segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A importância das vitaminas na alimentação

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Alguns textos fazem você se informar e tentar incluir as orientações no seu dia a dia.  E é o que pretendemos com esse texto que foi feito para você!

As vitaminas são substâncias orgânicas presentes em muitos alimentos em pequenas quantidades e indispensáveis ao funcionamento do organismo. Cumprem papel importante ao metabolismo celular e ao crescimento, elas regulam e favorecem as reações químicas que ocorrem nas células, permitindo a assimilação dos alimentos.


Os requerimentos nutricionais desses micronutrientes aumentam durante os períodos de crescimento, gestação e lactação, nas condições de trabalho intenso e ocorrência de determinadas doenças, notadamente as infecciosas.

Na infância, as carências em geral encontradas são aquelas relacionadas a tiamina, riboflavina, niacina, piridoxina, ácido fólico, cianocobalamina, e ultimamente de biotina.

O papel das vitaminas no organismo é extremamente importante, pois são elementos nutritivos essenciais para a vida e que possuem na sua estrutura compostos nitrogenados (AMINAS), os quais o organismo não é capaz de sintetizar e que, se faltarem na nutrição, provocarão manifestações de carência ao organismo.

A carência de vitaminas na dieta produz doenças graves, as avitaminoses, como o raquitismo, a nictalopia (cegueira noturna), a pelagra, diversas alterações no processo de coagulação do sangue e a esterilidade, também a ingestão excessiva de vitaminas pode causar perturbações orgânicas, as hipervitaminoses.

As vitaminas são classificadas em dois grupos: as lipossolúveis e hidrossolúveis, de acordo com propriedades fisiológicas e físico-químicas comuns.

As lipossolúveis são absorvidas pelo intestino humano através da ação dos sais biliares segregados pelo fígado, e são transportadas pelo sistema linfático para diferentes partes do corpo. O organismo humano tem capacidade para armazenar maior quantidade de vitaminas lipossolúveis, do que hidrossolúveis, e são solúveis em gorduras. As vitaminas lipossolúveis mais importantes para o homem são: A, D, E, K.  As vitaminas A e D são armazenadas sobretudo no fígado, e a vitamina E nos tecidos gordos e órgãos reprodutores.  A capacidade de armazenamento de vitamina K é reduzida.

Vitamina A (retinol):
Fonte: acerola, vegetais verdes e amarelos (alface, couve, espinafre, salsa, batata-doce, cenoura), gordura, leite, manteiga, queijo, ovo, fígado e outras vísceras, sardinha.
Função: Essencial para o crescimento, indispensável para a qualidade da visão, da pele e do cabelo.Funciona como antioxidante.
Avitaminose: xeroftalmia (secura dos olhos).
Sinais e Sintomas: cegueira nocturna, fotofobia (hipersensibilidade à luz), hemorragia ocular, cegueira (casos mais graves), parosmia, alteração do paladar, desidratação da pele (com hiperqueratose e atrofia das glândulas sebáceas), desidratação das mucosas (com infecções frequentes).

Vitamina D (Calciferol)
Fonte: fígado, ovo, peixes de água salgada, leite, sol (favorece a produção de calciferol pelo organismo).
Função: importante para a formação e manutenção de ossos e dentes, e influencia a absorção e metabolismo de fósforo e cálcio.
Avitaminose: raquitismo.
Sinais e Sintomas: atraso no crescimento, amolecimento do crânio, deformações ósseas, protrusão esternal, curvatura acentuada dos membros inferiores, malformação e envelhecimento precoce dos dentes, osteomalácia, raquitismo.

Vitamina E (Tocoferol)
Fonte: abacate, avelã, aveia, batata doce, brócolos, cereais integrais, noz, trigo.
Função: importante para a atividade muscular, formação de células sexuais e sanguíneas, ação antioxidante (estabilizadora das estruturas celulares).
Avitaminose: esterilidade.
Sinais e Sintomas: distrofia muscular e fraqueza, eritema papular, descamação cutânea, anemia, catarata, derrames, disfunção neurológica (sistema nervoso, olhos e músculos);  os sinais e sintomas são inespecíficos. Pensa-se que esta avitaminose favorece o aparecimento de certo tipo de neoplasias malignas (cancros).

Vitamina K (Filoquinona – Naftoquinona)
Fonte: arroz integral, ervilha, tomate, vegetais de folhas verdes (couve-flor, espinafre, repolho), óleos vegetais, carne, fígado, leite, microflora intestinal (fornece cerca de 50% das necessidades diárias).
Função: importante na coagulação do sangue.
Avitaminose: hemorragias.
Sinais e Sintomas: aparecimento fácil de hematomas, epistaxis (perda de sangue pelo nariz), hemoptises (expectoração de sangue originário do trato respiratório), hematúria e outros problemas hemorrágicos (sem causa aparente).

As Hidrossolúveis são absorvidas pelo intestino e transportadas pelo sistema circulatório para os tecidos onde são utilizadas. O grau de solubilidade é variável e tem influência no seu trajeto através do organismo. Podem ser armazenadas no organismo em quantidade limitada, e a sua excreção é através da urina. São vitaminas solúveis em água. As vitaminas hidrossolúveis mais importantes para o homem são: B1, B2, B5, B6, B12, C, H, M e PP.

Vitamina C (Ácido ascórbico)
Função: importante para várias reacções bioquímicas celulares. A principal função é a hidroxilação do colagéno, uma proteína que aumenta a resistência de ossos, dentes, tendões e paredes dos vasos sanguíneos. Tem efeito antioxidante, contribui para o fortalecimento das defesas imunológicas do organismo e e aumenta a absorção do ferro no organismo.
Fontes: acerola, laranja, limão, mamão, manga, melão, morango, goiaba, batata, vegetais de folhas verdes (couve-flor, couve galega, espinafre, repolho), pimentão.
A acerola é o fruto mais rico em vitaminas A e C (a quantidade de vitamina C é cerca de trinta vezes superior à da laranja).
Avitaminose: escorbuto.
Sinais e Sintomas: cicatrização difícil de ferimentos, secura da boca e dos olhos, dentes fracos, dores articulares, gengivite, hemorragias, perda de peso, fraqueza geral, letargia, lesões escorbúticas (folículos hiperqueratósicos).

B1 (Tiamina)
Função: respiração tecidual, metabolismo de corboidratos, equilibra o sistema nervoso e assegura o crescimento, apetite normal.
Fontes: Fígado, coração miúdos, carne de porco, gema de ovo, presunto, nozes, levedo de cerveja e germe de trigo.
Deficiência: confusão mental, fraqueza muscular, instabilidade emocional, depressão, irritabilidade, perda de apetite, letargia, beri-beri (insuficiência cardíaca e manifestações nervosas).
Excesso: Não conhecido.

B2 (Riboflavina)
Função: conserva os tecidos, principalmente os do globo ocular. É ativamente absorvida no intestino, especialmente na presença de alimento no trato gastrointestinal.
Fontes: fígado, rim, lêvedo de cerveja, espinafre, berijenla.
Carência: dermatite seborréica; lesões nas mucosas, principalmente nos lábios e narinas;fotofobia.

B3 (Niacina, vit. PP)
Função: A vitamina B3 é necessária para a circulação adequada e pele saudável, ajuda no funcionamento do sistema nervoso, no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas e na produção de ácido clorídrico para o sistema digestivo. A niacina reduz o colesterol e melhora a circulação.
Fontes: Peixe, fígado, ovos, amendoim, leite, cereais integrais, tomate.
Deficiência: Sua deficiência no organismo provoca uma doença conhecida como pelagra, fadiga, irritabilidade, insônia, depressão nervosa, diarréia, dermatite, etc.

B5 (Ácido pantotênico)
Função: Tem um papel chave no metabolismo dos hidratos de carbono, proteínas e gorduras e é por isso importante na manutenção e reparação de todas as células e tecidos.
Fontes: Ovos, rins, fígado, salmão e levedura.
Deficiência: Doenças neurológicas, lassidão, cefaléia, sonolência, náuseas, cãibras na região abdominal.

B6 (Piridoxina)
Função: Ela está envolvida no metabolismo dos aminoácidos, no funcionamento do sistema nervoso e também na saúde da pele, e essenciais no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipidios.                                                                             
Fontes: Lêvedo de cerveja, farelo de trigo, germe de trigo, fígado, rim, coração, melão, repolho, melado, leite, ovo, carne.
Deficiência: Anomalias no sistema nervoso central, desordens da pele, irritabilidade, convulsões, anemia.
Esta vitamina é mais eficiente quando tomada com as vitaminas B1, B2, o ácido pantotênico, a vitamina C e magnésio.

Vitamina B8 (Biotina, vit H)
Função: Intervém  na  formação  da  glucose  a  partir  dos carboidratos e das gorduras, componente essencial de enzimas, participa de metabolismos vitais. 
Fontes:  frutas, frutos secos, gema de ovo, amendoim, fígado. 
Deficiência: A carência  de  biotina  provoca  alterações  na  pele  e  língua,  inapetência, insônia, náuseas, anemia, depressão, dermatite seca, palidez.

Vitamina B9 (Folato, ÁcidoFólico, vit. M)   
Função: Necessário para a síntese de DNA e RNA, trabalha com a Vitamina B12 na formação das células vermelhas do sangue, de grande importância para mulheres grávidas.
Fontes: Feijões variados e ervilhas, folhas verde escuro de vegetais como nabo verde, espinafre, alface,carne,tomate,cenoura,trigo,levedura.
Deficiência: Problemas Intestinais, pode mascarar sintomas de deficiência de Vitamina B12.

B12 (Cianocobalamina)
Função: Necessária para o metabolismo de carboidratos, gordura e proteínas, atua no metabolismo do sistema nervoso, promoção do crescimento, promoção da formação e maturação das células vermelhas sanguíneas, aumenta a energia.
Fontes:  Fígado, rins, leite, queijos processados, ovos e carnes.
Deficiência: Anemia perniciosa, fraqueza e fadiga, degeneração da medula espinhal; neuropatia periférica.

Dicas:
As frutas, verduras e legumes desempenham papel importante na alimentação, pois são fontes ricas de vitaminas, minerais e fibras.
Aproveite as cascas das frutas, como maçãs e pêras, mas lave-as primeiro, em vez de tomar sucos de fruta, coma a fruta inteira.
Não cozinhe demais os legumes. Acostume-se a comer alguns deles completamente crus para não perder seus nutrientes;
A melhor escolha para se manter "vitaminado", portanto, é ainda o bom e velho modo: uma alimentação nutritiva, variada e, ao contrário das pílulas, saborosa!

Uma alimentação variada complementa a demanda orgânica diária de vitaminas. 

Fonte:
Dra. Michele Oliveira de Lima - Nutricionista/CRN-6:5405  - Especialista em Obesidade e Emagrecimento
E-mail: michelelima.nutricionista@hotmail.com

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Como evitar a Tendinite Patelar na Corrida

Mulher alongando antes de correr (Foto: Getty Images)

A tendinite patelar é uma síndrome gerada pelo excesso de treinos, muitas vezes além do limite de elasticidade e resistência do tendão. A dor se localiza na inserção do quadríceps (acima da patela), no corpo do tendão ou na tuberosidade da tíbia (abaixo do joelho). Geralmente, ela começa suave e melhora durante a atividade

Como todos os outros problemas decorrentes de exercícios, a prevenção é a principal arma contra essa patologia, e deve englobar:

- Treinamentos em superfícies de menor impacto;
- Exercícios de coordenação;
- Alongamentos para melhorar a flexibilidade muscular;
- Musculação para fortalecer os músculos;
- Correções de vícios e postura;
- Treinar corretamente, sem exageros;
- Usar tênis adequado para cada pisada

O que fazer:

Coloque gelo no local da dor, durante 20 minutos, pelo menos duas vezes ao dia, e alongue e fortaleça os músculos do quadril e da coxa. Não faça exercícios que tenham saltos. E evite correr em descidas e a cadeira extensora, pois a tendinite piora com a extensão dos joelhos. "Pelo menos num primeiro momento, quando a inflamação está mais aguda",


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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Como evitar a Tendinite Patelar em Corredores

Homem com dor no joelho (Foto: Getty Images)

A tendinite patelar é uma síndrome gerada pelo excesso de treinos, muitas vezes além do limite de elasticidade e resistência do tendão. A dor se localiza na inserção do quadríceps (acima da patela), no corpo do tendão ou na tuberosidade da tíbia (abaixo do joelho). Geralmente, ela começa suave e melhora durante a atividade. A tendinite patelar pode ser dividida em várias fases e as dores mais comuns são:

- Dor no polo superior ou inferior da patela, sendo a mais frequente no polo inferior da patela;
- Dor percebida no dia a dia, como por exemplo ao subir e descer escadas;
- Dor ao usar salto alto;
- Dor ao estender as pernas ou caso permaneça por um longo período sentado (perna cruzada);
- Dor no início da prática esportiva com leve limitação;
- Dor durante a prática esportiva sem limitação;
- Dor durante a prática esportiva com limitação;
- Rutura do tendão, tornando-se incapacitante.

Como todos os outros problemas decorrentes de exercícios, a prevenção é a principal arma contra essa patologia, e deve englobar:

- Treinamentos em superfícies de menor impacto;
- Exercícios de coordenação;
- Alongamentos para melhorar a flexibilidade muscular;
- Musculação para fortalecer os músculos;
- Correções de vícios e postura;
- Treinar corretamente, sem exageros;
- Usar tênis adequado para cada pisada
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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Zumba com halteres para definição de membros superiores




Vem ai novos programas de Zumba para quem quer definir membros superiores. A Zumba criou novos programas para quem busca trabalho muscular aliado ao exercício aeróbio, dentre eles o Zumba Sentao (com uma cadeira) e o Zumba Step (com o aparelho). Para também oferecer um trabalho de resistência para os membros superiores, nasceu o programa Zumba Toning. Voltado para quem tem interesse em fortalecer e tonificar os braços, as aulas são feitas com halteres chamados de toning sticks.

Voltado para quem tem interesse em fortalecer e tonificar os membros superiores, as aulas são feitas com halteres. Esses toning sticks tem duas funções, a de resistência muscular, que dá a tonificação, e outra de instrumento, pois eles também são maracas, instrumento musical cubano que dá ritmo.

Os instrumentos são encontrados em dois tamanhos: um de quase 500 gramas, voltado para iniciantes, e outro de 1 quilo e 100 gramas, para quem já pratica a modalidade há algum tempo. A carga pequena é um atrativo para as mulheres, que muitas vezes não fazem exercícios para braço na musculação, com medo de ficar 'grande'.

O aparelho não é usado durante a uma hora de aula. A aula tem um formato diferente de uma aula de Zumba tradicional, tem momentos em que o toning sticks são usados, outras vezes não, pois é preciso equilíbrio para não dar sobrecarga no aluno e provocar alguma lesão.

Com ajuda do UOL
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Rastreadores ajudam a monitorar atividade física de crianças

Rastreadores podem inibir atividade física


Tom Sawyer, que sempre foi um ícone útil da infância norte-americana, certamente não precisava de um rastreador de atividade física. Não adiantava contar seus passos ou conferir a frequência cardíaca em instantes particularmente emocionantes. Em sua busca por aventura, ele tornava a vida uma espécie de jogo, mas sem recorrer a engenhocas.

Entretanto, os rastreadores de atividade física e equipamentos de vestir são grandes negócios hoje em dia, e os pais costumam exagerar, fascinados pelos detalhes da vida dos filhos.

Não causa surpresa que exista interesse nessa gama de aparelhos --como ferramentas potencialmente úteis para crianças que sofrem com problemas de peso-- para as famílias interessadas em colocar mais atividade física em suas vidas repletas de telas ou apenas como um brinquedo eletrônico interessante.

Os rastreadores de atividade física, a exemplo de outras ferramentas on-line, fazem-nos questionar aspectos como a segurança dos dados e a autoimagem. E como adultos, crianças e adolescentes variam na forma de reagir a equipamentos de vestir.

"Existe a engenhoca, mas, provavelmente, o mais importante é o que a pessoa que a usa faz com ela", disse Megan Moreno, professora adjunta de pediatria e de serviços de saúde da Universidade de Washington, campus de Seattle, que estuda os modos pelos quais crianças e adolescentes utilizam a tecnologia.

Em um estudo com alunos do ensino fundamental e médio, que vestiram rastreadores de atividade física, muitos os adoraram, disse Megan, e se empenharam no desafio de "ganhar o dia" dando dez mil passos. Outros pararam de utilizá-los porque aquilo transformava a atividade física em uma chateação.

"Eles se estressavam se não faziam ginástica suficiente no dia ou se tinham muita lição de casa, o que os impedia de ganhar. Eles se sentiam mal consigo mesmos."

E também existem as crianças que usavam os aparelhos durante um tempo e simplesmente ficavam entediadas com eles.

Até mesmo entre adultos, que demonstraram ser um mercado pronto para essa classe de aparelhos, parece haver muito conflito. Todavia, para muitos deles, pelo menos, existe interesse na ideia de saber o que o corpo está fazendo, quantificando a atividade, o sono, a ingestão calórica.

Quando se trata das crianças, muitas pessoas que estudam o que se passou a chamar de "eu quantificado" se preocupam com as maneiras pelas quais esse fluxo de informação íntima pode influenciar no desenvolvimento da autoimagem dessa criança ou adolescente.

O risco é que as crianças possam ser desencorajadas pela informação e que as atualizações frequentes do que estão fazendo possam –de forma paradoxal– fazê-las se sentir menos capazes de mudar suas próprias histórias.

"Algumas pessoas são motivadas, percebendo que não estão se saindo bem ou que precisam caminhar mais", afirmou Amanda Lenhart, pesquisadora do Data and Society Research Institute, em Nova York. "Já outras não são assim, pensam que nunca vão alcançar a irmã ou que preferem ficar sentadas."
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Atividade física na infância pode ser aliada contra obesidade na fase adulta

 
euatleta coluna turibio atividade física infância (Foto: Getty Images)

A obesidade é considerada uma verdadeira epidemia com consequências desastrosas para a saúde. Até mesmo países europeus, que não apresentavam este problema, já manifestam enorme preocupação com o assustador crescimento dos índices de ganho de peso em suas populações e investem de maneira consistente em pesquisas e políticas de saúde com o intuito de prevenção. Um exemplo é um estudo multicêntrico publicado no Medicine and Science of Sports and Exercise. 

O estudo foi conduzido em parceria por três grandes centros de pesquisa na Suécia, Espanha e Estônia. Os pesquisadores acompanharam 598 meninos e meninas de 9 anos de idade durante seis anos. Peso, altura, aptidão física, nível educacional e um eventual sobrepeso dos pais foram as varáveis analisadas.

Os resultados apontaram para conclusões bastante interessantes. Os meninos apresentaram maior incidência de sobrepeso e obesidade do que as meninas. Das variáveis analisadas, a melhora de aptidão física durante esse período de seis anos de crescimento e desenvolvimento foi o melhor indicador de prevenção.

EuAtleta Turíbio Exercícios Adolescência Carrossel (Foto: Eu Atleta)

A variável de aptidão física mensurada durante o acompanhamento foi o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx.), que reflete o índice de aptidão cardiorrespiratório. Os pesquisadores concluíram que, para cada incremento de aproximadamente 1 MET (que corresponde em média a uma melhora de 8% da aptidão física), havia uma redução em torno de 10% do risco de sobrepeso e obesidade na adolescência. As crianças que melhoravam sua aptidão física durante esta fase de crescimento e desenvolvimento eram aquelas que aderiam mais precocemente a programas de prática regular de exercícios físicos.

 A melhora da aptidão física tinha maior influência do que a própria herança genética ou nível educacional dos pais. O estudo enfatiza a enorme importância do estímulo à prática de atividades físicas já nas fases mais precoces da vida. Esta fase, entre os 9 e 15 anos de idade, parece ser o momento biológico mais importante para prevenção do ganho excessivo de peso na fase adulta.

A melhor atitude para prevenção da obesidade será investir na melhora da aptidão física, o que certamente terá também influência na adoção de hábitos de vida mais saudáveis, contribuindo para um conceito pleno de promoção de saúde.

Fonte
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Atividade física melhora memória dos idosos, diz pesquisa

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Uma pesquisa desenvolvida por alunos de Educação Física da Faculdade Maurício de Nassau apontou incremento de 20% atenção e memória de idosos após prática de exercícios. O estudo aponta que, para combater as dificuldades que esta parcela da população pode sofrer, a atividade física pode ser uma estratégia fundamental.

Em 2020, a incidência de doenças relacionadas à saúde mental deverá crescer 15%, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS). As explicações para o aumento são muitas, mas um delas envolve o envelhecimento natural da população e o incremento no número de idosos no mundo.
Após a realização de atividades físicas, um grupo de aproximadamente 30 idosos conseguiu uma melhora significativa nos testes de atenção e memória. O desenvolvimento da pesquisa é feito através de um jogo de computador que avalia os idosos antes da atividade física. Após uma aula de zumba, foi observada uma melhora de quase 20% na média de atenção dos idosos.

A mesma análise está sendo feita com testes de memória e a avaliação também está buscando outras variáveis: ao invés de dança, o grupo faz uma aula de musculação para, ao comparar os dados, perceber qual exercício físico pode ser mais efetivo na melhoria dos resultados.

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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

UNESCO revisa Carta Internacional da Educação Física e do Esporte

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A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) aprovou a revisada Carta Internacional da Educação Física e do Esporte, na sua 38ª Conferência Geral realizada entre os dias 3 e 18 de novembro, reconhecendo a importância do esporte para a paz e o desenvolvimento.

Aprovada em 1978, a Carta revisada destaca a importância do esporte para a saúde, a ajuda à população deficiente, a proteção de crianças e adolescentes bem como a paz e desenvolvimento mundial. Ao mesmo tempo, a Carta ressalta a oposição ao abuso de estimulantes, a violência esportiva, manipulação ilegal de competição e a importância da proteção da pureza do esporte.

A diretora-geral da UNESCO, Irina Georgieva Bokova, apontou que a nova Carta marca a transição de compromissos à ação, da política à aplicação. No futuro, o foco será mais voltado para intercâmbios de experiências, projetos de educação física e treinamentos, construção de capacidades e divulgação. Ao mesmo tempo, a Carta determina a importância da educação física para a promoção da igualdade sexual, da inclusão social, da oposição à discriminação bem como diálogos sustentáveis.
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A regularidade na atividade física e a alimentação na perda de peso

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Para haver uma queima de gordura eficiente em qualquer atividade física, é importante que esta seja praticada com regularidade. As intervenções mais severas nem sempre são as mais eficientes em médio prazo, é o famoso efeito sanfona. O recomendado é que a pessoa perca o peso gradualmente.

Para o American College of Sports, uma pessoa saudável é a que gasta entre 1.000 e 1.500 kcal por semana com a prática esportiva. O exercício pode consumir entre 300 e 500 kcal por dia.

A regra é clara: para emagrecer, o consumo de calorias tem de ser inferior ao que o organismo gasta. Na luta para equilibrar essa balança, as pessoas recorrem ao esporte. E nessa luta contra a balança, o esporte é apenas uma das armas. De nada adianta se matar na academia e manter os mesmos hábitos alimentares. A soma desses dois fatores é preponderante para um resultado eficaz e duradouro. É importante que a pessoa não sinta fome.

Alguns estudos mostram que ter um número constante de refeições diárias, sem modificações bruscas, também torna o organismo mais apto a oxidar gorduras e gastar energia adequadamente. Existe a constatação de que, ao pularmos refeições ou não mantermos os horários fixos delas, o organismo se adapta no sentido de economizar energia.

Portanto, não existem milagres quando o objetivo é perder peso.
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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Personal Trainer por Whatsapp

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Com novas tendências surgindo, as relações vão mudando. E é claro que a relação personal trainer/aluno não ficaria de fora de mudanças que podem ocorrer por causa da tecnologia e formas de se comunicar po exemplo.

Você já pensou em ir à academia para cumprir um treino personalizado e ainda contar com um personal trainer para tirar qualquer dúvida, a qualquer hora, com apenas uma mensagem por WhatsApp? Essa é a ideia do personal trainer online, que ainda tem a vantagem de cobrar bem menos do que um profissional presencial.

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O serviço de montar planilhas de treinos para serem feitos à distância e o acompanhamento por Skype e troca de mensagem já é uma tendência. Geralmente quem procura pelo novo tipo de serviço é um aluno que já frequenta academia, conhece seu corpo e alguns exercícios e quer um treino mais personalizado, sem ter a necessidade de um professor ao lado o tempo todo.

O profissional tenta ao máximo conhecer o aluno antes de montar o treino. Geralmente, o profissional conta com a avaliação física, fotos de frente, de costas e de lado (o que ajuda a avaliar a postura) e responda a diversas perguntas, uma anamnese completa. Há professores que preferem um primeiro contato ao vivo com aluno para acompanhar os treinos iniciais e, a partir daí, prescrever os exercícios que serão executados à distância.

Após esse primeiro contato, começam os treinos. As planilhas, com exercícios específicos para os objetivos daquele aluno, duram de um a dois meses. E é recomendado que o aluno frequente uma academia. Ele vai ter um treino seu, mas peço que procure um professor na academia caso tenha dúvida em algum exercício. A demonstração do professor em vídeo também pode ser usada.

Como o aluno não terá um professor a seu lado, esse tipo de treino, de acordo com especialistas, é mais indicado para quem já tem consciência corporal e vivência com os exercícios.  Se você é um novato nas atividades, esse tipo de treino à distância pode ser arriscado. Um leigo vai ficar perdido, não vai saber qual o aparelho e nem a maneira correta de usá-lo. Quem já treina, sabe o que é um agachamento e como fazer isso, por exemplo.

Mesmo se você for um aluno experiente, se optar por um personal online, lembre-se que precisará de disciplina em dobro porque não tem o compromisso de encontrar o professor naquele horário na academia.

O monitoramento do professor com a aluno a distância pode ser diário e o professor precisa se desdobrar para motivar o aluno. E por isso o WhatsApp é fundamental. Em um treino de corrida, por exemplo, não basta o aluno falar para o professor que completou o percurso de 10 km. O ideal é ter detalhes como frequência cardíaca, qual foi o pico do esforço. Tanto professor quanto aluno precisam de uma comunicação afiada para manter essa conversa em dia.

O ideal é mesclar treinos presenciais com aqueles à distância. O professor conhece o aluno, o acompanha em alguns treinos para, a partir daí, monta a planilha com os exercícios.

Fazendo uma rápida pesquisa, percebe-se que o  personal online é bem mais barato que o presencial. Segundo Gabriel Baú, o professor à distância fica até sete vezes mais barato que o ao vivo.

O personal trainer com acompanhamento à distância cobra entre R$ 100 e R$ 300 por planilha de treino. Já o preço do personal tradicional é em média de R$ 100 hora/aula (em contar o plano da da academia).

Se você optar por esse tipo de treino, sentir-se seguro em se aventurar sozinho na malhação. É fundamental procurar um professor regulamentado. Além disso, ele deve ter aparatos para fazer o acompanhamento.
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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

10 dicas para deixar o tédio bem longe do seu treino de corrida


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Acha correr muito chato? Vista o tênis, coloque o relógio e aperte o play no iPod: confira  aqui 10 dicas para deixar o tédio bem longe do seu treino de corrida. Run, baby, run!

1. Corra para chegar a algum lugar.
Ao invés de correr ao redor de um parque, por que não correr na rua para atingir algum destino, seja ele a academia, o supermercado ou a casa das suas amigas? Além de ser divertido, evita que você enjoe da paisagem.

2. Invista nos treinos intervalados.
Converse com seu treinador e planeje treinos intervalados, que oscilem entre ritmos fáceis, médios e difíceis, repetindo as sequências apropriadas para seu preparo físico. Além de deixar a corrida mais dinâmica, você não vai ver o tempo passar!

3. Corra até um ponto de referência.
Depois do aquecimento, corra em um ritmo forte até um ponto de referência – uma árvore, um poste, um banco – e volte em ritmo de trote, repetindo a sequência.

4. Explore lugares novos!
Corre sempre no mesmo parque, na mesma esteira? Aproveite a corrida para conhecer novos lugares, novas ruas. bairros e parques. Divirta-se!

5. Experimente uma corrida de aventura.
O nível de concentração exigido para uma corrida de aventura – que envolve desviar de obstáculos como pedras, raízes, água  etc – acaba tirando seu foco do tempo e da distância, além de proporcionar belas paisagens.

6. Experimente treinos de velocidade.
Encontre a pista de atletismo mais próxima e aproveite para elevar seu pace em treinos de velocidade, variando distâncias e intensidade a cada ciclo.

7. Corra com companhia.
Tem um treino longo para fazer, mas está com preguiça? Convide amigas, colegas, namorado, familiares e até o cachorro para acompanhar você. Nada melhor que uma boa companhia para animar o treino de corrida!

8. A esteira pode ser divertida!
Se você precisa correr na esteira, deixe a novela da TV da academia de lado e faça um treino pré-programado de subida ou um intervalado, variando o pace e a intensidade.

9. Inscreva-se para uma prova.
Nada mais motivador para seguir firme na rotina de corridas quanto uma prova. Seja ela de 5km, 10km, 21km ou 42km, o fato de você ter uma competição para se desafiar (e se superar) tira qualquer vestígio de chatice dos treinos.

10. Invista em uma boa playlist
Esqueça da função shuffle do iPod, que é capaz de mesclar forró, música clássica e metal de uma só vez. Pare, pense e planeje com antecedência uma playlist recheada com as músicas que te deixam animada.
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Saiba mais sobre o HIIT

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Quando o assunto é entrar em forma, não existe milagre: a combinação alimentação saudável mais exercícios físicos frequentes é sempre a melhor escolha para quem quer enxugar aqueles quilinhos a mais. E, se você só começou a corrida contra a balança agora (e quer dar uma bela secada até o verão), o High Intensity Workout pode ser a resposta perfeita.

Mais conhecido como HIIT, o método intercala períodos de esforço de altíssima intensidade por outros de baixa intensidade. Com aulas de, em média, 30 minutos de duração, ele pode queimar de 300 kcal a 1.000 kcal – quanto mais bem condicionada você estiver, mais irá gastar.

O HIIT consiste na manipulação de inúmeras variáveis, que vão desde a intensidade e a duração do estímulo (exercício), duração e intensidade do descanso, a modalidade utilizada, o número de repetições, o número de séries, bem como a duração da recuperação entre séries e intensidade empregada. São usados exercícios que solicitem uma grande massa muscular e que envolvam muitas articulações do corpo para serem trabalhadas ao mesmo tempo. O HIIT trabalha sempre acima de 90% do VO2máx – que é bastante forte. Podemos trabalhar o método de diversas maneiras, por exemplo, com corrida, ciclismo, transport, remo etc.

O método foi difundido pela indústria do fitness devido ao grande número de estudos comprovando sua eficácia. Alguns nomes que ajudaram a difundir o HIIT foram Izumi Tabata (treinamento de atletas) e Martin Gibala, que desenvolveu um protocolo para não atletas. Porém, antes disso já se trabalhava com o treino intervalado (década de 1950) com atletas, com um formato semelhante ao que utilizamos hoje.

O HIIT é indicado para indivíduos treinados. Sendo contraindicado para sedentários. Porém, para os indivíduos sedentários podemos utilizar um protocolo semelhante ao HIIT, desde que seja feito dentro de suas condições físicas, realizando uma progressão nas variáveis citadas na questão 1 até que o indivíduo consiga treinar dentro dos parâmetros reais de HIIT.

Na aula pode-se utilizar puramente o HIIT (corrida, bike, transport etc) . Ou então incluir uma sequência de HIIT dentro de um circuito funcional. Exemplo de série: corrida na esteira, sendo 10 vezes de 60 segundos, com 60 segundos de descanso nos intervalos. A intensidade para realmente ser classificado como HIIT deve ficar acima dos 90% do VO2, porém, como isto seria impossível para a maioria dos indivíduos, podemos trabalhar com 60% do VO2máx, ou, 75% da frequência cardíaca máximo. Assim uma pessoa pouco condicionada conseguiria treinar utilizando protocolo semelhante ao HIIT até melhorar o condicionamento.

O treinamento HIIT não se resume somente a calorias queimadas. Ele gera um aumento do metabolismo basal, com aumento da densidade mitocondrial, aumento do EPOC – consumo de oxigênio pós-exercício por até 24h - e adaptações cardiovasculares e metabólicas. Mas, resumindo, podemos dizer que um treino de HIIT pode queimar entre 300 a 1.000 calorias. Quanto mais condicionado o indivíduo, mais calorias ele irá gastar.

No corpo como um todo há resultados visíveis. Porém, aquela gordura localizada na barriga (gordura visceral) é eliminada de forma eficiente com o HIIT.

Com ajuda daqui
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Caminhar ao ar livre pode prevenir sintomas de depressão, diz estudo


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Caminhada ao ar livre: mais benefícios do que você imagina (Foto: Getty Images)

Está naqueles dias em que sua cabeça parece estar sendo sobrevoada por uma nuvem negra de vibe negativa? Uma caminhada em um parque mais próximo pode afastá-la, tornar suas ideias mais claras, e seu dia melhor. Isso é o que sugere um estudo feito pela Universidade de Michigan e publicado no jornal científico Ecopsychology.

Pesquisadores descobriram que caminhadas em grupo em meio a natureza trazem bem-estar mental, prevenindo os sintomas da depressão e do stress. De acordo com o estudo, esses benefícios podem ser vistos de modo ainda mais contundente entre pessoas que passaram por experiências traumáticas na vida, como morte de um ente querido, divórcio ou doença.

Como os cientistas chegaram a esta conclusão? Simples. Eles reuniram 1.991 participantes de um programa de saúde que promove mais de 3000 caminhadas em grupo na Inglaterra, comparando a saúde mental de pessoas que fazem parte do grupo com outros que não praticam esse tipo atividade.

Ambas as equipes foram submetidas a testes que tinham o objetivo de verificar a influência das caminhadas pela natureza no nível de depressão, estresse, bem-estar mental, afeto negativo, positivo, e socialização dos voluntários.

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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Treino de adaptação na iniciação na Corrida

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A vida não é fácil para quem quer ingressar o "mundo das corridas". Os treinos, a recuperação, as corridas de competições... é preciso muita disposição e vontade para melhorar a sua performance cada vez mais. Portanto, para aproveitar todos os benefícios que a corrida pode te dar, é preciso cuidar da alimentação, da musculatura e fazer o seu treino na quantidade certa, respeitando o seu ritmo.

É muito importante para o seu bom desempenho, fazer uma periodização de treinamentos com objetivos bem definidos e metas que deverão ser buscadas constantemente. Uma periodização correta começa com um treino chamado adaptação. A fase de adaptação nada mais é que um período em que você, gradativamente, acostumará seu organismo à prática de atividade física, seu corpo sairá do estado de sedentarismo para iniciar o estado ativo.

Portanto, nesta fase, a intensidade do exercício é bem leve e sua progressão é pouco acentuada. A paciência e a perseverança são muito importantes nesta etapa inicial. Não adianta querer correr os 10 km no primeiro mês.

Para iniciar uma atividade física que realmente proporcione resultado, o ideal é que na fase de iniciação você pratique entre 2 à 3 vezes por semana, dependendo da sua disponibilidade. Independentemente se você optar por fazer treinos pela manhã (antes de ir trabalhar) ou à noite (depois do trabalho/faculdade), reserve ao menos uma hora por dia para realizar o treinamento.

Independente da fase de treinamento que você esteja lembre-se sempre de respeitar seus limites, preste atenção no seu corpo e execute a atividade de maneira consciente. Com qualquer sinal de mal estar, interrompa o treino e procure se restabelecer, não tente acompanhar o ritmo de outras pessoas, cada um está em um nível de condicionamento e cada um tem seu objetivo.

Saiba distinguir o MAL ESTAR do DESCONFORTO, a corrida acelera seu batimento cardíaco e proporciona muitas alterações fisiológicas durante o treino, sentir desconforto é normal, pois a respiração fica mais difícil, a fadiga muscular aparece, o corpo desidrata e etc. Mas, em casos de sintomas como tontura, escurecimento da vista, ou qualquer dor intensa o treino deve sim ser interrompido.

Boa sorte!
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5 livros sobre Treinamento Funcional que você deveria ter


O treinamento funcional é uma modalidade usada e praticada em academias, parques e espaços de atividade física de todo do país.  E existe várias formas de praticá-lo.

Por isso, separamos 5 livros sobre várias formas de Funcional, trazendo várias abordagens. São livros que tem preços variados e podem ajudar muito o desenvolvimento profissional e de aulas desse assunto.

Para ter maiores informações sobre cada livro, basta clicar na capa deles.

Livro - Treinamento Funcional com Bola

É uma proposta versátil e, ao mesmo tempo, lúdica, o que diferencia este programa de outros. Promove estímulos globais e harmoniosos para nosso corpo, ao mesmo tempo que conquista mais adeptos a cada dia; favorece e estimula a prática de exercícios físicos, para que, assim, o praticante possa contribuir com sua própria recuperação e bem-estar. É um livro essencial para todos os profissionais focados e comprometidos com a manutenção e aprimoramento da saúde.

Livro - Treinamento Funcional para Mulheres: Potência, Força, Resistência e Agilidade

Esta obra traz todas as informações necessárias para o desenvolvimento de um programa estruturado de treinamento funcional para o público feminino.
Com o objetivo de possibilitar a aplicação prática de todo o conteúdo teórico, apresentam-se exercícios amplamente ilustrados e modelos de periodização que contemplam as características fisiológicas próprias das mulheres.

Livro - Avanços No Treinamento Funcional

Considerando o treinamento funcional como aquele que produz ganho de rendimento na atividade principal do atleta, o livro detalha o sistema desenvolvido pelo autor, cujo treinamento é voltado para o aumento do rendimento esportivo e a redução de lesões, ou seja, com a aplicação de conhecimentos científicos em anatomia funcional, fisiologia e biomecânica.

Livro - Guia Completo de Treinamento Funcional

O Guia Completo de Treinamento Funcional é fruto do conhecimento e das experiências que Luciano D Elia acumulou ao longo de 14 anos de trabalho pioneiro com Treinamento Funcional no Brasil. A obra fundamenta-se num conceito de treino que se aplica a praticantes de todas as idades e com diferentes níveis de condicionamento físico. Atender a essas diferenças e gerar os melhores resultados, criando uma base sólida do entendimento acerca do que é o Treinamento Funcional e de com aplicá-lo é o objetivo deste livro.

Livro - Treinamento Funcional: Uma Abordagem Prática

Este livro busca responder, de forma prática e direta, e com o devido embasamento teórico, a todas as dúvidas referentes À prescrição e à realização do treinamento funcional, com por exemplo: - Qual volume ideal de treino? - Como mensurar a intensidade em uma sessão de treinamento funcional? - Quais pausas deve haver entre as séries, os exercícios e as repetições? - Quais os exercícios mais indicados para indivíduos iniciantes, intermediários e avançados? Uma leitura imprescindível a todos os profissionais de Educação Física, fisioterapeutas e demais interessados em aprofundar seus conhecimentos ou sua prática em treinamento funcional.


Espero que as dicas sejam de grande valia. Até a próxima!

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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Conheça seus genes e adapte o treino para alcançar o melhor desempenho

euatleta coluna Lia cansaço recuperação (Foto: Getty Images)
Se você está se preparando para uma maratona ou alguma outra competição, provavelmente está treinando intensivamente no mínimo seis dias por semana. Se pensa em descansar um pouco, vem a preocupação de baixar o rendimento. Porém alguns estudos vêm sinalizando que a musculatura precisa se adaptar ao estresse produzido pela atividade física intensa e vigorosa, e o treino intenso e interrupto impede que isso aconteça.
O treino sem pausas faz com que o corpo tenha mais dificuldade em se adaptar e ficar mais resistente, pois esse processo ocorre justamente nos intervalos de recuperação. A tendência a lesões também pode aumentar se esses intervalos não forem respeitados.
A ideia por trás do descanso é incorporar uma abordagem sistemática para o exercício, que permite colocar uma quantidade apropriada de estresse no corpo e, em seguida, recuperar. Assim o organismo irá se adaptar melhor à mudança, de modo que, gradativamente, poderá aumentar a quantidade de estresse a cada novo programa.
Quando se inicia um treinamento mais forte do que o habitual, é normal que se enfrente um período de dor ou dificuldade que reduz o desempenho. Mas se for incorporado um período de recuperação, os tecidos adaptam-se de várias formas fisiológicas, levando a um aumento do desempenho. 
Nem sempre a recuperação precisa ser sinônimo de descanso. Existe a recuperação passiva ou ativa. Nessa última, há uma redução na frequência ou no número de exercícios, volume ou número de séries e repetições. Uma abordagem comum é alternar dias difíceis e fáceis. O treino continua, mas em um volume e uma frequência mais baixa.
A recuperação como parte do plano de atividade é importante para todos os atletas, mas ela também possui uma variação dependendo da variabilidade genética individual. Existem variantes nos genes que sinalizam uma necessidade maior de tempo de recuperação em relação aos que não apresentam essa variante. Muitas vezes, o excesso de treino pode acabar prejudicando a performance desses atletas.  
Um dos genes conhecidos como influenciador da capacidade de recuperação é o CHRM2. A presença de uma alteração nesse gene, ou seja, um polimorfismo, indica a necessidade de um plano de recuperação pós-exercício individualizado.
Outro aspecto importante em relação aos fatores genéticos são as lesões. Atletas com variações nos genes MMP3 e COL5A1 apresentam uma predisposição maior para a ocorrência de lesões. Com essa informação, o atleta pode direcionar de maneira adequada o seu treinamento para evitar lesões.
A busca pela alta performance hoje faz com que os atletas apresentem uma alto nível de preparo e dedicação. Cada segundo pode fazer uma grande diferença e, com a individualização desse processo, a recuperação não é perda, mas ganho de tempo. Para alguns, ela é fundamental para a longevidade no esporte.
Referências bibliográficas:
Dupont G, Blondel N, Berthoin S. Performance for short intermittent runs: active recovery vs. passive recovery. Eur J Appl Physiol. 2003 Aug;89(6):548-54.

Midgley AW1, Mc Naughton LR Time at or near VO2max during continuous and intermittent running. A review with special reference to considerations for the optimisation of training protocols to elicit the longest time at or near VO2max. J Sports Med Phys Fitness. 2006 Mar;46(1):1-14.

Hautala, J. A; Rankinen, T; Kiviniemi, A. M; Ma ̈kikallio, T. H; Huikuri, H. V;  Bouchard, C;  Tulppo, M.P. Heart rate recovery after maximal exercise is associated with acetylcholine receptor M2 (CHRM2) gene polymorphism. Am J Physiol Heart Circ Physiol 291: H459 –H466, 2006.

Stępień-Słodkowska M, Ficek K, Kaczmarczyk M, Maciejewska-Karłowska A, Sawczuk M, Leońska-Duniec A, Stępiński M, Ziętek P, Król P, Chudecka M, Cięszczyk P The Variants Within the COL5A1 Gene are Associated with Reduced Risk of Anterior Cruciate Ligament Injury in Skiers. J Hum Kinet. 2015 Apr 7;45:103-11.


POR LIA KUBELKA DE CARLOS BACK
Mestre em biotecnologia e doutora em biologia celular e do desenvolvimento com habilitação em genética molecular humana pela UFSC. É membro da American Society of Human Genetics e do Institute for Functional Medicine. Hoje é diretora técnica do Biogenetika, centro de medicina individualizada.
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Treinamento de força máxima melhora desempenho na corrida



Pessoas correndo

Uma pesquisa realizada pelo Grupo de Estudos em Desempenho Aeróbio – GEDAE e pela Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo concluiu que os exercícios de força máxima são capazes de melhorar o rendimentos dos corredores. O estudo analisou 18 corredores (9 treinaram força máxima e 9 serviram como controle). "Em resumo, concluímos que um período de oito semanas de treinamento de força máxima melhorou o desempenho em corredores recreacionais (sub45 min) em uma prova de 10 km. Essa melhora foi mostrada através de uma diferença na distribuição de velocidade dos corredores após o treinamento, que mantiveram velocidades mais elevadas em toda a segunda metade da prova", disse a doutoranda em educação física responsável pela pesquisa, Mayara Damasceno.
De acordo com a pesquisadora, em relação ao desempenho na prova de 10 km, foi observada uma diminuição média de 1 minuto no tempo de prova após as oito semanas de treinamento. "O que apesar de parecer pouco no meio científico, já é uma melhora significativa na parte prática considerando o curto período de treino."
Essa diminuição no tempo de prova foi melhor explicada quando observou-se a distribuição de velocidade na prova. "Constatamos que após o 4° km, todas as parciais de velocidade (analisadas a cada 400m) foram mais rápidas no grupo que realizou o treinamento, com ênfase para o último quilômetro, que foi 1 km.h-1 mais rápido quando comparado ao pré-treino.
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Isso quer dizer que na corrida realizada antes do treinamento o indivíduo conseguiu atingir 15km.h no final da prova, após o treino essa velocidade subiu para 16km.h, ficando 1km.h mais rápido que o pré-treino.
A explicação dos cientistas é que essa melhora no desempenho foi atribuída a mudanças nas variáveis neuromusculares, já que as variáveis fisiológicas (consumo máximo de oxigênio, economia de corrida, concentração de lactato sanguíneo) não se modificaram (como era de se esperar). "Por exemplo, a força muscular de membros inferiores aumentou em média 26,7%. Junto com esse aumento na força, houve também um aumento na potência de membros inferiores (demonstrada por uma diminuição no tempo de contato com o solo em um teste de salto e um aumento na altura de salto nesse mesmo teste). Além disso, eles atingiram maiores velocidades finais no teste progressivo em esteira, o que pode também ser explicado pelo aumento da força muscular", relata a educadora física.
Explicando melhor: "Se eles estavam mais fortes, teoricamente aplicariam menor parte de sua força para determinada velocidade, conseguindo alcançar velocidades mais elevadas após o treinamento", finaliza a cientista, destacando que como o treino era focado no aumento da força através de adaptações neurais, não houve hipertrofia nos participantes, de forma que o peso dos mesmos não mudou significativamente.
Veja o treinamento realizado pelos corredores. O volume de treino variou de acordo com as semanas de treinamento
Exercícios - Agachamento, leg press, flexão plantar e extensão de joelhos
Fase (semanas) 1 – 2 - Volume - 3 séries 10 RMs
Fase (semanas) 3 – 4 – Volume - 3 séries 8 RMs
Fase(semanas) 5 – 6 – Volume - 3 séries 6 RMs
Fase (semanas) 7 – 8 - 2 séries 5 RMs
A especialista conta que foram quatro exercícios para membros inferiores. "A cada duas semanas nós mexíamos no volume/intensidade do treino para focar na força máxima e não na hipertrofia (assim eles não aumentavam o peso corporal). Por exemplo: nas semanas 3 e 4, o atleta tinha que realizar 3 séries com 8 repetições máximas (RMs). Essas repetições máximas significam que a carga do treino era colocada de forma que ele não conseguisse fazer a nona repetição, ou seja, sempre esperávamos o máximo do atleta em cada série. Nas duas últimas semanas havia uma diminuição no volume do treino, em que o atleta realizava somente duas séries, para que houvesse uma diminuição de uma possível fadiga resultante do treino de força."
Da Runners
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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Treinos de Natação para aumentar a perda de peso

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É cada vez maior a escolha da natação por pessoas interessadas em perder peso, sejam elas indivíduos um pouco acima do peso, obesas, ou ainda atletas que buscam atingir um melhor rendimento no esporte. São vários os benefícios de quem opta pela modalidade, principalmente quando se está fora de forma. Dois desses benefícios são o baixo impacto nas articulações e a melhora do processo cardiorrespiratório. De olho nesse mercado, que não envolve só estética, mas também saúde, treinadores e academias desenvolvem programas para atender e dinamizar a busca pela boa forma física, uma saída muito mais inteligente do que as dietas milagrosas que surgem em cada estação do ano.

Não existem milagres quando o objetivo é perder peso. A regra é clara: para emagrecer, o consumo de calorias tem de ser inferior ao que o organismo gasta. Na luta para equilibrar essa balança, as pessoas recorrem ao esporte. Mas sempre é difícil e, muitas vezes doloroso, optar por esportes de maior impacto, como corrida e artes marciais. Existe uma chance muito grande de a pessoa não resistir às dores iniciais. Na natação, ao contrário, a pessoa consegue suportar mais o desgaste e vê resultados rápidos, queimando mais calorias do que outros exercícios de baixo impacto, como a caminhada. É importante que a pessoa sinta prazer em nadar, e não que aquilo seja um sacrifício momentâneo.

 Para haver uma queima de gordura eficiente em qualquer atividade física, é importante que esta seja praticada com regularidade. As intervenções mais severas nem sempre são as mais eficientes em médio prazo, é o famoso efeito sanfona. O recomendado é que a pessoa perca o peso gradualmente. Para o American College of Sports, uma pessoa saudável é a que gasta entre 1.000 e 1.500 kcal por semana com a prática esportiva. O exercício pode consumir entre 300 e 500 kcal por dia.

Algumas estratégias são capazes de aumentar a queima de gordura com a natação:

- Aumentar a intensidade. Ex.: treino intervalado com intensidade mais alta (no limite máximo do limiar aeróbico).

- Variar os treinos. Assim, o organismo não se acostuma ou acomoda, com isso, o gasto calórico sempre será mais elevado.

- Utilizar equipamentos que aumentam o trabalho muscular, gerando um crescimento do gasto calórico, como os palmares e nadadeiras.

Abaixo tem um treino exemplificado, que pode ser praticado três vezes por semana, com uma duração média de uma hora. Um treino normal, de uma pessoa de 70 kg, pode gerar um gasto calórico médio de 600 kcal /h. O nado borboleta é o que promove maior gasto calórico, uma média de 770 kcal /h. Enquanto os nados costas, peito e de crawl se equivalem mais, ficando entre 560 a 630 kcal/h.

Treino 1
600 metros Crawl
200 metros de perna 10 vezes 50 metros Crawl forte com 30 segundos de intervalo entre as séries
600 metros de braço com respiração 3x1
200 metros solto (vários estilos)

Treino 2
4 vezes 150 metros Crawl e 50 metros de perna
4 vezes 100 metros Medley
4 vezes 200 metros braço forte com 45 segundos de intervalo (alternar com e sem palmar)
300 metros Crawl solto

Treino 3
500 metros Crawl
4 vezes 100 metros Crawl forte com 30 segundos de intervalo
400 metros de braço 4 vezes
100 metros de Crawl forte com 30 segundos de intervalo
400 metros de braço com palmar
100 metros solto
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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Telômeros, atividade física e envelhecimento


corrida
Praticar exercício físico ajuda a retardar o envelhecimento das células. Esta é a conclusão de um estudo realizado por pesquisadores das Universidades do Mississipi e da Califórnia, ambas nos Estados Unidos.
A pesquisa comprova que a prática de atividade física (em qualquer quantidade) retarda a diminuição do comprimento dos telômeros. Essas estruturas são pequenas cápsulas encontradas no final de cadeias de ADN que o protegem contra possíveis danos causados pela divisão e replicação das células. À medida que as células envelhecem os telômeros naturalmente encurtam e desgastam-se.
Sendo assim, muitos cientistas usam a medida do comprimento dos telômeros para determinar a idade biológica de uma célula. Também é importante ressalvar que o desgaste destas estruturas pode ser acelerado por fatores como obesidade, tabagismo, insônia, diabetes e outros aspectos relacionados com o estilo de vida de cada pessoa.
O trabalho da Universidades do Mississipi reuniu dados sobre a saúde de 6.500 participantes, com idades entre 20 e 84 anos. Após responderem a perguntas relacionadas com a prática de exercícios, eles foram categorizados em quatro grupos, de acordo com a quantidade de exercícios praticada. Os resultados mostraram que para cada atividade realizada (caminhada, corrida ou ir ao trabalho a pé ou de bicicleta), os riscos de encurtamento dos telômeros diminuíram significativamente.
O estudo também mostrou que quanto mais exercícios fossem incorporados na rotina, menor era o risco do envelhecimento das células. Desta forma, as pessoas que realizavam apenas uma atividade eram 3% menos propensas a ter telômeros muito curtos, em comparação com aquelas que não praticavam desporto.
A associação entre a prática de atividade física e o tamanho dos telômeros foi mais forte entre as pessoas com idade entre 40 e 65 anos. De acordo com os especialistas, esta descoberta sugere que a meia-idade pode ser um momento chave para iniciar ou manter um programa de exercícios para retardar o envelhecimento.
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O papel fundamental do exercício físico na gestação

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É cada vez  mais comum e natural encontrarmos mulheres grávidas participando de práticas esportivas em academias, clubes, parques e praias. A busca por hábitos saudáveis que proporcionem qualidade de vida materno-fetal, manutenção da capacidade física, redução de riscos de lesões em articulações e ligamentos, promoção de equilíbrio postural, controle do peso ponderal, alívio do estresse e prevenção de dores lombares estão dentre as principais razões pela procura do exercício físico controlado na gestação.

É fato que uma prescrição específica e bem coerente de um programa de treinamento físico na gestação auxilia na prevenção e no aumento excessivo do peso corporal, redução do estresse psíquico e até físico, ajudando no momento do trabalho de parto e facilitando também na recuperação do pós-parto, promovendo uma boa postura, prevenindo dores lombares, atenuando a hipertensão e o diabetes gestacional, além de melhorar a auto-imagem e consequentemente o humor.

A contra-indicação ou a prescrição do exercício na gestação não pode ser realizada sem parâmetros e critérios científicos de forma imprudente. Restringir uma mulher saudável de praticar exercícios na gestação pode impedi-la de usufruir de diversos benefícios materno-fetais, como prevenção de algumas patologias na gravidez e diminuição do índice de depressão pós-parto. Porém, não dá para liberar o exercício sem critérios, sem avaliar os parâmetros fisiológicos específicos, pode provocar danos irreversíveis a saúde materno-fetal.

Com o aumento acentuado de gestantes praticando atividade física, a literatura científica dessa temática vem respondendo aos profissionais da saúde como médicos, fisioterapeutas e professores de educação física, a indicar, orientar e restringir o exercício principalmente quando:

Contra-indicações Absolutas

Doenças cardíacas
Doenças pulmonares obstrutivas
Incompetência de colo uterino
Placenta prévia após 26 semanas de gestação
Gestações múltiplas com risco de partos prematuros
Sangramento persistente no segundo e terceiro trimestre
Trabalhos de parto prematuros
Ruptura de membranas
Hipertensão gravídica

Contra-indicações relativas:

Anemia severa
Bronquite crónica
Arritmias cardíacas
Diabetes Mellitus – Tipo I
Obesidade extrema
Extremo baixo peso corporal (Índice de massa corporal < 12)
Retardo de crescimento uterino
Hipertensão não controlada
Limitações ortopédicas
Fumantes severas
Baixo controle dos hormônios tireoidianos (hipertireoidismo e hipotireoidismo).
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