sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Tipos de avaliação na Educação Física Escolar

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Na Educação Física, como em todas as outras áreas, para avaliar bem é preciso definir os objetivos, pois eles determinam o conteúdo a ser trabalhado e os critérios para observar a evolução da aprendizagem. Exemplos: descobrir o próprio corpo para utilizá-lo melhor em atividades motoras básicas (correr, saltar) ou específicas (passes no basquete ou handebol, chutes no futebol) e compreender e respeitar as regras de um jogo e agir cooperativamente.

Algumas décadas atrás, predominava, na Educação Física, um modelo tecnicista no qual a avaliação era feita de acordo com critérios de rendimento, principalmente o esportivo. Como crítica a esse modelo, dizia-se que os alunos que já tinham uma disposição para a prática esportiva eram muito bem conceituados, mesmo participando pouco da aula ou quando não se interessavam por ela. Além disso, os estudantes com mais dificuldades para executar os movimentos técnicos dos esportes, por mais esforçados que fossem, tinham sempre um baixo desempenho avaliativo. Esse argumento incontestável serviu para que o critério "rendimento técnico" fosse abandonado; e a avaliação, repensada.

Depois do modelo tecnicista, nunca houve um consenso quanto à avaliação. Alguns professores exigem trabalhos teóricos em que são cobrados, na maioria dos casos, progressões pedagógicas, sistemas técnico-táticos e, principalmente, a história das modalidades esportivas. Mas esse tipo de avaliação é falho porque, com a série de recursos disponíveis na Internet, os alunos podem facilmente produzir um trabalho sem sequer ler o conteúdo que foi solicitado. Além disso, esse método leva ao mesmo erro do modelo tecnicista: centrar as aulas de Educação Física — que têm um amplo repertório de atividades ao seu dispor — em um único conteúdo: os esportes.

Outros professores simplesmente se apropriaram do modelo usado pelas demais disciplinas e aplicam uma prova ao término do bimestre. Esse padrão também não é o mais adequado em virtude da desvinculação entre teoria e prática. No caso da Educação Física, nenhuma prática pode ser destituída de uma teoria explicativa, pois, caso contrário, a aula simplesmente se transforma em um recreio prolongado. Por mais lúdica que seja a prática de Educação Física, ela sempre deve ter seus objetivos, mesmo que sejam imperceptíveis aos alunos e a quem observa a aula. E, se a prática não pode ser desvinculada de uma teoria, tampouco a teoria pode ser destituída da prática. Portanto, as provas, de maneira alguma, cumprem a função de verificar se um conteúdo prático (ligado ao movimento) foi assimilado pelo educando.

Outra forma de avaliação bastante comum e que também vem sendo questionada é aquela que usa como critério único o comparecimento do estudante e sua participação nas aulas. O problema é que, ao aluno, é permitido faltar até a 25% das aulas e, dessa forma, esse tipo de avaliação fere uma lei do MEC. Além disso, o professor pode facilmente se confundir, considerando o aluno extrovertido como participativo e o estudante tímido como menos esforçado.

Eu já vi esses tipos de avaliação serem usadas em escolas. Independente de qual seja usada, há de se ter um parâmetro para todos os anos escolares a fim de notar a evolução do alu
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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Ciência identifica atividades físicas que mais ajudam o cérebro

 Credito: Thinkstock
Que exercícios fazem bem para a saúde, todo mundo já sabe; mas o que é menos conhecido são os benefícios dos esportes sobre o funcionamento do cérebro, a "saúde da mente".
"Há várias décadas se acumulam evidências indicando os benefícios da atividade física, tanto aeróbica como de força (ou resistência), na função cognitiva, tempo de reação e memória, entre outras propriedades", disse à BBC César Kalazich, especialista em medicina desportiva da clínica MEDS, no Chile.
Embora as pesquisas indiquem que qualquer atividade física, incluindo caminhadas, seja benéficas, há evidências de que nem todas contribuem da mesma forma ou geram os mesmos efeitos para a saúde.

Esgrima

Um estudo publicado em 2012 pela Universidade Foro Itálico de Roma comprovou que os esportes que requerem tomar decisões em frações de segundos melhoram a função cognitiva tanto em pessoas jovens como em idosos, o que permite reduzir problemas associados ao envelhecimento.

A pesquisa partiu da premissa de que atividades em que participantes precisam se mover de forma constante e adaptar-se rapidamente às mudanças que ocorrem, como a esgrima, podem compensar os efeitos relacionados ao passar dos anos, como problemas de aprendizagem, de memória e tempo de reação.
"É mencionado o efeito que este tipo de disciplina tem na execução de funções e nos tempos de reação em sujeitos de meia-idade - de 55 a 65 anos-, comparados com outros tipos de exercício e com pessoas sedentárias", afirmou Kalazich.
Para diferenciar os esportes, os pesquisadores estabeleceram duas categorias: abertos e fechados.

"Os esportes considerados de habilidades abertas - em que a tomada de decisões rápidas, reações instantâneas, de precisão em velocidade são a premissa - seriam, por exemplo, futebol, basquete, vôlei, esgrima, tênis de mesa (ping pong), hockey etc."
"Os outros, de habilidades fechadas (repetição de movimentos, ritmo estável), seriam atletismo, ciclismo, boliche e patinação, entre outros", explicou o especialista em medicina esportiva.

Combinação

Um dos líderes da pesquisa, Francesco Di Russo, contou ao jornal The Washington Post que esportes como esgrima requerem tomadas rápida de decisões e demandam um alto grau de atenção visual e flexibilidade.
"Queríamos ver se o esporte ajudaria a manter o cérebro rápido e efetivo, reduzindo o envelhecimento cognitivo", afirmou Di Russo.
Para Kalazich, é possível que exista uma combinação de elementos, porque também se observou "que estimular o cérebro com leitura ou jogos tem efeitos semelhantes".
"Então haveria uma soma da estimulação cerebral/intelectual do esporte específico de habilidades abertas aos benefícios que provoca o exercício em si."

Desde cedo

O consenso entre os especialistas em medicina desportiva é que a atividade física oferece benefícios a pessoas de qualquer idade e que é melhor começar tarde do que nunca.

"Observou-se que pacientes idosos melhoram parâmetros como memória, capacidade de reação e capacidade cognitiva em poucos meses (de 3 a 6 meses) a partir de uma rotina de exercícios com orientação."
Mas ele esclarece que é evidente que os benefícios aumentam se os exercícios começam a ser feitos mais cedo.
"O ideal é começar a praticar exercícios durante a infância, para que isso tenha influência na plasticidade cerebral e na aprendizagem de habilidades de coordenação e capacidade aeróbica e força."
"Um conceito bem interessante e cada vez mais estudado é o da plasticidade neuronal [capacidade de os neurônios formarem novas ligações], que é muito importante para o crescimento e a aprendizagem de crianças e adolescentes", acrescentou o especialista da Clínica MEDS.
"Isso não se perde nos adultos, mas pode ser estimulado significativamente com os exercícios mencionados."
Kalazich considera que o estudo da universidade italiana oferece um ponto de partida sobre que tipo de exercícios e em que dose são os mais adequados para as distintas idades e capacidades, mas diz que "ainda há muito a investigar".
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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Caneleiras devem ser usadas na aula de Jump?

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O Jump
promete a queima de cerca de 500 calorias em 45 minutos, além do aumento da capacidade aeróbia.

Nas aulas de jump os exercícios são variados e envolve exigências motoras. Porém, é uma atividade que não é recomendada a todas as pessoas por ser um exercício aeróbico de alto impacto. E como toda a atividade física e, é recomendado uma avaliação física completa antes de iniciar sua prática.

Para potencializar essa aula que queima bastante calorias, algumas pessoas querem utilizar caneleiras. É indicado?

O pula-pula que o jump proporciona faz com que o corpo exerça uma força de 30 a 40 kg nos joelhos quando o permitido é de no máximo 20 kg. Isso, repetido por mais de 30 minutos sobrecarrega os músculos que envolvem o menisco, levando a um enfraquecimento dos músculos da perna, o que exige um esforço maior do organismo para manter o ritmo.  Imagina fazer isso com uma caneleira? Sobrecarregará estruturas fazendo com que a lesão apareça muito mais rápido que o normal.

Se o aluno quiser aumentar o ritmo do seu exercício,  basta ampliar os movimentos e para ganhar massa muscular, combine as aulas de jump com a prática de musculação. Mas não utilize caneleiras.

Até a próxima!
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Como o corpo reage à corrida?

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A corrida tem as suas próprias características e, claro, modifica o organismo conforme a sua prática. Independente se as alterações são fisiológicas, físicas, psicológicas, biomecânicas, para o profissional que trabalha com essa modalidade é preciso estar atento à essas alterações.

É necessário ao profissional cuidado na elaboração de uma planilha de treinamento para evitar o overtraining, observando o tempo de descanso entre cargas mais fortes. A observação da biomecânica do aluno para evitar lesão por esforço repetitivo numa alteração postural e o respeito ao condicionamento físico atual vai fazer com que a progressão do aluno seja correta.

A grande questão para as pessoas que estão no mundo da corrida é: você sabe o que acontece com o seu corpo quando corre?

Sabe a reação de  músculos, ossos e sistemas fisiológicos que trabalham em conjunto, formando um universo harmonioso durante a corrida? 

Entendendo como o corpo responde ao estímulo da corrida, é muito mais fácil dos objetivos de sucesso serem cumpridos.
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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Treinamento funcional: sua corrida melhor e mais segura!

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Com o crescimento das corridas de ruas, percebemos também um aumento na busca por atividades complementares para melhorar a performance e prevenir possíveis lesões. Nesse contexto, o Treinamento Funcional tem sido a modalidade mais praticada, não só por corredores mas, em todo o meio
O Treinamento Funcional utiliza, por meio dos movimentos naturais do corpo, grande parte dos grupos musculares de uma só vez, não se concentrando em apenas uma musculatura de forma isolada. A prática, que deve ser específica para as necessidades e deficiências de cada indivíduo, visa desenvolver um corpo mais integrado e inteligente.
Na corrida, de forma geral, o foco deve ser o fortalecimento do CORE (músculos de sustentação do tronco). Uma atenção especial pode ser dedicada ainda aos estabilizadores do quadril, joelhos e tornozelos, pois se essas articulações estiverem em desarmonia poderão prejudicar o equilíbrio estático e dinâmico do atleta aumentando o risco de lesões. Em alguns casos, ainda, o trabalho de mobilidade e flexibilidade de parte da cadeia posterior do corpo como ísquios tibiais e panturrilhas podem, por exemplo, melhorar a largura da passada gerando uma maior economia de movimento e melhor eficiência.
O treino funcional é indicado para todas as pessoas, independentemente da experiência esportiva. Porém, como todas as atividades físicas, necessita de uma liberação médica e avaliação física. Para diagnóstico das necessidades e prescrição do método é importante o atleta buscar a orientação de um Profissional de Educação Física. Bons Treinos!
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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

3 focos para a avaliação na Educação Física Escolar

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Muitos professores de Educação Física têm em suas mãos uma enorme dificuldade: criar um sistema de avaliação único. Mas acontece que essa disciplina é completamente diferente das demais, em que é possível mensurar o conhecimento do aluno por meio de avaliações teóricas (a famosa prova). Na Educação Física, o conhecimento é construído pela apropriação de técnicas corporais e pela criação de movimentos, o que dificulta muito a avaliação por parte do professor.

As primeiras aulas funcionam como referência, para que o professor faça a análise inicial da turma, observando e registrando as características de cada estudante. Independentemente de o grupo conhecer ou não a atividade, é preciso explicar, desde o início, os motivos pelos quais ela faz parte do programa, quais os movimentos, as capacidades e as habilidades que serão trabalhados e que aspectos serão avaliados, coletiva e individualmente.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam três focos principais de avaliação na Educação Física:

Realização das práticas É preciso observar primeiro se o estudante respeita o companheiro, como lida com as próprias limitações (e as dos colegas) e como participa dentro do grupo. Em segundo lugar vem o saber fazer, o desempenho propriamente dito do aluno tanto nas atividades quanto na organização das mesmas. O professor deve estar atento para a realização correta de uma atividade e também como um aluno e o grupo formam equipes, montam um projeto e agem cooperativamente durante a aula.

Valorização da cultura corporal de movimento É importante avaliar não só se o educando valoriza e participa de jogos esportivos. Relevante também é seu interesse e sua participação em danças, brincadeiras, excursões e outras formas de atividade física que compõem a nossa cultura dentro e fora da escola.

Relação da Educação Física com saúde e qualidade de vida   É necessário verificar como crianças e jovens relacionam elementos da cultura corporal aprendidos em atividades físicas com um conceito mais amplo, de qualidade de vida.
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3 dicas para os corredores de fim de semana


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Muita gente não consegue organizar os seus compromissos na semana para ter um tempo para dar sua corrida diária. Com isso, usa o fim de semana para a prática e comete alguns erros que podem trazer problemas, como lesões.

Veja dicas para quem usa o fim de semana como opção para correr:

1. Não queira recuperar o "tempo perdido". Se não consegue se exercitar durante a semana, procure fazer nos dias livres apenas treinos de baixo volume. Nada muito além de 4 km ou 5 km ou 30 minutos.

2. Além de não exagerar na duração, procure variar no treino a intensidade de sua corrida. Alterne um trote bem leve ou caminhada com um "tiro" bem curto em uma velocidade um pouco mais alta.

3. Arrume um tempo durante a semana para fazer algumas aulas de musculação. Uma sessão de 30 minutos por dois dias na semana já é suficiente para preparar sua musculatura para os exercícios do fim de semana.

A inserção dos treinos de corrida durante a semana é primordial para um bom desempenho na modalidade principalmente se o objetivo for participar de competições.

Boa sorte!
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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Veja as modalidades de esportes de aventura

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Os esportes de aventura podem ser praticados de várias maneiras, além de estar perto da natureza, geralmente são caracterizados com certo grau de risco físico e praticados em condições extremas de altura, velocidade e clima, como descer uma corredeira, pular de um penhasco ou escalar uma montanha. Isto exige muito mais que um bom condicionamento físico. É preciso estar atento aos equipamentos de segurança, alimentação, técnica e até mesmo o estado mental. São mais de 25 atividades de aventura oferecidas no Brasil.

Alpinismo/Escalada: Com uso de equipamentos, essa atividade oferece momentos de adrenalina e técnica para alcançar o topo através de paredes rochosas.

Bóiacross: O Bóiacross consiste nas descidas em grandes bóias redondas pelo leito dos rios em níveis de corredeiras leves, moderados, podendo ser praticado por todas as pessoas de acordo com a dose de emoção desejada.

Canoagem: Canoagem é um esporte praticado em pequenos barcos (caiaques e canoas), com propulsão a remo, que pode ser disputado em diversas modalidades, tais como provas de velocidade, maratona, slalom, descida e outras.

Canyoning: Embora seja definido como uma espécie de alpinismo praticado em cachoeiras, o esporte vai muito além do rapel em cachoeiras, envolve tudo que diz respeito à exploração do ambiente dos canyons e dos rios em garganta.

Caving: Espeleologia é um esporte com toques de ciência e esporte de ação. A prática, repleta de ação e adrenalina, une a exploração de cavernas, pesquisa, documentação e conservação.

Cicloturismo: O ciclista se encontra com cores, formas, cheiros, sons, natureza, detalhes e mais detalhes da paisagem. A bicicleta permite que o ambiente seja vivenciado através de trilhas.

Hikking: Caminhada ecológica de curta duração, por trilhas, com monitores, as quais geralmente terminam com retorno ao ponto de partida.


Rafting: emoção ao descer corredeiras.
Rafting: O rafting é a prática de descida em corredeiras em equipe utilizando botes infláveis, equipamentos de segurança.

Rapel: Descida de montanhas, paredões, abismos e cachoeiras com uso de cordas.

Trekking: O trekking, também conhecido como enduro a pé de regularidade, consiste em andar no mato ou fazer uma caminhada ecológica. É um esporte que pode ser praticado por qualquer pessoa.

Paraglider: O paraglider permite que você voe por um bom tempo e sem ajuda de motor. Permite uma visão da natureza sem prejudicar o meio ambiente.

Mergulho: O mergulho é uma prática muito antiga que consiste na exploração submarina, utilizando-se ou não de equipamentos especiais.

Arvorismo: Atividade física que consiste em um circuito com obstáculos variados (pontes, redes, cordas ou escaladas) montado na copa de árvores.

Para melhor aproveitar sua aventura conte com a presença de guias ou instrutores experientes. No Brasil há diversos lugares e roteiros de ecoturismo espalhados para oferecer momentos de lazer, consciência ecológica e muito esporte.

Fonte
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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Artigo: Efeitos do exercício sobre os hormônios tireoideanos

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O exercício físico tem por característica alterar diversas funções do organismo humano e muitos artigos descrevem sua ação sobre o sistema endócrino. Sabe-se que o exercício físico atua inibindo ou estimulando a secreção de hormônios, porém, o motivo pelo qual ocorre essa alteração não é elucidado (CANALI & KRUEL, 2001; CILOGLU et al, 2005). Alguns autores descrevem que todas as respostas endócrinas são diminuídas com o treinamento (CILOGLU et al, 2005; FISHER, 1996; MASTORAKOS & PAVLATOU, 2005). Além disso, alguns estudos mostram que mudanças na secreção de hormônios na resposta ao exercício físico não está apenas relacionada à intensidade de esforço muscular, mas também é influenciada pelo estresse térmico (DELIGIANNIS, 1993). A importância da participação de competições e programas de atividade física vem crescendo na vida de muitas pessoas, porém, a pressão sobre elas para que se alcance o melhor também cresce, o que acarreta em estresse físico e mental (PARDINI, 2001).

Objetivo

    O objetivo desta revisão é descrever os efeitos do exercício físico, bem como do treinamento, sobre os hormônios tireóideos.

Hormônios tireoideos

    A regulação da integração do metabolismo nos humanos é mediada por mensageiros químicos, denominados hormônios. Essas substâncias são produzidas em glândulas e transportadas através do sangue até chegarem a um órgão alvo (COSTANZO, 1999). A tireóide, primeira glândula descrita, foi inicialmente relacionada com funções de lubrificação da laringe e, posteriormente, na regulação do metabolismo energético (GUYTON, 1992).
    A tireóide, localizada na face antero-cervical, é a glândula responsável pela produção dos hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) (CANALI & KRUEL, 2001; CILOGLU et al, 2005; FISHER, 1996). Apresenta grande dependência de iodo e tirosina para a produção hormonal (BOYAGES, 1993; LAMBERG, 1993) e tem sua regulação através de um eixo de contro hipotalâmico-hipofisário (CANALI & KRUEL, 2001; FISHER, 1996; KELLY, 2000; PARDINI, 2001).
    No interior do folículo tireoidiano, o iodato é oxidado a iodo pelo peróxido de hidrogênio, sendo essa a organificação do iodeto. O iodeto se liga a posição 3 do anel de tirosil na reação catalizada pela enzima tireóide peroxidase, formando 3-monoiodotirosina (MIT). Uma subseqüente adição de outro iodo na posição 5 do resíduo de tirosil sobre MIT forma 3,5-diiodotirosina (DIT). O T4 é criado, então, pela condensação ou junção de duas moléculas de DIT. Dentro da tireóide, quantias menores de DIT podem também condensar com MIT para formar T3 ou T3r. Depois dos hormônios da tireóide serem formados estes são ligados a proteínas lisossomais como a tireoglobulina, que lançam os hormônios na circulação (KELLY, 2000).
    Apenas 20% do T3 circulante é derivado da secreção tireoidiana, sendo o restante formado pela conversão periférica de T4, que acontece em diversos tecidos do corpo (FISHER, 1996; PARDINI, 2001). O T4 é considerado um pró-hormônio e, em sua maioria, é carreado pela globulina ligadora de tiroxina (TBG). Esse pró-hormônio sofre deiodinação gerando o T3, hormônio ativo (CANALI & KRUEL, 2001; FISHER, 1996).
    No nível celular, a atividade dos hormônios tireoidianos é mediada pela interação com receptores nucleares de T3 (KELLY, 2000), presentes em cada tecido do corpo (PARDINI, 2001). Os efeitos metabólicos dos hormônios tireóideos surgem quando eles ocupam receptores específicos evocando subseqüentes efeitos sobre a expressão dos genes intracelulares. É estimado que uma célula precisa de cinco a sete vezes mais T4 para se ligar nos receptores nucleares e ter um efeito fisiológico, comparado com o T3 (KELLY, 2000). Esses hormônios têm a ação sobre a síntese protéica e enzimática, aumentando o tamanho e número de mitocôndrias na maioria das células, elevando a atividade contrátil do coração, promovendo absorção rápida da glicose e incrementando a glicólise, a glicogenólise, a gliconeogênese e a mobilização de lipídeos, acelerando, assim, o metabolismo (CANALI & KRUEL, 2001; CILOGLU et al, 2005).
    Outro hormônio formado por uma via alternativa do T4 é o T3 reverso (T3r), considerado inativo. Essa via ocorre em certos estados fisiológicos ou patológicos, como no estresse. Não é bem esclarecida a função do T3r, porém, sabe-se que o desvio do metabolismo do T4 para essa via alternativa é poupador de energia (CANALI & KRUEL, 2001; PARDINI, 2001). De acordo com Kelly (ANO), o T3r deve ser destituído de atividade hormonal, porque pode ter ação inibitória competitiva à atividade do T3 ao nível celular. Dados experimentais também sugerem que T3r tenha atividade inibitória sobre 5`deiodinase, sugerindo que isso deva também interferir diretamente com a geração de T3 para T4. Em condições normais, 45-50% da produção diária de T4 é transformada em T3r (KELLY, 2000).

Tireóide e exercício

    Segundo alguns autores, a secreção de TSH é possivelmente aumentada durante o exercício (CANALI & KRUEL, 2001; FISHER, 1996; PARDINI, 2001). Essa estimulação pode ser explicada pela necessidade do corpo de aumentar seu metabolismo para praticar o exercício (CANALI & KRUEL, 2001). Os níveis de TSH permanecem elevados por diversos dias após uma competição e promove um aumento tardio da liberação de T3 e T4 (CANALI & KRUEL, 2001; CILOGLU et al, 2005; PARDINI, 2001). De acordo com Canali & Kruel (2001), seções de exercício submáximas prolongadas fazem com que o T4 permaneça 35% mais elevado do que os níveis de repouso, depois de um pico inicial no começo do exercício, e os níveis de T3 tendem a aumentar também. Já segundo Pardini (2001), ocorre maior deiodinação do T3 durante o exercício, entretanto seus níveis séricos não se alteram.
    Um estudo feito por Deligiannis (1993) observou a variação de TSH, T4 e T3 após 30 minutos de natação em atletas, em três diferentes temperaturas da água (20ºC, 26ºC e 32ºC). Neste estudo foi demonstrado que o TSH aumentou aos 20ºC, manteve-se aos 26ºC e diminuiu aos 32ºC. Esse fato pode ser explicado devido à necessidade de maior energia em condições mais frias (CANALI & KRUEL, 2001). O T4 livre (T4L) dos atletas teve uma resposta semelhante ao TSH, aumentando aos 20º e 26ºC e diminuindo aos 32ºC. Já o T3 não apresentou mudanças significativas após as três séries de exercício.
    Conforme Pardini (2001), homens atletas apresentam um aumento da secreção e degradação do T4 comparados a indivíduos sedentários, porém, o T4 livre não se altera com o exercício. Quanto às mulheres atletas, quando feito um treinamento de endurance, tem-se uma diminuição da função tireoidiana, com níveis diminuídos de T3 e hiper-resposta do TSH ao estímulo com TRH. Outro fato observado é que atletas mulheres com perda de peso excessiva e amenorréia pelo estresse crônico causado pelo exercício, podem apresentar uma supressão dos hormônios tireoidianos, o que pode levar à síndrome do T3 baixo, onde há a predominância do T3r (CILOGLU et al, 2005; MASTORAKOS & PAVLATOU, 2005; PARDINI, 2001). Uma hipótese proposta para explicar este mecanismo de acordo com Mastorakos & Pavlatou (2005), é através da ativação de NF-kappaB por norepinefrinas, resultando na inativação do gene de expressão de enzima T3-dependente-5'-deidodinase.
    Cigolou et al (2005) apresentou um estudo feito com atletas em ciclo ergômetro no qual foram realizadas baterias de exercício a diferentes intensidades de freqüência cardíaca máxima (FCmáx): baixa (45%), moderada (70%) e alta (90%). A cada três minutos foram realizadas coletas de sangue para dosagem de T4, T3, T4 livre, T3 livre e TSH e a intensidade foi aumentando. O aumento máximo de todos os hormônios excerto do TSH foi observado no nível limite aeróbico (70% da FCmáx). O TSH aumentou quase linearmente durante as três seções. O T4 e T4 livre aumentaram significativamente na intensidade submáxima quando comparado a 45%. Já T3 e T3 livre aumentaram a 70%, porém decresceram a 90%, chegando a quase o mesmo nível do observado a 45% da freqüência cardíaca máxima. Os níveis de TSH permaneceram altos pelos 15 minutos subseqüentes ao exercício, isso talvez para aumentar os níveis de hormônios tireóideos necessários durante o exercício.
    Segundo Mastorakos & Pavlatou (2005), o exercício representa um estresse físico que altera a homeostasia, em resposta a esse efeito, o sistema autônomo reage e participa para manter o estado de equilíbrio do organismo humano. Entretanto, o condicionamento físico é associado com uma diminuição da resposta hipofisiária ao exercício, como demonstrado por Miller et al, (1988), que realizou um estudo com homens com seis meses de treinamento endurance, onde foi relatado que as concentrações de T4 e T4 livre foram pouco diminuídas, não havendo alteração do TSH. Outro estudo feito por Pakarinen (1991), relatou os efeitos de uma semana de treinamento de força intenso sobre os hormônios da tireóide em levantadores de peso, onde foi demonstrada uma diminuição do TSH, T3 e T4, enquanto T4 livre, T3r e TBG mantiveram-se inalterados.

Conclusão

    Podemos observar que todos os autores concordam que existem alterações nos níveis séricos dos hormônios tireoidianos durante uma seção de exercício. Essa observação deve-se ao fato da maior necessidade energética das células durante a atividade. Porém, muitos também concordam que essa atividade da tireóide diminui com o treinamento, talvez pela adaptação do organismo.
Sendo os resultados ainda controversos, não se pode avaliar ao certo qual o efeito do exercício sobre a função tireoidiana, devido a isto, são necessários mais estudos experimentais visando buscar as alterações dos hormônios tireoidianos durante o exercício. Além disso, devem ser feitos trabalhos com diversos tipos de exercício, visto que o esforço e ambiente envolvidos podem modificar drasticamente o resultado da pesquisa.

Referências

  • BOYAGES, S.C. Clinical review 49: Iodine deficiency disorders. J Clin Endocrinol Metab. 77(3): 587-591; 1993.
  • CANALI, Enrico S.; KRUEL, Luiz Fernando M. Respostas hormonais ao exercício. Rev Paul Educ Fís. 15(2): 141-153; 2001.
  • CILOGLU, Figen et al. Exercise and its effects on thyroid hormones. Neuroendocrinology Letters. 26(6): 830-834; 2005.
  • COSTANZO, L.S. Fisiologia. Ed Guanabara Koogan S.A.: Rio de Janeiro, RJ; p.307-360, 1999.
  • DELIGIANNIS, A et al. Plasma TSH, T3, T4 and cortisol responses to swimming at varying water temperatures. Br J Sp Med. 27(4): 247-250; 1993.
  • FISHER, Delbert A. Physiological variations in thyroid hormones: physiological and pathological considerations. Clinical Chemestry. 42(1): 135-139; 1996.
  • GUYTON, A.C. Tratado de Fisiologia Médica. Ed Guanabara Koogan S.A.: Rio de Janeiro, RJ; p.731-738, 1992.
  • KELLY, G.S.Peripheral Metabolismo of Thyroid Hormones: A Review. Alternative Medicine Review. 5(4): 306-333; 2000.
  • LAMBERG, B.A. Iodine deficiency disorders and endemic goitre. Eur J Clin Nutr. 47(1): 1-8; 1993.
  • MASTORAKOS, G; PAVLATOU, M. Exercise as a stress model and the interplay between the hypothalamus-pituitary-adrenal and the hypothalamus-pituitary-thyroid axes. Horm Metab Res. 37(9): 577-84; 2005.
  • MILLER, R.G. et al. Nuclear magnetic resonance studies of high energy phosphotates and pH in human muscle fatigue. Comparison of aerobic and anaerobi exercise. J Clin Invest. 81: 1190-1196; 1988.
  • PARDINI, Dolores P. Alterações Hormonais da Mulher atleta. Arq Bras Endocrinol Metab. 45(4): 343-351; 2001.
  • PAKARINEN, A.; HAKKINEN, K; ALEN, M. Serum thyroid hormones, thyrotropin and thyroxin biding globulin in elite athletes during very intense streght training in of one week. J Sports Med Phys Fitness. 31: 142-6; 1991.
AUTORES


Júlia Puffal* | Jordana Tochetto Lizot*
Juliana Comerlato* | Karen Bazzo*
Manoela Tressoldi Rodrigues* | Vinícius Vieira*
Gustavo Müller Lara**

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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Profissionais que podem trabalhar com Pilates

O que é Pilates Solo? Conheça tudo sobre essa modalidade!

É mais comum do que se imaginz as pessoas terem duvidas sobre que profissional pode aplicar o Pilates.  Pela lei apenas fisioterapeutas e profissionais de Educação Física. Conheça as leis:
A resolução número 201, de 2010, do Conselho Federal de Educação Física (Confef), reconhece o Pilates como modalidade e método de ginástica que, como tal, deverá ser orientado e dinamizado por Profissionais de Educação Física. Veja a resolução completa aqui.

De acordo com a Resolução 386, de 2011, publicada pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), compete ao fisioterapeuta o exercício desta técnica, prescrevendo, induzindo o tratamento e avaliando o resultado a partir da utilização de recursos cinesioterapêuticos e mecanoterapeuticos. Leia aqui. Vale ressaltar que a prática exige o devido registro do profissional, consultório ou empresas no Crefito de sua circunscrição.

Nos dois casos, é preciso concluir a faculdade e depois fazer um no mercado. Portanto, é importante pesquisar bem e escolher o melhor custo-benefício. Investir em uma boa escola de Pilates pode fazer toda a diferença no currículo do profissional. 

Ainda haverá muita discussão em cima de quem pode ou não trabalhar com Pilates. Em cima do corporativismo de cada profissional, sempre são usados os mesmos argumentos. O profissional de Educação Física diz que o Fisioterapeuta não pode dar aula. o Fisioterapeuta diz que o profissional de Educação Física ão deveria trabalhar com postura de paciente.  Coincidentemente, é a mesma discussão que se tem na Ginástica Laboral. 

Assim como na ginástica laboral, PARA MIM, o que separa a atuação de um profissional ou outro é a DOR. Enquanto houver dor, só o fisioterapeuta deveria atuar. Quando a pessoa se reabilitar, é hora do profissional de Educação Física. Mas a gente sabe que isso não acontece e há muito fisioterapeuta dando aula de com objetivo de condicionamento físico e muito profissional de Educação Física trabalhando com objetivos de reabilitação. 

Porém, os dois profissionais tem competência e embasamento para trabalhar com essa técnica, que é espetacular. Aproveitem! 

Por Daniela Souto - Profissional e Educação Física e Fisioterapeuta. 
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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

App converte exercícios físicos em milhas de viagem


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Após investimento feito pelo empresário Flávio Augusto, os empreendedores pretendem consolidar a plataforma (Foto: Divulgação)

Praticamente a custo zero, apenas com a dedicação do tempo dos sócios, nasceu em 2013 o Mova Mais, serviço que incentiva pessoas a se exercitarem em troca de pontos em programas de fidelidade. O aplicativo lançou a sua versão Beta e tem 20 mil usuários pré-cadastrados.
A plataforma, que funciona no segundo plano do celular, extrai os dados de aplicativos de atividades físicas. Assim, as corridas, caminhadas e pedaladas do usuário geram pontos que vão sendo acumulados para, depois, serem trocados por recompensas como passagens aéreas a diárias em hotéis.


Por enquanto, três aplicativos são compatíveis com o Mova Mais: RunKepper, Map My Run e Strava.
Mais informações, clique aqui
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Orientações alimentares para antes das provas ou treinos de corrida


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A dica e hoje vem da nutricionista nutricionista clínica e esportiva Mariana Braga Neves da Nutrício sobre orientações alimentares para antes das provas ou treinos de corrida.

Segundo ela, as pessoas têm necessidades calóricas e nutricionais diferentes. Um plano alimentar individualizado é fundamental. De forma geral, pode-se dizer que as principais orientações nutricionais no pré-treino são:
  • nunca praticar a atividade física em jejum;
  • para iniciar uma atividade física a pessoa precisa estar muito bem hidratada. Uma maior atenção à hidratação deve começar no dia anterior ao exercício, principalmente em períodos quentes. Cerca de 2 horas antes do exercício, procure ingerir 500 ml de água e 15 minutos antes utilize 150 ml;
  • deve-se evitar o consumo de alimentos ricos em cafeína na refeição pré-treino (café, chá mate, chá preto, chá verde, coca-cola);
  • alimentos açucarados e com excessos de fibras e sorbitol também não devem ser usados nesta refeição pois podem causar desconfortos intestinais;
  • cerca de 40 a 60 minutos antes, deve-se dar preferência aos carboidratos de baixo a médio índice glicêmico (maçã, pêra, pêssego, morango, sucos de frutas, biscoito integral, geléia sem açúcar);
  • o consumo de alimentos ricos em proteína deve ser evitado no pré-treino. Assim, evite a ingestão de leite e derivados, vitaminas, carnes, presuntos e molhos;
  • no ingerir alimentos gordurosos ou fritos antes da atividade física. Evite excessos de manteiga, cremes, salgadinhos;
  • em dias de prova o cuidado com a alimentação deve começar mais cedo, com orientações específicas para o café da manhã. Nestes dias, o uso de carboidrato em gel cerca de 5 minutos antes da atividade, ingerido pausadamente, pode trazer benefícios.
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Dicas para a prática do Spinning

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As aulas de pedaladas intensas são indicadas a todos que estiverem dispostos a gastar energia para manter a boa forma, desde que essa pessoa não tenha nenhuma restrição médica. Aos iniciantes, é indicado começar encarando um tempo menor para que possam adquirir um melhor condicionamento, conseguindo, assim, a disposição necessária para fazer pelo menos uma hora de exercício contínuo.

Veja dicas para a prática da atividade:

Bike: Saiba a posição correta do banco, quando o pedal está no ponto mais baixo, o joelho se flexiona a 30 graus. O guidão se mantém na altura do selim.

Alongamento: alongue sempre no início e no final do treino.

Frequência Cardíaca: É importantíssimo controlar a frequência cardíaca para medir o esforço durante o exercício. Identifique a sua zona de F.C. de treinamento e respeite-a, pois podem existir diferentes níveis de condicionamento e adaptação dentro do mesmo grupo.

O início: embora seja puxada, a modalidade não tem restrições, isso por que você pode ajustar as cargas conforme for aguentando. O bom é que você inicie com aulas de 30 minutos, três vezes por semana. Com a prática, aumente para 45 minutos e, finalmente, uma hora.

O que esperar do Spinning: os exercícios simulam diferentes percursos: plano, subida e descida. Para subir, o professor vai pedir para aumentar a carga, é importante para que não dê "trancos" no joelho. Para descer, que diminua a mesma. E pode preparar-se para levantar e sentar, isso ajuda a fortalecer o abdome.

Quanto a carga: a roda dianteira tem uma espécie de freio, que facilita ou dificulta a pedalada, e é basicamente isso que define a carga. Quanto mais apertado, mais esforço vai exigir.

Nunca pedale sem carga. Pois os giros se tornam muito rápidos e podem comprometer a articulação dos joelhos e desestabilizar o quadril. Suas chances de lesões aumentam.

Não se esqueça da garrafinha de água, durante a prática do spinning a uma maior desidratação. O recomendado é que seja ingerido 200 ml a cada 15 minutos de atividade.

Outro cuidado é com a alimentação, o ideal é se alimente bem, porém se possível uma hora antes da atividade para que se evite o mal-estar.

É importante lembrar que cada um tem o seu limite, e você não precisa pedalar tão rápido quanto seu colega ao lado.

Com informações do site Saúde e Suplementos. 

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6 conselhos para entrar nos 40 anos em forma

 
Não é novidade que o exercício físico é um meio saudável, barato e seguro de prevenir muitas das doenças relacionadas com o sedentarismo. O jornal El País dá 6 conselhos para mover o corpo e melhorar a saúde.
Filhos, trabalho, cansaço, falta de motivação e dinheiro. Os motivos para não exercitar o corpo aos 40 anos são muitos e variados, num verdadeiro "efeito bola de neve": quanto mais tempo passamos sem fazer atividade física, menos vontade temos de iniciar.
A prática regular de exercício físico constitui um meio saudável, barato e seguro de prevenção e de tratamento de muitas das doenças relacionadas ao sedentarismo. Num contexto de envelhecimento da população, a prática de exercício físico é a intervenção mais eficaz.

1- Fazer um checkup antes de começar

Realizar um eletrocardiograma e um exame físico completo são o primeiro passo para quem pretende iniciar a prática desportiva com regularidade. É necessário assegurar que o coração esteja saudável, uma vez que fazer exercícios de alta intensidade pode favorecer o surgimento de arritmias ou anginas de peito.

2 – Passos curtos e firmes

Começar a fazer exercício físico de forma gradual com baixa intensidade é importante para garantir o correto desenvolvimento do corpo. Com isto já se favorece a condição física, os níveis de colesterol diminuem e permite controlar melhor os níveis de glicemia.
E qual é a frequência correta para a prática física? O mais recomendado é até quatro ou cinco dias por semana.

3 – Escutar o corpo

É aconselhável prudência com o excesso de atividade física. Num momento determinado é possível fazer exercício intenso, como andar de bicicleta e subir durante 10 minutos uma montanha, mas forçar demasiado seria contraproducente. Escutar o corpo é essencial. Os sinais fundamentais de que o coração não está a passar bem é algum tipo de incômodo na zona do peito e cuja intensidade aumenta com o esforço. E uma sensação de fatiga desproporcionada, quando uma atividade que podíamos fazer na semana passada torna-se cansativa, ou a sensação de perda de conhecimento e alterações do ritmo cardíaco.

4 – Exercitar a força

Uma pessoa que não faz exercícios que requeiram força aos 20 e 30 anos de idade, poderá ter dificuldades para levantar-se da cadeira ou da cama entre os 75 e 85 anos. É desta maneira que se explica a necessidade de trabalhar a potência dos músculos. No entanto, recomenda sensatez antes de começar a trabalhar com elementos mais pesados. Há pessoas que entram no ginásio e já levantam 50, 70 quilos e isto não é conveniente já que pode ser perigoso: podemos romper um músculo, além de aumentar muito a pressão arterial. É recomendável exercícios com baixa carga e muita repetição.

5 – Cuidar da coluna

Com a passagem do tempo, a coluna é uma das partes do corpo que mais sofrem com o sedentarismo. A medida que envelhecemos, tendemos a curvar-nos para a frente, porque a musculatura da parte frontal do corpo é a mais forte. Apesar de haver nos ginásios aparelhos para fortalecer a coluna, o médico recomenda um exercício que se pode fazer em casa. Basta encostar todo o corpo à parede, com a cabeça a olhar para frente, e abrir os braços, com os cotovelos e a palma da mão a tocar a superfície. Apenas com cinco minutos ao dia, é possível conseguir o objetivo de endireitar a coluna. E, além disso, fortalecemos a musculatura, já que fazemos um alongamento em outros músculos que têm a tendência a contrair-se.

6 – Divertir-se antes de tudo

O mais importante é divertir-se com o desporto e não matar-se com ele. Este é o espírito com o qual se deve praticar desporto, independente da idade, e que vai garantir a continuidade em qualquer atividade física.
Espero que esses conselhos ajudem as pessoas a praticarem atividade física e sair do sedentarismo.
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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Mudanças na Educação Física Escolar e a motivação do aluno

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Não é novidade para ninguém da área de Educação Física Escolar que a mesma passa por um momento de crise e de tentativa de transição de um antigo paradigma para uma nova concepção de Educação Física.

No antigo paradigma, a Educação Física era vista como "a atividade que, por seus meios, processos e técnicas, desenvolve e aprimora forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e sociais do educando". O que acabou ocorrendo foi o crescimento do pensamento de Educação Física voltado ao esporte e ao alto rendimento. A iniciação esportiva, a partir da quinta série, tornou-se um dos eixos fundamentais de ensino; buscava-se a descoberta de novos talentos que pudessem participar de competições internacionais, representando a pátria, fortalecendo assim a ideia de sucesso do regime político da época. A melhoria da aptidão física da população urbana e o empreendimento da iniciativa privada na organização desportiva para a comunidade comporiam o desporto de massa que se desenvolveria, tornando-se um desporto de elite, com a seleção de indivíduos aptos para competir dentro e fora do país.

Com o passar do tempo, há uma mudança na visão das aulas de educação física. O que se vê é um resistência por partes dos alunos em realizar atividades que rompam com o antigo paradigma da Educação Física escolar ligado ao esporte de alto rendimento. Outros ainda, por não gostarem deste paradigma, se negam a qualquer prática, dificultando a relação de ensino aprendizagem, fazendo da aula de Educação Física, apenas uma fuga da sala de aula.

Então, como motivar os alunos em cima dessa nova ótica da Educação Física Escolar?

A motivação é ponto de referência quando um indivíduo deseja realizar algo, ou simplesmente manter sua vontade, já que, ela trata de uma série de condições que satisfazem o desejo do indivíduo em continuar a fazer algo. Dessa forma, a motivação aparece como uma predisposição interna que leva o indivíduo a agir em direção a determinado objetivo, significando, portanto, uma atitude psicológica do indivíduo em direção a objetivos, como resultado de alguma necessidade ou desejo não satisfeito. O comportamento é estimulado a algum tipo de mudança, que implica na aquisição de aprendizagens, de tal forma que, o sujeito consegue reduzir a ansiedade, e aumentar seu sentimento de prazer. Ao alcançar desempenhos bem sucedidos, há um aumento do desejo específico de resultados, o que aumenta sua satisfação e consequentemente a sua motivação.

A motivação está inserida em 2 dimensões: direção do esforço - busca, atração, aproximação do indivíduo a uma certa atividade; intensidade do esforço - o quanto indivíduo se esforça.

A motivação influencia a seleção e a aderência a atividade, o esforço e a qualidade da performance em qualquer situação. Contudo a rotina de tarefas, não esclarecimento das tarefas e problemas de comunicação interpessoal, pode levar a ausência ou má conclusão da atividade.

 A motivação pode acontecer através de fatores intrínsecos ou extrínsecos. Fatores intrínsecos estão relacionados com a prática pela prática e as sensações que ela provoca. Fatores extrínsecos estão relacionados com as recompensas da prática como prêmios, prestígios...Segundo Singer (1984) motivos intrínsecos não existem sem os extrínsecos, sendo assim, mesmo que haja uma elevada motivação intrínseca, sem uma motivação extrínseca, o indivíduo pode não se sentir motivado a praticar determinada atividade.

Podemos dizer que os fatores motivacionais das crianças é a busca de diversão, incentivo de parentes e professores, o desejo de se desenvolver e demonstrar habilidades e se tornar um líder.

Em um estudo realizado, Ortiz et. al.(1999) constataram que antigamente adolescentes procuravam na atividade física possibilidades de divertimento, sucesso, prazer, competição, estar com os amigos, melhorar a saúde e aptidão física. Recentemente, além destes, há o interesse pela aquisição de força muscular, aparência e controle do peso.

Um instrumento muito utilizado na psicologia do esporte para verificar os motivos para a prática esportiva é o PMQ- Participation Motivation Questionarie desenvolvido por Gill, Gross e Huddleston (1983). Este questionário é baseado em fatores consistentes como competência, afiliação, aspectos de equipe, competição e diversão. Nota-se através de estudos que crianças e adolescentes apontarem diferentes motivos fazendo- se necessário estabelecer idade mínima, gênero, experiência ou diferentes atividades esportivas.

É possível através do que o aluno espera e o que o motiva, o professor conseguir adequar atividades que cheguem ao objetivo proposto da aula. Não é uma tarefa fácil mas quem disse que a vida do professor de educação não é difícil?

Até a próxima!

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Atividade física e problemas respiratórios: saiba 2 cuidados


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Muitas vezes, quem sofre com doenças crônicas como bronquite, asma, rinite ou qualquer outro tipo de inflamação nas vias respiratórias, tem limitações fisiológicas e acaba se afastando das atividades físicas, o que é um erro.

Quando o corpo de uma pessoa que tem doenças pulmonares crônicas se acostuma com a carga de exercício, ele passa a utilizar melhor o oxigênio, a respirar com mais facilidade devido ao fortalecimento dos músculos responsáveis pela respiração. Além disso, mexer o corpo ainda aumenta a circulação do sangue, fortalece o coração e diminui a pressão sanguínea.

Porém, tem que se ter alguns cuidados para a prática dessa atividade física,  com o objetivo de evitar desconfortos ou acidentes: não fazer exercícios sozinho em áreas isoladas como trilhas e parques florestais, não exercitar-se fora de casa quando o a temperatura está muito elevada ou quando o clima está muito seco e não aumentar a carga do exercício sem antes consultar o preparador físico.

Preparação para o treino

Saber escolher o esporte certo é essencial, mas fazer uma preparação especial para pessoas com doenças respiratórias antes de cada treino vai garantir um melhor desempenho durante o exercício. Sem um aquecimento adequado e um alongamento bem feito, o corpo pode ter uma reação imediata de rejeição ao exercício, causando lesões e dificuldades. Essa preparação é ainda mais bem-vinda para pessoas com problemas respiratórios. Esse é um cuidado que normalmente passa despercebido.

Hora de parar

Durante o treino, sintomas como dores no peito, enjoo, fraqueza e queda brusca de pressão são sinais de que a pessoa deve parar imediatamente, de acordo com Raul Santo, que lembra que esses problemas na maioria das vezes ocorrem por falta de acompanhamento de um profissional. As pessoas com problemas respiratórios só devem praticar aqueles exercícios indicados por seu pneumologista ou por seu treinador. Esses profissionais sabem qual é o limite fisiológico de cada um.

Agindo com cautela, a atividade física tem tudo para trazer inúmeros benefícios.
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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

9 recomendações da Federação Internacional de Medicina do Esporte para treinamento infantil

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Pais, professores e técnicos devem estar conscientes dos processos psicológicos e dos estresses experimentados pela criança que está envolvida em competições desportivas. A soma das habilidades motoras, as habilidades pessoais e as necessidades sociais da criança devem ser estimuladas através do esporte. Somente quando as crianças puderem adquirir a consciência desta soma de atributos terão a motivação necessária para atingir um desempenho desportivo de alto nível. A criança deve ser capaz de manter diferentes contatos sociais não apenas durante o treinamento, mas também fora do esporte. Deve-se evitar o isolamento social devido a uma posição especial no esporte3. A não observância destes princípios sob o pretexto de um grande êxito ou talento é inaceitável. Quando as crianças são pequenas (ou pelo menos abaixo dos 10 anos de idade) não se dão conta de que o resultado de um esporte depende tanto da capacidade como do esforço. Portanto, ganhar e perder no esporte não é especialmente informativo para as crianças em relação às suas capacidades. Somente quando têm 12 a 13 anos de idade começam a reconhecer que os resultados são determinados tanto pelo esforço quanto pela capacidade8.

Com base nas considerações descritas acima, a Federação Internacional de Medicina do Esporte (FIMS) apresenta as seguintes recomendações:

1) Antes de participar em um programa desportivo de competição, cada participante deve ser submetido a um exame clínico detalhado que garanta _ por um lado _ que somente crianças sem condições clínicas que representem riscos para a saúde sejam admitidas para o esporte competitivo, e que, por outro lado, represente uma oportunidade para um aconselhamento sobre os diferentes esportes e treinamentos existentes. É necessária uma supervisão médica cuidadosa e contínua, principalmente para prevenir lesões por excesso de carga ou de crescimento, que são mais frequentes nos adultos jovens.

2) Além da sua tarefa meramente desportiva, o treinador tem uma responsabilidade pedagógica em relação ao presente e ao futuro das crianças a ele confiadas. Ele/ela deve conhecer os problemas especiais nas esferas biológica, física e social, relacionados ao desenvolvimento da criança e ser capaz de aplicar este conhecimento nos treinamentos.

3) A individualidade da criança e as oportunidades para um maior desenvolvimento devem ser identificadas pelo treinador e tidas como um critério maior para a organização e elaboração do seu programa de treinamento. A responsabilidade sobre o desenvolvimento integral da criança deve estar acima das necessidades em termos de treinamento e competição.

4) Se o "treinamento infantil" estiver sujeito a um controle médico e pedagógico, conforme indicado acima, pode trazer valiosas oportunidades de desenvolvimento para a criança. Contudo, se assumir a forma de um "treinamento para desempenho máximo" a qualquer preço, deve ser condenado rotundamente com bases éticas e médicas. Tampouco existe dúvida de que o que foi aqui exposto também se aplica amplamente aos adolescentes.

5) As crianças devem ser expostas a uma ampla variedade de atividades desportivas, para assegurar que elas possam identificar os esportes que melhor se adaptam às suas necessidades, interesses, constituição física e capacidade. Isto tende a aumentar o seu êxito e prazer no esporte, reduzindo o número de abandonos. Não se deve estimular uma especialização precoce.

6) Principalmente em esportes de contato, os participantes devem ser classificados conforme a sua maturidade, dimensões corporais, habilidade e sexo, não apenas com base em idade cronológica.

7) As regras e a duração das partidas devem ser adequadas para a idade dos participantes e as sessões de treinamento devem ser relativamente curtas e estar bem organizadas. A sessão planejada otimiza a instrução quanto à atividade e habilidade e reduz ao mínimo o risco de lesão.

8) O levantamento de pesos e o halterofilismo não devem ser recomendados antes do fim da puberdade.

9) Eventos competitivos de corrida de distância excessivamente longa não são recomendados para crianças antes da sua maturação completa.

Fonte
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terça-feira, 13 de outubro de 2015

A importância do goleiro no futebol

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O goleiro, além da coragem para usar seu próprio corpo para defender chutes e cabeçadas, precisa ser observador e conhecer as técnicas. São estas que vão torná-lo mais eficaz e evitar que este se lesione. 
O goleiro já assumiu posições importantíssimas dentro de um time de futebol, como a de capitão, ou mesmo como sendo uma válvula de escape em situações que o time adversário tem total. Isto é a demonstração do seu empenho, que está resguardado nas defesas e nas táticas ou habilidades aplicadas para se sair bem em jogadas que colocam em risco o placar e os títulos de vários times profissionais ou amadores.
Seu posicionamento em campo é essencial e tão decisivo no futebol, que a FIFA em 2004 institui o Prêmio Lev Yashin, que reconhece o melhor goleiro nos jogos da Copa do Mundo. Lev Ivanovich Yashin foi um goleiro russo, considerado o melhor nos torneios mundiais de futebol. E para alcançar este destaque é preciso muito trabalho em campo e estudo.
Hoje, as técnicas para o treinamento de goleiros vão além do que é oferecido aos jogadores de linha, que passam a ter até um treinador exclusivo. Para os goleiros, que antes eram referência de atletas sem habilidade para atuar com os pés, são atribuídos métodos de treinamentos que potencializam suas habilidades. 
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O exercício como regulador de gordura corporal

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Os exercícios físicos representam um dos mais potentes estímulos fisiológicos para a efetivação da lipólise. Entende-se como lipólise sendo um processo pelo qual há a degradação de lipídios em ácidos graxos e glicerol. Ocorre no tecido adiposo. Nos desportistas, é usado substâncias legais (l-carnitina) (salbutamol) para aumentar o efeito, estas ajudam os ácidos gordos a atravessar a matriz mitocondrial.

Durante os exercícios prolongados, a aproximadamente 50% do VO2max, verifica-se um aumento do fluxo sanguíneo no tecido adiposo. Em exercícios de alta intensidade (acima de 60% do VO2max), a taxa de oxidação dos lipídios é muito baixa, com isso, apenas a energia proveniente da lipólise não consegue produzir ATP suficiente para a contração muscular e, cada vez mais, o ATP derivado da oxidação dos carboidratos e da glicólise anaeróbia são fundamentais para suprir as necessidades energéticas.

É importante manter em mente que há dois fatores que farão as vias energéticas serem utilizadas: intensidade dos exercícios e o tempo de duração dos mesmos. Diante disso, podemos afirmar que, quanto mais intensa for a atividade, ou exercício, e quanto mais rápida for a necessidade de se obter energia imediata, menor será a degradação dos ácidos graxos livres para a produção de ATP2,4. Em exercícios de intensidades moderadas por períodos constantes, os meios aeróbios de produção de ATP passam a predominar, sendo estes um tanto quanto mais demorados, porém essas fontes energéticas são mais duradouras que as anaeróbicas.

Durante curtos períodos de tempo em atividades leves ou moderadas, a energia proveniente para os exercícios é derivada de quantidades aproximadamente iguais às da oxidação dos carboidratos ou das gorduras. No entanto, se o exercício persistir por uma hora, ou mais, e as reservas de carboidratos forem fortemente depledadas, ocorrerá, gradualmente, um aumento equivalente na quantidade de gorduras utilizadas como substrato energético. Em exercícios prolongados, os lipídios (principalmente os AGL) podem fornecer aproximadamente 80% do dispêndio energético total. Segundo Maughan, Gleeson e Greenhaff (2000), "isso provavelmente ocorre por causa de uma pequena queda da concentração da glicose sanguínea e de um subseqüente aumento da liberação de glucagon (e diminuição da insulina) pelo pâncreas."

 As concentrações de adrenalina e de cortisol no plasma sanguíneo também aumentam à medida que o exercício progride. Essas alterações hormonais estimulam a mobilização e a utilização subseqüente de lipídios como fonte de energia. A captação de AGL pelo músculo em atividade aumenta durante 1-4 h de exercício moderado contínuo. O processo lipolítico é estimulado pelo exercício, mas ocorre somente de forma gradual. Além disso, não cessa imediatamente após a interrupção do exercício, ao término do exercício, a captação de AGL pelos tecidos musculares caem subitamente, mas os níveis séricos hormonais ainda continuam alterados, incluindo a estimulação da lipólise que também se mantém constante após o termino do exercício, o que gera um aumento agudo da concentração plasmática dos AGL.

O principal problema associado à utilização de lipídios como combustível para a realização de exercícios é a velocidade com que podem ser captados pelo músculo e oxidados para prover energia. Essa limitação das vias oxidativas de energia, significa que a utilização das gorduras, enquanto fonte metabólica de ressíntese de ATP, apenas pode suprir energia numa taxa suficiente para manter os níveis de glicose estáveis, ou seja, numa intensidade em que o exercício não ultrapasse os 60% do VO2max.

Durante a maioria dos exercícios submáximos, uma mistura de lipídios e carboidratos é oxidada para fornecer energia para a contração muscular. Obviamente, quanto mais gordura puder ser utilizada como fonte energética, maior será a economia das reservas limitadas de carboidratos e maior a prolongação do exercício.

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Saiba tudo sobre lesão no hálux em corredores


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Com o esforço repetitivo da corrida, muitas estruturas corporais podem sofrer lesões que darão trabalho ao praticante de se recuperar. Uma dessas estruturas são os pés. Nos pés, o tornozelo, o peito do pé ou os dedos podem ser atingidos. Porém a lesão no hálux, no dedão, incomoda muito. 
Embora possa ter outras causas, o esforço causado na região é um fator que pode determinar a lesão.

Há, ainda, a possibilidade de inflamações de tendões e ossos (metatarsalgia, gota, artrite e até sesamoidite – ossos sesamoides conectados só a tendões ou músculos), nervos pinçados ou irritados (neuroma) ou desvio ósseo (joanetes ou hálux valgo). Trata-se de uma região complexa dos pés. Por isso, exames mais sofisticados que radiografias (ressonância magnética ou cintilografia óssea) são usados para diferenciar fraturas de inflamações, bem como casos de formações ósseas (sesamoide bipartido).

Veja algumas causas:

*Impactos repetidos na base do dedão do pé contra superfícies duras
*Forte choque ou queda de objeto pesado na região do dedão
*Uso de tênis inadequado para corrida
*Treino excessivo de largada, arranques, tiros e saltos
*Artrites ou outras degenerações ósseas, musculares e tendinosas
 
Corredores exigem demais das articulações do hálux, em pisos muito duros e treinos excessivos. Os ossos do dedão (falanges) sofrem com os choques e os movimentos repetidos a ponto de irritar tendões e músculos, causar infecções e sofrerem trauma (até mesmo fraturas).

Com isso, uma série de estruturas – o primeiro metatarso, a falange proximal do hálux, os ossos sesamoides, os tendões (flexores, extensores, abdutores e adutores), a placa plantar, os ligamentos colaterais, a cápsula e a cartilagem articular – pode ser lesionada. Em todos os casos, sentem-se dores por toda a região atingida.


 Veja alguns sintomas:
 

*Dores progressivas do caminhar ao correr e também descalço
*Dor ao palpar a região de ligação do dedão com o pé
*Dificuldade em esticar ou dobrar o dedão do pé
*Dor ao pousar a frente do pé na passada da corrida
*Instabilidade ou falseio para permanecer na ponta dos pés
*Dor ao calçar ou descalçar tênis, e ao subir escadas
*Inchaço e vermelhido na região de articulação de dedão

Tratamentos básicos imediatos (urgentes em caso de ferimentos expostos) aceleram o retorno ao esporte, mas se esses cuidados não forem suficientes, serão necessários diagnósticos mais precisos. Veja algumas dicas:

*Aplicar compressas de gelo no início dos sintomas até o fim das dores
*Anti-inflamatórios e analgésicos – sempre sob prescrição médica
*Reduzir drasticamente a atividade, ou até mesmo imobilizar o dedão
*Evitar apoiar todo o peso do corpo sobre o pé durante a recuperação
*Em descanso, mater o pé com o dedo lesionado elevado
*Usar calçado de solado rígido e palmilha para reduzir impacto e movimento
*Òrtese, ataduras ou até gesso para imobilizar e alinhar o dedão

PREVENÇÃO

*Usar tênis corretos para seu tipo de pisada e amortecimento
*Observar numeração dos pés: nem apertados, nem largos demais
*Escalonar cargas progressivas de treinos em terrenos muito duros
*Evitar choques constantes do dedão contra o solo e tropeções
*Consultar um médico logo no início dos sintomas

RETORNO À CORRIDA

*Somente com a cura diagnosticada, para evitar danos permanentes
*Depois de recuperar a força e o movimento em arco do dedão lesionado
*Quando não sentir mais dores ao:
*Pisar ou massagear abaixo do dedão
*Movimentar completamente ou usar força total do dedão lesionado
*Trotar e correr, sempre sem mancar
*Pular com ambas as pernas, ou só com o pé lesionado
*Evoluir em velocidade e ângulos, fazendo curvas bruscas


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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Sai o projeto que permite deduzir academia e nutricionista do Imposto de Renda

Finalmente saiu o projeto que facilitará a vida de muitos profissionais de educação física. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (7), um projeto que amplia a lista de despesas que podem ser deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

Pelo projeto, gastos com nutricionista, profissional de educação física e clínicas ou academias de atividades físicas, nas modalidades especificadas em regulamento, poderão ser deduzidas.

A mudança foi proposta pelo ex-senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), e agora segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde receberá decisão terminativa (com valor de decisão do Senado).

Atualmente, é possível abater do IR despesas com médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, hospitais, exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias. 

O projeto de lei PLS 112/2012 foi aprovado com alterações feitas pelo relator, o senador Romário (PSB-RJ).

Uma mudança foi substituir o termo "professor de educação física", da proposta original, por "profissional de educação física". Além disso, em vez de "academias de ginástica", o senador propôs o termo "clínicas ou academias de atividades físicas".

Segundo ele, há inúmeras modalidades de atividade física que não se classificam como ginástica, mas que também trazem benefícios de emagrecimento e condicionamento físico para seus praticantes, como danças, lutas marciais, técnicas de reeducação postural e ioga, por exemplo.

O texto estabelecia que as despesas com professor de educação física e com academia só poderiam ser abatidas se a atividade fosse uma recomendação médica. Assim, o contribuinte teria de apresentar receituário com o código da Classificação Internacional de Doenças (CID).

A emenda de Romário estende a possibilidade de desconto a todas as pessoas que pagam profissional de educação física, clínicas ou academias de atividades físicas, sem necessidade de comprovar indicação médica.

O projeto incluía gastos com aparelhos e próteses auditivas, mas essas despesas foram excluídas.

Ao justificar o projeto, o autor argumenta que as questões relativas à nutrição, que vão desde a desnutrição até a obesidade mórbida, "estão se tornando um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil".

Lopes argumentou que a solução do problema da obesidade exige políticas mais ousadas, mas que a medida trará avanços ao abrigar na política tributária a nutrição e o exercício físico como parte importante do tratamento médico.

Pela proposta aprovada, as despesas com as atividades físicas passam a ser permitidas, desde que respeitem o teto do mesmo valor que o limite máximo de gastos com instrução.

Na declaração de 2015, por exemplo, foi de R$ 3.375,83 por pessoa.

(Com Agência Senado)

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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Exercícios mais indicados para quem tem problemas respiratórios

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A prática de exercícios físicos pode melhorar a qualidade de vida das pessoas que têm problemas respiratórios. Muitas vezes, quem sofre com doenças crônicas como bronquite, asma, rinite ou qualquer outro tipo de inflamação nas vias respiratórias, tem limitações fisiológicas e acaba se afastando das atividades físicas, o que é um erro.

O grande barato de quem pratica exercícios é que quando o corpo de uma pessoa que tem doenças pulmonares crônicas se acostuma com a carga de exercício, ele passa a utilizar melhor o oxigênio, a respirar com mais facilidade devido ao fortalecimento dos músculos responsáveis pela respiração. Além disso, mexer o corpo ainda aumenta a circulação do sangue, fortalece o coração e diminui a pressão sanguínea.

Exercícios mais indicados

A natação é uma das alternativas mais indicadas por médicos para ajudar na recuperação ou para o tratamento de problemas pulmonares crônicos. Os exercícios realizados na piscina ajudam a aumentar a entrada de ar nas vias respiratórias por causa da maior umidade relativa do ar. Além disso, a água funciona como um vasodilatador, que facilita a circulação sanguínea e o trabalho do coração.

Outro benefício é a atividade aeróbica exigida durante o treino de natação. Esse tipo de exercício aumenta a resistência do coração e do pulmão por trabalhar os músculos respiratórios como o diafragma e os músculos intercostais.  

A caminhada ou corrida leve também são muito indicadas pelos médicos para quem sofre com problemas respiratórios. É  um exercício muito fácil de adaptar para cada situação, e é muito eficiente no controle da obesidade, colesterol, diabetes e da hipertensão.

Além disso, caminhar ou correr são exercícios que beneficiam o condicionamento físico Muitas das pessoas com complicações respiratórias que incluem uma caminhada no dia a dia, passam a ter mais facilidade em praticar esportes do que pessoas sadias que não tem o hábito de caminhar ou correr.

Sintomas como dores no peito, enjoo, fraqueza e queda brusca de pressão são sinais de que a pessoa deve parar imediatamente. As pessoas com problemas respiratórios só devem praticar aqueles exercícios indicados por seu pneumologista ou por seu treinador. Esses profissionais sabem qual é o limite fisiológico de cada um
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Conceitos e benefícios do treinamento funcional em idosos

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O envelhecimento, no entanto, é um processo natural e nesse processo o avanço da idade submete o corpo humano a inúmeras mudanças anatômicas e funcionais. Muitas dessas mudanças são progressivas, ocasionado efetivas reduções nas habilidades realizadas no cotidiano, desde a sensibilidade para gostos primários até alterações nos processos metabólicos do organismo. A forma que cada um envelhece depende da herança genética (genótipo) e dos fatores ambientais (fenótipo), como o D.N.A (ácido desoxirribonucléico) e o estilo de vida.

Durante as etapas do envelhecimento são observados declínios significativos nos diferentes componentes da capacidade funcional (CF), em especial, nas expressões da força muscular (força muscular concêntrica, excêntrica e isométrica máxima, resistência de força, potência muscular, entre outras) e na flexibilidade, caracterizada pela capacidade de mover uma articulação através de sua amplitude máxima de movimento. Assim, estudiosos têm utilizado critérios que combinam status funcional com nível de saúde que correspondem a aplicações práticas do dia-a-dia. Para isso têm usado como referência as atividades da vida diária (AVD) para determinar se um idoso é capaz de viver independentemente. As medidas de AVD permitem saber o que um idoso pode realmente fazer. Afinal, o treinamento funcional vem com uma proposta de construir um indivíduo preparado para o seu dia-a-dia, prevenindo-o contra lesões, retardando o processo de envelhecimento e favorecendo as doenças crônicas como a obesidade, a hipertensão, a diabetes, que são mais acometidas na terceira idade.

O Treinamento Funcional refere-se a um conjunto de exercícios praticados como preparo físico ou com o fim de apurar habilidades, em cuja execução se procura atender à função e ao fim prático, ou seja, os exercícios do treinamento funcional apresentam propósitos específicos, geralmente reproduzindo ações motoras que serão utilizadas pelo praticante em seu cotidiano. Isso porque ele trabalha todas as valências físicas de forma equilibrada como, por exemplo:

  • Equilíbrio;
  • Força;
  • Flexibilidade;
  • Resistência;
  • Coordenação;
  • Velocidade.

Antes de iniciar um programa de exercícios para idosos algumas questões devem ser levadas em consideração e estabelecer um nivel físico de idosos. RASO, em 2007, classificou assim:

  • Nível I: Incapacidade física total. O idoso depende totalmente de auxílio externo;
  • Nível II: Necessita de cuidado domiciliar ou institucional. O idoso é fisicamente dependente, pois ainda possui dificuldades para realizar atividades como deslocar-se, banhar-se e ingerir alimentos sólidos;
  • Nível III: Neste nível o idoso executa todas as atividades da vida diária (AVD), mas a incapacidade física ainda o impede de realizar atividades instrumentais da vida diária (AIVD);
  • Nível IV: Neste nível o indivíduo é fisicamente independente. Executa todas as AVD e a maioria das AVID mesmo possuindo baixa reserva funcional;
  • Nível V: Nesta categoria o indivíduo já é fisicamente apto e realizar exercícios de forma regular de 2 a 3x na semana;
  • Nível VI: o idoso pode ser considerado atleta de elite em sua categoria tendo sua condição física superior a indivíduos jovens sedentários.

Analisar as características individuais do idoso, entrevistar ele ou seu responsável, fazer a avaliação física e clínica, dá mais segurança ao trabalho e ajuda na montagem do programa e de seus exercícios.

Os exercícios consistem basicamente em agachar, avançar, abaixar, puxar, empurrar, levantar e girar, entre outros, com o objetivo de desenvolver o equilíbrio, a força, a flexibilidade, a resistência, a coordenação e a velocidade. Estas qualidades são importantes para cumprirmos tarefas normais do cotidiano tais como: amarrar o próprio calçado, levantar da cadeira sem ajuda, agachar para pegar algo no chão sem perder o equilíbrio ou machucar as costas, alcançar objetos no alto, guardados acima da cabeça, sem sentir dor no ombro, caminhar nas ruas com equilíbrio e segurança, subir e descer degraus com mais firmeza nas pernas e principalmente, respirar melhor. Aparentemente mostram serem tarefas do cotidiano simples, mas para os idosos estas situações podem se tornar grandes obstáculos para o seu convívio individual e social, porque as musculaturas não estão fortes o bastante para tais movimentos. Estando atrofiadas, algumas rígidas, dificultam a mobilidade e ficam vulneráveis às lesões.

O treinamento funcional desenvolve variados benefícios e pode oferecer aos idosos uma melhora em diferentes aspectos da vida cotidiana, os quais todos contribuem de forma positiva na melhoria da qualidade de vida desse grupo, como:

  • Aumento do nível de atividade física espontânea;
  • Fortalecimento dos músculos e estabilidade articular;
  • Melhora os reflexos, a coordenação e o equilíbrio estático e dinâmico;
  • Ajuda na manutenção dos níveis satisfatórios das doenças crônicas (diabetes, pressão, etc);
  • Melhora a sinergia motora das reações posturais, principalmente da coluna vertebral;
  • Trabalha e incrementa a flexibilidade;
  • Mantém o peso corporal;
  • Melhora a mobilidade;
  • Diminui o risco de doença cardiovascular;
  • Contribuição na manutenção e/ou aumento da densidade óssea;
  • Melhora a ingestão alimentar;
  • Diminuição da depressão;
  • Diminuição da incidência de lesão;
  • Desenvolvimento da consciência sinestésica e do controle corporal.
  • Melhora a lateralidade corporal;

Esse mini-guia teve como objetivo pontuar os conceitos de treinamento funcional e os principais pontos positivos que ele pode trazer para os idosos levando em consideração as suas necessidades, os exercícios e os benefícios.

Com ajuda daqui

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