quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Korfebol vira alternativa educacional no Brasil


Esporte holandês, mas que no Brasil tem regras adaptadas e educacionais que já figurou nas Olimpíadas, é usado por professores de educação física como estímulo ao trabalho em equipe

Times mistos, onde homens e mulheres jogam lado a lado, mostram a coletividade que marca o Korfebol brasileiro
Criado na Holanda, o Korfebol se desenvolve no Brasil como Esporte Educacional, parecendo muitas vezes “uma mistura de handebol com basquete” – o esporte pelo mundo é pouco conhecido, mas já reúne um bom número de entusiastas no Brasil. Devido a características peculiares que estimulam o jogo coletivo e a inclusão social (equipes mistas, toques limitados e não existência de contato físico), inclusive sendo praticado em presídios pelo “Projeto Vida”

Coletividade é a palavra-chave
As próprias regras básicas do Korfebol dão a ele potencial de uso em escolas. São oito jogadores por time (quatro homens e quatro mulheres) que tentam fazer cestas passando a bola por um aro, e não há embate corporal entre os jogadores.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Korfebol (ABRAKO), Prof Marcelo Bepi Soares, a modalidade é pautada pelo aspecto coletivo. “Não tem contato físico, é um esporte que prioriza a estratégia e o trabalho em equipe”, afirma Soares. Por isso, o Korfebol tem os ingredientes certos para ser utilizado também em ONGs, presídios e comunidades carentes.

O foco na estratégia (os toques que um jogador pode dar na bola são limitados) dá espaço para que diversos tipos físicos e pessoas que normalmente não se interessariam por esportes possam praticar o Korfebol com muita emoção e motivação.

Nas escolas

Professores de educação física enxergam nele uma porta para a formação de cidadãos de bem. Nas aulas, a modalidade agrega valores. “O esporte promove a paz, respeito entre os gêneros, inclusão, direitos iguais, saúde, raciocínio lógico”, ressalta Soares.

A premissa do “saber perder” é um dos benefícios do Korfebol. Segundo o professor Felipe Gonçalves, fazer o atleta lidar com a adversidade é essencial para torná-lo alguém melhor. “Propicia diversas vivências motoras, situações de jogo, o perder e ganhar e a união entre os jogadores, fatores de extrema importância para o desenvolvimento humano nos aspectos físicos, mentais e sociais”, conta Gonçalves.

No Brasil, o esporte tenta se estruturar aproveitando o caráter transformador que pode proporcionar aos praticantes. “Agora estamos organizando um circuito de palestras, cursos, seminários workshops para diversas áreas, como Assistência Social, Psicologia, Terapia Ocupacional e Pedagogia

O objetivo é diferente da Europa, lá o esporte é de rendimento. Aqui o principal é utiliza-lo para educação e mudança social”, completa o comandante da ABRAKO, que realiza projetos de divulgação do Korfebol em escolas, universidades, projetos sociais e até em presídios.

Sobre o Autor do Texto:

MARCELO BEPI SOARES - CREF 023246-G/RJ
EMAIL: abrakobrasil@gmail.com
Tel (21) 83157072
Blog: www.korfeblog.blogspot.com
Twitter: @Korfebol

Mini Currículo; Marcelo Bepi Soares, Professor de Educação Física, Licenciado em Educação Física pela (UCB – Universidade Castelo Branco) e Pós graduado em Educação Física Escolar (UGF- Universidade Gama Filho), divulgador e difusor do Korfebol Brasileiro, pela ABRAKO (Associação Brasileira de Korfebol) desde 1998. Tendo concedido diversas entrevistas para a mídia brasileira, como: Esporte Espetacular, Sportv, Canal Futura, Ana Maria Braga, Jornal Nacional, Programa Hoje em dia, entre outros, sempre com a modalidade KORFEBOL – O jogo dos Gêneros. Atuando também no projeto vida no sistema prisional no Rio de Janeiro. Trabalhou em projetos sociais como Mediador e com o Korfebol como atividade colaborativa. Experiência de 13 anos com a modalidade através de cursos, palestras, oficinas e workshops sobre KORFEBOL
Espero que você tenha gostado desse texto.

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