domingo, 29 de junho de 2014

Bolas ajudam a fazer diferentes tipos de atividade física

Há diferentes tipos de bola que podem ajudar na atividade física. Os exercícios vão desde a bola de futebol, para ser chutada mesmo, até as bolas de pilates, que favorecem o fortalecimento da musculatura.

Nem toda bola é usada para ser chutada ou arremessada. Algumas bolas que são pesadas ou grandes demais para um esporte competitivo, mas que são ideais para exercícios específico, sejam de equilíbrio, de força ou de alongamento:

- Kettlebell: tem uma alça e se parece com uma chaleira ("kettle", em inglês, daí o nome). É usada como um peso dentro de algum tipo específico de treinamento. Serve para exercícios aeróbicos, e por isso ajudam a dar condicionamento físico e a emagrecer. Também é boa para reabilitação e correção de postura.

Medicine ball (Foto: Tadeu Meniconi/G1)

- Medicine ball: assim como a kettleball, a bola medicinal (como também é chamada) é usada como uma sobre carga para exercícios tradicionais, dando uma dinâmica diferente para o treino. A diferença é que a medicine ball é utilizada principalmente para arremessos em exercícios de potência.

  Bosu e fitness ball (Foto: Tadeu Meniconi/G1)


- Fitball e bosu: é aquela bola grande, inflada, usada em aulas de treinamento funcional e pilates. é usada em alongamentos e trabalha equilíbrio e flexibilidade. Bosu é a versão recortada pela metade da mesma bola, ou seja, é na verdade uma semiesfera. Ela tem funções parecidas com a da fitball.

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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Atividades físicas, esportes e a saúde infantil

Natação melhora saúde e postura das crianças

Atualmente, exercícios físicos são algo altamente estimulados e praticados na sociedade de costumes. Ponto super positivo para as crianças! Aulas rotineiras de natação, taekwondo, judô, vôlei ou futebol, por exemplo, fazem parte de uma agenda que harmoniza escola, lazer e vivência esportiva. E isso não é apenas emblema de uma época ou propagação de uma ideia social em voga. Muito mais do que isso, a conscientização da necessidade do esporte vem proporcionando mais saúde e bem-estar para crianças e adultos.

Do aumento da expectativa de vida do brasileiro até o novo perfil socio-comportamental da criança e do adolescente no país, o que se vê, felizmente, é que na atualidade há mais qualidade de vida (em relação a outros períodos) para as mais diversas faixas etárias. E pode ser que parte dessa elevação qualitativa se dê por causa de maior e mais adequada vivência física nos últimos tempos.

Por todos os bons motivos, é grande o incentivo à prática esportiva infantil (e adolescente). Mas é bom lembrar que tal estímulo deve ser algo natural e gradativo. O bom mesmo é que pais, médicos e educadores dosem com equilíbrio o esporte na vida dos pequenos. Mas uma coisa é certa: com a atual conscientização do próprio corpo e sua interação com o mundo, dificilmente crianças e adolescentes exercerão o sedentarismo. Ponto para a saúde e o bem-estar da garotada!

Benefícios do esporte para a saúde infantil 

Estão mais do que comprovados os inúmeros benefícios do esporte para a saúde infantil. Nos tempos atuais, a vivência corporal poderá - ainda mais - colaborar com o equilíbrio psicológico da criança.

Quanto mais cedo a criança iniciar a prática esportiva, menos riscos ela terá de sofrer certos tipos de doença, como problemas cardiovasculares e obesidade, por exemplo. Além disso, é preciso lembrar que os esportes influenciam direta e positivamente na sociabilidade e na autoconfiança dos pequenos. Por isso, a  implementação de atividade física na infância e adolescência deve ser considerada prioridade pela sociedade.

O estímulo ao esporte e o combate ao sedentarismo 

Vivemos na era da Internet, dos jogos eletrônicos e das facilidades de acesso a dispositivos e controles. O computador, a TV e a tela do videogame podem causar um grande sedentarismo nas crianças e, em consequência, reduzir na rotina aquele que seria um gasto calórico mais adequado a sua fase. E o pior: um cotidiano sedentário - ante a vivacidade natural do ser infantil - a este pode trazer estresse e problemas psicológicos consideráveis.

Os pais devem combater o sedentarismo, estimulando a prática regular do exercício físico no cotidiano e /ou de forma estruturada por meio de modalidade esportiva. A prática de exercícios físicos faz com que as crianças melhorem seu tônus muscular, a coordenação, o equilíbrio e a agilidade. Também se destaca, entre as vantagens proporcionadas, a estabilidade emocional oferecida aos pequenos que exercem práticas esportivas frequentes.

Estimular o esporte é criar hábito e interesse por atividades físicas permanentes, o que deve ser vivenciado de forma agradável. Por essa razão, especialmente, o componente lúdico deve prevalecer sobre o competitivo.

Alternativas esportivas / Fases características 

Pais e educadores precisam analisar a oferta de alternativas para a prática de atividades físicas dos pequenos. Tais atividades devem contemplar os interesses individuais e o desenvolvimento de diferentes habilidades por parte da criança. Há fases indicadas para a prática de determinados esportes, por exemplo: enquanto a natação pode ser admitida desde os primeiros meses, as artes marciais são recomendadas, preferencialmente, após os oito anos de idade. De igual modo, devem ser vistos os benefícios desejados, levando-se em conta os ganhos fisiológicos e psicológicos permitidos por determinadas atividades: enquanto a prática do vôlei, por exemplo, auxilia o crescimento da estrutura óssea, a prática do ciclismo ajuda a evitar o estresse. A prática do tênis, por sua vez, favorece a coordenação motora, o pensamento lógico e a socialização.

De um modo geral, porém, especialistas indicam - como ótimas práticas para as crianças - diversas modalidades esportivas. O ideal, na verdade, é a vivência do esporte em si, não importando se a opção é natação, futebol, basquete, handball, tênis, artes marciais, esgrima ou ginástica rítmica.

Alguns esportes e seu auxílio específico à saúde dos pequenos 

Quando pensamos na prática de determinados esportes para alívio e melhoria de circunstâncias físicas nas crianças, bem como para desenvolvimento de habilidades corporais ou benefícios de ordem psicológica, o primeiro que vem a cabeça é a natação para os pequenos.

A natação é útil e promissora para diversos fins, com destaque para auxílio a problemas respiratórios.

Considerado como completo, o esporte aumenta a resistência orgânica e auxilia a prevenção e a recuperação de enfermidades como bronquite, asma e também problemas de ortopedia. Nos casos de doenças respiratórias, além de trabalhar esse aspecto, especificamente, a natação ajuda a aliviar o estresse e a proporcionar melhor postura para a criança. Além de tudo, a modalidade esportiva ajuda a desenvolver na criança habilidades psicomotoras (como a lateralidade) e percepções bem apuradas dos sentidos (visual, auditiva e tátil). Isso sem falar na tonificação muscular que a criança ganha cotidianamente.

Outras atividades e suas vantagens / funcionalidades

- Balé:
Bem visto e quase tão cotado como a natação, o balé é atividade física (e artística) de benefícios comprovados. Além de trazer melhorias para o corpo, ainda ajuda em termos de formação cultural, conhecimento de música (e dança) e aprimoramento da personalidade. A dança, embora (mais) procurada para desenvolver postura e outras "qualidades" nas meninas, na maior parte dos casos não é, absolutamente, uma atividade apenas feminina. A importância e a especificidade do balé - é bom que se diga - estão bem além de critérios como esse; na verdade, a atividade proporciona muitas vantagens a todos que o pratiquem, isso incluindo adultos. E, no caso específico das crianças, não se pode esquecer que sua prática frequente pode produzir maravilhas - e isso em esfera física, psicológica, educativa e sociocultural.

O ideal, de fato, é que a atividade tenha início na infância -, época em que o corpo apresenta mais flexibilidade para a execução dos difíceis movimentos exigidos pela dança. O balé traz todas estas vantagens notáveis: equilíbrio, postura perfeita, disciplina, coordenação motora / psicomotricidade, maleabilidade e definição muscular, condicionamento físico, perda de peso, modelamento estético, respiração adequada, agilidade, bem-estar e consciência perceptiva do corpo.

- Futebol:

Os pequenos que praticam futebol ganham inúmeros benefícios para a saúde, dentre os quais: força muscular, velocidade corpórea e coordenação motora, principalmente.

Uma criança desenvolve suas habilidades motoras em tal esporte justamente por causa do exercício de habilidade simultânea com os pés: um servindo de apoio, e outro possibilitando o controle da bola. O futebol, portanto, permite progressos naturais de coordenação e desenvolvimento mental.

- Artes marciais:

Tais atividades físicas permitem uma série de benefícios de ordem mental e fisiológica, em paralela interação filosófica e sociocultural. A profunda concentração exigida para as ações estabelece bases de aprendizagem, memorização, apreensão de lógica e desenvolvimento de coerência e disciplina mental. Assim se desenvolvem a coordenação, a memória e, até mesmo, a imaginação da criança.

- Esgrima:

Este esporte, além do charme da habilidade corporal e do apelo histórico de sedução, possibilita o desenvolvimento de resistência muscular fora de série. Num estímulo sem igual de rapidez de reflexo, proporciona também aumento de raciocínio, equilíbrio e concentração mental. Algumas escolas mantêm o ensino de esgrima dentre as atividades de complemento curricular, em muitos casos para pré-adolescentes da fase compreendida entre o sexto e o oitavo ano do Ensino Fundamental.

Benefícios gerais dos exercícios físicos

Apesar dos benefícios específicos mencionados, a regra geral é que a criança viva o esporte em um cotidiano regrado e supervisionado pelo pediatra e pelo profissional de educação física. E, independentemente desta ou daquela característica esportiva e seus préstimos, o importante mesmo é que a sua prática proporciona inúmeros ganhos físicos, pessoais e sociais aos pequenos. Dentre estes, podemos destacar: superação de dificuldades, respeito a regras, adequação a responsabilidades, interatividade social, controle da ansiedade, domínio dos próprios atos, estímulo de cooperação, alívio do estresse e desenvolvimento emocional.

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quinta-feira, 26 de junho de 2014

O risco de câncer e infarto no uso do anabolizantes

Músculos volumosos, que chamam a atenção, são o sonho de quem pega pesado na academia. Mas nem todo mundo tem paciência para seguir o treino sem falhas e esperar os resultados aparecerem - na dúvida entre desistir dos exercícios e alcançar músculos fortes, tem quem acabe buscando os esteroides anabolizantes como alternativa para conseguir resultados mais rápidos.

Em geral, as fórmulas são derivadas da testosterona, o hormônio sexual masculino, e causam a retenção de líquidos - daí o inchaço da musculatura. Os hormônios do crescimento (HGH), naturalmente produzidos pela hipófise, também têm sido usados como anabolizantes.

Devido à dose extra de hormônios, o metabolismo celular aumenta, surge o inchaço e os exercícios intensos provocam hipertrofia muscular. Nem mais fortes os músculos ficam, já que o aumento das fibras não é resultado de esforço, mas do acúmulo de líquidos - a ilusão até pode gerar lesões se a carga de peso for aumentada sem cuidado. Os riscos para a saúde, incluindo o perigo de morte, são muitos. Se você ainda tem alguma dúvida relacionada aos perigos dos anabolizantes, veja os alertas dos especialistas e abandone imediatamente essa ideia. 


Coração - Getty Images

Riscos cardiovasculares

Uma consequência grave sofrida por quem abusa dos anabolizantes são os problemas cardiovasculares. Com a dosagem extra de hormônio circulando na corrente sanguínea, o músculo cardíaco pode ser vítima de fibroses (desenvolvimento exagerado de tecido muscular), devido ao aceleramento do metabolismo. Essas fibroses podem obstruir as veias, impedindo a passagem do sangue e causando ataques cardíacos. 

Fígado - Getty Images

Câncer hepático

O fígado, por ser responsável pela metabolização de todos os medicamentos, acaba sendo sobrecarregado com a alta dosagem de hormônio no corpo e pode falhar - nem sempre as enzimas são suficientes. Em casos mais graves, a sobrecarga causa nódulos nas células, que provocam câncer. 

Colesterol - Getty Images

Colesterol

A sobrecarga no fígado também pode causar um aumento na produção de enzimas, o que faz o órgão produz mais colesterol ruim (o LDL) do que o bom (HDL). A gordura se acumula nas paredes das artérias do coração e do cérebro - por isso as veias entupidas podem causar derrame e acidente vascular (AVC). Em média, 75% do colesterol do corpo é produzido pelo fígado para as ações reguladoras do metabolismo. Quando há excesso de hormônio para ser metabolizado no fígado,há queda na produção do chamado colesterol bom (HDL) e aumento a produção do chamado colesterol ruim (LDL). 

Infertilidade - Getty Images

Problemas de fertilidade no homem

Nos homens, há alto risco de atrofia dos testículos e infertilidade. Com altas doses de hormônio, os testículos perdem a capacidade de produzir testosterona, efeito que pode ser temporário ou permanente, dependendo de cada caso. Os anabolizantes provocam bloqueios numa glândula chamada hipófise, que é a glândula que controla a fabricação de testosterona. Com isso, o homem pode entrar em um estado chamado de hipogonadismo, ou seja, a falta do hormônio masculino. Nesta situação, há perda ou diminuição do desejo sexual, além de prejuízo na qualidade e na capacidade de ereção (disfunção erétil). 

Hormônios - Getty Images

Desequilíbrio hormonal

O excesso de testosterona no organismo desequilibra o sistema hormonal dos homens e das mulheres. No caso delas, há aumento de pelos, engrossamento da voz, aparecimento do pomo de adão e hipertrofia do clitóris, o que atrapalha o prazer sexual. Os homens sofrem com a perda da libido e observam o aparecimento de mamas. O homem pode ter um aumento do tecido mamário, problema conhecido por ginecomastia. Parte da testosterona é convertida em estradiol, um hormônio feminino, estimulando o desenvolvimento de mamas, às vezes só uma cirurgia é capaz de reverter esse quadro. 

Acne - Getty Images

Pele com acne

O abuso de anabolizantes pode vir acompanhado de problemas cutâneos. A ação anabólica causa hipertrofia também nas glândulas sebáceas, responsáveis pela oleosidade natural da pele. Quanto maior for o uso de esteroides, maior será a oleosidade da pele e há o surgimento de acnelista. 

Anabolizantes - Getty Images

Hepatite e HIV

Há o risco associado ao consumo de anabolizantes: muitas versões podem ser consumidas de forma injetável. As seringas e as agulhas, se não forem novas e esterilizadas, aumentam o risco de contágio de AIDS e hepatite.

Crescimento - Getty Images

Atrapalha o crescimento

Quando a droga é usada por jovens menores de 21 anos, os danos podem ser maiores ainda. Em adolescentes, o excesso de testosterona atrapalha o crescimento e acelera puberdade, piorando o desenvolvimento. 

Agressividade - Getty Images

Aumento da agressividade

A testosterona é conhecida como o fator de maior contribuição no nível de agressividade do homem. Pessoas que tomam esteroides anabolizantes apresentam-se mais agressivos e violentos que o normal. 

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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Quatro abdominais que deixam a sua barriga definida


Para ficar com a barriga definida basta fazer abdominais, certo? Errado. Antes, é preciso acabar com a camada de gordura que se acumulou na parte abdominal, chamada gordura central. O abdominal busca o fortalecimento e a tonificação dos músculos, e não queimar calorias. Quem começa a fazer esse exercício buscando perder peso, está perdendo tempo. Para ficar com os músculos da barriga definidos e aparentes, é preciso primeiro perder a camada de gordura acumulada na região da barriga.

Os exercícios abdominais não devem ser feitos todos os dias pois sobrecarrega a musculatura, causando dores e lesões que prejudicam o programa de exercícios. Normalmente, pessoas que tentam fazer todos os dias com pressa de ficar com a barriga definida passam semanas lesionadas.

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Também é preciso variar os tipos de abdominal para ter uma barriga bem definida por completo. Cada tipo de abdominal trabalha uma parte da barriga. Desde o clássico até o feito com as pernas elevadas, todos têm um benefício para um músculo determinado da barriga


Abdominal tradicional - Foto Getty Imagtes

Abdominal tradicional

Para quem está começando, esse sem dúvida é o tipo de abdominal mais indicado. Como o movimento é simples e intuitivo, é mais difícil se movimentar errado e não ter resultados positivos. O primeiro passo é ficar deitado com as costas encostadas no chão, e com as pernas flexionadas, com os joelhos apontando para o teto e como os pés apoiados no chão. Depois, basta levantar a parte superior do corpo apenas com a força dos músculos abdominais, sem ter pressa ou sem tentar encostar o peito nos joelhos flexionados. Seguindo essas dicas, é mais provável que só o abdômen esteja sendo trabalhado. O abdominal tradicional trabalha principalmente a parte superior do abdômen, tanto por causa da respiração quanto pelo movimento do corpo.

O número de abdominais desse tipo indicado para cada pessoa é em torno de três séries de 25 flexões a cada dois dias. Uma técnica eficiente para saber quantas flexões devemos fazer é a seguinte: faça o máximo de abdominais que conseguir sem parar. Conte o número de flexões e o divida por dois. Depois disso, faça três séries desse número. Se uma pessoa consegue fazer 30 flexões sem parar, ela é capaz de fazer três séries de 15 sem ficar sobrecarregada.  

Abdominal oblíquo - Foto Getty Images

Abdominal oblíquo (perna cruzada)

Esse tipo de exercício deve ser feito para quem busca tonificar especificamente a parte lateral, também chamada de musculatura oblíqua, do abdômen. Ele não é simples de ser feito, mas não é tão intenso quanto o abdominal com perna elevada e o com apoio.

Por mais que a concentração na contração muscular seja necessária em todos os tipos de abdominal, para o obliquo a atenção deve ser dobrada. Como se trata de um movimento complexo, que envolve perna, braços e barriga, é comum que as pessoas estejam puxando a cabeça com os braços no final do exercício.

Para começar, flexione e cruze uma perna por cima da outra, apoiando a panturrilha de uma das pernas no joelho da outra. Mantenha um braço atrás da nuca e outro estendido do lado do corpo. O braço flexionado deve estar do lado contrário da perna dobrada. Depois de estar nessa posição, faça a elevação como se estivesse tentando encostar o cotovelo do braço que está flexionado no joelho da perna apoiada. Pode ser realizada 30 vezes de cada lado a cada dois dias, e não é aconselhável para quem tem algum tipo de problema na região cervical.

Abdominal com apoio - Foto Getty Images

Abdominal com apoio

Esse tipo de abdominal é mais intenso do que o tradicional e deve ser feito com menos repetições. Como é um movimento mais difícil, 10 repetições por dia já são suficientes para trabalhar os músculos de forma satisfatória. Utilize uma cadeira para apoiar as pernas e deixá-las alinhadas com os joelhos. Com as mãos na nuca, faça o movimento de elevação, depois volte à mesma posição. É importante que as pernas fiquem paralelas ao solo e não mudem de posição. Com esse movimento, os músculos da parte inferior e mediana do abdômen são fortificados.

Mas, como se trata de um movimento muito específico, que força bastante a coluna, pessoas que têm problemas de hérnia de disco não devem fazer esse tipo de abdominal. 

abdominal com perna elevada - Foto Getty Images

Abdominal com perna elevada

Esse tipo de abdominal é parecido com o feito com apoio de uma cadeira, com a diferença de que as pernas devem ficar elevadas sem nenhum tipo de auxílio. Só essa posição já é suficiente para forçar a parte inferior dos músculos abdominais. Mas, quando o exercício começa de verdade, as musculaturas inferior, média e superior de nossa barriga são trabalhadas ao mesmo tempo, tornando esse tipo de abdominal, além do mais intenso, o que trabalha mais músculos. 

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Como é um exercício bastante avançado, devem ser feitas apenas 20 flexões, para todas as pessoas que não tem nenhum tipo de problema de coluna. Quanto mais devagar for feito o abdominal, maior será o resultado que o exercício demonstrará.

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Atividade física em excesso causa acúmulo de radicais livres

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Radicais livres são frações de moléculas, fragmentos, que resultam de todo o processo da produção de energia pelo tecido muscular. Eles são extremamente instáveis e sua ativação causa lesão do tecido muscular. 

Embora o metabolismo exigido na produção de energia para atividade física termine na formação desses radicais, além de outras moléculas, somente o excesso de exercícios, atividade física intensa e prolongada, faz com que o seu acúmulo seja prejudicial à saúde. Excluindo carências nutricionais e doenças, basta que a atividade física seja de intensidade moderada em seu volume semanal para prevenir o problema. 

A atividade física intensa consiste em um consumo máximo de oxigênio e é algo extenuante. Envolve realizar um treino por um período maior do que aquele com o qual estava habituada. Outras características são fazer um treino mais extenuante do que o normal e realiza-lo mais de três vezes por semana. 

No entanto, se por qualquer razão você for obrigado a se submeter a um treinamento intenso, esteja preparado para os efeitos nocivos como consequências do acúmulo desses radicais que vão desde dor devido ao processo inflamatório que se estabelece até grandes destruições de tecido muscular. 

Entre os fatores que desencadeiam a lesão muscular pelo efeito nocivo dos radicais livres, o estresse mecânico vinculado ao excesso, é um dos mais relevantes, principalmente se resultado de exercícios musculares excêntricos. Tratam-se daqueles que vão além da capacidade do músculo de produzir energia e assim ele realiza um movimento contrário a sua ação. Um exemplo disso é o cotovelo que se abre para fora quando a pessoa carrega muito peso.

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Como consequência, há fadiga e perda de força que é maior do que a produzida pelos trabalhos concêntricos, movimento a favor da contração do músculo, embora estes em excesso possam trazer efeito semelhante. 

É fácil perceber que a persistência da alta intensidade dos exercícios de maneira continuada e prolongada leva a danos ao tecido muscular. Estes danos podem ser permanentes e se agravam com a perda natural da força e resistência ocorrida com o passar dos anos.

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Outro ponto principal a ser esclarecido é a ação do oxigênio, ou da falta dele. A atividade física intensa e prolongada impede o adequado aporte de oxigênio, mais uma causa de estresse na produção de energia pelo músculo. Este fenômeno leva a uma menor produção de antioxidantes como as vitaminas A, E, C e de elementos como o zinco e magnésio, essenciais no bloqueio da indesejada ação dos radicais livres. 

A prática de atividade física moderada e regular faz com que seus radicais livres sejam naturalmente combatidos pela produção adequada de antioxidantes e você continuará usufruindo tudo o que de bom o exercício traz para o nosso organismo. Além disso, mantenha uma dieta balanceada com grande variedade de alimentos. 
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O uso de elásticos em atividades físicas

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Leve, prático para guardar e muito eficiente, o elástico pode ser usado como um instrumento muito eficiente para promover a melhora do condicionamento físico ao possibilitar a execução de uma série de movimentos que trabalham todos os grupos musculares, fortalecendo braços, abdomen, glúteos e coxa.

O exercício com elástico trabalha com a musculatura pois, ao mesmo tempo em que exige força para puxar, é preciso também muita resistência para mantê-lo esticado.

Ele explica que a intensidade dos exercícios e os seus resultados podem variar de acordo com o calibre do elástico. Quanto mais grosso, mais resistente e mais difícil será executar os movimentos. A dificuldade do exercício também poderá variar de acordo com o comprimento e o posicionamento do elástico em relação ao corpo. Os iniciantes devem começar com elásticos de calibre mais fino e também devem buscar orientações com um profissional de educação física para que ele possa orientar corretamente sobre a postura e os movimentos, pois, mesmo se tratando de elásticos, os exercícios feitos de maneira errada ou em excesso, podem causar sérias lesões às fibras musculares.

Outra grande vantagem do elástico é ser um material que não pesa quase nada, pode ser facilmente levado na bolsa e usado em qualquer lugar. Os elásticos também não custam muito caro e podem ser encontrados em lojas de materiais esportivos.

Ao proporcionar um exercício mais dinâmico e desafiador, os elásticos podem ser usados nos mais diferentes tipos de treinamentos e necessidades. Ao estimular a melhora da coordenação motora, pode ser um importante aliado nos treinamentos funcionais, mas também pode ter um papel muito importante nos exercícios de musculação e ginástica localizada, principalmente por auxiliar no fortalecimento e definição muscular. Mas há também quem use os elásticos como um recurso educativo para as mais diferentes modalidades como o boxe, artes marciais, tênis e futebol.

Alguns alunos gostam de simular os movimentos de alguns esportes como boxe e tênis prendendo os pulsos a elásticos para aumentar a dificuldade. Outros jogadores prendem os elásticos à cintura para criar uma resistência às corridas.

Exercitar os músculos com os elásticos é mais agradável do que com os aparelhos e mesmo assim exige muito esforço dos músculos. Sinto um trabalho intenso dos músculos enquanto faço os movimentos, além de trabalhar meu equilíbrio e coordenação motora.

A força aplicada ao puxar e esticar os elásticos estimula o fortalecimento das fibras musculares, assim como o levantamento de um peso, porém respeitando o limite não só dos músculos, mas das articulações. Por isso os elásticos também são muito usados na reabilitação de pacientes de fisioterapia.
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terça-feira, 24 de junho de 2014

Body Balance: conceito e exemplos de exercícios

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O Body Balance reúne pilates, da ioga e de outras técnicas orientais mundo afora. A aula adapta, de um jeito dinâmico, várias práticas zen e exercícios que deixam os músculos durinhos, com ênfase para barriga, bumbum, coxas e braços, além de alongar o corpo e relaxar a mente. Apesar disso, a prática não exige que você viva conforme a filosofia da ioga ou siga uma dieta vegetariana, por exemplo. Basta fazer os movimentos. É uma atividade que ensina a conhecer seu próprio corpo, e isso se reflete na postura, que melhora rapidamente.

O treino começa com um aquecimento baseado no tai chi chuan. Depois, seguem-se movimentos inspirados no pilates e na ioga, que exigem muita força e concentração do praticante. Não é só uma aula anti-stress. Ela deixa o corpo mais bonito.

Aquecimento tai chi

a. Afaste as pernas e agache. Os joelhos não devem ultrapassar o ângulo de 90 graus. Com a coluna sempre reta, vire a palma das mãos para o tronco, mantendo cotovelos para baixo, próximos ao corpo.

b. Estenda as pernas e eleve os braços acima da cabeça.

c. Os braços circulam para fora enquanto o peso do seu corpo se transfere para a perna direita. Estenda a perna esquerda com suavidade para ajudar na transferência. Enquanto os braços descem, mantenha o punho da mão direita flexionado e os dedos da mão unidos apontando para baixo. O braço esquerdo desce estendido, com punho e dedos alinhados. Ao final do movimento, o peso do corpo se transfere novamente para o centro, distribuído entre as duas pernas.Volte para a posição inicial e repita essa seqüência 4x.

Posições em pé

a. Afaste as pernas e mantenha a direita estendida, com a ponta do pé para a frente. Flexione o joelho esquerdo até um ângulo de 90 graus e gire a ponta do pé para fora. Contraia os glúteos e as coxas. Mantenha o tronco ereto, abdômen contraído e braços abertos na linha do ombro. Permaneça por 20 s.

b. Estenda a perna esquerda, desloque os quadris e incline o tronco para esse lado o máximo que puder. Abra os braços e ombros e contraia abdômen, glúteos e coxas (imagine que está encostada em uma parede). Permaneça por 20 s e repita com a outra perna.

Seqüência de equilíbrio

a. Perna esquerda estendida, flexione o joelho direito apoiando o pé na parte interna da perna oposta. Alinhe o tronco (ombros na direção dos quadris, que ficam encaixados), contraia o abdômen e eleve os braços.Permaneça por 20 s.

b. Estenda a perna direita, formando um ângulo de 45 graus. O tronco acompanha suavemente a inclinação, ao mesmo tempo que os braços se abrem em V. Permaneça por 20 s e repita do outro lado.

Abertura de quadris

a. Mãos e pés apoiados no chão, alongue a coluna, com a cabeça entre os braços. Estenda as pernas e tente ficar com os calcanhares no chão. Se não der, flexione os joelhos e eleve os calcanhares. A coluna fica ereta e o abdômen contraído.

b. Eleve a perna direita até alinhá-la com o tronco, sem abrir os quadris.

c. Passe a perna à frente do tronco, apoiando-a no chão. Estenda a perna de trás, mantendo os quadris para a frente. Incline o tronco e os braços para a frente até onde conseguir. Deixe a coluna reta, para alongar os quadris.

d. Traga a perna esquerda à frente, cruzando-a por cima ou pela frente da direita. Com os braços estendidos, incline o tronco até seu limite. Mantenha os quadris no chão. Permaneça por 20 s em cada etapa do movimento. Repita tudo com a outra perna

Fortalecimento abdominal

a. Em quatro apoios, eleve o tronco, tirando os joelhos do chão. Contraia o abdômen e deixe a coluna reta.

b. Traga o joelho direito em direção ao peito (até onde conseguir). Volte à posição inicial.

c. Gire para a direita, mantendo o braço estendido e alinhado com o ombro. Apóie a perna direita no chão em um ângulo de 90 graus. Estenda a outra perna. Os quadris ficam abertos e encaixados, como se apoiasse o corpo em uma parede. Para dar maior intensidade ao movimento, eleve o braço direito. Sustente por 20 s. Volte à posição inicial e repita a seqüência 4x de cada lado.

Fortalecimento das costas (região lombar)

a. Deite de barriga para baixo, contraindo o abdômen e os glúteos. Apóie as duas mãos na altura do peito, fechando os cotovelos para trás. Eleve o tronco até o peito sair do chão (não abra os pés nem contraia os ombros).

b. Estenda os braços para trás, um pouco acima do tronco. Volte-os à posição inicial e desça novamente o peito ao chão. Repita a seqüência 5x.

Seqüência de torções

a. Em pé, eleve o joelho esquerdo flexionado até a altura dos quadris e mantenha-o apontado para a frente. Use o braço direito como alavanca e gire o tronco a partir da cintura. Abra o braço esquerdo na linha dos ombros. Permaneça por 20 s.

b. Com a perna esquerda, dê um passo largo à frente, flexionando-a a 90 graus. Estenda a perna direita contraindo glúteos (se for difícil se equilibrar, apóie o joelho no chão). Com as mãos em oração, apóie o cotovelo direito na coxa esquerda, torcendo o tronco. Cuidado: não encolha os ombros ou abra os quadris, que ficam voltados para baixo. Permaneça por 20 s e repita do outro lado.

Alongue-se

a. Deitada, flexione uma perna. Com as mãos, leve a outra perna estendida em direção ao peito sem tirar os quadris do chão.

b. Sentada, estique as duas pernas, ponta dos pés para cima. Eleve os braços acima da cabeça, alongando a coluna.

c. Projete o tronco à frente, empurrando o peito em direção às pernas, mantendo a coluna reta. Permaneça 30 s em cada etapa e repita do outro lado.

Durante a execução das posturas, mantenha a respiração pausada e profunda.


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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Capacidades biomotoras do treinamento funcional

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   Capacidade biomotora é cada um dos componentes físicos desenvolvidos pelo corpo. De acordo com Bompa (2002), a combinação entre força, velocidade, resistência, coordenação, flexibilidade e equilíbrio é fundamental para o sucesso nas atividades motoras e interligar essas seis ações é o objetivo do TF. Sendo assim, o programa de exercícios deve contemplar essas capacidades a fim de possibilitar um desempenho satisfatório nas atividades motoras dos seres humanos.

    O posicionamento oficial das principais entidades relacionadas ao exercício e saúde (Carvalho, 1997; Garber, 2011) afirma que um programa regular de exercícios físicos deve possuir pelo menos três componentes: aeróbio, sobrecarga muscular e flexibilidade, variando a ênfase em cada um de acordo com a condição clínica e os objetivos de cada indivíduo. Assim sendo, supõe-se que a combinação dessas três modalidades de treinamento é suficiente para promover adaptações positivas sobre as seis principais capacidades biomotoras supramencionadas.

    No entanto, alguns entusiastas do treinamento de força (Teixeira e Guedes Jr., 2009; 2010) afirmam que esse tipo de treinamento, isoladamente ou em conjunto com outra modalidade, pode contribuir para a melhora de todas as capacidades biomotoras e, portanto, poderia ser enfatizado nos programas de TF.

Resistência

    Resistência é a capacidade de resistir à fadiga diante da utilização de uma ou mais capacidades biomotoras (Platonov, 2005).

    De acordo com Wilmore e Costill (2001), endurance é o termo que descreve dois conceitos separados, mas que estão relacionados à resistência muscular e à resistência cardiorrespiratória. Enquanto a resistência muscular está relacionada a músculos individuais, a resistência cardiorrespiratória é a capacidade de todo o corpo sustentar o exercício prolongado.

    Segundo Campos e Coraucci Neto (2004), a resistência (cardiovascular e muscular) é importante no TF porque diminui ou retarda o aparecimento da fadiga que debilita a propriocepção e aumenta o rendimento aeróbio e anaeróbio, vitais para a manutenção ou melhoria da capacidade funcional. A capacidade de resistir num exercício predominantemente aeróbio garante a competência metabólica para que determinadas tarefas motoras possam ou não ter uma resposta eficiente (Jenkins, 2005).

    Em um estudo realizado por Gettman e Pollock (1981), através do treinamento de força realizado em circuito, indivíduos observaram aumento moderado no VO2 máx. de 4 % nos homens e 8 % nas mulheres, após 8-20 semanas de treinamento.

    Além do aumento moderado na capacidade cardiorrespiratória, o treinamento de força tem se mostrado eficiente em promover aumento no desempenho de corredores de longa distância (Johnston et al., 1997; Jung, 2003).

    Com relação específica à resistência de força, o treinamento resistido se mostra bastante eficaz em melhorar essa capacidade (Guedes Jr. et al., 2008; Teixeira e Guedes Jr., 2009; 2010).

Equilíbrio

    Coutinho (2011) define equilíbrio como a interação harmoniosa e contextualmente apropriada entre a estabilidade e a mobilidade do corpo, respeitando a sua base de sustentação. O equilíbrio é composto das reações involuntárias dinâmicas de sensações e impulsos para manter uma postura ereta e movimentos funcionais (Gomes, 2010).

    Garber (2011) afirma que o treinamento de força, além de aumentar a massa e força muscular, a densidade mineral óssea, o equilíbrio dinâmico e os níveis totais de atividade física, também diminui os riscos de quedas e fraturas ósseas. Outros estudos também observaram melhora no equilíbrio de pessoas, principalmente idosas, submetidas a programas de treinamento de força (Silva et al., 2008, Nelson et al., 1994).

    Fiatanori et al (1990) observaram melhoras significativas da força em indivíduos com idades entre 86 e 90 anos submetidos a 8 semanas de treinamento de força, sendo verificados aumentos médios de 177% na força do músculo quadríceps. Tal ganho foi acompanhado de um aumento de 50% na velocidade da marcha, sendo que 20% dos praticantes conseguiram abdicar de suas bengalas para se locomoverem, o que indica melhora do equilíbrio, apesar da não realização de teste específico no referido estudo.

Velocidade

    Segundo Barbanti (1996), velocidade é definida como a máxima rapidez de movimentos que pode ser alcançada. Santos et al. (2010) afirmam que a velocidade no esporte é a capacidade de atingir maior rapidez de reação e de movimento, de acordo com o condicionamento específico, baseada no processo cognitivo, na força máxima de vontade e no bom funcionamento do sistema neuromuscular.

    Bompa (2002) cita que grande parte da capacidade de velocidade é determinada geneticamente, pois quanto maior for a proporção de fibras musculares de contração rápida, maior será a capacidade de contração rápida e explosiva do organismo. Porém, apesar da relação da velocidade com a genética, essa capacidade é treinável.

    A velocidade motora resulta, portanto, da capacidade psíquica, cognitiva, coordenativa e do condicionamento, sujeitas às influências genéticas, do aprendizado, do desenvolvimento sensorial e neuronal, bem como de tendões, músculos e capacidade de mobilização energética (Weineck, 2003).

    Segundo Zatsiorsky e Kraemer (2008), um dos pré-requisitos para a alta velocidade de movimentos é o aumento da força máxima. Os mesmos autores afirmam que enquanto uma flexão do cotovelo com peso depende de 13% da capacidade da força máxima, a velocidade desta flexão depende de 39% da capacidade de força máxima, portanto, se a flexão passar a depender de 51% da força máxima, então, a velocidade desta flexão dependerá de 71% da força máxima. Esta afirmação explica a interdependência entre força máxima e velocidade de movimento, sendo que o aumento da primeira leva ao conseqüente aumento da segunda.

    De fato, estudos prévios observaram aumento na velocidade de movimentos em decorrência de programas de treinamento de força, tanto em atividades cotidianas (Macaluso e De Vito, 2004), como em performance esportiva (Wilson et al., 1996)

    Macaluso e De Vito (2004) conduziram um estudo de revisão da literatura sobre as adaptações decorrentes do treinamento de força em indivíduos idosos. Dentre as adaptações mencionadas, os autores citam várias publicações que observaram aumento na velocidade de marcha (máxima e usual) em idosos submetidos a programas de treinamento de força.

    Wilson et al. (1996) demonstraram aumento significativo na performance no teste de sprint de 40 metros após 8 semanas de treinamento de agachamento. No entanto, o aumento na performance de velocidade (2,3%) foi menor que o aumento da força muscular (21%). Esses resultados não são consenso na literatura.

Coordenação

    Conforme afirmam Gallahue e Ozmun (2001), a coordenação motora é a capacidade do cérebro de equilibrar os movimentos do corpo, mais especificamente, dos músculos e das articulações. A coordenação motora é uma das capacidades físicas mais requeridas nas atividades cotidianas, principalmente, nas atividades que exigem precisão.

    Porém, no envelhecimento, atividades comuns também apresentam alta exigência de coordenação de movimento, o que pode ser um limitante funcional em pessoas com essa capacidade prejudicada. Em uma pesquisa realizada por Glaner (2003), foram obtidos dados que mostraram que dos acidentes com idosos, 70% são devido a uma diminuição na capacidade de andar, correr, saltar e coordenar movimentos, logo, torna-se necessária a melhora da coordenação para esta faixa etária.

    De acordo com alguns autores do segmento do treinamento de força (Fleck e Figueira Jr.; 1997; Guedes Jr. et al., 2008; Teixeira e Guedes Jr., 2009), essa modalidade de treinamento parece ser bastante eficiente em promover melhora da coordenação motora, principalmente, através das adaptações neuromusculares associadas à coordenação intermuscular e intramuscular, sendo que essas adaptações podem ser observadas após poucas sessões de treinamento.

Flexibilidade

    Flexibilidade é compreendida como a habilidade para mover uma articulação por meio de uma amplitude de movimento sem estresse para a unidade (Campos e Coraucci Neto, 2004). De acordo com Badaro et al (2007), a flexibilidade é muito importante, pois favorece uma maior mobilidade nas atividades diárias e esportivas, diminui o risco de lesões, favorecendo o aumento da qualidade e quantidade de movimentos e uma melhora da postura corporal.

    Referências indicam que a melhor intervenção para melhora da flexibilidade são os exercícios de alongamento por ser uma forma de trabalho que visa à exploração de graus de amplitude de movimento (ADM) habitualmente não explorados no cotidiano (Badaro et al., 2007).

    No entanto, estudos têm observado ganhos moderados de flexibilidade em decorrência do treinamento de força utilizando exercícios com ADM completa. Cortes et al (2002) e Thrash e Kelly (1987), concluíram, em seus respectivos estudos, que um programa de treinamento com pesos (musculação) para desenvolver força muscular não prejudica a flexibilidade, podendo, ao mesmo, manter os níveis, ou até aumentar a amplitude de determinados movimentos. Weineck (2003) mostra através dos ginastas que possuem uma musculatura bem desenvolvida combinada com uma extraordinária flexibilidade, que o aumento da massa muscular não necessariamente está associado a uma restrição da flexibilidade.

    Em estudo realizado por Beedle et al (1991), que tinha o objetivo de comparar a flexibilidade de ombro e cotovelo de fisiculturistas, jogadores de futebol universitário, levantadores de peso e um grupo controle, ficou evidenciado que levantadores de peso tinham flexibilidade mediana ou acima da média na maioria das articulações e que comparados a outros atletas ficavam inferior apenas aos ginastas.

Força

    De acordo com Campos e Coraucci Neto (2004), a força é uma capacidade física imprescindível para a manutenção ou aprimoramento da capacidade funcional do corpo humano, sendo a base para resistência muscular, velocidade, equilíbrio, coordenação e flexibilidade.

    Força muscular é o produto de ações musculares e do sistema nervoso (Bossi, 2011) e é compreendida como a capacidade do músculo esquelético produzir tensão, força e torques máximos em uma determinada velocidade (Dantas e Coutinho, 2010).

    Diversas formas de exercício são eficientes em aumentar a força muscular, no entanto, o treinamento de força se mostra a intervenção mais eficaz em qualquer tipo de público (Teixeira e Guedes Jr., 2009; 2010).

    Em estudo realizado por Fontoura et al. (2004), meninos pré-púberes, após 12 semanas de treinamento, aumentaram significativamente a força máxima de extensão de joelho e flexão de cotovelo em 78 e 67%, respectivamente. O grupo controle não modificou estatisticamente os valores de força.

    Azevedo et al ( 2007) conduziram estudo no qual analisaram os efeitos de quatro semanas de treinamento resistido sobre diversas variáveis, dentre as quais, a força muscular máxima através do teste de 1RM. Após programa de treinamento, os autores observaram aumento na força máxima em membros inferiores e superiores, comprovando a eficiência do treinamento de força em promover aumento nessa variável.

Fonte
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sábado, 21 de junho de 2014

Dor muscular após os treinos pode ser grave

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A dor muscular após os treinos de musculação ocorrem devido ao micro rompimento de fibras musculares. Quando você treina, você literalmente rompe (micro rompimentos) o tecido muscular. O resultado disso é a ocorrência de microlesões musculares nos primeiros dias dos treinos musculares, pequenas rupturas do músculo causadas pelo excesso de esforço. 

Com alguns dias, o músculo começa a se reconstruir, por isso o repouso após os treinos é muito importante. Ocorre uma cicatrização das fibras musculares. Este processo de reconstrução torna os tecidos musculares mais fortes e maiores do que antes. Esse é o processo de hipertrofia muscular. A hipertrofia muscular é o desenvolvimento de mais fibras musculares, o que deixa os músculos maiores e mais fortes para suportarem levantar mais peso. 

A dor que você nota nos dias posteriores ao treino é diferente da dor (queimação e ardor) que você sente durante o treino e também é diferente de uma dor de lesão muscular. É essencial a conscientização das diferenças dessas dores, como a dor dos treinos, dor boa, que ocorre um dia ou dois depois do treino, e a dor de lesões, dores ruins, de lesões nas articulações e músculos. A dor boa, por mais forte que ela seja, ela não impede você de fazer outras atividades físicas, apesar da dor você consegue executar qualquer movimento com perfeição, diferente das dores de lesões, que causam muita dor ao movimentar as áreas afetadas e aparecem algumas horas depois do treino. 

A dor do dia seguinte geralmente é mais forte em pessoas que nunca treinaram antes. E só lembrar da época que você começou a treinar pela primeira vez e como ficou dolorido na primeira semana. Quanto mais o seu corpo se adapta ao treino, menos dor você sentirá. Se você insistir por muito tempo em apenas um tipo de treinamento, você para de ver resultados e a dor boa desaparece. Treinamento diferenciado e aumento progressivo de carga é a chave para gerar fissuras musculares, o que consequentemente aumenta a massa muscular. 

Porém, a dor boa em um alto grau não ocorre apenas em pessoas que nunca treinaram na vida. Você também sentirá dores maiores quando começar uma rotina nova. Toda vez que você der um choque em seus músculos, com um novo programa de treino, novos exercícios, quantidade de séries e repetições que o seu corpo não está mais acostumado, pode esperar grandes quantidades de dores. Vale lembrar que a hipertrofia ocorre não apenas quando há dor. 

Mesmo sem termos dores após os treinos, ou quando ela diminui, a hipertrofia continua acontecendo. A dor desaparece porque o músculo já está mais preparado para as atividades que serão desenvolvidas, e só volta a aparecer se uma carga ou treinos diferentes, exercícios novos e aumento da intensidade dos treinos. 

É importante darmos atenção a fase excêntrica (parte negativa do exercício), pois nessa fase recrutamos mais fibras musculares e lesionamos mais a mesma. Quando damos mais ênfase a parte negativa do exercício, obtemos mais fissuras nos tecidos musculares, consequentemente mais dores no dia seguinte e mais resultados a longo prazo. 

As dores devem ser controladas, a partir do momento em que impedem movimentos cotidianos é sinal que houve exagero. Um bom exemplo é o aluno não conseguir descer uma escada direito ou mesmo escovar os cabelos com facilidade. 

Escrito por Fernanda Andrade
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Fisiculturistas apostam em bronzeamento a jato para campeonatos

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Alimentação, malhação pesada e muito foco. Estes são os três principais elementos de quem quer ser fisiculturista. Porém, os cuidados não param por ai, já que a aparência também vale muitos pontos. Muitos fisiculturistas apostam na depilação e no bronzeamento a jato para valorizar ainda mais os movimentos e maquiar alguma marquinha na pele.

O bronzeamento traz ainda mais destaque aos movimentos. Geralmente com a pele bronzeada, o pessoal se sente mais bonito e confiante.

Há também uma tinta especial no corpo, mas que a experiência com o bronzeamento foi muito positiva. A tinta usada normalmente deixa a pele com um tom meio dourado, com o bronzeamento a jato, o tom da pele ficou bonito e mais natural. Muitas pessoas elogiaram o resultado.

O bronzeamento por vaporização ou a jato possui uma fórmula que agrega uma coloração natural, ou seja, não mancha e nem deixa a pele amarela ou alaranjada. Após a secagem que dura de 10 a 20 minutos, já é possível ver o resultado.

Sem contraindicações, outra vantagem do bronzeamento é que disfarça celulites e estrias, sem risco de envelhecimento precoce, se adaptando a todos os tipos de pele. Os resultados duram de 7 a 10 dias.

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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Técnica, tática e estratégia no Esporte


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Não se pode confundir técnica, tática e estratégia nos esportes. Longe de ter a verdade absoluta em suas mãos, este post oferece uma visão que ajuda a diferenciar os três termos. Note-se que os significados se confundem ainda mais quando tentamos identificá-los em esportes individuais e de montagem, desde quando parece que somos claros em um grupo, as diferenças tornam-se difíceis de encontrar no outro.

Técnica

São procedimentos desenvolvidos na prática geral para responder, mais racional e economicamente viável, para um determinado gestual do esporte. Ele pode ser modificado para corresponder a personalidade do indivíduo (estilo pessoal).

Mesmo que tenha mais importância em uns esportes que em outros, a  sua formação não deve ser negligenciada. O gesto motor dá mais benefícios contra uma determinada situação. Este é o "como" fazer alguma coisa.

Tática

É um comportamento racional, regulado no próprio atleta desempenho eo adversário [...] em um evento individual ou equipe esportiva (Weineck, 1988).

A tática não desempenhar o mesmo papel em todos os esportes. Por causa disso, a sua formação é condicionada pelas necessidades específicas de forma física. Ela está relacionada diretamente com a resolução de problemas num jogo, por exemplo. Neste sentido, é "o que" devemos fazer para chegar a um determinada situação.

Estratégia

Do ponto de vista de formação desportiva, a estratégia é definida como um plano para realizar uma determinada situação. Se tivesse que fazer uma distinção entre tática e estratégia, falaria que o primeiro tinha a ver com a resolução de problemas no campo, enquanto o segundo tem a ver com a resolução de problemas fora dele.

É como se a técnica  e tática que eles foram colocados no jogadores e a estratégia foi colocada no treinador. Por exemplo, quando o treinador faz a troca  de um sistema de ataque ou defesa, está levantando defendendo uma situação estratégica.
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terça-feira, 17 de junho de 2014

Como ajustar a postura na Musculação

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A prática de atividades físicas é fundamental não apenas para o controle do peso corporal. Elas ajudam a prevenir o aparecimento de diversas doenças, melhorar a circulação sanguínea, aumentar o metabolismo, melhorar a memória e, claro, dão mais disposição diariamente.

Visando obter esses benefícios e, obviamente, adquirir um corpo sarado, muitos não deixam de frequentar regularmente a academia. Mas na hora da musculação é importante ter cuidado com a região das costas para evitar problemas como hérnias e alterações nas curvaturas normais da coluna. Para prevenir lesões nas costas em decorrência da prática de musculação é preciso ter atenção redobrada com a postura.

Os hábitos posturais errados durante os exercícios podem levar a dores nas costas que se irradiam para outras regiões do corpo como ombros, braços e pernas. No entanto, em longo prazo, acarreta em um desgaste das cartilagens e, desta forma, causa lesões por esforço repetitivo. Movimentos inadequados de flexão e de torção da coluna geram, em médio ou longo prazo, desvios posturais, lombalgias e cervicalgias. Eles podem evoluir para abaulamentos discais (que é resultado da degeneração dos discos intervertebrais da coluna), espondilolisteses (é quando ocorre o deslizamento de uma vértebra sobre a outra) e hérnias de disco.

Não é só a musculação que pode agravar em dores nas costas. Correr de forma inadequada também pode resultar em incômodos na região. Como a lombar atua como transmissor de força para os membros inferiores (pés e pernas) e o tronco, realizando movimentos essenciais de flexão, extensão e rotação, pode ocorrer lesões pequenas na musculatura que não está devidamente alongada

É possível prevenir lesões e dores nas costas com algumas mudanças na postura durante a prática dos exercícios físicos. Sendo assim, veja as dicas que o fisioterapeuta selecionou:

- No exercício afundo, que trabalha a musculatura das coxas e do bumbum, evite inclinar o tronco à frente, deixando o joelho ultrapassar a linha da ponta do pé e não faça força com a perna que está à frente. O ideal é contrair o abdômen, alinhar a coluna e flexionar o joelho direito até formar um ângulo de 90 graus em relação à coxa, sem deixá-lo ultrapassar a linha da ponta do pé e depois repetir do outro lado.

- Na realização das abdominais, mantenha os joelhos flexionados do início ao fim da atividade e jamais force o pescoço.

- No exercício tesoura, evite deixar as pernas muito próximas ao chão, estender demais o joelho e deixar a coluna curvada. A recomendação é deixar as costas bem apoiadas no chão com as mãos ao lado do corpo e elevar as pernas com o joelho levemente flexionado.

- Em exercícios nos quais seja necessário deitar no banco, coloque os pés sobre o mesmo, pois ajuda a manter o equilíbrio e ajuda a manter a coluna completamente apoiada.

- Outra dica importante é sempre exercitar o core, grupo de músculos que compõem a região do abdômen, costas e quadris, pois ajuda a corrigir erros posturais, além de contribuir para o fortalecimento da coluna, prevenindo o aparecimento de lesões.

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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Preparação física para a prática do montanhismo

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O montanhismo é uma atividade muito complexa, que engloba uma série de modalidades e técnicas auxiliares nem sempre exclusivas da mesma. Esta complexidade é muito atrativa para o estudo da fisiologia esportiva.

Antes de uma discussão mais ampla devemos conceituar os termos atividade física e esporte aplicados ao montanhismo , pois o que existe atualmente , devido a exposição constante na mídia, é uma grande confusão na sua nomenclatura.

Atividade física é qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em gasto energético maior que os níveis de repouso (GASPERSEN). Para o esporte uma definição mais precisa é difícil, mas uma das mais aceitas é que é um sistema ordenado de práticas corporais de relativa complexidade que envolve atividades de competição institucionalmente regulamentadas, que se fundamenta na superação de marcas/resultados anteriores estabelecidos pelo próprio esportista (GENERALITAT DE CATALUNYA,1991) . Portanto o esporte, divide-se em competitivo e recreativo.

O montanhismo é praticado pela maioria apenas como lazer, outros o praticam como "filosofia de vida". As competições em estruturas artificias de escalada e também em rochas vem se tornando rotina para um número cada vez maior de atletas também.

Uma das técnicas auxiliares do montanhismo, em especial a descida em corda ou rapel, tem se destacado como alternativa mais simples de diversão e lazer, mas que erroneamente tem sido definido como esporte.

Um esporte é totalmente respeitado quando ele é bem definido, principalmente pela mídia. Cito o exemplo de uma repórter que definiu um grupo de jovens descendo em corda ao lado de uma cachoeira como "Alpinismo molhado".

Gafes a parte, o montanhismo aos olhos da fisiologia esportiva é uma atividade das mais completas para aperfeiçoamento das qualidades físicas do homem, tornando-se assim um excelente meio de se melhorar a aptidão física de um indivíduo.

A iniciação, o treinamento de um atleta, a preparação para montanha, o estresse ambiental e outros pontos importantes serão apresentados.

Normalmente, quando falamos em treinamento ligamos o termo a um atleta ou aquele indivíduo que vai a academia para dar uma "malhada". Na verdade, o TREINAMENTO é uma soma de componentes que mais se adapta ao primeiro caso , sendo eles:

- Preparação Física
- Preparação Técnico-Motora
- Preparação Tática
- Preparação intelectual ou psíquica

No montanhismo, a preparação física é um dos componentes do treinamento que mais merece atenção pois é o mais exigido em sua prática, não tirando, é lógico, a importância das outras preparações, principalmente a técnico-motora e a psíquica.

O preparo físico é fundamental mesmo para um iniciante. Para escalar uma parede de graduação mínima, o indivíduo deve ter uma aptidão física razoável. Para iniciar no basquete ou futebol, um sedentário, obeso, que não faz nenhum tipo de exercício pode pelo menos se divertir alguns minutos, respirar fundo e continuar mais alguns, na parede de rocha provavelmente não levaria nem na brincadeira. Não é discriminatório não, é apenas característica do esporte.

Sem dúvida a melhor maneira de se preparar fisicamente para escalar é efetuando a própria escalada. As qualidades físicas básicas devem ser treinadas separadamente, como apoio.

A preparação de algumas dessas qualidades é muito importante:

- Melhorar sua aptidão cardio-respiratória através de uma corrida ou caminhada com sobrecarga (mochila com peso nas costas), aumentando sua resistência, aumentar sua força através de exercícios com peso, melhorando sua resistência anaeróbia.

- Alongamentos, antes e depois da escalada para aumentar sua mobilidade e evitar lesões.

O estudo do treinamento e seus componentes é uma matéria extensa e junto com o montanhismo se torna muito mais interessante e até polêmico pois estamos tratando de uma atividade esportiva das mais complexas, se não a mais, das modalidades existentes.

Fonte

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quarta-feira, 11 de junho de 2014

11 dicas para você potencializar a musculação



Musculação - Foto: Getty Images

Quando começa a treinar, você não pensa em outra coisa a não ser nos resultados, que precisam aparecer rapidamente e fazer seu esforço valer a pena. E, no caso da musculação, alguns truques fazem mesmo a diferença (e explicam porque seu amigo, que começou a fazer exercícios na mesma época que você, já está com o corpo bem mais definido). Não basta só pegar pesado na carga, é preciso prestar atenção em outros detalhes para tirar proveito máximo da musculação
Diminua as séries e aumente as cargas
Geralmente, os professores indicam três séries, de doze ou quinze repetições e mesma carga, para cada exercício. Mantenha as três séries, mas varie a carga e o número de repetições. Comece com doze movimentos no peso que você encerrou o último treino e aumente o peso na segunda série, fazendo dez movimentos. Para terminar, aumente o peso novamente e faça oito repetições. 
Musculação - Foto: Getty Images
Combine exercícios
Em vez de fazer um exercício de cada vez, combine dois deles para o mesmo músculo, intercalando as séries de um e de outro. Isso agiliza o ganho de massa, porque exige um pouco mais do músculo, potencializando o treinamento em geral. 
Musculação - Foto: Getty Images
Volte a carga bem devagar
Na hora de erguer o peso, faça o movimento com máxima intensidade. Chegue ao limite e volte devagar. No retorno à posição de repouso, as fibras musculares sofrem microlesões, fazendo com que a recuperação leve ao aumento de músculos. 
Musculação - Foto: Getty Images
Esgote os músculos
Após suas três repetições habituais, diminua o peso no aparelho (pode colocar uma carga de nível leve) e repita o movimento bem rapidamente, várias vezes. Pare apenas quando sentir queimar. Assim, seu músculo trabalha no limite e é obrigado a se fortalecer com urgência. Só não exagere, prevenindo-se de lesões que impediriam o treino. 
Musculação - Foto: Getty Images
Comece trabalhando músculos grandes
Isso exige maior esforço e os músculos pequenos atuam como auxiliares. Por exemplo: treine peito antes de treinar bíceps. Treine quadríceps antes de estimular os glúteos.
Musculação - Foto: Getty Images
Combine aparelhos e peso livre
O exercício com peso livre, geralmente, é mais difícil de ser executado, enquanto o exercício com aparelho isola melhor o músculo. 
Musculação - Foto: Getty Images
Aumente a carga todos os treinos
Em vez de ficar por um mês trabalhando com a mesma carga, troque o peso a cada treino, de acordo com sua capacidade. Isso estimula seus músculos a se desenvolverem. 
Academia - Foto: Getty Images
Espere um minuto entre as séries
O ideal é descansar um minuto, repetindo a série com mais potencia. O intervalo é necessário para garantir a intensidade do treino. 
Musculação - Foto: Getty Images
Respire na hora certa
Quando estiver na fase de contração muscular, inspire. E, na volta do movimento, expire. O trabalho dá mais energia para o treino e, pela contração do abdômen, protege sua coluna. 
Dormir - Foto: Getty Images
Durma bem
O sono recupera o corpo para o treino do dia seguinte e libera hormônios que ajudam a aumentar a massa muscular.
Descanse o corpo - Foto: Getty Images
Descanse o corpo
Você precisa de, pelo menos, um dia de descanso entre um treino e outro. Esse tempo é necessário para o seu corpo se recuperar das microlesões ocorridas na musculação. Se quiser treinar durante todos os dias da semana, peça ao professor que divida seu treino em dois (um dia para braços, peito e costas e outro para pernas e glúteos, por exemplo).
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terça-feira, 10 de junho de 2014

Arritmias são mais frequentes em esportistas profissionais e amadores

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Várias especulações por conta de arritmias em atletas e esportistas, feitas por leigos, jornalistas e até alguns médicos, nos fizeram voltar ao tema. Do ponto de vista estatístico, arritmias são mais freqüentes em quem pratica muita e intensa atividades físicas. Seja no lazer ou no esporte.
Os excessos foram constatados em pesquisas científicas por desinformação, acreditem,  mesmo de atletas profissionais. O que aconteceu recentemente num jogador de futebol não é tão raro como poderiam imaginar, e o que o salvou foi o pronto e perfeito atendimento da parada cardíaca que estava acontecendo.
As arritmias mais comuns no esporte/exercício físico são as chamadas extrassístoles ou falhas do batimento cardíaco, que muitas vezes se manifestam como um nó na garganta e vazio na boca do estômago.
Ao contrário da maioria dos especialistas, usamos dados pessoais e publicados da nossa casuística ao longo de 35 anos atendendo atletas e esportistas: 15 % é a incidência das extrassístoles do tipo ventriculares, que são benignas e detectáveis no eletrocardiograma simples. No Holter, que é um gravador contínuo do eletrocardiograma por 24 horas, a incidência foi de 30%, também com as mesmas características de benignidade.
Para garantir um prognóstico confiável, é preciso primeiro responder a outras questões. Existe doença cardíaca de base ou uma doença metabólica, como da tireóide ou do fígado, ou dos rins ou então diabete? Existe consumo de substâncias estimulantes, energéticas e termogênicos, sejam legalizadas ou proibidas (só comercializadas pela internet)? Houve consumo em volume acima do recomendado, que pode ser nocivo para a saúde?
Um capítulo especial são os anabolizantes, os hormônios como o GH (hormônio de crescimento) e os "tais" hormônios bioidenticos, pesquisados pelo professor Doutor  Francesco Furlanello, um dos mais respeitados arritmólogos da Europa. Ele concluiu que, consumidos em ciclos ou não, associados ou não a diuréticos e a outros medicamentos, eles podem causar arritmias graves até letais, pois provocam paradas cardíacas em repouso ou no exercício.
Ao comentarmos as arritmias cardíacas fizemos questão de deixar claro que nada ocorre por acaso. Existem causas de base para provocá-las e as últimas que podemos citar são as desidratação, com perda de água e de eletrólitos como sódio e potássio, e pela hipertermia (quando a temperatura da pele chega a 42 0C só pelo calor) e que pode ocorrer em provas de rua.
O tratamento é de grande sucesso na maioria dos casos, seja por medicações específicas, seja por ablação do foco de arritmia no coração (espécie de cauterização de um ponto detectado), seja por implante do Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI) que foi explicado no nosso artigo anterior.
O afastamento por completo das atividades físicas esportivas ou de lazer por um período programado tem sido muito eficaz, possibilitando a volta escalonada de acordo com o parecer do cardiologista.
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sexta-feira, 6 de junho de 2014

O início da prática do Ballet infantil



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O Ballet é o sonho de praticamente toda menina. Quem já não sonhou em rodopiar em cima das sapatilhas, vestir aquelas roupas maravilhosas e sonhar, sentindo-se uma princesa? Sim, esses são os sonhos que passam de geração em geração. No entanto, o ballet precisa ser praticado seguindo orientações de professores especializados e em locais apropriados. Mas, e quando começar? Qual a melhor idade? Quando minha filha vai dançar na ponta? Quais os benefícios do ballet? Dúvidas como essas são frequentes e constantes.
O ballet clássico consiste em unir a técnica, a música e a atuação nos movimentos. São habilidades que as crianças vão adquirindo pouco a pouco por meio de exercícios e posturas. Exige disciplina, boa postura e ritmo.
O ballet traz muitos benefícios às crianças. Traz leveza, graciosidade, disciplina e dedicação. Os exercícios desenvolvidos em aula trabalham a coordenação motora e a consciência corporal. Ao entrar em contato com a arte, música clássica, histórias e figurinos, a criança passa a trabalhar sua imaginação e a criatividade, principalmente as relacionadas com os contos de fadas.  Os exercícios com música desenvolvem também a musicalidade que será essencial na vida de uma bailarina. Além disso, trabalha a flexibilidade e a força muscular.
O estudo sério do ballet só poderá ser iniciado a partir dos sete anos, sendo a idade ideal nove anos. Antes disso é recomendado apenas as aulas de baby class ou iniciação musical. O objetivo dessas aulas é apresentar o ballet às crianças, introduzindo-as ao ritmo utilizando para isso músicas infantis, danças de roda e palmas. É também a fase para se trabalhar a coordenação motora global. O ballet acadêmico, nessa fase, é contraindicado em todos os sentidos (físico e mental). A partir dos sete anos a criança já começa a tornar-se apta à participar das aulas de ballet propriamente dita. É aqui que começam a surgir as técnicas e o refinamento das habilidades motoras básicas adquiridas nas aulas de baby class.
E quando começar a dançar na ponta? Como saber que uma bailarina está pronta para usar sapatilhas de ponta? Dançar na ponta é um objetivo muito importante na vida de uma bailarina clássica. Requer uma tremenda força das pernas e nos pés. Existem cinco dicas para se iniciar na ponta:
  1. Idade da bailarina: Alguns especialistas dizem que a ponta só poderá ser introduzida após os nove anos de idade, no entanto, o crescimento e fortalecimento dos pés acontecem quando a criança se encontra entre 11 e 12 anos. Tudo depende da maturidade da bailarina.
  2. Tempo de formação: não se pode começar uma carreira no ballet já nas sapatilhas de pontas. Antes, deve-se atingir a forma, força e alinhamento necessário para fazer uma transição bem sucedida, com a meta de evitar lesões.
  3. Aulas na Ponta: com o objetivo de manter a técnica e flexibilidade para dançar na ponta, faz-se necessário aulas no mínimo três vezes por semana, aumentando cerca de meia hora para o trabalho específico de ponta.
  4. Preparação física para dançar na ponta: Toda bailarina deve ser avaliada por um professor competente para verificar se está pronta para atender as exigências do trabalho nas pontas: posicionamento correto do corpo, alinhamento, força, equilíbrio e domínio das técnicas básicas do ballet.
  5. Maturidade emocional para dançar na ponta: como o trabalho nas pontas é muito duro, a criança deve estar preparada para ter bolhas, responsabilidade para manter as sapatilhas (visto que são mais complicadas), dedicação às aulas e responsabilidade.
Mas o mais importante de se lembrar é que a força de vontade da bailarina e o esforço feito é que permitirá com que esta esteja segura na hora de calçar as sapatilhas, sejam elas de ponta ou não, subir no palco e dançar levemente!
Fonte
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Aulas clássicas que fazem sucesso na academia

mulher bicicleta ergométrica euatleta (Foto: Getty Images)

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Mesmo com algumas atividades novas, algumas antigas resistem e continuam ganhando fãs nas academias. Ginástica localizada, spinning (ciclismo indoor), alongamento, yoga, natação e hidroginástica estão entre as aulas que não podem faltar na grade de exercícios. O professor de educação física Bruno Lima mostra quais aulas clássicas fazem sucesso entre os alunos e destrincha suas características. 

Elas têm comprovadamente ao longo dos anos se mostrado efetivas, porque a maioria das pessoas procura a perda de peso, aumento da massa muscular e melhora do condicionamento cardiovascular praticando todas essas atividades físicas.

A aula de spinning, por exemplo,  dá um ótimo condicionamento físico. E como não é uma aula muito longa, que dura em torno de 40 minutos, dá para conciliar com outras atividades.

A aula de localizada se caracteriza por trabalhar o corpo inteiro, além de deixar o batimento cardíaco sempre acelerado. Dessa forma, você garante uma queima calórica muito intensa.

Sempre estão surgindo novas atividades, outras vão se perpetuando e também entra o componente do grupo e da música, que é muito importante. Muita coisa evoluiu entre material e equipamento, como as caneleiras, halteres e também as bicicletas. Porém, não resta dúvida que as aulas clássicas são o coração de uma academia.
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terça-feira, 3 de junho de 2014

Esporte é bom para as crianças


Faculdade de Educação Física: qual é a diferença entre licenciatura e  bacharelado? 
 
A atividade esportiva é fundamental para a saúde e bem-estar da criança, pois ajuda no crescimento, fortalece os ossos, enrijece a musculatura, favorece o desenvolvimento psicomotor e a integração social. Por outro lado, um estilo de vida sedentário aumenta o risco de problemas cardíacos, diabetes, obesidade ou outras doenças crônicas, que, muitas vezes, têm início já na infância.


Para evitar esses e outros males, o ideal é incentivar a prática de exercícios desde cedo, de forma que o pequeno crie hábitos saudáveis que o acompanhem ao longo de sua vida. Porém, é importante que a modalidade esportiva seja adequada à idade da criança. Conheça os benefícios oferecidos por cada esporte e escolha o melhor para seu filho:

 Natação: Melhora a capacidade respiratória, o tônus muscular, o equilíbrio, a força, a coordenação motora, a velocidade e desenvolve habilidades psicomotoras. É um excelente esporte, pois aumenta a resistência do organismo ajudando na prevenção e recuperação de doenças como asma, bronquite e até problemas ortopédicos. Pode ser praticado a partir dos 6 meses de idade.

Futebol, basquete, handebol e vôlei: Desenvolvem a coordenação motora, noções de espaço, tempo e ritmo, sociabilidade e confiança. Para saber qual a melhor idade para começar a praticá-los, observe seu filho e veja se ele tem interesse e a habilidade necessária. Aos 3 anos de idade, já é possível ingressar numa escolinha de esportes que ensine estas modalidades, desde que sejam estimuladas por meio de atividades lúdicas. O treinamento específico, no qual são transmitidos os fundamentos de cada esporte, como chute a gol, cestas e arremessos, só começa por volta dos 6 anos.

Dança: Atividade física que desenvolve noções de espaço, ritmo e tempo, coordenação motora, agilidade, elegância, leveza, flexibilidade, sociabilidade, tônus muscular, equilíbrio e força. Pode começar a ser praticada a partir dos 3 anos de idade.

Ginástica: Há várias modalidades, como a ginástica olímpica ou acrobática. Elas desenvolvem força muscular, equilíbrio, velocidade, habilidades psicomotoras, flexibilidade, noções de espaço, tempo e ritmo e aumentam a resistência do organismo, além de desenvolver o senso de direção e a coordenação. Indicadas a partir dos 6 anos de idade, quando a criança já está com seu desenvolvimento corporal mais adiantado.

Artes marciais: Judô, karatê, tae-kwon-do ou judô. Desenvolvem na criança o caráter e a disciplina. Estimulam, ainda, equilíbrio, flexibilidade, agilidade, lateralidade, noções de espaço e tempo e coordenação motora. Indicadas a partir dos 4 anos.

Atletismo: A prática envolve vários movimentos como correr, saltar, lançar etc. A iniciação desta modalidade para crianças deve utilizar jogos e brincadeiras que envolvam arremessos, corridas e saltos, mas sempre de maneira recreativa e divertida. Treinos e competições, somente a partir dos 12 anos.

(Fonte: Sadia)
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