quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Análise Crítica Sobre Treinamento Desportivo na Educação Física Escolar

Faculdade de Educação Física: qual é a diferença entre licenciatura e  bacharelado?

Conceitos de treinamento desportivo

Para Dantas (2003, p. 28), "[...] é conjunto de procedimentos e meios utilizados para se conduzir um atleta a sua plenitude física, técnica e psicológica dentro de um planejamento racional, visando executar uma performance máxima num período determinado".

Segundo Mantivéiev (1986, p. 32), "[...] é a forma básica de preparação do atleta. É a preparação sistematicamente organizada por meio de exercícios que de facto constitui um processo pedagogicamente estruturado de condução de desenvolvimento do atleta [...]".

A explicação de treinamento desportivo de Weineck "[...] sugere a definição de 'treinamento esportivo' como sendo o processo ativo complexo regular planificado e orientado para melhoria do aproveitamento e desempenho esportivo" (CARL, apud WEINECK 1999, p. 10).

Reflexão sobre treinamento desportivo


Segundo Perez (2000), entende-se por treinamento um processo composto por várias etapas, que se inicia sempre da mais simples para a mais complexa, até chegar à especialização, que visa à melhoria de algo, sendo essa uma característica nata dos seres humanos.
O ato de treinar, que tem como sentido/significado tornar apto ou adestrado, não se restringe somente aos atletas, mas também está ligado a outros animais, nem está unicamente associado ao esporte, pois, quando o objetivo é perda de peso por uma prática de atividade física, ocorre um treinamento.

Aproveitamos para fazer analogias aos conceitos dos autores supracitados, no que tange às questões de "treinamento/adestramento" no processo educacional, não somente na disciplina da Educação Física, mas de forma geral.

É preciso observar que o "adestramento" das pessoas se inicia quando ingressam, desde cedo, na instituição educacional, que respeita as "leis" do sistema vigente. Há de se convir que esse sistema trouxe vários benefícios para sociedade. Contudo, na sociedade, somos todos "adestrados" a sobrevivermos nela. O interessante é justamente saber interpretar o que está escrito nas entrelinhas do processo de ensino e uma das formas de se aprender como interpretar é justamente, por pura ironia, dentro das escolas, atuando com professores que saibam utilizar metodologias pedagógicas que fomentem a dialética entre os alunos, de forma a fazê-los compreender como funciona esse sistema, pois, assim, poderá haver um processo de melhoria gradual de convivência.

No entanto, para além da escola, há interesses escusos de pequenos grupos que controlam grandes empresas que investem intensamente na ciência do esporte.

As grandes empresas envolvidas no meio esportivo visualizaram o extraordinário vínculo da cultura do esporte em determinados países, como a Nike enxergou no Brasil (o país do futebol) e fatura enormes cifras com o patrocínio da Seleção Brasileira, tendo o direito de fazer que o Brasil realize amistosos com quem ela quiser. É só reparar que os amistosos são sempre contra seleções sem tradição no esporte bretão, como foi o caso do amistoso contra o Haiti com o pretexto de parar a guerra por um momento, mas, na verdade, havia interesses escusos ali envolvidos, como possibilitar sempre a abertura de mais um novo mercado consumidor para seus produtos relacionados com o futebol.

Segundo Perez (2000), atletas são indivíduos que visam a um rendimento máximo e participam de competições. Podem ser divididos em três grupos: os de alto nível, os de nível regular e de nível fraco. Há de se concordar com o autor, que as regras e os valores da competição são socialmente construídos. Existem exemplos notórios dentro da própria Educação Física escolar, na qual os mais habilidosos são sempre os primeiros a serem escolhidos, ocorrendo o contrário com os que não possuem determinadas destrezas coniventes com a atividade, impostas como essenciais. É função de um bom educador físico fazer com que seus alunos saibam interpretar criticamente essa inversão de valores.

Há também os não-atletas que, de acordo com Perez (2000), podem participar de competições, porém com objetivos mais ligados à saúde e ao prazer do que ao alto rendimento. Esses objetivos também são impostos pelo sistema vigente, que prega que as pessoas tenham o corpo em forma (fôrma), pois, quanto melhores se sentirem, mais produzirão. O conceito de pessoa bela (estereotipado) é a todo momento colocado na mídia como o ideal a se seguir, usando os atletas que passam por todo um processo de treinamento desportivo.

Considerações finais

Há de se convir que empregar, nas aulas de Educação Física escolar, os conceitos de treinamento desportivo é um tanto complicado, tendo em vista todos os problemas de enorme disparidade social encontrados no Brasil.

Como usar esses conceitos ou até mesmo os princípios do treinamento (princípios da adaptação, da sobrecarga, da individualidade biológica, entre outros) numa escola onde há crianças com desnutrição chegando ao extremo de algumas delas terem uma refeição apenas e, muitas vezes, é justamente a refeição dada na escola? Sem uma perfeita alimentação, é impossível conduzir um "aluno/atleta" a uma plenitude na condição física ou técnica. E, ainda, como uma criança atingirá plenitude psicológico se, na periferia onde mora, há tiroteios entre traficantes disputando a venda de drogas ou até mesmo dentro da própria casa ela assiste à violência entre os familiares por motivos vários como de dependência química?


Além disso, vale lembrar as péssimas condições que os professores de Educação Física encontram, como se pode observar em escolas onde as aulas são dadas em chão batido, propiciando oportunidades de os alunos se machucarem ou, ainda, escolas sem um mínimo de espaços para que ocorram as aulas de Educação Física, além da falta de materiais. Muitas vezes, o próprio profissional se vê na "obrigação" de comprar pelo menos uma bola para possibilitar uma vivência aos seus alunos.

Obs. Os autores Bruno Vasconcellos Silva (bvasconcellos1983@hotmail.com) e Alinne Ferreira Bastos (alinnefb@hotmail.com) são acadêmicos do CEFD-UFES.

Referências

  • 1 Dantas, E. H. M. A prática da preparação física. 5. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
  • 2 Daolio, J. Educação Física e o conceito de cultura. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2004.
  • 3 Mantivéiev. C. P. Horizontes da cultura física fundamentos do treino desportivo. Lisboa: Livros Horizontes. LDA, 1986.
  • 4 Metodologia do Ensino da Educação Física/Coletivo de Autores. São Paulo: Cortez, 1992.
  • 5 Revista Brasileira de Ciência do Esporte. Quem são os atletas e os não-atletas no processo de treinamento? PEREZ, A. J. p. 129 a 132, jan./maio 2000.
  • 6 Weineck. J. Treinamento ideal: instruções técnicas sobre o desempenho fisiológico, incluindo considerações específicas de treinamento infantil e juvenil. São Paulo: Manole, 1999.

Por: Bruno Vasconcellos Silva

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O que é Caving?


Em busca de um esporte diferente? Já pensou em explorar cavernas?

Pois saiba que muitas pessoas estão praticando essa exploração, denominada caving, como esporte de aventura. Na modalidade são utilizadas técnicas de alpinismo, que é a escalação de montanha para transpor abismos e quedas d´água que existem dentro das cavernas.

As formações rochosas, corredores estreitos e cachoeiras contribuem para você se exercitar num ambiente que o deixará tão maravilhado que vai compensar o esforço. Sem falar que não sentirá o mínimo tédio para praticar os exercícios.

Além da caminhada, no caving você utiliza técnicas de mergulho, rapel, canyoning. Por isso quem desejar se aventurar deve ter um bom preparo físico para suportar as descidas em abismos, caminhar por fendas estreitas, rastejar por corredores apertados ou nadar em rios subterrâneos.

Além disso, o esporte exige muita segurança. Não deve ser feito sem a companhia de um instrutor que conheça bastante a caverna e tenha técnica em primeiros socorros. Você precisa levar lanterna, água, e alimentos.

Várias cidades do Brasil realizam o caving como esporte.

Por Yasmin Barcellos

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Campos de atuação definidos na Ginástica Laboral


Os fisioterapeutas estão habilitados à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Cinesiológico Funcional), a prescrição das condutas fisioterápicas, a sua ordenação e indução no paciente, bem como o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional. A incumbência deles é o acompanhamento e o tratamento das lesões já instaladas. Limite este que já está fora da ação do Profissional de Educação Física.

O Profissional de Educação Física atua, por meio de métodos preventivos, para minimizar e/ou evitar a possibilidade de ocorrência de lesões decorrentes das atividades repetitivas/cotidianas, do estresse causado pela atuação laboral e de atividades que tragam algum risco para os trabalhadores.

Portanto, é bastante evidente o campo de atuação de cada profissional, sendo que o termo Ginástica Laboral pode ser usado pelas duas categorias, contanto que as intervenções fiquem claramente definidas.

É ainda responsabilidade do Profissional de Educação Física, ao encontrar trabalhadores em situação em que a saúde já esteja comprometida, recomendar o acompanhamento por profissional de Fisioterapia e ou Medicina, pois trata-se de reabilitação/tratamento. Uma vez tendo alta do Fisioterapeuta/Médico, este trabalhador poderá reintegrar-se ao grupo que participa das atividades preventivas.

Definidas as áreas, cabe aos profissionais formarem equipes multiprofissionais para que possam oferecer serviço compatível com as demandas do mercado.

Melhorar as condições físicas, fisiológicas e psicológicas dos funcionários, tratar de suas enfermidades, estimular um estilo de vida ativo é melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Enquanto isso, as empresas agradecem, pois terão colaboradores mais produtivos e comprometidos com os objetivos corporativos, para os quais receberam a devida formação.
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

10 mandamentos para o Treinamento Funcional


Quando se fala em treinamento funcional as pessoas logo associam ao treinamento em bases instáveis, principalmente a bola suíça, bom aqui vão os 10 mandamentos do treinamento funcional, a partir deles tirem suas próprias conclusões, só estarei postando no blog agora em 2011, portanto um excelente natal a todos vocês e que 2011 seja um ano cheio de conquistas para todos nós, e fica ai uma frase para vocês utilizarem em 2011, "Quem nunca arrisca, está arriscando muito mais" Luigi Cani.

1. Pense nos seus músculos como ferramentas e não troféus. Seu treino não deve se restringir a puxar e empurrar. Levantar, rodar, saltar e correr também fazem seu corpo se tornar mais inteligente e funcional.

2. Treine o centro antes das extremidades. Fortaleça o CORE (região Lomo-Pélvica-Quadril) porque é a partir dessa região que o corpo gera estabilidade e produz força.

3. Qualidade de movimento é o ponto de partida. Todos os exercícios devem ter como meta uma execução limpa, eficiente e boa postura.

4. Treine mais na posição em pé do que sentado ou deitado. Quando o movimento parte do chão e você está em pé, as forças produzidas envolvem o corpo todo, da mesma forma em que ele é exigido na vida real.

5. Seu programa de treino deve ser global. Força, Equilíbrio, Velocidade, Resistência, Agilidade, Potência, Mobilidade e Flexibilidade são qualidades físicas que sempre devem ser estimuladas.

6. Você é tão forte quanto seu elo mais fraco. Tornar seu corpo mais equilibrado entre o lado direito e esquerdo, a cadeia anterior e posterior, a extremidade superior e inferior vai ter um impacto positivo sobre todos seus objetivos.

7. Respeite seus limites, mas aceite o desafio. Você aproveita pouco do seu real potencial de movimento, use cada sessão de treino para conhecer seus limites e vencê-los, seja você um atleta de alto nível ou alguém que está iniciando um programa de condicionamento, sempre existe espaço para o progresso.

8. Use o corpo de forma integrada e não isolada. Envolva todo Sistema Neuro-Muscular em atividades onde se busca sinergia sempre.

9. Um programa de treinamento funcional eficiente vai além do treino. Além de boas sessões de condicionamento, comer, dormir e se recuperar com qualidade são fundamentais.

10. Se divirta. Faça do seu treino seu playground, acreditar no que se faz e se divertir fazendo é o que gera resultados a curto, médio e longo prazo.
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Calor pode desidratar crianças ativas



Ainda falta cerca de um mês para o fim do verão e o calor tem castigado quase todas as regiões do País. Portanto, papais e mamães devem ficar atentos com a questão dos meninos e meninas não ingerirem a quantidade de líquidos necessária para manter a saúde em dia.

A desidratação nesta época de grande calor pode atingir principalmente aquelas crianças mais ativas, que quase sempre preferem ficar brincando ao ar livre, aumentando em muito o risco de doenças relacionadas com a exposição ao sol.

Para prevenir, é preciso fazer com que as crianças estejam sempre bebendo bastante água e também sucos, chás gelados e outros refrescos. A diarreia provocada por ingestão de alimentos deteriorados no verão, também pode causar desidratação, e por isso é bom evitar que sejam consumidos alimentos de procedência duvidosa.

Também é importante lavar bem as frutas e verduras que forem servir de alimentos para os pequenos.


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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Pesquisa: Mulheres devem evitar treinar em excesso antes da menstruação

Estudos mostram que as mulheres tendem a ter mais inflamações decorrentes do excesso de exercício no período entre o 21º e o 27º dia do ciclo menstrual
  • Estudos mostram que as mulheres tendem a ter mais inflamações decorrentes do excesso de exercício no período entre o 21º e o 27º dia do ciclo menstrual

Nos dias que antecedem a menstruação, as mulheres tendem a sentir mais cansaço após a atividade física e podem ser mais propensas a inflamações decorrentes do excesso de treino. Quem afirma é o médico Hinnak Northoff, professor da Universidade Tübingen, na Alemanha.

Northoff veio a São Paulo esta semana para ministrar palestra no 1º Simpósio Brasileiro de Imunologia do Esporte, realizado na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Ele fala sobre as diferenças entre homens e mulheres no que se refere à resposta do sistema imunológico à prática de exercícios.

A palestra é útil para treinadores e profissionais que pesquisam o tema. Isso porque, nos últimos 20 anos, quase todos os estudos realizados sobre reações aos exercícios foram feitos com indivíduos do sexo masculino.

"Cientistas são preguiçosos e não gostam de discutir variáveis que podem causar confusão", ironiza o pesquisador. "Se você decide trabalhar com mulheres, deve controlar a questão hormonal, e isso é extremamente desafiador por causa da dinâmica natural do ciclo feminino."

Reprodução

Northoff afirma que as diferenças na resposta imunológica de homens e mulheres se explicam pela reprodução. "Para proteger, mas não rejeitar o bebê, o sistema imunológico [da mulher] precisa ser mais flexível e, ao mesmo tempo, mais vigoroso", descreve.

Estudos mostram que homens são mais propensos a infecções e sepse (infecção generalizada) que as mulheres. Elas, por outro lado, têm maior propensão a doenças autoimunes, como lúpus e psoríase, condições em que o corpo encara certos componentes do próprio organismo como invasores.

Alguns estudos também sugerem que as mulheres apresentam mais risco de rejeição em caso de transplantes, mas isso ainda não está comprovado, já que há muitos fatores envolvidos na evolução desse tipo de paciente.

Estresse

Pesquisas recentes mostram que as mulheres têm maior tendência a inflamações durante a fase lútea, ou seja, do 21º ao 27º dia do ciclo menstrual, em relação aos homens e a elas próprias na primeira fase do ciclo. "Apesar de as performances serem idênticas no 10º e no 25º dia, as mulheres reportaram uma percepção de estresse significativamente maior no 25º dia", conta. "Creio que muitas já devem ter percebido isso."

Northoff esclarece que ainda é cedo para cravar regras para mulheres que treinam. Mas ele, pessoalmente, acredita que não é uma boa ideia exagerar no exercício nos dias que antecedem a menstruação.

O conselho vale inclusive para quem usa anticoncepcionais? Segundo ele, a pílula interfere em certas células envolvidas na resposta imunológica ao exercício durante a primeira fase do ciclo menstrual. "Mas é possível que as reações durante a fase lútea sejam similares entre usuárias e não usuárias", responde.

Northoff também ressalta que os treinadores devem recomendar às alunas que querem engravidar que não peguem pesado, já que a atividade física intensa pode afetar a fertilidade. 


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Como é a formação de Educação Física no Brasil?


A princípio os profissionais de Educação Física tinham origem militar, mas atualmente existem escolas civis com preparação tão boa quanto institutos militares.

No Brasil, os profissionais da Educação Física têm no Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), o órgão principal de organização e normatização das atividades pertinentes a sua área de atuação.

Os Conselhos Regionais de Educação Física (CREFs) são subdivisões do CONFEF nos estados e têm a função de fiscalizar o exercício das atividades próprias dos profissionais de Educação Física. Atualmente são treze CREFs, abrangendo todos os estados brasileiros.

Uma pessoa com bacharel em Educação Física caberá a atuação em clubes, academias, centros esportivos, hospitais, empresas, planos de saúde, prefeituras, acampamentos, condomínios e qualquer espaço de realização de atividades físicas com exceção da escola de educação brasileira.

A escola de educação básica é atendida por aqueles que tem o grau ou título de licenciatura em Educação Física. No entanto, esse título também habilita à atuação em ambientes não escolares, como clubes, academias, hospitais, etc.

Os profissionais e estudantes de Educação Física no Brasil possuem uma série de eventos especializados na realização de cursos, entre eles, pode-se destacar, o Congresso Internacional de Educação Física - FIEP, que acontece desde 1986 na cidade de Foz do Iguaçu, com a participação de mais de 55.000 pessoas de 50 países[7], e a apresentação de mais de 9500 trabalhos científicos. O Congresso FIEP, como é conhecido é organizado pelo Prof. Almir Adolfo Gruhn, que atualmente é o Presidente Mundial da Federação Internacional de Educação Física, e disponibiliza anualmente uma série de cursos, eventos paralelos e Congressos Científicos.

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Conheça as variações do pilates que estão ganhando as academias


O que é Pilates Solo? Conheça tudo sobre essa modalidade!

A criação do alemão Joseph Huberts Pilates traz diversos benefícios: melhora a consciência corporal, o controle respiratório, alivia as dores crônicas, reduz o stress e a fadiga e desenvolve a força muscular. Mas, ainda que o método carregue inúmeras qualidades no currículo, variações que incorporam novas técnicas ao método têm surgido para complementar a modalidade e suprir as necessidades individuais. Conheça as combinações e experimente a sua aula preferida: 

Mat pilates: o mais comum em academias é realizado no solo, com movimentos lentos e usa o peso do próprio corpo para executar os exercícios. Trabalha o controle dos músculos mais profundos e a estabilidade do corpo. 

Pilates studio: o genuíno, conta com diversos aparelhos e camas com molas que facilitam a execução de alguns movimentos. Indicado para iniciantes, pessoas idosas ou em recuperação, também possibilita um treino mais pesado para os experientes.

Aeropilates: combina exercícios aeróbios, como caminhada, corrida ou bike, com o mat pilates. A modalidade melhora o condicionamento cardiovascular, o equilíbrio postural, a coordenação e a flexibilidade.

Pilates no tecido: usa os princípios do Pilates com elementos de acrobacia circenses. "A combinação de exercícios de mat e studio ajuda a realinhar o corpo e os movimentos corporais antigravitacionais aumentam os espaços intervertebrais", diz Guilherme. Os movimentos são mais desafiadores, melhoram a consciência corporal, a força muscular, capacidade física, flexibilidade e mobilidade articular.

Xtend Barre: perder peso, ganhar formas e postura de bailarina são alguns dos benefícios da atividade, que permite a queima de até 450 calorias em 55 minutos. "Os resultados aparecem rapidamente, em dez aulas. A força, concentração e o equilíbrio do pilates são mesclados aos exercícios do balé clássico, só que de maneira adaptada, mais anatômica", diz a professora de educação física Audrea Regina Ferro Lara, detentora da marca no país. 

Power plate pilates: "Na plataforma vibratória, abdominal, elevação pélvica, prancha e outros exercícios do pilates ficam mais intensos e aceleram o ganho de tônus muscular", fala a fisioterapeuta Andréia Ribeiro, do estúdio Equilibrium Pilates, em São Paulo.

Garuda: inventado por um professor indiano que já deu aula para a Madonna, combina movimentos do pilates, da ioga e do gyrotonic em um treino feito com um aparelho próprio ou no solo. "As posições reproduzem o que você realiza no reformer, barril e cadillac, mas são únicas e desafiam também a capacidade aeróbica", descreve a professora Maria Ceiça Diniz, do Personal Studium, em São Paulo. 

Pilates + jazz + boxe: a academia Runner adicionou dança e luta ao método e criou uma aula de 45 minutos que trabalha força, resistência aeróbica, flexibilidade e equilíbrio e queima pelo menos 400 calorias. "Na aula Runner Trio, você repete saltos, socos, chutes e exercícios dinâmicos e isométricos em blocos coreografados", fala Saymon Lopes, um dos idealizadores da aula. 

Pilates Walker: a ideia da técnica criada pela fisioterapeuta Barbara Reginato, de Rio Claro (SP), reproduz os exercícios do pilates somados à caminhada. "Do umbigo para baixo, você caminha; para cima, exercita os braços e o tronco usando toning ball, faixa elástica e fitness circle, sempre com o abdômen ativado e as escápulas contraídas, regras no pilates", diz. O desafio compensa: Barbara fez o cálculo e concluiu que o gasto calórico é 35% mais alto do que na caminhada. 

Pilates Funcional: elementos do RPG e ioga, entre outras técnicas de conscientização corporal, somam-se aos do pilates para reforçar a fixação da postura correta. "A adaptação respeita a individualidade biológica de cada um, exigindo o uso da força muscular, flexibilidade e concentração", explica Everton Batista, personal trainer do Espaço Beleza Social - Estética e Mat Pilates. 

Yogapilates: exercícios que trabalham a respiração da ioga (o aluno inspira esvaziando totalmente a caixa torácica e a região abdominal) e do pilates (o abdômen é contraído o tempo todo junto com os movimentos corporais). "A execução é precisa e bem calculada, com sequências dinâmicas e sincronizadas com a respiração", diz Everton. 

Standing pilates: criado com o objetivo de controlar os altos índices de osteoporose nos EUA, o método aperfeiçoa a postura ortostática (em pé). Ele desenvolve e trabalha intensamente o desequilíbrio do corpo, estimulando a recuperação durante a execução dos movimentos. Esse trabalho melhora o metabolismo ósseo do praticante.

Dominar a avaliação no Pilates vai trazer uma maior eficiência no planejamento do trabalho do profissional.

Um guia que traz o passo a passo de uma boa avaliação no Pilates, tanto no solo (mat pilates), quanto nos aparelhos. Com ele, você vai aprender a saber o nível de capacidade do aluno, descobrir suas dificuldades e o que precisa trabalhar para chegar ao objetivo mais rápido e entregar o melhor resultado possível. Clique aqui e saiba mais

 

 

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Atividade física para idoso tem que ter acompanhamento de profissional



Várias capacidades físicas são perdidas no processo do envelhecimento. O mais comum é a perda da força e da coordenação motora e, para amenizar esses efeitos, é necessário à prática de exercícios físicos, que ajudam a fortalecer o corpo e possibilitam mais autonomia ao idoso para desenvolver as atividades rotineiras.

De acordo com Zélia Parizotto, professora do curso de Educação Física da UNIGRAN, o idoso saudável poderá fazer atividades mais rigorosas, como dança, caminhada e até mesmo exercícios que requerem força. Já para os doentes crônicos, que tenham diabetes ou hipertensão, os exercícios podem até ser de força e resistência, porém devem ser mais cuidadosos.

"A atividade física previne várias doenças. Nós deveríamos ter uma cultura de prevenção no nosso país e não de recuperação. É necessário que haja conscientização dos benefícios e que fosse feito ao longo do tempo sem que a pessoa entrasse na terceira idade já com todas essas doenças adquirida", aponta a professora.

Zélia afirma que o idoso que tem diabetes e hipertensão pode fazer todo o tipo de exercício, desde que seja adaptado para sua condição física. "O problema de saúde tem que ser levado em consideração. O Conselho Federal de Educação Física (Confef) preconiza que tem que haver a orientação", destaca. Independente da condição de saúde, todos os exercícios devem ter supervisão de um profissional habilitado.

Exercícios em grupo

A atividade física praticada em grupo faz com que as pessoas interajam, existe uma troca de conhecimento, de culturas e isso faz com que melhore a capacidade de integração. "Para estimular o idoso a se exercitar tem que haver o apoio da família e do médico. E se ele se inserir em um grupo com mais pessoas diferente do convívio dela isso vai facilitar. Eu acredito que são várias ações que ajudam nessa promoção", assegura a professora.

Segundo Zélia Parizotto se o idoso tem problemas de saúde as atividades físicas são recomendadas de três a quatro dias por semana, durante 40 minutos ou uma hora, moderadamente. "Se estiver com sobrepeso, problemas ortopédicos, o ideal seria fazer hidroginástica, porque assim terá uma sobrecarga menor nas articulações dos joelhos, tornozelos, coluna, ligamentos e tendões. Tudo depende, por isso, se faz necessário o acompanhamento profissional para que ele identifique o problema, prescreva e oriente o exercício corretamente", orienta.


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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Surfista cego se forma em educação física


Surfista cego se forma em educação física e entra na 2ª graduação 

Em 1994, no momento em que foi anestesiado para uma cirurgia nos olhos, Valdemir Pereira Corrêa enxergou pela última vez. Nasceu com glaucoma, mas "uma sucessão de erros médicos" em clínicas de Campinas (SP) e São Paulo lhe tirou definitivamente a visão, aos 24 anos.

Corrêa sempre viveu em Santos (72 km de São Paulo). Mesmo morando na zona noroeste da cidade, longe da praia, o surfe era sua distração na juventude. E soube da existência de uma escola do gênero, mantida pela prefeitura e que aceitava pessoas com deficiências –mas nunca havia atendido um cego.

Ainda assim, em março de 1997, matriculou-se na Escola Radical de Surf. Recebeu orientações de Cisco Araña, surfista desde 1968 e coordenador dos cursos, mantidos na praia da Pompeia --conheça a escola.

"Ele [Araña] não ficou teorizando. Só me perguntou: 'Tá preparado [para entrar na água com a prancha]?'. 'Sim', eu disse. Aquele 'sim' me abriu inúmeras portas", contou Corrêa, que se tornaria o primeiro surfista cego do país.

O surfe seria o primeiro empurrão para outras conquistas. Pouco antes de entrar na escola de surfe, Corrêa tinha voltado a estudar, para concluir o ensino médio na escola estadual Archimedes José Bava, no bairro Castelo. Professores liam as matérias. Ele memorizava o conteúdo e fazia as provas oralmente.

Ao entrar em contato com atletas de diversas modalidades, Corrêa decidiu que faria faculdade de educação física.

Primeiros passos no mar Por causa dele, Cisco Araña desenvolveu uma prancha adaptada: indicação central para posicionar os pés, marcação próxima ao bico (para surfar deitado corretamente) e quilha (peça na parte inferior que ajuda nas manobras) não cortante, para não ferir o surfista em caso de queda na água.

Com a prancha, Corrêa teve de aprender uma nova forma de praticar o esporte. Ao se apoiar na prancha adaptada (que contém marcações e lhe permitem saber onde está), ele escuta a aproximação das ondas, calcula a que distância estão (com base no ruído), equilibra-se e surfa. Caso caia, a prancha está amarrada à perna

Vida acadêmica Já aluno da Escola Radical, Corrêa conheceu praticantes de outras modalidades, como capoeira, caratê, tai chi chuan e judô. Assim, decidiu prestar vestibular para educação física e, ano passado, aos 43 anos, formou-se pela Unisanta (Universidade Santa Cecília), em Santos.

Apesar de ter aprendido a ler em braile, não havia material específico para o curso de educação física. Assim, como no ensino médio, contou com a ajuda de professores e colegas, que liam a matéria para que ele memorizasse. Nos dias de prova, ele esperava que todos os colegas terminassem o exame e saíssem da sala; depois disso, os professores aplicavam o teste oralmente para ele.

Novos caminhos Formado, Corrêa pretende trabalhar com pesquisas relativas à prática esportiva e às potencialidades dos deficientes visuais.

E seus planos não param por aí. "Quero atuar como juiz", contou Corrêa, que este mês começou dois novos cursos na mesma universidade: graduação em direito (com bolsa integral) e pós-graduação em treinamento personalizado de força.

"Tudo isso porque, lá atrás, ganhei uma oportunidade numa escola de surfe, e minha vida foi tendo destinos bem diferentes". No mês que vem, Valdemir Corrêa completará 16 anos como frequentador da Escola Radical.
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Pule carnaval sem esquecer da saúde


Não importa onde será sua folia: na praia, no interior ou na cidade, antes de vestir o abadá vale seguir algumas dicas para não estragar seu Carnaval.

Cuidado com a hidratação nos dias de muito calor e excesso de atividade física - Wilson Pedrosa/AE
Wilson Pedrosa/AE
Cuidado com a hidratação nos dias de muito calor e excesso de atividade física

Evite a desidratação

Nestes dias de muito calor e muita atividade física, é preciso atenção redobrada à hidratação. Beba muita água e bebidas como água de coco e sucos de frutas, para repor a perda de líquido. "Nessa época, até os isotônicos industrializados estão liberados", indica a nutricionista Mariana Del Bosco. É bom lembrar que, fora do Carnaval, essas bebidas esportivas não devem ser consumidas com frequência, já que o alto teor de sódio pode ocasionar aumento da pressão arterial.

Outra dica: evite os refrigerantes e outras opções gasosas. "Esse tipo de bebida aumenta a irritação no estômago", explica o clínico geral Paulo Olzon, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Prefira os sucos naturais", recomenda.

Atenção ao que você come

Evite longos períodos sem se alimentar. "Você corre o risco ter uma queda de pressão e passar mal", alerta a nutricionista Mariana Del Bosco. Nesta época, casos de hipoglicemia por falta de comida são bem comuns. "Tenha sempre algo por perto, como uma bolachinha, para conseguir repor os nutrientes perdidos no suor", diz ela.

Mas preste atenção na hora de escolher onde comer, tanto no tipo de alimento, quanto na limpeza do local. Em dias de festa, principalmente na praia e em cidades menores, é fácil encontrar várias barracas e quiosques que oferecem lanches e pratos rápidos e práticos. A falta de higiene pode causar intoxicação alimentar, que leva a diarreia e vômitos. Deixe de lado os ingredientes que estragam facilmente, como a maionese.

Se você não abre mão da comidinha caseira, cuidado com a quentinha também. "Há riscos de contaminação, já que os alimentos estarão fora da geladeira e não poderão ser armazenados corretamente", explica Mariana. Por isso, prefira barras de cereal, frutas, biscoitos integrais e  frutas secas, como castanhas e nozes.

Outra opção é consumir picolés de fruta, que espantam o calor e hidratam o organismo.

Álcool, o velho vilão

Ninguém aqui vai proibir uma cervejinha. O problema, como sempre, é o abuso. Além de garantir uma bela ressaca, o excesso de álcool provoca desidratação. "Por isso é sempre bom tomar água entre uma bebida e outra", indica Paulo Olzon.

Quer tomar vários tipos de bebida? "Não há comprovação científica de que misturar diferentes bebidas faz mal à saúde. O que conta mesmo é a quantidade ingerida", frisa ele. Outra vez: evite o excesso.

Merecido descanso

A maior parte das pessoas dorme pouco, e mal, durante os dias de folia - e se esquece que isso é vital para manter o pique. "Respeite seus limites e descanse. Esse é o melhor remédio para curar a estafa e também a ressaca", ensina Paulo Olzon. Um repouso de 6 a 8 horas é suficiente para recuperar as energias gastas na folia.

E nada de abusar de estimulantes como café e o famoso pó de guaraná. "Muitas doses de bebidas estimulantes com cafeína podem ocasionar aceleração cardíaca", alerta Paulo Olzon.

Cuidado com a audição

No carnaval, a música é tocada a altos brados na avenida, em festas e principalmente nos trios elétricos. Apesar de divertido, o ambiente muito ruidoso pode ser prejudicial. Quanto expostos a uma intensidade muita alta de som, cerca de 110 a 120 decibéis, podemos perder audição em questão de minutos. "A pessoa não necessariamente vai ficar surda de uma vez, mas pode sim perder um pouco da audição devido ao som muito alto", alerta Ektor Onishi, otorrinolaringologista da Unifesp.

Segundo o especialista, o primeiro sinal de abuso é sentir um zumbido forte nos ouvidos. "Em geral, a lesão ocorrida é pequena, mas irreversível. O ideal é não se expor novamente, pois, ainda que não seja notada logo, essa perda de audição vai aparecer no futuro", diz.

A dica é evitar ficar perto das caixas de som e, se possível, tentar ir para longe do ambiente com ruído a cada meia hora. Isso também vale para quem é frequentador assíduo de baladas e festas. Já no carnaval, outra opção é usar protetores auriculares para proteger os ouvidos.

Sexo seguro

Todo mundo está careca de ouvir - mas tem gente que ainda esquece o velho conselho: use camisinha. Não à toa nesta época sempre crescem os casos de DSTs - as doenças sexualmente transmissíveis.

E aqui não se trata só de evitar a aids, a mais temida delas. "Muita gente se arrisca porque não sabe a gravidade de doenças como gonorreia, sífilis e HPV, além da aids, claro", lembra Paulo Olzon.

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Confira os cinco exercícios que mais queimam calorias








Todo ano é a mesma coisa, o verão se aproxima e as academias passam a ficar lotadas. Com a estação já na metade, será que ainda é possível entrar em forma para aproveitar o resto dos dias quentes? Se o projeto verão ficou para trás e a intenção é queimar calorias rápido, o ideal é apostar em exercícios intensos.

Pensando nisso, listamos os cinco exercícios superpuxados que, segundo os especialistas, mais queimam calorias. Dá pra eliminar até 500 calorias em uma hora de aula. Mas atenção! Antes de começar a fazer qualquer tipo de atividade física procure um especialista para saber se a prática é condizente com o seu preparo, condicionamento e saúde. Uma boa alimentação também é essencial para que os efeitos comecem a aparecer. Confira as dicas e entre em forma!

Corrida

A corrida é uma das práticas que mais ajuda a eliminar calorias. De acordo com o profissional de educação física e coordenador técnico da BodyTech, Eduardo Netto, uma pessoa que corre 12 quilômetros em uma hora perde cerca de 750 calorias.

Hopping

No hopping, o grande diferencial está nos pés. Com os calçados esportivos apelidados de kangoo jumps, que absorve 80% do impacto e impulsiona o corpo, é possível perder até 600 calorias em uma hora de aula. Além disso, o exercício ajuda a fortalecer a musculatura e diminuir a celulite.

Reprodução


MMA Fitness

Inspirada na prática de MMA, a aula trabalha movimentos de jiu-jitsu, muay thai, boxe e capoeira. Durante uma hora de exercício é possível perder 550 calorias. Por trabalhar diferentes grupos musculares, a aula ajuda a deixar o corpo definido além de auxiliar na perda de peso.

Musculação

Quem pensa que musculação não queima calorias está muito enganado! Uma hora nos aparelhos ajuda a eliminar até 500 calorias. Com a musculação há ainda a vantagem do corpo continuar queimando as reservas de gordura depois da prática do exercício, quando o aluno está em repouso.

Reprodução


Natação

A natação é ótima para quem tem problemas no joelho e na coluna, por exemplo, e não pode praticar algumas atividades físicas no solo. Com uma hora de aula se perde até 500 calorias, além de melhorar o condicionamento físico e o sistema cardiovascular e respiratório. (Fonte: GNT)
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Zumba é a nova mania das academias



Para fugir das esteiras, bicicletas ergométricas e afins, as academias brasileiras passaram a incluir em suas disciplinas a zumba.

Trata-se de uma dança criada nos anos 90 na Colômbia e baseia-se numa mistura de vários ritmos como a salsa, merengue, flamenco, tango, axé, hip hope, reggaeton e samba. A atmosfera da aula é animada e permite que praticantes de todas as idades executem seus movimentos.

E os benefícios da zumba no corpo são rapidamente sentidos. A queima calórica é intensa, pois a maioria dos passos são aeróbicos.

Também são sentidos benefícios fisiológicos e psicológicos afinal, dançar é uma excelente maneira de desestressar. Uma aula de zumba também beneficia a região do CORE (na região lombar). Pois ao mexer o corpo, o local é bastante solicitado.

Além de tonificar essa região, os músculos das pernas também se desenvolvem.

Por Carolina Abranches

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Estudo: Musculação ajuda no crescimento dos adolescentes


A discussão sobre a musculação para adolescentes é antiga. Um estudo recente pesquisou a prática da atividade em jovens de 13 anos. O grupo foi divido em dois. O primeiro se submeteu a atividades esportivas da escola, como handball, vôlei e basquete. O outro foi levado para a sala de musculação.

O grupo da musculação teve três aulas semanais com duração de 30 minutos. Seus exercícios eram divididos em três séries de três repetições. O estudo durou três meses. Após esse período, o resultado foi surpreendente. Após três meses, o grupo de adolescentes que só fez aulas no colégio tinha crescido em média 1,50 cm. Já o que praticou a musculação, cresceram em média 2,83 cm.

O estudo concluiu que de 6 a 8 anos, o jovem deve praticar esportes como a natação, futebol, artes marciais, danças e surfe. A partir dos 10 anos ele pode praticar esportes de velocidade como ciclismo e atletismo e após os 13 anos pode-se incluir a essas práticas a musculação, desde que bem orientada por um especialista.


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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

As lesões esportivas como conceito do treinamento atlético


O leitor brasileiro que queira estudar os conceitos do treinamento atlético (TA) não deve ler este livro, que se intitula exatamente conceitos do TA. Primeiramente, há a questão lingüística (o traduttore, traditore!): em português entendemos TA como o processo pelo qual se desenvolvem as potencialidades que permitem o alcance da performance de alto desempenho; já em inglês norte-americano a expressão se refere mais à formação técnica do profissional que assessora as diferentes dimensões do esporte, enquanto fenômeno de expressão social e cultural. Ora, neste texto, com efeito, o tema que aqui se trata são as lesões desportivas (LD) em múltiplos componentes básicos, sobretudo clínicos, epidemiológicos, preventivos, profissionais e legais. Embora possa não parecer à primeira vista, a explicação para esse aparente paradoxo é a um só tempo simples e simbólica: é que se tomam os mencionados elementos como a própria identidade do TA adequado!

Estruturalmente, o plano de redação do livro está baseado em 20 capítulos e oito anexos. Daqueles, os oito iniciais dedicam-se a rever conceitos gerais sobre abordagens clássicas das LD, agregando-se às já citadas anteriormente, a nutricional, a emergencial, a médica, a fisiopatológica e a reabilitacional. Quanto às noções especificamente nosográficas, objeto dos subseqüentes, as LD são seqüenciadas em disposição topográfica, como, de resto, na maioria das iniciativas congêneres, deslocando-se pelos agravos dos segmentos superiores para os inferiores. No interior de cada um deles, os traumatismos decorrentes da prática desportiva são efetivamente tratados, a partir de respectivos substratos anatômicos e amplamente ilustrados por cifras de prevalência e incidência da prática norte-americana de diferentes modalidades, num nível de complexidade bastante satisfatório: não há detalhes minudicentes dos especialistas e nem o receio de encarar situações eventualmente assustadoras ao absolutamente jejuno.

À guisa de exemplo, assim é que nos reencontramos com a síndrome do segundo impacto, no trecho que trata das LD à cabeça, pescoço e face, correspondendo ao quadro decorrente de nova contusão antes da resolução completa de uma concussão cerebral. Da mesma forma, no referente aos acometimentos da coluna, situam-se a espondilólise e seu agravamento, e a espondilolistese, devidamente manejadas.

Na região do ombro, pontuam-se as fraturas de clavícula e das articulações gleno-umeral e esterno-clavicular, além de entorses e contusões locais, com seus determinantes, manifestações e decorrências. Em relação ao braço, punho e mão, condições sobejamente conhecidas, como a epicondilite lateral ("do cotovelo de tenista"), coexistem com problemas singulares, como a doença de D'Quervain, a tenosinovite que atinge os tendões do extensor breve e do abdutor longo do polegar na altura do processo estilóide do rádio, em decorrência ao uso excessivo e não orientado. Na bacia e pelve são lembradas distintamente a osteíte pubiana, processo degenerativo crônico também resultante de over use, a dolorida e perigosa contusão testicular e as hérnias, mais freqüentes nos homens e mais femurais nas mulheres. Controvérsias igualmente são trazidas, como a adoção de joelheiras, equipamentos de proteção individual, que, segundo algumas fontes citadas, reduziriam a frequência de LD, segundo outros, não; outros ainda não dizem que sim nem que não; na dúvida, porém, muitos os preconizam: não é nosso caso, posto que advogamos o uso de equipamentos de proteção coletiva.

Outros agravos desportivos de interesse são tratados a seguir, como as principais afecções cardiopulmonares, vésico-uretrais e gastrodigestivas. As moléstias dermatológicas merecem abordagem própria, assim como as decorrentes às alterações de temperatura (cãimbras, exaustão e ataque térmico – heatstroke -, hipotermia e congelamento), as doenças infecciosas mais pertinentes, diabetes, epilepsia, além de algumas especificidades do período da adolescência, como peculiaridades ligamentares, crescimento cartilagíneo, diagnósticos diferenciais e efeitos do treinamento de força.

Há apêndices com matérias interessantes e úteis, como protocolo muito adequado de ressuscitação cardiopulmonar (mais muito mesmo!) e outro sobre contaminação sangüínea nos esportes, listagem de itens para caixa de socorros e material para aplicação de equipamentos, além de glossário e índice remissivo.

Globalmente visto, o texto apresenta inúmeros outros aspectos bastante sensíveis, principalmente a abordagem e a linguagem acessíveis: abrange variado espectro de leitores composto por treinadores, professores de educação física envolvidos com oportunidades aplicadas de exercício profissional, alunos de graduação, especialistas em formação, candidatos a ingresso a cursos de titulação acadêmica e até mesmo mestrandos e doutorandos aos quais seja desejável suplantar lacunas em áreas conexas de seus interesses específicos.

As idéias fundamentais são introduzidas a partir de conceituações norte-americanas institucionais respeitáveis, como da Associação Nacional de Treinadores Atléticos (Nata), Associação Atlética Nacional Colegiada (NCAA), Sistema Nacional de Vigilância de Lesões (ISS), Pesquisa Nacional de Lesões na Escola Secundária, Comitê de Aspectos Médicos do Esporte, Associação Médica Americana (AMA), Nomenclatura Padrão de Lesões Atléticas (SNAI) e Conselho Nacional de Segurança (NSC), entre muitas outras. Devidamente submetidas à remissão nas respectivas referências bibliográficas, tais obras testemunham o tratamento atribuído no âmbito normativo federal dos Estados Unidos, contrariamente ao que ocorre entre nós.

Neste contexto, os dados estatístico-sanitários explicitados são profusos e aparentemente confiáveis: ambos os autores, docentes de Departamento de Ciensiologia em duas universidades daquele país, expressam, nas partes iniciais, paradigmas básicos e apreciações críticas convincentes do repertório epidemiológico, versando acerca de fatores de risco e delineamentos observacionais, principalmente retrospectivos (i.e., ensaios do tipo caso-controle). E, realmente, são reveladoras as menções de que, na realidade nacional indicada, "apesar das alterações de regras, supervisão adequada e treinamento aprimorado, especialistas relatam que 3% a 11% de todas as crianças sofrem anualmente algum tipo de LD". Como dimensionar tais achados em relação ao que ocorre em nosso meio: nossos escolares são menos violentos e se lesam menos, ou mais ativos e se vitimam mais? O concreto é que nem sequer dispomos de tais informações, para poder, ao mínimo, comparar realidades!

Característica peculiar detectável é a preocupação formal elaborada em relação a recursos para aprendizagem, amplamente adotados em cada capítulo. Na correspondente folha de rosto há resumo orientador, não só indicativo mas descritivo e com algumas pistas analíticas, bastante informativo: aí também figura(m) o(s) endereço(s) da(s) mais relevante(s) organização(ões) relacionada(s) ao tema em pauta. Boxes, estrategicamente alocados ao longo do texto, I) propõem situações-problemas para consideração, do tipo "que orientações fornecer em caso de…"; II) recuperam nominatas de diretrizes operacionais para situações prioritárias; III) reproduzem declarações de relevância da área sobre conteúdos tratados; IV) expõem figuras e quadros bastante ilustrativos; e V) indicam itens de revisão para fixação e discussão.

Procedimento nesse sentido que importa destacar consiste na clareza, pragmatismo e diretividade empregadas em trechos que implicam condutas a serem tomadas ou intervenções a serem executadas, como é o caso do exame preventivo periódico e demais ações profiláticas para o controle dos fatores extrínsecos das LD (capítulo 4). De fato, em circunstâncias desse tipo, são trazidas possibilidades que permitem, ao leitor dedicado, aquisição de razoável automatismo na execução das medidas preconizadas pelos respectivos protocolos.

Talvez neste agir resida uma das limitações do que aqui se aprecia: o excesso de didatismo, na medida em que, muito freqüentemente, uma única conotação é repetida tantas vezes em determinado segmento que a leitura pode resvalar para o movediço terreno do desinteresse.

Mais que isso: riscos maiores há, como o de superficialismo. Ao tratar do que pretensamente é chamado de "psicologia do esporte", a centralidade do interesse está situada, a julgar pela proporcionalidade de páginas dedicadas ao tema (mais da metade!), no trato das desordens da nutrição, especificamente a bulimia e a anorexia.

Evidentemente nenhum profissional que lida com a matéria pode ignorar tais manifestações. Importa, porém, conhecer fatos mais substantivos da área que inclusive as explicam, como o turbilhão de emoções contraditórias e conflitivas que afloram tão intensamente e amiúde em diferentes momentos e para distintos protagonistas do fenômeno desportivo, ou até outros, mais dirigidamente, como o medo de fracasso e a expectativa de sucesso, por constituírem a base de constructos que podem se investir em instrumentos esclarecedores para entendimento do significado psicossocial das múltiplas faces e manifestações da atividade física competitiva contemporânea.

Questões como essas, ou até a presença de viés de enfoque funcionalista dos autores saxônicos tão legitimamente aversivo a estudantes e estudiosos estruturalistas brasileiros, precisam ser mantidas em linha de perspectiva. Não obstante, nesta fonte muitos de nós temos o que exaurir, sendo mesmo procedente a cogitação de sua eventual tradução ao português para que se amplie a potencial abrangência de seus usuários.

 

Referência

Pfeiffer RP, Mangos BC. Concepts of athletic training. 3rd ed. massachusetts: Jones & Bartlett; 2002.


Aguinaldo Gonçalves; Glauca G. Mantellini


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