quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Dicas para você retomar o ritmo dos treinos físicos após período de férias

academia

Voltar a treinar após o período das férias não é fácil. Além do peso extra decorrente das festas de fim de ano, você percebe que o corpo parece bem mais pesado que antes, que o ritmo foi embora com o ano que passou e agora mal parece que um dia você esteve melhor. Foram só trinta dias e a decadência de performance é enorme. Como assim? Não adianta treinar, então?

Adianta sim, claro. Mas a resposta física ao exercício é bem parecida a que você tem com a alimentação, a hidratação e o álcool, por exemplo. Muito embora algumas modificações ocorram com o tempo de treino, outras mais agudas e adaptativas aos estímulos do exercício mudam bem rapidamente.

As adaptações físicas provocadas pela prática de exercícios são agudas, ou seja, refletem a resposta do corpo durante e imediatamente após o exercício, e crônicas, gerando respostas ao treinamento contínuo, em longo prazo. Veja alguns exemplos dessas adaptações:

Agudas (resposta do corpo durante e imediatamente após o exercício):

  • Aumento das frequências cardíaca e respiratória;
  • Aumento do débito cardíaco (aumento da quantidade total de sangue circulante por minuto no corpo);
  • Aumento do fluxo sanguíneo para os músculos ativos;
  • Aumento da pressão sanguínea sistólica;
  • Melhora da capacidade de difusão (alcance) pulmonar;
  • Aumento do consumo de oxigênio.

Crônicas (respostas ao treinamento contínuo, em longo prazo):

  • Aumento do tamanho do coração e volume sanguíneo;
  • Diminuição da frequência cardíaca de repouso;
  • Diminuição da gordura corporal total;
  • Diminuição da frequência cardíaca de recuperação;
  • Aumento da eficiência corporal na regulação do calor;
  • Aumento da densidade óssea.

A inibição dos estímulos com a falta do treinamento faz com que não existam as respostas agudas e, portanto, o organismo vai se reorganizar para uma demanda menos exigente de esforço. Em geral, o destreino surge pela diminuição na quantidade de sangue circulante (débito cardíaco) e consequências dessa menor oferta de oxigênio. Pense nos efeitos agudos ao contrário e você entenderá o motivo da rapidez em perder o ritmo.

Portanto, nas próximas férias, procure dar uma pausa nas atividades regulares de exercício e pratique outras, de lazer. Se você é um corredor, procure nadar, pedalar ou entrar em um curso de dança, por exemplo. Certamente o destreino acontecerá, mas em menor intensidade. Fazer uma pausa ao longo do ano é importante para descansar e retomar uma nova programação de treino.

Para voltar a treinar, opte por fazer uma readaptação na musculação: faça uma semana de treino leve e retome na segunda semana com um treino mais completo. Para corrida, aposte nos treinos intervalados de corrida leve com caminhada até as pernas lembrarem de como era antes.

Se você está acima do peso, tente fazer pequenos intervalos dinâmicos entre as séries de musculação. Por exemplo: supino, abdominal e dois minutos de corrida, ou polichinelos, como preferir. Dessa forma, a sua frequência cardíaca permanece mais alta durante todo o treino, o gasto energético é maior e o condicionamento físico total vai melhorando.

Por Aline Chrispan

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Os três caminhos da iniciação esportiva infantil


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O foco deste texto é as crianças no esporte, ou seja, a iniciação delas nesse contexto, seja este a escola, o projeto social ou a escolinha de esportes. A iniciação esportiva (IE) contém em si características importantes para o desenrolar da vida infantil no mundo esportivo e para compreender esse momento considera-se importante conhecer sua conceituação e abrangência do termo iniciação esportiva.

Na literatura autores como Blázquez Sánchez, (1999); Moreno et al, (2000); Contreras, La Torre e Velazquez, (2001) descrevem-no de maneira bastante diversa, dividindo-o em definições que consideram a IE como um o processo, outras como um produto e as mais amplas como ambas, ou seja, produto e processo.

Moreno et al (2000) definem iniciação esportiva como um processo de ensino- aprendizagem para a aquisição da capacidade de execução prática e conhecimento de um esporte, considerando este conhecimento o contato com o esporte até a capacidade de praticá-lo com adequação à sua estrutura funcional.

Blázquez Sánchez (apud MORENO et al, 2000) retira o foco da definição de IE do início da prática esportiva, ampliando para o início de uma ação pedagógica que considera as características da atividade, da criança e dos objetivos a serem alcançados. Na definição deste autor a iniciação esportiva possui 4 características essenciais vinculadas ao processo de ensino-aprendizagem, sendo estas:

"un processo de socializacion, de integración de los sujetos com las obligaciones sociables respecto a los demais; ser un processo de enseñanza-aprendizaje progressivo y optimizador que tiene como intención conseguir la maxima competencia en una o varias actividades deportivas; ser un processo de adquisición de capacidades, habilidades, destrezas, conocimiento y actitudes para desenvolverse lo más eficazmente en una o varia prácticas deportivas; ser una etapa de contato y experimentación en la que se debe conseguir unas capacidades funcionales aplicadas y prácticas." (BLÁZQUEZ SÁNCHEZ, 1999, p.24)

A propósito, Contreras, La Torre e Velazquez (2001) afirmam que a iniciação esportiva é um processo de socialização dos indivíduos, e possui implicitamente determinados valores, conhecimento, condutas, rituais e atitudes próprios do grupo social no âmbito que se realiza a iniciação. Desta forma, a iniciação não é apenas o momento de início da prática de um esporte, mas a totalidade de uma ação que envolve o processo e o produto.

Nesse sentido há um direcionamento interferindo no seu produto, decorrente de sua finalidade. Sendo assim, Sánchez Blázquez (1999) afirmará que a iniciação esportiva pode ser destinada para três fins: o esporte competitivo, o esporte educativo e esporte recreativo.

Esporte recreativo

O esporte recreativo conhecido, também, como esporte-participação, tem como finalidade o bem-estar dos seus participantes, realizado pelo prazer e pela diversão (TUBINO, 2001). Sánchez Blázquez (1999) coloca que o desenvolvimento da recreação surge como uma reação contra o esporte de rendimento, na busca de uma nova cultura esportiva, baseada no sentido democrático do esporte, ou seja, valorizando as possibilidades individuais de cada pessoa e descentralizando o resultado.

Segundo Tubino (2001) no Brasil o esporte recreativo seria o chamado esporte popular, ligado ao tempo livre e lazer da população, no qual as pessoas praticam por diversão, descontração e relacionamento pessoal e social. O autor acredita que este esporte possibilita o processo de democratização, promovendo a participação e oportunidades esportivas para todos.

Esporte educativo

O esporte educativo busca colaborar para o desenvolvimento global e potencializar os valores da criança. O esporte educativo encontra-se no meio destes dois extremos, constituindo-se como uma atividade cultural, possibilitando a formação básica e contínua através do esporte (SÁNCHEZ BLÁZQUEZ, 1999). Esta possibilidade da IE busca proporcionar o desenvolvimento de atitudes motrizes e psicomotrizes em relação com os aspectos afetivos, cognitivos e sociais, respeitando os estágios de desenvolvimento humano.

Lima (apud TUBINO, 2001) coloca que a orientação educativa no esporte vincula-se a três áreas: a integração social, o desenvolvimento psicomotor e as atividades físicas educativas. Na primeira área, seria assegurado a participação autêntica, possibilitando aos educandos a oportunidade de decisões sobre a própria atividade a ser desenvolvida. No desenvolvimento psicomotor seria oferecer oportunidades para atender as necessidades de movimento, bem como desenvolvimento de habilidades críticas, como a auto avaliação. E as atividades físicas educativas englobaria a concretização das aptidões em capacidades.

Assim, considera-se o esporte educativo como um caminho para o pleno desenvolvimento da cidadania no futuro das pessoas (TUBINO, 2001). No entanto o autor ressalva que a iniciação esportiva escolar que deveria proporcionar o esporte educativo vem reproduzindo o esporte de alto rendimento, com todas as suas características perdendo o conteúdo educativo.

Esporte competitivo

O esporte competitivo ou de rendimento é a prática esportiva com a finalidade de alcançar a vitória, buscando o movimento mais correto tecnicamente, realizando muitas repetições para o aperfeiçoamento da técnica o que leva o praticante a vencer o adversário (BLÁZQUEZ SÁNCHEZ, 1999).

Essa forma de lidar com o esporte requer muito cuidado, visto que esta pode se tornar uma réplica do esporte de alto rendimento adulto, no qual a criança é tratada como um adulto em miniatura. Isso faz com que esta dimensão do esporte tenha um forte impacto social por exigir uma rede de organizações complexas, envolvendo investimentos financeiros, mesmo em se tratando de um público infantil (TUBINO, 2001).

A propósito Vargas (1999) pontua que os esportes infantis acabando se adaptando ao "esporte dos grandes" com as mesmas formas, finalidades e valores, muito embora a imensa maioria dos discursos sobre ele seja apelando para a necessidade da prática regular e da participação. Complementando, Tubino (2001, p.35) descreve que no esporte escolar realizam-se competições infantis que "reproduzem as competições de alto rendimento, com todas as suas características, inclusive os vícios".

Assim, a especialização precoce é apontada como um grande risco do esporte competitivo durante a iniciação esportiva infantil. A busca incessante pelo prestígio conduz professores e familiares a exporem as crianças a situações de grande exigência e tensão, de treinamentos intensivos e precoces em busca de altos rendimentos. É importante ressaltar que poucas dessas crianças que iniciam treinamentos e competições precoces alcançam a vitória e o sucesso. O que prevalece é uma maioria denominada derrotados, que irão se frustrar com os resultados, além do elevado porcentual de praticantes que acabam por desenvolver problemas de saúde e transformar o esporte em atividade laboral (BLÁZQUEZ SÁNCHEZ, 1999). A propósito Personne (2001) aponta para os riscos à saúde que certos exercícios realizados de forma repetitiva podem gerar como seqüelas de ordem locomotora, cardiovascular, endócrina, além de repercussões psíquicas. Rubio e all (2000) descrevem que a especialização esportiva na infância substitui o lúdico pela competência e a recreação torna-se competição; inserindo a criança precocemente no mundo adulto.

Em relação aos aspectos de risco à saúde, Becker (2000) cita as lesões e o estresse, sendo que este último pode chegar a acarretar o burnout nos atletas infantis. "Burnout é uma resposta psicofisiológica exaustiva que se manifesta como um resultado de uma freqüência, muitas vezes excessiva, e geralmente com esforços ineficazes na tentativa de conciliar um excesso de treinamento com exigências da competição" (SAMULSKI, 2002, p. 349).

Apesar disso, Blázquez Sanchez (1999) aponta que o esporte competitivo também pode potencializar o desenvolvimento pessoal do indivíduo, simulando situações que todos enfrentarão no futuro. O professor pode ensinar a ganhar e a perder, esta aprendizagem pode proporcionar o desenvolvimento de habilidades pessoais enriquecedoras para a vida, como lidar com o fracasso, com a frustração, com a vitória e com o sucesso. O autor faz a ressalva que o esporte não possui nenhuma virtude mágica, não é bom, nem mal. Assim, a competição só será prejudicial ou benéfica se for direcionada para tal, dando à prática um significado distinto.

Fonte
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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Dicas para se passar da caminhada para a corrida

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Quando um sedentário começa a fazer uma atividade física, geralmente começa pela caminhada. E como o brasileiro está procurando cada vez mais introduzir a atividade física na sua rotina diária, ela surge como aliada nesse processo.

A progressão da caminhada é a corrida, quando, geralmente, o praticante "se empolga" e começa a querer testar seus limites. A corrida é uma atividade saudável e simples. Segundo uma pesquisa divulgada na VEJA, 40% das pessoas que ingressam em programas de corrida conseguem transformar o sonho em realidade, ou seja, passar da caminhada para corrida. Os outros 70% acabam desistindo por falta de estímulo ou orientação adequada, o que muitas vezes acarretam em lesões. Este treinamento deve ser personalizado, realizado por um profissional capacitado.

Veja algumas dicas para quem quer começar a dar os primeiros passos na caminhada e para aqueles que desejam passar da caminhada para a corrida.

1. Consulte seu médico - Avise-o que você quer caminhar para um dia correr.

2. Procure um profissional capacitado -  Liberado pelo médico busque orientação de um treinador de corridas, formado em Educação Física.

3. Faça exames - Realize exercícios de prevenção para desenvolver pernas capazes de suportar o agradável impacto da corrida, evitando lesões futuras.

4. Siga o treinamento proposto - Siga a planilha não apenas como participante. Aprenda em cada sessão de treino a desenvolver a percepção do esforço e a consciência do movimento.

5. Começa o ambiente - Visite um evento e ingresse na caminhada que normalmente é realizada junto com a corrida para sentir o gostinho da sua futura prova.

6. Observe a sua mecânica - Caminhe com elegância. Compare sua caminhada com a de outras pessoas e quando começar a correr faça o mesmo. Ouça seu corpo e siga o seu feeling sempre.

Para perceber a evolução no resultado da atividade física esta deve ser de no mínimo 3 vezes na semana, durante pelo menos três meses ininterruptos. Na corrida não é diferente. Muitas pessoas iniciam caminhando no primeiro mês intervalando gradativamente alguns trotes durante os treinos, este processo já transformou muitos caminhantes em grandes corredores.

Quem está iniciando um programa de treinamento deve ter a ciência de que a evolução é progressiva, exige muita disciplina e paciência, pois são pequenos passos que vão atravessar grandes distâncias.

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Paratletas testam cadeira de rodas inovadora


Uma cadeira de rodas inovadora, de baixo custo, e que pode melhorar a qualidade de vida de pessoas com paraplegia ou tetraplegia passará por testes na segunda-feira, dia 10, às 14h30, no Ginásio Central do Centro de Educação Física e Esporte da UEL (CEFE). Os convidados para realizar os testes são os paratletas da equipe de basquete de cadeira de rodas que treina na UEL.

Resultado de uma pesquisa desenvolvida por professores e alunos do Departamento de Engenharia Elétrica da UEL, a cadeira é movida por sopro e sucção e pode ser utilizada por pessoas que tenham perdido a mobilidade e as funções superiores dos braços e mãos. Trata-se ainda de um protótipo, mas já em condições de uso. O teste servirá para validar o produto, para que possa ter seu registro de patente finalizado, e a tecnologia possa ser transferida para empresas que tenham interesse em fabricar o produto em escala comercial. Um dos diferenciais é justamente o baixo custo, se comparado a produtos importados. Outro é a inovação, pois não se fabrica com tal tecnologia no Brasil.

A cadeira representa o resultado de uma pesquisa que teve início em 2001, com o professor Walter Germanovix, do curso de Engenharia Elétrica. Com o tempo, o projeto cresceu, agregando mais professores e alunos, com financiamento da Secretaria de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (SETI) e, depois, da Fundação Araucária.

A coordenadora do projeto é a professora Silvia Galvão de Souza Cervantes, de Engenharia Elétrica. Participam sete professores, e cerca de 15 alunos de graduação (Iniciação Científica) e pós-graduação (Mestrado) já passaram pelo projeto.
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Temperatura alta restringe Educação Física nas escolas

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Não é segredo para ninguém o calor que anda fazendo nesse verão. Os efeitos das altas temperaturas registradas em todo o Brasil fizeram várias escolas, públicas e particulares passarem a ter cuidados na hora da Educação Física. 

Em Bauru, por exemplo, a Secretaria da Educação do Estado emitiu uma recomendação às escolas para que, em dias muitos quentes, as aulas de educação física sejam trocadas por atividades moderadas, que incluam trabalhos em sala de aula ligados ao tema Copa do Mundo.

Na prática, os professores que seguirem a orientação deverão realizar atividades teóricas que envolvam, por exemplo, os princípios táticos e técnicos do futebol, papel do torcedor, transmissão pela TV, a história da Copa, futebol de várzea, entre outros temas.

Não há como ser contra a uma medida dessa, mesmo sabendo que o que caracteriza a Educação Física é o movimento. Em muitas escolas, a rotina de exercícios físicos nas aulas de educação física é por volta das 13h30, horário em que ocorrem picos de calor.

Em muitas escolas, não é possível alterar o horário das aulas. Em outras, a cobertura na quadra e opções de esportes mais leves, como tenis de mesa ajudam a variar as opções da aula de Educação Física.

O importante nessa fase do ano é a escola chegar a um consenso com professores e alunos para que o conteúdo e os objetivos sejam cumpridos da melhor forma possível.
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Principais lesões musculares no Esporte

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As lesões musculares podem ser classificadas em traumáticas e atraumáticas. Entre as traumáticas, estão o estiramento, a contusão e a laceração (ou ruptura, sendo esta parcial ou total). Entre as atraumáticas, estão a cãibra e a dor muscular tardia.

Podemos encontrar ainda outras classificações, com relação ao tempo de lesão (agudas ou crônicas) e à ocorrência (lesão primária ou recidivante, levando-se em conta se esta ocorreu pela primeira vez naquele determinado músculo ou não).

Estiramento Muscular

A maior parte das lesões é classificada como estiramento muscular. Esta é classificada como lesão muscular indireta, pois a energia do trauma não ocorre diretamente na área muscular que se encontra anatomicamente alterada. É causada por um alongamento das fibras musculares, além do seu estado fisiológico, ou pode ser resultante de uma contração muscular excêntrica em determinado movimento esportivo, como, por exemplo, o movimento de contração dos isquiotíbiais que molduram a contração concêntrica do quadríceps durante um chute no futebol. O local mais acometido é a junção miotendínea ou a região distal do ventre muscular.

O grau e a gravidade das lesões são baseados no número e na extensão das fibras lesionadas. Podemos dividir estas lesões em três estágios:

Primeiro grau: é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares. Ocorre dor quando o músculo é solicitado pela contração, especialmente contra a resistência. A dor se localiza em um ponto específico, e o atleta pode ter dores somente em manobras extremas da articulação. O edema pode estar presente, mas, geralmente, não é notado no exame físico.

Ocorrem danos estruturais mínimos, a hemorragia é pequena, e a resolução é rápida (geralmente, após uma semana, o atleta já está de volta à sua atividade física regular).

Segundo grau: praticamente, você encontra os mesmos achados da lesão de primeiro grau, porém com maior intensidade. Acompanha-se de: dor, moderada hemorragia, processo inflamatório local mais exuberante e diminuição maior da função. A resolução é mais lenta, e, nestes casos, o atleta pode ficar afastado do esporte de duas a três semanas. O número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores.

Terceiro grau: esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do músculo ou de grande parte dele, resultando em uma importante perda da função com a presença de um defeito palpável. A dor pode variar de moderada à muito intensa, provocada pela contração muscular passivo. O edema e a hemorragia são grandes. Dependendo da localização do músculo lesionado em relação à pele adjacente, o edema, a equimose e o hematoma podem ser visíveis, localizando-se geralmente em uma posição distal à lesão devido à força da gravidade que desloca o volume de sangue produzido em decorrência da lesão. O defeito muscular pode ser palpável já nos casos de segundo grau, sendo palpável e visível nos casos de terceiro grau.

Contusão Muscular

Esta lesão também é muito freqüente na prática de alguns esportes de contato, como o futebol, futebol americano, rúgbi, basquete, handebol e os esportes de luta.

Diferente do que ocorre nos estiramentos musculares, a contusão é causada por um trauma direto na musculatura e acomete, com maior freqüência, os membros inferiores. Dependendo da energia gerada em decorrência do movimento esportivo que gerou o trauma, os danos musculares podem ser graves e desencadear extensas áreas de sangramento tanto dentro quanto fora do compartimento muscular.

Rupturas Ligamentares

Não é muscular mas esta em grande frequenica em muitos esportes, principalmente o que envolvem rotação, sendo a lesão do ligamento cruzado anterior causada em situações em que o pé do esportista fica fixo ao solo e o corpo roda internamente sobre a perna. A ruptura deste ligamento, freqüente em jogadores de futebol, leva a sensação de instabilidade e insegurança, com o impedimento a prática esportiva normal. Sem dúvida o bom condicionamento físico, o controle da quantidade de atividade física levada ao atleta, associada as condições ideais para prática e preparo, diminuem e previnem o número de lesões nos praticantes em geral.
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Jogos tradicionais nas aulas de Educação Física Escolar

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A tecnologia, a industrialização e as mídias estão cada vez mais influenciando na fora que as crianças tem de  brincar, que acabam deixando os brinquedos populares de lado, para passarem horas em frente aos videogames, computadores.

Resgatar os jogos tradicionais nas aulas de educação física, além de proporcionar uma vivencia motora saudável, é uma forma de difundir a cultura popular nas escolas, pois os jogos tradicionais são encontrados em diferentes culturas, fazendo parte da vida de muitas crianças que, brincam nas ruas, praças, calçadas, parques, dentro de casa e na hora do intervalo das escolas, pois tais jogos são transmitidos de geração em geração.

As aulas de educação Física devem despertar nos alunos os interesses pelas manifestações culturais, proporcionar variadas práticas corporais podendo garantir o acesso dos alunos às práticas culturais diversificadas, e nada mais do que interessante e divertido, utilizar os jogos tradicionais como conteúdo nas aulas.

Para as crianças os jogos tradicionais são acima de tudo, lazer, mas é um grande instrumento educacional, que favorece o contato com a cultura e está ligada aos costumes populares que ajudam a promover os mais diversos aspectos do desenvolvimento infantil.

De acordo com os PCNS, as aulas de Educação Física no Ensino Fundamental I, têm por objetivos garantir o acesso à cultura corporal, proporcionando aos alunos uma vivencia motora de diferentes práticas corporais, onde o professor possa explorá-lo ao máximo, para que assim este desenvolva as suas mais diversas habilidades e capacidades físicas, afetiva, e cognitiva para uma melhor compreensão de seu próprio corpo e de suas limitações. Os jogos podem ter uma flexibilidade maior nas regulamentações, que são adaptadas em função das condições de espaço e material disponíveis, do número de participantes, entre outros e incluem-se entre os jogos as brincadeiras regionais, os jogos de salão, de mesa, de tabuleiro, de rua e as brincadeiras infantis de modo geral que podem ser exercidos com um caráter competitivo, cooperativo ou recreativo em situações festivas, comemorativas, de confraternização ou ainda no cotidiano, como simples passa-tempo e diversão:

É lamentável que jogos como a amarelinha, pega-pega, cantigas de roda, não tenham sido incorporadas aos conteúdos pedagógicos das aulas de educação Física. Aprender a trabalhar com esses brinquedos poderia garantir um bom desenvolvimento das habilidades motoras sem precisar impor as crianças uma linguagem corporal que lhes é estranha .

Todos os profissionais da educação física deveriam implementar os jogos e brincadeiras tradicionais no contexto educacional, pois tais jogos proporcionam um enriquecimento dos conteúdos pedagógicos devido à grande contribuição de sua prática para o desenvolvimento integral das crianças, através do que elas mais gostam de fazer, que é o brincar. Brincadeiras tradicionais como a amarelinha e pira alta, por exemplo, são desenvolvidas muitas vezes pelas próprias crianças, na hora do intervalo.

A cultura é uma ferramenta primordial na prática da Educação Física já que ela gera manifestações corporais diversificadas e carregadas de significados peculiares a cada contexto a qual foi gerada. E o profissional dessa área não trabalha com o corpo em si, mas com o ser humano nas suas manifestações culturais relacionadas ao corpo, gerando os jogos, esporte, dança, luta, dentre outros.

Devido a isto, nós educadores, devemos romper com as práticas escolares atuais que trabalham apenas com as modalidades esportivas, e sim associar nossas aulas com cultura popular com o folclore regional, para despertamos nos alunos, o interesse pela nossa cultura, nossos valores e tradições, mais não devemos lembrar a cultura popular apenas nas datas festivas folclóricas e sim trabalhá-las em nossas aulas com freqüência preservando assim o gosto pelas tradições ajudando na formação de uma identidade cultural entre os alunos para que assim nossa história esteja sempre presente em nossa memória.

Considerado parte da cultura popular, os jogos tradicionais devem ser utilizados pelos professores, pois fazem parte da cultura infantil, influenciando diretamente na formação da identidade sociocultural, e a escola deve fazer parte dessa construção histórica da criança, se comprometendo com o resgate dos valores culturais, com as nossas tradições, proporcionando a prática de atividades que levem os alunos a refletirem sobre a cultura popular em nossas escolas, vivenciando esses jogos para melhor compreensão dos saberes tradicionais.

As brincadeiras não só dão prazer às crianças, quanto é parte da cultura lúdica infantil e, utilizá-los é uma forma de resgatá-los. Podem servir como um recurso metodológico destinado a diagnosticar necessidades e interesses dos diferentes grupos de crianças e, também destinado a contribuir para o desenvolvimento da inteligência e de aprendizagens especifica.

Os educadores devem resgatar os jogos tradicionais em suas aulas, visto que as crianças passam grande parte do seu tempo nas escolas, e a incorporação desses jogos em suas praticas pedagógicas, contribuirá diretamente no processo de desenvolvimento integral destas crianças garantindo uma melhor compreensão durante as aulas, pois os jogos populares devem ser visto como um grande facilitador para o processo de ensino-aprendizagem.

 As aulas de educação física devem promover atividades que desenvolvam a consciência corporal da criança através de práticas lúdicas, onde o professor pode utilizar um grande instrumento educacional para o desenvolvimento integral destes escolares, através da vivencia dos jogos tradicionais durante as aulas, pois estas atividades são dotadas de grandes variedades de movimentos, que poderão ser trabalhados por eles. A importância de vivenciar os jogos populares durante a infância vai muito além dos aspectos motores, pois estes são elementos de nossa cultura folclórica:

O uso do brinquedo/jogo educativo com fins pedagógicos remete-nos para a relevância desse instrumento para situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil. Se considerarmos que a criança aprende de modo intuitivo adquire noções espontâneas, em processos interativos envolvendo o ser humano inteiro com suas cognições, afetividade, corpo e interações sociais, o brinquedo desempenha um papel de grande relevância para desenvolvê-la.

Um dos objetivos principais do sistema de ensino, não só na escola, é promover o desenvolvimento cognitivo da criança, que não é algo coisa que acontece espontaneamente, mais sim através de construções trabalhosas. Sendo assim, não faz sentido escolher uma atividade aleatoriamente qualquer atividade para a hora da educação física divertir as crianças. O aspecto de diversão é obrigatório numa aula de educação física, mais as atividades devem ser escolhidas, entre outros motivos, porque o professor é capaz de compreender seus efeitos sobre o desenvolvimento Freire   Atualmente a tecnologia, a industrialização, e as mídias que se encontram cada vez mais modernas, vem influenciando no brincar das crianças, que acabam deixando os brinquedos populares de lado, para passarem horas em frente aos videogames, computadores.

Resgatar os jogos tradicionais nas aulas de educação física, além de proporcionar uma vivencia motora saudável, é uma forma de difundir a cultura popular nas escolas, pois os jogos tradicionais são encontrados em diferentes culturas, fazendo parte da vida de muitas crianças que, brincam nas ruas, praças, calçadas, parques, dentro de casa e na hora do intervalo das escolas, pois tais jogos são transmitidos de geração em geração.

As aulas de educação Física, devem despertar nos alunos os interesses pelas manifestações culturais, por proporcionar variadas práticas corporais, e a escola, pode garantir o acesso dos alunos às práticas culturais diversificadas, e nada mais do que interessante e divertido, utilizar os jogos tradicionais como conteúdo nas aulas.

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domingo, 9 de fevereiro de 2014

10 exercícios físicos que mais emagrecem


Afinal, o que queima mais calorias corrida ou bicicleta? Pois a resposta mais conhecida é "depende" de quanto e como corre ou pedala. Um primor de resposta que não serve para nada. Uma busca mais refinada me levou a uma lista bem interessante  que exibe o número de calorias por atividades físicas mais efetivas quando o objetivo pé perder peso.

Ainda que a quantidade de calorias gastas com o exercício depende de vários fatores como peso, sexo e compleição física, assim como também influem o tipo de atividade realizada, a intensidade e o tempo, é possível sim ver a quantidade de calorias gastas (para cada hora de exercício) nesta lista que compartilho com vocês: os 10 exercícios que mais emagrecem.

Correr a 11,2 K/h: 660 calorias;
Bicicleta a 21 K/h: 537 calorias;
Squash: 520 calorias;
Tênis: 488 calorias;
Natação: de 380 a 420 calorias;
Paddle: 380 calorias;
Basquete: 352 calorias;
Caminhada a 7,2 K/h: 331 calorias;
Andar de patins: 320 calorias;
Jogar voleibol: 290 calorias.

(Calorias indicadas para uma pessoa normal de 65 kg.)

É interessante destacar que, em termos gerais, o cérebro requer de pelo menos uma caloria por minuto. Não é muito, certamente, mas quando nos esforçamos para resolver uma palavra cruzada, então podemos chegar a queimar quase duas calorias por minuto. 120 calorias em uma hora já dá para queimar um lanchezinho . Inclusive, algumas atividade cotidianas também queimam calorias, aliás, basta estar respirando para que isto aconteça. Assim veja os gastos calóricos, dentro de uma hora, de atividades do cotidiano:

Dormir 65 calorias;
Descansar 77 calorias;
Comer 105 calorias;
Usar o computador 115 calorias;
Permanecer em pé 115 calorias;
Cozinhar 190 calorias;
Andar devagarinho 200 calorias;
Trabalho de escritório 230 calorias.
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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Efeitos Fisiológicos do Treinamento Físico

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A prática regular de atividade física constitui um elemento essencial à promoção da saúde e prevenção de algumas doenças que acometem indivíduos e grupos populacionais. Apesar dos jovens serem a parcela mais ativa da população, os indicadores de sedentarismo crescente têm alertado os profissionais de saúde pública.

Para diminuir o sedentarismo, estudos destacam a necessidade dos indivíduos modificarem seus estilos de vida, adquirindo e mantendo ações de promoção da saúde e prevenção de doenças durante todo o curso de vida. Nesse sentido, a atividade física praticada regularmente, pelo menos desde a adolescência, proporciona benefícios físicos e psicológicos considerados preditores da condição de saúde para a vida adulta.

Atualmente, sabe-se que importantes efeitos benéficos do exercício sobre fatores de risco cardiovascular (pressão arterial, perfil lipídico, glicemia, entre outros) são também resultantes dos efeitos recentes obtidos após uma única sessão de exercício, além daqueles dependentes das adaptações crônicas ao treinamento

Aumenta:

  • Circulação colateral.
  • Tamanho dos vasos (luz ).
  • Eficiência cardíaca.
  • Retorno venoso.
  • Conteúdo de oxigênio no sangue.
  • Massa de eritrócitos e volume sangüíneo.
  • Capacidade fibrinolítica.
  • Melhora a função tireoídeana.
  • Produção de HGH (hormônio do crescimento ).
  • Tolerância ao estresse.


Diminui:

  • Níveis de lipídios.
  • Intolerância à glicose.
  • Obesidade.
  • Pressão arterial sistêmica.
  • Freqüência cardíaca.
  • Arritmia.
  • Ação neuro-hormonal exagerada.
  • Estresse psíquico.
  • Depressão isquêmica.
  • Produção crônica de catecolaminas.
  • Manifestação clínica para o mesmo esforço.


Espero que você tenha gostado desse texto.

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Plano Anual na Educação Física Escolar

Handebol Feminino: muitas vitórias, pouco patrocínio

Apresentação
Atento a importância de dinamizar e otimizar o tempo e o espaço de uma instituição educacional, este trabalho visa possibilitar maior diversidade de atividades esportivas, culturais e recreativas, para assim despertar nos aluno um sentimento de satisfação e realização e dispor uma gama maior de possibilidades de lazer.
Tem- se a intenção de promover atividades esportivas, recreativas e educacionais no horários regular de aula, enfatizando o contexto educacional, lúdico e participativo, sem exigências e limitações, com a perspectiva de motivar e atingir o maior numero de aluno. Assim, demonstrar, possibilitar e desenvolver os vários benefícios físicos, cognitivos, psicomotores e sócio- afetivo.

Diagnóstico
A prática esportiva é incentivada pelos pais. Em estudo, Durand (1988), constatou que 95% dos pais mostram-se favoráveis a que seus filhos realizem atividades, 86% acreditam ter essas atividades uma importância às intelectuais. Os dados apresentados pelo autor, são ainda mais significativos ao relatarem que 67% dos entrevistados entendem que deveriam ocorrer nas escolas a prática de atividades físicas diariamente e que 99% dos pediatras consideram positivas as praticas esportivas das crianças.
Na busca de possíveis informações sobre as possíveis contribuições que a prática de atividade física, dessa forma estruturada e organizada, pode promover para o aluno, encontra-se em Matsudo (2001), uma relação de benefícios proporcionados pelas atividades realizadas em turmas de treinamento (ACD).
  • Biológicos: Diminuição da pressão arterial, controle do peso corporal, resistência física, aumento da densidade óssea e melhora da força muscular.
  • Psicológicos: Aumento da auto- estima, diminuição da depressão, redução do isolamento social, aumento do bem- estar e alivio do stress.
  • Escolares: Aumento da freqüência nas aulas, aumento da responsabilidade, redução de distúrbios de comportamento, diminuição do uso de drogas e melhora na relação com os pais.
Para Vargas Neto e Voser (2001), a aventura esportiva é uma experiência enriquecedora e insubistituível, pois o esporte fomenta nas crianças a maturidade, o crescimento e o desenvolvimento. O outro fator relatado pelos autores como contribuição das atividades é o combate à degeneração hipocinética, ao cada vez maior sedentarismo das crianças, com horas de inatividade frente a televisão, computadores, e jogo eletrônicos, atividades que podem entre outros problemas de saúde, gerar deformação na coluna vertebral ( Manné, Codina, 1992).

Objetivos Gerais
  • Desenvolvimento corporal harmônico;
  • Aquisição do controle corporal;
  • Desenvolvimento das habilidades motoras;
  • Condicionamento dos sistemas orgânicos a suprir demandas diárias e de emergência;
  • Desenvolvimento de habilidades de utilização dos movimento como instrumento de comunicação e expressão;
  • Utilização sadia das horas de lazer;
  • Aquisição de comportamentos e valores referentes ao ajustamento pessoal e social;

Objetivos Específicos
Referentes a Esquema Corporal
  • Reconhecer as possibilidades cinéticas do corpo, através de movimentos que o afetam com uma totalidade;
  • Reconhecer o corpo no seu todo e diferenciar cada uma de suas partes por meio do movimento;
  • Realizar movimentos independentes e interdependentes, com diversos segmentos do corpo;
  • Definir sua dominância lateral;
Referentes a orientação Espaço- Temporal
  • Orientar-se no espaço, discriminando localização, direção e dimensão;
  • Movimentar-se, discriminando diferentes momentos do tempo, seu curso regular e fracionamento;
  • Identificar e efetuar movimentos, discriminando as diferentes velocidades e trajetórias no deslocamento do corpo e objetos.
Referentes a Qualidades Físicas
  • Estruturar movimentos que requeiram a coordenação geral;
  • Estruturar movimentos que requeiram coordenação seletivas;
  • Equilibrar-se em deferentes situações, com ou sem deslocamento, controlando e ajustando sua postura;
  • Melhorar seu desempenho na execução de atividades que requeiram força;
  • Melhorar seu desempenho na execução de atividades que requeiram resistência;
  • Melhorar seu desempenho na execução de atividades que requeiram flexibilidade, agilidade e velocidade;
  • Adquirir controle progressivo dos movimentos que evidenciam os graus de tensão muscular.
Referentes a Expressão Corporal
  • Representar, com movimentos corporais, elementos e objetos do meio circundante;
  • Movimentar-se, adaptando-se a diferentes ritmos;
  • Expressar-se compondo a movimentação com um companheiro ou com o grupo;
  • Cria sua própria seqüência de movimentos, em atividades de respostas, vivenciando pensamentos e sentimentos;
Referentes a Recreação
  • Cooperar nas atividades em grupos;
  • Utilizar, nos movimentos de lazer, habilidades motoras adquiridas;
  • Desenvolver habilidades de modificar jogos a atividades para atender aos problemas sugeridos em relação ao espaço, material e tempo disponíveis.
Conteúdo Programático 2006
Basquetebol ( 1º bimestre)
Desporto atraente pela maneira de se jogar, o basquetebol faz com que as pessoas sintam prazer em pratica-lo.
Este modalidade esportiva permite ao praticante o desenvolvimento de habilidades no manejo de bola e potencialidades como velocidade, a força, a agilidade e a destreza. Contribui para a melhoria da resistência orgânica. O basquetebol é, sobretudo, um desporto atlético.
O basquetebol possui regras simples, facilmente assimiláveis pelos alunos. Exige constante movimentação proporciona considerável melhora na condição física do aluno. No basquetebol, a bola é jogada com as mãos, por isso esse desporto desenvolve as habilidades atléticas e permite que os alunos tenham um bom desempenho.
Além disso, por ser um desporto coletivo, com força específica de se jogar, faz com que o aluno desenvolva um bom domínio corporal.
É um jogo fácil de aprender, mas o aluno deve seguir uma boa disciplina no treinamento técnico e tático. Atenção deve ser dispensado ao jogo em conjunto para que o aluno possa perceber a necessidade de jogar coletivamente, isto é, em equipe.
Objetivos Específicos da Temporada da Basquetebol
Área Cognitiva
  • transmitir noções sobre o basquetebol;
  • conhecer regras e técnicas de basquetebol;
  • conhecer táticas do basquetebol;
Área Motora
  • executar diferentes tipos passes, condução de bola e arremesso;
  • jogar basquetebol dentro de um esquema tático ( defensivo/ ofensivo ).
Voleibol (2º bimestre)
É um desporto diferente dos outros, sendo um dos mais difíceis de ser jogado. Pela maneira de ser jogado, faz com que o aluno se concentre durante todo tempo, desenvolve rapidez de movimento e raciocínio.
Exige pouco material e espaço e é excelente recreação para jovens e crianças.
Objetivos Específicos da Temporada de Voleibol
Área Cognitiva
  • transmitir noções de voleibol;
  • conhecer técnicas, táticas, regras e penalidades do Voleibol;
Área Motora
  • jogar Voleibol de maneira técnica;
  • executar os fundamentos do Voleibol;
  • executar os fundamentos através de exercícios combinados;
  • usar a prática do Voleibol para seu prazer e integração social;
  • entender, respeitar, e interpretar as regras do Voleibol;
Futsal (3º bimestre)
Esse desporto é muito atraente, despertando interesse em todos os praticantes e atendendo assim à necessidade de competição e lazer.
Por ser uma atividade intensa, desenvolvida numa quadra com espaços menores do que o campo de futebol, exige uma preparação muito eficiência na parte técnica e tática, já que nesse desporto a velocidade, a precisão e a decisão nas jogadas interferem diretamente no resultado da partida.
Objetivos Específicos da Temporada de Futsal
Área Cognitiva
  • transmitir noções sobre futsal;
  • conhecer técnicas e táticas do futsal;
  • conhecer regras e penalidades do futsal;
Área Motora
  • jogar futsal;
  • realizar os fundamentos do Futsal;
  • reconhecer a tática do Futsal e saber organizar uma equipe em quadra;
  • entender, respeitar e interpretar regras de Futsal;
  • saber aplicar as penalidades do Futsal.
Handebol (4º bimestre)
Desporto atraente pela maneira de se jogar, o Handebol faz com que as pessoas sintam prazer em pratica-lo.
Muito parecido com o Futebol, o Handebol permite ao praticante o desenvolvimento de habilidades no manejo de bola e potencialidades como velocidade, a força, a agilidade e a destreza. Contribui para a melhoria da resistência orgânica. O Handebol é, sobretudo, um desporto atlético.
O Handebol possui regras simples, facilmente assimiláveis pelos alunos. Exige constante movimentação proporciona considerável melhora na condição física do aluno. No Handebol, a bola é jogada com as mãos, por isso esse desporto desenvolve as habilidades atléticas e permite que os alunos tenham um bom desempenho.
Além disso, por ser um desporto coletivo, com força específica de se jogar, faz com que o aluno desenvolva um bom domínio corporal.
É um jogo fácil de aprender, mas o aluno deve seguir uma boa disciplina no treinamento técnico e tático. Atenção deve ser dispensado ao jogo em conjunto para que o aluno possa perceber a necessidade de jogar coletivamente, isto é, em equipe.
Objetivos Específicos da Temporada da Handebol
Área Cognitiva
  • transmitir noções sobre o handebol;
  • conhecer regras e técnicas de handebol;
  • conhecer táticas do handebol;
Área Motora
  • executar diferentes tipos passes, condução de bola e arremesso;
  • jogar Handebol dentro de um esquema tático ( defensivo/ ofensivo ).

Considerações
Como meio de educação e fonte de ricas experiências individuais e grupais, com inúmeras atividades que possibilitam o desenvolvimento das qualidades necessárias ao bem estar do ser humano, a Educação Física necessita seguir um planejamento seqüenciado que atinja o interesse e as reais necessidades das comunidades escolares.
Para que isso seja produtivo do ponto de vista produtivo para o desenvolvimento da criança e jovens, em termos educacionais, de saúde e sociais, assim como da realização profissional de que trabalha e dos órgãos
Educacionais que nelas investem, é fundamental que a Educação Física esteja organizada numa estrutura, com divisões de responsabilidades e funções.
A estrutura e o planejamento ideal para a realidade nacional, com objetivos atingidas devem ser procurados a cada etapa do progresso, aperfeiçoando-os sempre, para que possamos ter progressivamente mais crianças e jovens praticando atividades físicas saudáveis.
Autor: MARCELO DOS SANTOS ALOISE - Retirado daqui
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