sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Artigo: Avaliação de um programa de treinamento físico por quatro meses para crianças asmáticas

Pacientes com doença respiratória crônica tendem a mostrar menor tolerância ao exercício físico devido à dificuldade respiratória, restrição própria às atividades, ou falta de atividades físicas. As crianças asmáticas adquirem um estilo de vida sedentário e inclinado a condicionamento físico aeróbio inferior ao de crianças não asmáticas. Além do mais, essas crianças freqüentemente têm problemas em suas relações sociais, com atitudes negativas para com o exercício. Esses fatores combinam-se com experiências sem sucesso em atividades físicas e outras circunstâncias psicológicas.(1-2)

Ao longo dos anos, estudos envolvendo a aplicação de exercícios físicos em crianças asmáticas para complementar o tratamento farmacológico vêm demonstrando seus efeitos, tais como: melhora da performance aeróbia, diminuição do lactato sanguíneo ao esforço e diminuição da ventilação minuto (durante esforço), aumento na captação máxima de oxigênio, redução do número de crises, e redução do uso da medicação de alívio e antiinflamatória.(3-5) Desse modo, diferentes programas de treinamento físico têm sido avaliados, enfocando-se parâmetros como a duração do programa, freqüência, intensidade e modalidade do exercício (modalidades menos asmagênicas, por exemplo). Se, por um lado, esses efeitos dos exercícios físicos nas crianças asmáticas são conhecidos e demonstrados na literatura através da prática de esportes específicos, por outro, há poucos relatos sobre os efeitos do treinamento físico global, incluindo a diversidade de exercícios em solo e água. Há também poucos dados sobre a freqüência e duração das sessões de treinamento ideais para a criança asmática. Observa-se grande variabilidade entre os estudos e falta de estudos dirigidos a esses parâmetros. A maioria dos autores emprega três ou mais sessões de 50 minutos por semana.

Com base nesses dados, justificou-se a realização deste estudo, a fim de se conhecer os efeitos de um programa inédito na literatura, mais conveniente para essa faixa etária e compatível com nossas condições socioeconômicas. Esse programa constituiu-se de treinamento físico global realizado em solo e água, com atividades lúdicas e recreativas, duas vezes por semana, associado ao tratamento medicamentoso para asma. Portanto, nossos objetivos foram avaliar a distância percorrida em nove minutos e a freqüência cardíaca de repouso (avaliação de condicionamento físico) e a força dos músculos abdominais e respiratórios (avaliação de força muscular), antes e depois de quatro meses de participação num programa de exercícios físicos com as características mencionadas acima.

 

MÉTODOS

Crianças de treze escolas da rede pública da cidade de Ribeirão Preto (SP), com idade entre oito e onze anos, preencheram o questionário do International Study of Asthma and Allergy in Childhood (ISAAC), que identifica asma para estudos de prevalência.(6,7) As crianças com respostas compatíveis com asma (escore 4) foram convidadas a submeter-se a espirometria e avaliação médica. Após a confirmação do diagnóstico, crianças com asma moderada, definida conforme o Guidelines for the diagnosis and management of asthma,(8) foram convidadas a participar de um programa de exercícios físicos por quatro meses, com a finalidade de complementar o tratamento medicamentoso. As dez últimas crianças selecionadas para o estudo foram alocadas para o grupo controle e, depois de terminados os estudos, participaram de um programa de treinamento semelhante. Dois grupos foram formados: grupo exercício, com 23 crianças que receberam medicação, acompanhamento médico, educação em asma e praticaram exercícios físicos; e grupo controle, com dez crianças que receberam medicação, acompanhamento médico e educação em asma. Para completar os critérios de seleção, as crianças tinham que ter capacidade de compreender e executar os procedimentos envolvidos no protocolo, bem como de realizar exercícios físicos. Foram excluídas crianças com doença pulmonar além de asma, doença não pulmonar grave, infecção respiratória aguda nas últimas seis semanas (suspeita ou documentada), corticoterapia sistêmica e prematuridade ou problemas respiratórios no primeiro mês de vida.

As crianças selecionadas foram encaminhadas às avaliações iniciais e ao programa de exercício físico, que foram realizados na Seção de Pneumologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e no Centro de Educação Física, Esportes e Recreação de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Antes dos exercícios físicos, as crianças do grupo exercício submeteram-se a uma avaliação composta por medida das pressões respiratórias estáticas máximas: pressão inspiratória máxima, medida a partir da capacidade residual funcional, e pressão expiratória máxima, medida a partir da capacidade pulmonar total, teste da corrida em nove minutos, avaliação dos músculos abdominais utilizando a contagem do número de flexões abdominais realizadas em um minuto, teste do broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE) e medida da freqüência cardíaca (FC) de repouso. O grupo controle foi submetido à mesma avaliação. No final do programa ou acompanhamento, todas as medidas foram repetidas, exceto o teste do BIE. A prescrição para asma foi mantida constante durante todo o estudo com corticosteróide inalatório (400 mcg de budesonida/dia) e medicação de alívio (200 mcg de salbutamol), se necessário, e houve acompanhamento médico de pediatras especializados em pneumologia.

A duração de cada sessão de exercícios foi de 90 minutos. Os exercícios aplicados tinham a seguinte seqüência: aquecimento leve de todos os membros; alongamento através de posicionamentos corporais, iniciando pelo pescoço, membros superiores e inferiores, com início suave e posterior sustentação da posição por 20 a 30 segundos; caminhada, com enfoque na compreensão dos movimentos corporais básicos do andar, ajudando assim a próxima etapa, a corrida; corrida, para cujo desenvolvimento correto era orientado o posicionamento corporal geral, com tempo inicial de 5 minutos, passando para 7, 9, 11 e 13 minutos no final do programa; e exercícios posturais globais e fortalecimento muscular geral, realizados em colchão, solo ou espaldar. Após esses exercícios em solo, a criança era encaminhada para a piscina onde o aprendizado da natação era dividido em unidades capazes de atender às necessidades básicas das crianças, com o seguinte roteiro: adaptação ao meio líquido, respiração com imersão completa e progressivamente mais prolongada, flutuação, propulsão e mergulho elementar. O programa de exercícios físicos teve duração de quatro meses (novembro a fevereiro) e freqüência de duas vezes por semana (terças e quintas-feiras), somando um total de 32 sessões. Foi considerado requisito, para continuar no estudo, a freqüência mínima de 80% e não se permitiu mais que quatro faltas seguidas.

Após receberem informações sobre os objetivos do estudo, procedimentos envolvidos e riscos, os pais assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (processo número 4097/2001).

Após a confirmação da distribuição normal dos parâmetros estudados pelo método Kolmogorov e Smirnov, foi feita a comparação entre pré e pós-treinamento, empregando-se o teste t pareado bicaudal de Student. As alterações obtidas num grupo foram comparadas com as do outro grupo pelo teste t não pareado bicaudal. Foi considerado significante o valor de p menor que 0,05.

 

RESULTADOS

As características gerais dos grupos exercício e controle foram semelhantes e estão demonstradas na Tabela 1, em que se vêem as médias das variáveis espirométricas, antropométricas e do BIE. Comparando-se os grupos controle e exercício nesta avaliação inicial, nota-se que não houve diferença significativa entre eles (p > 0,05 para todas as variáveis). A comparação da distribuição etária entre os grupos também demonstrou equilíbrio (p > 0,05). Ao se avaliar o BIE no grupo exercício, verifica-se que 74% das crianças apresentaram queda do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) maior que 10%. No grupo controle, a freqüência de BIE também foi alta: 60%. Durante o período de quatro meses, nenhum paciente teve crise de asma.

 

 

As médias das variáveis antropométricas e espirométricas nas avaliações iniciais e finais do grupo controle são mostradas na Tabela 2. Ao compararmos as médias do VEF1 (L) e VEF1 (%) nas avaliações iniciais e finais, notamos que não houve diferença significativa entre elas (p = 1 e p = 0,1). As médias das variáveis antropométricas e espirométricas nas avaliações iniciais e finais do grupo exercício são mostradas na Tabela 3. Também neste grupo não houve diferença significativa no VEF1 (L) ou VEF1 (%) (p = 0,1).

 

 

 

 

Quanto aos parâmetros utilizados para avaliar o condicionamento físico aeróbio e número de flexões abdominais, o grupo controle não apresentou diferenças significativas na comparação entre as avaliações iniciais e finais: distância percorrida em nove minutos (p = 0,580), FC de repouso (p = 0,62), flexões dos músculos abdominais (p = 0,644), pressão inspiratória máxima (p = 0,098) e pressão expiratória máxima (p = 0,222) (Tabela 4). As crianças do grupo exercício tiveram aumentos significativos quando comparadas as avaliações iniciais e finais dos parâmetros: distância percorrida em nove minutos (p < 0,0001), FC de repouso (p < 0,0001), flexões dos músculos abdominais (p < 0,0001), pressão inspiratória máxima (p < 0,0001) e pressão expiratória máxima (p < 0,0001) (Tabela 5).

 

DISCUSSÃO

Em nosso trabalho, foram aplicadas duas das avaliações que compõem o teste da American Alliance of Health, Physical Education, Recreation and Dance: medida da distância percorrida em nove minutos e avaliação do número de flexões abdominais em um minuto.(9-10) Os resultados mostram que, em decorrência dos exercícios físicos, as crianças aumentaram a distância percorrida e aumentaram o número de flexões abdominais, indicando aumento do condicionamento físico e da força muscular abdominal, índices essenciais para crianças asmáticas. Ao compararmos as avaliações iniciais e finais do grupo controle, não se observa diferença significativa na distância percorrida em nove minutos e nem na avaliação dos músculos abdominais.

A FC é outro parâmetro simples e que fornece importantes informações sobre as condições cardiovasculares. A FC de repouso pode diminuir com treinamento de resistência.(11) No presente estudo, avaliamos a FC de repouso em ambos os grupos antes e após o seguimento ou treinamento físico. Observamos que o grupo controle não teve redução deste parâmetro quando comparado com sua avaliação inicial. No grupo exercício, houve redução significativa da FC de repouso quando comparada com a avaliação inicial, o que sugere adaptação cardiovascular ao exercício.

Outros estudos vêm demostrando os benefícios do treinamento físico para a criança asmática, embora, os programas aplicados enfoquem uma atividade específica. Foi realizado um estudo envolvendo 42 crianças com asma moderada na cidade de São Paulo (SP), as quais foram submetidas a espirometria, teste do broncoespasmo induzido pelo exercício, e teste cardiopulmonar pré e pós-treinamento. Estas crianças treinaram em um ciclo-ergômetro três vezes por semana por dois meses. A melhora aeróbia com o treinamento foi inversamente relacionada ao nível de condicionamento pré-treino e era independente da doença.(12) Outros autores estudaram oito crianças com asma leve e moderada e submeteram-nas a um programa de natação diária por seis semanas. Foram detectadas mudanças significativas na capacidade aeróbia e lactato sangüíneo; o BIE, em comparação com o grupo controle, não foi significativamente diferente. Assim, conclui-se que nessas seis semanas de treinamento o efeito foi apenas na capacidade aeróbia, mas não na hiperreatividade brônquica.(13)

Ao se avaliar o BIE no grupo exercício, verifica-se que 74% das crianças apresentaram queda do VEF1 maior que 10%. No grupo controle, a freqüência de BIE também foi alta: 60%. Estudos sobre freqüência de BIE demonstram que 40% a 90% das crianças asmáticas apresentam reação brônquica ao exercício.(14-15) Em nosso estudo, o BIE foi mensurado para se confirmar a similaridade de ambos os grupos e para segurança dos pacientes durante as sessões de treinamento. Pacientes sabidamente portadores de BIE submeteram-se aos mesmos exercícios, porém com aquecimento físico e observação mais criteriosos.

Em diversos estudos envolvendo programas de exercícios físicos para crianças asmáticas, tem sido observada uma variação da duração e freqüência das sessões, bem como do período de tempo no qual os programas são aplicados. Assim, há registros de melhora dos parâmetros que avaliam condicionamento físico, com freqüência mínima de duas e máxima de seis vezes por semana; com relação à duração e ao período de aplicação do programa de treinamento, a literatura relata ser de dez minutos a duas horas e de quatro semanas a dois anos, respectivamente.(16-17) Um autor brasileiro, estudando os efeitos de um programa de tratamento com e sem treinamento físico por doze meses, duas vezes por semana, encontrou melhora na adaptação cardiovascular ao exercício e aumento na distância percorrida em nove minutos no grupo com treinamento.(18) A escolha da realização de duas sessões por semana levou em consideração o objetivo de propiciar maior adesão às sessões, tendo presente o fato de que as crianças dependem de um acompanhante, e maior número de sessões poderia acarretar ausências. O tempo de duração das sessões de 90 minutos foi escolhido com o objetivo de se aumentar a intensidade progressivamente nos diferentes tipos de exercícios, diversificar os exercícios na mesma sessão (alongamento, aeróbios, respiratórios, posturais, recreativos e iniciação à natação) e promover maiores benefícios preventivos e terapêuticos.

No nosso trabalho não foi encontrada melhora do VEF1. Um estudo que teve por objetivo investigar se um programa de atividade física para crianças asmáticas poderia modificar a função pulmonar não detectou alteração significativa da capacidade vital forçada, VEF1 ou fluxo expiratório forçado entre 25% e 75% da capacidade vital forçada, cujos resultados indicaram apenas uma tendência de melhora.(19) Outro grupo de pesquisadores, seguindo meninos asmáticos que participaram de um programa de exercícios físicos durante dois anos, relataram que eles não apresentaram aumento dos volumes pulmonares.(20)

A qualidade de vida é um parâmetro passível de melhora pelos programas de exercícios, inclusive refletindo a melhora da asma, bem como do uso de medicação, que também pode diminuir em decorrência do treinamento.(21) Em nosso estudo, estes parâmetros não foram avaliados e a distribuição das crianças entre os grupos foi realizada sem a interferência ou escolha dos investigadores, mas não aleatória, já que o grupo controle foi constituído pelas últimas crianças incluídas no estudo.

Este programa teve peculiaridades como menor freqüência e maior duração de cada sessão, para facilitar a participação das crianças sem diminuir os efeitos positivos. Freqüências como três ou quatro vezes por semana podem ser um impedimento à participação das crianças, pois, nessa faixa etária, elas dependem mais dos seus cuidadores. Além disso, atividades mais atrativas e diversificação da modalidade auxiliam a adesão.

Conclui-se que um programa de treinamento físico de quatro meses composto por exercícios realizados em solo e água, duas vezes por semana, com sessões de 90 minutos propicia melhora do condicionamento físico e aumento de força muscular em crianças asmáticas.

 

REFERÊNCIAS

1. McFadden ER. Exercise performance in the asthmatic. Am Rev Respir Dis. 1984;129 (2 Pt 2):S84-7.        [ Links ]

2. Strunk RC, Rubin D, Kelly L, Sherman B, Fukuhara J. Determination of fitness in children with asthma. Use of standardized tests for functional endurance, body fat composition, flexibility, and abdominal strength. Am J Dis Child. 1988;142(9):940-4.        [ Links ]

3. Engström I, Fällström K, Karlberg E, Sten G, Bjure J. Psychological and respiratory physiological effects of a physical exercise programme on boys with severe asthma. Acta Paediatr Scand. 1991;80(11):1058-65.        [ Links ]

4. Rasmussen F, Lambrechtsen J, Siersted HC, Hansen HS, Hansen NC. Low physical fitness in childhood is associated with the development of asthma in young adulthood: the Odense schoolchild study. Eur Respir J. 2000;16(5):866-70.        [ Links ]

5. Matsumoto I, Araki H, Tsuda K, Odajima H, Nishima S, Higaki Y, et al. Effects of swimming training on aerobic capacity and exercise induced bronchoconstriction in children with bronchial asthma. Thorax. 1999;54(3):196-201.        [ Links ]

6. Worldwide variations in the prevalence of asthma symptoms: the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC). Eur Respir J. 1998;12(2):315-35.        [ Links ]

7. ISAAC Coordinating Committee. Manual of the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC). Bochum and Auckland; ISAAC Co-ordinating Committee, 1992.        [ Links ]

8. National Heart, Lung and Blood Institute. Highligts of the expert panel report II: Guidelines for the Diagnosis and Management of Asthma (GINA). Bethesda: National Institutes of Health; 1997.        [ Links ]

9. American Alliance of Health, Physical Education. Recreation and Dance Health Related Physical Fitness. Test manual. Reston, Va: American Alliance of Health, Physical Education, Recreation and Dance AAHPERD; 1984.        [ Links ]

10. Strunk RC, Rubin D, Kelly L, Sherman B, Fukuhara J. Determination of fitness in children with asthma. Am J Dis Child.1988;142:940-4.        [ Links ]

11. MacArdle WD, Katch FI, Katch VL. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998. 695p.        [ Links ]

12. Neder JA, Nery LE, Silva CA, Cabral AL, Fernandes AL. Short term effects of aerobic training in the clinical management of moderate to severe asthma in children. Thorax. 1999; 54(3):202-6.        [ Links ]

13. Matsumoto I, Araki H, Tsuda K, Odajima H, Nishima S, Higaki Y, et al . Effects of swimming training on aerobic capacity and exercise induced bronchoconstriction in children with bronchial asthma. Thorax. 1999;54(3): 196-201.        [ Links ]

14. Kawabori I, Pierson WE, Conquest LL, Bierman CW. Incidence of exercise-induced asthma in children. J Allergy Clin Immunol. 1976;58(4):447-55.        [ Links ]

15. McFadden ER Jr. Exercise-induced airway obstruction. Clin. Chest Med. 1995;16(4):671-82.        [ Links ]

16. Van Veldhoven NH, Vermeer A, Bogaard JM, Hessels MG, Wijnroks L, Colland VT, et al. Children with asthma and physical exercise: effects of an exercise programme. Clin. Rehabil. 2001;15(4):360-70.        [ Links ]

17. Clark CJ. The role of physical training in asthma. Chest. 1992;101(5 Suppl):293S-8S.        [ Links ]

18. Costa NP. Resultados de um programa de tratamento, com ou sem treinamento físico, em crianças com asma [tese]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina; 2001.        [ Links ]

19. Teixeira, L.R.; Andrade, J.; Saraiva, P.A.P. Efeitos de um programa de atividades físicas para crianças asmáticas, avaliados por provas de função pulmonar.Rev Paul Educ Fis 1992; 6,1:3-15.        [ Links ]

20. Graff-Lonnevig V, Bevegard S, Eriksson BO, Kraepelien S, Saltin B. Two years' follow up of asthmatic boys participating in a physical activity program. Acta Paediatr. Scand.1980;69(3):347-52.        [ Links ]

21. Silva FM, Santos AC, Barros JM. As atividades físicas na recuperação de crianças portadoras de deficiência respiratória. CCS. 1994;13(4):16-21.        [ Links ]

Artigo:

Cristiane Soncino SilvaI; Lídia Alice Gomes Monteiro Marins TorresII; Abel RahalIII; João Terra FilhoIV; Elcio Oliveira ViannaIV

IDoutora pelo Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo - FMRP-USP - Ribeirão Preto (SP) Brasil
IIChefe da Unidade de Pneumologia pediátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo - FMRP-USP - Ribeirão Preto (SP) Brasil
IIIEducador Físico do Centro de Educação Física Esportes e Recreação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo - FMRP-USP - Ribeirão Preto (SP) Brasil
IVDoutor em Pneumologia, Docente do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo - FMRP-USP - Ribeirão Preto (SP) Brasil


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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ginástica de academia como proposta para as aulas de Educação Física no Ensino Médio



Introdução

A escola, como instituição formadora, tem um importante papel na sociedade contemporânea. Esta, objetiva o ensino das habilidades físicas e intelectuais necessárias ao desempenho das diferentes funções do indivíduo, além de criar espaços de intervenção mais elaborados que visem ressignificar os saberes discentes, organizando criativamente os conhecimentos a serem tratados no tempo.

Dentro deste contexto, a Educação Física, está inserida em um currículo que propõe vivências corporais necessárias à formação humana integral do indivíduo. Estas vivências são oportunizadas dentro da denominada cultura corporal. Por cultura corporal compreende-se todo um acervo de práticas como (jogos, ginástica, dança, lutas e os esportes) que ao longo do tempo, o homem vem criando e modificando, conforme suas necessidades (SOARES, 1992). A Educação Física, por intermédio dessa cultura, precisa dar conta dos processos cognitivos, sociais, afetivos e motores, permitindo aos discentes, saberes bem elaborados, dentro de uma proposta que venha para ressignificar a didática, bem como, a forma de ensinar no campo da Educação Física.

Pensando neste ressignificar a prática e desvincilhando-se de alguns conteúdos tradicionais no âmbito da Educação Física é que se pensou na reelaboração das práticas corporais propostas dentro da ginástica, para o ensino médio, a fim de possibilitar ações que pudessem despertar maior interesse pelos assuntos tratados em aula, oportunizando o prazer, o bem-estar, a satisfação e a alegria, por meio do se movimentar. Esta oportunidade de vivenciar a ginástica de academia dentro do contexto escolar, ao longo de um trimestre, no ano, foi possível, a partir da inserção desta prática corporal, no componente de Educação Física dentro do Plano de Estudos da escola.

O movimento tem grande importância biológica, psicológica, social e cultural, uma vez que é através dele que o ser humano interage com o meio ambiente para alcançar objetivos ou satisfazer suas necessidades (PAIM, 2003). O movimento coloca-se como elemento imprescindível às condições básicas de saúde, higiene, atividade física permanente, entre outros (PALMA et. al, 2008). Este núcleo, da mesma forma que os demais, é constante em toda a vida escolar do aluno, por isso a importância de abarcar estes conteúdos dentro das aulas de Educação Física, a fim de ampliar os cuidados com o corpo.

Nota-se, que em muitos espaços escolares as aulas de Educação Física limitaram-se ao esporte, deixando de lado outras manifestações tão necessárias ao crescimento individual e coletivo. Essas limitações fazem com que muitos adolescentes se desmotivem para a prática acarretando muitas vezes a não participação nas aulas de Educação Física. Mas independentemente das modalidades ofertadas, no ensino médio, há, porém, algumas competências que precisam ser desenvolvidas ao longo do período.

Segundo os PCNs (1999, p. 164) o aluno ao longo do ensino médio, precisa compreender o funcionamento do organismo humano, de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recurso para melhoria de suas aptidões físicas; desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e frequência, aplicando-as em suas práticas corporais; refletir sobre as informações específicas referentes a cultura corporal, sendo capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura autônoma na seleção de atividades e procedimentos para a manutenção ou aquisição da saúde e assumir uma postura ativa, na prática das atividades físicas, e consciente da importância delas na vida do cidadão.

Ao encerrar o ensino médio, o aluno deverá possuir autonomia sobre os conhecimentos relacionados ao corpo, suas condições básicas de higiene e de como se organizar para uma vida saudável fazendo uso dos conhecimentos trabalhados. Enfim, realizar atividade física diariamente, mantendo os cuidados necessários com a alimentação, hidratação, evitando os excessos, observando durante o exercício físico a intensidade, duração, frequência, entre tantas outras questões importantes. Atividade física entendida "como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em gasto energético maior do que os níveis de repouso" conforme (CASPERSEN apud GUEDES & GUEDES, 1995), podendo citar, atividades da vida diária como (tomar banho, vestir-se); atividades de trabalho (andar, carregar objetos); atividades de lazer (exercitar-se, praticar esportes).

As competências citadas acima puderam ser conceitualizadas e vivenciadas ao longo do trimestre por meio da ginástica de academia. Esta modalidade foi implantada na instituição de ensino com o intuito de ampliar e aprimorar os conceitos citados e ainda visar uma conscientização sobre os cuidados relacionados á saúde para uma melhor qualidade de vida, melhorando algumas posturas dos sujeitos no dia-a-dia.

Muitos dos adolescentes que fizeram parte desta proposta, não praticavam atividades físicas fora do contexto escolar, nem tampouco exercício físico regularmente. Relataram, porém, que as academias, os espaços para o lazer estavam muito próximos, mas em função dos compromissos estudantis, os adolescentes passaram a priorizar o estudo e não mais tanto o lazer, pela escassez do tempo. Outra questão apresentada foi o surgimento das novas tecnologias que deram origem a computadores e jogos eletrônicos tão usufruídos pelos jovens, cada vez mais modernos, reduzindo assim os momentos e interesses pela atividade física.

Esse não praticar para além do contexto escolar leva, porém os jovens/adolescentes a uma vida mais sedentária, menos ativa, o que constitui uma excelente oportunidade para o aumento no excesso de peso, menores níveis de aptidão, capacidade cardiorrespiratória diminuída, prejudicando assim sua qualidade de vida. Estes são apenas alguns indícios acarretados pelo sedentarismo. Por isso a necessidade da realização de atividade física constante na infância e adolescência para prevenir possíveis danos a saúde.

Na vida o ser humano passa por diferentes transformações sejam elas comportamentais ou sociais. Essas mudanças podem ser incentivadas na escola. Por isso a importância em relatar um trabalho que possibilitou a conscientização de uma vida mais ativa e saudável em jovens/adolescentes do ensino médio. Buscando incentivar a participação efetiva destes alunos nas aulas de Educação Física, de modo mais atrativo e motivacional, é que se oportunizou na instituição de ensino a oficina de ginástica de academia, de modo a promover e incentivar a reorganização dos hábitos da vida diária, incentivando a prática de atividade física para além do espaço escolar. A ginástica de academia é oferecida há alguns anos na instituição, porém o presente relato é referente ao ano de 2009.

Objetivos da proposta

Proporcionar o conhecimento teórico e prático em relação à modalidade de ginástica de academia com o intuito de incentivar os alunos na melhoria das condições de saúde praticando exercícios físicos diariamente, buscando uma melhor qualidade de vida;

Proporcionar mudanças comportamentais a fim de despertar o interesse para algumas atividades em específico e assim realizá-las diariamente;

Oportunizar vivência de outras práticas corporais que se diferenciam das práticas esportivas.

População

Participaram da oficina de ginástica de academia, um total de 18 alunos, sendo que destes 16 eram meninas e 2 eram meninos, alunos do 1º e 2º ano do Ensino Médio. A oficina foi desenvolvida ao longo do primeiro trimestre do ano de 2009, nos demais trimestres foram desenvolvidos esportes coletivos e dança.

Metodologia

As atividades desenvolvidas em aula foram tratadas de forma teórica através de aulas expositivas e dialogadas. Os questionamentos e intervenções realizados pelos alunos auxiliaram na compreensão de conceitos. Concomitante as aulas teóricas foram realizadas atividades práticas que contribuíram para o processo de aprendizagem e reflexão referentes a uma vida mais ativa.

Descrição da experiência

A oficina de ginástica de academia teve em sua proposta, conteúdos que abordaram a ginástica aeróbica, body vive, step, e aero jump, com ênfase nas questões referentes aos objetivos dos exercícios praticados, benefícios que os mesmos promovem com a prática diária, técnica de execução correta, alinhamento postural, respiração, alterações na composição corporal, frequência, intensidade, ritmo, entre outros.

Inicialmente, antes de dar inicio aos conteúdos propostos, foi aplicada à ficha anamnese do aluno a fim de coletar dados relevantes para a prática de atividade física, uma série de informações que se fazia importante conhecer ao pensar na estruturação da aula que se iria propor. Manteve-se sempre um olhar atento a cada aluno presente na sala de aula, respeitando as limitações individuais, para que possíveis problemas ósseos, articulares ou musculares não viessem a surgir ou se agravar. Foi possível observar por meio da anamnese, que dos alunos que participaram da oficina de ginástica, poucos realizavam algum exercício físico diariamente, fora do espaço escolar.

O desenvolvimento das aulas aconteceu a partir de exposição teórica como introdução aos conteúdos trabalhados, e vivências práticas. Foram oportunizados trabalhos que abrangeram temas como a "Importância da atividade física para a saúde na juventude e terceira idade", "Obesidade Infantil", "Nutrição", valorizando a pesquisa e produção teórica individual. Quanto à avaliação, compreendida como um processo dinâmico e contínuo de construção de conhecimento, foram proporcionados momentos de pesquisa e apresentação em seminário, vivências práticas e participação em aula, prova sistematizadora de conteúdos considerando os elementos conceituais e atitudinais ao longo do trimestre.

As práticas aconteceram no salão dos espelhos da escola que dispunha dos materiais necessários para a realização das aulas. Estas foram além da demonstração do professor e execução do aluno. Em todas as modalidades os alunos tiveram espaço para construir suas próprias coreografias e socializar com os demais colegas. Ressaltaram que a oportunidade para criar, enriqueceu e ampliou o conhecimento adquirido pela teoria, situação em que, em pequenos grupos, precisaram por em prática, questões referentes à construção de blocos de exercícios, respeitando frase musical, intensidade e ritmo da música, entre tantas outras questões. Observaram que a grande dificuldade de alguns estava em coordenar membros superiores com os inferiores ao mesmo tempo, o ritmo da música.

Os alunos demonstraram bastante interesse nas aulas práticas e teóricas, participando, questionando e buscando sempre sanar suas dúvidas. Houve muitos momentos em que os discentes trouxeram questões da sua realidade particular, ou seja, relatos dos hábitos da vida diária, situação em que, puderam refletir sobre possíveis mudanças para melhorar sua qualidade de vida. Percebeu-se, porém, a dificuldade de alguns, em vivenciar aulas mais intensas, a maioria dos adolescentes, demonstrou cansaço físico ao realizar as práticas propostas de ginástica, apresentando batimentos cardíacos bastante elevados, com um condicionamento físico baixo, problemas de coordenação e ritmo bem visíveis. Ficou evidente que o cansaço excessivo foi apresentado principalmente pelos alunos que disseram não praticar atividade física fora do âmbito escolar.

A turma caracterizou-se por alunos com pouca vivência em relação às práticas desenvolvidas, muitos ressaltaram estar vivenciando tais modalidades pela primeira vez. Percebeu-se também que os jovens apresentaram dificuldades em manter-se ativamente nas atividades do início ao fim, por isso a importância e necessidade de conciliar, atividades de menor intensidade com atividades de maior intensidade e junto momentos de relaxamento.

Para a realização das aulas de aero jump, foi preciso deslocar os alunos até uma academia do município que cedeu o espaço gratuitamente, por meio de uma parceria entre escola e academia. Isso se deu em função da escola não dispor de jumps. Conforme alguns alunos essa saída foi bem positiva, possibilitando momentos para além dos muros da escola, ou seja, percebe-se que os alunos sentem a necessidade de vivenciar situações que lhes desafiem e que não se tornem rotina.

A modalidade do aero jump, assim como as demais, foram praticadas com o objetivo de vivenciar e conhecer outras práticas corporais proporcionando o entendimento referente aos benefícios como a melhoria da resistência cardiovascular e composição corporal; melhoria da circulação sangüínea, atividades de baixo impacto não apresentando risco de lesões, fortalecimento do aparelho motor de sustentação e coordenação motora; grande poder de motivação e relaxamento. Os alunos participaram das aulas com muita motivação, interesse e alegria observando os cuidados necessários para a prática das mesmas.

O objetivo maior desta proposta foi oportunizar vivência das modalidades de Ginástica de Academia para maior conhecimento e esclarecimento em relação a seus conceitos e também despertar o interesse para algumas modalidades em específico, afim de que, comecem a se preocupar com sua saúde, bem estar e qualidade de vida e com a saúde das pessoas ao seu redor, que elas saibam falar sobre estas atividades, incentivando-as e adotando outras posturas no dia-a-dia.

Considerações finais

A partir das ações propostas na oficina de ginástica de academia é possível dizer que os alunos sentiram-se mais motivados para a prática durante as aulas de Educação Física. No decorrer do trimestre não houve evasão dos alunos, a participação foi efetiva, mostrando estarem totalmente engajados com a proposta.

Conforme relatos é possível perceber que os objetivos foram alcançados. Os conhecimentos adquiridos através dos estudos teóricos e momentos de reflexão/sistematização proporcionaram uma conscientização sobre a importância de adotar hábitos de vida mais saudáveis. As atividades práticas contribuíram na tomada de consciência de corpo, das capacidades, funções e ações que cada indivíduo pode desempenhar.

Esta oferta possibilitou a muitos dos adolescentes envolvidos o interesse pela mesma. Ressaltaram que a partir da experiência sentiram-se mais motivados por uma ou outra prática, identificando-se. Já em específico, quanto aos meninos ressaltaram que a experiência foi muito significativa, pois vivenciaram situações de aprendizagem que fora do contexto escolar talvez não vivenciasse, mas que as modalidades esportivas ainda continuam sendo de maior interesse. A oficina priorizou a inclusão, por meio da participação e respeito às individualidades de cada um, integrando e não discriminando os menos aptos.

Acredito que a proposição de vivência de outras práticas corporais, para além da esportiva, contribui de maneira enriquecedora na proposta da instituição, pois esta se encontra engajada num trabalho que promove estilos de vida mais ativo e saudável na população que atende.

Referências

BRASIL. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/1996, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 23 dez. 1996. BRASIL.

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999, 364 p.

CORRÊA, Ivan Livindo de Senna. Educação Física Escolar: reflexão e ação curricular/Ivan Livindo de Senna Corrêa, Roque Luiz Moro – Ijuí: Ed. Unijuí, 2004 – 296 p. – Coleção Educação Física.

GUEDES, D. P. GUEDES, J. E. R. Exercício Físico na Promoção da Saúde. Londrina: Midiograf, 1995.

PAIM, Maria Cristina Chimelo. Desenvolvimento motor de crianças pré-escolares entre 5 e 6 anos. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 8, Nº 58, março de 2003. http://www.efdeportes.com/efd58/5anos.htm

PALMA, et al. Ângela Pereira Teixeira Victoria, Educação Física e a Organização Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Londrina. EDUEL, 158 p. 2008.

SOARES, C.L. et al. Metodologia da educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

Autora: Vanessa Mastella Lena de Souza - vanessalena@bol.com.br
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Personal trainer e suas possibilidades de atuação



Atualmente, na área de saúde e aptidão física, tornou-se fundamental a realização de exercícios que promovam a melhoria do condicionamento físico e da qualidade de vida, sem que ocorra comprometimento de estruturas musculares e articulares.

E qual será o planejamento adequado do treinamento que permite conciliar a segurança no alcance dos objetivos e um menor intervalo de tempo?

A resposta desse questionamento dependerá da qualidade e da competência do seu treinador. Sendo ele personalizado, as chances de cumprimento das metas serão maiores, no sentido de respeito à sua condição fisiológica e ao seu estado emocional, que se alteram em vários momentos da vida.

Outro ponto importantíssimo que ocorre nessa relação personalizada de professor-aluno é a motivação durante o treinamento, que representa uma parcela muito satisfatória na continuidade, progressão e evolução dos objetivos pré-estabelecidos. Assim, existe grande possibilidade de se obter todos os benefícios gerados pelo exercício físico bem orientado.

Portanto, o personal traineré um dos mais importantes profissionais da área de saúde e educação física no século XXI, pois nessa era competitiva as pessoas buscam resultados rápidos e com alta qualidade. Não podemos esquecer que a cada dia crescem os números de obesos e de doenças causadas pelo sedentarismo e dietas hipercalóricas inadequadas.

Engana-se quem acredita que o profissional personal trainer só atue em academias, onde a principal busca dos alunos é pela melhoria estética através de exercícios físicos que promovam o emagrecimento. Existe outro tipo de público que está emergindo e procurando esse tipo de serviço, tais como hipertensos, diabéticos, idosos, gestantes, pacientes nos tratamentos de câncer e pós-cirurgicos. O local de atuação pode ser em ambientes abertos que possibilitem o contato direto com a natureza ou até na própria residência do aluno.

O profissional de educação física que atua como personal trainer deve ter um amplo conhecimento nas áreas de anatomia, biomecânica, cinesiologia, fisiologia e afins, bem como possuir uma postura ética que proporcione ótimas relações interpessoais com seus alunos, promovendo o diálogo qualitativo e capaz de formar novas e duradouras amizades.

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Técnicos de futebol não precisam de registro profissional


Os treinadores de futebol que atuam no Rio Grande do Sul podem exercer livremente a sua profissão, estando ou não inscritos perante o Conselho Regional de Educação Física da Segunda Região. Foi o que decidiu, ontem (22/8), em caráter liminar, o juiz Altair Antônio Gregório, titular da 6ª. Vara Federal de Porto Alegre.

A liberação atende pedido feito pelo Sindicato dos Treinadores Profissionais no Estado do Rio Grande do Sul, alegando que os seus associados, assim como os clubes, vêm sofrendo autuações arbitrárias por parte do Conselho. Para o Sindicato, tratam-se de tentativas de impedir o livre exercício desta profissão.

''Da análise dos dispositivos da Lei 9.696/98, que regula a profissão de educação física, verifica-se que inexiste disposição estabelecendo obrigatoriedade de os treinadores de futebol serem portadores de diploma na área de Educação Física e de estarem vinculados ao referido Conselho'', constatou o magistrado.

Gregório destacou, em seu despacho, que a questão já foi submetida ao Judiciário em outros Estados da Federação. A fração de Ementa de um julgado de Apelação Cível, em 17 de março de 2011, pelo TRF-3, apresenta o seguinte entendimento: ''Pode ou não o Treinador Profissional de Futebol ser graduado em curso superior de Educação Física, e, apenas nesse último caso, deve inscrever-se no Conselho Regional de Educação Física correspondente, sujeitando-se assim à fiscalização da entidade, consoante dispõe o estatuto regulador da profissão''.

Posteriormente, em data ainda não definida, a ação ordinária impetrada pelo Sindicato dos Treinadores será apreciada quanto ao mérito definitivo. A liminar libera os técnicos para trabalhar neste momento, o que poderia ser impedido pela autuação do Conselho, que exige o diploma de Educação Física.

Clique aqui para ler a íntegra da liminar.
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Palestra: Relação exercícios físicos e depressão é tema de palestra na UnG - São Paulo - SP



A partir do dia 27 e até 30 de agosto, o curso de Educação Física da Universidade Guarulhos (UnG) realiza o II Simpósio de Educação Física Escolar, Esportes e Saúde. O evento, que acontecerá no Campus Guarulhos-Centro da Instituição, debaterá diversos temas, como leis de incentivo fiscal e captação de recursos no esporte.

No dia 29, a partir das 8h, o foco será depressão e exercícios físicos. Especialistas acreditam que a prática de atividades físicas é uma boa maneira de prevenir e combater a doença. Se realizados constantemente e de forma moderada, os exercícios podem reduzir a ansiedade, melhorar a autoestima e diminuir o estresse da pessoa que sofre de depressão.

As atividades são abertas gratuitamente a todos os interessados.

Serviço

II Simpósio de Educação Física e Saúde

Palestra: Exercício Físico e Depressão - Dia 29/08, das 8h às 10h.

Local: Anfiteatro C do Campus Guarulhos-Centro (Praça Tereza Cristina, 88, Centro, Guarulhos-SP)
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Como fazer a inclusão de crianças especiais na escola?

 

A terapia ocupacional atua com pessoas que, por condições físicas, sensoriais, mentais, psicológicas e/ou sociais, deixaram ou estão temporariamente impossibilitadas de realizar atividades no seu cotidiano.

Na esfera da educação, o terapeuta ocupacional faz parte da equipe que atua no momento em que crianças com necessidades especiais começam a frequentar a escola, como um elemento de apoio para que pais e educadores consigam compreender e estruturar o cotidiano escolar destas crianças.

A atuação se inicia a partir das adaptações para facilitar o acesso ao ambiente escolar e ao projeto político pedagógico traçado para as crianças com necessidades especiais, buscando adaptar mobiliário, brinquedos, computadores, além de elaborar estratégias para utilizar estes instrumentos adaptados respeitando a necessidade de cada criança.

São necessárias orientações sobre como agir e estar com as crianças para que estas consigam apoderar-se das propostas pedagógicas oferecidas no espaço escolar, o que pressupõe um ambiente em que professores, pais e alunos estejam disponíveis para respeitar a diversidade.

Sabe-se que a inclusão escolar é um processo e a sua concretização está diretamente relacionada à maneira como os pais discutem e educam seus filhos para respeitar as diferenças sensoriais, psíquicas e intelectuais do ser humano e à formação oferecida aos educadores, os quais têm a tarefa de proporcionar o processo de aprendizagem no ambiente escolar a toda criança.

Maria Madalena Moraes Sant'Anna - terapeuta ocupacional (Londrina)

Realmente, a área de Educação Física para alunos especiais está em franco crescimento. E é preciso se especializar, saber características de implantação, como formular aulas e ter atividades que despertem interesse do aluno e desenvolva seu potencial.

Então, vou te indicar dois e-books:

1 - Atividades Físicas de Alunos Especiais: Com este e-book deseja-se oferecer subsídios para as tomadas de decisões no que se refere à política do trabalho de inclusão junto às escolas, indicar mecanismos de preparação de professores de Educação Física que atuam na área, quanto à melhoria da prática escolar, e oferecer indicadores para as propostas curriculares nos planos das instituições e a dinâmica dos professores em seu processo ensino/aprendizagem principalmente na Educação Física Escolar.




2 - Aulas de Educação Física para Alunos Especiais - Foi elaborado para orientar e colaborar com professores e acadêmicos de Educação Física no processo de inclusão dos alunos especiais nas Aulas do Ensino Regular e, também nas Instituições Especializadas, o Ebook contém além da história da inclusão, muitas atividades físicas e esportes para alunos especiais.


Com certeza, com esses dois e-books, o enriquecimento no conteúdo específico vai ser enorme. Boa sorte!
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A importância da recreação no contexto social

A recreação é uma ferramenta muito importante no desenvolvimento humano: afetivo, cognitivo, motor, lingüístico e moral. Dentro de um contexto social, quando um indivíduo está em recreação significa que está sentindo prazer em realizar algum acoisa. Os seres humanos são movidos, principalmente, pela emoção e pelo prazer;sendo assim, fica muito mais fácil assimilar alguma coisa a partir daquilo nos faz bem,sendo possível englobar os mais altos níveis de conhecimentos e, com crianças, é importante desenvolver e estimular atividades diferentes da vida cotidiana, mas que façam parte da natureza humana, já que é na infância o período de aprendizado e da assimilação que julgamos necessária para a vida adulta.

O mais importante desse contexto é permitir que diferentes grupos de pessoas, principalmente crianças, se integrem, esquecendo o preconceito de valores, distinção de raça, estrutura familiar;pelo contrário, é possível estruturar todos esses tópicos.A recreação, nessa perspectiva, deve ser pautada em três pilares básicos de desenvolvimento: o biofisiológico, o social e o cultural, desenvolvendo o indivíduo com harmonia na realidade do seu cotidiano.

Vygotsky (1991) defende uma relação de constituição recíproca, pois a criança se desenvolve no contexto das interações sociais e quando as informações ou experiências são internalizadas; reestrutura a organização das ações sobre os objetos,reorganizando o plano do desenvolvimento interno e, consequentemente obtendo transformações nos processos mentais. Assim, pode-se observar que a informação e a conivência no meio social, interpretando os seus vários significados, são necessárias para o desenvolvimento da criança. Por sua vez, a Educação Física deve ser entendida numa perspectiva político-filosófica. Existem vários estudos significativos e, de ainda com o critério cronológico, os principais são:

Segundo Bourdieu (1979), o indivíduo expressa no seu corpo a sua história,marcada como tatuagem; o monge veste o hábito da mesma forma que o hábito veste o monge, pois este expressa a sua representação na hexis corporal.

Nesse percurso, nota-se que o caminho da primeira concepção parte da sociedade mais ampla em direção ao indivíduo; em consequência, a segunda parte do indivíduo para a sociedade. Assim, é possível analisar os condicionantes no grupo social ou frações de classes (análise micro-social), objetivando observar a cultura expressa por esses indivíduos pertencentes a essas camadas especiais. Assim, pode-se contribuir,através dessas análises, para uma reestruturação do Habitus do indivíduo, procurando ampliar o seu capital cultural e proporcionando uma reorganização de conhecimentos.Uma reformulação de conteúdos que deverá estar em consonância com a realidade do educando, a fim de ser abordada. Nessa nova abordagem, deve-se procurar desenvolver no estudante meio para que ele possa utilizar suas experiências, suarealidade e o seu cotidiano para, enfim, ampliar suas informações e sua formaçãocultural.

O desporto participação deve ter como princípio norteador à formação de habitus,segundo Bourdieu (1997): reestruturação de valores, crenças, habilidades e conduta humana que deve ser trabalhada na instituição de lazer no decorrer da vida do indivíduo, atribuindo ao mesmo uma valorização na prática da atividade física e a necessidade do tempo livre, ou seja, o lazer.

Bourdieu (1979) expressa em seus textos que educandos oriundos de meios sociais desiguais possuem heranças culturais diferenciadas e tendem a agir de acordo com essa cultura já interiorizada. Ele ainda acrescenta que, para difundir a cultura socialmente legitima e valorizada universalmente é necessário que esses indivíduos tenham contato com os conhecimentos e com práticas culturais. Assim reestruturarão seus Habitus. Este é o conceito principal da Teoria Bourdiniana. Segundo ele, o habitus pode ser entendido como:

[...]sistemas de disposições duráveis, estruturas estruturadas predispostas a funcionar como estruturas estruturantes, isto é, como princípio gerador e estruturador das práticas e das representações que podem ser objetivamente "reguladas" e "regulares" sem ser o produto da obediência a regras, objetivamente adaptadas a seu fim, sem supor a intenção consciente dos fins e o domínio expresso das operações necessárias, para atingi-los e coletivamente orquestradas, sem ser o produto da ação organizadora de um regente (Bourdieu in Ortiz, 1983:60-61)

Retirei daqui
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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Veja qual atividade física é ideal para o seu perfil e objetivo

O futebol é boa opção para as pessoas que gostam de esportes de contato. Interação entre os jogadores também é uma das características da prática Foto: Getty Images

Aumenta a massa muscular, dá condicionamento físico, favorece a concentração e oferece bem-estar. Todo mundo sabe de cor os benefícios da prática de atividade física. Mas, se você vive em dúvida sobre qual delas escolher, o Terra pode ajudar nessa missão. Confira as características de 11 atividades físicas e escolha a que mais combina com você e seu estilo de vida:

Musculação: esta é uma das atividades que consegue agradar diferentes perfis, já que pode ser praticada em ambiente reservado e individual ou em ambientes coletivos, no modo circuito de aparelhos. "É a base do condicionamento físico, abrange muitos itens da aptidão física, tais como força e flexibilidade. Proporciona ganho de massa muscular, definição do corpo e ajuda na perda de peso", diz o professor de educação física Ricardo Souza, da Academia Bio Ritmo.

Corrida: é uma atividade de alto impacto, o que exige de seu praticante um bom condicionamento físico geral, com bom fortalecimento e resistência muscular dos membros inferiores, assim como boa capacidade e resistência cardiorrespiratória. "É uma excelente forma de conhecer novas pessoas e fazer novos amigos. Mas requer concentração, controle emocional e físico. Como pode ser praticada em qualquer lugar e, em linhas gerais, é um esporte de baixo custo, a corrida é acessível a qualquer pessoa", diz Débora Branco, diretora Executiva da academia R.White. A prática ainda acelera o metabolismo, levando à perda de peso, diminui o risco de doenças, reduz o stress e a ansiedade e ainda aumenta o bem estar físico, mental e social.

Lutas: lutas como o jiu-jitsu exigem concentração, força e disciplina. A atividade tem bastante contato físico e é indicada para quem gosta de interagir. O condicionamento físico, a queima de calorias e a consciência corporal também são os focos dessa modalidade. "A atividade não é vetada a ninguém, mas pessoas com lesões articulares no ombro, por exemplo, devem ter mais atenção", diz a preparadora física da Bio Ritmo Denise Oka.

Natação: esta atividade de baixo impacto é indicada para quem procura por condicionamento cardiovascular, melhora postura, equilíbrio, coordenação, flexibilidade, agilidade. Se você não faz a mínima questão de interagir com as pessoas durante as atividades físicas, este é o seu esporte. "Não existem restrições, só atenção às pessoas que podem apresentar algum tipo de alergia dermatológica ao cloro, por exemplo", diz Ricardo.

Vôlei: se você procura um esporte de alto impacto e frequentes deslocamentos, você deve escolher o vôlei. Proporciona condicionamento físico, aumenta a coordenação motora e turbina a massa muscular. "O vôlei consegue atingir principalmente aqueles que não gostam de praticar futebol pelo contato físico", orienta Débora. Pessoas extrovertidas, que gostam de atividades em grupo, com desafio e superação também são o perfil ideal para o esporte. 

Futebol: um esporte de socialização, esta é a maior característica do futebol. A atividade exige contato físico com adversários e com os membros de sua própria equipe. Diminuição da gordura corporal, aumento da força e da massa muscular, ativação dos músculos da coxa, glúteos, costas e abdômen são alguns dos benefícios do esporte. Em 45 minutos de jogo, você pode queimar cerca de 400 calorias. "O futebol tem ênfase no trabalho muscular localizado que são as pernas (quadríceps, glúteo e posterior de coxa), é considerado um esporte de alto impacto, portanto apresenta alto risco de lesões. O praticante tem que ter bom preparo físico, tanto cardiovascular como muscular, para diminuir os risco de lesões", diz Débora.  

Ciclismo: no geral, esta é uma atividade de baixo impacto. No caso do mountain bike, uma modalidade em que os praticantes têm que passar por obstáculos, o impacto é considerado médio. Por se tratar de uma atividade que pode ser desempenhada sozinho ou em grupo, é indicada tanto para quem gosta de interagir como para aqueles que preferem momentos de reclusão. "O ciclismo favorece o fortalecimento e a tonificação muscular, além de trabalhar as competências cardiovasculare", diz Ricardo.

Remo: esta é uma atividade específica de força e resistência muscular. Se você procura um esporte que exige disciplina e concentração, o remo pode ser uma boa alternativa. "A  modalidade tem alto gasto de energia, por consequência grande consumo calórico e, assim, emagrecimento. Também melhora condicionamento físico total, exigindo grande trabalho muscular", aponta Débora.

Esportes de aventura: modalidades como escalada, alpinismo, montanhismo, trekking, mountain bike, rafting, arborismo, mergulho, surfe, paraquedismo e paintball geram aumento dos níveis de endorfina, serotonina e dopamina no cérebro. "Ideal para pessoas que gostam de atividades ao ar livre e contato com a natureza. Pessoas com necessidade de adrenalina, que gostam do sabor do risco, de desafios imprevisíveis e situações adversas", descreve Débora.  

Tênis: este esporte pode ser considerado uma atividade de impacto, já que exige uma série de deslocamentos, favorecendo o condicionamento físico. Concentração e atenção são características essenciais para o praticante de tênis. O esporte é indicado para quem busca uma atividade individual já que, apesar de precisar de um adversário, este esporte se caracteriza pela pouca interação durante a partida. "Pessoas com lesões articulares no ombro, cotovelo e quadril devem procurar por orientação antes de iniciar a atividade", orienta Denise.

Dança: ballet clássico, moderno, dança de salão, hip hop. "Este é o tipo de atividade física recomendada para pessoas que gostam de interação, comunicativas, dinâmicas e que buscam a dança até mesmo como um complemento de vida", diz Débora. A dança favorece o emagrecimento, o fortalecimento muscular, melhora o condicionamento físico e muscular, combate o stress, ansiedade, depressão, melhora a autoestima e as relações interpessoais.  

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Esportistas conseguem manter a forma com ajuda da tecnologia



No pulso, o relógio funciona como personal trainer e um bracelete mede todas as calorias gastas durante o dia. Na sala de estar, o negócio é ganhar pontos em jogos de dança e ginástica para perder peso.

Apenas na loja virtual iTunes, da Apple, há mais de 8 mil aplicativos na categoria Saúde e Fitness. Além disso, tablets, videogames e aplicativos podem ajudar os esportistas a perderem peso.

Os aplicativos móveis são um tipo de motivação, pois mostram informações quantitativas e ajudam a traçar objetivos claros.

O fisioterapeuta Cláudio Cotter, de 35 anos, usa dois aplicativos no seu iPhone para correr. Porém, ele recomenda um relógio da marca Garmin para os exercícios do dia a dia. O relógio dá todas as informações sobre a corrida e é mais leve e prático. Dá para montar um treino pelo relógio.

Um sistema de monitoramento acoplado ao braço que rastreia todas as calorias queimadas nas atividades diárias do usuário é a outra novidade apresentada pela empresa BodyMedia no início deste ano.
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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Video: Musculação na gravidez



Simulação das dificuldades encontradas para se exercitar durante a gestação



Não custa lembrar novamente que é indispensável consultar o médico obstetra para que ele libere a prática de musculação. Somente o médico pode examinar e constatar todas as condições físicas da gestante. Existem casos onde a execução de qualquer atividade física é desaconselhável.

Desde que liberada pelo médico, a grávida pode sim praticar musculação. Mas alguns pontos devem ser observados com importância. Em primeiro lugar é interessante que a gestante alie, à musculação, exercícios aeróbicos e também de alongamento. Assim o plano se torna completo, trabalha o muscular e o cardiovascular. Além disso, o profissional escolhido deve ter conhecimentos para notar possíveis alterações na gestante como, por exemplo, o aumento da temperatura corporal que, conseqüentemente, aumenta a temperatura do feto. Isso se chama hipertermia.
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Evento: V Congresso Centro-Oeste de Ciências do Esporte - Grande Dourados - MS


V Congresso Centro-Oeste de Ciências do Esporte


Data de início:
3/9/2012

Tema: EF, Esporte e Lazer - Fronteiras e Identidades: mediando a Universidade e a Educação Básica.

Datas: 3 a 6 de setembro

Local: Universidade Federal da Grande Dourados - MS

Informações / Inscrições: congressos.cbce.org.br
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Evento: 13º IHRSA Fitness Brasil - São Paulo/SP


13º IHRSA Fitness Brasil


Data de início:
30/8/2012

Latin America Conference & Trade Show.

Datas: 30 de agosto a 1º de setembro

Local: Transamérica Expo Center - São Paulo/SP

Informações / Inscrições: www.fitnessbrasil.com.br

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Evento: 24º Encontro Nacional de Recreação e Lazer - São Luis/MA


24º Encontro Nacional de Recreação e Lazer

Data de início:
28/8/2012

Tema: "Lazer e Diversidade Cultural"

Datas: 28 a 31 de agosto

Local: Parque Botânico da Vale - São Luís/MA

Informações / Inscrições: www.ifma.edu.br/enarel2012

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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Arte marcial deixa cérebro mais rápido e mais forte, diz estudo


O poder cerebral, e não a força bruta, pode explicar que os especialistas em caratê consigam quebrar tijolos com um simples golpe com a mão, afirmaram cientistas, segundo os quais anos de treinamento em artes marciais alteram o cérebro.

Cientistas compararam na Grã-Bretanha os golpes curtos de uma dezena de especialistas em caratê com os de 12 principiantes em bom estado físico, e descobriram que o segredo dos donos de faixa preta não está no poder muscular, mas na capacidade de coordenar a velocidade máxima do ombro e do punho.

Isso permite maior aceleração e maior impacto, afirmaram os cientistas no último número da revista Cerebral Cortex.

Em seguida, os cientistas escanearam os cérebros dos dois grupos e descobriram que aqueles que davam golpes mais fortes apresentavam mudanças na estrutura da substância branca, que transmite sinais entre as regiões cerebrais de processamento.

Quanto mais prolongado for o treinamento, maiores são as mudanças.

"Os faixas pretas de caratê conseguiram coordenar rapidamente seus golpes com um nível de coordenação que os principiantes são incapazes de produzir", afirmou em um comunicado um dos autores do estudo, Ed Roberts, do Departamento de Medicina do Imperial College de Londres.

"Nós pensamos que a capacidade pode estar relacionada com a sintonia das conexões neurais no cerebelo (parte do cérebro que controla a coordenação motora), permitindo sincronizar seu braço e os movimentos do tórax em forma muito precisa", afirmou.

Os cientistas acreditam que, através do processo de adquirir uma habilidade, os padrões de conduta da atividade cerebral se adaptam quando melhora o desempenho.

Agora também acreditam ter encontrado mudanças na estrutura cerebral.

"Isto tem implicações em nossa compreensão sobre o papel da conectividade da substância branca na coordenação motora", destacou o estudo.

Fonte: BEM ESTAR - G1

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Mulheres que exageram nos anabolizantes têm a voz alterada



Algumas mulheres que fazem o uso regular de anabolizantes podem apresentar alteração na voz. Além disso, podem provocar graves problemas de saúde.

A fonoaudióloga Vanessa Pedrosa explica o que pode gerar alterações na voz da mulher:

— As transformações na voz acontecem principalmente por causa de alterações hormonais. Quando elas utilizam esteroides, há uma modificação na voz para uma região muito mais grave e isso é irreversível.

Os anabólicos esteroides são drogas fabricadas para substituir o hormônio masculino, a testosterona.

Antes, as mulheres usavam dessas drogas apenas para melhorar o desempenho no esporte, mas, agora, o objetivo também é estético.

Os anabolizantes aumentam a massa muscular e secam a gordura. Mas os resultados indesejáveis vêm junto como a masculinização da voz, acne, aumento de pelos (inclusive no rosto), perda de cabelos, disfunção sexual, aumento da pressão arterial e do colesterol, insuficiência cardíaca, agressividade e problemas no fígado.

O médico Samir Salim Daher explica:

— Quando o indivíduo ingere essa substância, ela precisa ser eliminada pelo organismo e quem elimina é o fígado. Com isso, acaba tendo uma sobrecarga hepática levando a casos como cirrose e até câncer de fígado.
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Sedentarismo causa uma morte a cada dois minutos


Especialistas em nutrição e profissionais da saúde brasileiros divulgaram nesta quinta-feira (16) que as causas da obesidade são múltiplas, defenderam o uso de fármacos para completar algumas dietas e sublinharam a importância da atividade física para melhorar a qualidade de vida e evitar mortes prematuras.

Durante a primeira jornada de um simpósio sobre equilíbrio energético realizado no Guarujá, em São Paulo, Victor Matsudo, professor da Universidade Gama Filho de São Paulo, avisou que o sedentarismo também mata.

— A inatividade física mata tanto quanto o cigarro, mata mais que a obesidade e mais que o diabetes.

Matsudo alertou que a população brasileira está ganhando peso rapidamente, afirmou que 70% dos cidadãos da cidade de São Paulo são sedentários e que a inatividade causa uma morte cada dois minutos.

Matsudo lembrou que o exercício não deve ser contemplado só como prevenção mas "faz parte do tratamento".

— Minha perspectiva é construir saúde a partir da atividade física.

Além disso, disse que a falta de atividade física causa 9% das mortes prematuras e mostrou estudos que revelaram que os benefícios de combater o sedentarismo são mais elevados que alguns tratamentos e cirurgias.

Já o professor de Medicina Alfredo Halpern, da Universidade de São Paulo, defendeu o uso de remédios para ajudar na perda de peso de pacientes que não alcançam emagrecer com dietas, mas matizou que o mesmo medicamento pode ter diferentes efeitos em pessoas distintas.

— Não é obeso o que quer, é obeso o indivíduo que entre outros fatores tem um distúrbio bioquímico por razões que ainda não se conhecem.

Além disso, detalhou que o estresse, a falta de sono, as bactérias e a carência de algumas vitaminas como fatores que influem no sobrepeso. Outro especialista que discursou no debate foi o professor de Epidemiologia e do Programa de Ciências Nutricionais da Universidade de Washington, Adam Drewnowski, que desmentiu que as bebidas com adoçantes baixas em calorias causem fome ou superestimulem os receptores do sabor.

O especialista disse que esse tipo de bebida é "uma ferramenta útil a mais" no controle do peso, mas esclareceu que não é uma "varinha mágica". Drewnowski destacou que não há estudos a longo prazo e assegurou que é difícil a extrapolação dos dados de uma região geográfica a outras, por isso recomendou estudos próprios sobre a América Latina.

O pesquisador também falou da escolha dos sabores e manifestou que é natural a inclinação das crianças pelo doce e a evolução dessa escolha com a passagem dos anos.

Segundo o professor, o ser humano relaciona o sabor amargo com venenos e substâncias que põem em perigo sua sobrevivência.

O endocrinologista mexicano Fernando Lavalle foi o encarregado de abrir hoje (17) os debates, que reúnem mais de 130 participantes, e têm o objetivo de aprofundar sobre os pilares científicos do balanço energético.

Lavalle, que preside o comitê organizador da Série Científica Latino-Americana, iniciativa que promove o simpósio, alertou sobre os riscos de obesidade e falta de atividade física na América Latina e acrescentou que os sistemas de saúde não estão suficientemente desenvolvidos para enfrentar essa realidade.
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Nunca é tarde: começar a treinar após os 40 fortalece o coração


Quem nunca praticou exercícios sente vergonha de calçar o tênis pela primeira vez e, muitas vezes, acaba deixando as atividades físicas de lado. Se você pensava assim, acaba de ganhar mais uma razão para mudar de ideia imediatamente: mesmo uma pessoa que faça o primeiro exercícios após os 40 anos consegue diminuir o risco de doença cardiovascular. A conclusão saiu de uma pesquisa realizada pela University College London, na Inglaterra, e foi publicada na revista científica Circulation.

O estudo contou com a participação de mais de quatro mil pessoas, com idades entre 30 e 60 anos, que responderam a questionários sobre a quantidade de atividade física praticada e fizeram exames para medir os níveis de agentes inflamatórios no sangue. Segundo os pesquisadores, altas taxas desses marcadores inflamatórios são associadas a um aumento nos riscos de doenças cardiovasculares.

Após dez anos de estudo, os autores descobriram que os participantes acostumados à atividade física moderada (duas horas e meia por semana) apresentaram índices menores de marcadores inflamatórios quando comparados com aqueles que praticaram exercícios por menos tempo ou que não fizeram nenhuma atividade. Os benefícios foram notados em todos os grupos, inclusive na turma com mais de 40 ou 50 anos de idade. Os resultados se mantiveram mesmo após levarem em consideração outros fatores, como obesidade e o tabagismo.

De acordo com os pesquisadores, esse é o primeiro estudo a mostrar que a atividade física reduz os problemas cardíacos para quem começa a prática na meia-idade. Eles acrescentam que não é preciso fazer exercícios pesados na academia, uma caminhada vigorosa e até jardinagem já contam na hora de preencher a cota de duas horas e meia de por semana. O estudo deu ênfase a indicadores gerais de problemas cardíacos, e não adoenças do coração específicas. 

Tem mais de 40 anos? Siga essas dicas para começar a fazer exercícios

Nessa fase, são comuns doenças comohipertensão, diabetes, colesterol alto e até mesmo osteoporose. Os exercícios físicos contribuem para melhorar o controle de doenças crônicas e também para aumentar a disposição, que pode faltar de vez em quando. O ideal, antes de começar, é procurar um médico (pode ser clínico geral ou cardiologista) e falar sobre o seu interesse. "O especialista vai avaliar qual é o seu nível de condicionamento físico e o esforço que pode ser feito sem nenhum risco à saúde", afirma o fisiologista Raul Santo de Oliveira, da Unifesp. 

Exames necessários

Muitos testes são realizados e é com o resultado deles que o especialista avalia o seu condicionamento físico. Glicemia, hemograma e níveis de colesterol estão entre os exames mais pedidos pelo médico, que pode solicitar outros dependendo do seu histórico pessoal ou familiar. A última etapa consiste no teste ergoespirométrico, realizado em esteira ou bicicleta ergométrica, no qual a carga do exercício será gradativamente aumentada. O objetivo do exame é observar frequência cardíaca, pressão arterial e consumo de oxigênio durante o esforço.

Atividades recomendadas pelos especialistas

Quem começa a treinar na meia-idade deve experimentar vários tipos de exercício. Isso ajuda não só a encontrar uma modalidade que seja prazerosa como trabalhar vários tipos de habilidade (força, coordenação motora e agilidade física, por exemplo).Pilates, hidroginástica e yoga aparecem como opções de quem sente algum receio diante da educação física. 

Cuidado com as lesões

A saúde mais frágil na meia-idade pode provocar algum medo, principalmente em se tratando de lesões. A cautela é importante, mas lembre: se você fez todos os exames e recebeu aval médico para fazer exercícios, basta seguir as orientações dele para evitar lesões ou outros tipos de acidente. Além disso, preste atenção no seu corpo, cuidando para reconhecer os limites e ir se superando aos poucos. "Prestar atenção na carga do exercício, onde aparece dor após o treino e fazer alongamentos são hábitos que contribuem para evitar lesões", afirma o médico da Unifesp.

Fonte: Minha Vida

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Desistir de exercícios por falta de condicionamento piora saúde


Michael Joyner, da Mayo Clinic (EUA), pesquisador envolvido no estudo.

A inatividade física afeta não apenas a saúde de muitos pacientes obesos, mas também pessoas de peso normal, que trabalham sentadas, pacientes imobilizados por longos períodos após ferimentos ou cirurgias, e mulheres em repouso prolongado durante a gravidez. E parar de praticar exercícios ao primeiro sinal de desconforto pode prejudicar ainda mais o condicionamento. A afirmação é do fisiologista Michael Joyner, da Mayo Clinic (EUA), no artigo publicado este mês do Journal of Physiology.

Quando as pessoas tentam praticar exercícios sem condicionamento, elas podem cansar rapidamente e sentir tonturas ou outro desconforto, então desistem de tentar se exercitar e resolver o problema fica mais difícil.

Segundo Joyner, a ausência prolongada de exercício pode causar a perda do condicionamento, com profundas mudanças estruturais e metabólicas: a frequência cardíaca pode aumentar excessivamente durante a atividade física, ossos e músculos atrofiarem, a resistência física pode diminuir, e volume sanguíneo declinar.

"Eu diria que a inatividade física é a causa raiz de muitos dos problemas comuns que temos", diz Joyner. "Se fôssemos medicá-la, poderíamos desenvolver uma maneira, assim como fizemos para o vício, cigarros e outras coisas, de dar às pessoas tratamentos vitalícios, que se concentrem em modificações comportamentais e atividade física", contou.

Ainda segundo Joyner, se inatividade física for tratada como uma condição médica em si ao invés de simplesmente uma causa ou subproduto de outros males, os médicos podem se conscientizar do valor da prescrição do exercício em carga adequada e de programas de reabilitação que incluem terapia comportamental.

Várias condições médicas crônicas estão associadas à baixa capacidade de se exercitar, incluindo fibromialgia, síndrome da fadiga crônica e síndrome da taquicardia postural ortostática (POTS), uma doença caracterizada por uma frequência cardíaca excessiva e sintomas de gripe quando o paciente fica em pé ou recebe uma determinada carga de exercício. "Muitas vezes, a medicação é prescrita ao invés do exercício progressivo", explica Joyner.

Fonte: Mundo das Tribos

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domingo, 19 de agosto de 2012

Aparelhos de Musculação - Lançamentos Mundial!

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Algumas fotos de equipamentos para "habitar" academias de ginástica do Brasil todo. Gosto mais da forma eliptica de design e você?


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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Artigo: Benefícios do Treinamento de Força para Crianças, Idosos, Mulheres, Diabéticos, Hipertensos e Obesos

Introdução

Muitos são os benefícios da atividade física para os diversos tipos de população e todos esses benefícios se traduzem em qualidade de vida para seus praticantes, através do condicionamento do sistema músculo-esquelético e cardiopulmonar promovendo a saúde físico-mental, elevando a auto-estima e restaurando-lhes a alegria de viver.

O treinamento de força para populações especiais e crianças deve ser elaborado de forma diferenciada para que o exercício contribua positivamente para a diminuição da sintomatologia e dos fatores de risco associadas a esse tipo de população (CAMPOS, 2000). As mulheres buscam a manutenção da saúde, bem como a beleza estética. Esses objetivos também podem ser alcançados com um trabalho resistido bem elaborado respeitando a sua natureza feminina.

O objetivo do presente estudo foi a realização de um levantamento bibliográfico sobre os benefícios do treinamento de força em crianças, mulheres, idosos, diabéticos, hipertensos e obesos, na literatura disponível (livros-texto e artigos).

 

Metodologia

O presente estudo foi realizado através de revisão bibliográfica em livros-texto e artigos no período de 1993 a 2009.

 

Revisão da Literatura

Benefícios do Treinamento de Força para Idosos

Com o avanço da idade, alterações fisiológicas e estruturais tendem a acometer a população idosa. Declínios progressivos na massa muscular e na força estão relacionadas com o processo de envelhecimento e resultam em perda da qualidade de vida. A utilização do treino de força visa reduzir os efeitos deletérios da idade avançada. Podemos citar como benefícios do treinamento o aumento da força muscular, pequeno aumento na potencia muscular, aumento das fibras dos tipos I e II, pequeno aumento da secção transversa, redução da dor, da gordura abdominal, melhor motilidade intestinal, aumento da densidade óssea, redução dos riscos de doenças cardiovasculares, redução do risco de desenvolver diabetes tipo II, redução do risco de lesões por quedas, aumento da capacidade funcional, melhora da postura, da agilidade e da auto-imagem, aumento da flexibilidade e resistência ( CAMPOS, 2000).

Todos esses benefícios se traduzem em melhora funcional e na qualidade de vida do idoso.

 

Benefícios do Treinamento de Força para Crianças

A criança apresenta durante o crescimento alterações que exercem influencia na sua capacidade física e na resposta ao exercício físico.

O treinamento de força para a criança deve ser aplicado com critério para que não ofereça riscos a sua saúde e desenvolvimento, pois cargas inadequadas tendem a provocar alterações estruturais nos componentes epifisários que são responsáveis pelo crescimento. Os benefícios relacionados com o treinamento de força para crianças são: o aumento da força muscular, a redução das lesões relacionadas a pratica esportiva, melhora da capacidade funcional, aumento da resistência muscular, Melhora da performance esportiva e recreacional, da coordenação muscular, melhor controle postural, aumento da densidade óssea, do condicionamento físico, melhora da composição corporal, aumento das adaptações bioquímicas (sangue e ácido lático) musculares, aumento das reservas de ATP-pc, glicogênio e atividade enzimática glicolítica nos músculos esqueléticos.

 

Benefícios do Treinamento de Força para Mulheres

O interesse da população feminina pela prática da atividade física vai muito além dos objetivos de condicionamento e saúde. Boa parte dessas mulheres buscam a estética corporal através da modelagem física (hipertrofia) com a prática de exercícios de força.

O número de mulheres que utilizam o treinamento de força como parte do seu planejamento desportivo, condicionamento físico e estética tem aumentado consideravelmente (OLIVEIRA, 2009). Alem desses objetivos, esse trabalho pode oferecer os seguintes benefícios: Prevenção da perda de massa óssea, combate a flacidez, modelagem corporal, proporciona o aumento da massa magra, auxilia no emagrecimento, previne lesões musculares, reduz os níveis de colesterol, auxilia na sustentação das próteses de silicone, promove a correção postural (MASCKIEWIE, CARBONE, 2009).

Estudos relacionados ao treinamento de força sobre os benefícios para mulheres são em menor quantidade na literatura.

 

Benefícios do Treinamento de Força para Diabéticos

O diabetes é uma patologia metabólica do metabolismo dos carboidratos. Divide-se em dois principais tipos: O diabetes tipo i que é da ordem genética e depende da aplicação de insulina para o controle; e o diabetes tipo II adquirido principalmente por hábitos alimentares inadequados. O controle é feito basicamente por hipoglicemiantes por via oral (daonil, diabinese…). O diabetes promove inúmeras alterações fisiológicas e estruturais no organismo e é o precursor de várias alterações sistêmicas cardiovasculares, cerebrovasculares, renais, neurológicas… (CAMPOS,2000)

O treinamento de força criterioso pode promover benefícios a essa população e são eles: Uma maior sensibilidade a insulina, melhor capacidade funcional para desempenhar suas atividades da vida diária, sensação de bem estar, prevenção das doenças cardiovasculares, redução do risco de óbito por ataque cardíaco, redução da necessidade de oxigênio pelo miocárdio durante o exercício, redução da agregação plaquetária e o risco de trombose, redução do risco de desenvolver hipertensão a longo prazo, redução dos níveis pressóricos e da taxa de triglicérides, aumento do HDL colesterol, redução da gordura corpórea e controle da obesidade, redução do risco da osteoporose (CAMPOS, 2000).  Segundo ,Guizelini (2007), Os sintomas do diabetes, entre adultos, tem uma relação muito grande com a obesidade e o sedentarismo.

O exercício é a melhor maneira de prevenir o aparecimento do diabetes ou suas complicações. (BARRETO, 2011).

 

Benefícios do Treinamento de Força para Hipertensos

A hipertensão Arterial continua sendo uma importante causa de mortalidade e morbidade por doença cardiovascular e está associada a diversas alterações como: a aterosclerose, acidente vascular encefálico, insuficiência cardíaca, doença renal e cardiopatia isquêmica (MARCONDES, 1993).

Os exercícios de Fortalecimento muscular, conhecidos como musculação, foram contra-indicados durante muito tempo para portadores de cardiopatias, mas recentemente passaram a integrar as prescrições por terem se mostrado seguros e eficientes nessa população (ARAUJO et al, 2004). Segundo Maior (2005) há uma escassez na literatura em relação ao estudo do treinamento de força para hipertensos. Os benefícios do treinamento de força na hipertensão são: Redução da pressão arterial em repouso, redução do risco de doenças coronarianas, redução do risco de acidente vascular encefálico e da mortalidade (MAIOR, 2005).    

 

Benefícios do Treinamento de Força para Obesos

A obesidade já é considerada um dos maiores problemas mundial, pois vai além do simples componente estético devido a estar diretamente ligada a inúmeras patologias como a hipertensão, diabetes, osteoartrites, cardiopatias, câncer. Segundo Guizelini (2007), a obesidade é uma patologia multifatorial, resultante de fatores: Genéticos, metabólicos, neuroendócrinos, dietéticos, sócio-familiares e psicológicos.

Há dois tipos principais de obesidade: A obesidade hipertrófica que é o aumento no volume dos adipócitos e a obesidade hiperplásica que é o aumento no número de adipócitos, tornando-a de difícil abordagem e controle. A obesidade pode ser controlada associando um programa dietético adequado ao treino de força bem elaborado que poderá trazer os seguintes benefícios: Aumento da massa corporal magra (hipertrofia), aumento da secreção de hormônios anabólicos, redução da gordura corporal, melhora da auto-imagem, melhora da força e resistência muscular, aumento do metabolismo celular nas horas seguintes ao exercício, manutenção do metabolismo celular com a estabilidade da hipertrofia, equilíbrio calórico negativo fornecido pelo gasto calórico, reposicionamento ou preservação do alinhamento ideal das articulações afetadas pelo excesso de peso corporal, menor valor da restrição calórica necessária para perda de peso, Maior perda de gordura armazenada, quando em comparação com a dieta sem exercícios, aumento da probabilidade de manutenção da nova composição corporal adquirida, impedimento da perda de massa muscular que ocorre na dieta sem exercícios, redução de 10 a 20% do metabolismo de repouso, após perda significante de massa corpórea magra através da dieta sem exercícios (CAMPOS, 2000).

 

Discussão

A musculação feita corretamente é um estímulo para o ideal e saudável crescimento de praticamente todos os sistemas fisiológicos da criança (CAMPOS, 2000).

Nenhum tipo de lesão foi verificado durante o programa de treinamento de força com crianças. (CAMPOS, 2000).

O treinamento de força é de grande valia na fase da adolescência, pois pode trazer grandes benefícios, como: estímulo ao crescimento ósseo longitudinal e na espessura dos ossos, hipertrofia muscular e diminuição do riscos de lesões desportivas (RAMOS, 2000).

O exercício de força além de ajudar no controle glicêmico e na sensibilidade à insulina, traz múltiplos benefícios na qualidade de vida do diabético, e por isso, devem fazer parte do estilo de vida dessa população.(CAMPOS, 2000).

O treinamento resistido de moderada intensidade e volume alto promove melhora na sensibilidade à insulina em diabéticos não insulino-dependentes (CAMPOS, 2000).

Os benefícios na qualidade de vida dos idosos mediados pelo treino de força são enormes, mas os profissionais que tratam desse tipo de população precisam estar bem preparados no que diz respeito ao conhecimento sobre o assunto, para que os exercícios sejam seguros em todos os aspectos e tragam melhoria na qualidade de vida. (CAMPOS, 2000).

Campos (2000), o exercício pode minimizar ou reverter a síndrome da fragilidade física que é prevalente entre os mais idosos.

A prática do exercício resistido num programa de fortalecimento muscular praticado regularmente promoveu melhora na qualidade de vida dos idosos no grupo estudado (BARTOLOMEU, 2006).

Indivíduos com idade superior a noventa anos apresentaram ganhos de força num período de oito semanas de treinamento resistido (RAMOS, 2000)

Os exercícios de força, em musculação, tem um papel importante no processo de redução do peso corporal (CAMPOS, 2000).

Os exercícios de força, associados à restrição calórica, previnem o declínio da massa corporal magra e da potência (CAMPOS, 2000).

Os exercícios de força também são recomendados devido a sua atuação, embora menor, no metabolismo dos lipídios e lipoproteinas (FAGHERAZZI et al, 2008).

Maior (2005) relatou que os níveis pressóricos podem sofrer redução 1 hora após o treinamento de força. Essa redução mostra-se evidente na pressão sistólica.

A pressão arterial reduzida no repouso e durante o exercício de força submáximo é considerada uma adaptação positiva, particularmente em portadores de doença cardiovascular isquêmica (MIRANDA et al. 2005).

O exercício de força previne a perda de massa óssea na mulher e promove a estabilidade postural (MOSQUETTE, SIMÕES, 2003)

 

Conclusão

O treinamento de força tem mostrado muitos benefícios para os diversos tipos de população, tanto para fins estéticos e desportivos, como na prevenção e promoção da saúde. Sua contribuição para a melhora da qualidade de vida é bem conhecido, proporcionando bem estar físico e restaurando a alegria de viver para seus praticantes. Estudos mais intensos devem ser dispensados ao treinamento de força para hipertensos e para a população feminina devido a menor quantidade de artigos direcionados aos mecanismos fisiológicos relacionados aos benefícios.

 

Referências

BARRETO, L.A.S. Diabetes Mellitus, Neuropatia e Prevenção. Web Artigos. Col. Saúde e Beleza. RJ. Brasil, 2011

CAMPOS, Mauricio Arruda. Musculação para Diabéticos, Osteoporóticos, Idosos, Crianças, obesos. Sprint. 4ª Ed. RJ, 2000

BARTOLOMEU, Fernanda. DE  BARROS Jr. Edson Alves. Os Benefícios da Prática do Exercício Resistido na Terceira Idade. Rev.  FisioBrasil. nº 80 p21-23. ES, 2006

RAMOS, Alexandre Trindade. Treinamento de Força na Atualidade. Sprint. p 64, 68. RJ, 2000

FAGHERAZZI, Sanmira. DIAS, Raquel da Luz. BORTOLON, Fernanda. Impacto do Exercício Fisico Isolado e Combinado com Dieta Sobre os Níveis Séricos de HDL, LDL, Colesterol Total e Triglicerídios. Rev Bras Med do Esporte. V 14 nº 4. RJ, 2008

GUIZELINI, Mauro. Energia Saúde e Qualidade de Vida. Dedone. SP, 2007

MARCONDES, Gilberto Duarte. ALFIERI, Roberto Guimarães. Exercício e o Coração. Cultura Médica. 2ª edição. p225.RJ, 1993

MAIOR, Alex Souto. Treinamento de Força e Efeito Hipotensivo. Rev  Digital. nº 82. Argentina, 2005

MIRANDA, Humberto. SIMÃO, Roberto. LEMOS, Adriana. DANTAS, Bernardo Henrique Alexander. BAPTISTA, Luiz Alberto. NOVAES, Jefferson. Análise da freqüência Cardíaca, Pressão Arterial e Duplo-Produto em Diferentes Posições Corporais nos Exercícios Resistidos. Rev Bras de Med do Esporte v.11. n. 5. Niteroi RJ, 2005

NASCKIEWIC, Erika. CARBONE, Cibele. Benefícios da Musculação para Mulher. Rev.  Corpo Belo Online. RJ,2009

MOSQUETTE, Rejane. SIMÕES, Manuel de Jesus. Ação do Exercício Físico na Saúde da Mulher. Rev. Bras de Medicina p54-57. SP, 2003

 Fonte

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