sexta-feira, 28 de junho de 2013

Step: saiba como é esta aula



O step é uma das modalidades mais procuradas nas academias e ginásios. Melhorar a forma física, perder peso e desenvolver a coordenação motora são alguns dos objectivos de quem procura uma modalidade cheia de ritmo e energia. 

O step inclui-se no grupo das modalidades que desenvolvem a resistência cardiovascular. Trata-se de uma alternativa interessante à aeróbica, com a qual apresenta algumas semelhanças. Pratica-se com a ajuda de um pequeno banco, cuja altura varia consoante a resistência do praticante, sobre o qual são executados os exercícios. A este banco dá-se o nome de bench-step, step-training ou bench-fitness. 



A história 
O step, tal como a aeróbica e muitas outras disciplinas de fitness teve origem nos Estados Unidos. Gin Miller, ex-ginasta e professora de aeróbica foi obrigada, na sequência de uma lesão nos ligamentos do joelho, a seguir um programa de fisioterapia e reforço dos membros inferiores que consistia em subir e descer escadas. Gin pensou então em adaptar estes movimentos às sua aulas de aeróbica. Nascia assim o step. Posteriormente, a empresa Reebok pegou no trabalho de Gin Miller e com a ajuda de uma equipa de médicos, investigadores e especialistas em motricidade desenvolveu o banco de step tal como hoje é conhecido. 

A técnica 
O step pratica-se subindo e descendo o banco de step e executando simultaneamente movimentos de braços, com ou sem halteres. À medida que a resistência do praticante aumenta, a plataforma de step é subida e as coreografias e ritmo das aulas tornam-se mais complexos e ritmados. O step é uma disciplina cardiovascular muito intensa, que implica um progressivo aumento da capacidade cardiovascular e respiratória. É por conseguinte uma das atividades ideais para quem pretende perder peso. 

Por sua vez, o movimento de subir e desce do banco de step fortalece e tonifica os músculos das coxas (quadríceps e ísquions) e das nádegas (glúteos), sendo assim particularmente indicado para as mulheres que tenham tendência a acumular gordura localizada nesta zona. 

A subida e descida da plataforma deve ser próxima, pois não deve-se inclinar o corpo à frente neste movimento. 







Esta é a distância que NÃO DEVE-SE TER da plataforma. 



Na sua aula de Step, você pode combinar, usando-o como estratégia para exercícios localizados também. 

Como treinar em segurança 

Segundo os especialistas, a grande vantagem do step reside no fato de se poderem manter ritmos cardíacos elevados, com exercícios de elevada intensidade, sem riscos de traumatismo por repetição do impacto no solo, uma vez que, ao contrário da aeróbica de alto-impacto, não são executadas séries de saltos repetitivos de alto impacto sobre as articulações do joelho e tornozelo. No entanto, a prática incorreta do step pode também trazer riscos. Para isso devem executar-se todos os movimentos com correção:

mantendo sempre os joelhos fletidos, o que amortece o impacto no step (nunca os estique com violência!); 
pousando o pé com segurança no banco (nunca na ponta!); 
mantendo o seu ritmo (utilize o banco à altura mínima se acabou de começar); 
aquecendo e fazendo sempre alongamentos antes e depois da aula; 

Outros cuidados básicos passam, como em qualquer desporto, pela utilização do calçado adequado (no step é importante utilizar um bom tênis de fitness com reforço no calcanhar), monitorizar o ritmo cardíaco e beber bastante água para não desidratar – uma garrafinha com água é obrigatória, leve-a sempre consigo! 

Equipamento 

O equipamento para a prática do step não envolve grandes investimentos por parte do praticante. Cabe a academia garantir as condições básicas para uma prática segura. 



Esta máquina é o FITSTEP, também presente nas academias que desenvolve os mesmos benefícios cardiovasculares e localizados, porém não existe risco de torção de joelho, entorse de tornozelos, muito comuns em aulas coreografadas. 

Para o praticante: 

Tênis de fitness com amortecimento no calcanhar 

Maiô ou calções e t-shirt de algodão 

Meias de algodão confortáveis (também existem modelos especialmente desenhados para as atividades de fitness 

Garrafa de água mineral 

Uma toalha de algodão 


Fonte: Net Feminina
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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Plano de Aula: Saúde e Atividade Física


Nunca se falou nem se soube tanto sobre saúde como na atualidade. Só que, muitas vezes, as informações são contraditórias ou incompreensíveis. Por um lado, temos uma indústria do alimento que vem lucrando como nunca; do outro, a indústria da beleza, também faturando. O que é verdade? O que de fato é saudável?

Para discutir a questão da saúde, pode ser bastante interessante entender o funcionamento de parte do nosso corpo. A maioria dos livros didáticos tem uma tendência a abordar o corpo humano por sistemas, isto é, apresenta o corpo em pedaços. É fundamental mostrar ao aluno que os sistemas são divididos apenas por uma questão de facilidade didática, mas que funcionam em conjunto, como uma unidade. Juntamente com o professor de Educação Física, leve seus alunos a observar as variações do organismo em situações diferentes e, a partir dos dados coletados, a levantar hipóteses para explicar as observações.

Objetivos

Ser uma pessoa crítica em relação às informações veiculadas na mídia e em relação às escolhas pessoais sobre saúde é um objetivo importante e nobre, mas esse é apenas o primeiro passo para uma compreensão ampla do tema. A coleta e o tratamento de dados (construção de tabelas e gráficos) são habilidades bastante importantes e desejadas para a melhor compreensão do funcionamento das Ciências da Natureza, assim como o levantamento de hipóteses.

Mais diretamente, o objetivo desta atividade é entender o funcionamento de alguns sistemas e como eles interagem entre si em situações conhecidas do aluno.

Conteúdo

Fisiologia humana/ sistemas respiratório e circulatório

Ano

8º e 9º

Tempo estimado

Duas aulas para a coleta de dados e mais duas para as discussões

Material necessário

A situação ideal exigiria um espaço amplo para a prática de atividades físicas, colchonetes, e cronômetros. Mas algumas adaptações podem ser feitas visando realizar as atividades na própria sala de aula.

Os professores de educação física conhecem muito bem os procedimentos para medidas de freqüência cardíaca e a organização e a escolha de atividades físicas mais adequadas para cada objetivo. Apesar das sugestões desta aula, uma boa conversa entre as áreas para planejar as atividades enriquecerá em muito a coleta de dados .

Desenvolvimento

Medindo a freqüência cardíaca de repouso: peça aos alunos que identifiquem em que parte do corpo conseguem perceber seus batimentos cardíacos (têmporas, pescoço, pulso ou peito) e que procurem uma posição confortável, de preferência deitados sobre um colchonete.

Em seguida, instrua-os a contar os batimentos durante 10 segundos (pode ser feito em conjunto, com o professor cronometrando, ou em duplas, sendo que um aluno cronometra enquanto o outro fica em repouso e depois trocam de papéis) e calcular os dados para o período de um minuto (basta multiplicar por seis). Esse procedimento será repetido mais duas vezes, para que se determine o valor da freqüência média de repouso de cada aluno.

Atividades físicas

Os alunos deverão ser submetidos a diferentes atividades físicas após as quais farão contagens das freqüências cardíaca e respiratória. As contagens serão repetidas após um minuto e após três minutos do término da atividade física. Os valores, bem como as observações do estado geral (cansaço, vermelhidão, suor, dores musculares, tonturas) deverão ser organizados em uma grande tabela.

As sugestões de atividades físicas são: trotar durante três minutos, caminhar durante 3 minutos, fazer um tiro (uma certa distância no menor tempo possível) e uma atividade muscular, como banco sueco ou polichinelo. Nesse momento, os professores de Educação Física podem ajudar novamente, pois conhecem o desenvolvimento e a limitação dos alunos e sabem, melhor que ninguém, as condições físicas dos alunos e quais as atividades que permitirão uma coleta adequada de dados sem oferecer nenhum risco aos alunos.

Avaliação

Além de poder avaliar os conteúdos de procedimentos e atitudes, nas várias etapas, o professor poderá avaliar a capacidade dos alunos de coletar e de organizar dados experimentais, a habilidade de interpretá-los e de relacioná-los e, por fim, de argumentar, uma vez que todos deverão propor explicações para as variações encontradas.

Espera-se que as atividades de grande esforço em curto espaço de tempo (tiro, polichinelo) e esforço mediano durante algum tempo (correr) aumentem as freqüências, que deverão apresentar valores mais baixos conforme cessa a necessidade de energia, isto é, após o encerramento da atividade física. Baseando-se nesses resultados, as hipóteses para explicar essas variações devem ser defendidas.

Será interessante trabalhar em duplas, com um cronometrando e o outro se exercitando, e depois inverter os papéis; além disso, as trocas de opiniões podem enriquecer a proposta. A partir daí, podem se seguir aulas expositivas apresentando o funcionamento dos sistemas circulatório e respiratório. No final, peça aos alunos que confrontem seus novos conhecimentos com as hipóteses levantadas, reescrevendo, se necessário, o produto inicial.

Se não contar com um bom espaço, trabalhos musculares que possam ser feitos em pouco espaço (abdominais, flexões) são uma boa saída. Outra boa ampliação é pedir a elaboração de gráficos sobre recuperação, usando os valores obtidos (repouso, término da atividade, após um minuto, após três minutos). O mais importante é verificar se as hipóteses dos alunos relacionam as várias observações, inclusive a presença de suor e a vermelhidão, com argumentos lógicos, e se são capazes de reelaborar, se necessário, sua explicações.

Marcos Engelstein
é mestre em biologia, professor do ensino fundamental e assessor de ciências.


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Estudo: Exercícios físicos são capazes de gerar "gordura boa"

A atividade física é capaz de gerar um tipo de gordura que ajuda a acelerar o metabolismo

Dois novos estudos realizados em humanos e animais mostram que exercícios físicos alteram a gordura do corpo. A descoberta foi apresentada nesta sexta-feira (21) durante a reunião anual da ADA (Associação Americana do Diabetes), em Chicago (EUA). Segundo a pesquisa, as atividades físicas conseguem transformar a gordura proveniente de comportamento sedentário em um tipo de gordura capaz de acelerar o metabolismo.

As pesquisas revelam que os ratos que se exercitaram por 11 dias e homens que andaram de bicicleta por 12 semanas transformaram o tecido adiposo branco em marrom, que é metabolicamente ativa, ou seja, leva à queima de calorias. Até pouco tempo, achava-se que ela existia apenas nos bebês, mas estudos revelaram que adultos também podem fabricar esse tipo de gordura "desejável".

Para determinar se a gordura marrom poderia afetar a maneira que o corpo usa a glicose, pesquisadores transplantaram esse tipo de gordura em ratos sedentários e descobriram que os níveis de tolerância à glicose aumentaram, bem como a sensibilidade à insulina.

''Os resultados mostram que os exercícios físicos não são benefícios apenas para os músculos, mas também para a gordura'', afrma Kristin Stanford, pós-doutoranda e membro do Joslin Diabetes Center, em Boston. ''Está claro que quando a gordura é 'treinada' ela se torna marrom e mais ativa metabolicamente. Nós achamos que essa gordura pode contribuir com outros tecidos'', conta.

Ainda não se sabe ao certo se a gordura marrom terá o mesmo impacto em pacientes com diabetes, pois esse tipo de estudo com transplante não pode ser realizado em humanos.

''Nós já sabemos que é bom fazer exercícios físicos'', adicionou Laurie Goodyear, médica e pesquisadora da Harvard Medical School. ''O que estamos constatando é que a gordura é capaz de mudar em resposta à atividade física e isso tem um bom efeito metabólico. Não é a gordura na circunferência abdominal, que é ruim e pode levar a diabetes e outras doenças, mas sim uma gordura subcutânea'', revela.

Os estudos, financiados pela Associação Americana do Diabetes e pelos Institutos Nacionais de Saúde, dos EUA, sugerem que a gordura marrom está associada a aumento da captação de glicose, melhor composição corporal, redução da massa de gordura e aumento da sensibilidade à insulina em ratos.


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terça-feira, 25 de junho de 2013

Influência da freqüência de alongamento utilizando FNP na flexibilidade dos músculos isquiotibiais


A amplitude articular de movimento (AAM), ou mobilidade das articulações, depende da extensibilidade dos tecidos moles peri e intra-articulares. As estruturas e mecanismos que influenciam na propriedade passiva do músculo são: (1) as ligações cruzadas entre os filamentos de actina e miosina, chamadas de "tensão filamentar de repouso", e talvez a resistência dos próprios filamentos de actina e miosina; (2) as proteínas não contráteis do citoesqueleto do endossarcômero e exossarcômero; e (3) os tecidos conectivos do endomísio, perimísio e epimísio(1). O perimísio constitui o tecido que mais contribui para a resistência passiva do músculo esquelético(2). Esse fato foi apoiado por Harrelson e Leaver-Dunn(3), que sugerem que os tecidos moles, incluindo a bainha muscular e os arcabouços de tecido conjuntivo, são os principais responsáveis pela maior parte da resistência ao alongamento do músculo relaxado normal. Em humanos, flexibilidade inadequada é um fator contribuinte para as lesões musculares, especialmente quando se trata dos músculos isquiotibiais(4).

Exercícios de alongamento podem ser usados no ambiente esportivo e terapêutico para ganho de AAM. Cargas de baixa magnitude por longos períodos de tempo aumentam a deformação plástica do tecido não contrátil, permitindo remodelamento gradual das ligações de colágeno e redistribuição de água para os tecidos vizinhos(5).

Em alguns estudos, o efeito imediato do alongamento pode ser explicado pelas características viscoelásticas dos componentes musculares e pelas mudanças em curto prazo na extensibilidade muscular(4-6). Entretanto, outras pesquisas revelam que a efetividade das técnicas de alongamento se deve mais às mudanças na tolerância do indivíduo ao alongamento que às alterações na elasticidade dos músculos(7-8). Halbertsma e Göeken(9) afirmam que o alongamento não torna os isquiotibiais mais alongados ou menos rígidos, mas apenas influenciam na tolerância ao alongamento.

As principais técnicas de alongamento variam em alongamento passivo ou estático, balístico e modalidades que utilizam facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP). Muitos estudos observaram as diferenças entre essas técnicas; a maioria deles demonstra vantagem no ganho de AAM para as técnicas de alongamento que utilizam FNP(10-13).

Técnicas de alongamento com FNP caracterizam-se pelo uso de contração muscular ativa com o objetivo de ocasionar inibição autogênica do músculo alongado. Quando aplicada, ocorre relaxamento muscular reflexo que, associado com alongamento passivo, promove aumento no ganho de AAM(14). Muitas pesquisas, entretanto, têm usado diferentes freqüências de alongamento com FNP por sessão. Por exemplo, com diferentes objetivos: Etnyre e Lee(15) usaram alongamento com FNP nos músculos isquiotibiais, Sady et al.(10) utilizaram três repetições e Brasileiro et al.(16) usaram seis repetições de alongamento por sessão.

Com a intenção de conhecer melhor a técnica de alongamento passivo, alguns pesquisadores verificaram a influência da freqüência, quantidade de manobras de alongamento, para aperfeiçoar o ganho de flexibilidade. Starring et al.(17) sugeriram uma sessão de alongamento que consistia em 50 alongamentos de 10 segundos em um intervalo de 15 minutos nos músculos isquiotibiais. Grandi(18) usou quatro repetições de 18 segundos e comparou com uma repetição de 30 segundos na musculatura dos isquiotibiais por três semanas, alongando uma vez por semana. Os resultados não mostraram diferença significativa entre as duas doses de alongamento. Bandy et al.(19) estudaram a influência da duração e da freqüência de alongamento estático na flexibilidade dos isquiotibiais, mostrando que um alongamento de 30 segundos de duração é tão eficaz quanto três alongamentos de 30 segundos em seis semanas. Os resultados mostraram ainda que uma ou três repetições de 60 segundos não são melhores que alongar uma vez por 30 segundos.

Todavia, o conhecimento sobre freqüência em alongamento passivo não deve ser simplesmente aplicado às técnicas que utilizam FNP. Por isso, devido à importância do ganho de amplitude no ambiente esportivo e terapêutico, torna-se necessário o conhecimento sobre os efeitos da variação da freqüência no alongamento com inibição ativa.

A proposta deste estudo foi examinar os efeitos da freqüência de alongamento com FNP, tanto depois de 10 sessões de alongamento, quanto imediatamente após o alongamento, no que diz respeito à flexibilidade dos músculos isquiotibiais.

 

MÉTODOS

Sujeitos

Quarenta e um indivíduos do sexo feminino com média de idade de 21,7 (DP = 1,9) anos foram selecionados para este estudo. A amostra foi limitada ao sexo feminino devido à disponibilidade de sujeitos deste gênero; além disso, pesquisas demonstram que as variações do ciclo hormonal feminino, nível de estradiol sérico ou fase menstrual não influenciam a flexibilidade muscular(20-21). Os voluntários eram mulheres jovens, saudáveis, sem disfunções de locomoção, com flexibilidade dos isquiotibiais limitada, não podendo a extensão ativa do joelho (EAJ) direito com o quadril a 90 graus de flexão ultrapassar 160 graus. Excluímos sujeitos que apresentassem índice de massa corpórea maior que 28, genuflexum ou recurvatum, patologias vasomotoras ou cardíacas, antecedentes de patologias no joelho direito, disfunções na coluna e caso de lombalgia recente. As voluntárias não poderiam ser atletas ou estar em programa de alongamento da musculatura posterior da coxa. Todas as selecionadas assinaram um termo de consentimento informando sobre os possíveis riscos, reservando-lhes o direito de desistência da pesquisa e assegurando-lhes o sigilo de sua identidade. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa com seres humanos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Em caso de falta a alguma sessão, a exclusão foi imediata, fato que ocorreu com cinco sujeitos.

Os sujeitos foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos. O primeiro grupo foi o controle, o qual não foi submetido ao protocolo de alongamento e teve suas medidas realizadas no primeiro dia, pré-teste, e uma medida final no 12º dia, pós-teste. Os outros grupos receberam o protocolo de alongamento com FNP diferindo apenas quanto ao número de repetições da manobra por dia, sendo as medidas realizadas diariamente, antes e depois do protocolo. Grupo 0A (n = 9) foi o grupo controle; grupo 1A (n = 9) foi submetido a uma manobra de alongamento com FNP; grupo 3A (n = 9), a três manobras; e o grupo 6A (n = 9), a seis manobras.

Procedimento experimental

Instrumentos

Foi utilizada uma prancha desenvolvida por Brasileiro et al.(16) (figura 1) para medição da flexibilidade dos isquiotibiais, baseado no ângulo máximo de EAJ direito(22). A voluntária era posicionada em decúbito dorsal e tinha o quadril direito sustentado a 90 graus de flexão e o membro inferior esquerdo permanecia estendido na prancha. O sujeito era fixado por faixas no nível do tórax, cintura pélvica, coxa direita e esquerda (figura 2). A altura do braço fixo de apoio para a perna direita era adaptada de acordo com a dimensão do membro da pessoa. O braço móvel era ajustado tomando-se por base o maléolo lateral da perna direita. Um goniômetro universal foi fixado ao eixo fixo e móvel da prancha para medir o ângulo de extensor do joelho. Realizou-se um estudo prévio com oito sujeitos, no qual as medidas obtidas com o instrumento foram comparadas com fotometria. As medidas de EAJ apresentaram alto coeficiente de correlação (r = 0,99), demonstrando, assim, elevada fidedignidade em relação às análises fotométricas(23).

 

 

Protocolo de medição

Realizaram-se duas medições por dia, uma antes e outra depois do alongamento. A primeira medição era precedida por cinco minutos de bicicleta estacionária com a resistência padronizada em intensidade leve (25 watts). O sujeito era posicionado na prancha e solicitavam-se três extensões ativas máximas do joelho direito, levando-se o braço móvel da prancha até o ponto máximo atingido. Foi utilizada a média aritmética simples dessas três medições. Tomou-se o cuidado de todas as participantes da pesquisa comparecerem vestidas adequadamente com roupas que não restringissem os movimentos, tanto durante a medição quanto durante o protocolo de alongamento.

O estudo foi do tipo cego, pois o pesquisador que media a flexibilidade não sabia a que grupo pertencia a voluntária avaliada. Após a primeira medição, a voluntária dirigia-se a uma sala reservada para o protocolo de alongamento. A intervenção foi realizada em rodízio por dois outros pesquisadores e estes orientavam a voluntária no sentido de não revelar a quantas manobras de alongamento ela estava sendo submetida. Após realizar a(s) manobra(s) de alongamento, a voluntária era conduzida novamente à sala de medição, onde era feita a segunda medição.

Esse procedimento foi realizado cinco dias por semana durante duas semanas consecutivas, de segunda a sexta-feira, totalizando 10 intervenções para cada participante.

Protocolo de alongamento

As manobras e os comandos verbais foram previamente padronizados entre os dois pesquisadores responsáveis pelo protocolo de alongamento. As participantes eram instruídas sobre a manobra antes do procedimento. Foi utilizada a técnica de FNP sustentar-relaxar. A quantidade de manobras a que cada voluntária foi submetida foi definida aleatoriamente.

A participante colocava-se em decúbito dorsal e tinha sua coxa esquerda estabilizada pelo pesquisador com o auxílio de uma toalha (figura 3). O terapeuta flexionava passivamente o quadril direito da participante até o limiar de dor, posição em que era referido desconforto nos isquiotibiais. Ao sinal do pesquisador, era solicitado que a voluntária realizasse força máxima para estender a perna, contraindo os extensores do quadril por cinco segundos; a contração era resistida pelo terapeuta. Utilizaram-se cinco segundos de contração porque, segundo pesquisas anteriores, a duração ótima da contração isométrica nas técnicas de FNP é de três a seis segundos(24). Ao final dos cinco segundos, a voluntária relaxava a musculatura e logo em seguida tinha o quadril flexionado passivamente, com o joelho estendido, até referir novamente desconforto. O membro era mantido nesse ponto por 30 segundos, tempo este baseado em Bandy et al.(19), que concluíram que manter o alongamento passivo por 30 segundos é mais efetivo que 15 segundos e é tão efetivo quanto mantê-lo por 60 segundos. As voluntárias foram instruídas a relaxar totalmente a perna alongada durante o alongamento, não oferecendo nenhuma resistência. Essa manobra foi repetida o número de vezes correspondente ao grupo a que a participante pertencia, mantendo um intervalo de 30 segundos entre uma e outra.

 

 

Análise estatística

Foi utilizada estatística descritiva para analisar os dados de idade, peso, altura, índice de massa corpórea, ganho total de flexibilidade, ganho imediato e ganho diário. Também foi utilizada uma análise de variância (ANOVA) unidirecional (one way) para testar a homogeneidade das medidas angulares iniciais (pré-teste) e também as características de idade, peso, altura e índice de massa corpórea.

As medidas pós-teste foram efetuadas com uma análise de variância (ANOVA) unidirecional (one way) seguidas do teste post hoc de Tukey.

Finalmente, cada grupo experimental foi submetido a uma análise de variância (ANOVA) unidirecional (one way) para identificar em que sessão ocorreu ganho significativo de EAJ em relação à medida pré-teste. O grupo controle não foi incluído nessa análise específica por não possuir dados diários. Em todos os testes, o nível de significância adotado foi de p < 0,05. Utilizou-se o programa SPSS for Windows 12.0 para a análise dos dados.

 

RESULTADOS

A análise descritiva dos grupos indicou homogeneidade (p > 0,05) em relação a idade, peso, altura e índice de massa corpórea (tabela 1). Os quatro grupos foram submetidos a análise de variância (ANOVA) unidirecional (one way), que indicou não haver diferença em relação à média inicial de EAJ (F(3,32) = 0,4; p = 0,687), ou seja, os grupos mostraram-se iguais em relação à medida pré-teste.

 

 

Após 10 sessões de alongamento com FNP, a análise de variância (ANOVA) unidirecional (one way) indicou aumento estatisticamente significativo da variável EAJ em todos os grupos de alongamento com FNP (p < 0,05); entretanto, não houve variação entre as medidas pré e pós-teste do grupo controle.

Depois de constatar que os grupos tinham diferentes medidas pós-teste (F(3,32) = 13,4; p = 0,000), a análise post hoc de Tukey revelou que a diferença estatisticamente significativa era apenas entre os grupos experimentais (grupos 1A, 3A e 6A) e o grupo controle (grupo 0A) (p = 0,000). Os grupos de alongamento com FNP não se mostraram diferentes (p > 0,05) entre si. Ou seja, ao final das 10 sessões, o ganho de flexibilidade foi igual entre os grupos experimentais, independente da variável número de séries (tabela 2).

 

 

Em relação ao efeito imediato do alongamento com FNP, ou seja, a diferença entre as medidas pré e pós-alongamento de uma mesma sessão, o grupo 1A ganhava média de 4,6 graus entre o início e o final da sessão, o grupo 3A aumentava 5,8 graus, enquanto o grupo 6A atingia imediatamente média de 4,5 graus.

Entretanto, na sessão seguinte, ao se realizar a medida pré-alongamento da EAJ, foi observada redução da AAM em relação à medida pós-alongamento da sessão anterior, caracterizando perda do ganho imediato. Essa perda, no entanto, não foi completa, sendo da ordem de 82% para o grupo 1A, 77% para o grupo 3A e 71,2% para o grupo 6A. Então, graças ao percentual restante, a medida pré-alongamento aumentava discretamente (p > 0,05) a cada dia de intervenção. Sendo assim, esse incremento contínuo da AAM implicava ganho total maior a cada sessão de alongamento, até o ponto de tornar-se significativo.

Através de análise de variância (ANOVA) unidirecional (one way) foi constatado em qual sessão esse ganho acumulado passava a ser estatisticamente significativo em relação à medida inicial do primeiro dia. Cada grupo foi avaliado individualmente comparando-se a EAJ pré-teste com o valor encontrado em cada dia do protocolo de alongamento. Observou-se, então, que os grupos 3A (F(1,8) = 8,1; p = 0,011) e 6A (F (1,8) = 6,9; p = 0,018) atingiram aumento significativo da AAM no quinto dia, ou seja, após quatro sessões de alongamento, enquanto o grupo 1A aumentou apenas no oitavo dia (F(1,8) = 6,1; p = 0,025), isto é, após a sétima sessão (tabela 3).

 

 

DISCUSSÃO

Alguns estudos têm sido realizados com o objetivo de encontrar a freqüência ideal dos exercícios de alongamento(18-19). Porém, nenhum desses estudos relacionou a freqüência e as técnicas de alongamento que envolvam inibição muscular ativa.

Bandy et al.(19) encontraram resultados semelhantes aos do presente estudo, pois não observaram diferença significativa quando aumentaram a freqüência de um para três alongamentos por dia, utilizando o alongamento passivo. Grandi(18) também constatou que um alongamento passivo de 30 segundos tem a mesma eficácia que quatro alongamentos de 18 segundos. Os resultados do presente estudo revelam que, como esperado, houve ganho significativo de flexibilidade dos isquiotibiais em todos os grupos de alongamento com FNP depois das 10 sessões, ao passo que o grupo controle não obteve aumento de flexibilidade. Os grupos 3A (16,2º) e 6A (16,9º) apresentaram aumento semelhante da flexibilidade. No entanto, o grupo 1A (12,3º) teve ganho tardio relativamente menor que os grupos de três e seis alongamentos com FNP. Sob uma visão clínica, pode-se verificar vantagem de aproximadamente 38% do grupo de três alongamentos (3A) em relação ao de um alongamento com FNP (1A), sendo este dado de relativa importância em protocolos de duas semanas de duração. Não se observou, contudo, essa diferença entre os grupos de três (3A) e seis alongamentos (6A). Entretanto, estatisticamente, não houve diferença significativa quando se comparou o efeito tardio entre os três grupos experimentais. Nesse contexto, provavelmente, uma inibição do órgão neurotendíneo por contração isométrica ativa de cinco segundos é suficiente para conseguir o relaxamento muscular desejado em uma sessão de alongamento nos músculos isquiotibiais. Não parecem ser necessárias três ou seis inibições associadas a alongamento estático para ganhar flexibilidade.

O grupo de três alongamentos com FNP, juntamente com o de seis, atingiu a diferença significativa em relação às medidas iniciais no quinto dia; o grupo de um alongamento com FNP só atingiu essa diferença no oitavo dia (tabela 3). Esse achado nos leva a crer que, em médio prazo, a freqüência de três alongamentos com FNP seria mais indicada para promover ganho mais rápido de flexibilidade em relação à freqüência de um alongamento com FNP, não havendo diferença nessa velocidade de ganho quando se aumenta essa freqüência para seis alongamentos FNP. Visto que na reabilitação desportiva o tempo de recuperação é um fator-chave, mais estudos são necessários para determinar os parâmetros de alongamento com FNP que acelerem o ganho de AAM.

Os grupos que apresentaram aumento significativo de flexibilidade primeiro foram os que tiveram maior ganho diário, sugerindo-se que a velocidade ótima para o ganho de flexibilidade pode estar relacionada com a minimização da perda do efeito imediato, já que isso aumenta o ganho diário. A perda do efeito imediato foi constatada em outros estudos na musculatura do ombro(25) e dos isquiotibiais(26). Os resultados do presente estudo corroboram, em parte, os achados de Spernoga et al.(26), que observaram que o ganho imediato do alongamento dos isquiotibiais permanece por apenas seis minutos, deixando, a partir de então, de ser significativo. Para explicar a perda do efeito imediato, sabe-se que, além do efeito elástico da viscoelasticidade muscular(27), o repouso após a manobra de alongamento estimula os efeitos da tixotropia muscular que agem no encurtamento tecidual. Tixotropia é a propriedade de um tecido tornar-se mais líquido depois do movimento e retornar à rigidez, estado de gel com o repouso(28-29). A tixotropia muscular é o resultado de aumento no número de ligações estáveis entre os filamentos de actina e miosina quando o músculo está em repouso. Portanto, a rigidez do músculo aumenta. Entretanto, os resultados do presente estudo indicam que, mesmo com considerável perda do efeito imediato, 24 horas após o alongamento ainda existe ganho de amplitude; dessa forma, a cada dia, um ganho de amplitude residual é incorporado. Então, mesmo com perda significativa do efeito imediato do alongamento, a AAM aumenta todos os dias do protocolo. Portanto, embora um único dia não seja necessário para a obtenção de ganho de amplitude, o somatório do ganho residual fez com que, após quatro sessões, os grupos 3A e 6A apresentassem ganho significativo de EAJ e o grupo 1A, somente após sete sessões.

Como a diferença entre as sessões de alongamento foi constante, 24 horas, este estudo não responde se o tempo entre as sessões influencia na perda do efeito imediato. Estudos futuros devem ser realizados no intuito de aprofundar o conhecimento sobre a perda do efeito imediato após a aplicação de protocolos de alongamento. A compreensão dessa lacuna do conhecimento pode ajudar na prescrição mais adequada do intervalo de tempo ótimo entre as sessões de alongamento com FNP.

As conclusões desta pesquisa limitam-se a procedimentos de alongamento que utilizem FNP e as freqüências de séries abordadas no estudo, a saber, uma, três e seis séries de alongamento. Pesquisas futuras podem analisar se maior número de séries pode influenciar positivamente o ganho de flexibilidade.

Foi constatado também que um percentual do efeito imediato é mantido 24 horas depois do alongamento FNP, porém, não foi analisada neste estudo a curva de queda da flexibilidade tanto imediatamente após o alongamento quanto após o protocolo de 10 sessões. Willy et al.(30) mostram que há perda considerável da AAM ganha, após interrupção de quatro semanas, depois de um treino de flexibilidade de seis semanas. Portanto, estudos futuros podem analisar como se dá a perda da flexibilidade após um protocolo de alongamento.

Esses achados aplicam-se ao alongamento dos isquiotibiais, pois, devido às particularidades de cada músculo, a resposta ao alongamento pode diferir. Fatores como a predominância do tipo de fibra muscular, a disposição das fibras, a estrutura do tendão e a função muscular podem influir numa reação diferente da unidade musculotendínea frente ao alongamento.

Além disso, a amostra deste estudo era relativamente jovem, com média de idade de 21,7 anos, e apresentava pequeno desvio-padrão. As conclusões deste estudo devem ser aplicadas somente a grupos de idades similares e futuras pesquisas são necessárias para sujeitos de outro grupo de idade, em particular os indivíduos idosos.

 

CONCLUSÃO

Conclui-se, portanto, que manobras de alongamento com facilitação neuromuscular proprioceptiva são efetivas para aumentar a flexibilidade dos músculos isquiotibiais, independente da freqüência utilizada (uma, três ou seis manobras).

O efeito tardio é o mesmo, em relação ao ganho de AAM, quando se utilizam uma, três, ou seis manobras de alongamento com FNP, para um protocolo com duas semanas de duração.

Finalmente, a freqüência de três manobras obteve maior efeito imediato quando comparada com as freqüências de uma e seis manobras, sendo comprovado também que três e seis manobras de alongamento com FNP atingem ganho significativo de flexibilidade mais rápido que um protocolo de uma manobra de alongamento com FNP.

 

REFERÊNCIAS

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Zenewton André da Silva GamaI, II; Carlos Alexandre de Souza MedeirosII; Alexandre Vinícyus Ribeiro DantasII; Túlio Oliveira de SouzaIII

IDoutorando em "Ejercicio Físico, Fisioterapia y Salud" pela Universidad de Murcia, Espanha
IIFisioterapeuta integrante do Grupo de Pesquisa em Plasticidade Muscular da Base de Pesquisa Movimento e Saúde do Departamento de Fisioterapia da UFRN
IIIProfessor Assistente do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

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segunda-feira, 24 de junho de 2013

10 motivos que levam à mudança de Personal Trainer


Você se dá bem com seu Personal, conseguiu resultados e ele já faz parte da sua rotina. Porém, anda com vontade de escapar das aulas? Percebeu que os resultados não são os mesmos de outrora?

Eis alguns fatores que podem levar essa "parceria" a estar com os dias contatos. Leia os 10 sintomas abaixo e se tiver pelo menos três deles, está na hora de pensar em mudar de profissional.

Ele falta e muda os horários de aula

Isso pode diminuir seu rendimento drasticamente, já que muitas aulas acabam perdidas e o corpo perde o pique por causa dos dias seguidos de descanso. Se nem o seu professor está comprometido, você também não vai conseguir se envolver diretamente com os exercícios. Essa atitude além de desestimulante, diminui os resultados.

O corpo parou de responder ao treino. O personal trainer ideal é aquele capaz de manter você sempre motivado para alcançar sua meta de treinamento, seja ela ganhar mais condicionamento, emagrecer, melhorar a postura ou se livrar da dor nas costas (entre outras que levam as pessoas a começar a treinar). Quando você sente que as aulas deixaram de fazer efeito, das duas uma: ou o treino não está de acordo com o que você quer ou está faltando estímulo para se exercitar. Lembre que motivação e resultado estão ligados como num ciclo: quanto melhor o do treino, mas entusiasmado você fica; então não quer parar de treinar e, assim, continua obtendo resultados positivos.

Faltam estímulos no treino
A aula nunca vai além da execução do treino e você tem a sensação de que um robô está ensinando a prática correta dos exercícios. Um professor que passa as aulas no próprio mundo, passa as séries e nem nota as suas dificuldades merece um pito. Principalmente no começo, é essencial que o professor te ajude e te estimule a gostar dos exercícios, caso contrário, você vai desistir rapidinho. Que tal procurar alguém que te dê força para seguir em frente? Existem vários professores que seguem essa linha.

Ele faz tudo que você quer. Não é porque você contratou o profissional que pode ditar as regras trabalho dele e do treinamento que preparou para você. Ou seja, se o personal trainer acata tudo o que o aluno pede – tipo pula um exercício porque você está cansado, troca um movimento por outro que você quis experimentar, termina a aula uns minutos mais cedo porque você tem uma festa – é bem possível que não esteja 100% comprometido com seu progresso ou que não tenha bem definidos os propósitos do treinamento que está passando.

Ele nunca corrige seu movimento. Seu personal tem um papo ótimo, estratégias bacanas para levantar seu astral ou variar o treinamento quando você não está num bom dia e é só elogios para a sua disciplina nos treinos. Ele é tão legal que a aula acaba e você nem percebe. Bom sinal? Não! Sinal de que vocês podem não estar focados no que importa durante a aula, que é a execução precisa e consciente dos exercícios, isso sim. Se vocês falam de tudo, menos do porquê de um movimento ser assim e não assado e ele nunca tem uma observação sobre o modo como você faz os exercícios, desconfie. Por mais acostumado a treinar que seu corpo esteja, quando não há o que ser corrigido é porque está na hora de aprender algo novo.

Você está desmotivado. Se a preguiça de sair da cama para treinar e a vontade de cancelar a aula vêm sendo frequentes e você já está pensando em como poderia gastar melhor o dinheiro que paga para o personal trainer, pergunte-se o que está faltando para esse momento voltar a ser um prazer e um ótimo investimento. Converse com ele sobre isso e veja se apresenta alternativas para mudar sua rotina de treino.

Ele nunca conhece as novidades
Quando você comenta novidades, seu professor sempre faz cara de espanto. A repetição dos exercícios básicos dá o tom das aulas e o seu desempenho reflete a preguiça do professor. A falta de atualização não só prejudica os eu desempenho como faz você perder tempo. Além de ficar de olho nos lançamentos de aulas e aparelhos, um bom personal sempre lê os estudos e conhece as tendências não só da área de esportes, mas na de dieta também.

Muita orientação e pouca prática
Na hora da caminhada ou da corrida, ele fica olhando de longe e não faz a menor questão de acompanhar seu ritmo. Normalmente, a companhia é um dos agentes que mais motivam e explicação para muitos alunos procurarem o apoio de um personal. Ter o seu pique, de fato, não é papel do personal. Mas se você busca um parceiro, deixe isso claro na hora de contratar as aulas e troque o professor caso não se sinta atendido.

A amizade é íntima demais
Nenhum problema em fazer do seu professor um amigo, ou vice-versa. Mas quando essa intimidade invade as aulas, a relação profissional tende a ficar complicada. Quando você ficar com preguiça, por exemplo, ele pode entrar na sua e abrir mão de exigir resultados. Se sentir que não consegue separar a amizade da hora do treino, o melhor é escolher um novo professor. Afinal, se ele é mesmo seu amigo, vai entender.

As repetições já estão cansativas
Você não agüenta mais praticar os mesmos exercícios. Quando pensa que vai mudar, lá vem ele com mais uma daquelas séries que você já decorou. O problema é um dos mais comuns e mostra dois erros: falta de comprometimento do professor, que não busca se atualizar e dar fôlego novo às aulas, e desatenção com você, que deve ter dado algum sinal de que deseja experimentar novos exercícios. E, na hora de buscar um novo professor, pergunte como funciona o plano de aulas que ele oferece, evitando o mesmo mal estar.

É isso! Avalie e veja se não está na hora de trocar o seu profissional para potencializar os resultados.

Boa sorte!
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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Wellness é manter-se em movimento...

A primeira ideia que muitas pessoas têm sobre wellness é relaxamento, banhos ou massagens. Mas, depois de refletir um pouco, a maioria toma consciência de quanto a atividade física pode contribuir para o bem-estar. O objetivo é o condicionamento físico moderado como movimento global e força mental. Quando esses fatores se combinam, encontra-se o equilíbrio ideal entre atividade e descanso. A dosagem certa do treinamento resulta da sensibilidade para um bem-estar integral – e uma certeza cada vez maior do que faz bem. O treinamento de wellness engloba muito mais do que alguns exercícios para aumentar a força muscular com um longo descanso na sauna logo em seguida! E de fato cada vez mais pessoas procuram hoje em dia através do movimento físico, treinamento e esporte uma compensação às suas atividades profissionais. Essas pessoas desejam usar a sua atividade física para permanecerem produtivos e saudáveis. Alguns fazem "somente" porque se sentem melhor. O aspecto do wellness se evidencia: as férias de wellness podem ser o começo ideal de uma nova relação coma atividade física e com o próprio corpo. Existem várias possibilidades de se movimentar de modo correto e saudável: caminhada, golfe, ciclismo, natação, pilates, ginástica – sempre que possível ao ar livre e contemplando a natureza. Uma experiência holística!
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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Fisiologia do exercício para as profissões da saúde e do esporte


O Documento da Organização Mundial de Saúde em conjunto com a Federação Internacional de Medicina do Esporte (WHO/FIMS, 1995), aponta que o estilo de vida sedentário, em que não se pratica ao menos 30 minutos de exercício físico por dia, é o principal fator predisponente para prejuízos à saúde. Tal afirmação é corroborada por achados mais recentes, indicando que este cenário se mantém ainda nos dias atuais (Müller-Riemenschneider, Reinhold e Willich, 2009).

Estudos epidemiológicos mostraram que o baixo nível de condicionamento físico contribui para o aparecimento prematuro de doenças cardiovasculares e sua progressão, e está associado a um risco dobrado de morte precoce (Blair et al., 1995; Vanhees et al., 2005).

A redução da atividade física frequentemente é estimulada pela tecnologia e por incentivos econômicos. Visto que a maioria das ocupações sedentárias é mais bem remunerada do que as dependentes de maior esforço físico, e que os constantes avanços tecnológicos reduzem o gasto energético para atividades cotidianas, a inatividade física continua sendo premente questão de saúde pública (Blair, 2009; Haskell et al., 2007).

Com base no efeito negativo que a baixa aptidão física exerce na saúde, o aprimoramento das variáveis da aptidão física relacionadas à saúde é de suma importância para a prevenção de doenças crônicas e para a manutenção e melhora da qualidade de vida (Häkkinen et al., 2010; Sloan et al., 2009).

Nesse cenário, destaca-se a importância da Fisiologia do Exercício na formação dos profissionais da saúde e do esporte, que são os responsáveis por orientar e supervisionar a população perante a prática correta do exercício físico, seja este com objetivo preventivo, de alto rendimento ou reabilitatório.

A Fisiologia do Exercício é o ramo que estuda as respostas e adaptações frente ao exercício físico, sendo respostas os ajustes imediatos e de curto prazo perante a prática de determinada atividade e adaptações as mudanças crônicas decorrentes de exercício específico.

Nas suas mais amplas aplicações, o exercício físico é responsável pela prevenção de doenças, manutenção do bom estado de saúde e, acima de tudo, da melhor qualidade de vida, sem contar o aprimoramento do desempenho desportivo, quando isto for almejado. E o mais importante, de maneira relativamente fácil e muitas vezes de baixo custo, acessível a todos, sem fazer uso de medicação nem procedimentos cirúrgicos e afins.

Entretanto, apesar de ser esperado/necessário que estes profissionais da saúde e do esporte saiam da graduação aptos a atuar na avaliação física e prescrição de exercícios físicos para as mais diversas populações, e sob as mais diferentes situações, não é isso que se observa em geral, pois nem todas as instituições de ensino superior ligadas à área das ciências biológicas e da saúde possuem em seu currículo uma disciplina como a fisiologia do exercício e, as que possuem, geralmente oferecem baixa carga horária.

Assim, é imprescindível a esses profissionais se especializarem em cursos de pós graduação na área, para a adequada atuação no campo da prevenção e tratamento de lesões, nutrição esportiva, treinamento desportivo, reabilitação cardiopulmonar e metabólica, avaliação física e áreas afins.

Autor(a): Juliano Schwartz

        

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Benefícios e dicas para prática da atividade física


Atividade física nada mais é do que qualquer movimento do corpo gerado pela musculatura esquelética e que produza um gasto de energia maior do que em repouso. Estas atividades, em geral, estão correlacionadas com a melhora da saúde, tanto física como mental, e também do condicionamento físico.

Se a pessoa está sem realizar atividades físicas por muito tempo o ideal é que comece bem devagar, se exercitando 30 minutos por dia pelo menos três vezes por semana, ou se seu condicionamento físico não lhe permite praticar uma atividades por 30 minutos contínuos, divida as atividades em sessões de 10 à 15 minutos ao longo do dia. Exemplos de atividades: caminhada, corrida, prática de algum esporte ou até mesmo os afazeres domésticos.

A atividade física pode ser dividida em exercício anaeróbio e aeróbio. Os exercícios anaeróbios constituem movimentos de curta duração e de alta intensidade, e com isso desenvolvem a força e a potência, por exemplo, musculação, sprints, saltos e etc. Os exercícios aeróbios são aqueles de maior duração e menor intensidade desenvolvendo, dessa forma, a resistência, capacidade respiratória e consequentemente o condicionamento físico. Exemplos: caminhar, correr, pedalar, nadar, dançar e etc.

Os benefícios da atividade física regular são muitos e podemos citar e explicar alguns deles:

  • Para o controle do peso corporal: a prática da atividade física regular auxilia no controle do peso, pois utiliza as calorias consumidas em excesso e que seriam guardadas em forma de gordura como fonte de energia para manter o corpo em movimento. Utilizar uma combinação de exercícios aeróbios e anaeróbios ajudam na perda de peso e a tonificar os músculos.
  • Para a saúde mental: faz o corpo ter mais energia, e com isso, produz uma sensação de bem-estar, aumenta sua alto-estima, melhora o humor e previne o estresse, a ansiedade e a depressão. Atividades como ioga, pilates e tai chi chuan auxiliam nesses aspectos.
  • Para a saúde física: melhora o funcionamento e resistência cardiovascular, auxilia a desenvolver músculos, ossos e articulações mais fortes e saudáveis, melhora a flexibilidade, o equilíbrio e outras qualidades físicas, e com isso, melhora o condicionamento físico dos praticantes. Combinar exercícios aeróbios e anaeróbios.
  • Para a saúde em geral: ajuda a controlar e reduz, consideravelmente, o risco de desenvolver doenças crônicas como, por exemplo, diabetes, pressão alta, doenças cardíacas, osteoporose entre outras. Combinar exercícios aeróbios e anaeróbios.

DICAS:

  • Não praticar nenhuma atividade sem consultar um profissional de Educação Física habilitado.
  • É imprescindível analisar o seu estado de saúde com um médico antes de se iniciar qualquer atividade física. Caso tenha alguma doença crônica, não impedirá de se praticar atividades. O profissional de Educação Física saberá indicar o tipo de atividade adequada para cada situação.
  • Caso seja iniciante em musculação, o mais indicado é contratar um personal trainer ou freqüentar uma academia que tenha uma profissional graduado, pois estes saberão qual o programa de treinamentos mais adequados para cada tipo de pessoa levando em consideração sua limitações e nível de condicionamento.
  • Para aqueles que tem medo de iniciar uma atividade ou preguiça, as atividades em grupo auxiliam nesses aspectos. Procure praticar atividades com familiares, amigos e colegas de trabalho, isso ajuda na melhora do bem-estar, convívio social e aumenta a auto-estima. Aqueles que tem apoio tem maiores chances de chegar ao sucesso.
  • Estabelecer metas e objetivos a curto e longo prazo ajudam a alcançar o sucesso.

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terça-feira, 18 de junho de 2013

Sete dicas para melhorar o treinamento


Depois que o treino entra para a rotina, o desafio é outro: descobrir maneiras de variar as atividades em busca de mais resultados. No caso da musculação, a meta é conseguir formas mais definidas, enquanto os aeróbios valem como alternativa para queimar gordura mais rapidamente. Vale lembrar que a musculação também precisa entrar na lista de quem quer emagrecer de forma saudável. Quem faz musculação tem o metabolismo 12% mais acelerado no pós-treino, perdendo gordura e ganhando músculos (massa magra)


mulher treinando no pulley - Foto Getty Images

Aparelhos novos
O corpo ganha eficiência a cada vez que você repete o mesmo treino. Isso quer dizer que, continuando muito tempo com a mesma carga e o mesmo tipo movimento, você deixa de desafiar os músculos. O ideal é ter um nível de esforço suficiente para que os músculos apresentem microlesões e tenham que se recuperar, vem deste processo o desenvolvimento de músculos maiores e mais definidos. Arriscar novos aparelhos na academia, com movimentos diferentes dos habituais, traz novos estímulos às fibras musculares e rende mais eficiência no treino. 

três pessoas treinando na bicicleta ergométrica - Foto: Getty Images

Treino intervalado
Esse tipo de treino consiste em alternar a intensidade dos exercícios, intercalando picos de esforço em um ritmo moderado ou forte, com pausas de recuperação em ritmo leve. Um exemplo é fazer um minuto de pedalada intensa na bicicleta, seguido de um minuto de pedalada suave. Essa prática contribui muito para a melhora do condicionamento cardiorrespiratório, redução de gordura e aumento da captação de oxigênio, o que melhora o funcionamento das células, em geral.  

homem treinando no elíptico - Foto: Getty Images

Acrescente potência
A lógica aqui é muito parecida com a do treino intervalado. Durante uma série longa, você pode acrescentar momentos de "explosão", ou seja, aumentar a velocidade e a intensidade do exercício repentinamente e manter o ritmo durante cinco minutos, por exemplo - sempre com a orientação do personal trainer. Os exercícios de potência ajudam no gasto calórico, por manter o metabolismo em alta o tempo todo. No entanto, ele alerta que não se deve abusar dessa prática, pois ela exige muito da musculatura e pode causar lesões.  

mulher exercitando as pernas - Foto: Getty Images

Treino em circuito
O treino em circuito acelera o metabolismo durante atividade e proporciona um gasto calórico maior. Um exemplo seria um circuito de oito exercícios, incluindo uma série de cada sem intervalo entre eles. Ao final dos exercícios, você faz uma corrida breve na esteira. Mas esse tipo de treino deve ser evitado por alunos iniciantes, pois o nível de exigência é maior. 

homem treinando na esteira - Foto: Getty Images

Intercale com a esteira
Já experimentou caminhar na esteira no descanso entre uma série e outra? Essa prática vai manter o metabolismo acelerado, consequentemente a frequência cardíaca também, proporcionando um gasto calórico maior. Mas converse com seu professor antes de fazer isso. Nem todo aluno tem condicionamento físico e muscular para isso.

homem levantando um haltere - Foto: Getty Images

Aumente a carga
Depois de um período fazendo musculação com as mesmas cargas, o músculo se acostuma com a força empregada. Por isso é importante aumentar a carga do exercício de tempos em tempos, mas sempre com orientação de um professor. Todo movimento tem foco em um músculo ou numa cadeia muscular, quando a carga é excessiva, o foco do músculo alvo se perde e há sobrecarga compensatória em outros músculos e até nas articulações, ou seja, o exercício perder a eficiência e pode até provocar lesões.  

mulher concentrada no treino - Foto: Getty Images

Mantenha o foco
Manter o foco durante o exercício pode aumentar em até 20% o ganho de força na hora da execução, de acordo com pesquisadores do Reino Unido. Quando falta foco ao treino, menos fibras musculares são solicitadas e ainda há risco de lesões, porque os movimentos podem ser feitos de maneira correta.

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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Corredores: levem a musculação com seriedade!

Se a sua corrida não sai da mesmice e você não consegue evoluir, saiba que pode estar faltando treinamento de força muscular na sua rotina. A musculação é uma ferramenta importantíssima para a corredora, que ajuda a minimizar problemas decorrentes da prática da atividade física. Essa atividade ajuda a fortalecer a massa muscular, gerando maior qualidade de contração e proteção para o corpo. “O trabalho muscular é responsável por atuar nas articulações, tendões e ligamentos do corpo. Todo esse conjunto se desenvolve de modo que não ocorra prejuízo para o organismo”, explica Ricardo Arap, treinador principal da Race Consultoria Esportiva. Com os exercícios de fortalecimento é possível aumentar a força de grupos musculares que servem como “acessórios” na corrida. “Estes músculos vão equilibrar ou driblar algumas dificuldades ou mudanças de terrenos exigidas na corrida, como subidas, descidas ou condições climáticas. Assim, você terá maiores condições de lidar com os imprevistos, devido à resistência adquirida com a musculação”, afirma o técnico de atletismo e fisiologista do exercício Paulo Correia. “Quando aumentamos a massa muscular (também conhecida como a massa magra) melhoramos a capacidade do músculo em armazenar energia e, consequentemente, há melhora na captação de oxigênio que, por sua vez, gera mecânica do movimento e melhor performance na corrida”, completa Arap. Sem exageros O ideal é fazer a musculação de 2 a 3 vezes por semana em sessões de aproximadamente 45 minutos. “Recomendo também as séries de resistência, onde as repetições sejam priorizadas para não sobrecarregar o atleta com cargas, gerando maior trabalho da resistência anaeróbica do músculo”, sugere Arap. O resultado final será uma musculatura tonificada, resistente e forte. Mas fique atenta e não pegue muito pesado, pois isso deixará você mais vulnerável a lesões. “A força protege seu corpo, mas o exagero é prejudicial”, finaliza Correia. Para todo corpo Não é só porque você corre e utiliza muito as pernas, que basta fazer fortalecimento muscular apenas dos membros inferiores. Tão importante quanto as pernas, treinar os membros superiores irá garantir uma melhor estabilidade articular, protegendo todos os músculos que sofrem com o impacto da corrida, além de ajudar a postura do seu corpo e aumentando sua resistência muscular. “Um abdome fortalecido melhora a postura e equilíbrio da corredora”, diz Correia, ressaltando que a musculatura peitoral e as costas também estão envolvidos na performance da corredora. “Atuam diretamente na técnica do movimento, economizando energia”, finaliza.
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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Dores no joelho em praticantes de atividade física

http://s2.glbimg.com/LXApXeyCHAfg8W0Z8BQHmNIrXBvyQSqufA2JwnMlogubJUZ9INclXo4O9i-Mdub_4IPdfA8JMeySDAOf8CBHow==/s.glbimg.com/es/ge/f/original/2012/11/30/dor-no-joelho.jpg

É dificil encontrar uma pessoa que nunca tenha sentido, após uma atividade física mais vigorosa ou depois de um período de treino itenso, dor no joelho.

Uma das dores mais comuns para praticantes de atividade física, o aparecimento dela tem várias causas. As causas do surgimento são, geralmente, desequilíbrio muscular, falta de alongamento, muito impacto, sobrecarga e aumento da intensidade de treino, erros posturais e doenças reumatológicas e deformidades ortopédicas. Está associada ao tempo (duração longa) e velocidade das atividades, logo a tendência é que ela apareç em momentos de maior intensidade de treino.

Porém, mesmo com uma probabilidade alta dessas dores aparecerem, há alguns atos e dicas que podem ser seguidos para retardar ou aliviar os sintomas mais chatos desse "problema".

Vamos as dicas:

- Alongamento antes e depois de cada treino e prova

- Musculação para fortalecer os músculos

- Correções de vícios e postura

- Treinar corretamente, sem exageros

- Usar tênis adequado para cada pisada.

Quando a dor está instalada, ignorá-la porque não incomoda tanto não é uma saída. Embora raramente essas lesões sejam graves a ponto de necessitar de tratamento cirúrgico, elas podem ser desconfortáveis e afastar a pessoa da atividade física. A melhor forma de tratar é procurar um ortopedista e ir ao fisioterapeuta. Alongamento, gelo e descanso são recomendados e a volta às pistas deve ser aos poucos.

Acredito que uma das melhores maneiras que se tem de combater esse problema é o fortalecimento adequado da região muscular dos joelhos. Fazendo esse fortalecimento e seguindo orientações de um profissional qualificado, dificilmente essas dores persistirão!

Até a próxima!

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terça-feira, 11 de junho de 2013

Fotos de academias residencias


Malhar na academia é ótimo, mas se você tivesse condições de montar uma academia em casa?

Abaixo tem cada imagem que, além de parecer que está na academia de verdade, é praticamente um sonho!

Você trocaria a malhação na academia por uma malhação em casa?


http://www.rodrigoseabra.com.br/wp-content/uploads/2011/05/Luciano_academia_site.jpg

http://www.moreiramelloimoveis.com.br/empreendimentos/residencial-masb-singular/singular-masb_academia.png

http://imoveis.mrv.com.br/upload/imagens/763/5FWiO_SUNSET_PE_GINASTICA_2009_12_03.jpg

http://www.vidrado.com/wp-content/uploads/2011/05/Academia-Residencial-com-Sintuoso-Lustre1.jpg

http://www.vidrado.com/wp-content/uploads/2010/12/privilege-residencial-NITEROI-RJ-FITNESS.jpg

http://i479.photobucket.com/albums/rr158/niteroi2008/PARALELO_Aliados_Potiguara_Academia.jpg

É isso!

* Por motivos óbvios, o blog não retira marca d´água de fotos postadas.


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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Atenção com os exageros na academia



Fazer exercícios frequentes é altamente recomendável à saúde. Porém, a busca excessiva pelo "corpo perfeito", exagerando na quantidade e nas cargas dos exercícios, pode gerar consequências irreparáveis para o organismo.

Uma das principais doenças que surgem, nesses casos, é a condromalácia patelar, conhecida também como dor fêmuro-patelar. O mal, que acomete, principalmente, mulheres entre 15 e 35 anos, que frequentam diariamente a academia, consiste em uma patologia degenerativa da cartilagem patelar (patela é um dos ossos do joelho). Trata-se de uma espécie de amolecimento dessa cartilagem pelo atrito incorreto contra os côndilos do fêmur (tróclea), que são os "encaixes" desse osso com a articulação do joelho.

Os primeiros sintomas são desconforto e dor ao redor ou atrás da patela. Aqueles "estalos", ou crepitações, que se escutam ao dobrar ou estender os joelhos também são sinais de desgaste na cartilagem. Outros sintomas são: dores na região retropatelar (atrás da patela), especialmente, em subidas ou durante longos percursos de bicicleta, com pedaladas lentas; ao subir e descer escadas; em atividades prolongadas, após ficar muito tempo com os joelhos flexionados e ao agachar-se.

O tratamento deve ser continuado, na maioria dos casos, com remédios e fisioterapia, até que desapareçam todos esses sintomas. As lesões ainda podem ocorrer durante aulas de dança ou exercícios físicos que exijam um esforço acima da média dos músculos localizados nos joelhos.
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quarta-feira, 5 de junho de 2013

A decisão pela Educação Física: encha o peito de coragem!

http://static.frasesparaface.com.br/imagem/e/q/e-que-a-sua-coragem-seja-maior-do-que-o-seu-medo.jpg

Decidir fazer faculdade de Educação Física não é fácil. Mais do que coragem para saber que você trilhará um caminho de não reconhecimento (quando eu fiz faculdade, a Educação Física não era uma profissão reconhecida, não tinha conselhos regionais e nem federais!) social e nem financeiro, você precisa ter paciência para aturar todo preconceito das pessoas. E, pode acreditar, esse preconceito é maior do que você imagina.

Educação Física é uma faculdade normal, como todas as outras. Tem matérias obrigatórias, eletivas. em as que você vai ter mais dificuldade e outras que você vai tirar de letra. Tem professores que farão parte da sua vida e outros que você nem vai lembrar o nome. Você fará amizades eternas, daquelas que estarão sempre na sua vida. E você não saberá da vida de metade dos que trilharam a faculdade (a não ser que eles te adicionem em alguma Rede Social)

A coisa mais difícil mesmo é a decisão pela faculdade de Educação Física Tantas opções, tanto preconceito, tanta opinião contra, que só enchendo mesmo o peito de coragem para enfrentar esse caminho. Está com esse sentimento? Encha o peito de coragem. A coragem faz as coisas darem certo, fazem a energia boa rondar a sua vida e faz com que as pedregulhos no caminho pareçam pedrinhas.

O "não dar certo" é tão relativo quanto achar que vai fazer sucesso nos primeiros dois anos de profissão Aliás, o que é o sucesso? O que é o "dar certo"?

A minha decisão pela Educação Física não foi difícil. Eu tive o apoio da grande maioria dos que me cercavam, aliei a Educação Física ao que mais gosto de fazer, que é escrever, e estou tocando a vida, com sorriso no rosto e dinheiro do bolso. Não sei se dei certo na profissão.

Mas sei que estou quase sempre, com o peito cheio de coragem para enfrentar novos desafios!

Até a próxima
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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Qual é o principal fator de sucesso de uma academia?

Se enumerarmos os principais fatores de sucesso de uma academia pelo impacto que causam em uma organização, em primeiro lugar falaremos sobre as pessoas e, depois, sobre a estratégia de comunicação utilizada para lidar com os clientes. As máquinas, equipamentos e a estrutura são indispensáveis para isso, mas não são fundamentais. Pessoas são o principal fator de sucesso de uma academia.

Em outras palavras, mudando a atitude da equipe – tornando-a muito mais comprometida – atingiremos um impacto gigantesco junto aos nossos clientes, garantindo uma grande satisfação. Se trocarmos todas as máquinas por equipamentos de última geração, provavelmente também teremos muitos clientes satisfeitos, mas este não será um fator de sucesso definitivo. As máquinas e equipamentos são a ferramenta mínima para fazermos algo, mas isso se dá através de pessoas.

 
Uma experiência simples pode nos mostrar a relevância delas: coloque os melhores equipamentos em uma academia e retire as pessoas. Retire todos os profissionais e observe o resultado. Agora, faça o contrário: tire todas as máquinas e coloque os professores motivados e treinados. Utilize um simples pesinho e um colchonete para as atividades e observe como é possível ter clientes mais satisfeitos.

 
Atualmente, existem as academias smarts, que oferecem pouquíssimo serviço e máquinas sofisticadas em grande quantidade. Elas são um exemplo disso, pois funcionam apenas para pessoas que já conhecem seu treino e já estão acostumadas com a atividade física, mas não foram fidelizadas em um local ou em uma organização específica. Elas se tornaram fiéis à atividade física, mas não a uma academia, nome ou organização.

Por outro lado, podemos fazer o caminho inverso. Ter uma academia com equipamentos e estrutura medianos, e fazer do atendimento, do acompanhamento e da interação dos profissionais com os clientes uma experiência diferenciada. Desta forma, observaremos que será possível agregar muito mais valor à academia.

Embora a tendência das academias smarts surja com força, os empreendedores que oferecem serviços diferenciados em suas academias não precisam se preocupar com este tipo de concorrência, pois não perderão mercado.

Se o cliente estiver sendo acompanhado, os profissionais estiverem comprometidos e acompanhando as expectativas deste cliente, ele jamais deixará de ser bem atendido para ir a um lugar onde não existe atendimento algum, como ocorre nas smarts. Mas, se o serviço diferenciado não é entregue, então, o gestor terá problemas.

As academias sem atendimento visam um cliente diferenciado, que já está preparado, praticamente um atleta, um autodidata ou, pelo menos, um esportista. E estes clientes representam um número inferior a 3% da população. Ou seja, os outros 97% da população são pessoas que precisam, ou pelo menos desejam algum tipo de acompanhamento.

Portanto, uma academia com serviços tem 97% do mercado, enquanto uma academia com máquinas e sem serviços, tem apenas 3%. Pouco produtivo é fingir que os serviços são oferecidos, cobrar por isso e não oferecê-los. Neste caso, com máquinas e serviços ruins, a academia certamente perderá clientes para aquelas que disponibilizem máquinas boas, mesmo que não ofereçam serviços.

Fonte

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