de trabalho. Logo, o conteúdo para ensino dos studantes é diferente de acordo com essa atuação.
Licenciatura e bacharelado em Educação Física são diferenciados pelas áreas de atuação. O licenciado poderá atuar somente como professor no ensino fundamental e médio ou realizar pesquisas na área científica. Para isso o aluno da licenciatura deve se situar durante a graduação como funcionam as práticas escolares. Com duração de 3 anos e a carga horária de 2.800 horas de acordo com a Resolução CNE/CP nº 1/2002.

O bacharel tem um campo de atuação muito mais extenso: ginástica, natação, musculação, hidroginástica, personal training, técnico em esportes, etc. O bacharel tem de ter conhecimentos para treinar vários ou poucos atletas, em treinamentos físicos ou práticas esportivas. A duração é de 4 anos com uma carga horária de 3.200 horas autorizado pela Resolução CNE/CES 7/2004.
Conheça a Coleção Completa de Educação Física. Vale a pena a aquisição se você quer se atualizar na sua vida profissional. Clique aqui!
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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Cadeia Muscular e a Educação Física


É bem comum observar encurtamento de determinados grupos musculares em indivíduos que realizam programas de treinamento físicos baseados exclusivamente na realização de exercícios concêntrico contra-resistido.
Professores de Educação Física tem uma grande dificuldade em conscientizar os indivíduos que frequentam academias de ginástica, com o objetivo de hipertrofiar determinados grupos musculares, de que é necessário realizar simultaneamente um programa adequado de alongamento muscular, para os alunos o alongamento seria uma perda de tempo e poderia também prejudicar a obtenção da hipertrofia tão desejada ou competir com ela, o que mostram os resultados é exatamente o oposto, embora estimule a síntese protéica na fibra muscular e leve à hipertrofia, o treinamento contra-resistido não impede o encurtamento do músculo, pois é executado predominantemente em posição encurtada. Os exercícios de alongamento, de preferência os isométricos excêntricos, além de ativar também a síntese protéica, estimulam a adição de sarcômeros em série impedindo o encurtamento do músculo.
Quando falamos em cadeias musculares estamos falando de um método terapêutico de correção postural que considera o sistema muscular de forma integrada, organizando os músculos em cadeias musculares.
Se acontecer um encurtamento ou tensão em algum músculo isso pode acarretar um desequilíbrio na postura do indivíduo. Nenhum músculo se move sozinho. Sempre que um deles se contrai gera movimento e acomodação em outros músculos formando um conjunto.
O que segura o nosso corpo em pé é a cadeia dos músculos estáticos. Os músculos que compõem esta cadeia possuem maior quantidade de tecido conjuntivo e um tônus mais elevado, pois exercem uma função antigravitacional, exigindo uma contração parcial constante. São músculos que tendem a ser mais tensos, hipertônicos, encurtados e menos flexíveis, e são os mais atingidos nos casos de patologias.

Quando os músculos estáticos encurtam-se demasiadamente, podem ocorrer desvios ósseos e compressões das articulações. Quando um músculo de uma cadeia muscular é afetado, todos os outros músculos da mesma cadeia são afetados.

Para os nossos principais movimentos, utilizamos a cadeia dos músculos dinâmicos. Estes músculos têm uma quantidade menor de tecido conjuntivo e tônus muscular mais baixo, por esta razão, podem tornar-se extremamente flácidos e hipotônicos. Um exemplo clássico disso são os músculos abdominais de pessoas sedentárias.

Músculos locais: Multífidios, diafragma, transverso abdominal (TA) e assoalho pélvico. Esses músculos formam o cilindro da estabilidade, por isso, devem estar sempre contraídos durante os exercícios de pilates;

Músculos Globais: Cadeia longitudinal - é formado pelo eretor espinhal, ligamento sacrotuberoso, bíceps femoral e fibular;

Cadeia Oblíqua anterior: é formada pelo oblíquo interno, adutor e oblíquo externo contralateral;

Cadeia Oblíqua posterior:
formada pelo latíssimo do dorso, glúteo máximo contralateral;

Cadeia lateral: tensor da fáscia lata, glúteo médio e mínimo, adutores contralaterais.

Nossos grupos musculares são, na maior parte, pluriarticulares, ou seja, passam por mais de uma articulação, e sobem uns nos outros, constituindo assim as cadeias musculares. Como exemplo, podemos falar assim: numa fila de pessoas de mãos dadas, se uma delas tropeça, seu desequilíbrio se transmitirá às outras. Da mesma forma, qualquer tração efetuada em uma extremidade de uma cadeia muscular se traduz imediatamente por uma compensação em um ponto qualquer da cadeia.


Seja um profissional completo, com domínio absoluto e pleno de cada caso e com a absoluta certeza que fez as melhores escolhas para o seu cliente.

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Obesidade x Educação Física Escolar


Existe uma grande preocupação mundial com o aumento da OBESIDADE no mundo. A OBESIDADE é um problema que não afeta somente os adultos, ela é uma doença que preocupa bastante pelo aumento dos seus índices na infância. A OBESIDADE trás como conseqüências: aumento da pressão arterial, diabete , dislipidemia (aumento do colesterol) e mais recentemente, aumento dos casos de câncer.
Com o aumento exagerado desta doença, existe uma preocupação mundial com a melhora dos hábitos alimentares e também com o incentivo à prática de exercícios.
Já é consenso mundial que a prática de exercícios físicos DIMINUI os índices de obesidade, melhora a massa óssea e a força muscular em adultos, além de melhorar a pressão arterial, diabetes, doenças inflamatórias crônicas, cognição, auto-estima e consequentemente melhora psicológica.
Desde 2006 existe uma preocupação em melhorar a prática de exercícios físicos em crianças, mas não se sabia o quanto de exercícios seriam recomendados, qual o melhor tipo de exercícios e quais seriam os reais benefícios do exercício físico para as crianças.
Hoje em dia já se sabe dos benefícios da prática de exercícios físicos para crianças e também dos benefícios para crianças bastante pequenas (0 à 4 anos de idade).
No Canadá, após avaliação de vários estudos científicos, desenvolveu-se um consenso sobre a prática de atividade física para crianças. Este consenso está de acordo com outros consensos dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália que preconizam as mesmas recomendações.
PORQUÊ A ATIVIDADE FÍSICA É IMPORTANTE PARA AS CRIANÇAS?
- Porque melhora o DESENVOLVIMENTO motor;
- Melhora aquisição de habilidades de MOTRICIDADE FINA;
- Promove o CRESCIMENTO;
- Constrói ossos e músculos fortes;
- Mantém e desenvolve a flexibilidade;
- Promove a manutenção do peso adequado;
- Melhora sistema cardio-circulatório;
- Melhora postura;
- Promove oportunidade de amizades;
- Melhora auto-estima.
A escola é um excelente ambiente para desenvolvimento da atividade física para crianças.
Para quem lida com aulas de Educação Física, uma das coisas mais importantes que tem é a variedade nas atividades. Tendo a variedade em mãos, chegar ao objetivo proposto da aula fica mais fácil, além de manter os alunos sempre motivados.Conheça o guia que tem 800 atividades esportivas para serem aplicadas em Escolas ou Escolinhas.  Clique aqui.
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Considerações sobre Exercícios para Idosos


A população idosa é a que mais está crescendo no Brasil e no mundo. E se tornar a vida deles mais justa e saudável é cuidar do nosso futuro.
São inúmeros os motivos pelos quais idosos não praticam exercícios físicos regulares, mesmo esses sendo um dos elementos decisivos para a melhora da aptidão física, bem-estar e da aquisição e manutenção da saúde. Pesquisas apontam que somente 17% dos idosos acima de 60 anos praticam alguma atividade física.
Dentre os motivos da não procura ou da não permanência em atividades físicas pelos idosos, estariam: o medo da queda ou da lesão, o medo de ser vítima de violência ao exercitar-se em espaços abertos, a comum sensação de cansaço, a presença de morbidades, limitações físicas e dor, além da falta de companhia e de tempo para exercitar-se.
Quando falamos de exercícios físicos para idosos, é comum pensar em exercício resistido como a primeira opção – e isso acontece por um motivo óbvio: o processo de envelhecimento causa uma perda importante de massa muscular e, como consequência, leva a uma perda de força e potência do músculo. Assim, o papel que a musculação tem de frear essa consequência do envelhecimento está mais do que comprovado.

Durante o envelhecimento a atividade física regular é necessária para a saúde e para a qualidade de vida, deve ser recomendada para adultos e idosos a fim de prevenir e controlar as doenças crônicas que aparecem durante a terceira idade e não só a musculação deve ser utilizada
Porém, para uma efetiva prescrição de exercícios para o público idoso, temos que levar em consideração que o envelhecimento é um processo particular e que cada pessoa envelhece de forma diferente. Esse processo é chamado de Índice de Envelhecimento. O índice de envelhecimento mostra as individualidades de cada pessoa no processo. Por exemplo: duas pessoas com a mesma idade podem envelhecer de formas diferentes (um indivíduo de 60 anos pode ter as articulações preservadas, enquanto que outro da mesma idade pode apresentar quadros de artrose avançados), ou ainda, uma pessoa, em relação a ela mesma, pode apresentar processos de envelhecimento diferentes em sistemas diferentes do organismo (uma pessoa de 60 anos pode não apresentar cabelos brancos, mas pode ter problemas de equilíbrio).
Como acontece com toda orientação ao exercício físico, não existe padrão no caso de atividades para os idosos. A cada dia a medicina esportiva evolui nas indicações e surgem novos estudos, além das capacitações mais variadas. Ter conhecimento aprofundado sobre o público é um bom começo. Em geral as graduações não ofertam esses conhecimentos dentro da sua grade comum. E quando ofertam, estão em conjunto de diversos outros conhecimentos, não reconhecendo assim a complexidade do tema.

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