quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Conheça a rotina do profissional de Educação Física

O verão é uma época do ano em que o corpo fica em evidência. Com a chegada da estação, as academias de ginástica ficam cheias e o profissional de Educação Física se destaca. Os exercícios devem ser precisos e calculados para que haja resultados. Por conta disso, uma boa orientação é essencial.

A promessa de um verão escaldante lota as academias de Juiz de Fora e dobra a carga horária do instrutor e personal trainer Menderson Santos Porto. O turno dele começa às 07h e termina apenas às 22h. Para ele, o trabalho anda aliado ao prazer e o retorno financeiro é melhor ainda: chega a R$3 mil por mês.

Antes de chegar na academia, o profissional passa por pelo menos cinco anos nos bancos de uma faculdade. Eles recebem formação prática e teórica nas áreas de educação, humanas e saúde. A Faculdade de Educação Física (Faefid) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), por exemplo, tem 32 anos, e forma 80 profissionais por ano. O estudante pode optar por licenciatura, que permite dar aulas escolas públicas e particulares e se a opção for bacharelado, ele atua nas academias e como personal trainer. A promessa é um mercado em expansão. Segundo o professor da Faefid/UFJF Jefferson Macedo, o aumento do cuidado com a saúde e a proximidade das olimpíadas só contribuem para isto.

As possibilidades da área atraíram o personal trainer Ricardo Pires. Ele começou trabalhando em academias, mas optou em ser personal para aliar a profissão ao prazer de incentivar a prática de atividade física. E ele usa de todos os artifícios para instigar os alunos. Com o jornalista Gabriel Miranda, a atividade ao ar livre deu certo. Ele optou pelas aulas particulares para ter orientação mais criteriosa.


Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Olha o exemplo: Fisiculturista de 93 anos cumpre rotina rigorosa de treinos e medalhas


BBC Brasil Decepcionado com o fato de estar engordando, Eugster se juntou a uma academia de fisiculturismo

O britânico Charles Eugster, de 93 anos, parece um super-herói nonagenário quando coloca sua roupa de lycra de ginástica.

O ex-dentista começou a fazer fisiculturismo há apenas seis anos, quando já tinha 87 anos. Ele brinca ao dizer que os motivos que o fizeram começar a malhar em uma idade avançada foi que ele queria ''virar a cabeça das meninas sensuais de 70 anos na praia''.

Mas a verdade é que decepcionado com o fato de que ele estava engordando, Eugster se juntou a uma academia de fisiculturismo e lá resolveu contratar os serviços de um ex-mister Universo como seu treinador particular para que ele o colocasse em forma.

Seu treinamento vigoroso já rendeu dividendo. Desde que deu início ao seu treinamento de fisiculturismo ele já venceu diversos títulos mundiais e recebeu várias medalhas de provas de remo.

Em um recente campeonato do qual participou, ele realizou 57 paralelas, 50 flexões e 48 abdominais, cada uma destas modalidades em 45 segundos.

No entanto, ele não é um completo novato. Eugster foi um remador durante a juventude.

Rotina sedentária

Mas por 30 anos trabalhando longas horas como dentista, ele não conseguia se exercitar com regularidade e começou a perceber que seu corpo não era mais como ele gostaria que fosse.

— Sou extremamente vaidoso, e percebi que estava engordando.

Claramente mais confiante com a sua aparência atual, Eugster estimula outros idosos que estão tentando romper com hábitos sedentários, mas afirma que o desafio naturalmente é muito maior para aqueles que nunca levaram uma vida esportiva.

— Na minha opinião, qualquer um pode fazer o mesmo. Mas obviamente é como trocar o carro velho por um novo. Se você cuidou de seu carro, o carro novo não vai custar tão caro, mas se você negligenciou o antigo, o preço vai ser maior.

Ele comenta:

— Sou da opinião de que  não tem idadeque se deva sentir velho demais. Meu corpo está continuamente mudando aos 93 anos. É algo que muda sua aparência, muda sua energia e sua maneira de pensar. Ficar mais velho se tornou para mim um enorme prazer, uma delícia, uma alegria.

Steve Iliffe, professor de cuidados a idosos da University College de Londres, adverte, no entanto, que a rotina seguida por Eugster não pode ser acompanhada por todas as pessoas de sua idade.

— Ele é um caso incomum e existe uma pequena minoria da população que pode seguir com esse tipo de atividade vigorosa após os 90 anos, mas essa não é a regra para a maior parte de nós. De forma cuidadosa, nunca é tarde demais para começar a se exercitar, mas é preciso lembrar que existe uma diferença entre exercício e atividade física. A maior parte das pessoas mais velhas não pratica atividades físicas de forma regular, portanto aumentar a regularidade dos exercícios antes de se passar para um tipo de atividade física pesada.

Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

Criança que se exercita tem menos risco de desenvolver a osteoporose

http://www.coisasparacriancas.com/wp-content/gallery/educacao/crianca-feliz.jpg

Crianças que praticam esportes e não têm uma vida sedentária dificilmente vão desenvolver a osteoporose na idade adulta. A conclusão é de um estudo desenvolvido pela Academia Americana de Pediatria.

Segundo o estudo, 30 minutos de atividades diárias são suficientes para os ossos das crianças se tornarem fortes. Os esportes ajudam a aumentar a densidade óssea e o tamanho do osso. Com isso, evitam-se fraturas.

O exercício potencializa esse desenvolvimento ósseo porque na puberdade ele potencializa a resistência dos ossos. Os médicos recomendam que as crianças brinquem ao ar livre durante meia hora por dia.

Os movimentos sugeridos são jogar bola, correr, pular e escalar objetos somados a atividades de velocidade.

A Osteoporose

Osteoporose é uma doença metabólica, sistêmica, que acomete os ossos. A prevalência da osteoporose, acompanhada da morbidade e mortalidade de suas fraturas, aumenta a cada ano. Estima-se que com o envelhecimento populacional na América Latina, o ano de 2050, quando comparado a 1950, terá um crescimento de 400% no número de fraturas de quadril para homens e mulheres entre 50 e 60 anos, e próximo de 700% nas idades superiores a 65 anos. Estima-se que a proporção da osteoporose para homens e mulheres seja de seis mulheres para um homem a partir dos 50 anos e duas para um acima de 60 anos. Aproximadamente uma em cada três mulheres vai apresentar uma fratura óssea durante a vida.



 
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

Atividade física e os cuidados cardiológicos


Praticar exercícios, além de ser saudável, está na moda. Quem não se sente bem ao caminhar, pedalar, correr ou nadar em uma manhã ensolarada? Melhor ainda se tiver na companhia de amigos. Aí a atividade, que poderia ser um suplício, se torna puro prazer.

Cuidados com o coração de atleta


Mas, antes de calçar os tênis, empunhar a raquete ou subir na bicicleta, é preciso ter a consciência de que, por mais inocente e leve que possa parecer o exercício, exige-se uma carga do coração, que precisa estar preparado para o esforço.

"Durante a atividade física, há necessidade de aumentarmos o nosso débito cardíaco, ou seja, o volume de sangue bombeado pelo coração, para que os músculos exercitados recebam suficiente oxigênio. Esse débito cardíaco resulta em grande parte do aumento da nossa frequência cardíaca, que, aliás, é a peça-chave de um treinamento físico, pois determina a intensidade do exercício", explica a dra. Luciana Janot de Matos, cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

É importante consultar um cardiologista antes de iniciar qualquer atividade física

É importante consultar um cardiologista antes de iniciar qualquer atividade física para se certificar de que o exercício não trará nenhum risco à saúde. Algumas doenças cardíacas preexistentes podem exigir mudança de exercício ou até mesmo a interrupção da prática.

Antes de começar

De acordo com o American College Sports of Medicine, há determinados grupos que devem fazer uma avaliação cardiológica para começar a praticar esportes:

  • Homens de 45 anos ou mais
  • Mulheres de 55 anos ou mais
  • Homens e mulheres – independentemente da idade – com mais de dois fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes melitus, sedentarismo, tabagismo, obesidade e histórico familiar de doença coronariana.

O primeiro passo é a avaliação clínica cardiológica. "A partir daí é possível traçar o perfil cardiovascular e solicitar exames de forma individualizada", explica a dra. Luciana. O teste ergométrico e o ergoespirométrico geralmente são solicitados para determinação da frequência cardíaca de treinamento adequada para cada praticante.

Durante o exercício

Independentemente de ter passado ou não por checkup, é recomendável interromper a atividade física caso se manifestem alguns sintomas: cansaço mais intenso que o habitual, dor torácica ou muscular, tontura, mal-estar, náuseas ou palpitações. "Nesses casos é bom procurar um médico para esclarecer os sintomas", avisa a cardiologista.

Para os chamados atletas de fim de semana, o alerta é ainda maior: "Além de não receber os benefícios da atividade física regular, eles correm maior risco de sofrer lesões musculares", afirma a dra. Luciana.

É importante seguir a recomendação médica para garantir a saúde antes, durante e depois dos exercícios. Para sair do sedentarismo e iniciar uma atividade física moderada, como a caminhada, é preciso praticar cinco vezes por semana por 30 minutos, ou três vezes por semana se for mais vigorosa.    

Conhecer os limites do corpo e respeitá-los, além de seguir orientação profissional, seja de cardiologista, fisiatra, médico do esporte ou educador físico, é fundamental para alcançar os benefícios que a atividade física pode proporcionar. Outro ponto importante é descansar e manter alimentação equilibrada.


Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

Excesso de flexibilidade atinge até 30% das pessoas, mas pode ser doença


Os movimentos elásticos dos contorcionistas de circo, impossíveis de serem imitados por outras pessoas, são os exemplos mais conhecidos da hipermobilidade. Essa condição é resultado de um defeito genético nos tecidos conjuntivos, como tendões, músculos e cápsulas (membranas que envolvem as articulações).

Ainda hoje, é vista como virtude a capacidade de realizar movimentos com flexibilidade acima da esperada. Mas não deveria ser assim. "Esse defeito genético é responsável por muitas queixas de dor nos joelhos, nos ombros e até na coluna", afirma Neuseli Lamari, fisioterapeuta da Famerp (Faculdade de Medicina de Rio Preto).

Thinkstock/Getty Images
Quem tem hipermobilidade consegue alongar algumas partes do corpo com mais facilidade
O problema é que a associação entre hipermobilidade e suas consequências ainda é pouco conhecida. "Mesmo os médico fazem diagnósticos equivocados e, muitas vezes, desconhecem a hipermobilidade", alerta a fisioterapeuta.

Estima-se que 30% da população tenha hipermobilidade, sendo que o problema é mais comum em mulheres. Para saber se você faz parte deste grupo, basta realizar um teste simples, com apenas cinco movimentos (veja no final da reportagem).

Tropeços constantes

Não há cura para hipermobilidade. Mas há como se prevenir de dores e acidentes. "Quem tem flexibilidade exagerada no tornozelo, por exemplo, tem mais chances de sofrer lesões na região", alerta Vera Regina Fernandes, coordenadora do curso de fisioterapia da UnB (Universidade de Brasília).

Ela explica que o excesso de mobilidade permite ao tornozelo se estender além do que deveria, causando lesões frequentes nos ligamentos e na musculatura. "Essas pessoas precisam dar mais atenção aos seus movimentos e à sua postura", recomenda a fisioterapeuta.

Siga nosso twitter

A reeducação da postura é um trabalho gradual, realizado por fisioterapeutas que conheçam o tratamento contra hipermobilidade, para que o trabalho seja focado nas áreas mais vulneráveis de cada paciente. Além disso, esportes de contato e de impacto, como judô ou futebol, devem ser evitados ou realizados com cuidado redobrado.

A musculatura precisa ser fortalecida nos pontos mais frágeis do paciente, para dar suporte e limitar o movimento das articulações. Isso pode ser obtido com musculação ou outras atividades. Mas essa recomendação pode não ser suficiente.

"A resposta muscular não é tão rápida quando a resposta dos ligamentos", explica Alexandre Lopes, fisioterapeuta da Unicid (Universidade Cidade de São Paulo). Isso significa que ter a musculatura fortalecida nem sempre irá evitar lesões.

O uso de calçados especiais também é uma recomendação para quem sofre lesões de repetição no tornozelo. "É importante a avaliação de um ortopedista para medir a intensidade da frouxidão no ligamento", recomenda William Dias Belangero, reumatologista do departamento de Ortopedia e Traumatologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Nos casos mais leves, basta um calçado reforçado no calcanhar para dar um suporte extra à região.

A pessoa hipermóvel também pode apresentar repetidas lesões em outras partes do corpo, como nas mãos e punhos (tendinite) ou nos ombros. Os traumas que acontecem muitas vezes no mesmo local, algo mais frequente em pessoas com hipermobilidade, têm implicações no processo degenerativo do corpo. "Ele é acelerado", explica Belangero.

Casos graves

Torções não são as únicas consequências da hipermobilidade. Ela pode gerar prejuízos mais graves ao corpo, como frouxidão da musculatura que sustenta a bexiga. Resultado: incontinência urinária, mais comum em mulheres.

"Essas pessoas devem procurar um médico e um fisioterapeuta que atue na reeducação vesical", comenta Neuseli.

Hipermobilidade também pode causar fibromialgia, que se manifesta como dor muscular, cansaço ou dor em pontos específicos do corpo. Em estudo recente com trabalhadores da indústria têxtil, Neuseli descobriu que 27,7% dos casos de dores na coluna, no ombro, no joelho, entre outras, eram resultado de hipermobilidade não diagnosticada.

Pessoas hipermóveis também devem procurar um cardiologista, de forma preventiva, para investigar se têm prolapso de valva mitral, recomenda Neuseli. Esse problema cardíaco, assim como a hipermobilidade, pode ser originado por um defeito genético do tecido conjuntivo. A doença se caracteriza por anomalias na anatomia do coração, que prejudicam o fluxo sanguíneo, podendo causar desde arritmia até morte súbita.

Cinco desvios comuns

A investigação da hipermobilidade articular pode ser feita em casa, com cinco movimentos simples. Eles evidenciam o excesso de flexibilidade. Tente fazê-los. Se ao menos três dos movimentos forem realizados sem dificuldades, você tem hipermobilidade.

1) Entenda os joelhos para frente e veja se eles formam um ângulo superior a 10 graus
2) Faça o mesmo movimento com os cotovelos e veja se eles chegam a 10 graus também
3) Sem forçar com a outra mão, avance o dedo polegar até encostá-lo no antebraço
4) Fique em pé e encoste as palmas das mãos no chão, flexionando as costas, sem dobrar os joelhos
5) Com ajuda da outra mão, leve os dedos (exceto o polegar) em direção ao dorso do antebraço, formando um ângulo de 90 graus (quase paralelo ao antebraço)

Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Artigo: O exercício físico influencia a postura corporal de idosas?

Resumo

As alterações posturais associadas ao envelhecimento influem diretamente no desempenho de atividades da vida diária. E o exercício físico tem sido utilizado como forma de prevenção aos desgastes causados pelo avanço da idade. Este estudo objetivou comparar o perfil postural no plano sagital de idosas participantes do Estudo Multidimensional dos Idosos de Porto Alegre (EMIPOA) e idosas participantes de um programa de exercícios físicos (GEF), através de avaliação com o uso de posturógrafo. Utilizou-se o protocolo de Kendall et al. (1995) para análise e classificação das posturas. Para o tratamento dos dados, foi utilizada estatística descritiva e teste de Kolmogorov-Smirnov (p≤0,05) para comparação dos dois grupos. O perfil postural predominante nos grupos foi cifose-lordose. Não foi encontrada diferença significativa de predominância de perfil postural entre os grupos. Os resultados sugerem que o programa de exercícios não foi eficaz para produzir alterações do perfil postural no plano sagital para idosas.

Palavras-chave: Postura. Exercício Físico. Idoso.

Texto completo: PDF

Autores:

Flávia Porto, Gabriel Espinosa, Renata Calvi Vivian, Alex da Silva Itaborahy, Rafael Ayres Montenegro, Paulo de Tarso Veras Farinatti, Jonas Lirio Gurgel

Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Jogar futebol traz saúde


A prática de esportes pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar a saúde física e mental. O futebol é mais envolvente, divertido e eficiente, e oferece algo que é muito melhor que alguns esportes. Estudos têm mostrado que o treinamento de futebol por 2-3 horas por semana pode causar melhorias significativas na saúde, aptidão física, força e resistência independente de sexo, idade ou falta de experiência com o futebol. O futebol é um dos mais populares esportes coletivo do mundo. O jogo de futebol envolve duas equipes de onze jogadores, um árbitro, uma bola e duas traves. Objetivando fazer o gol no adversário. Além disso, esse esporte não exige muito de equipamentos e podem até mesmo ser jogado no quintal de casa com familiares e amigos.
Alguns benefícios que o futebol oferece:

A  força muscular: O futebol é de grande valia para o fortalecimento muscular geral, dado que é um jogo de movimento constante, que mantém os músculos envolvidos durante longos períodos de tempo.

Saúde Cardiovascular: Futebol reduz a pressão sanguínea, aumenta o consumo máximo de oxigênio (VO2max) e diminui a sua freqüência cardíaca de repouso. Jogar futebol regularmente pode reduzir o risco de doença cardíaca e derrame.

Perda de peso:  45 minutos de jogo de futebol, provavelmente, pode queimar 350 calorias. Também aumenta o metabolismo para que você continue a usar as calorias extras por 48 horas após o jogo, pois sua taxa metabólica permanece superior.

Melhora a coordenação, agilidade e equilíbrio: jogar futebol envolve movimentos complexos, como driblar, mudar rapidamente de direcção, e em velocidade variável que melhora a sua coordenação motora, agilidade e equilíbrio.

Participando de jogos de futebol  mais de uma vezes por semana, você vai ver os benefícios de se manter saudável continuamente e, invariavelmente, e se  incentivar à hábitos saudáveis com frequencia.

Esses são alguns dos beneficios que o futebol traz para o ser humano!

Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Beneficios da Atividade Física para a Diabetes


Praticar exercícios físicos é muito importante para qualquer indivíduo, pois está provado cientificamente que o sedentarismo é prejudicial à saúde. Para a pessoa que tem diabetes, a atividade física traz diversos benefícios adicionais, como o aumento da ação da insulina.
As vantagens de praticar exercícios podem ser divididas em dois tipos: imediatos e tardios.

Como benefício imediato, ou seja, aquele que ocorre logo no primeiro dia, podemos citar:
- Aumento da ação da insulina
- Aumento da captação da glicose pelo músculo
- Captação da glicose no período pós-exercícios
- Diminuição da glicose sangüínea
- Aumento da sensibilidade celular à insulina

Já os benefícios tardios são:
- Incremento das funções cardio-respiratórias
- Incremento da força e da resistência
- Outros benefícios: Aumento da ação da insulina

Aumento da Ação da Insulina
Em um primeiro momento a afirmativa que a "atividade física aumenta a ação da insulina" parece estar errada, pois há diminuição da produção de insulina durante o exercício. O mecanismo que rege a produção de insulina não tem relação com o mecanismo que rege sua ação. Além disso, a insulina exógena e/ou os hipoglicemiantes orais têm sua ação aumentada pelo aumento do metabolismo, razão pela qual se recomenda, sob orientação médica - e somente nessa condição - diminuir a medicação no dia que a pessoa com diabetes realizar alguma atividade física. Este mecanismo é um dos responsáveis por hipoglicemias induzidas pelo exercício.

Aumento da Captação da Glicose pelo Músculo
Existem três mecanismos responsáveis pelo aumento da utilização e captação da glicose pelas células musculares. Eles consomem grande quantidade de glicose durante o exercício: o aumento da ação da insulina, causada pelo aumento do metabolismo, a atuação específica do exercício nos glicotransportadores GLUT4 e o conseqüente aumento da sensibilidade à insulina.

Captação da Glicose no Período Pós-exerccios
Este fenômeno é responsável por hipoglicemias que ocorrem até 48 horas após a atividade física, sendo explicado pela reposição de glicogênio pelas células e pelo gasto energético causado pela recuperação do organismo, sempre na presença de insulina exógena.
Aqui cabe uma explicação: tão importante quanto a atividade física em si é o período de recuperação do organismo. De pouco, ou de nada, adianta, após uma caminhada de 40 minutos no final da tarde, sentar-se à mesa para saborear uma picanha com fritas. O que foi gasto durante o exercício em poucas horas já estará circulando nas veias.

Diminuição da Taxa de Glicose
A redução dos índices de glicemia é um dos efeitos mais significativos da atividade física no diabetes. A glicoseé fonte predominante de energia nos 30 primeiros minutos de exercício. Assim, a atividade física tem função parecida com a insulina no tocante ao aumento da utilização de glicose pela célula.
Uma queda para valores inferiores a 60-70 mg/dl caracteriza hipoglicemia induzida pelo exercício, o que mais comum em pessoas com diabetes que utilizam insulina do que os que não usam. Mas mesmo indivíduos que não têm diabetes estão sujeitos a hipoglicemias durante o exercício, o que causa tontura, visão turva e até desmaio.

Aumento da Sensibilidade Celular à Insulina
Com comprovada atuação nos glicotransportadores, a atividade física eleva a sensibilidade celular à insulina, tornando-a mais eficiente. Este efeito possui duração de 2-3 dias, assim como os outros benefícios descritos acima. Por isso, prescrevem-se rotinas de, no mínimo, três dias intercalados por semana, sendo desaconselhável, por esses e outros motivos, as atividades exclusivas de finais de semana.

Benefícios Tardios
Como podem observar, a atividade física produz alterações significativas no contexto glicêmico, mesmo a curto prazo. Mas não são apenas estes os benefícios produzidos pelos exercícios.
Existem também os benefícios tardios, que necessitam de algum tempo para serem notados, normalmente 3 a 4 semanas, dependendo da adaptação orgânica ao esforço. Importante aqui também o procedimento da pessoa com diabetes durante a recuperação.

Incremento das Funções Cardio-Respiratórias

Sob este título se encontram algumas adaptações do sistema cardio-respiratório e circulatório, descritos na tabela abaixo, que sofrem influência direta do esforço a que o organismo é submetido durante a atividade física.

 Efeito
Peso e volume do coração Aumento
Volume sangüíneoAumento
Freqüência cardíaca de repouso Diminuição
Fluxo sangüíneo e distribuição do sangue Aumento
Pressão arterial em repousoDiminuição
VO2 máximoAumento
Freqüência cardíaca máxima Aumento
Freqüência respiratória em repousoAumento
Glicogênio muscular e hepáticoAumento
Massa muscularAumento

O aumento no peso e no volume do coração proporciona diminuição da freqüência cardíaca de repouso e da freqüência cardíaca máxima, pois o coração passa a contrair e bombear sangue mais eficientemente. O aumento do glicogênio hepático e muscular contribui para minimizar os efeitos das hipoglicemias.

Incremento da Força e da Resistência
O ganho de massa muscular e a melhora no fornecimento e na utilização de oxigênio e energia proporcionam aumento da força muscular, assim como da resistência geral do organismo ao esforço.
Um erro comum é confundir aumento do peso corporal com aumento da gordura corporal. O ganho de massa muscular contribui para elevação do peso corporal, mas não tem relação com aumento de gordura corporal, que tende a diminuir com a rotina de exercícios.

Diminuição da Gordura Corporal
Após 20-30 minutos de exercícios, a gordura passa a ser a fonte primordial de energia, proporcionando decréscimo da gordura nas células adiposas. Dois aspectos importantes para quem quer perder massa corpórea gorda: o tempo mínimo de 30 minutos de exercícios e a ingestão calórica menor do que o gasto. Ninguém vai perder peso se consumir mais calorias do que gasta.

Redução dos Fatores de Risco de Doenças Coronarianas
Atribui-se à atividade física regular o decréscimo do colesterol de baixa densidade - LDL-colesterol - e de muito baixa densidade - VLDL-colesterol (conhecido como mau colesterol) e do triglicérides; e aumento do colesterol de alta densidade - HDL-colesterol - (conhecido como bom colesterol), o que contribui, juntamente, com a diminuição da gordura corporal e aumento da eficiência cardíaca e circulatória, com a diminuição de problemas cardíacos, mesmo aqueles associados ao diabetes, como o infarto do miocárdio e arterosclerose.
A inatividade física é um dos principais fatores de risco de doenças coronarianas, ficando atrás apenas do fumo, pressão arterial e colesterol elevados.

Redução da Ansiedade e da Depressão
O exercício aeróbico contribui para o lançamento, na corrente sangüínea, de certas substâncias neuroquímicas responsáveis pela redução da ansiedade e da depressão, como as endorfinas. A atividade fsica está, portanto, associada à sensação de bem estar do indivíduo fisicamente ativo.

Outros Benefícios
Além dos benefícios citados, que em si já merecem especial atenção, um efeito importante é que a atividade física possui a efetiva contribuição à prevenção de DM tipo 2 em pessoas com predisposição à doença. Explicações deste fenômeno no estão totalmente esclarecidas, mas evidências apontam para o aumento da sensibilidade celular à insulina, agindo no glicotransportador GLUT4, para a diminuição da gordura corporal, diretamente associada à maior resistência à insulina*, e também para a diminuição do estresse.
Como podemos notar, as qualidades atribuídas à atividade por si já corroboram para que qualquer pessoa com diabetes se engaje num programa de exercícios. Além do que, a manutenção da taxa de glicose no sangue em valores adequados (por exemplo, com hemoglobina glicosilada inferior a 7 %) é responsvel por reduções nas incidências de doenças secundárias ao diabetes: neuropatia, nefropatia, retinopatia etc, e dos sintomas do diabetes: poliúria, polifagia, polidpsia, glicosúria etc.
Se a pessoa com diabetes assumir sua doença e tratá-la como convém, espera-se um quadro que contribua para uma menor necessidade de medicamentos (principalmente do diabetes tipo 2) e dieta menos restritiva (quando na melhora de alguns quadros patológicos).



Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Creatina: vá com calma

 

Se você ousar fazer uma enquete entre o público de academias sobre um composto chamado creatina, arranjará polêmica na certa. Muita gente defende que a substância, ingerida na forma de suplemento, dá mais pilha para os músculos e aumenta o muque. Os entusiastas lembram que seu uso não é considerado dopping e que craques como Zidane, da seleção francesa de futebol, já recorreram a essa espécie de, digamos, combustível. Seus detratores, porém, garantem que ela pode causar danos ao organismo.

Quem tem razão? Os especialistas ainda não têm uma resposta na ponta da língua, mas já sabem um bocado a respeito. É inegável que a suplementação de creatina torna a musculatura mais resistente. "Há evidências experimentais de que ela possibilita um melhor desempenho em atividades de força e também em esportes que necessitam de explosão muscular", confirma Sérgio Andrade Perez, professor do Laboratório de Fisiologia do Exercício da Universidade Federal de São Carlos, no interior paulista.

Por isso ela é tão popular, especialmente entre corredores, ciclistas e nadadores. Alguns médicos, no entanto, vêem os resultados com cautela. "Faltam estudos e os que existem não têm muito peso científico", opina Renata Castro, diretora científica da Sociedade de Medicina do Esporte do Rio de Janeiro (Somerj). Um dos temores é de que o tal composto comprometa o funcionamento dos rins.

Para tirar essa história a limpo, cientistas da Escola de Educação Física e Esporte da USP avaliaram praticantes de esportes que ingeriam 10 gramas de creatina em pó por dia. "Nenhum deles apresentou comprometimento da função renal", tranqüiliza o pesquisador Bruno Gualano. E veja bem: isso apesar de os voluntários terem ultrapassado de longe o limite recomendável de 3 gramas do suplemento — dosagem que, segundo boa parte dos especialistas, não oferece nenhum perigo, desde que ingerida por um período máximo de três meses.

O que explicaria, então, os rins sãos e salvos do grupo estudado pelos cientistas da USP? Eles próprios arriscam duas hipóteses: o curto tempo de ingestão e a qualidade da creatina utilizada na pesquisa. Exceção feita às farmácias de manipulação, a venda desse tipo de suplemento está proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, desde 1998. A justificativa é de que a substância não é um suplemento alimentar. Por isso — recomenda o órgão —, como um remédio, só o médico deve receitá-la.

Muita gente costuma driblar a proibição recorrendo a produtos importados ou ao mercado informal — o que, lógico, é arriscado. Nunca se garante se a creatina encontrada por aí não vem misturada com outras substâncias, sabe-se lá quais. E o leigo, claro, não consegue separar o joio do trigo quando os componentes da fórmula aparecem no rótulo. A nutricionista Nailza Maestá enfatiza a importância de procurar a orientação de um bom profissional e jamais ingerir o suplemento por conta própria.

"Não se pode fazer a prescrição com base apenas nas informações da embalagem", adverte Nailza. "O consumo indiscriminado não apenas prejudica a saúde como pode piorar o rendimento físico", avisa ainda Daniela Telo. Sem contar que os efeitos são temporários. Quer dizer, temporários em termos de ganho muscular. Já as conseqüências para os rins, essas podem até ser irreversíveis, fique bem entendido.

por Michelle Veronese

Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

Americanos levam Nobel por explicar 'mercados' de saúde e educação

Os americanos Alvin Roth, da Universidade de Harvard, e Lloyd Shapley, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), ganharam o Prêmio Nobel de Economia deste ano por sua teoria sobre como relacionar agentes de mercados.

A teoria permite aos analistas entenderem como as pessoas agem em determinados contextos e tomam suas decisões, ajudando na identificação de tendências em setores como os de saúde e educação.

Segundo a Academia de Ciências Sueca, responsável pelo prêmio, a teoria de Roth e Shapley abre um campo de pesquisa promissor e com grandes possibilidades de aplicações práticas.

Ela serve para analisar, por exemplo, o comportamento de médicos buscando locais para trabalhar e o de hospitais procurando médicos. Também o de estudantes e universidades, doadores e receptores de órgãos ou trabalhadores e empresas.

"O prêmio deste ano está relacionado a um problema central da economia: como combinar diferentes agentes da melhor forma possível", explicou a academia sueca em um comunicado.

"Por exemplo, estudantes têm que ser combinados com escolas. Como fazer isso da maneira mais eficiente possível? Quais métodos são favoráveis para quais grupos? O prêmio vai para dois economistas que responderam a essas questões."

Pelo Nobel, Roth e Shapley receberão US$ 1,2 milhão (R$ 2,4 milhões).

O Nobel de Economia foi criado pelo Banco Central da Suécia. Tecnicamente, não é um Nobel, pois não foi estabelecido pelo testamento de Alfred Nobel, milionário que doou sua fortuna para criar a premiação.

Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Características do professor de educação física bem sucedido


I. Nas características técnicas, o professor bem-sucedido:

1. Conhece seus alunos e adapta o ensino às suas necessidades, incorporando a experiência do aluno ao conteúdo e incentivando sua participação.
2. Reflete e pensa sobre sua prática.
3. Domina conteúdo e metodologia para ensiná-lo.
4. Aproveita o tempo útil, tem poucas faltas e interrupções.
5. Aceita responsabilidade sobre as exigências dos alunos e seu trabalho.
6. Usa eficientemente o material didático, dedicando mais tempo às práticas que enriquecem o conteúdo.
7. Fornece feedback constante e apropriado.
8. Fundamenta o conteúdo na unidade teórica-prática.
9. Comunica aos alunos o que espera deles e por que (tem objetivo claro).
10. Ensina estratégias metacognitivas aos alunos e as exercita.
11. Estabelece objetivos cognitivos tanto de alto quanto de baixo nível.
12. Integra seu ensino com outras áreas.

II. Nas características afetivas, o professor bem-sucedido:

1. Demonstra interesse, entusiasmo, vibração, motivação e/ou satisfação com o ensino e seu trabalho, valorizando seu papel.
2. Desenvolve laço afetivo forte com os alunos.
3. Mantém clima agradável, respeitoso e amigo com os alunos – "atmosfera prazerosa".
4. É afetivamente maduro (não, "bonzinho").

III. Nas características sociopolíticas, o professor bem-sucedido:

1. Conhece a experiência social concreta dos alunos.
2. Possui visão crítica da escola e de seus determinantes sociais.
3. Possui visão crítica dos conteúdos escolares.
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Dicas para correr uma meia maratona


• Para quem vai correr uma meia maratona, poderia dizer que os treinos nesta última semana não devem ser duros, desgastantes, você deverá estar descansado para correr a prova.

• Para este tipo de prova, ser progressivo no ritmo é essencial, poderia dizer que o ideal é algo como; 7km leve, 7km moderado e 7km moderado ou forte, dependendo da sua condição física.

• Para corredores condicionados vale a mesma regra, apenas o conhecimento do próprio corpo neste caso é mais apurado para estes atletas e muitos já iniciam a prova em ritmo forte devido ao treinamento mais elevado desenvolvido por eles.

• Hidratação é fundamental! O gel de carboidrato é uma excelente maneira de evitar a queda do rendimento, mas se você não está acostumado a utilizá-los nos treinamentos, evite!

• O café da manhã deve ser tomado por volta de duas horas antes da largada, por este motivo nada de acordar em cima da hora!

• Concentre-se para a prova! Descanse bem no dia anterior, durma cedo e para o jantar do dia anterior dê preferência as massas.

• Prepare tudo na véspera, número de peito ou comprovante para retirada deste, gel, tênis, calção, camiseta, relógio ou frequencímetro, tudo! Se deixar para a última hora a chance de esquecer algo importante é grande!

• Sempre vale lembrar, separe o tênis mais macio, o calção mais confortável, em geral os que você treina os longos! Não utilize nenhuma vestimenta nova, elas podem vir a lhe dar problemas, como por exemplo bolhas, assaduras, etc.

• Passe vaselina ou outro creme lubrificante para evitar atrito entre as axilas, mamilos, e virilha, locais vulneráveis a assaduras.

• Leve boné e protetor solar, principalmente se sua pele é clara!

• Tenha confiança e pense positivo, se você treinou vai dar tudo certo e após a prova, na hora do almoço, poderá comemorar e melhor, nem vai engordar!

Conheça o Curso Preparação Física Funcional ONLINE 

Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Saiba quais são as variações do pilates que estão ganhando as academias

A criação do alemão Joseph Huberts Pilates traz diversos benefícios: melhora a consciência corporal, o controle respiratório, alivia as dores crônicas, reduz o stress e a fadiga e desenvolve a força muscular. Mas, ainda que o método carregue inúmeras qualidades no currículo, variações que incorporam novas técnicas ao método têm surgido para complementar a modalidade e suprir as necessidades individuais. Conheça as combinações e experimente a sua aula preferida: 

Mat pilates: o mais comum em academias é realizado no solo, com movimentos lentos e usa o peso do próprio corpo para executar os exercícios. "Trabalha o controle dos músculos mais profundos e a estabilidade do corpo", diz a personal trainer Juliana Xavier Votta, de São Paulo. 

Pilates studio: o genuíno, conta com diversos aparelhos e camas com molas que facilitam a execução de alguns movimentos. Indicado para iniciantes, pessoas idosas ou em recuperação, também possibilita um treino mais pesado para os experientes.

Aeropilates: combina exercícios aeróbios, como caminhada, corrida ou bike, com o mat pilates. "A modalidade melhora o condicionamento cardiovascular, o equilíbrio postural, a coordenação e a flexibilidade", conta Guilherme Veiga Guimarães, especializado em fisiologia do exercício pelo Incor-HCFMUSP, de São Paulo.

Pilates no tecido: usa os princípios do Pilates com elementos de acrobacia circenses. "A combinação de exercícios de mat e studio ajuda a realinhar o corpo e os movimentos corporais antigravitacionais aumentam os espaços intervertebrais", diz Guilherme. Os movimentos são mais desafiadores, melhoram a consciência corporal, a força muscular, capacidade física, flexibilidade e mobilidade articular.

Xtend Barre: perder peso, ganhar formas e postura de bailarina são alguns dos benefícios da atividade, que permite a queima de até 450 calorias em 55 minutos. "Os resultados aparecem rapidamente, em dez aulas. A força, concentração e o equilíbrio do pilates são mesclados aos exercícios do balé clássico, só que de maneira adaptada, mais anatômica", diz a professora de educação física Audrea Regina Ferro Lara, detentora da marca no país. 

Power plate pilates: "Na plataforma vibratória, abdominal, elevação pélvica, prancha e outros exercícios do pilates ficam mais intensos e aceleram o ganho de tônus muscular", fala a fisioterapeuta Andréia Ribeiro, do estúdio Equilibrium Pilates, em São Paulo.

Garuda: inventado por um professor indiano que já deu aula para a Madonna, combina movimentos do pilates, da ioga e do gyrotonic em um treino feito com um aparelho próprio ou no solo. "As posições reproduzem o que você realiza no reformer, barril e cadillac, mas são únicas e desafiam também a capacidade aeróbica", descreve a professora Maria Ceiça Diniz, do Personal Studium, em São Paulo. 

Pilates + jazz + boxe: a academia Runner adicionou dança e luta ao método e criou uma aula de 45 minutos que trabalha força, resistência aeróbica, flexibilidade e equilíbrio e queima pelo menos 400 calorias. "Na aula Runner Trio, você repete saltos, socos, chutes e exercícios dinâmicos e isométricos em blocos coreografados", fala Saymon Lopes, um dos idealizadores da aula. 

Pilates Walker: a ideia da técnica criada pela fisioterapeuta Barbara Reginato, de Rio Claro (SP), reproduz os exercícios do pilates somados à caminhada. "Do umbigo para baixo, você caminha; para cima, exercita os braços e o tronco usando toning ball, faixa elástica e fitness circle, sempre com o abdômen ativado e as escápulas contraídas, regras no pilates", diz. O desafio compensa: Barbara fez o cálculo e concluiu que o gasto calórico é 35% mais alto do que na caminhada. 

Pilates Funcional: elementos do RPG e ioga, entre outras técnicas de conscientização corporal, somam-se aos do pilates para reforçar a fixação da postura correta. "A adaptação respeita a individualidade biológica de cada um, exigindo o uso da força muscular, flexibilidade e concentração", explica Everton Batista, personal trainer do Espaço Beleza Social - Estética e Mat Pilates. 

Yogapilates: exercícios que trabalham a respiração da ioga (o aluno inspira esvaziando totalmente a caixa torácica e a região abdominal) e do pilates (o abdômen é contraído o tempo todo junto com os movimentos corporais). "A execução é precisa e bem calculada, com sequências dinâmicas e sincronizadas com a respiração", diz Everton. 

Standing pilates: criado com o objetivo de controlar os altos índices de osteoporose nos EUA, o método aperfeiçoa a postura ortostática (em pé). "Ele desenvolve e trabalha intensamente o desequilíbrio do corpo, estimulando a recuperação durante a execução dos movimentos. Esse trabalho melhora o metabolismo ósseo do praticante", esclarece Elaine de Markondes, médica, fisioterapeuta e Master Trainer em Pilates do Núcleo do Corpo.


Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

O cuidado nas brincadeiras de crianças


 
Nem sempre parque de diversão, playground, parquinho e brinquedos são seguros para brincar. Diversos casos recentes de acidentes com crianças apareceram em jornais e tevês. Por isso, nunca é demais recomendar aos pais que tenham cautela e aperfeiçoem a supervisão. Acidentes acontecem, mas há os que podem ser evitados. Para ajudar, destaco a seguir alguns pontos que devem sempre ser observados.
 
Verifique sempre o estado dos brinquedos e o ambiente onde a criança está brincando e, se for o caso, não permita que a criança permaneça em locais que ofereçam perigo. Se desconfiar que o estado de conservação dos equipamentos do parquinho não está absolutamente em ordem, melhor não permitir que a criança brinque. Além do estado de conservação, os pais precisam observar se os balanços estão cercados para evitar que as crianças cheguem correndo e se choquem com os balanços em movimento. É bastante comum a criança voltar para casa esfolada ou até com um osso quebrado em decorrência da brincadeira em si, mas ninguém quer que as crianças sofram acidentes graves como os noticiados. Queda da gangorra ou ser atingido por um balanço em movimento são episódios comuns. Brinquedos em má conservação, objetos pontiagudos, vidros quebrados ou latas são um risco. 
 
Um estudo realizado nos Estados Unidos em 1999 revelou que cerca de 75,8% das lesões em crianças atendidas em postos de emergência ocorreram em brinquedos de uso público, 22,8% em brinquedos de uso doméstico e 1,4% em brinquedos caseiros (pular corda etc). Dos acidentes em espaços públicos, 45% aconteceram em escolas. A fratura costuma ser a lesão mais comum, responsável por 39% dos casos. Os dados foram levantados pela Consumer Product Safety Commission (CPSC), que de janeiro de 1990 a agosto de 2000 recebeu 147 denúncias de mortes de crianças com menos de 15 anos em equipamentos de playground. 
 
O brincar é provavelmente a atividade mais importante que uma criança exerce. Brincando, desenvolve habilidades da parte motora e da mente; o corpo se exercita e aprende a viver em sociedade; do ponto de vista emocional, a criança que brinca se diverte e fica feliz, cresce saudável. A brincadeira faz a criança sorrir. Ganhar presente também. O Dia das Crianças está chegando e adultos se mobilizam para atender aos pedidos. Mas, os brinquedos também são responsáveis por boa parte dos acidentes com crianças. Dos quatro aos 14 anos, é frequente a criança se machucar, sofrendo lesões do tipo torção, batida, corte, raladura ou fratura. Segundo o Ministério da Saúde, quedas representam 50% dos atendimentos de urgência em crianças no SUS – Sistema Único de Saúde. Em 2008, a Organização Mundial da Saúde divulgou um relatório alertando para a segurança com crianças, e estimou que 830 mil crianças morrem vítimas de acidente em todo o mundo, anualmente. No Brasil, são quase 5 mil mortes por ano e cerca de 137 mil crianças hospitalizadas, segundo dados do Ministério da Saúde, configurando-se como uma séria questão de saúde pública. Esses dados confirmam a importância de sempre refletir sobre o assunto.
 
Acidentes sérios também são provocados por bicicleta, skate, patinete e patins de rodinhas. Sobre rodas, as crianças ganham velocidade e a queda tem impacto bem maior. Por isso é importante usar sempre os equipamentos de segurança. Tem criança que não quer colocar capacete, mas é ele que, muitas vezes, evita a ocorrência de ferimentos graves. Lesões faciais, principalmente nos dentes, e traumatismo craniano, são comuns quando se cai de bicicleta, patinete, skate ou patins de rodinhas e poderiam ser evitados com o uso de capacete, que é item obrigatório mesmo que a criança tenha menos de quatro anos. Joelheira, cotoveleira e luvas são recomendáveis. Ainda falando em crianças sobre rodas, há pouco tempo esteve na moda o tênis de rodinha, um brinquedo a ser usado com critério. Não se trata de um calçado, portanto, não é adequado para o uso contínuo, por causa da falta de equilíbrio que proporciona.
 
Um brinquedo que é para lá de comum no Brasil e que não cai de moda é a bola. Hoje, chutar bola é hábito entre meninos e meninas e as contusões são frequentes. Alguns cuidados também podem ser tomados. Caneleira, joelheira, tornozeleira e meiões protegem os membros inferiores. Adultos podem cuidar para que sejam formados times com crianças de tamanho semelhante para evitar o choque entre corpos de tamanhos muito desiguais, o que poderia machucar mais os menores.
 
Quedas em velocidade e de lugares altos costumam figurar entre os acidentes graves. Subir em árvore é outra coisa que as crianças adoram fazer. E os adultos precisam supervisionar. Não permita que crianças subam ou se pendurem em galhos muito finos, verdes ou secos, porque o risco de cair é maior. É preciso ter cuidado com a altura.
 
Além dos parquinhos, parques de diversão e coisas do gênero, o perigo pode estar em muitos outros lugares.Escada e estacionamento são lugares perigosos para uma criança. A rua também. O ideal é que um adulto avalie o local, do ponto de vista da segurança, e delimite o espaço que a criança possa brincar. O adulto também precisa ficar supervisionando a brincadeira. No quintal, é preciso ter cuidado com ralos e cercas. Dentro de casa, tapetes e quinas são perigosos.
 
Não é simples perceber que ocorreu uma fratura em uma criança. O osso da criança não está totalmente mineralizado. É semelhante ao galho verde de uma planta: difícil de quebrar se comparado ao de um adulto, que se parte. Além disso, existem situações nas quais não há sinal de fratura, constatada apenas depois do exame médico. Então, quando a criança continua se queixando de dor, é sempre melhor levar para o médico avaliar.
 
A gravidade de quedas e contusões depende da maneira como se cai, da altura da queda, da superfície do impacto, do mecanismo do trauma e da parte do corpo atingida. O que mais preocupa é o traumatismo craniano pelo alto índice de mortalidade e sequelas. O trauma abdominal pode provocar hemorragia, lesões aos órgãos internos e requer atenção. As fraturas expostas precisam ser tratadas cirurgicamente em menos de seis horas, por causa do risco de infecção. A fratura de bacia e aquelas que afetam grandes vasos sanguíneos causam bastante sangramento, que precisa ser estancado. Traumas de extremidades podem levar a contusões, entorses, luxações e fraturas. Feridas superficiais atingem apenas a pele, o tecido subcutâneo ou o couro cabeludo.
 
A fratura no crânio pode ocorrer sem que haja um sintoma evidente, como coágulo e inchaço cerebral. Algumas vezes, a criança fica mole por alguns minutos, volta a brincar por horas e, só depois, perde o nível de consciência. Por isso, a lucidez não é o único elemento a ser avaliado. É preciso observar se está sonolenta ou tem dificuldade de acordar, se sente náuseas ou tem vômitos, convulsões, desmaios, tonturas, vertigens, sangramento ou saída de líquidos pelo nariz ou ouvido; dor de cabeça em progressão, perda de força nos braços e nas pernas, amnésia, confusão mental ou comportamento estranho. O famoso "galo" é uma manifestação da pele, do tecido subcutâneo e do couro cabeludo. Quando a criança bate a cabeça é comum ficar mole logo após a pancada e se restabelecer em poucos minutos, voltando a conversar, se movimentar e a brincar.
 
Crianças andam, correm, brincam e caem, é natural. A supervisão constante é a melhor medida a ser adotada para que a criança não se machuque. Pense que o bebê não deve ficar sozinho (no trocador, na banheira, no sofá, na cama); até as grades do berço devem ser proporcionais ao seu tamanho quando ele começa a ficar em pé, não é? Mesmo as crianças maiores, muitas vezes se machucam por falta de alguém que dê um alerta para o perigo. Cabe aos adultos manter a casa segura, com janelas com grades e tanques, eletrodomésticos como TVs e móveis de grandes dimensões devem ter fixação e apoio adequados para evitar que caiam sobre as crianças. Piso antiderrapante, sem tapete, e corrimão nas escadas. Ambiente com boa iluminação (seja natural ou artificial) e arejado. Ao ar livre, o melhor é brincar na grama ou na areia, que em caso de queda tem menos impacto. Todos concordam que criança que não sabe nadar não deve entrar na água sozinha, mas, mesmo assim, o afogamento é o acidente que mais mata crianças no Brasil. Então, todo cuidado é pouco e a criança precisa mesmo de proteção, para crescer saudável e feliz.

Retirado daqui

Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

Exercício ajudando fígado a produzir colesterol bom


Exercício e dieta treinam célula de gordura para induzir fígado a produzir colesterol bom
Exercício e dieta treinam célula de gordura para induzir fígado a produzir colesterol bom

Exercício e dieta podem treinar as células de gordura de pessoas com excesso de peso e diabetes para induzir o fígado a produzir colesterol "bom". É o que revela estudo de pesquisadores do Methodist's Center for Cardiovascular Disease Prevention, nos EUA.

A pesquisa sugere que mesmo as pessoas com excesso de peso que são fisicamente ativas e comem uma dieta saudável estão recebendo os benefícios da mudança de estilo de vida.

"Quando você se exercita e se alimenta bem, você melhora a função do seu tecido adiposo, seu coração e sistema vascular, e até mesmo o desempenho muscular. Você está recebendo uma série de benefícios que você não pode ver apenas monitorando o peso", afirma o investigador principal Christie Ballantyne.

Ballantyne e sua equipe analisaram dados de pacientes em um ensaio clínico para examinar o efeito de uma intervenção no estilo de vida projetada para provocar perda de peso e reduzir o risco para a doença cardiovascular.

O estudo AHEAD contou com participantes diagnosticados com diabetes tipo 2 e também considerados com sobrepeso ou obesos. Eles foram designados para receber uma intervenção intensa no estilo de vida em que foram encorajados a se tornarem mais ativos fisicamente e limitar sua ingestão de calorias ou um programa que incluía apoio ao diabetes e educação.

A equipe coletou sangue dos participantes em intervalos regulares e verificou a presença de diversos biomarcadores, incluindo colesterol HDL e o hormônio de gordura adiponectina em suas diversas formas.

Após um ano, a adiposidade, o fitness, os níveis de glicose no sangue e os níveis de gordura dos participantes do programa de intervenção foram, em média, significativamente melhores. Os níveis de LDL, o chamado colesterol "ruim", não se alterou.

No entanto, os níveis de adiponectina e colesterol HDL foram alterados. Adiponectina total produzida pelas células de gordura aumentou cerca de 12% em relação ao grupo controle, em que as pessoas receberam aconselhamento. O colesterol HDL subiu quase 10%.

Segundo Ballantyne, embora uma relação causal entre a produção de adiponectina e o aumento nos níveis sanguíneos de colesterol HDL ainda não esteja provada, o estudo apoia a ideia de que o hormônio de gordura está ligado à síntese do colesterol "bom" no fígado.


Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

sábado, 13 de outubro de 2012

Para se exercitar brincando


  Crianças se exercitam no Circuito Fitness Infantil da Velox  Foto: Fernanda Veras / Divulgação

Crianças se exercitam no Circuito Fitness Infantil da Velox Fernanda Veras / Divulgação

As crianças podem comemorar, as academias investem cada vez mais em atividades voltadas para elas. No mês em que se comemora o Dia da Criança, alguns centros esportivos investem ainda mais em novas aulas e abrem turmas especialmente para os pequenos.

A Velox Fitness, na Fonte da Saudade, Lagoa, lança neste fim de semana o Circuito Fitness Infantil. Voltado para meninos e meninas entre 3 e 6 anos de idade, a atividade desenvolve o raciocínio lógico, a criatividade, autonomia e autoconfiança através de um circuito lúdico e histórias.

— A aula é uma verdadeira brincadeira. A professora conta uma história enquanto as crianças começam a entrar nesse mundo de faz de conta através do circuito montado na sala. A professora propõe interação na história e as crianças vão reproduzindo os passos das personagens nos aparelhos e objetos. Ao final, as crianças sentam, para começar a relaxar, e contam a parte da história que mais gostaram — explica a coordenadora de atividades infantis da academia, Priscila Lopes.

Com quase 11 anos de estrada, a Velox Fitness vê crescer seu público infantil.

— Sempre tivemos atividades para as crianças, mas cada vez mais notamos que os pais estimulam que desde cedo os pequenos tenham uma boa alimentação e uma rotina de exercícios para crescerem com uma rotina saudável — diz Priscila.

A Bodytech carioca também apresenta novidade aos pequenos. Lançada recentemente na unidade do Città América, a Ginástica Rítmica Desportiva (GRD) lota as duas turmas de 20 alunos e já está prevista para entrar na grade de aula de outras unidades a partir do mês que vem.

— Há 15 anos, desde que a Bodytech inaugurou, temos aulas voltadas para o público infantil. O balé, o judô e a natação são carros-chefes da academia, mas sempre temos novas atividades. O número de crianças vem aumentando com o passar dos anos. Atualmente temos cerca de 5 mil crianças na rede (que possui unidades no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Goiânia, Belém, Belo Horizonte e Vila Velha) — afirmou a coordenadora nacional da Kids Bodytech, Sheila Oliveira.

Na nova aula, os pequeninos desenvolvem a concentração, coordenação motora, equilíbrio, flexibilidade, musicalidade e ritmo, além de trabalharem em equipe.

Com novidades para um público mais velho, a Companhia Athletica, na Barra, apresenta duas atividades que acabam de entrar para o cardápio de opções: a aula Raí Traning e a MMA Teen, ambas voltadas para o público entre 12 e 18 anos de idade.

— Criamos a Raí Traning em parceria com o ex-jogador da seleção, o Raí. A aula oferece treinamentos baseados nos dos jogadores de futebol profissionais; visando sempre a saúde e bem-estar — adianta Cláudia Rocha, gerente técnica da unidade Rio de Janeiro. — A aula MMA Teen entrou na grade a pedido dos alunos. As duas novas modalidades têm como objetivo desenvolver o condicionamento físico, a coordenação motora, a agilidade, a flexibilidade, o equilíbrio, a resistência e socialização, além de trazer outros benefícios.


Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Treinamento físico e cognitivo impede avanço rápido do Alzheimer em idosos


Treinamento físico e cognitivo desenvolvido por grupo de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro, no interior de São Paulo, é capaz de impedir o avanço rápido do Alzheimer e melhorar a qualidade de vida de idosos e cuidadores.

As pesquisas começaram em 2005, quando o Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento (Lafe) passou a se dedicar a pesquisar os possíveis benefícios que o exercício físico pode proporcionar aos doentes de Alzheimer.

Os estudos foram iniciados com uma paciente de 79 anos, que nos seis meses anteriores vinha manifestando grande perda de memória e de capacidades cognitivas. Ela não lembrava mais os nomes dos parentes, nem reconhecia mais lugares, pessoas e objetos do seu cotidiano. " Percebemos que ela não tinha condições de acompanhar as atividades dos outros idosos" , diz José Luiz Riani Costa, coordenador do Programa de Cinesio-Terapia Funcional e Cognitiva para Idosos com Doença de Alzheimer (PRO-CDA). Contudo, não havia nenhum diagnóstico para o mal que acometia a senhora. A direção do grupo se mobilizou e conseguiu levá-la ao ambulatório de Saúde Mental do Hospital das Clínicas da Unicamp, onde foi diagnosticado Alzheimer em grau avançado.

Durante as primeiras avaliações, Sebastião Gobbi, professor do Departamento de Educação Física do Instituto de Biociências e coordenador do Lafe e seus colegas enxergaram uma oportunidade de ampliar de atender um público diferente e, ao mesmo tempo, adentrar uma nova área de pesquisas. " Já havia trabalhos mostrando os benefícios da atividade física para a cognição de idosos sem demência, mas não se sabia quais seriam os efeitos naqueles com Alzheimer" , explica Ruth Ferreira Santos-Galduróz, professora da Universidade Federal do ABC e integrante do PRO-CDA. A idosa recebeu uma pioneira série de exercícios preparados sob medida para fortalecer capacidades como equilíbrio, força, agilidade, percepção espacial e autopercepção.

"Talvez as melhoras fossem causadas por simples convívio social"

Após quatro meses e 36 sessões de exercícios, ela apresentou melhora em todas as habilidades físicas, e o declínio cognitivo não foi mais registrado. O passo seguinte era realizar estudos com mais indivíduos, a fim de observar melhor os potenciais benefícios do exercício físico nesses casos. Assim foi criado, em 2007, o PRO-CDA, um grupo de extensão de atividades físicas indicado apenas para portadores da doença de Alzheimer.

Então começaram a surgir aos primeiros estudos acadêmicos no PRO-CDA. E também as primeiras contestações. " Era comum ouvir em congressos que não estávamos demonstrando necessariamente os benefícios da atividade esportiva" , diz José Luiz Riani Costa, coordenador do PRO-CDA. " A maior parte dos idosos do grupo vivia recluso em casa, numa situação de pouco estímulo. Ao frequentarem as aulas, tinham a oportunidade de passear, interagir com gente nova, ter contato com os jovens que ministram as aulas? Talvez as melhoras fossem causadas por simples convívio social" , explica.

Grupo de convívio

Para responder aos críticos, a solução foi criar um segundo grupo, formado também por portadores de Alzheimer. É o chamado " grupo de convívio social" , que funciona como etapa preparatória e também como grupo-controle. O idoso recém-chegado ao projeto primeiro passa por esse grupo e, depois de quatro meses, passa a fazer parte do grupo de atividade física.

Na etapa preparatória, também são oferecidas atividades que podem beneficiar a cognição, mas não há foco no exercício físico. Passados quatro meses, seus integrantes têm a capacidade cognitiva avaliada. " Graças a este grupo-controle, temos podido mostrar que a simples convivência social também pode gerar melhoras cognitivas" , afirma Riani Costa. " Mas elas são menores que as experimentadas pelos idosos que fazem atividade física."

Com informações da Unesp

Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Treinamento é o mais indicado para quem deseja emagrecer


Circuito  Treinamento é o mais indicado para quem

Para quem quer estar com o corpo bonito e com boa saúde, praticar exercícios é obrigatoriedade. Mesmo que sejam super rápidos, eles não devem ser abandonado de forma alguma.

Mas será que com apenas 20 minutos de malhação por dia eu vou ter algum resultado estético visível?

O circuito é um treino composto por séries de exercícios dispostos em blocos nos quais o atleta executa diversos movimentos com pequenos intervalos, o que intensifica o ganho muscular e a perda calórica. Mais dinâmicos do que as tradicionais aulas de musculação, o treino em circuito pode ser praticado até 3 vezes por semana, mas não por um período muito longo de tempo. Por isso, segundo o professor de educação Física e coordenador técnico da Academia da Praia, Marco Antonio Ferreira, o mais indicado é alternar exercícios usando grandes grupamentos músculos de membros superiores e membros inferiores com exercícios aeróbicos, sem intervalos entre eles.

Sem precisar de um espaço específico para o treinamento, o circuito pode ser supervisionado facilmente por qualquer educador físico que tenha um pouco de imaginação, pois o treino pode ser elaborado com o auxílio de equipamentos já existentes na academia, uma vez que a sequência pode ser montada utilizando diferentes tipos de exercícios de musculação: corrida ou ciclismo usando as ergométricas, força com ajuda do step e pesinhos, sem falar nos inúmeros materiais disponíveis como cones, arcos, bolas, elásticos, colchonetes ou mesmo nos movimentos da ginástica localizada.

Outro benefício é que de acordo com o seu perfil e condicionamento físico, o personal trainer pode montar um circuito personalizado para os seus objetivos, determinando a sequência, materiais utilizados e o tempo de execução de cada exercício. Podendo ser praticado individualmente ou em grupo, os treinos podem ser realizados também em áreas externas como praias, praças, parques, bosques. Agora, se essa possibilidade não é viável, lugares fechados como quadras e salas de ginástica também são ótimos ambientes para motivar o treino.

Então, se você anda um pouco desmotivada das suas aulas de musculação, esse treinamento é ideal para quebrar a rotina da academia, melhorar o condicionamento físico geral, além de fortalecer os grupos musculares mais importantes para manter o corpo em forma e, de quebra, ajudar no seu emagrecimento. Em diversos estudos publicados, o treinamento em circuito aparece como uma das melhores opções para quem quer emagrecer de forma saudável e definitiva, já que em uma única sessão o praticante pode queimar até 200 calorias em apenas 30 minutos.

Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Inserção do professor de Educação Física no Programa de Sáude da Família

  A Educação Física (EF) é uma ciência que nas últimas décadas vem se estruturando, conseguindo se configurar como uma importante área de estudos e pesquisa. E uma de suas subáreas que cada vez mais vem ganhando destaque, nos últimos vinte anos, é a de atividade física (AF) e promoção da saúde, principalmente pela enorme quantidade de trabalhos que vem sendo publicado no meio científico. (PITANGA, 2002).

    As novas evidências, vem comprovando cada vez mais, a importância e contribuição da atividade física para a melhoria da qualidade de vida de uma população. Isso se confirma, através de relações entre sedentarismo, como fator de risco, e estilo de vida ativo, como fator de proteção a doenças hipocinéticas e crônico-degenerativas, que é atualmente grande fonte de preocupação mundial no que se refere à Saúde Pública. (ACSM, 2003).

    Com relação à origem desses agravos, precisamos nos atentar, que um dos principais fatores de risco é um estilo de vida sedentário e estressante que são características do modo de produção capitalista. Neste sistema econômico, que se consolidou no século XIX, os interesses de uma minoria dominante correspondem às suas necessidades de acumular riquezas, gerar mais renda, ampliar o consumo, o patrimônio e garantir o poder para manter a posição privilegiada que ocupa na sociedade e a qualidade de vida construída a custa da "exploração" da classe trabalhadora. (SOARES et al, 1992). Desde então, o homem trabalhador, para garantir a sua sobrevivência, passou a transformar o seu tempo de vida em tempo de trabalho, sofrendo, assim, um grande desgaste que na maioria das vezes lhe impossibilita usufruir de alguns bens humanos como o lazer, a educação e a atividade física.

    Percebemos que todo o conhecimento produzido acerca da atividade física e saúde, poucas vezes é colocado e aplicado a serviço da sociedade, o que pode ser constatado através de um trabalho apresentado por acadêmicos de Educação Física da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) durante o 8º Congresso de Pesquisa e Extensão (CONPEX) em 2004, no qual retratou que 57% dos profissionais de EF de Jequié - BA atuam em academias e Clínicas particulares (OLIVEIRA et al, 2004), contrastando com os profissionais de outras áreas a exemplo da Medicina, Enfermagem e Fisioterapia, cujo campo maior de atuação é a Saúde Pública.

    Acreditamos que talvez esse fato perpasse por vários motivos, dentre eles: a) O desconhecimento da comunidade sobre a importância do trabalho deste profissional, o que acaba influenciando na falta de interesse da população em cobrar das autoridades públicas a sua atuação no sistema de saúde; e b) Os ranços históricos desta área do conhecimento, que até pouco tempo, não priorizava a atuação na Saúde Pública.

    Dessa forma, percebemos que somente uma minoria que tem condições de usufruir de tais serviços, pagando uma academia, um personal trainer, ou às vezes, fazendo parte de clubes e associações sociorecreativas/desportivas, tem a "possibilidade" de ter um acompanhamento e orientação do professor de EF, enquanto a parte majoritária passa a ter acesso muito limitado ao seu conhecimento, se restringindo apenas às informações transmitidas através da mídia, que em sua grande parte são equivocadas, já que, quase sempre visam objetivos estéticos, que estão diretamente relacionados com o consumo e a comercialização de produtos, inclusive o corpo.

    Diante deste contexto, apresentamos como um possível local para intervenção do professor de EF o programa de saúde da família (PSF), que surge como uma das alternativas de (re)orientação do modelo de atenção à saúde, e é entendido como resultante do estabelecimento de vínculos e a criação de laços de compromisso e co-responsabilidade entre os poderes políticos, os profissionais de saúde e a comunidade. O PSF caracteriza-se como uma estratégia que possibilita a integração e promove a organização das atividades de atenção à saúde, em uma determinada área de abrangência, na tentativa de propiciar o enfrentamento e resolução dos problemas identificados. (BRASIL, 1997). Propõe-se a trabalhar com o princípio da vigilância à saúde, apresentando uma característica de intervenção inter e multidisciplinar.

    O objetivo deste trabalho é iniciar algumas discussões acerca da inserção do professor de Educação Física no PSF.


A Educação Física e sua relação histórica com a saúde e a qualidade de vida

    Para que possamos entender como a Educação Física (EF) surgiu, é preciso compreender o contexto histórico e a razão pela qual ela se instituiu.

    Segundo Soares et al. (1992, p.50), "[...] podemos afirmar que ela surge de necessidades sociais concretas que, identificadas em diferentes momentos históricos, dão origem a diferentes entendimentos do que dela conhecemos". No entanto, para desenvolvermos um melhor entendimento, faz-se necessário que retornemos a raiz.

    Na Grécia antiga, a Atividade Física (AF) conseguiu uma grande representatividade através da ginástica, que era praticada somente por homens livres. Na sua essência, essa atividade tinha como principal objetivo o culto ao corpo, que se relacionava ao pleno estado de contemplação e veneração na busca de uma aproximação, pelo menos física, dos deuses. Também visava a moral e a estética. (BARBOSA, 2001). Mais tarde, ela ganhou fins bélicos e passou a ser utilizada também no treinamento dos gladiadores. (PITANGA, 2002).

    Logo após a revolução de 1789, que deu origem a uma grande mudança no sistema político e econômico, destituindo a nobreza e o clero do poder, inviabilizando assim, a relação servo-senhor feudal e afirmando a burguesia enquanto classe dominante, surgiu uma outra relação de dominação, dessa vez burguesia-proletariado. Com a afirmação dessa sociedade capitalista em fins do século XVIII e início do século XIX, surge à necessidade de se constituir um novo homem, mais forte, ágil e resistente, capaz de responder a essa nova sociedade. (SOARES et al, 1992; BARBOSA, 2001).

    Dessa forma, segundo Soares et. al. (1992, p.51):

O trabalho físico, então, na Europa dos anos oitocentos, passa a merecer atenção das autoridades estatais, e liga-se ao tema dos cuidados físicos com o corpo [...] - os quais incluíam a formação de hábitos como: tomar banho, escovar os dentes, lavar as mãos - que se faziam presentes, também, os exercícios físicos, vistos exclusivamente como fator higiênico.

    Com esse papel, nasce na Europa no final do século XVIII e início do século XIX, em âmbito escolar, a EF. Ela surgiu através da sistematização de jogos, ginástica, dança e equitação em exercícios físicos, sendo que as primeiras formas estruturais partiram da ginástica e foram denominados métodos ginásticos. Autores como o sueco Ling, o francês Amoros e o alemão Spiess tiveram o mérito de aliar ao desenvolvimento da EF na escola um espaço de respeito e privilégio.

    No desenvolvimento do conteúdo da EF escolar, o médico tinha papel destacado, orientando a função dessa disciplina na escola. As aulas eram ministradas por instrutores físicos do Exército, que aplicavam nestas instituições os rígidos métodos militares de disciplina e hierarquização, cujo projeto visava à construção do homem disciplinado, obediente, submisso e respeitador da ordem social. (SOARES et al, 1992).

    No Brasil, a EF higienista predominou até 1930. Segundo Guiraldelli Jr. (1994, p.18), esta concepção acreditava ser capaz de "redimir o povo de 'seu pecado mortal, que é a ignorância', e que o leva as condições de deteriorização da saúde". Na verdade, o que existe na Educação Física higienista é uma pseudopreocupação com a saúde da população, já que a lógica é tornar o homem "saudável" através do exercício, para depois sugar toda a sua energia na produção.

    Nas quatro primeiras décadas do século XX, foi marcante no Brasil a influência dos métodos ginásticos e da instituição militar, principalmente no período de 1930 a 1945. (BARBOSA, 2001). É importante ressaltar, que os profissionais que atuavam na EF eram instrutores das instituições militares, pois nesta época não havia escolas de formação de professores dessa área do conhecimento, sendo a primeira criada em 1939. (BRASIL, 1939 apud SOARES et al, 1992). No final da década de 40, com o término da II Guerra Mundial e inspirada no ideal liberal da Escola Nova, surgiu a tendência definida por Guiraldelli Jr. (1994) como Pedagogicista, que defendia um caráter educacional mais efetivo, com ênfase na pedagogia. A partir dos anos 70, influenciada pelo sucesso de algumas equipes nacionais no exterior, a EF volta-se quase que exclusivamente para o interesse esportivo, cujo pressuposto básico era formar equipes desportivas competitivas.

    Dessa forma, o que podemos perceber nesse breve passeio histórico, é que a AF relacionada à saúde, com o interesse de contribuir para uma melhor qualidade de vida dos indivíduos, não era um objeto de estudo privilegiado pela EF.

    Na verdade este interesse só começou a acontecer a partir de 1945, quando ocorreu um aumento significativo de doenças como úlceras pépticas, câncer de pulmão e doença arterial coronariana, ou seja, quando se iniciou a era das doenças crônico-degenerativas. Os estudos de caso-controle conseguiram demonstrar que a gênese destas doenças está ligada a uma rede multicausal, da qual faz parte o estilo de vida, o meio ambiente e os aspectos sociais, onde o sedentarismo aparece como um dos fatores determinante de agravos à saúde. (PITANGA, 2002).


Organização e função do Programa de Saúde da Família

    Segundo Franco e Merhy (2000, p.2), o PSF foi concebido pelo Ministério da Saúde (MS) em 1994, com o objetivo de proceder

A reorganização da prática assistencial em novas bases e critérios, em substituição ao modelo tradicional de assistência, orientado para a cura de doenças e no hospital. A atenção está centrada na família, entendida e percebida a partir do seu ambiente físico e social o que vem possibilitando as equipes de saúde da família uma compreensão ampliada do processo saúde/doença e da necessidade de intervenções que vão além de práticas curativas.

    Portanto, o que percebemos é que o PSF se dispõe a trabalhar com o princípio da vigilância a saúde, apresentando uma característica de intervenção inter e multidisciplinar. Também se mostra como uma estratégia que busca tornar possível a integração e promover a organização de atividades em uma certa área de abrangência, visando oportunizar o enfrentamento e a conseqüente resolução dos problemas identificados.

    As principais metas do PSF apontadas pelo MS são: a) Prestar, na Unidade de Saúde da Família (USF) e no domicílio, assistência integral, contínua, com resolubilidade e boa qualidade às necessidades de saúde da população adscrita; b) Intervir sobre os fatores de risco aos quais a população está exposta; c) Eleger a família e o seu espaço social como núcleo básico de abordagem no atendimento à saúde; d) Humanizar as práticas de saúde através do estabelecimento de um vínculo entre os profissionais de saúde e a população; e) Proporcionar o estabelecimento de parcerias através do desenvolvimento de ações intersetoriais; f) Contribuir para a democratização do conhecimento do processo saúde/doença, da organização dos serviços e da produção social da saúde; g) Fazer com que a saúde seja reconhecida como um direito de cidadania e, portanto, expressão da qualidade de vida; h) Estimular a organização da comunidade para o efetivo exercício do controle social. (BRASIL, 1997).

    O MS acredita que "por seus princípios, o PSF é, nos últimos anos, a mais importante mudança estrutural já realizada na Saúde Pública no Brasil". (BRASIL, 2000, p.317). O Ministério ainda alerta, que o modelo de atenção preconizado pelo PSF, já foi implantado em outros países como o Canadá, Reino Unido e Cuba, resolvendo mais de 85% dos agravos encontrados. Além disso, o programa possibilita uma forte interação entre o MS, estados, municípios e comunidades.

    Entretanto, autores como Franco e Merhy (2000), acreditam que o PSF tem sua essência circunscrita, prioritariamente, ao campo da vigilância à saúde. Seu trabalho é centrado no território de acordo as concepções desenvolvidas pela Organização Pan-Americana de Saúde, ou seja, nos cuidados a serem oferecidos para ações no ambiente, não dando o merecido valor ao conjunto de práticas clínicas individuais para os casos em que os processos mórbidos já se instalaram. Estes autores chamam atenção que, dessa forma, o PSF desarticula sua capacidade substutiva (transformadora), reduzindo o trabalho vivo em ato, saúde, normas e regulamentos definidos conforme o ideal de vigilância à saúde. Assim, por não atuar também na direção da clínica, dando-lhe real valor com propostas ousadas a exemplo da "clínica ampliada", termina agindo na linha auxiliar do modelo médico hegemônico. É como se o PSF estivesse delimitando os terrenos de competência entre a Equipe de Saúde da Família (ESF) e a corporação médica, com o PSF cuidando da saúde coletiva e a corporação médica da saúde individual.

    As críticas dos autores supracitados indicam que o programa exagera onde está o problema do atual modelo tradicional de assistência, contudo não o decifra e acaba sendo abafado pelo modelo médicocentrado, operando centralmente na produção de procedimentos e não na produção do cuidado e da cura.

    Com relação à implementação do modelo, as diretrizes a serem seguidas devem ser operacionalizadas de acordo com as características regionais, municipais e locais.

    No entanto, toda USF deve trabalhar com uma área de sua responsabilidade. Pode ser composta por uma ou mais equipes, a depender do número de famílias a ela vinculada. O MS recomenda que uma equipe seja responsável por um território onde residam de 600 a 1000 famílias, com o limite máximo de 4500 habitantes. Cada equipe mínima deve ser composta por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e 5 a 6 agentes comunitários de saúde. Outros profissionais, a exemplo do professor de EF, podem ser inseridos de acordo com as demandas e características locais.

    A principal atribuição dos profissionais da ESF é facilitar e estimular a população a exercer o seu direito de participação em todos os encaminhamentos e fiscalização das políticas públicas de saúde, para que através da participação popular haja adequação das ações de saúde às necessidades da população. (BRASIL, 1997).


Possíveis contribuições do professor de Educação Física para o PSF e a realidade de Jequié

    Como podemos perceber, a relação da atividade física (AF) com a saúde até alguns anos atrás, não era objeto de estudo em destaque pela EF, no que diz respeito à questão epidemiológica, visando contribuir com a qualidade de vida da população.

    No entanto, atualmente a AF e saúde vem se constituindo em uma das mais importantes áreas de estudo e pesquisa. Isso se evidencia pela enorme quantidade de ensaios experimentais que vem sendo publicados na literatura, cujos interesses são verificar os efeitos benéficos da AF sob variáveis fisiológicas, metabólicas, morfológicas e psicológicas. (PINTO et al, 2003; FARINATTI et al, 2005; KHAWALI et al, 2003; PORTO et al, 2002; TAMAYO et al, 2001).

    Vários estudos analíticos, com base em trabalhos epidemiológicos prospectivos e pesquisas de base laboratorial, quantificaram os muitos benefícios de um estilo de vida fisicamente ativo, são eles: diminuição nos fatores de riscos para doença arterial coronariana, diabetes e hipertensão; menor incidência de osteoporose e alguns tipos de câncer; gordura corporal total reduzida; pressão arterial reduzida em repouso; mortalidade e morbidez reduzidas; menor ansiedade e depressão; sensações de bem-estar aprimoradas; e melhor desempenho nas atividades laborativas, recreativas e desportivas. (CIOLAC & GUIMARÃES, 2004; PITANGA, 2002; ACSM, 2003). Um estudo de caso-controle, realizado por Silva et al no Brasil, demonstrou que a prevalência de infarto agudo do miocárdio foi significativamente maior nos indivíduos que não cultivavam o hábito de realizar AF no passado. (SILVA et al, 1998).

    Para melhor explicitarmos as possíveis contribuições e relevância do professor de Educação Física no PSF, acreditamos que seja necessário caracterizar o programa e apontar alguns dados do município de Jequié - BA em relação ao quadro de morbimortalidade.

    De acordo com o DATASUS, doenças endócrinas nutricionais e metabólicas, doenças do aparelho circulatório e respiratório, juntas foram responsáveis por 25,9% de todas as internações hospitalares no ano de 2003; sendo que as cardiovasculares juntamente com as respiratórias corresponderam a 41,97% de todas as internações na população com mais de 50 anos. (DATASUS, 2003).

    No que se refere à mortalidade, somente as doenças cardiovasculares e as respiratórias foram responsáveis por 40,2% de todos os óbitos no município neste mesmo ano, sendo que na população imediatamente acima dos 50 anos, estas corresponderam a 51,77%. (DATASUS, 2003).

    Diante do quadro exposto e dos possíveis benefícios que a AF pode proporcionar a saúde individual ou coletiva, acreditamos que intervenções dos professores de Educação Física em conjunto com outros profissionais de saúde no PSF podem causar um grande impacto na Saúde Pública de Jequié, uma vez que programas de orientação e prescrição de AF junto às famílias acompanhadas pela ESF poderiam interferir nos fatores de risco das doenças crônicas, previnindo-as e diminuindo suas complicações, prolongando a vida com mais qualidade; contribuindo possivelmente com a redução da prevalência dessas doenças e, conseqüentemente, na diminuição significativa no índice de morbimortalidade do município.


Considerações finais

    Uma vez que a Estratégia de Saúde da Família tem, dentre suas diretrizes, a intersetorialidade e multidisciplinaridade visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, constata-se que o professor de Educação Física (EF) atende ao perfil para composição desta equipe.

    Uma vez inserido na Equipe de Saúde da Família (ESF), o professor de EF será capaz de desenvolver ações que sejam compatíveis com as metas desta estratégia. Poderá atuar avaliando o estado funcional e morfológico dos sujeitos acompanhados, estratificando e diagnosticando fatores de risco à saúde; prescrevendo, orientando e acompanhando atividades físicas, tanto para as pessoas ditas "saudáveis", objetivando a prevenção e a promoção da saúde, como para grupos portadores de doenças e agravos, utilizando-a como tratamento não farmacológico, e intervindo nos fatores de risco; socializando junto à comunidade a importância da atividade física com base em conhecimentos científicos e desmistificando as concepções equivocadas acerca de sua prática.

    Este trabalho teve como objetivo iniciar algumas discussões acerca da temática abordada, porém percebemos que há ainda carência quanto aos estudos relacionados a esta questão na literatura, o que acaba por sugerir que novos trabalhos e pesquisas sejam realizados com o intuito de ampliar esta discussão.


Referências bibliográficas

  • AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6. edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

  • BAHIA. Secretaria Municipal de Saúde de Jequié. SIAB. Jequié: 2004 a.

  • _______ . Secretaria Municipal de Saúde de Jequié. Relatório de Gestão. Jequié: 2004b.

  • BARBOSA, Cláudio L. de Alvarenga. Educação Física Escolar: as representações sociais. Rio de Janeiro: Shape, 2001.

  • BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Saúde da Família. Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 1, n. 34, p. 316-9, 2000.

  • _______. Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília: Ministério da Saúde, 1997.

  • CIOLAC, Emmanuel Gomes; GUIMARÂES, Guilherme Veiga. Exercício físico e síndrome metabólica. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 4, p. 319-324, jul/ago. 2004.

  • DATASUS. Caderno de informações de saúde: Informações gerais. Ministério da Saúde: Secretaria Executiva, 2003.Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/cadernosmap.htm Acesso em: 20 abr. 2005.

  • FARINATTI, Paulo de Tarso Veras et al. Programa domiciliar de exercícios: efeitos de curto prazo sobre a aptidão física e pressão arterial de indivíduos hipertensos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 84, n. 6, p. 473-479, jun. 2005.

  • FRANCO, Túlio; MERHY, Emerson. PSF: contradições e novos desafios. São Paulo: Conferencia Nacional de Saúde On-Line, 2000. Disponível em: http://www.datasus.gov.br/cns/temas/tribuna/PsfTito.htm. Acesso em: 23 dez. 2000.

  • GUIRALDELLI Jr., Paulo. Educação Física Progressista. São Paulo: Loyola, 1994.

  • KHAWALI, Cristina; ANDRIOLO, Adagmar; FERREIRA, Sandra Roberta G. Benefícios da atividade física no perfil lipídico de pacientes com diabetes tipo 1. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 47, n. 1, p. 49-54, fev. 2003.

  • OLIVEIRA, Carlos Eduardo F. Pirôpo de et al. Identificando campos de atuação do profissional de Educação Física no município de Jequié - BA: Análises introdutórias. In: CONGRESSO DE PESQUISA E EXTENSÃO (CONPEX), 8., 2004, Itapetinga. Anais. Itapetinga: UESB, 2004.

  • PINTO, Vivian Liane Mattos; MEIRELLES, Luisa Ribeiro de; FARINATTI, Paulo de Tarso Veras. Influência de programas não-formais de exercícios (doméstico e comunitário) sobre a aptidão física, pressão arterial e variáveis bioquímicas em pacientes hipertensos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 9, n. 5, p. 267-274, set/out. 2003.

  • PITANGA, Francisco José Gondim. Epidemiologia, atividade física e saúde. Revista Brasileira Ciência e Movimento, Brasília, v. 10, n. 3, p. 49-54, jul. 2002.

  • PORTO, Marcus C. Vaz et al. Perfil do obeso classe III do ambulatório de obesidade de um hospital universitário de salvador, Bahia. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabolismo, v. 46, n. 6, p. 668-673, dez. 2002.

  • SILVA, Marco Aurélio Dias da Silva; SOUSA, Amanda G. M. R.; SCHARGODSKY, Hernan. Fatores de risco para infarto do miocárdio no Brasil: Estudo FRICAS. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 71, n. 5, p. 667-675, 1998.

  • SOARES, Carmem Lúcia et al. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. - (Coleção magistério. 2º grau. Série formação do professor).

  • TAMAYO, Álvaro et. al. A influência da atividade física regular sobre o autoconceito. Estudos de Psicologia, Natal, v. 6, n. 2, p. 157-165, jul/dez. 2001.

Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .

Cientistas “rejuvenescem” músculos velhos


man-holding-stones-on-his-big-bicep
As décadas passam, os cabelos ficam brancos ou caem e os músculos já não têm o mesmo vigor da juventude.

Enquanto tinturas e tratamentos contra a calvície podem ajudar a esconder a idade, quando se trata de manter a força muscular a situação é mais complicada: mesmo com exercícios regulares, os músculos perdem a força conforme a pessoa envelhece.

Para entender o que está por trás desse enfraquecimento, um grupo de pesquisadores analisou as células musculares de ratos velhos e, além de descobrir a raiz do problema, encontraram uma solução – ao menos quando se trata desses animais.

"Estepe" muscular

Dentro dos músculos há "reservatórios" de células-tronco, ativadas por exercícios ou ferimentos para reverter os danos. Quando é necessário, elas se dividem e se transformam em novas fibras musculares. Ao final, algumas se multiplicam para manter o "reservatório" e permitir que o músculo se recupere mais vezes.

Ao analisar as células musculares das cobaias mais velhas, os pesquisadores perceberam que restavam poucas células-tronco, o que explicaria por que os músculos vão perdendo a capacidade de se regenerar com o passar do tempo. Contudo, restava a dúvida: por que as células-tronco ficavam escassas?
A equipe encontrou nas amostras níveis elevados da proteína FGF2, que estimula a divisão das células-tronco e é, portanto, essencial para o processo de regeneração muscular. Durante as análises, porém, os pesquisadores perceberam que a proteína estimulava as células-tronco mesmo quando não era necessário, literalmente desperdiçando as "reservas".

Depois de descobrir o problema, os pesquisadores encontraram uma forma de inibir parcialmente a ação da FGF2: injetando uma substância química diretamente nos músculos das cobaias. Com isso, evitaram o desperdício das células-tronco.

"Ainda estamos distantes de prevenir ou reverter o dano muscular em humanos mais velhos, mas esse estudo revelou pela primeira vez um processo que pode ser responsável pelo desgaste muscular relacionado ao envelhecimento, o que é muito promissor", destaca o pesquisador Albert Basson, do King's College London (Inglaterra). Algum dia, é possível que sejamos capazes de "rejuvenescer" músculos. "Se pudermos fazer isso, será possível dar às pessoas a chance de viver com mais mobilidade e independência conforme elas envelhecem".

O próximo passo da equipe é analisar se o mesmo mecanismo descoberto nas cobaias está por trás do desgaste muscular em seres humanos.

*Matéria retirada do site HypeScience 
Espero que você tenha gostado desse texto.

Conheça os Manuais para Professor de Educação Física
Tenha Exercícios em Vídeos para Aulas de Educação Física
Trabalhe com Educação Física
Segue no Instagram!
Receba nossos links no Telegram e no Whatsapp .