terça-feira, 30 de junho de 2015

Prevenção de dor e inchaço nos pés para corredores

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A corrida nada mais é do que vários saltos seguidos que geram um impacto sobre os pés (e todas as outras articulações). Movimento repetitivo e o impacto geram microlesões nos músculos e tendões, mas é um processo natural que acontece com todos os músculos depois de uma boa dose de treino, outras dores podem ocorrer devido a motivos como:

  • Calçados – tênis muito duro/rígido restringe o movimento do pé, tornando a passada errada e absorvendo o impacto de maneira errada. Pesquise sobre a marca e tipo de tênis específicos para corridas e, se for o caso, para caminhadas.

Tênis antigos também são péssimos pois o gasto excessivo deixa o seu pé "sambando" dentro do tênis, inconscientemente você deixa o seu pé tenso dentro do tênis para que fique mais firme. A sola também pode estar gasta de forma errada forçando uma pisada errada.

  • Tipo de pisada – é importante saber qual seu tipo para comprar um tênis adequado.
  • Forma de correr – por mais natural que seja a corrida, nem todo mundo consegue correr de maneira correta. Procure um professor para ajustar e treiná-lo nas passadas.
Como não só a corrida causa dores nos pés, o que falar daqueles que sentem dores, mesmo trabalhando muito tempo sentados ou em pé? Ficar na mesma posição por muito tempo – com pouco ou nenhum movimento – compromete a circulação sanguínea, o que causa dor e inchaço.

Se você trabalha sentado procure, procure movimetar os pés. Mulheres que usam saltos:  é preciso tirar o salto para fazer todos os movimentos que seu pé consegue.

Se você trabalha muito tempo em pé procure em alguns momentos sentar, massagear ou deixar os pés para o alto. A circulação sanguínea voltará normal e seu pé relaxará.

Como diminuir as dores e inchaço nos pés?

Citei acima que o esforço e impacto geram microlesões musculares que nos conduz a sentir dores das quais não conseguimos escapar, mas sim aliviar e acelerar a recuperação para melhor rendimento nos treinos e nas corridas. Algumas das técnicas para o alívio da dor:

  • Crioterapia – nada mais é do que colocar gelo após o treino. Possui efeito anestésico, anti-inflamatório e ajuda na diminuição do espasmo.
  • Massagem – no início gera um desconforto, mas logo em seguida vem um relaxamento, é bom para tirar os nós e soltar a musculatura.

O óxido nítrico no organismo provoca vasodilatação, aumento do calibre dos vasos sanguíneos e o resultado é maior circulação sanguínea no local, reduzindo a dor e os inchaços nos pés.

Apesar de usar palmilha e a meia nos pés você pode sentir o efeito em toda a perna. Se você se interessou pela palmilha pode comprar clicando aqui ou na imagem do produto.

Eu tenho usado tantos nos meus treinos quanto para dar aulas o resultado é mesmo incrível, recomendo.

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Cuidados no treino para quem tem Hérnia de Disco

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Não há qualquer restrição de movimento para o paciente com hérnia de disco. Isso quer dizer que ele deve fazer suas atividades normalmente, dentro dos seus limites - se a dor fica mais forte quando a pessoa abaixa para pegar algo no chão, por exemplo, o ideal é ir com mais calma ou então evitar fazer esse movimento com frequência. No entanto, algumas medidas devem ser adotadas para reduzir a pressão sobre a coluna, consequentemente reduzindo a dor. Passar muito tempo agachado, usar salto alto e ficar sentado por longos períodos são atitudes que devem ser evitadas no paciente com hérnia de disco.

Durante períodos de crise os treinos devem ser suspensos. Procure seu médico para começar o tratamento (que pode ser cirúrgico e/ou sessões de fisioterapia).

Alguns cuidados a serem tomados ao treinar na academia:

– ângulo do banco – evite deixar o banco a 90º. Dê uma leve inclinada, isso evitará uma compressão dos discos;

– treinar sentado – procure se exercitar em pé ou deitado, sempre contraindo o abdômen independente do exercício;

– rotação de tronco- cuidado com alguns exercícios que exigem rotação de tronco ou contração lateral como abdominais para o oblíquo, dê preferencia para exercícios isométricos;

– exercício livres – exercícios como agachamento, levantamento terra ou stiff podem ser feitos apenas por alunos avançados, ou seja, com alto nível de consciência corporal (para não piorar a lesão);

– aeróbico – antes de praticar natação ou corrida faça um trabalho de resistência, pois há um grande esforço na cintura pélvica e escapular. Se o exercício aeróbico escolhido for bike, evite deixar a coluna em 90º:  dê uma leve inclinada para frente com abdômen contraído.

Espero que você não sofra mais com essas dores e, mesmo que hérnia de disco não seja seu caso, esses exercícios ajudam a manter a coluna saudável.

Os exercícios  são indicados para o tratamento da hérnia de disco e prevenção de novas fases agudas, como musculação, pilates e atividades na água. O ideal é priorizar exercícios que trabalhem principalmente a musculatura abdominal, da área vertebral e dos membros inferiores, visando fortalecimento e alongamento. Os exercícios de RPG também são bem-vindos, afirma o especialista. Entretanto, se você não tiver disponibilidade para fazer essas atividades, não fique parado - caminhar de três a cinco vezes por semana já basta para sair do sedentarismo e manter o corpo ativo. O importante é não ficar parado.

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9 dicas para escolher uma boa bicicleta de spinning

 

Não há dúvidas que o Spinning é uma das atividades mais populares da academia. É uma atividade que promove a perda de peso rápida e segura. Uma hora de spinning pode te ajudar a queimar entre 300-1200 calorias, dependento do seu peso, intensidade do exercício e níveis de resistência selecionados.

As bicicletas de spinning simulam subidas e descidas comuns das corridas de bike ao ar livre e também haver uma variação de carga e velocidade no exercício . Além disso, essas aulas costumam ser feitas em grupos e ao som de músicas agitadas, que ditam o ritmo das pedaladas e ajudam a queimar as gordurinhas extras.

  • A bicicleta de spinning deve ser resistente e estável já que deve suportar o peso da pessoa fazendo força tanto sobre os pedais como sobre o guidão.


  • A roda de inércia tem que ser de mais de 18Kg para ter um pedalar suave, seguro e eficiente. Muitos usuários tendem a ignorar este item, mas esta é realmente a parte mais importante de qualquer spin bike. É ela que vai  realmente dar um impulso e realmente envolver os outros grupos musculares no exercício, então tente não economizar aqui


  • Existem dois tipos de resistência, magnética ou de freio por sapatas. As bicicletas de spinning de resistência magnética são mais silenciosas e oferecem um pedal mais regular e cômodo, ainda que seu preço seja mais elevado. As de resistência de freio por sapatas oferecem talvez uma resistência menos regular e não são tão silenciosas, mas são úteis para se exercitar.


  • Melhor ainda se a bicicleta de spinning incorporar um computador com os dados do exercício já que o exercício será mais motivador e desafiante. E ainda sê-lo-á mais se o computador incorporar programas de treinamento mais variados com objetivos claros para melhorar sua condição física. Também há bicicletas de spinning que permitem a medida inalâmbrica do ritmo cardíaco.


  • As bicicletas devem ter um design ergonômico para evitar dores nos joelhos e na coluna.


  • As bicicletas têm diferentes opções de ajuste. O guidão e o assento devem ser reguláveis vertical e horizontalmente para poder encontrar a posição ideal. Quantas mais regulações tenha a bicicleta e melhor adaptação ao usuário, mais eficiente será o treinamento e menor será o risco de lesão.


  • Montagem e instalação este não é um tema banal. As bicicletas são difíceis de montar e de transportar. Uma má montagem pode tornar muito incômodo ao pedalar e o peso da maioria (mais de 40 kg) é muito complicado para o transporte. Compre uma bicicleta com segurança para a montagem e o transporte.


  • A bicicleta de spinning também deve garantir uma alta resistência à corrosão já que se sua muito durante o exercício.


  • Defina suas Necessidades: Quem irá usar, que tipo de treino pretende realizar, durabilidade e seu orçamento.


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    segunda-feira, 29 de junho de 2015

    Utilize o fartlek para diversificar seu treino de corrida

     Foto: Shutterstock

    O método fartlek, onde tudo é permitido, mas nada é obrigatório não é uma das melhores opções para aqueles que gostam do controle total do treino.Caso o atleta goste deste método e queira incluir em sua rotina de treinos, o interessante seria aplicá-lo durante o período de base, em que o controle de treino não necessariamente precisa ser tão rígido como no período específico, período este que o atleta deverá ser sistemático no controle do treinamento em busca de um resultado pré estabelecido para a conclusão de uma prova. Caso contrário, realizar treinos sem controle, justamente no momento que o atleta mais necessita de direcionamento, seria um dar "tiro no escuro" às vésperas de uma competição.

    O método fartlek é ótimo para os que não gostam de controle rígido no treinamento ou aqueles que não gostam de treinar. Afinal, correr é diferente de treinar. O método aumenta as capacidades aeróbica e anaeróbica, além de melhorar a preparação física e mental para mudanças de ritmo durante uma prova

    São treinos que fogem da monotonia e rotina do controle sistemático e com isso em alguns casos, aumentam a motivação e interesse pela prática e regularidade semanal da corrida.

    Durante uma prova observamos com frequência, a fuga de alguns atletas do pelotão de elite em determinados pontos do percurso, tentando forçar uma escapada e assim alternando e aumentando sua velocidade de corrida. Corredores que não fazem parte do pelotão de elite, mas que tem adversários frequentes em competições, também utilizam essa variação da velocidade com o mesmo propósito e intenção de concluir em melhor colocação. Dessa forma conseguimos ter uma transferência do método fartlek para a realidade de uma prova –  preparar o atleta para as mudanças de ritmo que por vezes acontecem durante as corridas, seja no momento de fuga ou em um momento de manter a proximidade do adversário.

    A aplicação do treinamento intervalado durante uma prova não é exatamente o que realizamos no treinamento. Treinos intervalados obrigatoriamente são realizados acima do limiar anaeróbio, em velocidades maiores ao ritmo que conseguiríamos manter durante uma corrida contínua de maior distância e duração. Utilizamos esse método de treino com a finalidade de melhorar a capacidade física velocidade do corredor. A transferência desse método para prova após um determinado período de treinamento passa a ser, então, a realização de uma corrida contínua com melhor performance quando comparado a seu último melhor desempenho, mas nunca a realização de uma corrida alternada com caminhada.

    Quando observamos corredores durante uma competição alternando trechos de corrida (normalmente sprints) e trechos de caminhada, geralmente acontecem pelo fato de não estarem treinados, preparados e aptos para cumprir determinada distância ou ritmo e assim tomam essa atitude acreditando que seria a melhor opção, porém não é. Se o participante não está preparado para correr continuamente uma distância em um determinado ritmo é melhor não se arriscar neste momento e como sugestão deverá priorizar o treinamento com  mais dedicação e tempo disponível até a próxima prova. Acredite: um corredor que utiliza o mecanismo de sprints e recuperação durante uma prova não terá o mesmo desempenho se corresse continuamente em um ritmo coerente a distância da prova.

    Dependendo de como for aplicado, o fartlek poderá ser um método sem controle total da carga imposta no treino e quando buscamos alterações positivas no organismo para a melhora do desempenho, é fundamental que o treinamento seja planejado, organizado e sistematizado do inicio ao fim, baseado nas capacidades individuais e reais possibilidades de acordo com a meta final definida previamente e, se possível, em longo prazo.

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    sexta-feira, 26 de junho de 2015

    Corrida no inverno: leia essas dicas!

     

    O inverno está aí e para muitos corredores é a melhor época do ano para correr principalmente porque é mais fácil fugir do calor terrível que faz. Considerando que o desempenho está ligado a temperatura ambiente, faz todo o sentido essa preferência. Quando está calor, além de a prática se tornar muito mais cansativa, existe um risco maior de desidratação, já que o corpo sua mais para tentar equilibrar sua temperatura. No entanto, o frio também coloca alguns riscos para o corredor, que deve ficar mais atento neste período.

    Não existe temperatura mínima para correr no inverno. Embora a gente saiba que correr a menos de 10°C gera desconforto pois a respiração fica mais difícil, na maioria dos lugares, a temperatura não chega a isso. Em contra partida, a baixa temperatura provoca o enrijecimento muscular, tornando maior o risco de prejuízos aos músculos.

    Vamos listar alguns cuidados que deve-se ter para que a prática da corrida no inverno seja sem maiores problemas.

    O alongamento só deve ser feito ao final da atividade física. Isso vale para a maioria dos esportes, incluindo a corrida. Na verdade, o alongamento significa um relaxamento das fibras, que são responsáveis pelas contrações que ocorrem na prática esportiva. Embora isso gere. ainda, uma controvérsia, alongar-se após o exercício ajuda a manter a flexibilidade alcançada. Antes do treino, o alongamento pode gerar a diminuição de rendimento físico. Isso não quer dizer que seja algo negativo, apenas que os resultados não serão tão positivos.

    Outro cuidado importante que deve ser tomado por quem pratica corrida no inverno é quanto à reposição de líquidos. Apesar de a sensação de perda de suor ser menor nesta época, o ar costuma ser mais seco, o que eleva o risco de desidratação.

    Durante as baixas temperaturas, a vestimenta também precisa ser adequada, pois ela pode ajudar a controlar a temperatura corporal.  Proteja o corpo para correr na rua no inverno:

    Cabeça e pescoço: são partes do corpo que perdem muito calor devido à alta vascularização. O uso de casaco com capuz é o ideal, mas toucas, gorros ou bonés podem ajudar, apesar de lã e algodão não serem tecidos ideais;

    Tórax: o aquecimento desta região do corpo é essencial, pois o tórax abriga órgãos vitais como coração e pulmões. Use camisas e casacos leves de nylon ou dry fit (que facilitam a corrida e mantêm o calor do corpo);

    Mãos e pés: a circulação tende a ter mais dificuldade em manter as extremidades do corpo aquecidas, por isso use meias e luvas;

    Lábios: manteiga de cacau e bastões labiais hidratantes evitam rachaduras provocadas pelo frio.

    Como o inverno é uma estação onde as pessoas ficam mais gripadas, é bom ter cuidado com isso também. Quando estamos gripados, o corpo apresenta baixa resistência imunológica. Assim, não é bom correr quando se está nesta condição, pois o exercício envolve um alto gasto energético, enfraquecendo o organismo que não estiver devidamente preparado. Uma doença é sinal de que você está frágil e precisa poupar energia para combater os microrganismos causadores do problema.

    Boa corrida!
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    Blogueiro Fitness tem liminar negada pela Justiça Federal


    http://blog.euvoupassar.com.br/wp-content/uploads/2014/03/Cref-4-628x260.jpg

    Um famoso blogueiro fitness, autodenominado como Lifestyle Coach, recentemente autuado pelo Conselho, teve dois pedidos de liminar negados pela Justiça Federal paulista, em primeira e segunda instâncias. O autor da ação pretende não se submeter à fiscalização do CREF4/SP durante suas atividades de instrução de ginástica e treinamentos funcionais.

    A 10ª Vara Federal Cível da Capital ainda deve proferir sua sentença definitiva. Enquanto isso, a fiscalização do CREF4/SP permanece garantida e atuante.
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    quinta-feira, 25 de junho de 2015

    6 exercícios para melhorar a impulsão no Basquete

    http://e.i.uol.com.br/album/090215enterradas_f_018.jpg

    O jogo de basquetebol requer uma série de capacidades físicas, técnicas, mentais e táticas. A capacidade física exerce efeitos marcantes no nível de habilidade dos jogadores e também na tática da equipe porque o jogo de basquetebol demanda a repetição máxima de movimentos como as corridas e os saltos. Portanto, os jogadores devem ter a habilidade para executar movimentos rápidos e potentes, e capacidades aeróbia e anaeróbia para que possam realizar manobras ofensivas e defensivas prolongadas. Tais habilidades são importantes para que o jogador possa realizar uma boa performance e vencer a partida.

    Um dos principais objetivos do jogador de basquete, no que se diz respeito a parte física do jogo, é aprimorar o salto. É, sem dúvida, um diferencial para melhorar o seu jogo no basquete.

    A prática do jogo aumenta essa impulsão. E essa impulsão (muitas vezes em movimento) vem com velocidade e força nas pernas. Isso não quer dizer que a parte superior do corpo não vá ajudar. Uma boa parte do seu salto vertical exige flexibilidade parte superior do corpo e força para ajudar a impulsioná-lo

    O grande exercício que vai ajudar o praticante nessa tarefa são os exercícios de pliometria, que aumentarão a força nas pernas.

    Os melhores exercícios de força para aumentar o salto vertical são: levantamento de peso (squats), agachamento (lunges) e degrau (step ups). Estes são os melhores porque são movimentos compostos, que trabalham as articulações do joelho e do quadril ao mesmo tempo. Vamos examinar cada um destes exercícios.  É muito importante que você compreenda como cada um é executado, como descrito abaixo.

    SQUATS (Agachamento com Peso)

    Os Squats representam o melhor exercício que um atleta pode fazer para a força se for executado corretamente. Se não, pode se tornar o exercício mais perigoso. Ao trabalhar com atletas jovens, eu vejo que 9 de 10 executam squats incorretamente. Isto conduzirá a lesões musculares, não à melhoria do desempenho atlético. Antes de tentar squats, mande um profissional especializado analisar a sua técnica para certificar-se de que está basicamente correta. Concentre-se na técnica, não em quanto peso você pode levantar.


    STEP UPS (Degrau)

    STEP UP é executado com anilhas e uma caixa ou um banco (geralmente com 16 a 18 polegadas de altura - 40 a 45 centímetros). Estando em uma posição ereta e segurando as anilhas, você pisa sobre a caixa ou o banco numa altura que ponha o seu joelho em um ângulo de 90 graus. Faça 10 repetições com uma perna e repita com a outra.



    LUNGES


    Os lunges podem ser feitos segurando anilhas ou com uma barra com anilhas na parte superior das costas. Estando em uma posição ereta, dê uma passada tão distante para frente quanto possível sem qualquer inclinação da parte superior do corpo para frente até seu joelho dianteiro estar em um ângulo de 90 graus. Então retorne à posição original com uma passada.  Faça isto 10 vezes com uma perna, então 10 com a outra.  Os steps e os lunges complementam os squats porque trabalham cada perna independentemente.


    EXERCÍCIOS DE POTÊNCIA

    Os exercícios de potência envolvem movimentos rápidos explosivos. Incluem o POWER CLEANS (levantamento de peso), PLYOMETRICS (exercícios pliométricos) e WEIGHTED BOX JUMPS (saltos na caixa com peso). Vamos examinar cada um destes exercícios.

    POWER CLEANS (Levantamento de Peso)

    O Power Cleans é um exercício técnico muito avançado. É uma parte do levantamento olímpico, o levantar e arremessar. Eu recomendo expressamente o auxílio de um especialista certificado de força e condicionamento antes de tentar levantar pesos.

     

    PLYOMETRICS (Exercícios de Salto)

    Pliometricos são exercícios muito explosivos de saltitar, pular e saltar. Trazem juntos os componentes da força e da velocidade para o aumento da potência. Pliométricos devem ter o esforço máximo para se obter resultados. A prática do salto vertical máximo aumentará o salto vertical.

     

     


    WEIGHTED BOX JUMPS (Salto em Plataformas)

    Os saltos em plataformas cada vez mais altas são uma forma de pliometria. Uma caixa de salto de qualidade deve ser resistente e possuir área de aterrizagem de 2 x 2 pés (60 x 60 centímetros). A caixa deve ser de 16 a 32 polegadas de altura, dependendo da habilidade do praticante. Você segura pesos leves em suas mãos (comece com 5 a 10 libras - 2 a 4 Kilogramas) com seus braços esticados durante todo o exercício. Fique na frente da caixa e salte tão alto quanto possível, aterrizando o mais suave possível. Desça e repita por 3 vezes conjuntos de 10 saltos. Isto deve ser feito duas vezes por semana. Nunca aterrize com seu quadril mais baixo do que seus joelhos e sempre se concentre em cada salto.  (Músculos das coxas contundidos doem!).
    Com treinamento consistente e apropriado, eu vi atletas jovens aumentarem seu salto vertical em até 6 polegadas (15 centímetros) em um verão.

    Com ajuda daqui


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    O esporte na escola: sua realidade e possibilidade de mudanças


    O esporte é conteúdo hegemônico nas aulas de educação física nas escolas atualmente, porém sua aplicação normalmente se restringe a poucas modalidades, deixando de lado algumas outras importantes, como o atletismo, a dança e a ginástica. Além disto, o esporte é transmitido na maioria das vezes com a idéia da competição, uma idéia que deveria estar em segundo plano, pois o ideal seria educar através do esporte.

    Estudando o assunto, percebeu-se que algumas abordagens pedagógicas falam desse problema e alguns autores também acreditam que é preciso transformar o esporte que é aplicado na escola em um esporte que ao invés de se preocupar em formar atletas, seja capaz de oferecer aos alunos um leque de opções de atividades que os ajude na sua formação.

    Nesse pensamento, Oliveira (2005, p.203) pensa num projeto que transforme as aulas de educação física num trabalho de reflexão do esporte, onde as crianças experimentando e vivenciando o esporte, construiriam outros valores para as aulas, resgatando a prática social como elo entre ensino e produção, transformando a escola numa fábrica de esportes.

    Segundo Kunz (1994, p.56) o esporte na escola alcançaria seu objetivo, numa concepção crítico-emancipatória, quando as crianças puderem se desenvolver através dele, tornando-se adultos capazes de praticar esportes como crianças.

    Após essas considerações fica a dúvida: como transformar através das abordagens pedagógicas a aplicação do esporte na educação física escolar? As respostas são inúmeras, porém o foco desse estudo é na aplicação de mais modalidades esportivas nas aulas de educação física e no resgate do lúdico no esporte aplicado na escola.

    Nesse entendimento, Bourdieu (apud OLIVEIRA, 2005, p. 117) utiliza a dança como exemplo de atividade que se diferencia dos outros esportes por não se aprender simplesmente a repetição e sim a aprendizagem de expressões na ação corporal que transmitam sentimentos.

    Bracht (apud OLIVEIRA, 2005, p. 200) afirma que a ação pedagógica deve ser voltada para a recuperação do caráter lúdico no desporto na escola. Logo em seguida, Oliveira (2005, p.199) afirma que com o resgate do lúdico, a tentativa de separação entre jogo e esporte, seria rompida.

    Em síntese, percebe-se que, no mundo escolar, o esporte vem sendo empregado de maneira inadequada. Verificou-se que algumas mudanças precisam ser feitas no sentido de reorientar o sentido do esporte, dando maior ênfase ao lazer e menor à competitividade.

    O objetivo do presente estudo é contribuir para que de fato haja esta transformação do esporte na escola, discutindo algumas abordagens pedagógicas, mostrando o que essas falam sobre o esporte e indicando as possibilidades de aplicação dessa transformação.

    O esporte na escola: sua realidade

    Sem dúvida alguma, o esporte é o conteúdo mais difundido nas aulas de Educação Física nas escolas. Sua prática é tão significativa no sistema de ensino escolar que deixou de ser o esporte da escola, para ser o esporte na escola, como se a Educação Física fosse subordinada aos princípios do esporte. Assim, a relação entre professor e aluno passou a ser uma relação de professor-treinador e aluno-atleta. (COLETIVO DE AUTORES (1992), apud CAPARROZ, 2007)

    Segundo a definição do Conselho Federal de Educação Física (2002, p. 26), o esporte é:

    a atividade competitiva, institucionalizado, realizado conforme técnicas, habilidades e objetivos definidos pelas modalidades desportivas, determinado por regras pré-estabelecidas que lhe dá forma, significado e identidade, podendo também ser praticado com liberdade e finalidade lúdica estabelecida por seus praticantes, realizado em ambiente diferenciado, inclusive na natureza (jogos da natureza, radicais, orientação e outros).

    Em que pese à definição acima, o esporte que se reproduz na escola, não é o esporte com ideais sociais e educativos, e sim o esporte cópia do esporte rendimento, que leva poucos o sucesso e muitos ao fracasso. O esporte de rendimento foi por muito tempo defendido como se fosse a cura para todos os males. A lógica era ensinar valores morais e sociais, além de promover a saúde e a esperança de uma vida melhor. (MACHADO e MORENO, 2006, p. 4)

    O esporte na escola passou a assumir os princípios da instituição esportiva, dando maior valor a competição, concorrência e rendimento, ao assumir estes, a escola tornou-se a base da pirâmide esportiva. Não que a competição não tenha seu valor, o problema está nos excessos que muitas vezes a competição leva. Betti (1991, p. 53), nas considerações de Belbenoit, questiona a possibilidade de existir um esporte sem competição, pois seria uma contradição, já que está na essência do esporte há uma busca por afirmação, o que de alguma forma exige a defrontação entre os competidores.

    Segundo ele, o problema é a prioridade dada pela escola à competição e a formação de atletas, uma vez que a prioridade deveria ser fornecer uma o maior número de atividades formativas possíveis.

    Ainda nas considerações de Belbenoit, Betti (1991, p. 54) descreve que o problema da educação através do esporte, está na capacidade das virtudes superarem os vícios (doping, fraudes e vitória a qualquer preço). Nas palavras do autor (1991, p.55):

    O desporto não possui nenhuma virtude mágica. Ele não é em si mesmo nem socializante nem anti-socializante. É conforme: ele é aquilo que se fizer dele. A prática de judô ou râguebi pode formar tanto patifes como homens perfeitos preocupados com o "fair-play".

    Nesse entendimento de que o esporte na escola é capaz de educar, Bracht (1986, p. 65) considera essa educação através do esporte, que serve a instituição esportiva, tendo o significado de internalizar normas e valores comportamentais para que o indivíduo se adapte a sociedade capitalista. "Em suma, é uma educação que leva ao acomodamento e não ao questionamento. Uma educação que ofusca, ou lança uma cortina de fumaça sobre as contradições da sociedade capitalista".

    Em síntese, o esporte na escola está predominantemente vinculado ao esporte de rendimento, quando na realidade deveria estar ligado ao esporte lazer. Não quer dizer, que essas duas dimensões não estejam relacionadas, ou seja, o esporte lazer também forma atletas e o esporte de rendimento também educa. Chega-se então no ponto crucial para a reorientação do sentido do esporte na escola, fazê-lo alcançar seu papel social.

    Nos anos 80, surgem as abordagens críticas, que começam a tratar da transformação social através da Educação Física escolar e do esporte.

    Abordagens críticas

    As abordagens críticas surgem em oposição ao modelo mecanicista da Educação Física escolar, na tentativa de romper a hegemonia do esporte e da aptidão física, utilizando a tendência marxista. Essas abordagens, também chamadas de progressistas, começam a discutir o jeito alienante da Educação Física na escola. Numa perspectiva crítica, a Educação Física "estaria atrelada às transformações sociais, econômicas e políticas, tendo em vista a superação das desigualdades sociais" (DARIDO, 2008, p. 15).

    Dentro das abordagens críticas encontramos suas duas principais tendências, a abordagem crítico-emancipatória e a abordagem crítica-superadora. A primeira se trata de uma concepção propositiva não-sistematizada, pois apenas identifica uma nova prática e não sistematiza uma metodologia para a nova prática. Já a segunda é uma concepção propositiva sistematizada porque apresenta parâmetros e princípios metodológicos para a nova prática. Vale ainda lembrar, que apesar de as duas serem abordagens críticas, nem sempre suas posições são comuns.

    São nessas duas abordagens que este estudo foca para a transformação do esporte aplicado nas escolas. Deixando claro aqui, que criticar o esporte não é ser contra ele, mas sim expor fatos para que este seja melhorado. Segundo Bracht (2000), criticar o esporte é tratá-lo pedagogicamente, colaborando para que ele assuma características mais adequadas.

    A abordagem crítico-emancipatória tem em Elenor Kunz (1994) e seu livro Transformações didático-pedagógicas do esporte, seu principal autor e obra, e é nesta em que o pesquisador se baseia para discutir essa abordagem. Com base na Filosofia, Sociologia e Política, esta abordagem tem sua finalidade na reflexão crítica emancipatória dos alunos, onde a temática principal está na transcendência de limites e esportes.

    Segundo Kunz (apud DARIDO, 2008, p. 16), o papel da educação emancipatória é libertar o aluno "das condições que limitam o uso da razão crítica e com isto todo o seu agir social, cultural e esportivo". Esta libertação aconteceria a partir do momento em que as competências fossem desenvolvidas, essas competências são ligadas às categorias de trabalho. As competências objetiva, social e comunicativa, ligadas às categorias trabalho, interação e linguagem, respectivamente. E para saber a forma que o esporte deve ser trabalhado na escola o autor aponta a competência comunicativa como prioridade na ação educativa, neste momento esta competência esta ligada principalmente na linguagem verbal, desenvolvendo no aluno o aprender a compreender.

    Nesse entendimento, o aprendizado do esporte esta relacionado ao entendimento crítico, "não se dá apenas pelas experiências objetivas, mas também pelo próprio falar sobre as experiências e entendimentos do mundo dos esportes". (KUNZ, apud OLIVEIRA, 2005, p.118 e 119).

    Sobre orientações didáticas, nesta abordagem o professor busca a transcendência de limites do aluno, confrontando-o com sua realidade de ensino. Para ensinar isso, o professor deve levar o aluno a descobrir através da própria experiência um caminho para uma boa participação nas atividades, os alunos devem também expor suas experiências e ainda devem aprender a questionar sobre suas aprendizagens, a fim de entender o significado cultural.

    Ainda segundo o autor, para que se garanta essa condição crítico-emancipatória, é necessária a transformação individual e coletiva do sentido do esporte, junto à transformação prática. Neste momento, entra o elemento reflexivo permitindo o entendimento das possibilidades de reorientação do sentido do esporte.

    Já a abordagem critico-superadora tem em Valter Bracht, Lino Castellani Filho e Celi Taffarel seus principais autores e em Metodologia do Ensino da Educação Física (COLETIVO DE AUTORES, 1992) seu trabalho mais marcante. Com base na Filosofia Política, esta abordagem tem na transformação social sua finalidade. Sua temática prioriza a cultura corporal e a visão histórica, com conteúdos como: conhecimento sobre o jogo, esporte, dança e ginástica. Sua metodologia está na tematização e a avaliação em considerar a classe social e observação sistemática.

    A proposta desta abordagem se apóia na justiça social, levantando questões de como adquirimos os conhecimentos sobre poder, interesse, esforço e contestação. Valorizando a contextualização e o resgate histórico, possibilitando o aluno perceber as mudanças ao longo dos tempos. (DARIDO, 2008, p. 8)

    Nesse entendimento, Castellani Filho (1998, p. 53-54) explicita a finalidade da capacidade de apreensão (no sentido de compreensão) pela educação física: "proporcionar a intervenção autônoma, crítica e criativa do aluno nessa dimensão de sua realidade social, de modo a modificá-la, tornando-a qualitativamente distinta daquela existente".

    Ainda segundo o autor, a ação pedagógica deve ter o esporte como tema central, mas também considerar a dança e a ginástica. Além disto, o autor escolhe para o processo de tematização, a competição como eixo articulador, com o sentido de superar equívocos. A competição neste sentido seria uma caixa de motivação que envolve os conteúdos.

    A idéia defendida por Vago (1996, p.7) é de que a escola deve criar uma cultura escolar de esporte, interrompendo a reprodução das práticas de esporte hegemônicas. Para Oliveira (2005, p.141) o problema desta criação reside no fato de o esporte entrar na escola e sair do mesmo jeito que entrou, sem modificações, sendo apenas reproduzido. A possibilidade de mudança está na atuação do professor, instruída por um projeto político-pedagógico, transformando este esporte que entra na escola. Vago (1996, p.13) sugere o confronto dos valores do esporte que o fazem excludente com os valores da participação, respeito e do lúdico. Significa nesse momento dizer que a escola não deve repetir o trabalho e sim realizar o trabalho do esporte.

    Segundo Oliveira (2005, p.143) existe a necessidade de um diálogo entre essas duas abordagens, colocando um desafio a essas tendências:

    sem abrir mão de suas diferenças, o que significa não abrir mão da própria qualidade de ser crítica, aprofundar o diálogo no sentido de potencializar o segundo pólo de cada uma, numa síntese superadora-emancipatória.

    Os Parâmetros Curriculares Nacionais

    Em 1998, surgem os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), inspirados no modelo educacional espanhol, incluindo um documento específico para a Educação Física. Seus principais autores foram Marcelo Jabu e Caio Costa, e suas áreas de base são a Psicologia e a Sociologia. Na Educação Física, a sua finalidade é introduzir o aluno na esfera da cultura corporal de movimento e sua temática está no conhecimento sobre o corpo, esportes, lutas, jogos, brincadeiras e atividades rítmicas e expressivas. (DARIDO, 2008, p. 19-21)

    Mesmo possuindo objetivos bem amplos, os PCNs (1998) elegem a cidadania como eixo norteador da Educação Física escolar, e possuem três princípios: o princípio da inclusão, as dimensões dos conteúdos e os temas transversais.

    Sobre o esporte, o documento diz que as atividades desportivas não se restringem ao simples exercícios de habilidades, mas capacitar os alunos a refletir sobre as possibilidades corporais, discernindo o caráter mais competitivo ou recreativo de cada situação. Participar das atividades e aprender a diferenciá-las.

    Pode-se dizer que a abordagem dos PCNs é bem diversificada, apontando diversas possibilidades como a saúde, o lazer e a reflexão crítica da cultura corporal do movimento

    Inserção de mais modalidades esportivas

    É comum atualmente, as aulas de Educação Física serem divididas em modalidades por bimestre, utilizando durante o ano todo somente quatro modalidades, além disto, este modelo é repetido ao longo dos anos para todos os períodos e alunos. Betti (1999, p.25-28) fala sobre esse problema e questiona onde estão os demais conteúdos da Educação Física, como a dança, ginástica e atletismo? Segundo a autora, talvez seja "pela insegurança dos professores em relação a conteúdos que não dominam, e desta forma trabalham com o que possuem mais afinidade". Percebeu-se que os professores ainda pensam muito no ensino por demonstração. Sem desmerecer o seu valor, ela acredita que o professor deve fazer o aluno pensar no movimento realizado.

    Utilizando as considerações de Bourdieu, Oliveira (2005, p.116) acredita que o interessante dessa situação é o "sei fazer, mas não sei explicar como se faz", em relação ao ensinamento da consciência corporal para os alunos. Mesmo sabendo que em muitas situações o gesto é aprendido por imitação, na escola e nos desportos não é adequado utilizar o "faça como eu" como forma de ensino. Citando o exemplo da dança, o autor acredita na problematização como estratégia para que a expressão corporal aflore, e na expressão corporal a possibilidade de um gesto inusitado.

    Alguns professores de Educação Física utilizam como argumento para a pouca variedade de modalidades, a questão do espaço e do material. Em relação ao espaço, recorre-se mais uma vez ao exemplo da dança, que necessita apenas de um espaço qualquer e um aparelho de som. E com essa modalidade, podem ser incluídas dentre outras coisas, as danças folclóricas. Quanto ao material, o exemplo é o do atletismo, que é pouco trabalhado, e quando é, tem seu conteúdo reduzido a corridas e saltos. Isto pode ser superado facilmente com a utilização de materiais adaptados, como latas e cabos de vassoura, pneus e areia, como obstáculos. (BETTI, 1999, p.29)

    Em síntese, os professores devem apresentar aos alunos, a maior quantidade possível de modalidades esportivas, e não apenas se restringir aos esportes mais populares. Cabe também aos professores, inserir dentro dessas atividades a possibilidade de transformação e reflexão do aluno, tornando assim possível alcançar a educação através do esporte.

    O resgate do lúdico no esporte

    Com a característica competitiva que o esporte ganhou, o lúdico vem sendo esquecido com o passar do tempo. Porém, percebeu-se a necessidade de resgatar a ludicidade no esporte, principalmente para torná-lo mais educativo.

    É válida nesse momento uma definição sobre ludicidade. O lúdico é o conjunto de elementos especificamente humanos que cria espaço entre o real e o imaginário, no qual sua criatividade transforma-se de acordo com a cultura, a história e as condições existentes em que a cada individuo se insere.

    Nesse entendimento, Oliveira (2005, p.200) acredita que com o resgate do lúdico no esporte da escola, transformaria "o compromisso com a vitória em compromisso com a alegria e o prazer". Acredita também no aprofundamento da relação "esporte-ludicidade".

    Sobre as considerações de Gruneau, Bracht (1997, p.119) acredita que o caráter lúdico no esporte persiste como forma de "resistência a total instrumentalização do esporte".

    A obra de Rigo (1995, p.91) questiona as características que o Esporte Moderno está absorvendo em relação aos valores. O autor ainda propõe que:

    [...] a Educação Física, ao tematizar em suas aulas, o Esporte Moderno, deve preocupar-se em resgatar e valorizar neste, as características do "jogo", do universo lúdico, que de alguma maneira ainda sobrevivem, mesmo que timidamente, dentro dele.

    Percebeu-se que existe uma discussão entre jogo e esporte, e a particularidade entre eles é evidenciada através da atividade lúdica. Nesse sentido, Bruhns (1991, p.10) aponta dois argumentos importantes. O primeiro diz respeito à supervalorização do esporte, que faz os professores não perceberem a "dimensão educativa da atividade lúdica". Num segundo momento a autora, distingui o esporte em duas ações: jogar e praticar. Praticar seria no sentido de treinamento, exigindo um adversário, por outro lado, jogar tem um sentido lúdico, exigindo um parceiro.

    Metodologia

    A metodologia caracterizou a pesquisa como bibliográfica, e seu referencial teórico foi obtido através de livros e artigos relacionados ao tema da pesquisa, fundamentada em publicações de autores que tratam do assunto pesquisado. A delimitação da pesquisa se limitou nas aulas de Educação Física escolar nos ensinos fundamental e médio. A coleta e a análise dos dados foram apuradas através do material bibliográfico.

    Conclusões

    Os resultados permitiram identificar que é possível transformar o esporte aplicado na escola, em um esporte voltado para a educação e o lazer, com características de jogo e ludicidade, reduzindo o valor do rendimento e da competição. Onde a competição serviria, nesse sentido, como um elemento motivador para a realização dos conteúdos.

    Essa transformação se daria através dos profissionais de Educação Física, a partir do entendimento deles sobre o esporte na concepção das abordagens críticas. Utilizando o esporte como ferramenta educacional, capaz de levar os alunos a repensar o caráter alienante do esporte escolar e superar as injustiças sociais.

    A aplicação destas transformações estaria vinculada a um projeto de cultura esportiva escolar, este romperia o modelo muito utilizado atualmente, que limita o esporte a poucas modalidades. Essa mudança levaria os alunos a conhecer e experimentar uma maior quantidade de modalidades esportivas.

    Percebeu-se através dos dados obtidos que o esporte na escola teria com o resgate do lúdico uma perspectiva que apontaria para o compromisso com a ludicidade, um esporte modificado através da reflexão dos próprios alunos, que traria para eles mesmos, entre outras coisas, outros valores e princípios. Formando alunos capazes de se desenvolver através do esporte e se tornarem cidadãos conscientes para a sociedade.

    AUTOR:

    Eduardo Alves Leite

    eduardo.alvesleite@yahoo.com.br

    (Brasil)


    Referências

    BETTI, Irene Conceição Rangel. Esporte na escola: mas é só isso professor? . Motriz. V. 1, nº 1, p. 25-31, junho/1999.

    BETTI, Mauro. Educação Física e sociedade. São Paulo: Movimento, 1991.

    BRACHT, Valter. A criança que pratica esporte respeita as regras do jogo... capitalista. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, São Paulo, v. 7, nº 2, p. 62-68, janeiro, 1986.

    BRACHT, Valter. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. Vitória: UFES/CEFED, 1997.

    BRACHT, Valter. Esporte na escola e esporte de rendimento. Movimento. Porto Alegre, ano 06, nº 12, p.14-24, 2000.

    BRUHNS, Heloísa Turini. O jogo e o esporte. Revista da Fundação do Esporte e Turismo, v. 3, nº 1, p. 9-11. 1991.

    CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a educação física na escola e a educação física da escola: a educação física como componente curricular. 3ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.

    CASTELLANI FILHO, Lino. Política educacional e educação física. Campinas: Autores Associados, 1998.

    DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física Escolar: questões e reflexões. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

    KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí, 1994.

    MACHADO, Afonso A.; MORENO, Ricardo Macedo. Re-significando o esporte na educação física escolar: uma perspectiva crítica. Movimento e Percepção. Espírito Santo de Pinhal, SP, v. 6, nº 8, janeiro/junho, 2006 – ISSN 1679-8678.

    OLIVEIRA, Sávio de Assis. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. 2ª ed – Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

    RIGO, Luiz Carlos. A educação física fora de forma. Revista Brasileira de Ciência do Esporte. Santa Maria, RS, v. 16, nº 2, p. 82-93, janeiro, 1995.
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    quarta-feira, 24 de junho de 2015

    Por que maratonistas esquecem as dores que sentem na prova?

     

    Chegar ao fim de uma maratona é uma sensação ao mesmo tempo maravilhosa e uma tremenda agonia. Cãibras nas coxas, dores nas costas, dedos em carne viva e estômago revirado. Um tempo depois os músculos das pernas ficam tão doloridos e enrijecidos que os corredores precisam de ajuda pra descer escadas e até pra se levantar do banheiro.

    Apesar dessa situação dolorosa e da vergonha, muitas pessoas que conseguem terminar uma maratona não veem a hora de competir novamente, para o espanto dos amigos e dos entes queridos que testemunharam o momento em que tiramos as meias sangrentas ao final da primeira corrida.

    Um novo estudo psicológico tenta explicar porque as pessoas fazem isso e revela que alguns maratonistas parecem ter desenvolvido uma espécie de amnésia seletiva, esquecendo-se com o passar do tempo o quanto a experiência doeu. Contudo, essa amnésia parece depender do quanto o atleta gostou de correr a maratona.

    A maioria das pessoas tem consciência de que a dor é uma experiência subjetiva até certo ponto. Por outro lado, é óbvio que quando você se corta ou bate os pés contra o asfalto por 42 quilômetros, a sensação de desconforto é perfeitamente objetiva.

    Contudo, a psicologia indica que os sentimentos no momento em que alguém se machuca ou sente dor – ou seja, o contexto emocional da dor – podem alterar drasticamente a sensação da dor. De forma geral, a dor ligada a uma experiência positiva é percebida como uma sensação menos excruciante assim que deixa de ser sentida.

    Da mesma forma, nossa memória da dor depende do contexto emocional. Em um estudo publicado este ano, pesquisadores poloneses entrevistaram mulheres que haviam passado por algum tipo de cirurgia ginecológica ou que haviam acabado de dar à luz e pediram para que elas avaliassem a dor naquele momento. Todas relataram níveis altos de dor.

    Entretanto, quando entrevistadas meses mais tarde sobre a dor que sentiram, as mulheres que haviam sido submetidas à cirurgia superestimaram a quantidade e a intensidade da dor que sentiram após a operação, ao passo que as mulheres que haviam dado à luz subestimaram a dor que haviam sentido, especialmente se tivessem passado por parto normal. (Mulheres submetidas à cesariana tinham, de forma geral, memórias mais precisas.)

    Nossas memórias da dor são "influenciadas pelo significado" da dor, concluíram os autores do estudo. Cirurgias raramente são ocasiões felizes e, portanto, levam as mulheres a lembrar da dor com mais intensidade, ao passo que o nascimento de um filho, quase sempre um momento de alegria, leva as mães a se esquecerem convenientemente das dores causadas pelo parto.

    Todavia, ainda não existiam pesquisas específicas para determinar se as dores causadas pela prática esportiva também são recordadas com imprecisão, ou se essas variações exageram a lembrança da dor para mais ou para menos. Uma pesquisa dessa objetiva com emoções subjetivas.

    O método do estudo foi bastante simples. Na linha de chegada da Maratona da Cracóvia de 2012, o pesquisador pediu para que 64 corredores numerassem a intensidade da dor e o desconforto sentido naquele momento, além de uma definição de seu estado emocional.

    Os maratonistas geralmente relataram dores e desconfortos moderados no momento, chegando a uma média de 5,5 em uma escala de zero a 10.

    Então, após três ou seis meses, os mesmos maratonistas tinham de se lembrar da dor que sentiram após a corrida.

    Suas memórias eram consideravelmente diferentes da sensação de dor imediata. A maioria dos maratonistas, tanto o grupo questionado depois de três meses, quanto o grupo questionado após seis meses, se lembrava de uma maratona muito menos dolorosa do que nos instantes que se seguiram ao fim da corrida.

    Na verdade, a maior parte dos entrevistados afirmou que o nível de dor e desconforto não passava de 3, na escada de zero a 10.

    Porém, os maratonistas que relataram um nível de felicidade mais baixo ao final da corrida geralmente se lembravam da dor com mais precisão, quando comparados aos atletas que sentiram mais prazer ao final da maratona, mesmo que a dor relatada por ambos os grupos fosse similar ao final da corrida.

    Naturalmente, o estudo foi curto e limitado, envolvendo apenas maratonistas e sem controle por idade, situação física, personalidade e outros fatores.

    Contudo, as descobertas "ajudam a explicar porque as pessoas sempre voltam a correr maratonas apesar das dores causadas por esse tipo de experiência física", afirmou Babel.

    A amnésia seletiva associada às maratonas pode ter uma base evolutiva, acrescentou, já que os primeiros humanos costumavam correr para sobreviver e talvez precisassem ignorar parte da dor e do desconforto.

    Porém, o estudo também sugere que quando a experiência não é divertida, a impressão da dor pode aumentar drasticamente, o que está longe de ser motivador. Isso significa que você precisa encontrar uma atividade da qual goste muito, caso queira manter uma rotina pesada ou um programa de treinamento competitivo, além de se esquecer das dores causadas pela prática.

    The New York Times

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    terça-feira, 23 de junho de 2015

    Depressão e atividade física: a melhora do humor

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    A depressão é um problema psicológico que drena grande parte da energia, impedido que a pessoa tenha força de vontade para realizar as tarefas do seu dia-a-dia. A mais simples das atividades como ir ao supermercado, limpar o quintal, ou fazer exercício pode tornar-se assustadora. A perda de energia é uma das principais características da depressão. Quem já viu uma pessoa depressiva sabe do que estou falando. Desta forma a prática do exercício físico é uma das melhores maneiras das pessoas deprimidas melhorarem o seu humor. Pode parecer paradoxal, mas a prática do exercício físico gera energia.

    Há toda uma série de coisas que acontecem quando começamos a fazer exercício físico.  Só o inicio da movimentação/preparação para a atividade física, ocorre um estado de excitação geral do corpo. Esta ativação geral, inclui diversos sistemas do corpo. Desde a ativação do metabolismo cardiovascular, vários tipos de alterações endócrinas no cérebro, vários tipos de alterações hormonais e mudanças fisiológicas acontecem um pouco por todo o organismo. Este tipo de mobilização do corpo, faz com que existam igualmente algumas alterações no nosso cérebro, contribuindo para alterações positivas nos estados de humor.

    O que acontece psicologicamente quando as pessoas começam a exercitar-se?

    Depende do grau e nível de exercício. Com o exercício físico moderado, por exemplo fazendo caminhadas curtas de 5 ou 10 minutos, verifica-se alterações significativas em alguns estados de humor primário, materializando-se no aumento de energia. Secundariamente , às vezes verifica-se também uma redução da tensão.

    Com o exercício mais intenso, por exemplo, de uma hora de exercícios aeróbicos mais ritmados, há uma redução temporária da energia, verificando-se também uma redução da tensão, mas, muitas vezes, após a recuperação do treino, ocorre um ressurgimento da energia. Dá-se um processo de efeito retardado do exercício físico. Depois da atividade, a pessoa sente-se cansada, com menos energia, mas por um efeito de adaptação, e após um tempo de recuperação, a pessoa sente-se com mais energia e mais resistente. Promovendo o impulso para a acção. Mas  as pessoas deprimidas têm que exercitar-se intensamente para conseguirem um impulso no seu  humor?

    Não, mesmo com exercícios de baixa intensidade, verificam-se melhorias muito significativas. Caminhar a um ritmo moderado, e outras vezes mais rápido, por um tempo curto (5- 10 minutos), podendo estes intervalos serem repetidos depois de um períodos de descanso (2-3 ,minutos) e depois nova caminhada de (5-10 minutos), os benefícios irão fazer-se sentir rapidamente,  há um aumento significativo na energia e isto pode ser sentido quase imediatamente.
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    Planilha na corrida é feita de acordo com objetivos

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    Para quem está começando no mundo da corrida, uma  coisa é fundamental para chegar nos objetivos propostos: uma planilha de treinamento.

    Uma planilha de treinamento é o planejamento da rotina de treinos que serão executados nos próximos dias, semanas ou meses. Todos os corredores podem adotar uma planilha. Iniciantes que pretendem começar a correr e querem ficar livres de lesões; intermediários que visam alcançar distâncias maiores; avançados que querem melhorar os tempos e, até mesmo, corredores profissionais.

    A planilha preparada pelo treinador segue a lógica da meta individual de cada corredor.  O objetivo será o guia para que o profissional de educação física elabore cada dia de treinamento. Além disso, treinadores desenvolvem planilhas para momentos específicos, como a volta de uma lesão ou para o atleta que precisa perder uns quilinhos.

    Seja correr os primeiros 5 km, perder peso, ganhar velocidade ou completar uma maratona o treinador fará o planejamento de acordo com isso, Por isso é importante manter o que está escrito na planilha. Não é à toa que o treinador colocou o treino intervalado na quinta-feira e o longão no sábado, por exemplo. Trocá-los por conta própria pode prejudicar a busca pelo objetivo final. Além disso, os dias de descanso também precisam ser respeitados.

    Assim como é responsável pela elaboração da planilha, o treinador também é responsável pela evolução do treinamento. É ele que vai responder sobre dúvidas e mudanças de atividades em determinados períodos, principalmente se o aluno estiver desmotivado com alguma atividade específica.  

    E não se esqueça: confiar no plano traçado em parceria com o treinador é fundamental para que o resultado seja atingido.

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    Personal trainer, a variedade de atividades e a motivação do aluno

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    É um desafio para o profissional manter a motivação do aluno lá em cima para que não prejudique a frequência dele nas aulas. E se a gente não tomar cuidado, perde aluno por causa disso.  Nem sempre o cliente fala diretamente o que está pensando ou querendo, por isso, é necessário prestar muita atenção aos detalhes de pequenas atitudes ou durante as conversas.

    Para evitar esse tipo de situação, a avaliação é muito importante para procurarmos, na preferência do aluno, a diversificação para as atividades propostas de acordo com os objetivos.  Na avaliação, enfoque bem na variedade de atividades que possam motivar o seu aluno.

    É mais comum do que se imagina o aluno, quando está desmotivado, arrumar desculpas como excesso de trabalho ou trânsito, para desmarcar aulas de personal trainer. E, quando isso acontece, perder o profissional em termos financeiros porque deixa de dar aula e perde o aluno em desempenho, porque não foi feito uma sessão de treinamento planejada anteriormente.

    A variedade de atividades que surgem no mercado fitness ajudam nesse processo de procura de novas atividades para dar mais motivação ao aluno. A alternância de atividades, de equipamentos utilizados, de intervalo,  de ambiente favorecem esse processo.  A mudança pode ser semanal ou mensal, o importante é manter o aluno motivado.

    É importante, na mudança de atividade, não deixar o objetivo do cliente de lado. Adeque as atividades, use a variedade de exercícios e motive o seu aluno.  A motivação se manteve elevada e, consequentemente, os resultados serão melhores. Neste caso em especial, a sensação dela ao chegar a cada semana de treino e não saber o que a esperava aumentava sua motivação.

    Durante as aulas ele pode demonstrar como está o nível de motivação e satisfação. Modifique sempre que necessário e aproveite toda oferta de exercícios físicos e métodos de treinamento que temos no mercado atualmente para elabora os treinos conforme os objetivos e gostos do seu aluno, sem deixar a motivação dele cair.

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    segunda-feira, 22 de junho de 2015

    Aprendizagem da criança portadora de necessidades especiais

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    A criança portadora de necessidades especiais é semelhante as demais, no sentido de também precisar sentir-se amada, protegida e cuidada no seu desenvolvimento, e de poder usar de todo o seu potencial e conseguir uma adaptação no mundo em que vive, estando sujeita a ser favorecida ou prejudicada pelas condições da realidade na qual está inserida.

    Quando falamos de aprendizagem é preciso considerar que todas as crianças necessitam ter a confiança necessária para aprender, e isto é algo que os pais podem influenciar.

    Os fundamentos para a afetiva aprendizagem são os mesmos, tanto para a criança portadora de deficiência como para as demais, com a ressalva de algumas diferenças de ênfase e tempo quando as limitações são mais acentuadas.

    A aprendizagem envolve vivacidade e confiança, sendo esta última elevada através do encorajamento e elogios dos pais e terapeutas para que ela consiga realizar e ou fazer corretamente, ao invés de constantemente estarmos chamando atenção para as suas imperfeições e dificuldades.

    Algumas vezes as suas falhas não são realmente "falhas", mas sim uma fixação de padrões demasiadamente altos. As expectativas acerca do nível de aprendizagem devem ser realísticas, e o que esperamos que ela alcance deve esta relacionado com a gravidade do seu comprometimento físico, emocional, intelectual e social ; é aqui que a ajuda de profissionais da equipe multidisciplinar pode ser útil, na colocação razoável de expectativas e objetivos, auxiliando os pais para que alcancem combinações de uma abordagem com metas realísticas e razoável otimismo, permitindo a criança portadora de deficiência a oportunidade de ser eficiente.

    "Não ensine os meninos a aprender pela força e severidade, mas leve-os por aquilo que os diverte, para que possam descobrir melhor a inclinação de suas mentes" (Plantão, "A República", VII)
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    sexta-feira, 19 de junho de 2015

    COB apresenta terceira turma da Academia Brasileira de Treinadores

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    O Comitê Olímpico do Brasil lançou, em cerimônia realizada na quinta-feira (18), a  a 3ª turma da Academia Brasileira de Treinadores (ABT). A ABT é uma iniciativa do Instituto Olímpico Brasileiro (IOB) – área de educação do COB, e está disponibilizando 120 (cento e vinte) vagas para as modalidades olímpicas de atletismo, ciclismo, remo e canoagem. Participaram do evento o superintendente do IOB, Augusto Heleno, a gerente do IOB, Soraya Carvalho, além de membros da Diretoria do COB e representantes das modalidades contempladas, como Ricardo de Moura, Superintendente Técnico da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, e os treinadores medalhistas olímpicos Ricardo D'Angelo (atletismo) e Geraldo Bernardes (judô).

    "Nesta terceira turma da ABT vamos modificar um pouco o sistema, considerando as características dessas modalidades e levando em conta que o atletismo, que já fez parte da primeira turma, entra novamente por ser considerado um esporte fundamental na pretensão do COB de chegar ao top 10 nos Jogos Olímpicos Rio 2016", afirmou Augusto Heleno.

    A ABT tem o objetivo de melhorar o sistema de preparação esportiva no país, preenchendo a carência na formação do treinador esportivo de alto rendimento com vistas aos Jogos Olímpicos Rio 2016 e ao futuro do esporte nacional. A ABT visa ainda complementar, por meio de atividades de cunho educacional de qualidade, a formação profissional de treinadores, com foco no esporte de alto rendimento, e, desse modo, contribuir de forma relevante para a conquista de resultados positivos no esporte olímpico.

    "Fiquei contente com a abertura da terceira turma da ABT e, com ela, a segunda do atletismo. É fundamental a capacitação técnica dos nossos treinadores, ainda mais no atletismo, modalidade base para as demais e que apresenta uma alta demanda por conta do número de profissionais envolvidos. A ABT atende uma necessidade do esporte brasileiro e os treinadores da primeira turma já estão produzindo resultados positivos. Como na primeira turma do atletismo tivemos dificuldade em selecionar os treinadores, esta segunda turma é uma boa oportunidade para aqueles que ficaram de fora naquela oportunidade", ressaltou Ricardo D'Angelo.

    As inscrições para o processo seletivo da terceira turma da ABT estarão disponíveis pelo site do COB (www.cob.org.br) até o dia 20 de julho de 2015. Os interessados devem ser profissionais de Educação Física, devidamente registrados no Conselho Regional de Educação Física (CREF) e, preferencialmente, filiados à Confederação Brasileira da respectiva modalidade. As inscrições para a ABT serão feitas conforme regras do edital do processo de seleção, disponibilizado no site do COB. Após a inscrição, os treinadores passarão por um processo seletivo. A divulgação dos treinadores selecionados para os cursos será realizada em 21 de setembro, com início das atividades marcadas para 19 de outubro. O curso é inteiramente financiado pelo COB.

    A primeira turma da ABT se formou em novembro de 2014 e contemplou as modalidades de Atletismo, Natação e Ginástica Artística. Já a segunda turma, se formará em novembro deste ano e é composta pelas modalidades de Judô, Lutas e Taekwondo.

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    quinta-feira, 18 de junho de 2015

    Conceitos de saúde na aula de Educação Física Escolar

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    Nunca se falou nem se soube tanto sobre saúde como na atualidade. Só que, muitas vezes, as informações são contraditórias ou incompreensíveis. Por um lado, temos uma indústria do alimento que vem lucrando como nunca; do outro, a indústria da beleza, também faturando. O que é verdade? O que de fato é saudável?

    Para discutir a questão da saúde, pode ser bastante interessante entender o funcionamento de parte do nosso corpo. A maioria dos livros didáticos tem uma tendência a abordar o corpo humano por sistemas, isto é, apresenta o corpo em pedaços. É fundamental mostrar ao aluno que os sistemas são divididos apenas por uma questão de facilidade didática, mas que funcionam em conjunto, como uma unidade. Juntamente com o professor de Educação Física, leve seus alunos a observar as variações do organismo em situações diferentes e, a partir dos dados coletados, a levantar hipóteses para explicar as observações.

    Os professores de Educação Física conhecem muito bem os procedimentos para medidas de frequência cardíaca e a organização e a escolha de atividades físicas mais adequadas para cada objetivo. Apesar das sugestões desta aula, uma boa conversa entre as áreas para planejar as atividades enriquecerá em muito a coleta de dados .

    Desenvolvimento

    Medindo a frequência cardíaca de repouso: Peça aos alunos que identifiquem em que parte do corpo conseguem perceber seus batimentos cardíacos (têmporas, pescoço, pulso ou peito) e que procurem uma posição confortável, de preferência deitados sobre um colchonete. Em seguida, instrua-os a contar os batimentos durante 10 segundos (pode ser feito em conjunto, com o professor cronometrando, ou em duplas, sendo que um aluno cronometra enquanto o outro fica em repouso e depois trocam de papéis) e calcular os dados para o período de um minuto (basta multiplicar por seis). Esse procedimento será repetido mais duas vezes, para que se determine o valor da frequência média de repouso de cada aluno.

    Atividades físicas

    Os alunos deverão ser submetidos a diferentes atividades físicas após as quais farão contagens das frequências cardíaca e respiratória. As contagens serão repetidas após um minuto e após três minutos do término da atividade física. Os valores, bem como as observações do estado geral (cansaço, vermelhidão, suor, dores musculares, tonturas) deverão ser organizados em uma grande tabela.

    As sugestões de atividades físicas são: trotar durante três minutos, caminhar durante 3 minutos, fazer um tiro (uma certa distância no menor tempo possível) e uma atividade muscular, como banco sueco ou polichinelo. Nesse momento, os professores de Educação Física podem ajudar novamente, pois conhecem o desenvolvimento e a limitação dos alunos e sabem, melhor que ninguém, as condições físicas dos alunos e quais as atividades que permitirão uma coleta adequada de dados sem oferecer nenhum risco aos alunos.

    Avaliação

    Além de poder avaliar os conteúdos de procedimentos e atitudes, nas várias etapas, o professor poderá avaliar a capacidade dos alunos de coletar e de organizar dados experimentais, a habilidade de interpretá-los e de relacioná-los e, por fim, de argumentar, uma vez que todos deverão propor explicações para as variações encontradas. Espera-se que as atividades de grande esforço em curto espaço de tempo (tiro, polichinelo) e esforço mediano durante algum tempo (correr) aumentem as frequências, que deverão apresentar valores mais baixos conforme cessa a necessidade de energia, isto é, após o encerramento da atividade física. Baseando-se nesses resultados, as hipóteses para explicar essas variações devem ser defendidas. Será interessante trabalhar em duplas, com um cronometrando e o outro se exercitando, e depois inverter os papéis; além disso, as trocas de opiniões podem enriquecer a proposta. A partir daí, podem se seguir aulas expositivas apresentando o funcionamento dos sistemas circulatório e respiratório. No final, peça aos alunos que confrontem seus novos conhecimentos com as hipóteses levantadas, reescrevendo, se necessário, o produto inicial.

    Se não contar com um bom espaço, trabalhos musculares que possam ser feitos em pouco espaço (abdominais, flexões) são uma boa saída. Outra boa ampliação é pedir a elaboração de gráficos sobre recuperação, usando os valores obtidos (repouso, término da atividade, após um minuto, após três minutos). O mais importante é verificar se as hipóteses dos alunos relacionam as várias observações, inclusive a presença de suor e a vermelhidão, com argumentos lógicos, e se são capazes de reelaborar, se necessário, sua explicações.
    Espero que você tenha gostado desse texto.

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    terça-feira, 16 de junho de 2015

    Musculação ou ginástica localizada?

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    No ambiente de academia existem algumas diferenças entre as modalidades que promovam o ganho da massa muscular e a redução do percentual de gordura corporal. Duas dessas atividades, a musculação e a ginástica localizada são classificadas como exercícios resistidos, ou seja, movimentos realizados com a aplicação de uma sobrecarga.

    Os principais objetivos são a hipertrofia muscular, a redução do tecido adiposo, o aumento da força e resistência muscular, a manutenção ou melhora da densidade mineral óssea e o desenvolvimento de uma estética favorável aos padrões vigentes de beleza.

    Portanto, é preciso destacar as principais diferenças metodológicas e práticas dessas modalidades, e como elas favorecem todos os processos fisiológicos supracitados. É importante salientar que a variação dos resultados dependerá de vários fatores como: genética, idade, sexo, freqüência semanal, periodização, repouso, dieta e motivação.

    Durante a prática da musculação o aluno realiza sozinho uma série de exercícios estipulados pelo profissional de educação física e segue esse cronograma geralmente por 4 semanas. Após esse período é repassado ao aluno uma nova série de exercícios para que o corpo sofra novas adaptações e ganhos, respeitando o objetivo do praticante. Já na ginástica localizada, o trabalho em grupo permite o contato direto e contínuo entre os alunos e o professor. Os exercícios realizados durante a aula dependem do planejamento prévio, que determina os principais grupos musculares para aquela sessão de treinamento (periodização).

    Na ginástica localizada a velocidade dos exercícios realizados segue a cadência musical pelo bpm (batimento por minuto). Isso torna a aula mais dinâmica e motivante.

    As duas modalidades podem ser benéficas para o emagrecimento, porque geram microlesões estruturais nas fibras musculares recrutadas durante a execução do treinamento com sobrecarga, estimulando o processo de reparação tecidual através da formação de uma musculatura mais forte (processo conhecido como síntese protéica). Essa hipertrofia muscular favorece o aumento da taxa metabólica de repouso, maior utilização de gordura pós-exercício e fortalecimento de ligamentos, tendões e da própria musculatura.

    Portanto, seja qual for a sua opção para a prática de exercícios resistidos, a musculação ou a ginástica localizada, se bem orientadas e supervisionadas por um profissional de educação física competente, sempre serão modalidades que irão ajudá-lo na conquista de qualidade de vida e saúde. Nunca subestime o seu potencial de resistir a intensidades de treinamento mais elevadas, para que não aconteça estagnação nas adaptações neuromusculares e fisiológicas que podem ser produzidas pelo treinamento de força bem orientado.
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    segunda-feira, 15 de junho de 2015

    Vitamina E, radicais livres e atividade física

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    O exercício físico, quando realizado com a devida moderação, traz benefícios à vários sistemas orgânicos. Porém quando ultrapassa os limites fisiológicos, acarreta danos ao organismo, muitas vezes com graves consequências. Sem ultrapassar esses limites, o exercício já constitui um estresse e as essas adaptações incluem a melhora da função cardiovascular, alterações na composição corporal e pressão arterial, o aumento da tolerância a glicose e as alterações bioquímicas celulares.

    A produção de radicais livres durante o exercício depende de variáveis como frequência, intensidade, tipo e duração do exercício. Em sua maioria, os estudos realizados sobre radicais livres são realizados em exercícios com predominância do componente aeróbico, visto que esse sistema de produção de energia eleva substancialmente o consumo de oxigênio e induz ao estresse oxidativo.

    É também responsável pelo aumento da produção de radicais livres de oxigênio (RLO), os quais, se não forem devidamente neutralizados, podem iniciar um processo deletério nas células e tecidos, chamado de estresse oxidativo, ocasionando diversas doenças, incluindo as neuro-degenerativas, cardiovasculares, câncer e o próprio processo de envelhecimento.

    Além desses problemas citados acima, pode desencadear lesão muscular pelo efeito nocivo dos radicais livres, o estresse mecânico vinculado ao excesso, é um dos mais relevantes, principalmente se resultado de exercícios musculares excêntricos. Tratam-se daqueles que vão além da capacidade do músculo de produzir energia e assim ele realiza um movimento contrário a sua ação.  Como consequência, há fadiga e perda de força que é maior do que a produzida pelos trabalhos concêntricos, movimento a favor da contração do músculo, embora estes em excesso possam trazer efeito semelhante. Isso vai prejudicar a prática da atividade física.

    Para evitar o prejuízo a prática pela produção de ácido lático, evidências mostram que a suplementação de vitamina E protege os tecidos dos danos causados pelo estresse oxidativo oriundos do exercício físico, além de diversas patologias. Na revisão que aqui se apresenta demonstra-se o uso de suplementação com Vitamina E em alguns estudos realizados na área esportiva. Há muito tempo se conhecem os efeitos benéficos do exercício físico regular, importante no tratamento de diferentes patologias, como o diabetes, cardiopatias, doenças pulmonares, e além disso, melhora o perfil lipídico do plasma, aumenta a densidade óssea e auxilia no tratamento da obesidade. Entretanto, os benefícios do exercício podem ser superados pelo excesso ou falta de treinamento.
    Com ajuda daqui

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    sexta-feira, 12 de junho de 2015

    Marketing proporcionando o desenvolvimento do esporte

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    A primeira vez que lidei com o Marketing Esportivo como profissão foi numa conversa informal com um colega de faculdade. Ele, já apaixonado pelo assunto, discorria horas e horas sobre a importância das ações de marketing em todas as camadas do esporte, do iniciante ao profissional.

    É bem verdade que a maioria das pessoas, quando se fala em marketing esportivo, só pensa em grandes atletas e em grandes marcar. Num mundo em que grandes eventos são priorizados por meio de comunicação, é normal essa associação.

    Porém, o marketing esportivo vai além disso e ajuda, inclusive, a pessoas que estão começando sua vida esportiva e não tem condições de se manter no esporte ou comprar equipamentos, fazer uma alimentação adequada se não fossem ações isoladas de marketing.

    O patrocínio serve de empurrão para essas pessoas, que tem potencial, que querem investir no lado esportivo mas não tem condições financeiras.  Envolve uma série de obrigações para ambas as partes e precisa de planejamento para que os dois lados (patrocinador e patrocinado) sejam favorecidos. A importância de um profissional de marketing, que conheça o mercado, faz com que esses resultados sejam potencializados.

    Apesar de proporcionar uma ajuda financeira para o atleta/praticante de atividade física, o principal objetivo do profissional é atingir o maior número de pessoas e divulgar a marca. A empresa espera ser reconhecida e ter algum retorno pelo incentivo. É uma troca que o profissional de marketing precisa estar atento para dar esse retorno ao patrocinador com menor custo beneficio.

    A entrada de verbas de patrocínio elevaram competições esportivas a grandes eventos. A quantidade de patrocinadores que as Olimpíadas ou uma Copa do Mundo tem prova isso. Você já imaginou o quanto circula de dinheiro nesses dois eventos?

    O amigo, que citei acima, já proporcionou a muitos atletas melhores oportunidade de treinamento com essa ideia de marketing esportivo para desenvolvimento do esporte. É o caminho contrário para a maioria dos profissionais que estão no mercado. Não é fácil, mas é um caminho a seguir.

    Até a próxima!
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    quarta-feira, 10 de junho de 2015

    Dica: 5 livros de Fisiologia do Exercício


    A Fisiologia do Exercício (também chamada de Fisiologia do Esforço ou da Atividade Física) é uma área do conhecimento derivada da disciplina-mãe Fisiologia, que estuda como as funções orgânicas respondem e se adaptam ao estresse imposto pelo exercício físico.

    Para estudar melhor esta área, fizemos uma busca de 5 livros sobre o assunto com um pequeno resumo de cada livro.  Se quiser maiores informações sobre algum livro é só clicar na imagem dele.


    Livro - Fisiologia do Exercício: Teoria e Prática

    Ao contrário dos demais livros da área, que, geralmente, são muito extensos e cansativos, Fisiologia do Exercício | Teoria e Prática conta com uma abordagem objetiva, que visa a integrar os conceitos teóricos às aplicações práticas do cotidiano profissional. Com texto claro e direto, é ideal para os alunos que desejam se tornar personal trainers, especialistas em preparação física, instrutores de fitness, fisioterapeutas, treinadores de atletas e professores de educação física.

    Livro - Fisiologia do Exercício

    Uma nova referência em fisiologia do exercício! Fundamentado nas mais recentes pesquisas sobre o tema, Fisiologia do Exercício apresenta conceitos essenciais para o estudo e a aplicação prática desta disciplina. Os capítulos foram escritos por renomados professores, que, além do conhecimento teórico, contaram com sua vasta experiência profissional para enriquecer o texto.

    Livro - Fisiologia do Exercício - Nutrição, Energia e Desempenho Humano

    Desde a publicação de sua primeira edição, em 1981, Fisiologia do Exercício - Nutrição, Energia e Desempenho Humano vem ajudando estudantes a elaborar um sólido alicerce dos princípios científicos sobre os quais se assenta a moderna fisiologia do exercício.

    Esta sétima edição foi exaustivamente atualizada com todos os achados mais recentes, de modo a proporcionar a melhor compreensão sobre nutrição, transferência de energia e treinamento físico e sua relação com o desempenho humano.

    Livro - Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho

    A obra já se tornou referência indispensável para estudantes e profissionais de educação física, ciências e medicina do esporte em todo o mundo, não só pelo prestígio dos autores, mas também por aliar uma sólida base teórica - considerando as mais recentes pesquisas - a uma abordagem prática e dinâmica.

    Livro - Fisiologia do Esporte e do Exercício

    Obra de referência para estudantes e profissionais de educação física, esporte e saúde, Fisiologia do Esporte e do Exercício chega à sua quinta edição, totalmente revista e atualizada, a fim de aperfeiçoar a compreensão de uma questão-chave: como o corpo responde às crescentes demandas fisiológicas do exercício?

    Seus autores, renomados especialistas e antigos dirigentes do American College of Sports Medicine, adaptaram a complexa relação entre fisiologia humana e atividade física para uma linguagem didática, facilitando o aprendizado e a assimilação dos diversos conceitos.
    Espero que você tenha gostado desse texto.

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    O uso do Pilates no Treinamento Desportivo


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    O uso do Pilates associado ao esporte é cada vez mais comum. Cada vez mais atletas de diferentes modalidades, vem procurando diversificar o treinamento e o Pilates é uma das formas utilizadas para trabalhar articulações e músculos de uma forma diferente do gesto motor.

    A procura do Pilates para complementação de treinos vem porque ele aumenta a consciência, equilíbrio corporal, trabalha propriocepção, refina os movimentos, alonga, fortalece os músculos uniformemente, proporciona a reabilitação do atleta e o mais importante, previne futuras lesões.

    O Pilates trabalha o corpo como um todo, o que garante que a verdadeira flexibilidade possa ser alcançada, pois todos os músculos são trabalhados para se desenvolver uniformemente.

    Durante os exercícios a atenção deve estar inteiramente focada na tarefa que se executa, mente e corpo precisam estar coordenados para atingir o máximo resultado com o gasto mínimo de energia. Os movimentos devem ser conscientes, exigindo um verdadeiro equilíbrio entre corpo e mente.

    Estabilizando-se coluna, quadril e escápulas, dissociando membros, reorganiza-se o tronco com exercícios que propõem gestos conscientes que se assemelham-se com atividades funcionais. Trabalhando lateralidade e coordenação motora utilizando-se de rotações, flexões e extensões, para suavizar compensações, busca-se o equilíbrio do corpo como um todo.

    Devemos aprender a "dominar a arte de respirar corretamente" (Joseph Pilates). Para isso, no método Pilates a respiração é aliada ao exercício, trabalhando-se todo o aparelho respiratório, promovendo um aumento na capacidade respiratória e oxigenação do sangue. Os atletas que conseguem perceber e desenvolver estas capacidades ganham uma vantagem competitiva.

    Acima foi exposto alguns benefícios de se trabalhar o Pilates na preparação física do atleta. Além disso, o Pilates ainda pode ser usado numa possível reabilitação de lesão ou dificuldade de se realizar um movimento específico um segmento corporal.

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    A eficiência dos exercícios na musculação

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    Muitos procuram a eficiência máxima em cada movimento dentro da sala de musculação. A forma como isso ocorre são várias: há pessoas que fazem repetições até a dor se tornar insuportável, outras que focam só em um grupo muscular, outras que preferem agrupar movimentos de várias articulações. Embora haja muitos 'mitos' em cima desse assunto, é preciso ter algumas coisas em mente para que não se saia do salão de musculação com lesões ou não aproveitando o máximo dos exercícios realizados.

    Um desses 'mitos' que há na musculação é que a hipertrofia muscular só vem depois da dor insuportável na musculatura trabalhada, o que é um erro. A dor sentida é causada pela liberação de ácido lático que, em pequenas quantidades, desencadeia o que é chamado de "cascata anabólica", um punhado de hormônios que estimulam o crescimento. Quando em excesso, ele proporciona o efeito contrário, detém o crescimento e ainda causa rupturas no músculo.

    Outro mito é achar que só mudando com frequência as sequências de treinamento se obtém hipertrofia. Executar os mesmos tipos de movimentos todas as semanas, num treino que deverá incluir exercícios de agachamento, levantamento terra, supino, uso de halteres, desenvolvimento com barra, e alguns outros, fazem a força aumentar em alta velocidade. Assim o corpo ganha massa muscular mais depressa do que o esperado.

    É preciso começar a criar a cultura (e nisso a ideia do treinamento funcional vem ajudando)  que os exercícios compostos, que envolvem diversos grupos musculares, são mais eficientes do que os isolados, que trabalham somente com um grupo. O agachamento, o levantamento terra e o supino reto são exemplos daqueles que envolvem vários músculos. Já a flexão de braços com halteres e extensão de pernas exercitam somente um grupo muscular. Alguns exercícios isolados, quando incorporados adequadamente numa rotina de tratamento, de fato ajudam a fortalecer o corpo e aumentar o tamanho dos músculos

    A forma de achar a eficiência máxima dentro de um salão de musculação vai ser determinada de acordo com os objetivos do praticante/aluno. Através desses objetivos, o programa de exercícios deve ser traçado para que não haja 'perda de energia' na ida a academia. Para determinar isso um profissional de Educação Física é necessário e importante.
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    terça-feira, 9 de junho de 2015

    14 benefícios da prática do esporte para as crianças

    Benefícios do esporte para as crianças

    Felizmente, a prática do esporte está de moda entre as crianças. A atividade física regular já faz parte do dia a dia das crianças e de muitas famílias. O esporte é importante para a saúde e para o bem-estar de todos.

    Para a criança pode ser um fator fundamental de desenvolvimento e de crescimento, desde que contribua de forma positiva para o seu físico e para a sua mente.

    Os especialistas recomendam a prática do esporte de uma maneira equilibrada, respeitando as capacidades e as habilidades motoras de cada criança. O esporte não deve ser imposto nem visto como obrigação ou como imposição do desejo dos pais de transformar seus filhos em atletas. A criança tem que gostar e se divertir com o esporte que escolher

    O esporte ajuda as crianças com problemas de relacionamento e a descobrir o corpo. É normal que a criança comece no esporte influenciado por amigos, pelos meios de comunicação, pelos pais, etc. Mas temos que levar em conta que a criança, sobretudo, divirta-se. O esporte deve ser introduzido na vida da criança de uma forma gradual, para que se dê por satisfeitas suas necessidades lúdicas.

    Entre os quatro e os seis anos de idade, a criança deve começar a ter contato com o esporte de maneira prazerosa, divertida, como se fôsse uma brincadeira. Ela deve aprender a correr, saltar e pular, pedalar ou praticar alguma atividade física em grupo, sem nenhum compromisso maior. Nessa idade, a criança deve experimentar várias modalidades esportivas, sem obrigação de aprender suas técnicas específicas. Com aproximadamente oito anos, é bom deixar que ela se oriente e direcione para determinado esporte, de acordo com suas habilidades, desejos e preferências. Deve ser uma decisão natural da criança.

    O esporte ajuda a criança:

    1- A fazer amigos e a ingressar na sociedade;

    2- A aprender e a seguir regras;

    3- A superar a timidez ou a vergonha;

    4- A freiar os seus impulsos e ansiedade;

    5- A ser mais colaboradora e menos individualista ou egoista;

    6- A reconhecer e respeitar que existe alguém que sabe mais que ela;

    7- A melhorar a sua coordenação motora;

    9- A crescer física e emocionalmente;

    10- A corregir possíveis defeitos físicos;

    11- A potenciar bons hábitos;

    12- A dominar os seus movimentos;

    13- A estimular a sua saúde e higiene;

    14- A ter responsabilidades e compromissos.
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    A corrida no atletismo

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    O atletismo pode ser praticado por homens, bem como pode também ser praticado por mulheres. Grande parte de suas modalidades são praticadas em quadras fechadas, com exceção, por exemplo, de maratonas, que costumam ser executadas em meios urbanos públicos. Os objetos utilizados variam de acordo com a modalidade em questão. A entidade responsável pela manutenção das regras e pelos eventos de âmbito internacional é a IAAF, Associação Internacional de Federações de Atletismo. No Brasil, esse papel é exercido pela CBAt, Confederação Brasileira de Atletismo.

    A modalidade de corrida no atletismo pode ser subdidivida em:
    • Corrida de pista: É a forma mais tradicional. É praticada em pistas de formato oval. A pista é dividida em várias faixas, que limitam o espaço de cada um dos competidores. Sua extensão pode ser de 100, 200 ou até 400 metros.
    • Corrida com obstáculos: Como o próprio nome diz, é uma corrida que apresenta obstáculos a serem ultrapassados ao longo da pista. Normalmente é disputada em estádios e a extensão do percurso pode ser de 100, 110, 400 e até 3000 metros.
    • Corrida de Meio Fundo: Também conhecida como corrida de média distância. Nessa subdivisão, não é obrigatório que os competidores se mantenham o tempo todo em suas raias. A distância do percurso pode variar entre 800 e 1500 metros.
    • Corrida de Fundo: Também conhecida como corrida de longa distância. Nesse tipo, o tamanho do percurso a ser feito pode variar de 5000 a 10000 metros.
    • Corrida de revezamento: São disputadas por equipes. Cada equipe possui quatro atletas, e cabe a cada um percorrer um quarto do percurso com um bastão e entregá-lo ao parceiro que se encontra ao final de seu trajeto.
    • Maratona: É uma espécie de corrida de longa distância. É realizada em meios públicos, geralmente estradas. Seu percurso têm, em média, 42 quilômetros.
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    quarta-feira, 3 de junho de 2015

    Características das 5 zonas de treinamento físico

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    O monitor cardíaco ou frequencímetro vem sendo usado há bastante tempo por corredores e atletas das mais diversas modalidades para acompanhar o desempenho do coração durante o exercício. A frequência cardíaca pode ser usada como medida da intensidade do exercício; também pode ser referência para a criação de zonas-alvo, auxiliando o professor/treinador para adequar as características do treino e melhorar as capacidades físicas do praticante.
    Os estudos internacionais mais recentes classificam 5 zonas de treinamento, com suas características e adaptações:
    • Zona 1 de Treinamento Básico: entre 60 a 65% da Frequencia Cardíaca Máxima (FCM), tem o objetivo de definir a resistência de base do atleta, melhora o metabolismo da gordura, deixa os músculos, tendões, ligamentos e nervos acostumados a corrida e aumenta a economia de energia. Além da utilização mais eficiente da energia, prepara o corpo para treinos mais intensos, trabalha a técnica/habilidade. O corredor sente-se confortável, relaxado, capaz de converser durante o exercício.
    • Zona 2 de Treinamento Básico (Aeróbia Lipolítica): entre 65 a 75% da FCM, tem o objetivo de aumentar a eficiência de corrida, melhorar a capacidade de uso de oxigênio, produzir mais energia e aumentar a eficiência. Capaz de produzir mais energia com o mesmo nível de esforço. O corredor sente-se em atividade, aquecido, com ritmo cardíaco e respiração elevados e presença de suor. Essa zona de intensidade é usada para melhorar o condicionamento físico aeróbio. Por usar os lipídios como principal fonte energética, ela é a ideal para quem deseja diminuir os percentuais de gordura corporal. Quanto maior for a duração dos treinos, melhores serão os resultados.
    • Zona 3 de Treinamento Intenso (Limiar Aeróbio, Endurance/ Resistência): entre 75 a 90% FCM, tem o objetivo de aumentar a força e ampliar os limites, melhora o metabolismo de carboidratos, desenvolve o limiar de lactato, melhora o ritmo sustentável de corrida, útil nos períodos de pré-competição porém muito tempo nesta zona pode causar deterioração. O corredor sente-se cansado, ofegante e suando bastante. Esta zona é a ideal para os atletas que praticam esportes que exigem grande resistência, como corrida. Nessa faixa, a capacidade funcional do organismo melhora consideravelmente, pois existe um aumento do número de vasos sanguíneos, da ventilação pulmonar, do vigor físico e do volume de sangue bombeado. Nela, 50% das calorias queimadas são provenientes dos carboidratos e 50% das gorduras. Por isso, é fundamental manter uma alimentação balanceada.
    • Zona 4 de Treinamento Máximo: acima de 90% da FCM, tem o objetivo de manter uma alta porcentagem de força aeróbica maxima e potência útil maxima, desenvolve o sistema cardiovascular e o VO2max, aumenta a produção de energia anaeróbica e acelera a rotatividade de resíduos do organismo, aumenta a duração da capacidade de treinamento e a resistência à fatigas. O corredor sente-se estafado, muita dificuldade na respiração e suando demasiadamente. Esta zona é tão intensa que só deve ser utilizada por pessoas que estão em ótima forma física. O ideal é que ela seja intercalada com treinos em outras faixas para evitar os riscos de lesões musculares.
    • Zona de Recuperação (Manutenção ou Restauração): com FC abaixo de 60% FCM tem o objetivo de recuperação e regeneração, através do aumento do fluxo sanguíneo para os músculos para eliminar resíduos e fornecer nutrientes. Por promover a recuperação, melhora a resposta ao treino subsequente. Essa faixa de intensidade é utilizada no trabalho com iniciantes, no retorno das atividades após um período de interrupção, na recuperação após treinos exaustivos ou em aquecimentos. Nela, o organismo usa a gordura como principal fonte de combustível, mas é necessário um longo tempo de atividade para perder peso.
    https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmGI_mGnaq5XCeLZ5Ni4vubHG7BBzi8cv_qLw7dWjMnrEsQ9ogstDlLzFanSpuOfnj1Bu_4IuMgNsyWmAyDg7CsVXpGFgY5KAglwcoJ0t5xoSwBgS41wyLucUwlPO0enLJNQ2UtXTMZQU/s1600/TABELA+ZONA+ALVO.png

    Existem várias fórmulas para calcular a Frequência Cardíaca Máxima citada acima mas a real e melhor forma do calculo é através do Teste Ergoespirométrico que mostrará sua condição física e os percentuais nas zonas de forma exata. E é muito importante também, uma avaliação cardiológica antes do início dos treinos que mostrará sua condição física e cardiovascular.
    As duas técnicas existem e são comuns no Brasil mas, para fins práticos de corrida para população geral, devemos sempre transformar estes parâmetros em frequência cardíaca para facilitar o entendimento e a aplicabilidade das zonas de treinamento.
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