segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Saiba como se alimentar antes da corrida com obstáculos




Esqueça a dieta. Para praticar a corrida com obstáculos, você precisará de bastante pique, portanto, capriche na ingestão de carboidratos como macarrão, pães, batata-doce e mandioquinha na véspera da prova. No grande dia, evite alimentos ricos em açúcar, fibras e gorduras, que lhe causarão desconforto gástrico. Pão de milho e maçã são ótimas opções, já que, por terem baixo índice glicêmico, liberam açúcar aos poucos na corrente sanguínea, garantindo energia para o percurso inteiro.

Depois de ralar, faça um lanchinho (ou uma refeição completa, se preferir) rico em proteínas e carbos para recuperar o corpo. Hidratar-se também é fundamental, pois você suará pra valer. Além de reforçar a ingestão de líquidos na semana que antecede a corrida, verifique com a organização se existem postos de hidratação ao longo da prova. Caso não possa contar com essa regalia, peça àquela amiga do peito para ficar em algum ponto do trajeto com água e/ou isotônico. Ah, e nada de ir com muita sede ao pote (literalmente!). Beba apenas alguns goles de cada vez para não sobrecarregar o estômago.

Fonte
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5 dicas para o treino da corrida

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O preparo para a atividade de corrida é importante para se ter um bom desempenho. Abaixo damos 5 dicas para se preparar melhor para o treino da corrida.

Alimentação

Antes de qualquer atividade física, é importante estar bem alimentado. Mas faça refeições leves. Pães integrais, sucos e frutas com mel são indicados por serem carboidratos de fácil assimilação pelo organismo e por saciarem rapidamente a fome. E lembre-se: só inicie as atividades 30 minutos após a ingestão.

Aquecimento

Nada de correr antes de acostumar seu corpo com aquela situação. Comece andando levemente com o tronco ereto e o olhar sempre na horizontal. Aumente gradativamente a velocidade. Caminhe dando pequenos saltos ou fazendo polichinelo. Após o aquecimento, a musculatura vai estar mais vascularizada e as articulações relaxadas, ou seja, aptas para alongar.

Alongamento

Diferentemente do que muita gente pensa, o alongamento é importante para a corrida, pois ajuda a relaxar a musculatura e a não causar nenhuma lesão antes ou depois do exercício. O ideal é se alongar após o aquecimento e esperar uns três minutos depois de terminar para não causar nenhuma lesão pós-treino. Veja como se alongar:

  • Com os dois pés apontados para frente, mantenha a planta do pé no chão e os joelhos semiflexionados. Estenda uma perna para trás por 10 segundos. Depois repita com a outra perna.
  • Para alongar os ombros, deixe as pernas ligeiramente afastadas e o tronco ereto. Em pé, puxe um braço para perto do peitoral segurando pelo cotovelo e mantenha o olhar na horizontal.
  • Lembre-se: não force o seu corpo em nenhuma atividade. Alongue-se dentro dos seus limites.

Relaxamento

Após a corrida é ideal deixar o corpo esfriar e descansar. Permaneça andando bem devagar por 3 minutos. Depois deste período volte a fazer o alongamento.

Roupa para o treino

  • Use roupas com tecidos flexíveis que não retenham o suor.
  • Óculos escuros e bonés são bem-vindos, assim como filtro solar.
  • Nos dias frios vá de blusa leve, que mantém o corpo aquecido, calça, touca e luvas próprias para a atividade.
  • Lembre-se: não force o seu corpo em nenhuma atividade. Alongue-se 
  • Hidratação: é importante beber água pura durante toda a atividade física.
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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A respiração nos quatro nados da Natação

 

Qualquer que seja o nível em natação, a respiração é um ponto técnico que é necessário aperfeiçoar. Uma boa respiração assegura uma boa posição na água e permite-lhe cansar-se menos. O aprendizado abrange duas etapas principais: a inspiração e a expiração. A inspiração deve ser muito rápida para afetar o menos possível a posição horizontal e o equilíbrio da natação. Consoante a natação, deve ocorrer lateralmente (crawl), à frente (borboleta, costas, peito). Para que a inspiração seja eficaz, é preciso já ter expulso profundamente todo o ar contido nos pulmões. A expiração é por conseguinte mais prolongada e profunda que a inspiração. Por último, a respiração deve ser obrigatoriamente coordenada com os movimentos dos braços e das pernas para assegurar a estabilidade da natação.

PEITO

A inspiração deve ter início assim que os braços terminam a sua fase de tração. A cabeça eleva-se e o nadador olha diretamente para a frente. Deve ser feita através da boca e ser curta para que a cabeça possa retomar a sua posição mais o mais rapidamente possível. Deve ocorrer a cada movimento de peito.

A expiração deve ser feita simultaneamente através da boca e do nariz, assim que a cabeça mergulhar na água. A expiração deve ser feita simultaneamente através da boca e do nariz, assim que a cabeça mergulhar na água.


BORBOLETA

A expiração, tal como no peito, começa após voltar a mergulhar a cabeça na água. É longa e contínua, devendo utilizar-se simultaneamente a boca e o nariz.

Tal como no peito, a inspiração é frontal e tem de ser rápida e eficaz. O queixo não deve sair da água para evitar ao máximo perturbações no equilíbrio da natação e na posição horizontal. Esta inspiração ocorre no início da fase de regresso aéreo dos braços. A cabeça deve ser recolocada no prolongamento do corpo, antes de os braços voltarem completamente à posição de frontal.  
Sempre com o objetivo de manter uma posição o mais aerodinâmica possível, a respiração só deve ocorrer após cada dois movimentos de braços.

COSTAS

A respiração de costas é mais fácil de controlar porque não requer um movimento específico da cabeça e não desestabiliza o equilíbrio da natação. Contudo, é necessário respeitar determinadas regras simples para oxigenar corretamente os músculos na fase de esforço.

A fase de expiração deve ter uma duração equivalente à fase de inspiração. Para não entrar em hiperventilação, é preferível que cada uma dure duas passagens de braços. A expiração deve sempre ser total, para que a inspiração que se segue seja mais eficaz e proporcione o máximo de oxigénio ao organismo.

CRAWL

A respiração em crawl é mais difícil de controlar porque implica a rotação da cabeça alternadamente à direita e à esquerda, o que perturba o equilíbrio da natação.

A inspiração do ar deve ser muito rápida e ocorrer no final da impulsão do braço. A cabeça deve em seguida ser posicionada no prolongamento do corpo mais o mais rapidamente possível. Não é necessário retirar todo o rosto da água, apenas o suficiente para colocar a boca à superfície e poder inspirar.

Também neste caso a expiração é longa, contínua e completa, devendo ter início assim que a cabeça retoma a sua posição dentro de água.

Os ciclos de respiração variam consoante os nadadores e a distância da prova em que participam. Em geral, a inspiração ocorre a cada três passagens alternadas de braços à direita e à esquerda. Alguns nadadores optam por aumentar estes ciclos, de forma a manter uma posição mais eficaz e favorável ao equilíbrio e à progressão.

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terça-feira, 25 de agosto de 2015

A musculação para hipertensos

 treino para hipertenso

No passado,  a musculação era rejeitada por quem sofria de hipertensão, fato é que durante uma série com carga moderada sua pressão arterial tende a subir. Isso ocorre porque durante um exercício o músculo se contrai, comprimido as artérias durante todo o movimento, com maior batimento cardíaco e maior demanda de sangue,  a pressão sobe rapidamente.
Porém estudos começaram a mostrar que treinos de musculação podem ser ótimos para hipertensos! Depois do exercício o músculo relaxa facilitando a passagem sanguínea e a pressão cai bruscamente. (Para você que treina pesado ou conhece alguém que treina e depois de exercício intenso ficou com tontura, isso é cena clássica de queda abrupta de pressão arterial).
Essa "hipotensão" em hipertensos se mantém por horas após o treino! Sem falar no ganho de força e resistência muscular, que são ideais para treinos aeróbicos.
No treino resistido deve-se tomar mais cuidados do que no treino aeróbio:
– Não faça apneia: não segure a respiração durante os exercícios;
– Posição: dê preferencia para exercícios inclinados, deitados ou declinados, isso facilita o retorno venoso;
– Vários músculos: faça exercícios que trabalhem vários grupos musculares;
– Frequência: pelo menos 3 vezes por semana com tempo de 20 a 60 minutos, máximo de 3 séries com 6 a 10 repetições, intervalos maiores entre as séries, com 1 minuto de descanso;
– Tipos de treinos: evite treinos drop set, circuitado, bi-set e etc principalmente no começo;
– Medicação: se estiver tomando medicamento avise seu médico e seu professor.
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Corrida para hipertensos

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Atividades aeróbicas como caminhar, correr, pedalar e nadar são essenciais para hipertensos. Quando se inicia uma atividade, há liberação de hormônios que fazem com que ácidos graxos (gordura) se quebrem e virem energia. Entende-se como gordura também a que fica presa nas paredes das artérias obstruindo a passagem de sangue, que com o tempo e a prática da atividade física tendem a diminuir. Você pode se perguntar: se o exercício aumenta a frequência cardíaca, vai aumentar minha pressão arterial também?

Durante o exercício o organismo produz outro hormônio, a acetilcolina, que por sua vez provoca vasodilatação ou seja, um simples aumento no diâmetro das artérias, deixando-as maiores e mais flexíveis. Com o tempo as mesmas artérias acabam adquirindo um diâmetro maior e mais elasticidade.

Uma das grandes vantagens do treino aeróbico é o retorno venoso, o sangue precisa voltar para o coração e faz isso pela contração muscular: você contrai um músculo e o sangue vai subindo pelas veias até o coração, o que proporciona mais sangue para o mesmo, que por sua vez acaba crescendo e ficando mais forte, um processo chamado de hipertrofia excêntrica.

Com o passar dos treinos, o coração passa a bater menos jogando mais sangue para o corpo. Associando com o parágrafo de cima, você terá um coração mais forte que joga mais sangue com uma artéria maior e mais flexível, menos gordura entre as paredes e o resultado é a diminuição da pressão arterial :D

Mas não pára por aí, umas das coisas mais incríveis do organismo é sua luta incessante para se manter vivo. Imagine agora se uma das artérias estiver quase completamente entupida por gordura, aquela região do corpo pode ficar seriamente prejudicada.

Durante o treino o nível de oxigênio cai, devido a obstrução de algumas artérias e a células pedindo oxigênio para se manterem vivas, assim, o corpo cria novas artérias, melhorando e aumentando a irrigação sanguínea. Incrível né? Esse processo se chama angiogênese e só ocorre durante atividades aeróbicas.

Com ajuda da Hora do Treino.

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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Mecanismo das arritmias e exercício físico


http://msalx.veja.abril.com.br/2014/08/08/2159/pe6Cx/heart-disease-original.jpeg?1402459020

O coração é um dos órgãos mais importantes de nosso corpo. De maneira mais simples, o papel do coração é enviar sangue rico em oxigênio às células, na forma de bombeamento da sístole (contração) e diástole (relaxamento) cardíaco.

Durante a atividade física, o ritmo cardíaco aumenta de forma linear com o ritmo do exercício, intensidade do esforço físico, assim como com o aumento do consumo de oxigênio na atividade muscular.

No início do exercício de intensidade moderada, ocorrem grandes modificações no coração. Uma das mais importantes é o aumento da frequência cardíaca (FC), também conhecido como taquicardia. A taquicardia que inicialmente ocorre com o exercício físico é normal e necessária para atender às demandas do organismo durante o exercício.

Nessas condições, uma arritmia pré-existente poderá ser suprimida pela simples elevação da FC. Algumas arritmias (corno por exemplo, alguns tipos de extra-sístole) serão suprimidas quando a FC ultrapassar 100 bpm. No entanto, o exercício poderá também aumentar a frequência de uma arritmia pré-existente, o que é mais observado nos corações anormais.

O exercício eleva a frequência cardíaca, a pressão arterial, a velocidade e a força de contração do músculo cardíaco. Como esses elementos são os determinantes do consumo de oxigênio do músculo cardíaco, poderá ocorrer isquemia (falta de sangue), caso exista doença obstrutiva das artérias coronárias. Uma das principais alterações decorrentes dessa isquemia é o aparecimento de arritmias cardíacas as mais diversas. As modificações desencadeadas pelo esforço persistem após a cessação do exercício ativo.

Dessa forma, explicam-se as arritmias que aparecem no período de recuperação dos testes de esforço ou dos treinos e competições. Entre os mecanismos evocados para explicar as causas das arritmias cardíacas, após um exercício, estão a queda da frequência cardíaca e a dilatação das veias periféricas que, em última análise, diminuem a quantidade de sangue bombeada pelo coração e pode gerar mais isquemia, fechando um círculo vicioso. Todos esses fatos são agravados se, após a interrupção do exercício de moderada para grande intensidade, o indivíduo permanecer em pé, parado, permitindo que mais de 60% do volume sanguíneo possa ficar retido nos membros inferiores.

Daí a importância do período de arrefecimento ativo (trotando ou caminhando) após o término de um exercício, com o retorno venoso a ser mantido pelas contrações da musculatura dos membros inferiores. O aparecimento ou agravamento de arritmia durante o exercício é consequência de múltiplos fatores que não atuam isoladamente e que exibem diferentes resposta sem indivíduos aparentemente semelhantes. Nenhuma dessas arritmias é "normal" durante o esforço.

Normal é a taquicardia fisiológica, ou seja, aquela que o organismo lança mão para suprir as suas necessidades de sangue e oxigênio, aumentadas durante o exercício.

  Éimportante mencionar que as arritmias a seguir descritas podem não provocar sintomas, como cansaço intenso, tonturas, falta de ar, sensação de coração mais disparado do que o normal para aquela actividade e até mesmo, perda de consciência. A conduta que o atleta deve tomar. ao ter uma arritia ou um sintoma como os descritos é parar a actividade e procurar auxílio o mais rápido possível num pronto socorro ou posto médico. Caso seja possível fazer um electrocardiograma no momento da arritmia, isso seria o ideal, pois faria o diagnóstico correcto do problema. Um indivíduo que já sabe ser portador de algum tipo de arritmia deve submeter se a uma avaliação médica 'completa antes de começar ou continuar com a sua actividade física.
1) Taquicardia super ventricular 
Os sintomas deste tipo de arritmia podem ser os anteriormente mencionados, variam  de pessoa para pessoa. A sensação de coração disparado, mais do que o normal, alerta o atleta de que algo diferente está a acontecer com ele. No momento dessa "sensação estranha", ele deve parar a actividade e procurar auxílio. Para aqueles que apresentam episódios repetidos desta taquicardia, deve ser instituído um tratamento. Eles serão libertados pra a prática de todos os desportos de competição se, sob tratamento, não ocorrerem episódios de taquicardia. Os indivíduos sem sintomas com episódios de taquicardia supraventricular de curta duração (5 a 10 segundos), a qual não aumenta durante o exercício físico, podem participar em qualquer tipo de desporto de competição. As pessoas com íncopes (desmaios) ou tonturas, palpitações importantes relacionadas a arritmias, ou que apresentam uma doen a cardíaca significativa associada, não devem participar em nenhum tipo de desporto de "competição", até terem sido tratados correctamente e se comprove ausência de recorrência durante um período mínimo de seis meses. Durante esse período, eles podem participar em qualquer actividade física, desde que não seja de altas intensidades. Os indivíduos submetidos a um tratamento específico e que se tornaram assintomáticos, nos quais é impossível a indução da arritmia, podem retomar após três a seis meses do tratamento a qualquer tipo de actividade, incluindo as de competição.
2) Extra-sístoles ventriculares 
As extra-sístoles são as arritmias mais comuns e em geral, dão ao paciente a sensação de um "batimento extra". Não costumam ser graves e na maioria das vezes, nem sequer provocam sintomas. Não é raro desaparecerem completamente após o início do exercício.
Os indivíduos sem anomalia cardíaca associada, que apresentam extra-sístoles ventriculares em repouso ou durante o exercício (realizado para reproduzir o esforço da competição), podem participar em todos os desportos de competição. Se as extra-sístoles ventriculares aumentarem durante o exercício a ponto de produzirem sintomas como por exemplo, alteração da consciência, fadiga importante ou falta de ar, será contra indicada a execução de exercícios de altas intensidades. Os indivíduos que apresentam anomalias cardíacas associadas, pertencendo portanto, a um grupo de alto risco, e com extra-sístoles ventriculares (com ou sem tratamento), podem realizar apenas exercícios de baixa intensidade.
3) Taquicardia ventricular 
Esta arritmia é a mais grave das três mencionadas. Ocasionalmente, causa perda de consciência. Em geral, a pessoa sente-se tonta, com mal-estar acentuado, sensação de enjoo, queda da pressão arterial e cansaço intenso. É imprescindível parar imediatamente a actividade física e procurar auxílio médico. Os indivíduos com taquicardias ventriculares, cuja avaliação cardiovascular completa revela a ausência de lesão cardíaca associada, devem suspender. a prática de todos os desportos de competição durante seis  eses. Essa recomendação deve ser aplicada, seja o atleta tratado ou não. Seno final desseperíodo não houver retorno da arritmia e se não houver anomalia cardíaca associada,todos os tipos de exercícios serão permitidos.
É muito importante que os atletas que tiveram um diagnóstico de taquicardia ventricular sejam acompanhados de perto pelos médicos.
Com ajuda daqui

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Como o carboidrato deve ser usado na atividade física


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O carboidrato será responsável em maximizar seus estoques antes do exercício, fornecer energia durante o mesmo e também terá um papel fundamental no período de recuperação pós exercício

Para um indivíduo sedentário é recomendado seguir uma alimentação que forneça pelo menos 50 -55% do seu total calórico em carboidrato. Porém para quem pratica atividade física ou é atleta essa quantidade deve ser maior e vai variar de acordo com o tipo, frequência e intensidade dos treinos. Para uma melhor avaliação do aporte de carboidrato recomendado para a sua situação de treinamento seria indicado consultar uma nutricionista.

Os alimentos ricos em carboidratos são o arroz, batata, massas em geral, mandioca, pães, bolachas, aveia, granola, cereais matinais, barras de cereais, frutas, legumes são execelnetes fontes de carboidrato. Vale a pena lembrar que além do carboidrato esses alimentos também fornecem para o nosso organimso alguns outros nutrientes tais como vitaminas do complexo B, vitamina C, vitamina A, etc. Deve ser lembrado que, de preferência, a arroz, pães e bolachas devem ser consumidos em sua versão integral, fornecendo assim um aporte maior de fibras a nossa alimentação.

PRÉ-TREINO

Para permitir tempo suficiente para digestão e absorção dos alimentos, prover quantidade adicional de glicogênio e glicose sanguínea e ainda evitar a sensação de fome recomenda-se o consumo de 200 a 300 g de carboidrato (1 a 3 horas antes) de baixo índice glicêmico - indicador baseado na ingestão do carboidrato de um dado alimento elevar os níveis de glicose sanguínea pós-prandial, comparado com um alimento referencia, a glicose ou o pão branco. Ex.:frutose, amendoim, feijão de soja, lentilha, pêra, damasco, maçã, leite desnatado etc.


DURANTE O TREINO

A suplementação de carboidratos durante o exercício é muito eficiente na prevenção da fadiga, porém deve ser ingerida durante todo o tempo em que a atividade está sendo realizada. Muitos estudos demonstram que glicose, sacarose e maltodextrina parecem ser igualmente efetivos em melhorar a performance. O consumo deve ser de 30 a 60 g/hora, preferencialmente, de produtos ou alimentos com predominância de glicose; frutose não é eficiente e pode causar diarreia, apesar da mistura glicose com frutose ser bem tolerada.


PÓS-TREINO

O consumo imediato da carboidrato ( nas 2 primeiras horas) resulta em um aumento significativamente maior de estoques de glicogênio. Assim o não consumo de carboidrato na fase inicial do período de recuperação pós-exercício retarda a recuperação do glicogênio. Devemos priorizar os carboidratos de alto índice glicêmico(ex.:bolos,biscoitos,pão branco,glicose,mel etc.)

Para quem pratica atividade física regularmente o carboidrato é o nutriente mais importante na alimentação.


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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Na Bahia, 16% das academias fiscalizadas não têm registro

Sobrado de 850 m² abriga R$ 600 mil em aparelhos de ginástica (Foto: Graziela Rezende/G1 MS)Em 2014, mais de 3.398 academias foram fiscalizadas na Bahia (Foto: Graziela Rezende/G1 MS)
Das 3.398 academias fiscalizadas na Bahia pelo Conselho Regional de Educação Física (CREF), cerca de 16% (543) foram notificadas por atuarem sem permissão de funcionamento. No primeiro semestre deste ano, o número de espaços notificados sem registro chegou a 203, 14% do total dos locais vistoriados (1.409). As atuações foram promovidas por apenas quatro fiscais, que atendem aos 417 municípios de todo o estado. Dentre as unidades notificadas, conforme o CREF, está a academia localizada no bairro de Águas Claras, em Salvador, onde uma mulher morreu após passar mal no dia 14 de julho deste ano.
O número de academias fiscalizadas, apenas em 2014, é bem superior à quantidade de estabelecimentos que possuem registro no Conselho. Em todo estado, segundo o CREF, são 1.404 academias registradas contra 3.398 vistoriadas, número 140% superior ao total de espaços com autorização de funcionamento.
Presidente do Conselho Regional de Educação Física (CREF), Paulo César Vieira Lima afirma que as academias notificadas não apresentavam alvará para atuação. "Na verdade, é um credenciamento. Ele é renovado anualmente. Caso não cumpram as normas, [as academias] podem ser multadas e até mesmo fechadas", argumenta. 
O presidente do CREF destaca os riscos de realizar exercícios físicos em espaços sem profissionais formados e qualificados. "O exercício ministrado por pessoas sem conhecimento pode levar a problemas irreversíveis nas articulações, na coluna. Enfim, são sérias as consequências. O profissional tem que conhecer o funcionamento do corpo humano para poder orientar", destaca.
Exercício da Profissão
Apesar da falta de credenciamento ser o problema de maior recorrência no estado, Paulo César Vieira Lima detalha que a falta de formação dos profissionais que atuam nas academias tem deixado o conselho em alerta. "Tem uma incidência muito grande [de profissionais atuando sem formação] em regiões de médio a alto porte, além das regiões periféricas. Patamares, em Salvador, é um exemplo. Temos parte do empresariado, que quer mão de obra barata", critica.
Além de profissionais sem formação, Paulo César conta que, interessada em mão de obra barata, muitas empresas têm contratado estagiários no lugar de pessoas formadas em educação física. "Além do exercício ilegal da profissão, estagiários estão atuando como profissionais. Essas academias estão sendo notificadas e têm que assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Quando não se adequa, se aplicam multas", destaca.
Diante dos riscos, Paulo César deixa algumas orientações para as pessoas que pretendem realizar atividades. "Antes de fazer atividade física, tem que passar por uma avaliação médica. Isso para qualquer idade, faixa etária. Apesar de não ser lei, é a recomendação que damos. Também indicamos que vejam se o espaço tem autorização de funcionamento. O alvará deve estar bem visível. Outra coisa é pesquisar se o educador tem registro profissional", indica.
Fiscalização
Paulo César destaca que, além da fiscalização na Bahia, o CREF também atende ao estado de Sergipe. Na Bahia, são apenas quatro fiscais para atender a 417 municípios. Já em terras sergipanas, são dois profissionais. O presidente do conselho acredita que, mais do que fiscais, a entidade precisa que a população denuncie as irregularidades.
"Se tiver 200 [fiscais], não resolve. A sociedade precisa informar. Ano passado, fizemos investimento de R$ 600 mil em fiscalizações. Tomamos as providências, mas voltam a fazer de novo. Entretanto, precisamos de um apoio nas denúncias", disse.
Denúncias sobre irregularidades em academias podem ser feitas por meio do site do CREF.
Fonte: G1
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É saudável manter a barriga sarada na gestação?

Nutricionista Gabriela Zugliani, grávida de oito meses, chama atenção por exibir barriga trincada (Foto: Reprodução Instragram)

Um debate tem esquentado as redes sociais depois que a nutricionista Gabriela Zugliani, grávida de oito meses, começou a postar fotos em que mostra a barriga trincada.

Polêmicas à parte, a mulher pode manter o exercício físico que já estava habituada a praticar antes de engravidar, desde que tenha o aval do obstetra. Cada caso é único. O exercício bem controlado, realizado por uma gestante já bem condicionada e saudável, geralmente não oferece riscos nem à mulher e nem ao bebê. Em alguns casos, precisamos ficar atentos apenas ao peso que ela carrega durante a atividade.

Mas e a barriga trincada? Como pode?  Há casos de mulheres que já tinham o abdome bem definido antes de engravidar e, ao descobrirem que esperam um bebê, continuam a praticar atividade física, o que é normal. A barriga, nessas situações, permanece trincada com o avançar da gestação porque são mulheres que não aumentaram o percentual de gordura corporal. Dessa maneira, o tônus muscular do abdome tende a permanecer definido mesmo com a barriga crescendo", frisa Joana, que optou pelo pilates na gravidez, mesmo sendo adepta da musculação há anos (saiba aqui por quê).

Na maioria dos casos, não se recomenda na gestação alguns tipos de exercícios, como os agachamentos completos, que podem prejudicar as articulações e ainda favorecer contrações da região abdominal e pélvica.

A   nutricionista Gabriela Zugliani já possuía um estilo de vida que incluía exercícios físicos. O abdome não foi definido durante a gestação. Grávidas sedentárias ou que possuem uma rotina menos intensa de exercícios não toleram as mesmas cargas e atividades do que aquelas gestantes que estão habituadas a isso antes da gestação. Elas não terão fôlego suficiente para a demanda. Além disso, vai chegar um momento que o volume abdominal vai crescer, e a gestante não vai mais conseguir fazer abdominais

Vale informar sobre os vários benefícios da atividade física na gravidez. Entre eles, o controle do peso, a redução da dor lombar e do risco de desenvolvimento da hipertensão e da diabetes gestacional. O fundamental é que a prática seja acompanhada por um profissional de educação física, que deve estar sempre em sintonia com o obstetra.

Durante as consultas do pré-natal e a realização do ultrassom, o médico pode avaliar a saúde da gestante e do bebê e, no caso de qualquer contratempo, pode indicar (ou não) a suspensão do exercício físico.
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Diga NÃO ao alongamento antes da atividade física

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Uma das discussões que mais traz bla bla bla no mundo esportivo e de prevenção de lesões é a importância e a forma de se fazer alongamento em clientes/pacientes/atletas.

O alongamento é um exercício de flexibilidade de tecido, principalmente muscular, e deve ser feito sem causar dor (apenas a sensação de alongamento, e isso não é DOR) e sustentado por longos períodos, pelo menos 1 minuto.

Esse tempo prolongando é necessário para relaxar os receptores neuromusculares e assim conseguir ganhar maiores amplitudes de movimento. Quando realizamos o alongamento muscular, os fusos musculares ficam estirados, diminuindo a propriocepção, aumentando o risco de lesões como entorses, e por este motivo recomendo somente o aquecimento antes da prática esportiva.
Porém, o que ocorre é a banalização do alongamento. Nem sempre o objetivo do atleta necessita esse ganho de flexibilidade. E o alongamento serve para esse ganho de flexibilidade. É por isso que é importante avaliar para determinar quais são os grupos musculares estão encurtados. Após determinar quais os grupos musculares estão encurtados realiza-se testes de força muscular para entender se existe um desequilíbrio (contração inadequada e fraqueza muscular) de algum outro grupo muscular, com esses dados em mãos é mais seguro realizar e prescrever os exercícios de alongamento. Cada atleta tem uma aptidão física, um objetivo, sendo assim cada pessoa vai ter uma particularidade e um grupo muscular mais encurtado que o outro. 

Se o alongamento não é um costume no treino, se não há um treinamento para aumentar a flexibilidade de alguma estrutura encurtada, não há porque fazê-lo, por exemplo, antes de uma atividade desportiva. Se lembra que eu escrevi lá em cima que tempo prolongado do alongamento vai relaxar receptores? Então... Ao praticar uma atividade física músculos  alongados nesses casos  aumentam o risco de ter alguma lesão. 

 A grande verdade é que o alongamento feito de forma desnecessária pode trazer mais lesões do que prevenção à prática de atividade física. E os nprofissionais tem que estar atentos a isso, principalmente para determinar que o preparo para atletas /alunos passa longe do alongamento e perto do aquecimento ativo

Até a próxima!
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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Gelo é a primeira medida para uma torção no esporte

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Todo mundo está sujeito a torcer o pé numa atividade física. Pode ser numa corrida, num jogo de contato ou numa aterrissagem mal feita de um salto.  A região fica inchada, dolorida, e os ligamentos sofrem lesões que podem ficar para sempre.
A torção pode ocorrer em todas as articulações do corpo já que ela é um movimento anormal dos ossos que provoca lesão do ligamento. É menos grave que a luxação – outro tipo de machucado da articulação. Na luxação, o ligamento se rompe e a articulação sai totalmente do lugar. É preciso um profissional para reposicionar a articulação, muitas vezes com uso de anestesia.
As torções podem vir a provocar também fraturas, que são lesões do tecido ósseo. Quando ocorre uma fratura, o osso literalmente é quebrado. Isto acontece porque uma força muito grande age sobre ele – o que pode acontecer em uma torção.
O que fazer
A primeira atitude a ser tomada após uma torção de tornozelo é retirar o calçado para afrouxar a área. A região vai ficar inchada e avermelhada, e a melhor maneira de reduzir o inchaço é com gelo. Com o frio, os vasos sanguíneos ficam mais estreitos, o que reduz o sangramento interno do ferimento e, portanto, o inchaço.
O ideal é colocar compressas de gelo, de dez minutos cada, a cada dez minutos. É importante respeitar este intervalo para proteger a pele e as articulações. É recomendado envolver o gelo em algum tecido para evitar danos à pele. Compressas quentes não são indicadas porque pioram o inchaço.
Estes são apenas os primeiros socorros, pois é necessário seguir logo para uma consulta médica. A região machucada deve ser bem protegida no processo. No caso do tornozelo, não se deve pôr o pé no chão.
O especialista vai avaliar o inchaço para ver se o ligamento pode estar lesionado ou se houve fratura. Em muitos casos, ele vai pedir exames de radiografia – para verificar os ossos – e ressonância magnética – que mostra se os ligamentos estão bem.
A recuperação dos ligamentos é lenta e depende do tipo de lesão. Primeiro, a área fica inflamada, o que em média demora três dias. Depois, o ligamento começa a reconstruir as fibras, alinhando-as corretamente. Nesta fase, que pode durar até um mês e meio, é importante manter a articulação imobilizada. Por fim, o ligamento leva até um ano para voltar ao que era antes da contusão.
É importante respeitar os prazos de recuperação para que o tornozelo fique forte. Quando os ligamentos não cicatrizam direito, pode ocorrer um quadro conhecido como instabilidade crônica, que provoca novas torções ao longo do tempo.
Exercícios
Alguns exercícios podem deixar o pé mais "inteligente" e prevenido contra as torções. Os pés precisam de estímulo. Uma pessoa sedentária, que não tem o costume de andar em terrenos acidentados, terá mais chances de torcer o pé do que alguém que está acostumado a pisar na areia ou praticar esporte.
Os exercícios de alongamento são importantes porque garantem a elasticidade dos músculos, tendões e ligamentos, de forma que sua resposta se torna mais sincronizada e segura. Quando ocorre torção, as estruturas alongadas e saudáveis estão mais capacitadas para se adaptar às condições extremas. Por isso, tem maiores chances de evitar lesões do que as estruturas "fora de forma".
Abaixo, listamos alguns dos exercícios recomendados pelos convidados do Bem Estar:
– Bate o pé: sentado, o movimento é de levantar e abaixar a ponta do pé como se estivesse batendo a parte da frente do pé. Este exercício trabalha principalmente o músculo tibial anterior, que fica na canela e é um dos responsáveis pela formação do arco plantar e pelo movimento de elevação da parte anterior do pé.
– Fortalecimento de eversores: sentado ao lado da parede com uma bola, o pé fará um movimento como se estivesse "dando tchau". O objetivo é empurrar a bola contra a parede com a parte lateral do pé. Este exercício fortalece os músculos eversores do tornozelo, gerando maior estabilidade e tentando evitar a torção.
– Andar na linha: caminhar em cima de uma linha com um pé na frente do outro. O objetivo deste exercício é melhorar o equilíbrio.
– Andar com a ponta do pé para cima: caminhar com a ponta do pé para cima em linha reta. O objetivo deste exercício é melhorar o equilíbrio associado à contração isométrica do músculo tibial anterior.
– Andar no colchão: caminhar em um colchão espesso, pode ser o de uma cama. O objetivo deste exercício é caminhar em um solo instável para gerar mais estabilidade para o tornozelo e melhorar o equilíbrio.

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Duas dicas para se ter mais ar na sua atividade física


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Muitas vezes, pode faltar ar na sua atividade física. E essa falta de ar pode ser por vários motivos. Se a capacidade respiratória for limitada, o cansaço aparece mais cedo e a distância percorrida certamente será menor.

A primeira dica é para você que pode estar correndo em um ritmo mais rápido do que o seu corpo é capaz - aí não há fôlego que aguente. O ritmo ideal do treino deve ser com frequências cardíacas baixas, de modo que todas as funções do organismo entrem em equilíbrio enquanto ele corre. A capacidade respiratória pode ser melhorada com corridas longas e lentas porque promove uma hipertrofia cardíaca adequada.

Treinar em séries de corrida e caminhada intercaladas permite uma maior percepção do esforço físico e um tempo para recuperar o fôlego. "Isso ajuda a adaptar o condicionamento físico e o desempenho para uma corrida contínua", explica o consultor esportivo Paulo Pestana. Aos poucos, é possível aumentar o tempo da corrida e diminuir o de caminhada. Um profissional de atividade física poderá ajudá-lo a acompanhar essa evolução de acordo com o seu preparo físico.

A respiração correta deve ser feita pelo abdômen, não pela parte superior do peito (tórax). A respiração torácica pode ser um hábito difícil de modificar, principalmente quando pretendemos manter um bom ritmo. O ideal é trabalhar a respiração abdominal (que é a forma mais natural de respirar e também a que nos permite absorver mais oxigênio), preferencialmente fora da corrida, nas atividades diárias. Desta forma iremos construir hábitos que posteriormente serão transferidos para  a corrida.
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Saiba mais sobre o treinamento de longa distância

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Aumentar a resistência leva tempo e é um trabalho duro, mas como recompensa você será capaz de suportar atividades mais cansativas com menos desgaste físico. Não importa qual o seu objetivo, o caminho para melhorar drasticamente a sua resistência é fazer o seu corpo se adaptar a exercícios aeróbicos de grande intensidade. Realizar exercícios aeróbicos intensos algumas vezes por semana pode aumentar visivelmente a sua resistência em pouco tempo.

Uma das formas que se tem de fazer essa resistência aumentar é o Treinamento de longa distância.

O treinamento de longa distância pode ser dividido em:

Baixa intensidade - Este tipo de treinamento é realizado em baixa a moderada intensidade e trabalha o sistema de energia aeróbico que é utilizado particularmente em eventos acima de 5.000 metros, como também na recuperação de eventos de curta duração, como os 800 metros e 1500 metros.

Este tipo de treinamento é realizado acima de uma hora de corrida e até no máximo três horas, dependendo da prova do atleta, grau de condicionamento físico, idade e o tempo de treinamento.

Normalmente deve ser realizado por grupos de atletas e não individualmente pelo aspecto motivacional e similaridade de resultados.

Ex: 1h de corrida com freqüência cardíaca menor que 140 batimentos por minuto

Média/alta intensidade - Este tipo de treinamento é mais estressante e também pode ser dividido em:

- trabalho de esforço constante, onde o batimento cardíaco se mantém relativamente constante mantendo o ritmo em percursos planos, diminuindo nas subidas e acelerando nas descidas.

- trabalho de velocidade constante, envolve corrida fácil em percursos planos que tentam manter o mesmo ritmo em subidas com ênfase nas subidas fortes.
- trabalho de velocidade progressiva. Este envolve corrida em percurso plano (maratona)

Podemos resumir esta forma de trabalho da seguinte maneira:

Ritmo muito fácil (Regeneração) freqüência cardíaca (FC) menor que 120 batimentos;
Ritmo fácil (início do trabalho geral, desenvolvimento de capacidades e recuperação) FC menor que 140 batimentos;
Ritmo médio (desenvolvimento de potencia) FC maior que 140 e que não passe os 160 batimentos;
Ritmo forte (atletas mais avançados) FC maior que 160 batimentos.

Com apenas esse simples treinamento você irá ver sua resistência aumentar gradualmente e também terá mais controle sobre si mesmo, corpo e mente unidos. - See more at: http://www.progression.com.br/aprenda-um-treinamento-para-aumentar-sua-resistencia-fisica/#sthash.L9qcU9eA.dpuf
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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Trabalhando o folclore na escola

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No ambiente escolar o folclore brasileiro apresenta inúmeros elementos a serem apresentados e desenvolvidos com a criança.

Ensinar ao aluno que os elementos de sua própria cultura fazem parte do folclore brasileiro é um dos maiores desafios enfrentados por professores ao tratar do tema. Quando chegam à escola, as crianças trazem com elas os elementos culturais que estão mais próximo delas. Por isso, explicar a elas que essa "cultura caseira" faz parte da noção de folclore funciona melhor do que simplesmente apresentar lendas e mitos sem contextualizá-los.

Ao trabalhar o folclore é necessário seguir certa hierarquia em relação às informações a serem passadas para os alunos. No intuito de contribuir com o professor podendo enriquecer sua didática, segue algumas orientações de como o professor pode estar trabalhando o folclore numa abordagem ampla, propiciando uma vivência rica e proveitosa para com seus alunos, em especial aqueles inseridos na educação infantil e início do Ensino Fundamental:

• Inicialmente o professor deve fazer com que o aluno compreenda o conceito de folclore, seguido da identificação de diferentes manifestações culturais, respeitando e considerando a faixa etária escolar, conseqüentemente ampliando o vocabulário de seus alunos;

• Considerando que as músicas, parlendas, jogos e brinquedos são elementos fundamentais do folclore infantil brasileiro e da memória cultural popular, é fundamental que sejam apresentadas até mesmo para garantir a preservação da cultura;

• Trabalhar com jogos folclóricos favorecendo a entrada da criança na sociedade de forma lúdica, podendo ensinar modelos de comportamento, regras, rituais, fatores esses indispensáveis para o amadurecimento emocional;

• Propor pesquisas sobre brincadeiras antigas, seguida da realização dessas, dispensando o uso de brinquedos de alta tecnologia e valorizando o trabalho com o corpo da criança, propiciando seu desenvolvimento;

• Trabalhar o respeito à cultura de cada aluno solicitando que a criança mencione algo que faz parte da cultura dela, entre outras;
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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Eu corro ouvindo música. E vocês?

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O música na corrida é sempre um assunto a se discutir. Se uns acham que a música tira a concentração da corrida, outros acham que ela relaxa e ajuda a motivação. Como eu não gosto de ficarm em cima do muro, dou a minha opinião: eu adoro correr ouvindo música.

Além do estilo de cada pessoa, a concentração no objetivo desejado influencia na escolha, já que cada corredor possui uma maneira de lidar com os estímulos do corpo durante a atividade.

PRÓS

A música pode facilitar a corrida:
estudos demonstram que ela reduz a percepção de intensidade do exercício em cerca de 10%. A noção de esforço do corredor é reduzida e ele tem a sensação de que pode correr mais rápido e por mais tempo.

Torna o exercício mais satisfatório: a música também eleva aspectos positivos do humor, como entusiasmo e felicidade, enquanto reduz aspectos negativos, como tensão e cansaço.

Música melhora a corrida na esteira:
na esteira os estímulos do meio ambiente não estão presentes, o que torna a música bastante útil. Quanto menos se percebe o esforço, menor o tédio. A música se torna um estímulo nesse caso.

CONTRAS

A música pode tirar a percepção de problemas da corrida: ouvir música distancia o praticante dos outros sons produzidos pelo ato de correr, como a respiração e o impacto das passadas, que são informações importantes.

Correr com som alto pode ser perigoso:  a música também afasta a pessoa do ambiente em que ela está, o que pode ser perigoso. O corredor pode não ouvir um carro, uma pessoa atrás dele, ou as instruções de uma prova.

O praticante pode ficar viciado em música: todos os corredores podem se tornar dependentes da música. Pode-se chegar a um ponto em que você perde a noção daquilo que é realmente motivador.

Como já falei acima, depende muito do corredor e do seu objetivo com a corrida.
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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Vôlei é uma ótima atividade que emagrece 600 calorias por hora

 

Com tantas modalidades novas, às vezes os antigos esportes ficam esquecidos. Se a ideia é praticar um esporte que ajude a emagrecer e ao mesmo tempo seja divertido, o vôlei é uma boa opção. A modalidade combina jogo em equipe, bola e movimentos com os braços.

Criado em 1895 para evitar contato físico entre os jogadores, o esporte estimula a disciplina e melhora a sociabilização. A modalidade melhora também a coordenação motora, flexibilidade, força, resistência aeróbia e anaeróbia.

Benefícios do vôlei

Uma partida da modalidade queima cerca de 600 calorias / Crédito: Thinkstock 

Os benefícios da prática de esportes são inúmeros, tanto para a saúde física quanto mental. A   atividade é benéfica para pessoas de todas as idades porque a intensidade da partida pode ser definida de acordo o preparo físico dos jogadores.

Durante uma partida de vôlei um grande grupo muscular é trabalhado, como tríceps, abdominais e musculatura dos antebraços. Além disso, os membros inferiores ficam em constante movimento, o que acaba trabalhando o corpo como um todo. Uma hora de vôlei emagrece 600 calorias em média.

A disputa acontece entre dois times com seis jogadores cada um. Em constante rodízio de posição dentro da quadra, que é dividida por uma rede, os jogadores precisam evitar que a bola caia no chão. Cada time tem três toques para passar a bola para o outro lado.

Jogar vôlei na praia ajuda a intensificar os resultados, além de ser uma atividade ainda mais prazerosa. A força usada para ter impulsos na areia é muito maior do que a usada em quadra, por isso o vôlei de praia ajuda a "trincar" bumbum, coxas e abdômen rápido.

Coxa e glúteo e abdômen são as partes do corpo que acabam se destacando em uma jogadora do vôlei de praia. Fica mais visível que são malhados e definidos. E são as piores partes para qualquer mulher, as que mais se sofre para definir e secar.

A mulher que pratica exercícios na areia precisa ter em mente a importância do protetor solar. Cuidar da pele é fundamental para curtir o esporte com mais saúde.

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terça-feira, 11 de agosto de 2015

Conheça as 7 modalidades do slakcline


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O slakcline, esporte que envolve andar e se equilibrar em cima de uma fita apropriada, cresce cada vez mais no Brasil. O sucesso não é à toa, além de ser muito divertido, a atividade também melhora o equilíbrio, postura, a concentração, aumenta a força e diminuir o estresse.

Veja as sete modalidades que são divididas o slackline:

Slackline. A fita é montada em curtas distancias entre 05 e 10 metros. O praticante se equilibra sobre o Slack com diferentes tensões. Essa diferença na tensão e comprimento permite diversas possibilidades de execução.

Trickline. Tem como objetivo a execução de manobras de equilíbrio dinâmico. São utilizadas fitas colocadas a partir de 60 cm de altura que dão a impulsão necessária para realizar as manobras. Permite a realização de manobras de saltos e equilíbrio extremo, exigindo bastante preparo físico e treino.

Longline. Realizada perto do chão, objetivo é desafiar distâncias cada vez maiores, de 20 metros no mínimo utilizando fitas tubulares especificas de 25 mm. Caso contrário, a fita não terá o balanço tão admirado pelos praticantes desta modalidade.

Highline. A modalidade mais radical do Slackline, com travessias feitas acima de 5 metros de altura em locais como prédios e montanhas. Recomenda-se que o atleta possua além de uma experiência em slackline avançada, conhecimentos de escalada e domínio dos equipamentos.

Waterline. É a pratica sobre as águas, piscinas, rios ou praias. É definida como a mais descontraída das modalidades uma vez que não se utilizam quase cabos de aço devido suas quedas não oferecem riscos. Permite a realização de manobras.

Baseline. Restrita somente ao público pára-quedista trata-se de uma variação do highline, porém sem o cinto de segurança com alças para as pernas (baudrier). O praticante se equipa com o paraquedas nas costas e caso caia da fita o mesmo é acionado.

Shortline. Trata-se da modalidade mais segura, já que a fita é colocada em nível baixo e com as ancoragens próximas. Além disso, é a mais indicada para iniciantes, juntamente com o Trickline por não exigir maiores esforços e habilidades especificas em relação às outras modalidades.
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7 benefícios que o slackline proporciona

O slackline melhora o equilíbrio e a postura - Foto: Getty Images

O slakcline, esporte que envolve andar e se equilibrar em cima de uma fita apropriada, cresce cada vez mais no Brasil. O sucesso não é à toa, além de ser muito divertido, a atividade também melhora o equilíbrio, postura, a concentração, aumenta a força e diminuir o estresse.

Procure locais resistentes para montar a fita, árvores com raízes profundas ou colunas, preferencialmente aquelas arredondadas. Serão necessários uma fita de nylon com cerca de 5 centímetros de largura, uma catraca que irá tencionar a fita e duas alças onde a estrutura será presa. Faça o esporte em parques ou na praia, pois assim as quedas podem ser amenizadas pela grama ou pela areia.

Conheça os benefícios e cuidados ao praticar o slackline

Melhora o equilíbrio e a postura

Como o objetivo é se manter sobre uma fita de base pequena e oscilatória, o equilíbrio é trabalhado a todo o momento. Assim, os músculos responsáveis pelo estabilização são fortalecidos e ocorre a melhora do equilíbrio. Consequentemente a propriocepção, que é a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, aumenta.

Uma consequência do ganho de equilíbrio é a conquista da postura certa. A fita obriga o praticante a manter uma postura correta para que ele consiga ficar sobre ela o maior tempo possível.  

Aumenta a força

No esforço para manter-se equilibrado, a musculatura profunda que é a responsável pela estabilidade é trabalhada. O corpo precisa conseguir ficar na posição ideal para alcançar a força máxima. Quando se conquista maior equilíbrio ocorre o aumento da precisão do movimento. Com a musculatura profunda mais desenvolvido também torna-se possível realizar movimentos mais amplos e com grande intensidade, como ocorre no pilates.

Fortalece o abdômen

O abdômen é muito exercitado durante a prática do slackline. Como a pessoa está em movimento de desequilíbrio o abdômen é trabalho o tempo todo. A musculatura exercitada é a mais profunda que será importante para conseguir se equilibrar.

Por isso, não é possível conquistar o abdômen com tanquinho por meio do slackline. Para isso é preciso fazer os movimentos repetitivos, como o abdominal, mas com este esporte a pessoa irá trabalhar a musculatura que dificilmente é exercitada na academias.  

Fortalece as pernas

Os membros inferiores são fortalecidos com o slackline. Começando pelos músculos dos pés que são de extrema importância e negligenciados, panturrilha, tibial, posterior, anterior e lateral. Todos os músculos são solicitados e ainda há os estímulos de força, resistência e vibração decorrente da oscilação da fita.

As articulações não são prejudicadas nesse exercício. Indico ficar parado com apenas uma perna sobre a fita. Isto é importante para o ganho de força e evita lesão porque não desgasta a articulação já que não ocorre o atrito do movimento.  

Previne lesões

Ao fortalecer a musculatura profunda, as articulações, tendões e ligamentos ficam mais protegidos. Isto porque esses músculos estão próximos destas outras partes do corpo e assim as chances de lesões diminuem.

Como o slackline faz com que o equilíbrio fique mais apurado isto irá prevenir quedas e torções.

Melhora a concentração e autoconfiança

É preciso estar 100% concentrado durante a prática do slackline. A dinâmica deste esporte está desequilibrando a pessoa a todo o momento, se ela não focar em um ponto fixo e se concentrar completamente no que está fazendo, irá cair.

A autoconfiança também melhora com a pratica do slackline.

Diminui o estresse

O slackline também contribui para diminuir o estresse. Afinal, a pessoa precisa estar concentrada e não dá tempo de pensar em outros problemas, ela se dedica totalmente na execução do movimento e alivia as outras tensões já que muda o foco.

O fato do esporte ser realizado ao ar livre em parques ou na praia também contribui para a sensação de bem-estar. Uma pesquisa feita em 2006 pela Universidade de Chiba, no Japão, observou que pessoas que estiveram em um ambiente natural por 20 minutos contaram com uma concentração de cortisol, hormônio relacionado ao estresse, menor do que quem ficou em locais urbanos. 


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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Equipamento leva a realidade virtual à educação física

 
 

O Laboratório de Comportamento Motor (Lacom) da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) recebeu o aparelho Stable, que irá integrar o Laboratório Didático de Realidade Virtual na promoção de Atividade Física, Lazer, Saúde e Reabilitação. O objetivo é equipar uma sala didática com diversos consoles e equipamentos que possam criar diferentes ambientes de realidade virtual. Esta sala proporcionará aos alunos de graduação conhecimentos teóricos e práticos para a aplicação da realidade virtual na educação física e esporte, voltados para a saúde, reabilitação, lazer e esporte. Além disso, será possível realizar avaliações neuromotoras e fisiológicas sobre os efeitos da prática de atividade física em ambiente virtual.

O Stable possui seis câmeras, plataforma de força e tela para projeção em 180º. O equipamento permite a criação de cenários virtuais para tarefas específicas do dia-a-dia ou relacionadas a alguma modalidade esportiva a partir da criação de jogos virtuais. Por meio do aparelho, a pessoa em avaliação sente que desempenha uma tarefa em um ambiente real, embora esteja no ambiente virtual. É possível avaliar e melhorar o desempenho de pessoas com distúrbios no equilíbrio e no controle postural, como idosos, pessoas com AVC, Parkinson, entre outros.

A vantagem do uso da realidade virtual é a prática de movimentos em ambientes contextualizados, em que o profissional pode manipular a intensidade, o número de repetições e a realização de treinamento orientado a tarefas personalizadas para cada pessoa. Além disso, a prática nesse ambiente é extremamente segura, pois a pessoa estará sobre uma plataforma de força, presos com cinto de segurança fixo no teto, a fim de evitar quedas, quando desempenham as atividades em ambiente virtual. As alterações fisiológicas, psíquicas e somáticas promovidas pelo ambiente virtual são similares às situações da vida real e isso pode garantir condições para a melhora do desempenho motor e da aprendizagem, pois os participantes sentem-se em um ambiente desafiador e motivador em níveis acentuados de intensidade de prática física.

 

O equipamento será utilizado na graduação e na pós-graduação. Na graduação, os professores demonstrarão aos graduandos uma possibilidade de prática de atividade física que permitirá avaliar os aspectos comportamentais, fisiológicos e biomecânicos dessas intervenções. Também será possível a observação prática das respostas orgânicas e do impacto fisiológico durante a execução de atividades em ambiente virtual, o que é difícil em um contexto real.

Os alunos de pós-graduação também poderão utilizar o equipamento para investigar os efeitos e a eficiência das atividades relacionadas ao treinamento do equilíbrio e controle postural. No momento, dois projetos de pesquisa irão estudar, por meio do Stable, a aprendizagem motora em pacientes que sofreram AVC. Os cursos comunitários serão igualmente beneficiados pelo aparelho. No curso de Reabilitação para Pacientes Neurológicos, coordenado pela professora Camila Torriani-Pasin, os alunos são avaliados antes do início das aulas e depois dos quatro meses de treinamento em quadra, a fim de obter dados mais precisos sobre os efeitos do programa de atividade física no equilíbrio dessas pessoas.

O projeto que propõe a criação do laboratório didático obteve recursos do Pró-Inovação no Ensino Prático de Graduação (Pró-Inovalab), da Pró-Reitoria de Graduação. A intenção é que seja uma sala multiusuário, integrando os departamentos e laboratórios da EEFE.

Fonte: USP

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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Veja como seria o seu corpo se você malhasse

 

Quer começar a treinar e saber como seria o seu corpo após longos meses de treino? Há um novo site que lhe diz isso.
Chama-se Bodywatch e pode comparar o seu corpo com o de uma celebridade (ou de outros utilizadores) e também para revelar qual seria o resultado final (sob a forma de estimativa, claro) se realmente fizesse um plano de treino.
Ele está disponível apenas para homens. O site pede apenas um registo e depois o upload de uma imagem de alta qualidade.
Assim que a imagem entra no sistema, é feita uma comparação e dado um resultado final em três dimensões.
Clique aqui e veja como seria o seu caso.
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Exercícios físicos reduzem sintomas da asma, conclui estudo


http://diariodigital.sapo.pt/images_content/2015/2015831258_asma180914.jpg
A prática de atividade física melhora a qualidade de vida de pessoas com asma. E você, o que faz para evitar as crises de asma?
Por muitos anos, pacientes com asma recebiam de seus médicos a orientação de evitar exercícios físicos e assim reduzir as chances do broncoespasmo, o conhecido fechamento das vias aéreas que gera dificuldades de respirar. No entanto, estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostra que os sintomas da asma diminuem em até 70% quando o paciente pratica exercícios aeróbicos.
O estudo testou a reação de 58 pacientes asmáticos, divididos entre os que se exercitavam por 35 minutos em esteira, duas vezes por semana, e um grupo que não fazia atividade física. Avaliamos a hiperresponsividade brônquica, que é quando o asmático tem as vias aéreas irritadas pelo ácaro, pó, poeira.  O experimento durou três meses.
Os cientistas observaram que era necessária quantidade maior de alérgenos (pó, poeira, ácaro) para fazer a via aérea fechar. A conclusão do estudo foi que a inflamação diminuiu significativamente entre aqueles que praticaram exercícios. Isso sugere de maneira bem importante que o exercício é anti-inflamatório e melhora a qualidade de vida do paciente.
A prática de atividades físicas também reduziu pela metade a ida ao pronto-socorro, que costuma ocorrer durante crises de asma, mesmo em pacientes que usam medicação adequadamente. Todos os participantes do estudo tomavam remédio para asma, uma condição que também deve ser observada pelos asmáticos interessados em iniciar a prática de exercícios.
O broncoespasmo pode acontecer no momento da atividade física de alta intensidade, por isso o acompanhamento médico e o uso de medicação são essenciais.
Informações da Agência Brasil.
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terça-feira, 4 de agosto de 2015

11 respostas para escolher sua bicicleta ergométrica

http://www.bolsademulher.com/sites/www.bolsademulher.com/files/styles/big-featured/public/dieta/diferenca-spinning-ergometrica.jpg?itok=YV3stNLi

Na academia, elas ficam lado a lado e pinta a dúvida na hora de escolher: chamados de horizontal e vertical, os dois modelos de bikes ergométricas são alternativas para perder peso e definir os músculos das pernas e do bumbum. Mas, de acordo com o estímulo produzido, os resultados mudam bastante.
Veja quais são as vantagens de cada modelo e aproveita o melhor deles para entrar em forma.
Quando as costas ficam apoiadas, que músculos são mais solicitados?
As bikes que promovem maior estabilidade da coluna e dos músculos costais são chamadas bikes horizontais. Elas dão maior segurança para quem possui problemas de coluna e ainda concentram os movimentos nos membros inferiores, ou seja, no quadríceps, no bíceps femoral (posterior da coxa), na panturrilha e nos glúteos.

Qual modelo protege mais os joelhos?
Os dois tipos não costumam causar danos aos joelhos, principalmente se o usuário pedalar com a sobrecarga mínima e não exagerar na dose diária de treinamento. O que promove lesões são as limitações e patologias pré-existentes ou o chamado "pedalar no vazio", que ocorre quando o aluno pedala sem implementar nenhuma carga existente no aparelho.

O modelo horizontal cansa mais?
O que vai cansar mais ou menos é principalmente a intensidade do exercício, independente do aparelho. Entretanto, a gravidade atua diretamente na execução e dificulta um pouco mais o exercício realizado na bike horizontal. Já na bike vertical a ação da gravidade auxilia a descida do movimento de pedalar, porém dificulta de forma inversamente proporcional no momento de retorno.

Qual a melhor forma de pedalar para aumentar o rendimento?
O aluno deve estender e flexionar a perna com a mesma intensidade e utilizando a própria força para alcançar mais resultados. O principal erro é só fazer força para estender a perna e usar a flexão como recuperação para o movimento inicial. 
Bicicleta - Foto: Getty Images
A postura é favorecida em qual das duas bicicletas?
Na bike horizontal a postura é favorecida, principalmente no que tange a coluna. Entretanto em qualquer bike, para manter uma postura adequada, é preciso ajustar a posição entre pedais, selim (banco) e guidão. Na posição ideal, os joelhos nunca são completamente esticados e a coluna permanece com uma leve inclinação para a frente, sem forçar a lombar.

O gasto calórico é equivalente nas duas bikes?
O gasto calórico depende diretamente do metabolismo de cada pessoa, associado à intensidade do exercício e ao volume de treino. Para queimar mais calorias, o ideal é prestar atenção no conforto: os objetivos são atingidos mais rapidamente quando você prolonga o treino.

Qual das duas é melhor para o trabalho de glúteos?
Devido à instabilidade natural da bike vertical, por não haver apoio nas costas, o trabalho de glúteos é beneficiado neste tipo de aparelho. Mas as duas opções trabalham esses músculos.

A variação de programas é a mesma nas duas?
Com relação aos programas, existem variações nos aparelhos. Mas elas têm funções de programação iguais ou bem parecidas. É importante ressaltar que bikes ergométricas não são feitas para se pedalar em pé, nem as verticais, nem as horizontais. Para este objetivo existem as bikes estacionárias conhecidas como "bikes de Spinning" ou "Bike indoor", que vemos nas academias de ginástica.

Para ter em casa, qual das duas é melhor?
Aconselhar comprar aparelhos para usar em casa é complicado, pois a maioria deles tende a virar um cabide de luxo para pendurar bolsas e roupas. Além disso, o acompanhamento do profissional de educação física é fundamental, pois existem pessoas que têm algumas restrições de coluna ou de joelho, por exemplo.
Na academia, elas ficam lado a lado e pinta a dúvida na hora de escolher: chamados de horizontal e vertical, os dois modelos de bikes ergométricas são alternativas para perder peso e definir os músculos das pernas e do bumbum. Mas, de acordo com o estímulo produzido, os resultados mudam bastante. Quem treina na academia deve alternar o uso de um e outro aparelho? Não há necessidade de ficar trocando de um tipo para outro de bike, salvo alguma recomendação específica, que pode variar de caso pra caso. Isso pode ocorrer por fator motivacional, treinos intervalados ou até mesmo por restrições.

Como dificultar o treino em cada um dos aparelhos?
Para dificultar o treino, é importante trabalhar com três variáveis: Velocidade X Intensidade (sobrecarga) X volume (tempo do treino) e com treinos intervalados.
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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Corredor e o joelho em X

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Ter joelhos tortos aumenta bastante o risco de lesões, especialmente entre praticantes de exercícios.

Existe um tipo de desvio mais comum em mulheres, o geno valgo, popularmente chamado de joelho em X. Ele também acomete homens, mas é duas vezes mais frequente nelas.  As mulheres, por terem a bacia larga, acabam mais expostas a essas diferenças. Além disso, existem outros fatores que contribuem para agravar o quadro. Um deles é a progesterona, um hormônio feminino. Ele age como relaxante muscular e, por isso, torna o músculo menos eficiente na absorção de impacto. Resultado: sobra para os joelhos.

Quando a mulher corre, uma carga equivalente a quase duas vezes seu peso é concentrada nos joelhos.

A sobrecarga na região lateral do joelho pode afetar um osso chamado patela e agravar seu alinhamento. Isso prejudica a cartilagem local. Ao lesionar a cartilagem, a pessoa sente dores constantes e que podem aumentar com movimentos ou exercícios.

Quando a mulher tem joelhos em X, ela precisa fazer exercícios com muito cuidado para não prejudicar ainda mais sua situação. Ela deve evitar agachamento e esportes que dobrem os joelhos em mais de 45 grausa.

É possível correr, mas não se pode exagerar na intensidade nem no tempo de exercício. Uma dica é trocar a corrida, caso seja feita em academia, por transport, pois o exercício gera menos impacto.

O fortalecimento muscular com pesos também é importante para que a musculatura passe a absorver mais o impacto ao andar e ao praticar esportes. Se a situação piorar, com o surgimento de doenças associadas, pode ser preciso uma intervenção cirúrgica para corrigir o problema.

Portanto, é essencial que se trabalhe a musculatura por dois motivos: quem possui joelho valgo tem maior probabilidade de ter alteração na cartilagem da rótula, quer seja uma condromalácia, que é o amolecimento da cartilagem articular da patela, ou um mau alinhamento de rótula.

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Ingestão adequada de creatina no exercício


Não é segredo para ninguém que a creatina é um dos compostos mais utilizados nos treinamentos de força e também pelas mais diferentes modalidades.  Ela é  um dos suplementos nutricionais mais eficientes para manter ou aumentar os níveis de ATP intramuscular, embasado no possível efeito de elevar o depósito de fosfocreatina no músculo, aumentando o rendimento durante o exercício
A creatina é um composto de aminoácidos produzidos por nosso próprio corpo (origem endógena) - existe um aparato enzimático capaz de sintetizar a creatina a partir de unidade de aminoácidos: glicina, L-arginina e metionina - e que também é consumido pela alimentação e/ou suplementação (origem exógena) - peixe, carne e outros produtos animais são boas fontes de creatina, enquanto que somente insignificante quantidade pode ser obtida em alguns vegetais  Este composto participa de inúmeros processos no corpo, entre eles o aumento da massa muscular, o aumento da síntese protéica e um de seus principais: no aumento da velocidade de síntese de ATP, principalmente durante movimentos explosivos da musculatura esquelética. Em que isso nos convém?
Simplesmente, o ATP é uma espécie de "moeda energética" fornecida a diversos tecidos os quais dependem dessa energia para desempenhar alguma (s) de sua (s) função (ões). Desta forma, principalmente durante a atividade física, a musculatura esquelética recruta muitas moléculas de ATP e, quando essas se esgotam ou chegam em quantidades limitantes, a musculatura perde sua "eficiência" e entra em exaustão. Desta forma, percebeu-se que com a suplementação de creatina os níveis elevados desse composto no músculo, poderiam auxiliar ainda mais o aumento da performance pela maior "demora" à exaustão do que quando em níveis normais.
A creatina ainda é responsável, ou pode ser uma das responsáveis, pela drenagem de líquido para as células. Isso é fundamental não tão somente para que o tamanho celular aumente, mas também, possibilita que processos químicos e transportes de inúmeras substâncias aconteçam com mais efetividade, aumentando assim as funções daquela célula e consequentemente do músculo como um todo.
Um dos benefícios mais conhecidos da suplementação com creatina é a explosão de força. A substância consegue aumentar o desempenho do esportista em atividades que exigem muito esforço em intervalos pequenos.
Talvez daqui há um tempo a creatina possa se tornar um suplemento com aplicações diversas, não apenas para atletas. Essa substância poderá suprir o que perdemos com as mudanças na maneira como nos alimentamos.
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