sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

A diferença entre correr e levantar peso na criação de novos neurônios

Correr faz o cérebro criar novos neurônios

Se você está afim de criar exercitar o cérebro, mas não quer enfiar a cara nos livros, aí vai uma sugestão: corra. E olha, óbvio que se for para uma biblioteca isso pode ser ótimo para a educação, mas, no caso, o seu destino nem é tão importante assim. O principal aqui é que você use a corrida como exercício.

Pesquisadores da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, estão afirmando que correr pode aumentar o número de células cerebrais - pelo menos em ratos. Os cientistas colocaram os roedores para malhar em três equipes diferentes: a primeira corria, outra levantava peso, e a última fazia um treinamento de alta intensidade - um crossfit para ratinhos. A conclusão foi que, enquanto o primeiro grupo demonstrou uma multiplicação nas células do cérebro, os outros dois times não tiveram nenhuma mudança significativa.

Os exercícios foram adaptados para o corpo dos animais. Para o time da corrida, uma pequena esteira foi colocada para os ratos, que corriam por meia hora durante três dias da semana. No caso dos que levantavam peso, amarraram pequenos pesos aos rabos dos roedores e os fizeram subir escadas. O terceiro grupo fazia o rato correr com arrancadas maiores e depois diminuir a velocidade, mas aplicando choques para fazer o animal correr sempre no seu limite.

De acordo com a pesquisa, o estresse pode estar relacionado com o fato das células não se reproduzirem nos outros casos. Tanto o levantamento de peso, quanto o treinamento de alta intensidade deixavam os ratos mais estressados. "Estresse é comumente considerado um inibidor na neurogênese adulta", explica o texto. Por outro lado, os ratos que resolveram correr na esteira por livre e espontânea vontade foram os que registraram o maior número de células cerebrais.

Apesar de não mostrar um aumento no número de células, Miriam Nokia, autora da pesquisa, afirma que os benefícios cerebrais de levantar peso podem existir, só que ainda não foram notados. "Os efeitos do treino anaeróbico sobre o cérebro em definitivamente, algo que eu quero estudar mais", disse Nokia em entrevista ao site americano Fastcoexist.

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Pedale: você lava roupa e produz energia



Para quem gosta de pedalar, vai duas boas notícias: você pode lavar roupa e gerar energia para sua casa pedalando. Isso mesmo. São duas invenções que prometem animar as pedaladas de praticantes.

A Tuvie Washing Machine  tem como objetivo simplificar sua vida e reduzir seus gastos com eletricidade. Basicamente, trata-se de uma bicicleta de spinning com um tambor de lavar roupa no lugar da roda dianteira.

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O projeto ainda conta com um gerador de eletricidade que armazena energia para usos futuros ou mostrar dados em uma tela computadorizada. Todavia, ainda restam muitas dúvidas sobre a utilidade e a praticidade do equipamento. Por exemplo, será que ela precisa ser ligada na rede de água? Será que ela para de bater para colocar o amaciante? Como a água sai de dentro da máquina e vai pro esgoto? Acima de tudo, será que você precisa ser um sprinter de pista para centrifugar a roupa no fim da lavagem?

Muita gente costuma reclamar dos altos preços nas contas de energia elétrica e de não ter tempo para praticar exercícios, mas esta invenção é capaz de resolver as duas questões. Ah, e sem sair de casa!

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Funciona da seguinte maneira: ao pedalar a bike, essa ação se torna um gerador capaz de armazenar energia. Isso quer dizer que, se um morador de uma zona remota quiser abastecer sua casa com energia elétrica por 24 horas, basta ele pedalar uma horinha. Simples!

A ideia é do bilionário indiano Manoj Bhargava, CEO da Free Electric, com a sua bicicleta híbrida é possível abastecer um lar com energia elétrica se exercitando por pelo menos uma hora ao dia. O projeto não está sendo comercializado no momento, mas o plano de Manoj é distribuir pelo menos 10 mil bikes pela Índia ainda este ano. Modesto e confiante, ele afirma investir 90% de sua riqueza em pesquisa voltada para o bem-estar de pessoas menos afortunadas.

São ótimas ideias que podem otimizar (e muito) a vida de gente menos favorecida em relação a grana além de ajudar na manutenção da saúde.

Com ajuda daqui e daqui
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Pilates com exercícios aeróbios tem ótimos resultados

http://www.futurasaude.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/02/monte-estudio-pilates.jpg

Definitivamente, o Pilates não é uma atividade para emagrecimento. Embora haja perda calórica em aulas moderadas de esforço, ele não pode ser comparado a atividade aeróbica como corrida, natação, aulas de step, jump e outras. Porém, se ele for aliado a estas atividades, o resultado será ótimo

Praticar exercícios físicos só promove ganhos à saúde, o que virou praticamente algo obrigatório a todo ser humano. É comum, em exames de rotina, como os de sangue que detectam níveis de colesterol e glicemia, ouvirmos do médico a recomendação de controlar a alimentação e praticar alguma atividade física!. Desta forma, devemos levar em consideração que uma dieta saudável regada de exercícios é sim uma receita de sucesso para uma excelente qualidade de vida.

Atividades como natação, corrida, bicicleta, aulas de ginástica (isso inclui aquelas modalidades encontradas nas academias como step, jump, ritmos, dança,etc.) servem para evitar uma série de prejuízos à saúde e ainda queimar aquela "gordurinha" em excesso. Mas não são apenas esses os benefícios. Nos exercícios aeróbicos, por exemplo, além de controlar a pressão arterial, diminuir o colesterol e o excesso de peso, é possível também evitar a formação de placas de gordura nas artérias do coração, principal causadora do infarto agudo do miocárdio. Mexer o corpo pode evitar o aparecimento de câncer no intestino, na mama e na próstata, aumenta o HDL (colesterol bom) e diminui o LDL (colesterol "ruim"), além de reduzir o estado de ansiedade e aliviar os sintomas da depressão, elevando os padrões de saúde relacionados à qualidade de vida.

O Pilates é uma atividade que se concentra no ganho de força do núcleo (core) e adequação do corpo inteiro, fazendo a conexão entre corpo e mente. É uma atividade conhecida por criar músculos fortes, melhorar a postura, o equilíbrio muscular e o tônus a longo prazo. Os exercícios aeróbicos melhoram a capacidade cardiorrespiratória, a qualidade do sono e do humor devido ao aumento da produção de serotonina. Além disso, há ganho de resistência à fadiga e também ajudam a diminuir o estresse e a ansiedade. Ao associar as duas atividades, podemos dizer que a busca pelo seu objetivo pode se tornar ainda mais efetiva e prazerosa.

O método se baseia em 06 princípios (respiração, centro de força, concentração, fluidez, controle e precisão), são eles que nos direcionam a como alcançar nossos objetivos e fazem com que todos os movimentos sejam praticados com muito mais qualidade. Joseph Pilates dizia "Sempre mantenha sua mente concentrada no objetivo do exercício que você está executando. A contrologia, nome dado por Joseph ao seu método, desenvolve um corpo uniforme, corrige posturas erradas, restaura a vitalidade física, vigora a mente e eleva o espírito." Quando as células cerebrais são desenvolvidas, a mente também é, e por isso o método estimula milhares de células, ativa novas áreas cerebrais e o melhor funcionamento da mente.

Aliar os exercícios aeróbicos à prática do Pilates traz ao indivíduo, além de benefícios físicos, uma maneira consciente de se movimentar. Pratique exercícios regularmente e sempre com orientação de profissionais credenciados. É de fundamental importância procurar seu médico para saber se você está apto a praticar as modalidades de sua escolha. A satisfação é muito pessoal, cada um deve buscar a atividade que lhe proporcione mais prazer e bem-estar, combinar duas ou mais ainda é o melhor negócio.
 
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8 atividades recreativas baseadas em Esportes




Brincar tem uma importância absurda nos processos de desenvolvimento humano. Muitos não conseguem entender, ou até mesmo acham idiotice, mas as brincadeiras de infância são o reflexo dos desafios da vida adulta. E é necessário que as instituições de ensino tenham essa consciência e invistam mais em brincadeiras e dinâmicas para as suas crianças, pois estas, em sua totalidade, preparam-nas para o futuro.

O objetivo principal é criar as condições necessárias para o desenvolvimento integral das pessoas, além de promover a participação de forma coletiva e individual em ações que possam melhorar a qualidade de vida das pessoas; possui ainda o caráter educacional, auxiliando na preservação da natureza e na afirmação dos valores imprescindíveis à convivência social e profissional.

O esporte ou jogos que introduzem a alguns esportes são ferramentas importantes para movimentar a criança com uma brincadeira e trazer motivação.  Por isso, separei 8 exemplos de jogos recreativos que são baseados em esportes e que vão divertir os alunos.

Queimada Invertida
Material: Bola de Vôlei ou de Borracha
Desenvolvimento: É dividida a turma em dois times, um time em cada lado da quadra, é escolhido o quadra campo. Começa a queimada e quando um aluno é queimado ele passa para a outra equipe. Vence a equipe que conseguir ficar com mais aluno no seu time.

Futsal Recreativo
Material: Cabo de Vassoura e bola de tênis
Desenvolvimento: Formado duas equipes com 5 alunos cada, cada aluno com um cabo de vassoura de 1 metro. Objetivo é fazer gol no time adversário empurrando a bola com o bastão. Não é permitido entrar na área, pois também não existe goleiro, e também se o cabo de vassoura toca no adversário é falta, na marca do Pênalti sem goleiro.

Handebol Recreativo
Material: Bola de Handebol e Bambo lê
Desenvolvimento: Dois times de 6 alunos, ½ quadra e um bambo lê amarrado no gol. Cada bola que passar por dentro do bambo lê vale um gol. Quando a bola não passar pelo meio do bambo lê a equipe que arremessou perde a posse da bola; a outra equipe dará saída no circulo central.

Handebol
Material: Bola de Handebol e Bambo lês.
Desenvolvimento: é divido em duas equipes os alunos, espalhados os bambos lês pela quadra e os alunos ficam dispersos na quadra. O objetivo do jogo é a troca de passe, a equipe que fizer 10 passes seguidos marca ponto. Para que a equipe possa começar a contar os passe é necessário um aluno fizer o passe para outro aluno e ele cair dentro do arco (Bambo lê) quando receber a bola. Não é permitido ficar esperando o passe dentro do bambo lê e assim que conseguir receber um passe não pode ficar mais de 5 segundos dentro do bambo lê no chão.

Vôlei Recreativo
Material: Bola de Vôlei e rede de vôlei armada
Desenvolvimento: Formado dois times, um em cada lado da quadra, então começa o jogo de vôlei adaptado (segura a bola com as duas mãos, saque depende da força do aluno). Então um aluno saco, o do outro time pega, passa a bola pra 3 colegas e então o 3º pega e joga pro campo adversário, se a bola caiu no chão, então todos da equipe que deixaram a bola cair tem que fugir para o funda da quadra sem que ninguém seja pego. Se pegar o aluno passa para o outro time e fica com mais alunos.
Variação: Quando for ponto e o aluno ser pego, é marcado ponto e conta mais um ponto para cada aluno que foi pego.

Basquete Recreativo
Material: Bola de Basquete e Coletes
Desenvolvimento: Formado dois ou mais times, o jogo se passa na quadra de basquete. O objetivo é fazer o a bola passar por 10 alunos, quando isso acontece o time marca um ponto. Explicar os tipos de passe para os alunos "Peito, Picado, Sobre a Cabeça e de Ombro" e os fazer usarem os passes. "Não é permitido tocar no aluno que está com a bola e nem na bola, o aluno que está com a bola pode ficar com ela em suas mãos até 5 segundos, não pode andar e nem bater a bola" se alguns desses itens forem violados será marcado e cobrada uma falta.
Variação: Mesmas regras, mas introduzindo a cesta.

Acerte a Base
Material: Cones, Bolas de Iniciação ou Garrafas Pet's ou Bolas de Meia.
Desenvolvimento: É divida a turma em duas equipes, cada equipe tem seu lado da quadra, é dividido o mesmo numero de bolas e cones para cada equipe, os cones são colocados em lugares variados da quadra de cada equipe. Objetivo é arremessar a bola de iniciação em direção ao cone e derrubar, sendo que os componentes da equipe podem ficar na frente do cone evitando acerta-los.

Quatro Bases
Material: Cones, Bolas de Iniciação ou Garrafas Pet e Bolas de Handebol ou de meia.
Desenvolvimento: É divida a turma em duas equipes, é formado uma quadrado com os cones de mais ou menos 10 metros de um cone para o outro. Uma das equipes fica dentro do quadrado formado pelos cones e a outra equipe fica em um cone que servira de cone inicial. O aluno que esta no cone inicial fica com uma bola e o objetivo dele é arremessar a bola que venha cair dentro do quadrado feito pelos cones, assim que o aluno jogou a bola ele parti para o próximo cone, enquanto isso a equipe dentro do cone tentar pegar a bola o mais rápido possível e derrubar um dos cones do quadrado antes que o aluno do cone inicial chegue no próximo cone. Se o aluno que saiu do cone inicial passar cone por cone e chegue novamente no cone inicial sem que a equipe dentro do quadrado derrube algum cone, essa equipe marca um ponto, e cada aluno que percorrer todo o caminho passando por todos os cones e chegando no cone inicial vai marcando ponto. Se a equipe dentro do quadrado acertar o cone antes que cada aluno chegue no seu cone, a equipe dentro do quadrado vai para o cone inicial e a equipe que estava no cone inicial vai para dentro do quadrado.
Variações: Colocar mais de quatro cones e em uma distancia mais perto para facilitar um pouco o jogo.
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Aeroboxe contra o estresse

http://www.seucorpoperfeito.com.br/wp-content/uploads/2014/03/boxe.jpg

A receita é antiga e é usada por muita gente. Nada melhor do que relaxar do estresse do dia a dia com a atividade física. Conheço muita gente que o exercício diário funciona como uma válvula de escape. E te falo: o aeroboxe é uma ótima alternativa.

O aeroboxe é oriundo do boxe, antiga arte marcial, então a aula é composta pelos mesmos movimentos vistos no boxe. São pulinhos, socos, coreografias, simulação de pular corda, movimentos muito frequentes no boxe. Em alguns momentos os exercícios de chutes e socos são feitos em dupla.
 
Portanto, há toda uma técnica envolvida, inclusive vários tipos de socos:

Jabs – Soco curto, que é feito com a mão que está à frente.
Cruzados – simula um golpe em direção à parte lateral do rosto, com a mão que está à frente.
Diretos – simula um golpe em linha reta com a mão de atrás.
Upers - Funciona como um gancho vindo de baixo para cima.

A regra é sempre proteger o rosto com uma mão à frente e a outra atrás ou posicionadas lado a lado.

Há outros benefícios além da liberação do estresse. Por ser uma aula que é feita num ritmo estimulante, há uma grande perda de calorias, além de tonificação de membros superiores e inferiores, já que a movimentação é intensa.

Se você está interessado em melhorar sua condição física, queimar gordura e, acima de tudo, entrar em forma, não hesite em entrar em uma sessão Aeroboxe e descobrir tudo o que este exercício físico tem a colaborar com o emagrecimento, queima de calorias e tonificação do corpo.
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Pisar leve diminui o risco de lesões em corredores

 

Um novo estudo sugere que não colocar muito peso sobre os pés pode manter a maioria dos corredores saudável.

Lesões de corrida são extremamente comuns, com algumas estatísticas estimando que até 90 por cento dos corredores percam tempo de treinamento a cada ano por causa delas.

Mas ainda não se descobriu a causa estrutural de muitas dessas lesões. Estudos anteriores e a opinião popular já culparam o aumento da distância, do peso, do passo, os tênis de corrida modernos, a mania de andar descalço, os quadris fracos, a alimentação e o chão irregular ou as trilhas. Mas, mais frequentemente, as pesquisas descobriram que o melhor indicador de uma lesão futura é uma que já ocorreu, o que, francamente, não é uma conclusão que ajude muito os corredores que esperam não se machucar.

Assim, para o novo estudo, que foi publicado em dezembro no The British Journal of Sports Medicine, pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard e outras universidades decidiram avaliar as lesões de corrida, um dos aspectos mais óbvios, mas surpreendentemente menos estudados desse esporte, e focar a atenção, em parte, naqueles raros corredores que nunca se machucaram.

Mais especificamente, eles escolheram prestar atenção na batida, ou carga de impacto, que significa a quantidade de força que criamos quando pisamos no chão. Claro que a batida é inevitável durante a corrida, mas corredores com tipos parecidos de corpos e estilos de corrida podem experimentar uma grande diferença na quantidade de carga de impacto, e não estava claro até que ponto essas diferenças contribuem diretamente para as lesões.

Os pesquisadores recrutaram 249 corredoras amadoras experientes, que foram escolhidas em parte porque batiam no chão com os calcanhares quando corriam. A maioria dos corredores bate com o calcanhar, e isso, segundo vários especialistas, causa mais impacto do que tocar o chão com o meio ou a parte da frente do pé, possivelmente contribuindo para um risco maior de lesões. (Os cientistas escolheram só mulheres para ter um fator a menos para controlar em seus resultados).

Em um laboratório de biomecânica, as voluntárias responderam questionários sobre seu histórico de lesões e correram em uma esteira equipada com monitores de força para determinar sua carga de impacto.

Depois, os cientistas pediram para cada voluntária completar um registro online diário de corrida e relatar os machucados.

Os pesquisadores acompanharam as corredoras por dois anos.

Durante esse tempo, mais de 100 relataram ter sofrido lesões sérias o suficiente para exigir atendimento médico. Outras 40 falaram de ocorrências menos sérias, e o resto não teve problemas.

O mais notável, de acordo com os pesquisadores, foi que 21 das corredoras não só não se machucaram durante o estudo de dois anos como também não tinham lesões anteriores. Elas permaneceram corredoras de longo prazo virgens de lesões.

Intrigados, os cientistas decidiram comparar a carga de impacto desse pequeno grupo com a batida das corredoras que se machucaram seriamente, já que, pela teoria dos pesquisadores, o contraste entre esses grupos deveria revelar se a força da batida afeta o risco de se lesionar.

A resposta é que sim. As corredoras que nunca se machucaram, como um grupo, pisavam muito mais leve do que aquelas que se lesionaram seriamente, segundo os estudiosos, mesmo quando os pesquisadores controlaram distância, peso corporal e outras variáveis.

Esses resultados refutam a crença de que um corredor não pode pisar levemente com os calcanhares.

"Uma das corredoras que estudamos, uma mulher que terminou várias maratonas e nunca se machucou, tinha uma das menores cargas de impacto que já vimos", diz Irene Davis, professora de Harvard que conduziu o estudo. Ela batia muito menos do que muitos corredores que pousam com a parte da frente dos pés, afirma. "Quando você a vê correr, é como ver um inseto andando sobre a água. É lindo."

As informações, no entanto, também contêm uma mensagem mais geral para aqueles que não são tão finos e delicados na hora de correr. Pense conscientemente em "pisar leve", avisa Irene. Alguns atletas, especialmente aqueles que têm uma longa história de lesões, podem experimentar pisar mais perto do meio do pé, diz ela, já que muitos -- mas não todos -- os corredores naturalmente pousam mais leve quando não usam os calcanhares.

Considere também aumentar um pouco a cadência, explica ela, que é o número de passos que a pessoa dá por minuto, uma mudança que também tende a reduzir a força da batida de cada passo. Ou você pode, como eu planejo fazer, imaginar que está correndo sobre cascas de ovo ou, ainda mais sugestivo, sobre a água, movendo-se graciosamente e sem peso sobre um lago.Pisar leve diminui o risco de lesões em corredores.

The New York Times Gretchen Reynolds

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Presidente do COI diz que nenhum país tem intenção de desistir de Rio 2016



O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse nesta sexta-feira que nenhum país pretende desistir de disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, mesmo com as polêmicas em torno do vírus zika. O alemão está em Lillehammer, Noruega, para a disputa dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude.
"Não há intenção alguma de qualquer comitê olímpico nacional de sair das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Entretanto, isso não exclui o fato de que estamos levando essa situação muito a sério", declarou o presidente.
Bach explicou que tem "total confiança" nas atitudes que estão sendo tomadas pelas autoridades brasileiras e organizações mundiais de saúde para combater a expansão do mosquito que transmite o vírus.
"Além disso, estamos também muito confiantes que os atletas e espectadores dos Jogos terão condições seguras para estar no Rio de Janeiro", completou.
O alemão afirmou que o COI estava trabalhando com comitês nacionais e a OMS (Organização Mundial da Saúde) para monitorar a situação. Ele reiterou que devido à realização dos Jogos em pleno inverno brasileiro, as temperaturas mais frias deverão abrandar ameaças de mosquitos.
"A Organização Mundial da Saúde não lançou nenhuma restrição de viagens para o Brasil. Para completar, todos os especialistas concordam que as temperaturas do inverno brasileiro, em agosto, nos conduzirão a uma situação bem diferente", finalizou.
Fonte: Gazeta Esportiva
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

10 tendências fitness para 2016

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Há 10 anos, a ACSM (Colégio Norte-Americano de Medicina Esportiva (ACSM, em inglês) lança a pesquisa global e anual sobre as 20 tendências fitness, selecionadas a partir de uma pesquisa com 2,8 mil profissionais de educação física dos Estados Unidos. As escolhas não se resumem a modalidades de exercícios físicos que estão na moda, mas incluem aparelhos tecnológicos, novas formas de pensar a vida ativa e até mesmo atividades antigas que voltaram a chamar a atenção sob uma nova roupagem. As escolhas podem ser boas dicas para quem trabalha na área ou mesmo para quem só está buscando uma atividade diferente para se manter saudável.
Confira as tendências fitness para 2016, de acordo com a ACSM:
Tecnologia móvel. Inclui dispositivos de rastreamento, relógios e pulseiras inteligentes, monitores cardíacos e de passos, entre outros. Exemplos incluem os dispositivos Misfit, Garmin, Jawbone, Fitbit e o Apple Watch.
Body Weight Training. Exercícios que usam poucos equipamentos e priorizam os movimentos corporais, mas não se resumem a flexões. Essa tendência permite que as pessoas voltem ao "básico" dos exercícios físicos.
HIIT, High-Intensity Interval Training, ou Treinamento de Intensidade Intervalada. De curta duração, cerca de 30 minutos, os exercícios misturam momentos de intensidade elevada com momentos de intensidade moderada ou leve.

Treinamento de força ou Strenght training. Homens, mulheres, jovens, velhos, crianças e mesmo pessoas com doenças crônicas estáveis fazem uso do treinamento para manter ou aumentar a força muscular. É comum, inclusive, que pacientes em reabilitação cardiovascular ou pulmonar recebam esse tipo de atividade.

Profissionais fitness formados e com experiência. O alerta do colégio norte-americano para procurar por profissionais de educação física formados e com experiência entrou em quinto lugar na lista das tendências. O objetivo é reduzir número de lesões e problemas decorrentes das atividades físicas feitas sem a orientação adequada.

Personal trainer. Seja nas aulas com apenas um aluno em um grupo pequeno, os personal trainers têm crescido em número e em demanda. Com isso, a tendência é que continuem a ser uma parte importante das academias nos próximos anos.

Exercícios funcionais. Voltados aos movimentos que as pessoas usam no dia a dia, os exercícios funcionais ajudam na manutenção do equilíbrio e estão relacionados às atividades voltadas para a terceira idade.

Programas de exercícios para idosos. Além de mais tempo, a geração Baby Boom também chega à terceira idade com uma situação financeira mais tranquila, que permite investir em atividades físicas voltadas aos idosos.

Exercícios e perda de peso. A tendência aqui é misturar programas de perda de peso pela alimentação, com restrição a alimentos calóricos, aos exercícios voltados à redução das medidas.

Ioga. A atividade milenar oriental não perde o lugar no top 10 das tendências, principalmente porque ela se reinventa a cada ano. É possível encontrar uma variedade de formatos, que incluem Power Ioga, Iogalates (Ioga e Pilates), Bikram Ioga (feito em um ambiente quente e úmido), Iyengar ioga, ashtanga, vinyasa ioga, kripalu ioga, anuara ioga, kundalini ioga, sivananda ioga, entre outros.

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Musculação exagerada e obesidade aproximam artrose dos jovens

 
 
Há cada vez mais jovens procurando médicos e fisioterapia por causa do desgaste articular, que pode desencadear a artrose, uma doença degenerativa.

A musculação com muito peso, a corrida sem descanso, os esportes competitivos dividem a "culpa" com obesidade e sedentarismo para a população com menos de 30 anos procurar os ortopedistas e descobrir problemas nos joelhos, quadris e tornozelos, as partes do corpo mais afetadas pela artrose.
O sintoma principal da doença é a dor e a limitação de movimentos. Quando a cartilagem fica muito gasta, o osso é prejudicado e, em estágio avançado, as consequências são irreversíveis.

Ao mesmo em que o início cada vez mais precoce de atividades esportivas aumenta as lesões nesta faixa etária, a sobrecarga nos membros inferiores pode ser trazida exclusivamente pelos quilos extras revelados pela balança. A obesidade castiga demais as pernas e os pés 

Prevenção
 
Para quem está acima do peso, emagrecer é fundamental, mas não condição exclusiva para evitar a artrose. Quem conviveu durante muito tempo com a obesidade, tem a cartilagem prejudicada, situação que permanece após o emagrecimento. É preciso uma ajuda especializada e com treinos específicos para o fortalecimento das articulações.

Os magros já adeptos dos exercícios e da musculação, também podem passar por um processo natural de desgaste da cartilagem. O alongamento prévio antes das atividades também não é vacina totalmente protetora contra artrose, ruptura de ligamentos ou inflamações nos tendões. Ele serve para preparar a musculatura para o exercício, mas não minimiza o desgaste.  

O  descanso da musculatura é essencial para evitar problemas. Outra dica é não colocar muito peso nos aparelhos, em especial se isso for feito por conta própria.

Para os homens e mulheres que querem pernas muito torneadas – o famoso pernão, característica atual das musas – a orientação é buscar ajuda com nutricionistas. É possível definir os músculos sem recorrer às cargas muito pesadas da musculação com auxílio de alimentação focada no aumento da massa muscular, por exemplo .
 
Os jovens que querem deixar distantes a artrose e o reumatismo – outro problema que não é típico só de idosos –, além de maneirar os exercícios, não podem recorrer a artifícios perigosos como os anabolizantes ou suplementos sem indicação especializada. Estes produtos afetam diretamente o coração, sendo o ponto de partida de infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC). 
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Alongamentos que podem ser realizados no Trabalho

O alongamento do corpo é fundamental para qualquer trabalhador que passa grande parte do dia sentado ou em pé. Não é por acaso que essa atividade faz parte da Ginástica Laboral executada nas empresas/fábricas/escritórios.

A Ginástica Laboral se baseia em alongamentos de diversas partes do corpo, como tronco, cabeça, membros superiores e membros inferiores. Os tipos de alongamento são diferentes para cada função exercida pelo trabalhador Esse tipo de ginástica não é de intensidade alta e ocorre num curto período de tempo, assim não cansa e nem sobrecarrega o funcionário.

Olha aí alguns exemplos de alongamento que podem ser realizados no trabalho:

http://www.meuportal.net/wp-content/uploads/2013/08/Exer%C3%ADcios-de-alongamento-para-gin%C3%A1stica-laboral.gif

http://www.lsmod.net/wp-content/uploads/laboral_superior.png

Saiba mais sobre Cursos online sobre esse assunto:

Ginástica Laboral Ginástica Laboral

curso online Alongamento Terapêutico

Com ajuda daqui
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Brincar é coisa séria e precisa ser tarefa diária de toda criança

http://www.acaciapsi.com.br/wp-content/uploads/2014/08/criancas-brincando-44092.jpg
Ao contrário do que muitos pensam, brincar é coisa séria. É através dessa atividade que a criança experimenta o mundo, estabelece relações sociais e desenvolve suas emoções. Além do entretenimento, o brincar possibilita a aprendizagem da linguagem e a habilidade motora. Se for feita em grupo, a brincadeira ensina princípios de cooperação e a compartilhar, liderar e diversificar.
Dentre as brincadeiras, os jogos são grandes aliados para o desenvolvimento da criança, pois ensinam obediência às regras e testam habilidades mentais, desafios e maturidade para aprender a ganhar e perder. Há de se lembrar também que o brincar é garantido pelo princípio VII da Declaração Universal dos Direitos da Criança, aprovada por unanimidade pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
Mas antes de deixar os filhos à vontade para brincarem, é necessário atentar para algumas recomendações. Brincar é fundamental para o desenvolvimento saudável infantil. Permite que as crianças compreenda o mundo e os comportamentos do ser humano, estimulando sua imaginação, auxiliando na externalização dos sentimentos e na sua percepção sobre os diversos contextos da sua vida.
Além disso, possibilita a interação social, quando realizada em grupo, e prepara o sujeito para a vida adulta, já que faz com que experimente os limites dentro das regras de cada jogo ou brincadeira inventada. Deste modo, brincar é fundamental para o ingresso do sujeito na sociedade, pois a criança aprenderá as regras sociais, a convivência, respeito ao outro e valores que serão essenciais para quando estiverem maiores. É, portanto, a forma mais efetiva de aprender.
A profissional também incentiva que as crianças brinquem entre si devido às suas particularidades. "É importante que os sujeitos convivam com outras pessoas da sua idade para que amadureçam aos poucos, sem atravessar os limites da sua faixa etária e não seja induzido por outra pessoa. Dessa forma, as crianças podem se descobrir e experimentar o mundo, porém, a supervisão de um adulto é fundamental.
Uma das dicas para estimular brincadeiras entre as crianças são aquelas à moda antiga, com música, expressão corporal e interação entre os colegas. "É necessário estímulo dos pais, se possível que eles possam participar desse momento, tendo em vista a interação e aprendizagem mútua. Pois, assim, os pais também podem aprender sobre seus filhos e firmar um vínculo mais forte com a criança", sugere.
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Sais minerais e a corrida

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Assim como muitas coisas na corrida, a transpiração é algo extremamente pessoal. O quanto suamos varia muito de corredor para corredor e também depende da intensidade do treino e do ambiente. Em uma das maiores taxas de sudorese documentadas no esporte, por exemplo, o lendário fundista americano Alberto Salazar perdeu 3,7 litros por hora durante a Maratona Olímpica de 1984. Com o líquido, perdem-se sais minerais, chamados de eletrólitos, que são essenciais para o funcionamento do corpo.

Os quatro principais são sódio, potássio, magnésio e cálcio. Assim como o volume de suor, os eletrólitos perdidos por litro diferem de pessoa para pessoa, em até nove vezes, em alguns casos. Isso significa que bebidas eletrolíticas comuns apenas suprem o que foi perdido com a transpiração média. Então, se você está se sentindo excessivamente cansado durante a corrida, pode ser que não esteja repondo o que está perdendo.

Sódio

Sódio, ou sal, é o principal eletrólito ativo perdido com o suor. Ele desempenha um papel crucial nos músculos e na função nervosa e é fundamental para manter os níveis de líquidos do organismo. A deficiência desse mineral pode levar à fraqueza, náusea, fadiga muscular e cãibras. Além disso, pode atrapalhar a reidratação e, em casos extremos, provocar convulsões e até morte. A perda de sódio normalmente varia de 230 a 1700 mg por litro de suor, dependendo da intensidade da atividade.

A melhor maneira de manter o desempenho e contribuir para a recuperação é repor o que foi perdido em igual quantidade, ou algo próximo disso.

Você pode ter uma boa ideia sobre sua transpiração observando sua roupa de corrida. Marcas brancas indicam que você está perdendo sódio em taxa acima dos níveis médios. Durante a corrida, sentir arder o olho quando cai suor nele e ter cãibras também sinalizam alta taxa de perda de sal. Se você for um "transpirador salgado", procure produtos com alto teor de sódio, como o Na+ Dyn (da Dynamic Lab) ou o Salt Caps (da Fast Nutrition), à venda em lojas de suplementos.

Magnésio

O magnésio é fundamental para a contração muscular e a produção de energia, e uma deficiência desse eletrólito pode provocar tontura e fadiga. Mas teríamos de transpirar muito antes de diminuir o estoque de magnésio: cerca de 15 litros. Garanta que seu cardápio de recuperação reponha seus estoques, consumindo itens como arroz integral, pinhão, chocolate amargo, brócolis e couve.

Potássio

Esse mineral está presente em cada movimento. O potássio é importante para a contração musuclar, condução nervosa [comunicação entre neurônios necessária para todas as nossas atividades] e para a geração de energia. A deficiência desse eletrólito, conhecida como hipocalcemia, pode provocar náuseas, fadiga muscular e fraqueza. Mas, se você tem um bom estoque, teria de transpirar 16 litros antes de esgotá-lo. Certifique-se de que sua dieta inclui alimentos como batata-doce, abóbora, atum, banana, vegetais folhosos verdes e iogurte, ricos em potássio.

Cálcio

Essencial para o desempenho no exercício, o cálcio está "envolvido na contração e no relaxamento muscular e também na condução nervosa, que mantém nosso corpo funcionando.Baixos níveis desse mineral podem resultar em rigidez e cãibras, e apenas 5 litros de suor podem provocar falta desse eletrólito. O corpo tem um vasto suprimento de cálcio armazenado nos ossos, mas, com uma perda típica de 28 mg por litro pelo suor, os corredores devem assegurar o consumo de muitos laticínios ricos em cálcio em sua dieta.

Mas é essencial garantir a boa absorção desse mineral, função que a vitamina D exerce tão bem. Busque a "vitamina do sol" com uma exposição solar diária de 15 minutos. E tenha uma dieta rica em alimentos com alto teor de vitamina D, como peixes oleosos e ovos, ou tome um suplemento, como o Addera D3, à venda em farmácias.

A gestão do equilíbrio eletrolítico pode ser feita pela ingestão de bebidas isotónicas ou outros suplementos com sais minerais durante a prova ou treino, com cerca de 0,5 a 0,7g de sódio por litro. Para ter uma noção, um grama de sal marinho que se costumamos usar na nossa cozinha possui cerca de 0,4g de sódio. Agora imagine um corredor que gasta cerca de 2L de água através do suor (acredite que este valor fica abaixo do normal para um atleta de fundo), as perdas de sódio rondam as 3g.


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A importância do Sal na Corrida

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A corrida é um esporte que faz o indivíduo aumentar muito sua temperatura corporal interna, resultando em excesso de suor, então se esse líquido perdido não for reposto, ocorrerá a desidratação que prejudica a execução do exercício, pois causa cansaço, fadiga precoce, maior percepção de esforço, cãibras, etc. e problemas mais graves como: tontura, dor de cabeça, desmaios,  então, o ideal é repor toda a água perdida através do suor, durante e após a corrida.

Os quatro principais sais minerais que são perdidos na corrida são sódio, potássio, magnésio e cálcio.
O mais importante deles é, sem duvida, o sódio ou o sal.   Este condimento tem provocado algum "pânico", pois está associado à hipertensão (aumento da tensão arterial). Mas uma correta ingestão de sal é fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo, principalmente na regulação do equilíbrio eletrolítico (relação água e sais minerais) e é necessário para a contração muscular e condução dos impulsos nervosos. Por outras palavras, uma insuficiente ingestão de sal reduz a força e eficácia muscular.
O sal está naturalmente presente em alguns alimentos, como a carne ou o peixe, mas também pode ser adicionado aos alimentos como fazemos na nossa cozinha. É formado por dois elementos: o cloro e o sódio (1g de sal contém, em média, 400mg de sódio) e o consumo de sal para uma pessoa saudável não deve ultrapassar as 5g diárias. Contudo, esta quantidade tem de ser aumentada quando um atleta enfrenta uma prova longa e com muito calor ou humidade. Em provas mais pequenas, não há a necessidade de reposição de sódio, a não ser que o atleta não ingira água suficiente.
Alguma vez reparou nas marcas de suor no corpo de um corredor no final de uma prova? O nosso organismo perde cerca de 0,5 a 2,9g de sal por cada litro de suor, que é nada mais, nada menos, que água salgada. No que respeita à desidratação, alguns estudos apontam para uma redução de 30% do rendimento físico quando há uma desidratação de 3%. Esta redução faz com que o atleta se sinta muito mais cansado numa prova com muito calor e, por vezes, associado a este sintoma surge a hiponatremia (redução drástica dos níveis de sódio no sangue).
A hiponatremia no atleta acontece devido ao excesso de água no sangue, porque o atleta (principalmente o que corre distâncias mais longas e durante mais tempo) costuma beber muito mais água do que os que percorrem curtas distâncias. Os sintomas da hiponatremia costumam ser muito parecidos com os sintomas da hipoglicemia: náusea, mal-estar, desorientação, vómito, fadiga, distensão abdominal e, em casos mais graves, dificuldade em respirar, coma, morte. Alguns estudos sugerem uma relação entre os níveis de sódio no sangue e a resistência à insulina (um bom tema para um próximo artigo).
As necessidades de sal podem ser ajustadas através de: um plano de treinos adequado para que possa conhecer os limites do seu corpo e como é que reage em condições atmosféricas diferentes; uma correta hidratação, através da ingestão de água e bebidas isotónicas com uma quantidade de sódio adequada e, também, alguma quantidade de glicose (açúcar); e uma redobrada atenção ao seu corpo quando está numa prova longa, para que detete os sintomas antes que eles se tornem mais graves e difíceis de controlar.


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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Isometria nos exercícios para os idosos

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O envelhecimento é um processo natural presente em todas as espécies. Na espécie humana, ocorre acompanhado de algumas perdas, como cognitivas, sociais, motoras e metabólicas que levam à diminuição da qualidade de vida desses idosos. Dentre essas perdas, a que mais afeta a funcionalidade, agravando o dia a dia do idoso, é a neuromotora, que em resposta ocorre à diminuição das fibras musculares, em consequência a diminuição da força muscular, por isso, a importância do treinamento de força para compensar esta perda. Idosos ativos têm cerca de 30% a menos de chance de serem acometidos por limitações funcionais moderadas ou severas.

Os músculos da coxa especificamente apresentam diminuição significativa de sua secção transversa nas pessoas idosas, em comparação com os indivíduos jovens, enquanto os músculos dos membros superiores se atrofiam em menor grau. Sugere-se que esta atrofia dos músculos dos membros inferiores ocorra em função de uma falta de uso, ou seja, que os adultos de idade avançada tem uma tendência de não treinar esses músculos com frequência.

A isometria tem sido inserida em muitos treinos como uma acompanhante perfeita para desenvolver e fortalecer a musculatura. A técnica consiste em usar os músculos do corpo contra um objeto imóvel ou manter o corpo em uma posição fixa por um determinado tempo. Neste treinamento estático, como também é conhecido, ocorre a ação muscular, mas nenhuma alteração no comprimento total do músculo, ou seja, você faz força, mas continua parado.

Programas baseados em isometria ou em contrações musculares de baixa velocidade tendem a um maior recrutamento das unidades motoras, contribuindo para um maior desempenho muscular, mas também para um maior acúmulo de metabólitos. Por outro lado, o ganho em potência muscular vem sendo associado a uma maior capacidade de realizar atividades funcionais, melhora da independência e da qualidade de vida dos idosos.

Apesar de ser esta uma suposição, deve-se lembrar que, em idosos, o maior déficit muscular ocorre nas fibras do tipo II. Dessa forma, com base nos resultados obtidos, pode-se afirmar que programas que promovam o ganho de potência muscular devem ser considerados para idosos no intuito de melhorar também o seu desempenho funcional. Apesar dos resultados promissores mais estudos com uma maior população e em graus angulares de isometria se tornam necessários para uma melhor compreensão da biodinâmica funcional nesta população.
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10 atividades para Educação Física Escolar


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As aulas estão voltando e abaixo coloquei10 atividades que podem ser usadas nas aulas de Educação Física.
São atividades para crianças de 7 anos em diantes.
Veja:


NOME: CACHORRO E GATO CEGO
IDADE: 7 anos
OBJ. ESP.: Audição, atenção
MATERIAL: Lenços
LOCAL: Sala, quadra, pátio
Formação: círculos
Organização: alunos em círculos que irão dois para o centro; um será o cachorro e outro o gato. Veda-se os olhos de ambos
Execução: toda vez que o cachorro latir o gato miará e o cachorro tentará pega-lo. Se conseguir, irão outros ao centro.


NOME: QUAL O PERFUME?
IDADE: 9 anos em diante
SEXO: Ambos
OBJ. ESP.: Desenvolver o olfato
MATERIAL: Frutas, perfumes, loções, etc
Formação: círculos
Organização: alunos em círculos, sendo que um irá para o centro com olhos vendados
Execução: o professor dará ao alunos do centro para cheirar o perfume e dirá: - deverás reconhecer este aroma entre outros que vou te dar. Em seguida dará alvejante, etc... Este deverá identificar, entre outros qual foi o primeiro, etc.


NOME: TOCAR O CEGO
IDADE: Todas
OBJ. ESP.: Desenvolvimento-perspectivo
LOCAL: Ar-livre, salão
Formação: círculo
Organização: alunos sentados em círculo. Ao centro, um colega de olhos vendados
Execução: um colega do círculo se levantará, tocará o ceguinho e se sentará novamente. Pelos movimentos feitos, o cego tentará adivinhar quem o tocou.


NOME: COM QUEM ESTARÁ A BOLA?
IDADE: 9 anos
OBJ. ESP.: Atenção, perspicácia
MATERIAL: Bola
LOCAL: Pátio, gramado
Formação: círculo
Organização: alunos em círculo, pernas cruzadas, um aluno sentado no centro com olhos vendados
Execução: os companheiros passam a bola entre si e ao sinal do professor coloca as mãos para trás escondendo a bola. O aluno que está no centro, abre os olhos e aponta aquele que imagina estar com a bola. Se errar repete o jogo.


NOME: GARRAFA MÁGICA
IDADE: 8 anos em diante
OBJ. ESP.: Desenvolver a imaginação
MATERIAL: Uma garrafa
LOCAL: Sala, pátio
Formação: círculo
Organização: os alunos em círculo, o professor no centro
Execução: o professor gira a garrafa no solo e quando esta parar apontará na direção de um aluno. Este deverá ir para o centro e executar uma tarefa determinada pela turma ou professor.


NOME: COMER A MAÇÃ
IDADE: 9 anos em diante
OBJ. ESP.: Controle Emocional
MATERIAL: Maçã
LOCAL: Quadra, pátio
Formação: fileiras
Organização: em fileiras, tendo na frente das mesmas, maças penduradas
Execução: ao sinal procurar morder a maçã que lhe corresponde, sem segura-la, dentro de um tempo determinado. Vencerá a fileira que obtiver maior número de pontos, por mordida, ou que morder a maçã primeiro, ou ainda o que comer a maçã primeiro.


NOME: O CACHORRO E O OSSO
IDADE: 7 anos
OBJ. ESP.: Atenção, audição
MATERIAL: Qualquer objeto
LOCAL: pátio, gramado
Formação: círculo
Organização: os alunos em círculos. Um sentado ao centro tendo olhos vendados, que será o cachorro. Perto de si haverá um objeto "o osso"
Execução: dado o sinal, o professor indicará um dos alunos no círculo que tentará cautelosamente pegar o osso. Percebendo o ruído, o cachorro latirá e indicará o lado do ruído. Ao acertar a direção o professor indicará outro aluno. Se um conseguir e não for adivinhado se tira as vendas e tenta adivinhar.


NOME: O MICO
IDADE: 7 anos em diante
OBJ. ESP.: Atenção, agilidade
MATERIAL: Bolas
LOCAL: Quadra, gramado, pátio
Formação: círculo
Organização: em círculo, ficando dois alunos que se defrontam, de posse de uma bola. Uma bola será designada "MICO"
Execução: ao sinal de início, os alunos que tem a bola passam-na ao colega da esquerda, o qual rapidamente faz o mesmo e assim sucessivamente. As bolas são passadas, o objetivo é fazer com que uma bola alcance a outra, isto é, que o "mico" seja apanhado sendo que todos evitam que isto aconteça em suas mãos. Quem deixar cais a bola deve recuperá-la sozinho e voltar ao seu lugar para recomeçar a passá-la. Cada vez que o mico é apanhado interrompes-se a brincadeira e o aluno que permitir ficará no centro até ser substituído.

NOME: ESTALINHO
OBJ. ESP.: Coordenação motora, ritmo, atenção
LOCAL: Ar livre e sala
Formação: círculo
Organização: alunos numerados seguidamente formando um círculo na posição "sentados". Todos iniciam o jogo batendo duas vezes e estalando os dedos uma vez na mão direita e outra esquerda.
Execução: um aluno ao estalar os dedos da mão direita diz seu número e ao estalar da mão esquerda, chama um número correspondente, a um companheiro. Aquele que for chamado continuará o jogo dizendo o seu número e chamando outro. Quem errar e quem chamar o número que já saiu, também irá sair.


NOME: ELEFANTE VOA?
IDADE: 7 anos
OBJ. ESP.: Atenção
LOCAL: Sala, quadra
Formação: círculo
Organização: alunos em círculo
Execução: o professor pergunta se determinados bichos voam. Se voam, os alunos deverão responder: voa e fazerem gestos com os braços. Ex.: Galinha voa? Pássaro voa? Elefante voa? O aluno que cometer algum engano pagará prenda no final.
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