segunda-feira, 27 de maio de 2013

Recomendações práticas para a ingestão de líquidos em lutadores


    A demanda hídrica durante treinamentos para lutadores pode ser superior às demais modalidades desportivas, uma vez que neste tipo de modalidade, a vestimenta utilizada pelos atletas muitas vezes dificultam a evaporação do suor (BRITO; MARINS, 2005). Os principais pontos de perda de calor corporal são as mãos, pés e cabeça (MARINS, 2000). Na maioria das modalidades de luta estes locais fica descoberto, o que facilita a perda de calor corporal. No entanto, em algumas modalidades são utilizados protetores em pelo menos um destes três sítios, enquadram neste tipo de modalidade o boxe, tae-kwon-do e caratê.

    Além disso, os uniformes utilizados em muitas das modalidades de luta contribuem para o acúmulo de calor corporal, o que resulta no aumento da temperatura corpórea. Neste sentido merecem atenção especial os lutadores de judô e jiu-jitsu, pois os uniformes utilizados nestas modalidades impõem elevado estresse térmico aos atletas. Os quimonos destas modalidades são feitos de algodão trançado, para adultos o uniforme pesa em média 3kg, isto quando estão secos, a medida que o atleta se desidrata durante um treinamento os uniformes tendem a pesar cada vez mais (Brito e Marins, 2005). A Tabela 1 apresenta as características de alguns materiais utilizados para a confecção de equipamentos desportivos.

Tabela 1.  Efeitos térmicos proporcionado pelos tecidos que compõe o uniforme dos lutadores.

    Apesar de não serem observadas diferenças significativas, nota-se na Tabela 1, que o algodão, material utilizado para a confecção dos quimonos, sujeita o lutador a maior temperatura corporal, Índice de Percepção do Esforço e freqüência cardíaca. Assim, não havendo atenção especial com a reposição hídrica o atleta tende a sofrer uma desidratação progressiva, o que pode afetar o desempenho do atleta.

    Além do estresse térmico imposto pelo equipamento, o ambiente também contribui para o aumento das necessidades de reposição hídrica durante os treinamentos de lutas. Os locais de treinamentos são fechados e muitos não dispõem de equipamento de refrigeração, fazendo com que a perda do calor corporal durante o treino seja dificultada (BRITO, 2005).

    Brito e Marins (2002) observaram o variação do peso corporal de judocas em um treinamento com duração aproximada de 100 minutos (início 18:00 horas e término às 19:40 horas), onde a temperatura variou entre 28,7 e 26,8°C e umidade relativa do ar entre 57 e 51%. No dojo onde ocorreu o treinamento não havia janelas e nem refrigeração. A diferença absoluta de peso observada entre o início e fim do treinamento foi de 1,75kg ± 0,41, sendo que, aproximadamente 20% dos atletas terminaram o treinamento com desidratação superior a 2%.

    Em outro estudo com judocas, Brito (2005) observou desidratação absoluta próxima a 4% em um treinamento com duração de 120 minutos (início 9:00 horas e término às 11:00 horas). O treinamento foi realizado em ambiente com pouca ventilação. A variação da temperatura e umidade relativa do ar é apresentada na Tabela 2.

Tabela 2. Variação da temperatura e umidade relativa do ar ao longo da sessão de treinamento.

    Apesar do maior tempo de atividade no segundo estudo (120 minutos), observou-se grande diferença entre o percentual de desidratação alcançado pelos atletas entre os estudos. No primeiro estudo (BRITO e MARINS, 2002) apesar da temperatura mais elevada, a umidade relativa do ar permaneceu mais baixa, facilitando a evaporação do suor. No segundo, apesar da temperatura mais amena a umidade permaneceu mais elevada, o que dificulta a conversão do suor em vapor de água, fazendo com que a perda hídrica fosse maior.

    É importante destacar que a diferença entre a desidratação observada nos estudos não resultou somente da maior umidade observada no segundo, pois, os treinamentos foram realizados em populações, intensidades e períodos do dia diferentes.

Influência negativa da desidratação no desempenho

    Como as competições de lutas são categorizadas pelo peso corporal, muitos atletas utilizam de desidratação forçada para se encaixarem na categoria de peso inferior (FABRINI et al., 2002; OPPLIGER et al., 2003). Seja forçada para a perda de peso (OPPLIGER et al., 2003) ou decorrente do treinamento (BRITO, 2005) a desidratação resulta em diversos efeitos adversos ao desempenho desportivo e a saúde como: diminuição do volume plasmático; aumento da freqüência cardíaca sub-máxima; redução do débito cardíaco; redução do volume sistólico; aumento do fluxo sanguíneo cutâneo; diminuição da produção de suor; redução do fluxo sanguíneo nos músculos ativos; decréscimo do fluxo sanguíneo no fígado; aumento da concentração de lactato; aumento do Índice de Percepção de Esforço (IPE); redução do tempo total de realização do exercício; diminuição do VO2max; aumento da temperatura retal; diminuição da pressão arterial; diminuição do rendimento mental; alterações gastrintestinais; aumento da osmolaridade sanguínea; maior solicitação do glicogênio muscular; lesões por calor; maior risco de hipertermia; e maior incidência de câimbras (MARINS et al., 2000).

Recomendações para lutadores

    Baseado nos pressupostos descritos anteriormente e efeitos negativos da desidratação no desempenho, sugere-se a seguir diferentes estratégias que podem ser adotadas nas diferentes modalidades de lutas.

Treinamento

    Em geral os treinamentos de lutas apresentam sessões que variam entre 90 e 120 minutos, isto faz com que a estratégia de reposição hidro-energética a ser adotada entre as modalidades seja similar.

Competições

Antes do treino

    Um método simples de estabelecer a taxa ideal de reposição hídrica é pesar os atletas antes e depois dos treinos. A demanda de reposição hídrica poderá ser estabelecida pela seguinte equação:

Reposição(L)=[massa corporal final(kg) – massa corporal inicial(kg)]

    A coloração da urina também pode ser utilizada para verificar a necessidade de reposição antes do treino. Caso a coloração da urina se apresente escura o lutador deve consumir pelo menos 400mL de líquidos antes de iniciar o treino.

    Treinamentos das modalidades de luta são caracterizados por predominância aeróbica, com picos de atividade anaeróbia lática e alática (DEGOUTTE et al., 2003). Desta forma, o consumo de solução carboidratada pode ser benéfico para o desempenho, uma vez que nos picos de atividade anaeróbia lática demanda-se maior catabolismo de glicose (DEGOUTTE et al., 2003; DEGOUTTE et al., 2004).

Durante o treino

    Ao longo do treinamento, a reposição hídrica será fundamental devido o estresse térmico advindo da modalidade como discutido anteriormente. A reposição hídrica deve ser realizada á medida em que os líquidos corporais são perdidos durante o treinamento. Brito (2005) observou perda hídrica próxima a 1,6 litros por hora durante o treinamento de judô. Nesta cota de desidratação a reposição deve girar em torno de 400mL a cada 15 minutos de treinamento.

    Quando a perda hídrica for inferior a 500mL/hora, a reposição energética pode ocorrer na forma de gel, uma vez que estes são absorvidos rapidamente e não causam perturbação gástrica (LAROSA, 2005).

Após o treino

    O consumo de gel pode ser recomendado após o treino, quando a sessão ultrapassar 90 minutos de duração, este tipo de estratégia visa acelerar a reposição do glicogênio (LAROSA, 2005). O consumo de carboidratos complexos em excesso não é recomendado nos primeiros 30 minutos pós-atividade, uma vez que modalidades de lutas requerem elevado metabolismo muscular tanto de membros superiores, quanto inferiores (FRANCHINI, 2001). Esta intensa atividade resulta em grande desvio do fluxo sanguíneo para regiões de maior demanda energética, reduzindo o fluxo sanguíneo para o trato-gastrintestinal (MARINS, 2000).

    Após o treino, recomendam-se a adição de pequena quantidade de aminoácidos as soluções de reidratação, uma vez que em modalidades como o judô, ocorre significativo catabolismo de proteínas durante o treino (DEGOUTTE; JOUANEL; FILAIRE, 2003; DEGOUTTE; JOUANEL; FILAIRE, 2004). Os aminoácidos adicionados podem ser BCAA's, glutamina e arginina, uma vez que o treinamento de judô mostrou deprimir o sistema imunológico dos atletas (BRITO, 2005). Para as demais modalidades de luta ainda não foram realizadas tais observações, entretanto, como os treinos têm duração similar, as demandas energéticas podem se equivaler.

    Diferentemente dos treinamentos das modalidades de lutas, durante as competições o tempo de atividade varia consideravelmente, uma vez que, em diversas modalidades, uma técnica aplicada com perfeição determina a vitória sobre o oponente. Enquadra neste tipo de luta a maioria das modalidades praticadas no Brasil, como caratê, judô, jiu-jitsu, boxe, tae-kwon-do, kick-boxe. Assim sendo, a estratégia de reposição hidro-energética varia de acordo com o nível dos lutadores. Uma luta para faixas marrons no jiu-jitsu, por exemplo, pode alcançar 7 minutos caso não haja finalização. Por outro lado, uma rápida finalização pode ocorrer com menos de 1 minuto de luta. No primeiro caso, o atleta possivelmente necessitará repor parte dos líquidos durante o intervalo para a próxima luta, no segundo caso, dificilmente o atleta necessitará repor líquidos, uma vez que o esforço desprendido não aumentará a produção de calor a ponto de produzir desidratação significativa. Serão apresentadas a seguir estratégias de acordo com as características das modalidades:

Judô e jiu-jitsu

    Neste tipo de competição, o tempo de duração das lutas varia de acordo com o sexo, idade e nível de graduação dos atletas. Judocas adultos competem 5 minutos de luta independente do nível de graduação. Lutas de jiu-jitsu para faixa preta apresentam duração total de 9 minutos. Cabe destacar que em ambas as modalidades o cronômetro é parado assim que o arbitro solicite, sendo estas interrupções mais freqüentes na luta de judô, fazendo com que o tempo total de luta ultrapasse 9 minutos.

    Para estas modalidades, o consumo de líquidos antes e durante os intervalos de lutas é recomendado, uma vez que o atleta não poderá se reidratar durante a luta. Não havendo desgaste muito elevado, como nas lutas definidas em menos de 1 minuto, o atleta não necessitará repor energia. Após as lutas, mesmo o atleta eliminando rapidamente os adversários, o tempo total da competição (lutas + intervalos), facilmente ultrapassa 60 minutos. Fazendo com que a necessidade de reposição líquida do lutador seja aumentada após a competição.

    Após as competições destas modalidades recomenda-se também o consumo de pequena quantidade de aminoácidos adicionados à solução de reposição hidro-energética. Atenção especial deve se dada aos primeiros 30 minutos pós-competição, pois o consumo de carboidratos de fácil absorção (bebida carboidratada e gel) neste período será fundamental para a rápida recomposição do glicogênio.

Caratê, tae-kwon-do, kick-boxe e boxe

    Antes das competições, assim com nas modalidades citadas anteriormente, o consumo de carboidratos é recomendado nos minutos que antecedem as lutas para se maximizar os estoques de energia. Nestas modalidades os atletas e treinadores podem estabelecer estratégias de reposição durante os combates, uma vez que estes são divididos em rounds, aproximadamente 200mL de líquidos podem ser ingeridos durante o intervalo sem que haja comprometimento ao esvaziamento gastrintestinal. Após as competições, a reposição hidro-energética pode ser similar à adotada pelas modalidades de judô e jiu-jitsu.

Considerações finais

    A ausência de reposição hídrica afeta a capacidade de desempenho de lutadores durante os treinamentos ou competições. Dependendo da duração da atividade a reposição energética também se faz necessária. Neste sentido, a adoção de estratégias de reposição hidro-energética por parte dos lutadores e treinadores auxiliará no aprimoramento da capacidade e desempenho, o que pode ser o diferencial quando o nível técnico dos atletas se equivale.

Referências bibliográficas

  • BRITO, C.J. Hábitos de Hidratação em judocas. 2002. 69f. Monografia (Licenciatura e Bacharelado de Educação Física). Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2002.

  • BRITO, C.J. Hidratação com ou sem carboidratos durante o treinamento de Judô. 2005. 99f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Nutrição). Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2005.

  • BRITO, C.J., MARINS, J.C.B. Mensuração de reposição hídrica durante o treinamento de Judô. Anais do XVII Congresso Brasileiro de Nutrição, Porto Alegre: p. 81, 2002.

  • BRITO, C.J.; MARINS, J.C.B. Caracterização das práticas de hidratação em judocas do estado de Minas Gerais. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v.13, n.2, p.59-74, 2005.

  • DEGOUTTE, F. ; JOUANEL, P. ; FILAIRE, E. Mise en Évidence de la solicitation du cycle des purines nucleotides lors d'un combat de judo. Science & Sports v.19, n.1, p.28-33, 2004.

  • DEGOUTTE, F.; JOUANEL, P.; FILAIRE, E. Energy demands during a judo match and recovery. British Journal of Sports Medicine. v.37, n.3, p.245-9, 2003.

  • FABRINI. S.P.; BRITO, C.J.; MENDES, E.L. Revista Brasileira de Ciência e Movimento v.10, n.4 (supl.), p.138, 2002.

  • FRANCHINI E. Judô: Desempenho competitivo. 1ª ed. Manole, 2001.

  • LAROSA, G. Carbo Gel: como, quando e por que consumir? Fitness & Performance Journal, v.4, n.6, p.318, 2005.

  • MARINS, J.C.B. Estudio comparativo de diferentes procedimientos de hidratación durante un ejercicio de larga duración. 2000. 496f. Tese (Doutorado em Bases Fisiológicas da Nutrición Humana) – Departamento de Fisiología y Farmacología, Universidad de Murcia, Murcia, 2000.

  • MARINS, J.C.B.; DANTAS, E.H.; ZAMORRA NAVARRO, S. Deshidratación y ejercicio físico. Seleción v.9, n.3, p.149-63, 2000.

  • OPPLIGER, R.A.; NELSON STEEN, S.A.; SCOTT, J.R. Weight loss practices in college wrestlers. International Journal of Sports Nutrition and Exercise Metabolism, v.13, n.1, p.29-46, 2003.


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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Três em um: treino mistura movimento de dança e lutas

O treino Três em Um é oferecido pela academia Runner (SP). A sessão de 45 minutos batizada como Runner Trio — com saltos, deslocamentos e muitos exercícios de equilíbrio — foi desenvolvida por Saymon Gomes, gestor de fitness em aulas coletivas da rede. “Os movimentos de jazz e balé resgatam as sensações que as pessoas tinham quando praticavam atividades na infância. Isso faz da aula um momento divertido e prazeroso”, conta. A brincadeira é intensa e rende um gasto calórico de até 400 calorias a cada ida à academia. “Dá pra ver a silhueta mais fina e os músculos do abdome e a coxa torneados dentro de um mês.” O legal é que qualquer uma pode participar — com a apresentação de um atestado médico, claro. O professor explica. Todos os passos e ajuda quem tem mais dificuldade, então não se preocupe se você não é uma expert em danças ou lutas. Basta gostar de se mexer ao ritmo de pop e outras músicas mais agitadas. Mas não pense que é moleza, viu? As posições são desafiadoras e é preciso disciplina para conseguir se superar. Só o tempo e a prática trazem a perfeição. No final, todo esse esforço vale a pena — seu corpo que o diga! Por isso, se você sempre achou que seria bom praticar uma dessas três modalidades, mas nunca levou jeito para a coisa, chegou a hora que fazer tudo junto e de uma maneira bem diferente. Agora é só preparar a mala da academia (com uma roupa bem confortável) e levar sua motivação. Posturas A aula é coreografada do começo ao fim. Cada posição é repetida em torno de 16 vezes, mas é tão natural, que no calor do momento você nem percebe. Quer fazer sozinha? Até dá, mas preste atenção ao espaço em que pretende treinar: deve ser amplo para evitar acidentes, a final, você vai pular bastante. Como a aula é coreografada, o ideal mesmo é procurar um professor, que pode auxiliar nos momentos mais difíceis. É bom também porque evita que algum movimento seja feito de maneira errada. Vai que você força demais algum músculo... O triplo de benef­ícios - O treino deixa o corpo nos trinques - Melhora a coordenação motora - Aumenta a capacidade respiratória - Torra calorias de montão - Tonifica os músculos - Desenvolve o equilíbrio - Acelera o metabolismo. Reportagem: Caroline Randmer
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Treinamento desportivo na escola e suas caracteristicas


O professor de Educação Física é o responsável pela seleção e treinamento de jovens talentos na escola. Um dos principais objetivos deste profissional ao aplicar o treinamento desportivo escolar é o de capacitar o aluno no reconhecimento de seu nível de aptidão física assim como seu desenvolvimento dentro do desporto treinado, respeitando, sobretudo, seus limites. Desta maneira, possibilitará a este estudante uma situação de autonomia e compreensão dos conhecimentos do dia-a-dia, do treinamento e informações referentes ao próprio desporto. Contudo, deve-se objetivar o rendimento, no sentido do desenvolvimento não só das valências físicas, como também da capacitação técnica da modalidade praticada, além de outros aspectos como o chamado treinamento invisível, que leva em consideração a necessidade de um repouso e uma nutrição adequada, conciliados com o treinamento das valências desportivas.

Seleção de Jovens Talentos na escola

A finalidade principal da escola não é a descoberta de Jovens Talentos, mas sim a possibilidade democrática da atividade física e da prática desportiva regular, de uma forma abrangente e inclusiva, ocorrendo assim uma preocupação menor na descoberta de talentos.

Quando o professor de Educação Física, mesmo não enfocando tal revelação, percebe que um determinado aluno possui aptidões acima das consideradas normais para um estudante que nunca havia treinado tal desporto e, sobretudo, um gosto pela participação e pela competição em jogos, deve convidar este jovem a realizar um treinamento diferenciado, fora do horário de aula, com exercícios voltados para o aprimoramento de suas técnicas.

É muito comum o grave erro da seleção apenas dos jovens mais habilidosos para participarem deste treino diferenciado, como por exemplo, a treinar na equipe da escola. Diversos estudos vêem esta ação como negativa e mostram que ficar de fora do time de futebol da escola, ou o simples fato de não ser escolhido, traz o sentimento de descrédito e episódios de Bullying por parte de seus amigos, chamando-o por apelidos que representam sua suposta falta de habilidade para o desporto em questão. Refletindo sobre estes e outros detalhes, percebemos que esta seleção deve ocorrer naturalmente ao transcorrer das aulas, não havendo uma discriminação ou eliminação dos alunos que pretendem compor essas equipes. O horário de treinamento deve ser diferente do horário de aula e completamente inclusivo, de forma a se apresentar aberto a todos, não somente aos mais habilidosos.

O treinamento e o Overtraining na escola

Dificilmente o estado de Overtraining acontece no treinamento escolar, porém devemos nos atentar à oferta, ao tipo e a intensidade do estímulo, pois se a excitação pós treino for muito débil, provocará apenas uma pequena excitação no organismo, não sendo suficiente para gerar novos níveis de adaptação no corpo e nas valências do desporto. Já um estímulo adequado, gera uma adaptação positiva no desenvolvimento de diversas valências e um incremento fisiológico adequado no corpo do aluno.

O estímulo de intensidade acima do limiar ideal de treinamento agride o praticante de tal forma que pode causar um dano passageiro ou que pode se perpetuar, ou seja, uma lesão aguda ou crônica, ocorrendo o que chamamos de Overtraining. Concomitantemente ao cuidado referente à intensidade de treino, o professor deve se a tentar a doenças adquiridas fora ou dentro do ambiente de treinamento, vide que tal desconformidade pode prejudicar seus exercícios e levá-lo ao estado de Overtraining induzido.

Desta forma, devemos nos preocupar em perceber como o estudante se apresenta em relação a sua saúde, sendo passível de ocorrer, em função de um desequilíbrio momentâneo causado por algum tipo de adoecimento, lesões ou um Overtraining precoce. Por isso, é preciso estar atento à resposta física do aluno e a diversos outros detalhes que fazem seu rendimento diminuir. Tais fatores podem variar desde o abuso sexual até a carência de repouso ou maus hábitos alimentares. Assim, entendemos que é fundamental perceber e ouvir seu aluno durante e fora do horário de treino.

Treinamento Geral e Específico

Quando se pensa num desporto com características voltadas para competição e início do caráter de rendimento, o treinamento escolar deve ser o mais específico possível, ressaltando quais são as valências físicas envolvidas naquele desporto e treinando-as. Ao observarmos a potência muscular de membros inferiores como uma valência alvo, percebemos que esta é importante para um jogador de voleibol, para um jogador de basquetebol ou para um saltador, mas pode não ser importante para um jogador de tênis. Além de identificar quais são as valências mais adequadas ao treinamento, é significante identificar quais as fontes energéticas que demandam aquele desporto, observar as alavancas articulares que estão envolvidas com os principais grupamentos musculares e fortalecê-las para prevenir possíveis lesões. Chamamos este treino de preventivo.

No entanto, é preciso pensar no treinamento de Jovens Talentos como algo alvo de transformações. O estudante pode, mesmo apresentando altos índices de performance, modificar o desporto que estava treinando por algum motivo qualquer. Sendo assim, o treinamento geral também é muito importante. Este pode ser empregado em um período de férias, introduzindo exercícios específicos de diferentes desportos, para assim manter seu aluno em atividade e ao mesmo tempo lhe apresentar novas possibilidades, fugindo da rotina de treino. Isto ajuda numa possível restauração física, psicológica, emocional e cognitiva. Portanto, o treinamento geral pode se oferecer como uma ferramenta atraente, que possibilita a identificação de novas modalidades esportivas.

Avaliação da quantidade de treinamento (QT) escolar

No caso do desporto de competição, o treinamento ocorre de forma intensa e em muitos casos, diariamente. No desporto escolar, isso varia muito de acordo com a vida acadêmica do aluno. Geralmente a quantidade do treinamento ocorre em torno de duas a três vezes por semana. Cada seção varia aproximadamente de 60 a 90 minutos. A intensificação do treinamento normalmente acontece em um período pré-competição onde gradualmente a intensidade do treinamento aumenta e o volume diminui. Durante a competição, o professor deve manter o treino do gesto motor e diminuir a intensidade do treino. A repetição do gesto motor objetiva garantir uma manutenção mínima do aspecto motor e das valências físicas para que não haja uma queda nesses aspectos. A intensidade deve diminuir, devido ao risco de cansaço excessivo durante as competições, o que traria a diminuição do rendimento destes alunos.

Existem diversas limitações quanto ao treino no desporto escolar. A principal existe devido à importância dos estudos de tal aluno. O treinamento não pode atrapalhar o desempenho acadêmico. Assim o professor deve buscar o ponto de equilíbrio entre os estudos e o treinamento, mantendo-os de forma equilibrada. A quantidade dos exercícios deve se situar de acordo com o calendário da escola e das competições.

No retorno das férias, o aluno que faz parte de alguma equipe escolar, deve realizar um treinamento de menor intensidade com aumento progressivo conforme a aquisição de uma melhor condição física. No caso de um treinamento descontrolado e quantificado de forma incorreta, trará possíveis lesões crônicas ou agudas, o que irá diminuir de forma significativa o rendimento deste estudante.

O que se observa no desporto de competição, hoje em dia, é que a intensidade de treinamento está alta, mas o volume erroneamente também permanece alto, isso talvez pelo desejo de uma performance exacerbada característico do alto rendimento. Nota-se um agravamento da saúde do atleta em função deste treinamento imensurável, uma vez que o mesmo está sempre no limiar entre o desempenho e a falta de saúde, ultrapassando muitas vezes, a zona a qual seu organismo suporta, quase sempre se situando em um estado de sobre-treinamento. São justamente estes fatores que devemos evitar ao quantificar o treinamento de Jovens Talentos. O objetivo neste determinado momento, deve ser o de apresentar o desporto ao estudante. Desta forma, é evidente a necessidade da quantidade de treinamento muito abaixo da apresentada no alto rendimento.

Conclusão

Acima de qualquer rendimento, como professores de Educação Física, devemos habilitar nossos alunos a perceberem seu grau de aptidão física, dando-lhes a oportunidade de conhecer seus limites. O esporte deve servir como ferramenta de aquisição da autonomia, buscando empregar-lhes conhecimentos que possibilitem o auto-cuidado e prevenção de não só acidentes, mas também de problemas advindos de sua vida em sociedade. Mostrando assim, que o professor responsável deve buscar o rendimento, porém indo mais além, desenvolvendo não só as valências físicas como as capacidades técnicas e intelectuais, chamado de treinamento invisível.

O descobrimento do Jovem Talento não é um objetivo central da escola, porém o professor de Educação Física deve se atentar a esta possibilidade e encaminhar este ou estes alunos para um treinamento que é extra classe. Nesse momento, deve ocorrer a seleção não somente dos melhores, mas sim dos que tem interesse e amor ao desporto em questão, mantendo o teor de democratização sem excluir qualquer aluno. Assim, o parâmetro de escolha dos alunos é feito pelo interesse em competir e adquirir informações sobre o desporto. Apenas em um segundo instante ocorre a seleção dos alunos mais habilidosos, que serão encaminhados ao profissional que realizará um treinamento voltado ao alto rendimento desportivo.

Em relação ao Overtraining, este dificilmente ocorre no treinamento escolar. A preocupação maior é com a oferta de tipo e quantidade do estímulo, que ao invés de provocarem adaptações positivas ao organismo poderão provocar agressões ao mesmo. Revelando desta maneira, que mesmo subtraindo a possibilidade de alcançar o Overtraining, o professor de Educação Física, deve saber aplicar os conceitos do Treinamento Desportivo para não acarretar desinteresses e agressões negativas ao corpo do aluno.

Outro ponto importantíssimo é a utilização de um treinamento geral conciliado ao treinamento específico de valências desportivas na escola. Esta seria uma forma essencial, seja na escola ou no desporto de alto rendimento, para que outros esportes sejam enquadrados em seus programas de exercícios. O treinamento geral, não busca como essência o aprimoramento de outras valências não específicas, mas sim o desenvolver do senso lúdico e recreativo, de forma a fugir da monotonia do treinamento, atraindo novos praticantes, fazendo com que o treinamento não seja uma hora temida por todos.

Em relação à quantidade ideal do treinamento desportivo escolar para os Jovens Talentos, deve ocorrer em torno de 2 dias na semana, ou seja uma quantidade de treinamento pequena. Embora muitos professores não saibam adequar os treinamentos desportivos escolares à vida social do aluno, estes não devem atrapalhar as atividades paralelas ao desporto como, por exemplo, sua vida acadêmica. Mesmo próximo das competições o treinamento deve ser equilibrado, já que seu corpo não está preparado plenamente para suportar grandes cargas de treinamento.

Referência bibliografica

FERREIRA, Nilda Tevês; COSTA, Vera Lucia de Menezes. Esporte, Jogo e Imaginário Social. Rio de Janeiro: Shape, 2003.

MARQUES, Antônio. Revista Horizonte: Treinamento Desportivo: Área de Formação e Investigação. Número 39. p.97-106.

MCARDLE, Wiliam; KATCH, Frank; KATCH, Victor. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

PEREIRA, Francisco Lemos. Informação verbal, 2008.

SANTOS, Edson Arapiraca dos; NERY, Fábio do Couto; et al. Revista Treinamento Desportivo: As diferenças entre o esporte da escola e o esporte na escola. Volume 7, Número 1. p.21-28, 2006

VALENTE, Jayme Pimenta Filho. Informação verbal, 2008.

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terça-feira, 21 de maio de 2013

O outro lado da Educação Física: o humor



Esse vídeo é a visão de um humorista sobre a aula de Educação Física, a partir do 2:10.

PessoALL, é HUMOR! Nada de maiores dramas por causa dos comentários, valeu?



Mas o video todo é bacana! Hehehehehe!
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sexta-feira, 17 de maio de 2013

A aula de Step ajuda a emagrecer?

Você já experimentou fazer uma aula de step? Saiba que essa atividade ajuda muito a emagrecer! “Os exercícios são aeróbicos, por isso, elevam a frequência cardíaca, queimando muitas calorias”, afirma Danilo Cezar de Souza, coordenador da Movement Academia e diretor da Salute Personale, em São Paulo. Segundo o especialista, em uma hora de aula é possível gastar de 350 a 500 calorias. Tudo vai depender da intensidade dos exercícios (turma inciante, intermediária ou avançada) e da altura do step utilizado. Quer mais benefícios? A aula no step melhora o condicionamento cardiorrespiratório e tonifica a musculatura, principalmente de coxas, panturrilhas e glúteos. Mas será que deixa as pernas grossas? O educador físico garante que não. “Esses exercícios ajudam a perder a gordura corporal e não o ganho de massa muscular”. Para ter bons resultados, o ideal é começar com duas vezes por semana em dias alternados. Depois aumente para três vezes. A ideia é acelerar o ritmo aos poucos, assim você evitará lesões por causa dos movimentos repetitivos. Mas atenção! A aula é contraindicada para pessoas que estão muito acima do peso, com hérnia de disco ou problemas no joelho.
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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Mestrado em Educação Física da UFJF está com inscrições abertas


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A Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em parceria com a Departamento de Educação Física (DES) da Universidade Federal de Viçosa, abre inscrições para o processo seletivo do programa de pós-graduação Stricto-Sensu, em nível de mestrado. Serão oferecidas até 50 vagas e as aulas terão início em agosto.

As inscrições vão até dia 31 de maio e poderão ser realizadas no site da UFV. Os documentos exigidos e outros detalhes do processo seletivo podem ser consultados no edital. Durante a inscrição, o candidato deve optar por uma das linhas de pesquisa e por um orientador, que serão vinculados ao tema do seu projeto de investigação. O mestrado possui as linhas de pesquisa "Atividade física, esporte e desempenho", "Atividade física, esporte e saúde" e "Representações do movimento humano e diversidade", todas voltadas para a área de concentração do Movimento Humano.

Segundo Jorge Perrout, professor da UFJF e coordenador do mestrado , "o mestrado é feito pela parceria de duas instituições, sendo assim, o candidato deve ficar atento ao escolher a linha de pesquisa e o orientador para se certificar de que maioria das aulas serão ministradas na Universidade de sua preferência", explica.

O processo seletivo será dividido em duas etapas, a eliminatória e a classificatória, realizadas nos dias 17 e 18 de junho, no Departamento de Educação Física da UFV. A fase eliminatória conta com uma prova escrita sobre a linha de pesquisa escolhida pelo candidato, já a classsificatória, com a análise do Currículum Vitae, análise do projeto de pesquisa e entrevista sobre o projeto . O resultado final será divulgado no dia 9 de julho, no site do programa.

Outras informações: (32) 2102-3281 (Secretaria da Faefid)

http://www.ufjf.br/pgedufisica/

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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Cinco pecados comuns nas academias


Cinco pecados comuns nas academias


Mesmo quando corpo e mente se enchem de determinação para eliminar de vez o sedentarismo, alguns tropeços podem tornar o caminho mais longo ou desviar o objetivo principal de emagrecer, fortalecer e, claro, ser mais saudável. Para manter o foco, alguns cuidados são essenciais para evitar esforços desnecessários, perda de tempo e até mesmo lesões graves. Selecionamos cinco pecados cometidos frequentemente durante os treinos. Confiraa

1. Focar só os exercícios aeróbios e esquecer a musculação

Para perder peso e gastar calorias, muita gente opta por realizar atividades que envolvem suar muito e não fazer força. Mas essa é uma estratégia que pode não dar certo. As atividades aeróbias, como caminhada, spinning e corrida, são mais efetivas para a redução de gordura no corpo, mas não são suficientes para manter a Taxa Metabólica de Repouso (TMR) em alta - ou seja, o gasto do corpo quando não está em movimento. Uma pessoa que possui a TMR elevada, por exemplo, tem mais facilidade para perder peso, pois o organismo trabalha mais rapidamente durante a queima de energia. Além do consumo calórico mais intenso, a combinação de exercícios aeróbios e musculação também favorece a substituição da gordura corporal por músculos, deixando o corpo mais firme e livre de lipídios ameaçadores à saúde. Os dois tipos de atividade, juntos, são mais efetivos no controle dos processos inflamatórios associados à obesidade, diminuindo, então, os riscos de diabete, doenças cardiovasculares, gordura no fígado e hipertensão. A musculação reduz a velocidade da perda de massa muscular que vem com a idade. O ideal é que os grupos musculares sejam exercitados em dias alternados para permitir sua recuperação, prevenindo uma sobrecarga e, consequentemente, lesões.

2. Não realizar pausas entre as séries de exercícios

O descanso é essencial para manter a qualidade do treino e repor os estoques de creatina fostato (CP), moléculas usadas para gerar a energia de alta intensidade típica da musculação. O organismo precisa de três a cinco minutos para se recompor após o esforço. Se fizermos uma série com muitas repetições, precisamos de intervalos entre elas. Caso esse tempo não seja respeitado, a terceira e as demais repetições provavelmente não serão com o mesmo ritmo das primeiras, comprometendo o exercício. Consequência? O treino é bem mais doloroso e os resultados, pífios.

3. Evitar a ingestão de líquidos para o ponteiro da balança não subir

Se você acha que suar ajuda a emagrecer, atenção: a sudorese, ou suor, é uma reação do corpo para reduzir a temperatura que se eleva durante o exercício físico. A redução de peso com a perda de suor é sinal da desidratação do corpo e não da perda de gordura. Sem uma hidratação adequada, a temperatura central do corpo pode se elevar de maneira perigosa, resultando em hipertermia. O ideal é que o praticante de exercícios beba cerca de 200 ml de água, o que equivale a um copo a cada 20 ou 30 minutos de atividade, principalmente em locais com temperatura e umidade elevadas. No caso de treinamentos mais longos, isotônicos são boas pedidas.

4. Exagerar no peso para compensar as faltas em treinos

Se deixou a musculação de lado por alguns dias, não tente usar a lei da compensação com cargas mais pesadas nos aparelhos. Ultrapassar a quantidade de quilos e de repetições indicados pelo educador físico aumenta o risco de se machucar. Pode haver um desgaste precoce das articulações e até mesmo lesões completas de tendões, exigindo até intervenção cirúrgica para a reparação dos mesmos. O ideal é conversar com o instrutor e checar se a carga está adequada. Se ficar sem treinar por algum tempo, os resultados se perdem, sim, e muito rápido. Mas não é possível recuperar todos os treinos em falta de uma hora para outra.

5. Ignorar os instrutores em busca de resultados rápidos

O profissional de educação física tem o conhecimento teórico e prático necessário para orientar as pessoas sobre a forma correta de praticar exercícios, sem o risco de se machucar. A postura de sabe-tudo do aluno, além de colocar o corpo à mercê de lesões, certamente não vai proporcionar os efeitos desejados. Tanto o treinamento aeróbio quanto o de musculação devem ser indicados por profissionais especializados. Mesmo aqueles que treinam há muito tempo não estão preparados para decidir qual é o momento de mudar a sequência de exercícios e podem errar a mão no planjeamento de um trabalho a longo prazo. Não existem resultados grandiosos em pouco tempo. Alessandra acrescenta que as mudanças visíveis levam algum tempo. A adaptação é gradativa justamente para evitar lesões e para que o corpo se acostume lentamente, dando resultados mais duradouros.

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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Aulas que queimam mais calorias na Academia!

Mulher de fitness Vetores de Stock, Ilustrações Vetoriais Free Mulher de  fitness | Depositphotos® 

 

Quando a intenção é queimar o maior número de calorias possível, a academia pode fornecer diversas aulas para atingir esse objetivo. Com tantas opções disponíveis, talvez fique difícil escolher aquela que mais atenda a cada necessidade. 

 

O segredo é procurar atividades praticadas em intensidade moderada que possam ser realizadas por um período maior de tempo. O que determina a eficiência do exercício na perda de calorias é a maior duração e a quantidade de músculos trabalhados. 

 Como montar o programa certo

Os trabalhos aeróbios devem ser realizados ao menos três vezes por semana, alternando os tipos de aulas em cada sessão para que o organismo não se acostume e estimule os músculos de diferentes formas. Além disso, procure incluir dois dias de musculação em sua rotina semanal. Apesar do gasto calórico ser menor, irá ajudar a fortalecer e prevenir o surgimento de lesões. As atividades aeróbias realizadas de forma contínua auxiliam na perda imediata de calorias. Porém, apesar de não ser uma atividade aeróbia, a musculação também tem sua importância. O gasto calórico vai ser menor, no entanto, o corpo precisará de energia para se recuperar no pós-treino.

Confira a atividades que mais queimam calorias: 

Running class: aula de corrida em grupo realizada em esteiras que promove enorme gasto calórico, simulando variações de velocidade e inclinação. Utiliza grandes agrupamentos musculares, trabalhando o corpo como um todo. Gasto calórico: 450 Kcal em média (45min) 

 Spinning: aulas de bike que simulam um passeio na rua, com descidas e subidas. São trabalhadas variações de velocidade, posição e carga. Os principais grupos musculares envolvidos são a parte anterior e superior da coxa. Gasto calórico: 450 Kcal em média (45min) 

Jump: são movimentos coreografados em que a pessoa tem de pular sobre minitrampolins. A sobrecarga está focada nos membros inferiores, mas também proporciona trabalho abdominal ainda que em menor escala. Gasto calórico: 450 Kcal em média (45min) 

Circuito: corresponde a séries de exercícios de musculação consecutivas, isso é, partir de um aparelho para o outro ininterruptamente. Para que o gasto calórico seja considerável, o ideal é trabalhar com intensidades maiores. É preciso criar uma sequência de exercícios e repeti-la algumas vezes. Por exemplo: 15 repetições de exercício para peitoral, 15 repetições para quadríceps, 15 repetições para paradorsal, 15 repetições para os glúteos, 15 repetições para o abdome e, por fim, 2min de trote na esteira. Gasto calórico: 400 Kcal em média (30min) 

 Muay thai: tipo de luta que mistura caratê e boxe, exigindo grande quantidade de energia. Trabalha tanto o agrupamento de músculos inferiores quanto superiores. Gasto calórico: 480 a 520 Kcal em média (50min) 

Natação: solicita prioritariamente membros superiores – 80% do trabalho realizado – e tem a vantagem de não apresentar nenhum impacto para as estruturas do corpo. Gasto calórico: 360 a 370 Kcal em média (50min) 

Hidroginástica: coreografia dentro da água que utiliza determinados equipamentos como caneleiras, halteres ou espaguetes. Esses acessórios proporcionam aumento da intensidade do treino e maior solicitação dos músculos. Dependendo do enfoque, o trabalho pode ser aeróbio e muscular ao mesmo tempo. Gasto calórico: 300 Kcal em média (45min) 

Core: exercícios feitos utilizando uma plataforma. Inclui movimentos de abdominal, flexão de braços e até mesmo simulações de gestos de lutas. Gasto calórico: 500 a 600 Kcal em média (30min)

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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Importância da prática de ensino na Educação Física

Boas memórias da aula de educação física diminuem o risco de sedentarismo |  Veja Saúde

Ao longo da formação de um universitário, é de extrema importância para ele estagiar numa área de atuação compatível com seu objetivo profissional a fim de ganhar experiência e poder colocar em prática todos os aprendizados que foram passado durante o período na faculdade. A proposta de enfocar uma perspectiva diferenciada no aprendizado da Educação Física traz consigo inúmeras dificuldades importantes no processo de construção de professores preocupados com a qualidade de ensino.

A aprendizagem é um processo de reconstrução da experiência que o aluno faz ao descobrir o significado que essa tem para ele próprio e também para seus colegas. Nós, futuros professores de Educação Física, temos que estar atentos ao mundo do educando e para o fato de que o interesse e a curiosidade espontânea do aluno não motivarão e direcionarão por si próprios a sua capacidade de aprender. Há necessidade, além das atividades curriculares, programações bem pensadas que incluam o jogo, o lazer, a dança, a arte, a cultural nacional.

O dever da prática de ensino: suas funções pedagógicas

Momento fundamental no processo de formação de professores, a prática de ensino é responsável por situações de aprendizado de grande valor por oportunizar condições para a aplicação de todo o conteúdo teórico assimilado durante a graduação. Sendo assim, a qualidade da formação dos futuros docentes depende, em grande parte, de um aprendizado rico e bem estruturado.


A qualidade desta prática de ensino é resultado de um conjunto de fatores e deveres que dizem respeito aos diversos agentes deste processo educacional. Deste modo, todos possuem responsabilidades importantes que não podem ser ignoradas. Cabe a cada um cumprir suas funções de forma integrada com os deveres das outras partes, produzindo, assim, um ambiente equilibrado e propício a grandes avanços pedagógicos.

Através do que foi assimilado durante o curso, acreditamos que isso só será possível quando o tema a ser discutido e aprendido é contextualizado dentro do que podemos constatar no cotidiano através de exemplos práticos; quando há um engajamento entre as diversas disciplinas, determinando, desta forma, que o conhecimento não é estanque; que as diversas inteligências devem ser estimuladas e respeitadas, na medida em que cada ser humano é único e, portanto um universo de possibilidades e de desafios (GARDNER, 1995); e que esta aprendizagem valoriza o desenvolvimento da autonomia, a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e imaginação para que o aluno desenvolva seus talentos e assuma a direção do seu próprio destino (FREIRE, 1996).

No que concerne à Educação Física, os licenciandos devem absorver este engajamento supracitado e pôr em prática, explorar a importância da disciplina no espaço escolar e fundamentar, em análises crítico-reflexivas, suas ações pedagógicas.

A prática de ensino vista pelos licenciandos

Ainda hoje, vemos muitos alunos na faculdade de Educação Física que ao ingressarem no curso escolhem como opção a licenciatura mesmo sem saber ao certo o que isto significa. Muitos, portanto, visam trabalhar no ramo do fitness, academias, clubes, treinamento de atletas etc e vêem a escola como uma opção complementar. Acreditamos que esta visão estereotipada de alguns graduandos gera uma aversão a prática escolar quando eles se deparam com esta área, sendo obrigados a trabalhar nela, como é o caso da Prática de Ensino.

Além disso, alguns problemas da disciplina como, por exemplo, a obrigação de estagiar no CAp/UFRJ que, para muitos é um local bastante longe, a carga horária restrita das aulas, faz com que muitos tenham grandes dificuldades em encaixar o horário da Prática de Ensino em sua vida diária.

É válido ressaltar que tal cadeira só pode ser cursada no último ano da faculdade por no mínimo dois semestres até completar trezentas horas de estágio supervisionado.

Assim, o que vemos são licenciandos desmotivados e, por conseqüência dessa falta de interesse, aplicam aulas de cunho tecnicistas, reducionistas, não privilegiando a autonomia e formação corporal do corpo discente. Além disso, o currículo da Educação Física no CAp/UFRJ possibilita este procedimento pelos alunos, pois a maioria dos professores da escola aparentam estar acomodados e sem reciclagem profissional.

Objetivos


Sendo assim, temos a intenção de analisar e pôr em discussão o verdadeiro papel da Educação Física no Colégio de Aplicação da UFRJ.

Através de nossas vivências, poderemos perceber suas virtudes e possíveis dificuldades que o colégio tem passado.

A dinâmica de funcionamento do CAp/UFRJ foi sempre pautada por um intenso engajamento político-pedagógico, voltado para os interesses maiores da Educação Pública, e para a formação de cidadãos críticos e atuantes, capazes de contribuir para a transformação do quadro cultural e social brasileiro.

Produzir no corpo discente autonomia corporal e senso crítico sobre questões sócio-culturais da sociedade brasileira, através dos conteúdos propostos pela disciplina educação física, seja através dos aspectos motores e/ou afetivos é o nosso maior objetivo como licenciandos, que temos a possibilidade de intervir pedagogicamente nas aulas de Educação Física.

Situação atual

O relato de experiência proposto pelo presente trabalho acadêmico descreve o estágio supervisionado obrigatório para a colação de grau, vivenciado por um grupo de licenciandos da UFRJ. Após a assimilação, nas aulas de didática especial I, de conceitos e conteúdos importantes para a confecção de um plano de curso, o grupo traçou estratégias, discutiu propostas e chegou a um objetivo comum: elaborar um plano de curso bimestral que fosse capaz de oferecer ricas situações de aprendizado.

Seguindo este contexto, surge a idéia de se aplicar uma prática interdisciplinar, o qual estimula a pesquisa, a curiosidade e a diversidade no aprendizado. Cavalcanti (2004) capta a importância desta prática, afirmando que a abordagem interdisciplinar permite que conteúdos os quais seriam dados convencionalmente, através do livro didático, sejam ensinados e aplicados na prática a partir de atividades que dão sentido ao estudo.

A interdisciplinaridade proposta recebe, em nosso estudo, dupla função: contribuir para a qualidade do ensino nas aulas de educação física e enriquecer o processo de formação de futuros professores.

A proposta escolhida pelo grupo foi de trabalhar o voleibol, conteúdo específico do segundo bimestre. A intenção de ensinar o voleibol em associação com conteúdos específicos da matemática mostrou-se um desafio para a totalidade do grupo. Afinal, ensinar voleibol a partir da matemática e, ainda, de forma prazerosa para alunos de sétima série exige coragem, conhecimento, criatividade e obstinação.

A aplicação do planejamento de curso se deu, basicamente, através de atividades que visassem ensinar os fundamentos básicos do voleibol. Em tais atividades, a aplicação da matemática acontece a partir das operações fundamentais, expressões e equações matemáticas, geometria plana e problemas de lógica. Na maioria das aulas pelos menos um destes conteúdos estava presente, influenciando diretamente na execução das atividades propostas.


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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Boot Camp: treinamento militar nas academias promete secar e definir

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Baseado no treinamento militar, o Boot Camp está fazendo a mulherada migrar da sala de musculação para a de ginástica. A vantagem é que os resultados são tão efetivos quanto nos aparelhos e a aula é muuuiito mais dinâmica 

 Você já ouviu falar em Boot Camp? 

A técnica é uma releitura das aulas baseadas no treinamento militar. Essa proposta é sucesso nos Estados Unidos. Lá é comum que as academias convidem ex-mariners (ex-soldados e ex-bombeiros) para puxar tais aulas, fazer a turma suar a camisa e trabalhar todo o corpo. 

Treinando Boot Camp, é possível trabalhar pra valer a musculatura, optando por uma série de exercícios mais dinâmica e divertida, sem as incansáveis repetições da musculação. O treino trabalha o peitoral, desenvolve os membros inferiores, define os glúteos e firma o abdome. Os exercícios são marcados por tempo.

 A permanência em cada estação é de um minuto e meio, em média. O professor emite um sinal, palmas ou assovio, e as alunas mudam de exercício. Ao próximo sinal, mudam de novo. Quando vem o sinal duplo, atenção: é hora de migrar de estação e desafiar outras partes do corpo! 

Top 5: benefícios que o Boot Camp proporciona ao corpo e à mente 

1. Em cada aula, com duração de uma hora, dá para gastar até 600 calorias. 

2. A melhora no aproveitamento do oxigênio, que circula por todo o corpo durante a prática, favorece o condicionamento físico. 

3. Com estímulos variados e diversas intensidades, as alunas aprendem a se movimentar com mais leveza e destreza. 

 4. As aulas possibilitam o ganho de força e definição muscular. 

 5. As atividades, a música de fundo e o relacionamento com as colegas da turma a ajudam a

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quinta-feira, 2 de maio de 2013

6 dicas para praticar exercícios na piscina


Hidroginástica ajuda a emagrecer. Crédito: Getty Images.
O fim do verão não é desculpa para você abandonar as aulas de hidroginástica. Essa é uma atividade ótima para emagrecer! Em meia hora, é possível queimar até 400 calorias! E mais: se exercitar na água fortalece o sistema cardiorrespiratório, tonifica os músculos e não oferece impacto nas articulações.
Mas não pode fazer os exercícios na água de qualquer jeito. Há algumas regrinhas que poderão ajudá-la a se exercitar de forma correta. Olha só essas seis dicas bacanas. Comece já!
1. Nos exercícios estáticos com os pés no chão, apoie-se sempre inteiros, não apenas a ponta. Quando houver deslocamento, tudo bem: amorteça a aterrissagem com a ponta dos dedos. Assim você trabalha as panturrilhas.
2. Mantenha o abdômen contraído durante a aula toda. Isso ajuda a equilibrar o corpo e a realizar os movimentos com precisão.
3. Dentro da piscina, a água deve bater entre os ombros e os seios pra que você consiga fazer os exercícios sem perder a estabilidade.
4. Entre um exercício e outro, corra devagar no lugar por um minuto.
5. Hidrate-se durante a aula – não é porque está na água que não transpira. A necessidade de repor água é a mesma de quando você se exercita no seco.
6. Se quiser relaxar depois do circuito, coloque um tubo embaixo dos joelhos e outro sob a nuca e boie por alguns minutos.
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Perfil dos praticantes de atividade física no Brasil


Em geral, os freqüentadores de academias de ginástica são indivíduos com alta escolaridade, com motivação e recursos para a prática de atividades físicas e para uma alimentação saudável e com acesso a informações sobre nutrição e atividade física21.

Analisando o perfil geral dos praticantes de atividade física, verifica-se que grande parte são indivíduos jovens, seguidos por indivíduos de meia-idade. Em Campinas, SP, um estudo mostrou que mais de noventa por cento dos freqüentadores das academias tinham idade que variava entre 17 e 40 anos. Quanto à escolaridade, 57,2% declarou ter concluído ou estar cursando o terceiro grau, 39,5% informou estar cursando ou terem concluído o Ensino Médio, e apenas 3,2% declararam estar cursando ou ter concluído o Ensino Fundamental22.

Em estudo realizado com uma amostra de 1696 indivíduos, com objetivo de analisar o perfil de praticantes de atividade física em academias no Município de Concórdia, SC, a média de idade dos praticantes de atividade física foi de 30 a 45 anos23. Esse dado assemelha-se com o encontrado por Duran et al (2004) que encontrou uma média de idade de 35,1 anos, com idade variando de 18,4 anos a 56,7 anos, entre os frequentadores de uma academia em Cotia, SP. Em relação à escolaridade, 31,3% tinham nível superior, 21,9% algum tipo de pós-graduação, 28,1% estava cursando nível superior e 18,8% tinham estudado até o ensino médio24.

Os estudos não mostram diferenças significativas em relação ao gênero dos frequentadores de academias e clubes, porém nas unidades do clube SESC no Distrito Federal um estudo mostrou que a maior concentração de indivíduos que praticam exercícios físicos são mulheres, jovens, detentores de boa formação acadêmica, alto poder aquisitivo, que vivem em situação de união estável, e cuja preferência de prática físico-esportiva é a ginástica. Em relação à faixa etária, a maioria dos indivíduos que praticava exercícios físicos encontrava-se entre 21 e 40 anos de idade, seguida do grupo etário de 41 a 60 anos25.

Neste estudo, também foi constatado que os indivíduos do gênero masculino tinham uma participação maior em esportes coletivos como o futebol e o vôlei, assim como na musculação e na corrida, enquanto que, entre as mulheres, a preferência é pela ginástica, hidroginástica, dança e caminhada. Quanto à escolaridade, 41,4% dos indivíduos da amostra do presente estudo possuem nível superior25.

O status econômico tem uma relação direta com a prática de exercícios físicos. Um estudo constatou que os participantes dos programas de exercício físico do SESC/DF com renda familiar acima de R$ 3.000,00 constituíam a maior parte da amostra estudada25.

Por geralmente terem um nível socioeconômico elevado e um ótimo grau de instrução, parte-se do pressuposto de que os praticantes de atividade física possuem conhecimentos básicos em relação à nutrição associada à prática de atividade física26. Porém, percebe-se que a alimentação dessas pessoas não se encontra adequada do ponto de vista nutricional, o que mostra a necessidade de haver orientação nutricional disponível para tal população, os auxiliando a atingir seus objetivos, esclarecendo dúvidas e desmistificando os muitos conceitos errôneos que correm nas academias24.

Um estudo realizado em uma academia na região norte do município de São Paulo, mostrou que o meio mais utilizado pelos praticantes de atividade física para saber sobre nutrição eram revistas, geralmente aquelas relacionadas à saúde e boa forma, internet, principalmente sites de busca e pelo educador físico, respectivamente21.

Em outro estudo realizado com objetivo de avaliar o conhecimento nutricional de atletas profissionais, verificou que ambos os grupos avaliados apresentaram conhecimento nutricional moderado. Porém, a pontuação obtida no teste por atletas amadores foi significativamente superior a dos atletas profissionais. Eles relataram que a população de atletas amadores foi composta exclusivamente por indivíduos do sexo feminino. Isso poderia influenciar os resultados, visto que o público feminino tem uma preocupação maior com a estética, o que faz com este grupo busque maiores informações sobre nutrição associada à atividade física8.

Tanto para desportistas como para atletas, uma alimentação adequada é necessária para suprir a demanda energética requerida pelo exercício, pois a mesma fornece uma ingestão ideal de nutrientes importantes para o rendimento físico. Nota-se a importância que o conhecimento sobre nutrição para prevenção de doenças é fundamental para ambas as populações8.

Fonte
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