terça-feira, 27 de agosto de 2013

Oito dicas para insistir no treino até seu corpo viciar

Exercício físico - foto: Getty Images

Adiar o início do treino, para muita gente, é mania. Não importa se está calor ou frio, ritmo pesado ou normal de trabalho, as desculpas são tantas, que você sempre dá um jeito de escapar. Esse comportamento é típico de quem não consegue fazer exercícios durante três meses seguidos, este é o tempo necessário para o corpo se adaptar ao treino e sentir falta dele. O problema é que nem todo mundo tem paciência de insistir, por isso os especialistas vivem em busca de alternativas e truques para aumentar o seu engajamento na atividade física - a mais recente, obtida a partir de uma pesquisa, provou que fracionar um treino de meia hora em três blocos de dez minutos pode ser até mais eficiente.

Se você, mais uma vez, está sem forças para começar a treinar ou está cogitando desistir do exercício, veja as dicas dos especialistas para acabar com a moleza de treinar e mude já sua rotina.

Fracione o treino

Alguns estudos recentes vêm demonstrando que sessões de exercícios curtas e cumulativas durante o dia são tão benéficas quanto períodos longos e isolados de treino. O mais recente deles, realizado Centro de Pesquisas de Estilo de Vida Saudável da Universidade do Estado do Arizona (EUA), mostrou que o treino dividido em três sessões curtas por dia foi significativamente mais eficiente que uma sessão única de meia hora para controlar a pressão arterial. Se, por um lado, o estudo ainda não é o suficiente para provar que os treinos divididos são realmente mais eficazes em todas as situações, por outro ele indica que é possível ajustar a rotina para praticar exercícios e, ainda assim, experimentar benefícios. Mas tome cuidado para não fracionar demais o exercício e, com isso, diminuir demais o ritmo das atividades, até cessar.

Nem pense em desculpas

Ao acordar, você olha pela janela e torce para chover, veste as roupas de ginástica e acha que elas não caem bem? Ou você é daqueles que faz tudo por uma horinha de sono a mais? Ficar pensando nos contras vai te afastar cada vez mais da malhação. Deixar para amanhã também não adianta. É importante ter objetivos bem definidos e pensar apenas neles para vencer a preguiça. Quem quer emagrecer, ganhar condicionamento físico ou força não pode dar importância a obstáculos que aparecem, precisa dar foco nos benefícios.

Aposte numa música animada

Colocar uma música bem animada para tocar é uma boa estratégia de motivação, já que ela naturalmente estimula nosso corpo a se movimentar. A dica é pular da cama bem cedo e já ligar o som ou programar o celular com uma música bem agitada. Claro que o gosto musical deve ser respeitado, mas músicas com alta frequência de batimentos por minuto, entre 132 e 140, são mais animadas e estimulam o corpo a entrar no mesmo ritmo.

Chame um amigo para malhar

O compromisso com um amigo ou um parente é um dos principais fatores de motivação à pratica de atividade física. Muitas pessoas só conseguem aderir a um programa de exercícios físicos com uma boa companhia. O companheirismo faz com que as pessoas não desistam da prática por qualquer motivo, como o frio. Além disso, a atividade em dupla ou grupo reforçam os laços de amizade e a troca de experiências. Mas lembre-se de sempre obedecer ao seu ritmo, seja ele maior ou menor que o do seu companheiro de exercício.

Escolha sua atividade por gosto pessoal

A melhor atividade que existe é a que você gosta de fazer. Se você não curtir o exercício, vai desistir rapidamente. Caminhada, ioga, danças, musculação: a lista é longa e não faltam modalidades para quem quer se mexer. Só é importante escolher uma atividade física que trabalhe o corpo como um todo ou mesclar mais de um, pensando nisso. Se você gosta de musculação, associe um exercício aeróbico, como uma caminhada ou corrida, para garantir condicionamento cardiovascular, por exemplo.

Pense no progresso, mas tenha paciência

Muitas pessoas esperam resultados rápidos e deixam de praticar exercícios por acharem que, se não tiveram resultados em poucos dias, não os terão mais. Enquanto o efeito desejado não aparece, pense em tudo o que você pode conquistar, seja emagrecimento, formas definidas ou mais qualidade de vida. Essa é uma boa tática para não desistir do treino. Mas não deixe de prestar atenção nas pequenas mudanças que aprecem no dia a dia, como a melhora na postura, o aumento de disposição para subir um lance de escadas ou a facilidade para se abaixar.

Sensação prazerosa

Depois de terminado o exercício você fica relaxado e se sentindo muito bem? Isso acontece devido à liberação do hormônio do bem-estar, a endorfina, que produz essa sensação prazerosa. Além disso, o exercício físico mantém os níveis da substância estáveis no sangue, o que combate o estresse e obesidade.

Faça mesmo que por pouco tempo

É importante que você se exercite três vezes por semana e cada sessão com duração mínima de 30 minutos. Se, eventualmente, você não tiver esse tempo disponível, movimente-se no intervalo que der, o período curto não é suficiente para fazer diferença no seu corpo, mas ajuda no bem-estar e na motivação - é mais fácil lidar com a culpa de treinar menos do que com o sentimento de ter abandonado completamente a tarefa.


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Indicação e Contra-Indicações dos Exercícios Pliométricos


A pliometria é um método de reabilitação física que se utiliza de alta velocidade e alta intensidade de movimentos articulares, enfatizando o desenvolvimento de potência e coordenação muscular, utilizando o ciclo alongamento-encurtamento (CAE)

Os exercícios pliométricos devem ser estruturados através da intensidade, do volume, da frequência e da recuperação. Alguns exemplos de exercícios pliométricos para membros inferiores são citados: pulos sobre uma só perna, saltos em profundidade de várias alturas, saltitamento sobre degraus, pulos rápidos sobre duas pernas, saltos alternados, saltos sobre banco, saltos com contra movimentos, saltos com agachamento, saltos horizontais com dois pés, saltos laterais com cones, salto carpado, saltos com elevação de ambas às pernas, salto sobre cama elástica, saltos na caixa de areia, dentre outros tipos que são compostos de acordo com a necessidade e estrutura do local no qual se realizam os treinamentos/reabilitação física.

O treinamento pliométrico para membros inferiores é mais utilizado e mais difundido entre os Fisioterapeutas ao treinamento pliométrico para membros superiores, pode-se conferir isto a maior quantidade de lesões em joelho e tornozelo que acomete atletas de varias modalidades esportivas.. As atividades pliométricas de membros superiores são descritas como arremessos de medicinebol para frente, arremessos de medicinebol para trás, flexão de braços, abdominais com bola de medicinebol, balanceamento dos braços com halteres, impulsos na parede/solo/bola suíça, movimentos instáveis com uso materiais que causam instabilidades nos membros superiores, dentre outros, cabíveis a cada paciente e disponível nos ambientes de tratamento.

As atividades de membros superiores podem ser melhor implementadas com materiais elásticos.

Indicações

A pliometria foi utilizada inicialmente nos programas de treinamento de atletas fora da fase de competição e só recentemente passou a fazer parte da reabilitação terapêutica pós lesão articular, óssea, muscular ou tendinosa, podendo ser utilizada em programas de prevenção a lesões no esporte de alto nível. A pliometria pode ser indicada para aumentar a velocidade, a potência e a habilidade de movimento do atleta, sendo utilizada somente nos estágios avançados da reabilitação física.

No basquetebol, por exemplo, diversas habilidades técnicas envolvem o poder explosivo de membros inferiores, sendo necessárias trabalhos repetitivo para o desenvolvimento da força como acontece no treinamento pela pliometria. Um programa de reabilitação para beisebol, tênis e golfe, a pliometria deve ser realizada três vezes por semana em dias alternados, sendo um programa essencial para o retorno do atleta à competição. Futebol, voleibol, futebol americano, lançamento de disco, salto à distância, natação, arremesso de peso, balé, entre outras modalidades esportivas, foram citadas na literatura como esportes nos quais se utiliza a pliometria.

Fatores favoráveis para indicação da pliometria são o baixo custo, alta eficiência e fácil aplicabilidade.

Contra-Indicações

A pliometria deve ser usada criteriosamente, pois pode causar lesões por excesso de uso (overusing). Fazem parte das contra indicações absolutas, cirurgias recentes, instabilidades consideráveis, dor, atletas portadores de tendinites, entesites, lesão muscular, fadiga muscular e atleta fora de treinamento/sem condicionamento físico.
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15 técnicas de condicionamento físico: a busca pelo exercício perfeito


A atividade física evoluiu de um ritual de adoração ao corpo na Grécia Antiga até se transformar em um espaço de interação social fundamental nas academias modernas.

Embora muitas academias tenham começado apenas com equipamentos de musculação, o aumento do público feminino e a adaptação a diferentes públicos deram origem a diversas modalidades aeróbicas, que transformaram o exercício em uma atividade coletiva e lúdica, de fácil inserção na rotina diária.

Listamos aqui 15 práticas que se popularizaram em todo o mundo como estratégias de condicionamento físico, técnicas de sucesso que ajudam milhões de pessoas a perder peso, buscar o equilíbrio entre corpo e mente ou simplesmente melhorar melhorar as condições físicas:

1. Aeróbica

Aeróbicos

Os exercícios aeróbicos foram introduzidos em 1968 por Kenneth H. Cooper, médico da Força Aérea dos Estados Unidos, que criou vários exercícios para fortalecer o coração e os pulmões. No final dos anos de 1980, esses exercícios começaram a ser executados com música, e se popularizaram especialmente entre as mulheres ao desenvolverem habilidades físicas como a flexibilidade, a orientação e o ritmo.

2. Step

Step

O step é uma variação da aeróbica que consiste em subir e descer de uma estrutura de altura variável (step), ao ritmo da música. A invenção do step é atribuída a Gin Miller, uma mulher que transformou os exercícios de sua própria reabilitação muscular em uma atividade aeróbica.

3. Tae bo

Tae Bo

Foto: iSockphoto

O tae bo nasceu em 1989 como uma combinação de boxe e taekwondo, acompanhada de música. Com o tempo, foram incorporados golpes de caratê e o contato corpo a corpo. Seu crescimento ocorreu paralelamente ao de outros esportes de contato, como o Full Contact.

4. Body combat

Body Combat

Devido à grande popularidades das artes marciais (kick boxing, caratê, kung fu, tai chi, full contact e taekwondo), tentou-se vinculá-las à atividade física nas academias. A tendência surgiu em 1999 em alguns centros de condicionamento físico na Nova Zelândia, e fez sucesso sobretudo entre as mulheres, já que envolve movimentos carregados de adrenalina.

5. Hip hop abs

Hip Hop Abs

Foto: iStockphoto

Em 2007, um vídeo que apresentava passos de dança do hip hop na forma de exercícios de condicionamento físico se tornou o mais vendido DVD de fitness dos Estados Unidos. O vídeo apresentava a dança como uma forma divertida de perder peso e melhorar a condição física.

No entanto, em 2001, já existia na Colômbia uma prática esportiva baseada na dança. O coreógrafo e bailarino Alberto Pérez criou a zumba (ou rumba, como hoje é conhecida em algumas academias da América Latina), uma prática que combina ritmos e danças de origem latina com eficientes exercícios aeróbicos. Sua popularidade cresceu tanto que transcendeu as fronteiras do público latino, chegando à Europa e Estados Unidos.

6. Pilates

Pilates

Foto: Brand X pictures

Joseph Hubertus Pilates criou um método denominado "Contrologia", que se popularizou em academias de todo o mundo sob o nome de seu inventor. Pilates criou o método quando se encontrava em um campo de concentração durante a Primeira Guerra Mundial, onde começou a usar camas com um sistema de polias para exercitar os enfermos sem que precisassem se mover. Com o tempo, desenvolveu um sistema complementar com exercícios feitos no solo. Em 1923, ano em que Pilates se estabeleceu nos Estados Unidos, o sistema ganhou força entre coreógrafos e bailarinos lesionados, que precisavam se manter ativos durante sua recuperação.

7. Fit Ball

Fit Ball

Embora a origem das grandes bolas coloridas remonte a 1963, somente em 1989 a terapeuta Joanne Posner as introduziu nos Estados Unidos como um elemento adicional das aulas de ginástica. Sua popularidade começou a crescer em meados da década de 1990, sobretudo nos processos de reabilitação de certas lesões físicas.

8. Body Pump

Body Pump

Foto: iStockphoto

Phillip Mills criou em Auckland, Nova Zelândia, um programa de condicionamento físico que pretendia atrair os homens para as aulas de aeróbica. Desde sua criação, em 1991, a prática consiste em um trabalho aeróbico de grande intensidade, que recorre a exercícios muito eficazes para o desenvolvimento da massa muscular.

9. CrossFit

CrossFit

Foto: Comstock

O Crossfit é um sistema de condicionamento físico em exercícios variáveis e movimentos funcionais, executados com grande intensidade. Sua criação é atribuída a Greg Glassman, ginasta e treinador da Academia de Polícia de Santa Cruz, Califórnia. Até hoje o CrossFit é praticado por equipes de operações táticas, unidades militares e campeões de artes marciais.

10. Power Yoga

Power Yoga

Foto: Digital Vision

O yoga chegou ao mundo ocidental como um método de treinamento físico. O Power Yoga engloba diferentes correntes ou escolas que adaptaram o hatha yoga, um trabalho físico baseado em posturas que buscam o equilíbrio mental e a melhoria da saúde.

11. Slow Gym

Slow Gym

Herdeira do alongamento e do yoga, o Slow Gym é outra modalidade que trabalha tanto o corpo como a mente, trabalhando os grupos musculares em profundidade mediante movimentos lentos.

12. Insanity

Insanity

Insanity é um exercício que busca melhorar o condicionamento físico em 60 dias. Sua criação é atribuída a Shaun Thompson (mais conhecido como Shaun T.), que propõe um trabalho físico intenso, em intervalos de três a quatro minutos, separados por pausas aproximadamente 30 segundos.

Os conceitos básicos dessa prática estão resumidos em 10 DVDs muito populares nos Estados Unidos, em que seu criador demonstra rotinas de exercícios polimétricos que prometem cumprir os resultados no tempo proposto. A prática desse exercício pode queimar até 1.000 calorias por hora, e por isso, é considerado um sistema muito eficaz para a perda de peso.

13. P90X2

P90X2

O P90X2 é um sistema extremo de condicionamento físico idealizado por Tony Horton, que também criou as bases de seu predecessor: o P90X. Esse programa busca o equilíbrio entre força, mobilidade e poder explosivo. Além disso, o trabalho intenso movimenta todo o corpo com o propósito de transformá-lo em apenas 90 dias.

14. Bootcamp

Bootcamp

Este treinamento físico nascido nos campos de treinamento militar tornou-se popular em vários países. Trata-se de um programa que busca tonificar o corpo através de exercícios pré-estabelecidos que combinam diferentes modalidades.

15. TRX

TRX

Randy Hetrick, membro do exército americano, criou este sistema devido à impossibilidade de praticar esportes em lugares como porta-aviões. O TRX utiliza faixas elásticas (que inicialmente provinham de paraquedas) para desenvolver certos exercícios que utilizam o peso corporal e a resistência. Hoje em dia, este sistema é conhecido como treinamento de suspensão, e é muito utilizado por unidades de elite das forças armadas e por esportistas profissionais.

Fonte

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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Atividades físicas regulares reduz risco de diabetes infantil


 

Vinte minutos de atividades físicas diárias. Pode parecer pouco, mas é tempo suficiente para reduzir o risco de uma criança obesa desenvolver diabetes tipo 2. É o que indica um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Georgia, nos Estados Unidos, publicado recentemente no JAMA, revista científica da Associação Médica Americana.

Para a análise, os cientistas reuniram 222 crianças obesas e sedentárias, com idades entre 7 e 11 anos, e as dividiram em três grupos. O primeiro foi estimulado a praticar 40 minutos de atividades físicas durante cinco dias por semana. O segundo, 20 minutos, durante o mesmo período. O terceiro manteve o estilo de vida sedentário.

Todos foram monitorados por três meses. O primeiro grupo apresentou uma redução de 22% de resistência à insulina, hormônio responsável pela redução da taxa de glicose no sangue ­­- fator que pode levar ao diabetes. O segundo grupo, 18%. O terceiro não teve nenhuma melhora, já que manteve o mesmo estilo de vida. Após interpretar o resultado da pesquisa, os cientistas chegaram à conclusão de que o tempo de duração da atividade física faz diferença, mas ela não é tão grande quanto se imaginava. Ou seja, deixar o sedentarismo de lado e praticar qualquer tipo de exercício, ainda que por pouco tempo, já garante uma significativa melhora na qualidade de vida da criança.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as crianças façam pelo menos uma hora de atividade física diariamente. Todo movimento corporal é considerado uma atividade: brincar ao ar livre, andar de bicicleta, passear com o cachorro, tudo isso traz benefícios à saúde das crianças, obesas ou não. O importante é não ficar parado na frente da TV ou do computador.

No Brasil

Pesquisadores da Universidade de São Paulo fizeram um estudo similar aqui no Brasil, divulgado no último mês, que também relacionava a duração das atividades físicas à redução da gordura e à resistência à insulina. Eles recrutaram 39 crianças obesas entre 8 a 12 anos, que foram divididas em dois grupos.

Uma turma praticou diariamente 60 minutos de exercícios com intervalos. A outra fez 20 minutos ininterruptos de atividades de alta intensidade. E, assim como no estudo americano, os dois apresentaram relativo nível de igualdade de redução da resistência à insulina, 29.4% e 30.5%, respectivamente. Ou seja, o exercício de menor duração e maior intensidade levou a uma pequena vantagem em relação ao outro na redução do risco de a criança desenvolver diabetes do tipo 2. Mas ambos, diz os cientistas, provocam efeitos benéficos duradouros, como redução significativa do IMC, uma composição corporal com menos gordura abdominal e melhor condicionamento físico

Assim, não é preciso fazer com que seu filho corra sem parar por 20 minutos para alcançar esses benefícios, mesmo porque, se ele estiver muito acima do peso e não tiver preparo físico, poderá até fazer mal. Uma simples brincadeira pode resolver a questão, e ainda deixar a criança mais feliz e satisfeita. Quando a criança pula corda ou brinca de pega-pega, por exemplo, ela corre muito, até ficar ofegante, por alguns minutos e depois diminui o ritmo, mas sem deixar de se movimentar. Isso seria equivalente ao nosso teste de atividade física de alta intensidade.

A especialista reforça, ainda, o avanço da obesidade infantil como principal fator de risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2. A gordura traz inúmeros prejuízos à saúde e pode levar a criança a um quadro de pré-diabetes. Por isso, é importante estimular a prática de atividades físicas, já que ela promove a redução da gordura corporal e visceral – na barriga – e evita que ela desenvolva esta doença na adolescência e na vida adulta.

E o cuidado não para por aí: além de estudar a causa da obesidade daquela criança, é preciso também promover uma mudança nos hábitos alimentares dela e da família toda. É fundamental os pais enfatizarem a importância de se alimentar bem e, claro, dar o exemplo.

Frutas, verduras e legumes devem fazer parte das refeições diariamente. Os salgadinhos,sucos industrializados e outros alimentos ricos em carboidratos não devem ser proibidos, mas raros no cardápio da família.

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As brincadeiras e a sua importância na formação infantil


É dificil imaginar uma criança fazendo atividade física e que não tenha alguma brincaderia de "pique" envolvida. O hábito de brincar precisa ser cultivado no seio da família, pois, fortalece a formação do vínculo afetivo, melhorando as relações. Além disso, o jogo, a brincadeira, o faz de conta, estimulam a socialização, a inteligência, a criatividade, a socialização, a imaginação, favorecendo o surgimento das possibilidades, como também, o reconhecimento das limitações e dificuldades.

As brincadeiras como: queimada, cabra-cega, barra-manteiga, betis, amarelinha, pular corda, corrida, esconde-esconde, pique, entre tantas outras, fazem parte da lembrança de muitas pessoas, mas infelizmente, não constam no repertório infantil de hoje. Ultimamente as crianças estão brincando menos e porque isso acontece?

Vários são os motivos que levam a esta situação, entre eles destaque para: a preparação muito cedo das crianças para o mercado de trabalho (cursos de informática, espanhol, inglês, etc.), o número reduzido de filhos por família, a falta de tempo dos pais devido às várias necessidades básicas de sobrevivência, a violência encontrada nas ruas, moradias cada vez menores, as novas tecnologias que fazem brinquedos, eletrônicos e aparelhos de informática de última geração, e claro, a televisão que fascina e encanta a maioria da população.

Estes motivos explicam, mas não podem ser aceitos, já que brincar é essencial para a vida das crianças.

O brincar é essencial para a vida da criança, pois, estabelece uma conexão entre o mundo imaginário e o mundo real. Este aprendizado é um processo necessário, para que a criança possa aprender a lidar com as situações presente na família, na escola, com os amigos, aprimorando as relações intra e inter-pessoal. A brincadeira é a atividade principal da criança, nela o processo é mais importante do que o resultado da ação, ou seja, o resultado da brincadeira não é o mais importante, mas o momento em que a brincadeira se desenvolve.

Ao brincar, a criança cria, inventa, simboliza uma situação imaginária, podendo assumir ao mesmo tempo diferentes papéis.

Até a próxima!
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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Como fazer exercícios para estabilizar dores na coluna lombar

http://www.musculacao.net/wp-content/uploads/2011/07/dor_costas.jpg

A minha monografia de pós graduação em Treinamento Desportivo foi sobre Lesões em Academias. E a segunda maior incidência, dentro o público escolhido, foi as dores lombares.

A coluna vertebral é composta por 33 vértebras e divide-se em quatro segmentos: cervical C1 – C7, torácica T1 – T12, lombar L1 – L5, sacrais S1 – S5 e coccígeas que são em número de quatro.

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O segmento da coluna apresenta três curvaturas fisiológicas, sendo a torácica considerada primária por estar presente ao nascimento e a cervical e a lombar consideradas secundárias se desenvolvendo devido ao bebe começar a sustentar a cabeça (cervical), e a sentar-se por vontade própria (lombar).

A degeneração discal aumenta com a idade em função da redução da elasticidade do disco devido, a diminuição da capacidade de ligar-se com a água. Esse processo faz com que a capacidade de distribuir e suportar cargas diminua.

A coluna vertebral, no segmento lombar, apresenta uma lordose fisiológica que é preservada pelo formato de suas vértebras e discos, e pelos músculos. A descompensação muscular pode causar hiperlordose ou rectificação desta curvatura, sendo a rectificação a alteração mais grave devido o aumento do espaço intervertebral posterior facilitando a causa de hérnia discal.

A maior frequência de problemas lombares é em indivíduos sedentárias e nos que executam trabalho pesado. Os sedentários apresentam uma região lombar fraca e mal preparada e os indivíduos que se ocupam de trabalho pesado recebem uma carga excessiva sobre a coluna vertebral. Nos desportos, o basebol, bolão e o golf são os que apresentam maior probabilidade de risco.

As dores lombares geralmente resultam de espasmos musculares, que podem ser agravadas pela compressão dos nervos espinhais ou anormalidade dos discos vertebrais.

Quando causada alguma alteração nos elementos estruturais da coluna lombosacra (disco, vértebra, músculos, ligamentos e nervos), se manifesta a lombalgia, que é a dor na região lombar ou a lombociatalgia, que é a dor lombar que se propaga ao longo do nervo ciático ambas as duas podem ter sua origem devido a factores posturais, traumáticos e degenerativos.

Desenvolver a força e a flexibilidade nos membros inferiores favorece o movimento normal da região lombopélvica, melhorando a biomecânica da coluna em actividades que requeiram agachar, flexionar e levantar objectos.

A execução de exercícios de extensão da coluna vertebral que visem a compensação muscular, objectivam reduzir a compressão sobre os discos intervertrebrais. E os exercícios de flexão da coluna vertebral objectivam reduzir a compressão das articulações das facetas posteriores e abrir os forames intervertebrais.

Os exercícios de força para compensação muscular são para os seguintes grupos musculares: músculos da cinta abdominal, glúteos e psoas; lombares. E os de alongamento são: músculos posteriores da coxa, músculo psoas, articulação coxo-femural e músculos lombares.

Os exercícios que visam reestabelecer uma boa postura devem ser os que fortalecem os músculos fracos e os que alonguem os encurtados. Após esse equilíbrio muscular atingido, ou seja, a restauração da força e comprimento muscular normais, o indivíduo pode inscrever-se em programas de exercícios normais que sejam coerentes com as suas limitações.

Trabalhando-se com exercícios localizados, com objetivos determinados podem ajudar ao combate dessas dores e evitar que problemas mais sérios na coluna surjam

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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Exercícios no parque melhoram humor e aumenta a sensação de bem-estar

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Quanto exercício em um ambiente verde produz as maiores mudanças de humor? Um estudo publicado no Environmental Science & Technology tem uma resposta surpreendente: apenas 5 min de atividade física no parque, ou mesmo cuidar das plantas no jardim de casa, são suficientes para trazer benefícios à saúde mental.

Pesquisas já haviam mostrado que malhar em um espaço verde reduz o risco de doenças mentais e aumenta a sensação de bem-estar. Mas, até então, não se sabia quanto tempo as pessoas tinham de gastar nesses ambientes para que os benefícios fossem observados.

"Pela primeira vez fomos capazes de avaliar a dose-resposta para os efeitos da natureza sobre a saúde mental", disseram os pesquisadores. De acordo com eles, ambientes verdes com água, como um lago, trazem mais benefícios ainda.

A pedalada, caminhada e corrida são as principais atividades realizadas em parques de todo o Brasil. Vamos saber um pouco mais sobre elas:

Pedalada

Pedalar é um dos exercícios mais prazerosos e eficientes que existe. Além de aliviar a tensão, a atividade intensifica o condicionamento físico, aumenta a resistência muscular e ajuda na queima calórica. E se a pedalada for no parque, todos esses efeitos podem ser potencializados. Vento, curvas e elevações são elementos que podem gerar mais esforço.

Se não bastassem os benefícios físicos, a sensação de bem-estar também é maior quando se pedala em meio a uma área de vegetação e ar puro. A paisagem agradável e o contato com a natureza estimulam os sentidos proporcionando mais prazer e disposição ao praticante.

Contudo, pedalar em um local movimentado exige alguns cuidados. Manter a atenção ao fluxo de pedestres, skates e outras bicicletas é fundamental. Utilizar equipamentos de segurança, como capacete, óculos e luvas, e evitar excesso de velocidade e manobras arriscadas são outras recomendações de segurança. Nunca pedale com fones de ouvido ou falando ao celular. Tenha sempre sua atenção voltada para a pedalada.

Caminhada e corrida 

Assim como pedalar, caminhar ou correr no parque também são atividades revigorantes, principalmente para quem vive nos centros urbanos. Praticar caminhada ou corrida no parque traz motivação e proporciona mais assiduidade à atividade escolhida. Fazer esportes em áreas verdes ajuda a reduzir o stress e a ansiedade acumulados no dia-a-dia. 

Quanto aos ganhos físicos, as diferenças entre se exercitar numa esteira e no parque variam de acordo com uma série de fatores como o tempo de duração da atividade, a velocidade, o tipo de terreno e a utilização correta da musculatura. Mas, se o exercício for feito, por exemplo, no mesmo tempo e velocidade nos dois lugares, o gasto calórico no parque será muito maior.  E caso você frequente o parque só para levar seus filhos ou os cães para passear, saiba que também é possível tirar proveito desse lazer; basta manter um ritmo constante. Isso traz um gasto calórico significativo e ajuda na manutenção e até na perda de gordura corporal.

Mas como todo esporte praticado no parque, a caminhada e a corrida exigem alguns cuidados. Um deles é em relação ao calor. É sempre mais indicado praticar atividade física em ambientes abertos nas primeiras horas da manhã ou no final da tarde devido às temperaturas mais amenas. Além disso, é importante manter-se hidratado e usar protetor solar. Observar o terreno da pista é outro ponto de atenção. Muitos corredores acabam sofrendo quedas quando o piso do parque é acidentado.

Use e abuse desses locais públicos que são verdadeiras "jóias".


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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Mulher se lesiona mais do que homens no esporte

 
Você sabia que no futebol, atletas do sexo feminino têm quatro vezes mais chance de sofrer uma lesão ligamentar do joelho do que o homem? E que na corrida de rua, esta proporção extrapola o índice de um homem para sete lesões mulheres lesionadas para a mesma intensidade e volume dos treinos?

Estudos publicados nos últimos 20 anos mostram que as mulheres não apenas estão se lesionando, mas que o fazem em taxas absurdamente maior que os homens. Sem dúvida, cada vez mais mulheres do mundo todo têm freqüentado campos de futebol, quadras e pistas de corrida. A pratica esportiva, a crescente profissionalização nas mais diversas modalidades e a busca do fitness e da qualidade de vida através do esporte trouxe maior exposição e, conseqüentemente lesões que outrora eram quase que exclusiva dos homens.

Mas, afinal, por que isso acontece? A ciência tenta explicar esta discrepância através de 3 teorias:

a) Neuromuscular:

Autores que defendem a primeira, afirmam que as atletas exibiriam um tempo de recrutamento de grupos musculares e tempo de ativação destes musculos maiores que os observados em homens e que isso poderia afetar a dinâmica de diversas articulações, principalmente o joelho. De maneira mais compreensiva, isso significa que, em uma aterrisagem do vôlei ou a cada passo de uma corrida de rua, o "comando" vindo do cérebro para que a musculatura se contraia de maneira adequada, chega "atrasado", fazendo com que as articulações estejam mal posicionadas e em maior risco de lesão, tanto por micro-trauma repetitivo, quanto para entorses e distenções.

A imagem abaixo mostra a diferença de uma aterrissagem de uma mulher (à esquerda) e de um homem (à direita). Note que os joelhos da mulher caem "para dentro" (valgizado) e em rotação interna e que isso não acontece com o homem.

valgo dinamico


b) Anatômica

A teoria anatomica tenta explicar a discrepancia do indice de lesões entre homens e mulheres através das diferenças morfológicas.

No quadril, a bacia mais larga aumentaria o barço de alavanca sobre os musculos rotadores do quadril, especialmente e os gluteos medio e mínimo, predispondo a bursite e tendinites trocantéricas. No joelho, a patela alta e lateralizada e o sulco troclear raso (trilho por onde a patela deslisa quando se flexiona o joelho) seriam responsáveis por um contato reduzido entre a patela e o femur, e, consequentemente a doenças causadas pea pressão excessiva na cartilagem articular, como a condromalácia, sindrome da hiperpressão lateral, sinovite e hoffite do joelho.

O tamanho e espessura reduzido dos ligamentos  do joelho e tornozelo colocariam estas articulações em risco nos casos de entorses e contusões

Por fim,  eixo dos membros inferiores, ou seja, o formato das pernas das mulheres tende a ser em "X", conhecido na ortopedia como joelho valgo ou genu valgum. Isso seria um fator de maior lateralização da patela, predispondo às doenças do joelho descritas acima, além de causar sobrecarga medial das tíbias, levando à canelite e fraturas de estresse da tibia e a tendinite do tornozelo.

c) Hormonal

A evidência de efeitos dos hormônios sexuais femininos sobre o tecido conjuntivo é ainda limitada. Identificou-se receptores do hormônio relaxina, sintetizado na fase ovulatória do ciclo menstrual e intensamente na gestação. Estudos mostram que este hormonio, cuja função  é a de afrouxar os ligamentos do corpo da mulher, especialmente da bacia, facilitando o trabalho de parto reduz a síntese de colágeno dos ligamentos da mulher em mais de 40% comparado com os ligamentos dos homens, tornando-os mais elásticos e mais frageis.

Os níveis de estrogênio no sangue também estariam ligados à resposta neuro-muscular. Estudos que compararam o índice de lesões  nas diferentes fases do ciclo menstrual mostraram que a mulher se lesiona mais no período mentrual a isso seria atribuído ao atraso da resposta motora ao gesto esportivo. Um estudo interessantíssimo sobre os efeitos do ciclo menstrual e uso de contraceptivos orais em oitenta e seis jogadoras de futebol em  um período de 12 meses mostrou que as atletas que tomaram contraceptivos orais tiveram uma taxa significativamente menor de lesões do que os jogadores de futebol que não tomam contraceptivos orais. Além disso, notou-se que as jogadoras de futebol eram mais suscetíveis de lesões traumáticas entre os dias 1 e 14 de seus ciclos menstr uais.

Além destes fatores, a fadiga muscular, condição comum entre esportistas sem condicionamento físico seria também  apontada como um fator para lesões esportivas  mulheres corredoras. Esta fadiga, causada pelas  forças de reação do solo, cinemática das extremidades inferiores, e ativação muscular durante a corrida comprometeria a função muscular causando atraso da ativação dos músculos isquiotibiais.

Por fim, a maior taxa de lesão entre mulheres e as lesões típicas do genero, associadas às diferenças metabólicas e biomecânicas entre os sexos têm chamado a atenção da ciencia e mudanças tanto na área preventiva, quanto no tratamento de lesões em mulheres devem vir á tona nos proximos anos através de novos estudos.

Com ajuda daqui
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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Dez motivos para ter um mini-trampolim em casa


Nas academias, as aulas de power jump ou jump fit, com exercícios realizados sobre um mini-trampolim, são uma febre. Divertida e dinâmica, a modalidade melhora o condicionamento físico, ajuda a emagrecer, tonifica os músculos e ainda proporciona maior equilíbrio e coordenação motora. Quer mais um motivo para se render à atividade? Dá para você treinar na sua própria casa.

Tudo bem que para isso você vai ter que comprar uma cama elástica. O preço varia de acordo com a marca, mas com 150 reais já dá para levar uma. E, tem muita loja que ainda facilita a compra do aparelho a partir do pagamento parcelado. O MinhaVida conversou com o professor de ginástica Marcelo Jaime Vieira, da academia Bio Ritmo, de São Paulo, para provar que o investimento vale a pena em nome da saúde, da boa forma e do lazer. Confira abaixo nove bons motivos para apostar no pula-pula de adulto.


Dá pique de sobra para realizar as tarefas ao longo do dia

Por ser um exercício aeróbio, vai aumentar o seu condicionamento físico e melhorar o funcionamento do seu sistema cardiorrespiratório. "Mas antes de começar a saltar sobre a lona na sala de casa ou no quarto, consulte um médico para saber se está tudo em ordem com sua saúde para realizar exercícios", explica Marcelo.

mulher medido a barriga com uma fita métrica - Foto: Getty Images

Elimina gordurinhas

Uma aula de 30 minutos pode queimar de 200 a 400 calorias, dependendo da intensidade da atividade sobre a cama elástica. Considere os seguintes níveis de intensidade: caminhada (leve); corrida com pequena fase aérea (média); corrida com elevação de joelho (moderada-alta) e sprint, que é a corrida bastante acelerada (alta).

mulher pulando na cama elástica - Foto: Getty Images

A atividade é divertida e dinâmica

As séries de exercícios podem ser bastante variadas. Coloque uma música para servir de estímulo. Uma série que dá resultados e leva cerca de 40 segundos é : 8 corridas, 8 polichinelos, 8 exercícios laterais e 8 elevações de joelho (veja como executar os movimentos logo abaixo). "Quem tem bom condicionamento, pode repetir a série por quatro vezes, sem intervalos, e intercalar com uma caminhada de um minuto para recuperar o fôlego. Mas se você era sedentário, faça uma série completa e intercale com uma caminhada de 30 segundos", diz o professor da Bio Ritmo.

celulite - Foto: Getty Images

A modalidade é a campeã para combater a celulite

Os saltinhos na cama elástica favorecem a flexão dos músculos dos membros inferiores e faz com que se pressione levemente os gânglios linfáticos da região, proporcionando uma espécie de drenagem linfática, que ativa a circulação e facilita o processo de eliminação das toxinas do organismo.

homem usando o minitrampolim - Foto: Getty Images

Não ocupa espaço

O acessório tem, em média, uma largura de 92 centímetros e profundidade de 20 centímetros. E ainda há versões dobráveis. Portanto, você pode guardá-lo facilmente em qualquer lugar da casa ou até mesmo escondê-lo embaixo da cama.

mulher magra - Foto: Getty Images

Deixa o corpo durinho

Os movimentos ajudam a tonificar, principalmente, membros inferiores (coxas, panturilhas, o bumbum e os músculos da região do quadril).

minitrampolim - Foto: Getty Images

As crianças adoram

Seu objetivo é treinar, mas se você tem filhos, sobrinhos, primos ou volta e meia se vê na função de babá do filho dos amigos, a cama elástica é uma ótima atração para os pequenos se esbaldarem.

mulher com o joelo lesionado - Foto: Getty Images

Afasta lesões

Os exercícios fortalecem a região de musculatura flexora do quadril, que é fundamental para proteger os joelhos e tornozelos. De acordo com um estudo da Universidade de Oklahoma (EUA), a lona elástica absorve 87% dos impactos. O fortalecimento muscular da área do quadril contribui diretamente para uma melhor estabilidade do corpo.

barriga durinha  - Foto: Getty Images

Deixa a barriga durinha

Por causa do equilíbrio que ficar em cima da cama elástica demanda, fortalece a musculatura do core - é um cinturão de força, um conjunto de músculos abdominais e dorsais que, juntamente aos do quadril, formam o núcleo do corpo. A estrutura também é responsável pela manutenção da postura e proteção da coluna contra impactos e sobrecargas.

homem usando o minitrampolim - Foto: Getty Images

Aprenda a se exercitar sem sair do lugar

Caminhada: realize como se fosse uma marcha, é feito com a ponta do pés sempre em contato com a lona e há uma pequena flexão do joelho.

Corrida: o movimento é de subida e descida sempre com um pé na lona e depois o outro. O joelho forma um ângulo de 45 graus entre a coxa e a perna.

Corrida com elevação de joelho: nesse exercício, o joelho sobe até a altura da linha do quadril, formando um ângulo de 90 graus entre a coxa e a perna.

Sprint: corrida de intensidade forte com pique acelerado. Polichinelo: como na brincadeira, você vai abrir e fechar as pernas ao mesmo tempo.

Polisapato ou tesoura: variações do polichinelo com movimentação alternada das pernas para frente e para trás.

Elevação de joelho para a lateral: lembra o movimento de aquecimento feito por jogadores de futebol. Com o tronco fixo, eleva-se o joelho direito na altura do quadril em direção a mão esquerda e vice-versa.

Laterais: é o mesmo movimento do canguru só que para os lados. Com os dois pés juntos, pule em direção as laterais da cama elástica.
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domingo, 4 de agosto de 2013

Desenvolvimento Infantil x Atividade Física da Criança



Existe uma grande preocupação mundial com o aumento da obesidade no mundo. A obesidade é um problema que não afeta somente os adultos, ela é uma doença que preocupa bastante pelo aumento dos seus índices na infância.

A obesidade traz como consequências: aumento da pressão arterial, diabete, dislipidemia (aumento do colesterol) e mais recentemente, aumento dos casos de câncer. Com o aumento exagerado desta doença, existe uma preocupação mundial com a melhora dos hábitos alimentares e também com o incentivo à prática de exercícios. Já é consenso mundial que a prática de exercícios físicos diminui os índices de obesidade, melhora a massa óssea e a força muscular em adultos, além de melhorar a pressão arterial, diabetes, doenças inflamatórias crônicas, cognição, auto-estima e consequentemente melhora psicológica.

Desde 2006 existe uma preocupação em melhorar a prática de exercícios físicos em crianças, mas não se sabia o quanto de exercícios seria recomendado, qual o melhor tipo de exercícios e quais seriam os reais benefícios do exercício físico para as crianças. Hoje em dia já se sabe dos benefícios da prática de exercícios físicos para crianças e também dos benefícios para crianças bastante pequenas (zero a 4 anos de idade).
No Canadá, após avaliação de vários estudos científicos, desenvolveu-se um consenso sobre a prática de atividade física para crianças. Este consenso está de acordo com outros consensos dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália que preconizam as mesmas recomendações.

Por que a atividade física é importante para as crianças?
Porque melhora o desenvolvimento motor; melhora a aquisição de habilidades de motricidade fina; promove o crescimento; constrói ossos e músculos fortes; mantém e desenvolve a flexibilidade; promove a manutenção do peso adequado; melhora o sistema cardio-circulatório; melhora a postura; promove a oportunidade de amizades, e melhora a auto-estima.

Se você é pai ou cuidador de uma criança, você precisa ter consciência de dois ensinamentos importantes para promover a saúde e o bem estar delas: toda a criança necessita de pelo menos 60 minutos de atividade física moderada a intensa todos os dias; criança não deve ficar mais de 2 horas do seu tempo por dia em aparelhos de televisão e ou eletrônicos (computador, jogos, internet) principalmente durante o dia.

Quais as atividades que são recomendadas: as atividades físicas recomendadas devem ser compostas por exercícios de moderada a forte intensidade, aquelas que deixam as crianças "sem fôlego", ditas aeróbicas, tais como: andar de bicicleta, nadar, correr, jogar futebol, basquete, ballet. Certamente estas atividades físicas devem ser realizadas de maneira que as crianças se divirtam com elas.

Como, nós adultos, podemos ajudar: servindo como exemplo, sendo ativos quando estamos com as crianças; incluir atividades físicas em programas familiares; estimular a ida à escola caminhando ou de bicicleta; pensar em uma atividade física quando ouvir: "não tenho nada para fazer, estou entediado"; estar sempre preparado para realizar com a criança uma atividade física, tendo em casa ou no carro bolas, pipas, bicicleta, frisbees (discos de plástico que servem para jogar em rotação); encorajar a criança a trocar TV, computador e jogos eletrônicos por atividades esportivas; negociar tempo de utilização de computadores, TV e eletrônicos; trabalhar junto com a escola no aumento das atividades esportivas para as crianças; quando presentear a criança, comprar brinquedos que estimulem a atividade física como, por exemplo: bicicletas, skates, cordas, pipas, discos de plástico, etc.

Crianças pré-escolares, de zero a 4 anos de idade também devem se exercitar diariamente. O tempo diário recomendado é maior comparado às crianças escolares e aos adultos. O que muda é o tipo de atividade física e a intensidade do exercício que varia conforme a idade da criança. A recomendação atual é de 3 horas durante o dia, em atividades que variam de acordo com sua faixa etária: 1 ano: brincar ou rolar no chão, gatinhar, brincar com bolas ou outros brinquedos que sejam seguros para a idade. Deixar a criança explorar o ambiente e para isso promover um lugar seguro sob supervisão de adultos ou educadores; 1-4 anos: promover atividades que estimulam o movimento como o caminhar, subir escadas, dançar, rastejar; brincar em lugares abertos para que se incentive o caminhar, o correr, subir obstáculos, pular.

Já estão comprovados os benefícios da atividade física para crianças pequenas e é consenso mundial que as crianças mantenham o mínimo necessário para manter a sua saúde. A atividade física para crianças de zero a 4 anos de idade melhoram e mantêm o peso da criança , melhoram as habilidades motoras, melhoram o aprendizado e a atenção, melhoram a pressão arterial e a resistência à insulina, melhoram a composição óssea, além de promoverem a maior disposição e felicidade.

Portanto, a atividade física é importante para lactentes, crianças pré-escolares e escolares e nós cuidadores devemos promover ambientes que permitam que as crianças se exercitem. Crianças não devem ficar paradas por períodos prolongados, a não ser que estejam dormindo. Todos nós precisamos ser mais ativos e dar o exemplo a elas.

* Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) - Conversando com o Pediatra - Depto. Científico do Comportamento e Desenvolvimento
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Programa de Wellness dentro das empresas

Os últimos anos se tornaram verdadeiros desafios de estratégia para as empresas relativamente a recursos humanos, e não é para menos. A recente crise financeira mundial trouxe consigo uma redução de custos e uma limitação em budgets como impacto imediato nas organizações, porém no longo prazo mudou por completo as regras do jogo, produzindo uma redefinição das políticas de benefícios e gestão estratégica de pessoal em função das necessidades de retenção, atração e satisfação dos talentos. Poderíamos dizer que um impacto adverso da crise foi o de produzir uma redefinição dos padrões pessoais de bem-estar das pessoas, o que está fazendo com que mercados, empregadores e empregados a repensem os seus valores fundamentais. Os líderes de recursos humanos de hoje administram pessoal que não procura apenas ser produtivo, mas também sentir-se mais feliz dentro das organizações; que trabalha para viver bem, mas não vive unicamente para trabalhar; que espera uma proposta de valor que se adapte às suas necessidades específicas; em poucas palavras, algo que permita ser mais em vez de ter mais. Estamos falando de uma força produtiva dinâmica, diversificada de multigeracional, cujo DNA mudou e que além de produzir mais, prefere agregar mais valor para a organização, assim como para si mesmo. Para começarmos a falar de Bem-Estar (ou Wellness, como é conhecido na área de recursos humanos) vale a pena concluir o foco de ação e discussão do presente documento; falaremos de Bem-Estar em população ativamente trabalhadora, de empresas do setor privado na República Mexicana. Esta é uma definição que conseguimos elaborar ao longo da experiência com as empresas: “É um programa estruturado de longo prazo, voltado ao melhoramento integral da saúde e da qualidade de vida dos empregados, por intermédio da prevenção, do diagnóstico precoce de fatores de risco e monitoramento dos empregados”. Os números falam As principais causas que geram impacto na qualidade de vida dos empregados são: ■ Estresse no trabalho 68% ■ Doenças gastrointestinais 62% ■ Problemas pessoais, emocionais e familiares 45% Fonte: Pesquisa de Benefícios e Saúde da Mercer México 2011 Os programas de Wellness abrangem diferentes dimensões ou pilares, nos quais entram em jogo inúmeros fatores, desde o financeiro (tido como budget), o volume da população, a sua demografia, a cultura organizacional, entre outros; mas que no geral podem se resumir em cinco grandes pilares: 1.Saúde e Bem-Estar Físico 2.Bem-Estar Emocional 3.Bem-Estar Financeiro 4.Desenvolvimento e finalmente 5.Flexibilidade (Salário Emocional) Nos últimos anos, nós temos visto um pico no desenvolvimento de programas de Wellness destinados à saúde; que parece lógico, pois se trata do primeiro elo para poder seguir adiante com os demais pilares. Sem ser excludentes, é razoável pensar que a população deve ter as suas necessidades básicas de saúde atendidas para que possa se dedicar a outras áreas como, por exemplo, Emocional e/ou Financeira. Dessa forma, este é o espectro no qual muitas organizações concentram seus esforços de implementação. O Salário Emocional corresponde a todas aquelas práticas que permitem grupos específicos de população a melhorar a sua experiência de vida no trabalho dentro da empresa. Alguns exemplos são horário flexível, “Home office”, traje casual, licenças especiais com recebimento parcial de salário, dias para resolver assuntos pessoais, horários de amamentação, licença paternidade, entre outros. É importante ressaltar que as necessidades da população no que tange à bem-estar variam e são mudam ao longo do tempo para um mesmo indivíduo, seja em função da idade, o nível dentro da organização, o ciclo de vida do empregado e outros aspectos culturais que geram um impacto em seu comportamento geral. Todas estas etapas podem ser cobertas por intermédio de estratégias de flexibilidade para chegar à maioria dos públicos e adaptar-se às suas necessidades. De acordo com a OMS: “saúde é um estado de bem-estar físico, mental e social completo, e não apenas a ausência de doenças ou enfermidades”. A qualidade de vida não se reduz ao “rendimento médio per capita”, mas também abrange a capacidade das pessoas em expressarem o seu potencial máximo, ou seja, “a habilidade para conquistar um funcionamento valioso” que a pessoa alcança por meio de controle dos recursos em forma de dinheiro, posses, conhecimento, energia mental e física, relacionamentos sociais, segurança, entre outros. A Saúde Física é um pilar importante de Bem-Estar e o mais conhecido dos temas quando uma organização pretende implementar um Plano de Wellness; sendo assim, existem outras dimensões que desempenham um papel crucial para alcançar a expressão máxima do potencial do indivíduo. No México, o principal motivo que levam as empresas a implementar Programas de Wellness está na satisfação dos empregados, em contrapartida ao argumento de contenção de custos em saúde que normalmente ouvimos dessas mesmas organizações, o que nos permite constatar que o peso dado às outras dimensões de Wellness é no final das contas maior. Na edição 2011 da Pesquisa de Benefícios e Saúde da Mercer, ao perguntar sobre as razões para implementar o programa de Wellness e o seu principal impacto, 95% das empresas participantes selecionaram a satisfação dos empregados em primeiro lugar, a competitividade em segundo (56%) e os altos custos com saúde ocupando a terceira posição (54%). Os programas de Wellness exigem uma aproximação integral por parte das organizações e um entendimento diferenciado do que é Bem-Estar que permita iniciativas bem-sucedidas de longo prazo. Entre os inúmeros fatores de sucesso para a implementação e a manutenção de um programa de Wellness destacam: A participação dos empregados é voluntária e com um objetivo de participação superior a 40% dos empregados para que seja bem-sucedida O programa deve contar com mecanismos para proteger o gerenciamento das informações com absoluta confidencialidade É necessário oferecer tranquilidade aos empregados no sentido de que não haverá repercussões trabalhistas de nenhuma natureza, seja pela identificação de riscos ou da participação ou não nos programas As observações devem estar orientadas a grupos específicos de risco a fim de otimizar os recursos e evitar as ineficiências No prazo médio, são estabelecidos os indicadores de acordo com a maturidade do programa; e no longo prazo, é registrado um ROI diretamente relacionado aos programas, é importante ressaltar que cada etapa proporciona benefícios relacionados ao programa, e considerar que os benefícios serão diferentes e cada vez mais consistentes de acordo com a fase do programa. Concluindo, o conceito de Wellness se consolidou nos últimos anos, alinhando-se com a estratégia da empresa e transformando-se em um fator integral da proposta de valor para os empregados. A estratégia dos planos de Wellness que as organizações implementam devem variar em função das necessidades específicas dos grupos de pessoas dentro de seu universo de empregados pois, do contrário, se perpetuará o erro de desenvolver benefícios e soluções homogêneas para todos os colaboradores, que depois de um grande esforço poderiam ser percebidos como ações fora de foco ou ser poucos valorizadas pelos empregados. Cobrir todos os pilares deste conceito integral de Bem-Estar descrito acima é indispensável caso se pretenda que o programa persista e se posicione com o tempo.
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