segunda-feira, 30 de abril de 2012

Conheça sete benefícios de andar de bicicleta

A bicicleta já foi um dos principais meios de transporte no mundo, mas hoje a história é bem diferente. Grande parte das pessoas nunca teve uma bicicleta própria ou deixa a sua cheia de teias de aranha na garagem. Seja por preguiça ou falta de tempo, quem não costuma pedalar está perdendo inúmeros benefícios - desde definir músculos até melhorar a frequência cardíaca.

Faz bem à saúde
Segundo o médico do esporte Ricardo Nahas, do Hospital 9 de Julho, andar de bicicleta pode ser comparado à caminhada ou até mesmo à corrida. "Em um passeio de cerca de 40 minutos, três vezes por semana, já é possível dar adeus a diversos problemas decorrentes do sedentarismo", aponta. Antes, entretanto, recomenda-se fazer uma avaliação médica para determinar a intensidade do exercício, já que cada pessoa apresenta um determinado peso e condicionamento físico. "Para os que desejam emagrecer, é necessário associar a atividade a uma alimentação equilibrada", afirma.

Trabalha os membros inferiores
"Andar de bicicleta trabalha os grandes grupos musculares das pernas e ainda estimula a contração do abdômen, pois a atividade exige uma postura ereta do usuário", afirma Ricardo Nahas. Segundo o especialista, pedalar é um exercício aeróbico e de resistência muscular, o que melhora o condicionamento físico do praticante.

Funciona como meio de transporte
A bicicleta já foi amplamente utilizada como meio de transporte, mas mudanças culturais fizeram com que ela passasse a ser vista apenas como um instrumento de lazer ou de ciclista profissional. "A maior parte das pessoas pedala apenas no fim de semana, como se andar de bike fosse somente uma atividade de entretenimento", aponta Thiago Benicchio, diretor geral da Ciclocidade - Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo.

Outra grande razão que desestimula o uso da bike como meio de transporte é a falta de infraestrutura e educação de grande parte dos motoristas. Então, para quem não quer encarar os veículos motorizados, Thiago sugere usar a bike para trajetos curtos e de pouco movimento, como uma ida ao supermercado.

Melhora a frequência cardíaca
A intensidade de um exercício é controlada pela intensidade do batimento cardíaco de quem o pratica. Desse modo, é possível fortalecer o coração com um passeio de bicicleta, já que esta é uma atividade aeróbica. "Quem organiza treinos geralmente alterna a bicicleta com a caminhada ou a corrida, pois esses exercícios são equivalentes e, misturados, acabam com a monotonia", conta Ricardo Nahas.

Oferece baixo impacto
Quando caminhamos ou corremos, todo nosso peso é jogado sobre as pernas, o que pode forçar as articulações dos membros inferiores. Sentado, entretanto, você distribui melhor a sua massa e não sobrecarrega nenhuma parte do corpo, como explica o médico do esporte Ricardo. "Por isso, a bicicleta é recomendada para quem está começando a fazer exercícios ou está acima do peso", diz.

Tem baixo custo de manutenção
De acordo com o biker Thiago Benicchio, é possível comprar uma bicicleta de boa qualidade por cerca de mil reais. Apesar do susto desse investimento inicial, a manutenção do instrumento é baixíssima. "Com apenas 50 reais por mês, é possível deixá-la sempre pronta para uso", explica. Segundo ele, são pequenos os reparos que devem ser feitos e grande parte deles pode ser realizado pelo próprio usuário, pois não exigem grande conhecimento sobre o assunto. Os maiores gastos ocorrem quando é necessária a troca de pneus ou uma revisão geral, o que ocorre apenas uma vez por ano.

Mulheres andando de bicicleta na praia - Foto Getty Images
Promove a sensação de liberdade e independência
Imagine poder tomar rotas alternativas, passar em meio aos carros e ainda não afetar de maneira alguma o meio ambiente. Essa é a sensação de quem anda de bicicleta. "Em cima dela, é possível observar melhor tudo o que acontece a sua volta e você ainda foge do estresse de quem está preso no trânsito", lembra o biker Thiago. Segundo ele, os melhores locais para andar de bicicleta são os de terreno plano e arborizado.
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Alongamento é a solução para um corpo mais leve e sem dor


Má postura, carregar peso, trabalhar por horas seguidas em pé ou sentado e até mesmo o estresse e a tensão. Todos esses fatores podem estar relacionados àquelas dores constantes na região lombar e cervical que costumam aparecer no final do dia.


Modificar a rotina, no entanto, nem sempre é possível, mas há como adotar medidas que ajudam a amenizar os efeitos dos movimentos e esforços realizados pelo corpo, ou a total falta deles. Isso porque as dores podem aparecer tanto pela tensão de quem fica muito tempo em pé, realizando movimentos repetitivos com os braços, como quem passa longos períodos apenas sentado, em frente a um computador.

"Neste caso, essas dores costumam aparecer principalmente por causa da compressão da coluna cervical exercida durante todo o dia. Mesmo assim é possível aliviar essa dor com alguns exercícios de alongamento que podem ser feitos logo pela manhã, antes do trabalho, como no período da noite, antes de dormir", explica a fisioterapeuta Camila Sardinha Pedroso, 30 anos.

Segundo ela, esse alongamento pode ser feito diariamente, em pé, em uma cadeira ou até sobre a cama, e por isso é indicado logo após o despertar pela manhã.

RPG trabalha a musculatura

Além dos alongamentos, outras atividades também podem ser aliadas não só no alívio, mas também na prevenção de possíveis dores acentuadas nas costas.
É o caso do RPG (Reeducação Postural Global), técnica que trabalha toda a musculatura do corpo por meio de posições que são adequadas aos limites e necessidades de cada paciente. O trabalho de alívio das dores na região da coluna pode se obtido, por exemplo, com as posições que resultam no alongamento dos músculos interiores e anteriores das pernas e com o fortalecimento da região abdominal. "O importante é se manter em posições com as costas bem eretas e abdome contraído para que haja o descompactamento da coluna cervical", explica a fisioterapeuta Melissa Biscaro.

Pilates também alivia as dores
O Pilates é outra técnica indicada pelos fisioterapeutas no alívio das dores que insistem em surgir ao final do dia. Isso porque a prática também segue o mesmo princípio do RPG e, consequentemente, oferece os mesmos resultados e com a mesma eficiência.

"Assim como o RPG, o Pilates também visa o fortalecimento do abdome e o alongamento da região posterior dos membros inferiores e lombar, e é justamente esse conceito que vai levar à prevenção dessas dores", diz a fisioterapeuta Camila Sardinha Pedroso.

Segundo ela, o Pilates segue uma técnica mais dinâmica e que pode ser usada com bolas, com aparelhos ou no chão, sobre um colchonete, e pode ser praticado pelo menos duas vezes por semana.

Pausa para alongar

Em apenas 10 minutos de prática já é possível obter resultados com o alongamento, porém, o alívio das dores nas regiões dos braços, lombar e cervical pode ser ainda melhor se a série de alongamentos for realizada na parte da manhã e na parte da noite, e também durante o dia, no local de trabalho, de estudos ou durante a realização das tarefas domésticas.

"O ideal é que sejam cumpridos pequenos intervalos durante a atividade do dia para que sejam feitos alguns exercícios básicos. Esse intervalo pode ser entre uma hora ou uma hora e meia", recomenda a fisioterapeuta Melissa Biscaro Rosati, 31 anos.

Técnicas simples de alongamento, feitas em casa ou no trabalho, ajudam a aliviar a dor nas costas e articulações

1 Deitada sobre uma cama ou colchonete, abrace os dois joelhos, levando-os em direção ao corpo, alongando a região lombar

2 Ainda deitada, utilize uma toalha para elevar a perna estendida, puxando-a em direção ao corpo. Repita usando a outra perna

3 Sentada, estique as pernas e tente tocar as pontas dos pés, sentindo alongar toda a região posterior do tronco e pernas

4 Sentada em uma cadeira, segure a cabeça no lado oposto do braço, inclinando-a em direção aos ombros. Repita no outro lado

5 Estique os braços, colocando a palma da mão para a frente e pressionando-a em direção ao corpo. Repita invertendo o lado

6 Leve o braço ao lado oposto segurando com a outra mão na região do cotovelo e pressionando-o em direção ao corpo

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sábado, 28 de abril de 2012

Musculação exagerada e corrida sem intervalo de descanso pode provocar artrose no joelho


Musculação com muito peso e corrida sem descanso pode antecipar um problema que até então só se manifestava na terceira idade: a artrose de joelho. O sintoma do problema é dor e limitação de movimentos. A artrose se caracteriza pelo desgaste da cartilagem que envolve o osso do joelho.

Segundo estudos, a prática exagerada de exercícios vem contribuindo para o surgimento da doença precocemente. Para que o problema não apareca antes do tempo, os ortopedistas recomendam o descanso da musculatura. É fundamental respeitar a pausa entre um treino e outro. A iniciativa impede o desgaste sofrido com o exercício.

Na musculação, os exercícios devem ser específicos para os membros inferiores, tendo como foco os joelhos. Na hora de puxar ferro, alertam os médicos, todo o cuidado é pouco na hora da escolha da carga, que não deve ser muito pesada.

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Riscos um atleta corre ao participar de uma maratona


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O caso de uma britânica que morreu na reta final de uma maratona da qual participava para arrecadar fundos para uma entidade beneficente está comovendo a Grã-Bretanha. Claire Squires, de 30 anos, do condado de Leicestershire, Inglaterra, desmaiou e faleceu durante a Maratona de Londres, no último domingo.

Ela corria o percurso de 42,1 km para recolher doações para a ONG The Samaritans, que oferece apoio psicológico, por telefone, a pessoas em sofrimento. Ainda não foram feitos exames para identificar a causa da morte da corredora, mas é sabido que correr uma maratona coloca o organismo sob imensa pressão.

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Saiba quais são os principais riscos para a saúde de um atleta de correr uma maratona. E como você pode se preparar para evitar surpresas ruins.

Distensões e Desidratação

Torções e maus jeitos respondem pela maioria dos incidentes que acontecem em corridas. Excluídos estes, a desidratação é o maior obstáculo que um atleta tem de enfrentar. Em uma corrida longa, em um dia quente e úmido, até quatro litros de fluidos podem ser perdidos à medida que o corredor sua e expira.

Durante a 2012 London Marathon, 4.923 pessoas precisaram de assistência, mas a maioria dos casos foi de pouca gravidade. Em 2011, por causa do calor excessivo no dia da corrida, 6 mil pessoas precisaram de auxílio médico.

Mortes são raras

No caso da Maratona de Londres, Claire Squires foi a décima-primeira participante a morrer desde que o evento começou, em 1981. Foi também a primeira vítima mulher. O diretor médico da London Marathon, Sanjay Sharma, disse que sete das mortes ocorridas até hoje foram associadas a problemas cardíacos como artérias bloqueadas ou problemas congênitos do coração. "Até agora, essas mortes ocorreram apenas em homens. Todos tinham mais de 40 anos. Dos sete cujas mortes foram associadas a problemas do coração , cinco tinham artérias obstruídas, um sinal de doença arterial coronariana ".

"E dois tinham cardiomiopatia hipertrófica - um problema que afeta a estrutura do coração", acrescentou Sharma. Um outro homem morreu por um acúmulo de água em seu organismo - um distúrbio que os médicos chamam de hiponatremia associada ao esporte - e outros dois morreram de hemorragias no cérebro. "Ainda estamos esperando pelo exame post mortem na jovem (Squires), mas é provável que a morte dela esteja associada a um problema do coração, eu acho. Eu estava lá durante o ataque e fiquei profundamente chocado. Ver uma pessoa com 30 anos que é incrivelmente atlética morrer parece errado. Essas mortes são raras"

Estudo

Em um estudo feito nos Estados Unidos, pesquisadores monitoraram cerca de 11 milhões de atletas que participaram de maratonas ou meias maratonas entre 2000 e 2010. Naquela década, 59 dos corredores tiveram um ataque cardíaco - onde o coração para de funcionar - e 42 deles morreram. Isso quer dizer uma morte para cada 259 mil corredores. A maioria sofria de algum distúrbio ou doença no coração.

Muitas contusões podem ser evitadas se o atleta faz um bom aquecimento e alongamentos antes de começar a correr. Beba muita água durante a corrida.

Especialistas aconselham corredores a seguir um plano de treinamento nos meses que antecedem a corrida. Segundo eles, um mês antes da maratona o atleta deve ser capaz de correr 24 km contínuos "confortavelmente". Isso quer dizer que, ao final desse percurso, ele deve sentir que seria capaz de correr um pouco mais.

Uma vez que você começa a treinar, aumente as distâncias gradualmente para evitar exaustão e alterne dias de treinamento intenso com dois dias de treinamento mais leve ou descanso, para que seu corpo possa se recuperar.

Ao seguir um plano de treinamento, você será capaz de ganhar resistência física. Entretanto, se ficar doente ou se machucar durante o treinamento, interrompa-o. Não volte a treinar até que seu corpo tenha se recuperado totalmente. Se você sofre de alguma doença ou complicação que pode colocá-lo em risco, se você é diabético ou tem doença cardíaca, procure aconselhamento médico.

Notifique os organizadores do evento sobre a sua situação. A enfermeira Judy O'Sullivan, da fundação britânica para o coração British Heart Foundation deu o seguinte conselho aos que desejam correr uma maratona: "Eventos como a maratona são um grande desafio físico, então é importante que você treine antes, para ganhar resistência de forma constante e segura.

No dia do evento, lembre-se de se aquecer, administre sua energia e descanse se sentir dor ou desconforto. "Infelizmente, em circunstâncias muito raras, algumas pessoas vão sofrer complicações imprevistas, normalmente ligadas a condições anteriores. Mas para a grande maioria das pessoas, os benefícios que o exercício traz para a saúde são maiores do que os riscos". "Aconselhamos qualquer pessoa que tenha alguma preocupação a visitar o médico antes de participar".
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Exercícios melhoram o desempenho sexual



Quando conheceu a atual namorada, Marco Aurélio estava sete quilos acima do peso. Aos seis meses de relacionamento, levou um ultimato: precisava melhorar o desempenho sexual. A dura reclamação levou-o a um médico, que em vez de medicamentos indicou exercícios físicos.

"Confesso que sai do consultório cético. Achava que ia emagrecer e só. Mas um mês depois, percebi melhora. Eu tinha mais disposição e não me cansava tão facilmente", relata. A namorada aprovou a mudança e os dois se casaram ano passado. "Nunca mais deixei de fazer exercício", ri.

Condicionamento físico, maior tônus muscular e menos gordura na composição corporal melhoram a performance na cama e a satisfação sexual. A primeira alteração e a mais simples de ser verificada é o fôlego.

"Com os exercícios, principalmente os aeróbicos, há um ganho na capacidade cardiorrespiratória, aumentando consequentemente a oxigenação do organismo", explica Alessandro Mesquita, professor de educação física da K2 academia. Dessa forma, durante o sexo a pessoa tem mais disposição e fica menos cansada.

O exercício melhora também a circulação sanguínea em todo o corpo. Com uma boa vascularização, a ereção masculina é mais potente. A disfunção erétil é frequentemente causada por problemas circulatórios. Por isso, uma circulação eficiente garante também a saúde sexual masculina.

Entre as mulheres, a vascularização facilita o orgasmo. E aquelas que praticam atividades físicas também têm mais estrogênio no corpo, hormônio responsável pela lubrificação vaginal no momento da excitação.

Além disso, quem não abre mão do alongamento vai ganhar flexibilidade, que pode favorecer a execução de determinadas posições sexuais.

"O exercício promove uma melhora na condição física de forma geral. Assim que esse bem-estar é assimilado, a pessoa se sente melhor, mais capaz, tanto do ponto físico como emocional", avalia Diego de Barros, fisiologista do exercício do Hospital do Coração (HCor).

Corpo são

Estar com a autoestima em dia também é um fator importante para a relação. Quando o homem ou a mulher se sentem mais atraentes se tornam melhores amantes e se dedicam de forma mais segura ao sexo. Diego explica que a atividade física traz a sensação de prazer ao corpo, resultado da endorfina liberada após a atividade.

"No período pós-treino, esse hormônio continua sendo secretado e ativa no cérebro a área responsável pelo prazer. É nessa região que está também tudo o que é relacionado ao sexo", afirma. O acréscimo na sensação de prazer deixa a pessoa mais disposta ao sexo, aumentando a libido.

200 calorias a menos, sexo a mais

Além de ser a arma mais eficiente contra a obesidade e ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares e diabetes, dezenas de pesquisas já comprovaram os benefícios que os exercícios podem trazer para a vida sexual. Porém, ainda é difícil quantificar o tempo mínimo de atividade física necessária para garantir esses efeitos no organismo.

No entanto, estudos realizados pelos pesquisadores Stanten e Yeager, em 2003, já apontaram um caminho. De acordo com a análise da dupla, gastar 200 calorias a mais por dia por meio de uma atividade física pode ser a diferença entre apresentar ou não disfunção sexual.

Um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, com mais de 31 mil homens com idade entre 53 e 90 anos revelou que aqueles que se mantinham fisicamente ativos tinham 30% menos chance de desenvolver impotência sexual em comparação com os sedentários.

Outra pesquisa da mesma universidade, dessa vez com 160 homens e mulheres praticantes de natação, de 40 e 60 anos, mostrou que a turma mais velha tinha uma vida sexual tão satisfatória quanto os mais novos. Os pesquisadores creditaram essa satisfação à realização constante de exercícios.

"A quantidade vai variar muito de pessoa para pessoa. Mas acredito que se alguém fizer exercícios por uma hora, de duas e três vezes por semana, em 20 dias ela já conseguirá perceber a diferença", aconselha Alessandro Mesquita.
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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Exercício altera o modo como o cérebro reage à visão de alimentos

O exercício pode influenciar a vontade de comer, sugerem dois estudos recentes
  • O exercício pode influenciar a vontade de comer, sugerem dois estudos recentes
Algumas pessoas reagem à prática de exercícios físicos comendo mais. Outras comem menos. Por muitos anos, os cientistas acreditaram que as alterações hormonais, estimuladas pelos exercícios, ditavam se o apetite das pessoas aumentava ou diminuía depois dos treinos. Agora, porém, a nova neurociência está indicando uma outra causa provável.
O exercício pode influenciar a vontade de comer, sugerem dois estudos recentes, alterando o modo como certas partes do cérebro reagem à visão de alimentos.
Em um dos estudos, os cientistas levaram 30 jovens, homens e mulheres fisicamente ativos, para um laboratório da Universidade Estadual Politécnica da Califórnia, em San Luis Obispo, para duas sessões experimentais nas quais tiveram a cabeça coberta por bobinas de ressonância magnética funcional.
Os pesquisadores queriam controlar a atividade das porções do cérebro conhecidas como sistema de recompensa alimentar, que incluem a ínsula (de nome poético), o putâmen e o opérculo rolândico. Essas regiões do cérebro controlam nosso gosto por uma comida e desejo de comê-la. Em geral, quanto mais atividade houver nas células que as compõem, mais teremos vontade de comer.
Porém, não estava claro como o exercício altera o sistema de recompensa alimentar.
Para descobrir isso, os pesquisadores pediram que os voluntários se exercitassem vigorosamente em bicicletas ergométricas computadorizadas ou ficassem calmamente sentados durante uma hora antes de se acomodarem nas mesas de ressonância magnética. Na segunda sessão, os voluntários trocavam de atividades.
Imediatamente depois, os participantes assistiram ao disparo de uma série de fotos em telas de computador. Algumas retratavam frutas, vegetais ou grãos nutritivos de baixo teor de gordura, enquanto outras exibiam cheeseburgers, sundaes e biscoitos resplandecentes. Algumas fotos que não eram de alimentos foram intercaladas na série.
O sistema de recompensa alimentar dos voluntários que ficaram sentados por uma hora se manifestou, especialmente depois de verem as imagens de itens açucarados e de alto teor de gordura.
Interesse menor na comida
Contudo, se tivessem se exercitado antes, durante uma hora, essas mesmas pessoas teriam mostrado um interesse muito menor na comida, de acordo com o exame cerebral realizado nelas. Sua ínsula e outras partes do sistema de recompensa alimentar teriam se mantido relativamente tranquilas, mesmo frente aos sundaes.
"A capacidade de resposta a estímulos de alimentos caiu significativamente após o exercício", disse Todd A. Hagobian, professor de cinesiologia da Politécnica da Califórnia que supervisionou o estudo, publicado no mês passado no periódico The Journal of Applied Physiology. "Essa redução se espalhou por muitas regiões diferentes do cérebro", continuou ele, "incluindo aquelas que afetam a estima e o desejo de alimentos, além da motivação para procurar comida".
Embora Hagobian não tenha seguido os voluntários para verificar se eles se alimentaram em um restaurante do tipo coma-quanto-puder nos dias em que se exercitaram, eles disseram, ao responderem o questionário, que se sentiram muito menos interessados em procurar outros alimentos após praticarem o exercício do que após descansarem.
Esses resultados, porém, podem não ser típicos. Todos os participantes da pesquisa da Politécnica da Califórnia tinham 20 e poucos anos, peso normal e estavam aptos a andar de bicicleta vigorosamente
Fonte: New York Times
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'Massa muscular' e TPM são mitos ligados ao controle do peso

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Aquele papo de "não é que eu engordei, ganhei massa muscular" é mais ou menos verdade.

"Qualquer ganho de peso em duas ou três semanas de exercício certamente não tem relação com aumento de massa muscular", afirma Turíbio Leite de Barros Neto, fisiologista do esporte.
Segundo ele, ganhar um quilo de músculos em um mês é um desempenho "excepcional, para quem tem condições físicas muito favoráveis e está fazendo suplementação com proteínas".

Mortais não atletas, que fazem atividade física regular, precisam de mais ou menos cinco meses para ganhar 500 gramas, segundo o fisiologista Paulo Roberto Correia.

Outra culpada pelo insucesso de muitas dietas, a TPM (tensão pré-menstrual) nem sempre faz com que o peso aumente. Quando isso acontece, é por retenção de líquidos causada pelo hormônio progesterona.

"TPM não engorda, incha. Conheço mulheres que ganham até dois quilos, mas isso não é comum. Se a mulher ganha peso, geralmente é pouco, menos de um quilo", diz Carolina Ambrogini, ginecologista da Unifesp. O inchaço vem principalmente uma semana antes da menstruação e deve sumir uma semana depois. Se é o seu caso, fuja da balança nessa época.
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Exercícios podem reverter efeitos do estresse no entupimento de artérias


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A prática regular de atividades físicas pode ajudar a prevenir o entupimento das artérias, ao combater os efeitos do estresse na formação de placas de gordura, segundo estudo apresentado este mês no Congresso de Insuficiência Cardíaca da Sociedade Europeia de Cardiologia. Em testes com ratos propensos geneticamente a ter aterosclerose, os cientistas da Universidade de Kyoto, no Japão, observaram que "o estresse induz a expressão de moléculas de adesão nas placas ateroscleróticas", mas os exercícios podem combater esse efeito. 

No estudo, os pesquisadores induziram aterosclerose nos roedores com uma dieta rica em gordura, e provocaram estresse comportamental nos animais com o teste de esconder bolinhas de gude. E alguns camundongos foram selecionados para fazerem exercícios - 45 minutos de natação, três vezes por semana - por oito semanas, enquanto outros ficaram sedentários.

Com as análises, os especialistas observaram que placas com acúmulo de células produtoras da molécula de adesão celular - que favorecia a aterosclerose - foram induzidas em ratos estressados. Entretanto, a expressão dessa molécula foi suprimida nos animais que realizavam exercícios físicos. Além disso, a atividade reduziu a produção superóxida - associada a inflamações - nas paredes da artéria aorta, em comparação com os ratos sedentários.

Baseados nos resultados, os pesquisadores destacaram que a prática regular de atividades físicas pode ajudar a prevenir aterosclerose induzida por uma dieta rica em gordura associada ao estresse e à ansiedade. "O estresse comportamental induz a expressão da molécula de adesão nas placas ateroscleróticas em ratos deficientes de apolipoproteína E. O treinamento com exercícios pode estabilizar as placas instáveis induzidas pelo comportamento de estresse neste modelo animal", concluíram os autores.

Fonte: Heart Failure Congress 2010. Abstract 1417.

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terça-feira, 24 de abril de 2012

Educação Física e atividades esportivas: qual seu papel na iniciação desportiva, educar ou jogar?

    O comportamento ou atitudes dos seres humanos, é determinado por um motivo, no aspecto esportivo isso não é diferente. A busca pela prática, assim como o sucesso ou insucesso em uma modalidade esportiva, é, por si só, a exteriorização de um desejo determinado anteriormente por fatores diversos.

    Segundo Mattos et al. (1999) a importância de salientar que o desempenho técnico de uma criança está ligado às suas capacidades motoras, a fim de que, tenha domínio sobre as técnicas de um desporto, uma vez que, a criança está ligada ao movimento, o qual poderá proporcionar a oportunidade de expressar-se espontaneamente sua criatividade. Nanni (1998), esclarece que as práticas escolares esportivas são parte das atividades desenvolvidas como elementos das aulas de educação física, visando o desenvolvimento das capacidades atléticas dos diferentes tipos de esportes individuais e coletivos.

    Ensinar um esporte é a base da educação física, visto que há uma relação com a iniciação desportiva, o que, propicia a criança um maior estímulo quanto aos aspectos psicomotores, facilitando o aprendizado das técnicas específicas de cada modalidade esportiva. Pode-se considerar que na aprendizagem esportiva é fundamental uma aprendizagem corporal e motora. Aprender e praticar um esporte é adaptar algumas técnicas corporais básicas às características da modalidade esportiva, já que as técnicas individuais aplicadas na prática do jogo são reflexo de aspectos motores de cada individuo como equilíbrio, ritmo, coordenação espacial e temporal. No começo do aprendizado é normal que os gestos motores sejam executados com insegurança, sem coordenação e imprecisos, sendo aí considerada a iniciação desportiva (MATTOS et al., 1999).

    Para Hildebrandt–Stramann (2003) os estudos críticos da área de educação física, apontam o esporte como meio de reprodução de valores presentes na sociedade industrial, conseqüências do uso de metodologias que preconizam a "comparação objetiva" e o "sobre – pujar".

    Valorizar a vitória, ganhar tudo e a todos, chamar a atenção do aluno perante os outros, não ouvir as sugestões das crianças, seriam em alguns erros pedagógicos adotados pelo professor que influenciam na internalização dos valores pelas crianças.

    A influencia da mídia e da indústria cultural, onde em muitos casos, leva a influenciar de forma global a maneira de ser e agir dessas crianças. Conforme Hildebrandt–Stramann (2003), há esportes que são vinculados pela mídia que se tornam a mais forte referência, e assim, o rendimento é reproduzido em diversas situações como se fosse o único modelo de prática esportiva a seguir, o que, às vezes, parece ser uma causa do conflito entre educação e esporte. Rago (1997), salienta "há necessidade de preparar as crianças para este mundo produtor, elas serão os grandes de amanhã". Este slogan futurista ainda perpetua na atualidade nesta visão funcional e mecanista, visto que a vida adulta já é planejada e definida na infância.

    Neste sentido buscou a partir de buscas na literatura levantar algumas questões sobre a importância das atividades esportivas no comportamento de crianças, quanto sua função: educar ou jogar?

2.     Motivação na prática da atividade esportiva

    A todo instante, somos cercados por determinadas situações, que promovem em nós novos estímulos os quais são suficientes para realizarmos uma tarefa ou até mesmo desistir da mesma. A razão pela qual se enfrenta a dificuldade é reflexo, não só da coragem e vontade, mas sim, esta diretamente ligada ao aspecto motivacional (CRATTY, 1983).

    A busca em compreender as conseqüências do esporte infantil é representada por um problema que se apresenta quando uma criança inicia seus treinamentos. Segundo Cratty (1983) o grande entrave esta em saber "qual o motivo que levou a praticar essa modalidade esportiva", pois dependendo do fator, o qual determinará o tempo de permanência desta criança na respectiva modalidade.

    A motivação intrínseca está ligada ao processo de satisfação de necessidades primárias e internas da criança e especificamente ao prazer de executar determinada tarefa. Facilidade, dificuldade, complexidade, novidade são alguns fatores que intrinsecamente impulsionam a criança a realizar determinada tarefa que lhe é apresentada (RAGO, 1997).

    Hunter (1982) relaciona a motivação intrínseca e o sucesso como sendo um comportamento pré-determinado, ou seja,

    ...em geral, as pessoas obtêm mais sucesso nas atividades que lhes interessam; e sucesso, por sua vez, tende a apresentar maior interesse. Por essa razão, o grau de sucesso torna-se uma importante variável na motivação. Poucas pessoas continuam motivadas em atividades onde sente que obteve pouco ou nenhum sucesso (p. 31).

    Na opinião de Cratty (1983) motivação extrínseca, caracteriza-se pela motivação de natureza exterior ao indivíduo, é reforçada por modelo, pelo oferecimento de prêmios materiais, reconhecimento social, de natureza externa e que compõe alguns dos pressupostos básicos da tarefa.

    O autor refere-se ainda que se aplicarmos constantemente recompensas externas, a criança pode receber uma motivação que vai modificar a forma de expressar-se na tarefa. Em conseqüência, a probabilidade da criança tornar-se motivada intrinsecamente diminui, e como caráter negativo pode criar um fato de dependência externa (medalhas, prêmios, troféus, etc). Ao contrário, outras pesquisas atribuem o fato das recompensas externas, isto é, dos prêmios oferecidos a crianças serem os responsáveis para que a criança tome consciência ou mesmo perceba que não tinha controle da situação, do sucesso ou fracasso na realização do esporte.

    Para muitos estudiosos da área, deve-se levar em consideração os aspectos acirrados no advento da sociedade mecanizada e industrial, que muitas vezes sobrecarrega as pessoas, trazendo cobranças, quanto a bons resultados. Segundo Santin (1994), as práticas esportivas constituem, hoje, um sistema sócio-cultural construído como parte da cultura do movimento humano e enquanto fator decisivo no processo de socialização do ser humano. O esporte, principalmente de rendimento, contempla os valores de produtividade e competitividade da sociedade capitalista, reforçado pelos meios de comunicação de massa, refletindo significativamente na infância.

    Entender o esporte como um conteúdo da cultura corporal do movimento, para Libâneo (1994) é considerar as atitudes e convicções sendo um dos elementos que convergem para a aquisição das capacidades congniscitivas, considerando-as como "a maneira de agir, sentir e se posicionar mediante tarefas da vida social, dependendo do conhecimento e desenvolvimento das capacidades mentais."

    Considerando o esporte como um fenômeno social permeado de valores, cabe lembrar, segundo Costa e Silva (2002) o homem só se humaniza em contato com a sociedade humana, já que, receberam justamente com a linguagem, as noções e os valores que iluminarão e guiarão sua vida.

3.     Esporte de rendimento

    Conforme Huinzinga (1996) a tensão e a solução fazem parte do universo esportivo, onde encontramos tensão em buscar saídas, soluções para uma situação adversa. A incerteza do resultado final, promove nos atletas um empenho maior de habilidades e conhecimentos para solucionar os problemas encontrados no decorrer da atividade. Kunz (1991, p.39) destaca que é importante evidenciar, no universo esportivo, que "[...] a linguagem verbal é apenas uma das formas do ser humano se comunicar. As crianças, especialmente, comunicam-se muito pela linguagem do movimento."

    A transgressão às regras, o dinheiro envolvido e o mercado futebolístico acabam coibindo o jogo, o atleta e o treinador, de praticar o esporte com ludicidade e criatividade. A derrota ou a perda de um campeonato implica em perda de lucro e patrocínios, e, conseqüentemente, de dificuldades na sobrevivência dos clubes e das empresas que investem quantias significativas e exigem resultados que correspondam ao investimento. Dentro deste contexto, muito se tem falado, uma vez que a preocupação da sobrevivência do esporte tem alertado a todos sobre o abandono do mesmo, visto que a preconização de jovens atletas e sua especialização são hoje a marca de um mercado que desbrava a busca de crianças como futuros craques (BETTI, 1997).

    Por isso verifica-se que quando a criança participa de uma competição, busca literalmente "lutar" para alcançar um objetivo incerto e desafiador, fazendo-a superar suas limitações, vencer por seu esforço, superando a tensão que se faz presente antes e durante a competição.

    Estudo realizado por Saraiva (1999) aponta a existência de um discurso que justifica o sexismo inerente à iniciativa esportiva. A justificativa estaria na preferência dos meninos por esportes mais violentos e expansivos e das meninas por esportes mais delicados e que valorizem a apreensão.

    Corrêa (2004) relata que em estudos realizados em escolas públicas, foi observado que nas aulas mistas, comumente, os meninos optavam pelo futebol enquanto as meninas preferiam jogar voleibol. Superar as atitudes sexistas ainda é um desafio para os educadores.

    Os estudos de Bracht (1992) e de Kunz (1991) demonstram que a iniciação esportiva escolar e não escolar incorporam os valores dos esportes institucionalizados. Diante disso, a luta contra o sexismo perpassará a educação formal e informal e exigirá ações que viabilizam a prática esportiva mista em todas as categorias.

    O esporte dentro da educação formal e informal pode ser encarado como uma opção de lazer, neste sentido, Kunz (1991) nos diz que a recreação caracteriza-se mais como um estado psicológico na realização de uma atividade, onde se evidenciam a liberdade, o brinquedo, a criatividade, o lazer, a alegria, o prazer e a satisfação.

    A não realização de competições mistas, muitas vezes, é para proteger os atletas homens, visto que os dirigentes esportivos são do sexo masculino (TAMBURRINI, 2003). Conforme Costa e Silva (2002), as turmas mistas não garantem a co-educação, pois esta depende da igualdade de condições entre meninas e meninos, sem que se valorizem os interesses de uns em detrimento de outros.

    Ainda em relação a esta questão do esporte, Santin (1994) salienta que as atividades corporais podem e devem, através do jogo e do esporte, exercitar a criatividade, a liberdade, a alegria e o bem estar. Para Araújo (1992, p.15) "[...] a alegria proveniente do ato de jogar conduz o jogador a perder a noção real do tempo pelo tempo de sua própria vontade e satisfação."

4.     Atividades esportivas e a relação com o comportamento

    Segundo Santin (1994) a motivação para o esporte, induz as crianças a pensarem não só como lazer, mas como meio de profissionalização, destacando a grande influência dos meios de comunicação que mostram a trajetória de alguns atletas que se tornaram ídolos e exemplos a serem seguidos, trazendo como conseqüência uma possibilidade de ascenção social.

    A prática de um esporte proporciona às crianças se afastarem da televisão, vídeo game e computador, ao mesmo tempo em que estão exercitando-se e divertindo-se de maneira mais criativa e saudável (SANTIN, 1994).

    Bracht (1992) e Kunz (1991) abordam o esporte como instrumento de socialização e integração social, oportunizando o trabalho com vários papéis sociais. A influência do esporte na socialização é um aspecto muito importante, pois o esporte além da formação corporal e a iniciação desportiva, busca a socialização, o diálogo e a igualdade de condições, permitindo que o praticante passe pelas atividades propostas nas aulas.

    A disciplina e o respeito às regras evidencia-se na aprendizagem e seguimento das normas referentes ao desporto trabalhado, e também na ênfase dada às habilidades e atitudes necessárias ao convívio social como ordem, honestidade, lealdade e à hierarquia. No contexto social, a vivência destes valores, torna-se meio de orientação e conscientização dos alunos, quanto seus direitos e deveres (LIBANEO, 1994).

    Por meio do esporte e dos jogos recreativos é possível desenvolver o espírito de grupo e companheirismo. O trabalho em equipe possibilita desenvolver valores como respeito ao adversário, solidariedade com o companheiro de equipe, respeito às regras do jogo, igualdade de condições, cooperação, prazer e alegria na realização da atividade (BRACHT, 1992; SANTIN, 1994).

    Oportunizar uma vivência satisfatória e eficaz ao aluno baseado em valores democráticos, proporcionando a participação em todas as atividades. As crianças que vivenciam situações onde são consideradas protagonistas tendem a melhorar a auto-estima e a capacidade de comunicação, pois conseguem, através de trabalhos em grupo, comunicar-se e entender a comunicação dos outros, o que torna a convivência prazerosa (LIBANEO, 1994). Bracht (1992) afirma que não é possível a escola se eximir de sua função que é reproduzir ou modificar valores em sua prática educativa que estão presentes na sociedade.

Considerações finais

    A falta de preparo de profissionais da área e a utilização do esporte como ferramenta de rendimento acaba dispersando e agredindo o verdadeiro papel e função da educação física. Desta forma, a partir de uma abordagem literária, buscando fundamentar e direcionar a função e suas formas mais coerentes de utilização do esporte como ferramenta no trabalho com crianças, conclui-se que todo espaço destinado ao trabalho de desempenho, o qual deverá garantir através dos termos trabalhados a propagação de valores e atitudes que auxiliem na formação de cidadãos éticos e responsáveis.

Referências

  • BETTI, M. Violência em campo: dinheiro, mídia e transgressões às regras no futebol espetáculo. Ijui:UNIJUÍ, 1997.

  • BRACHT, V. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre: Magister, 1992

  • CORRÊA, I.L.S. Co-educação na iniciação esportiva: o sexismo em questão. Anais do 2º Congresso Sulbrasileiro de Ciências do Esporte. Criciúma: CBCE/UNESC, 2004.

  • COSTA, M.F.; SILVA, R.G. Educação Física e a co-educação: igualdade ou diferença? In Revista Brasileira de Ciências do Esporte. V. 23, 2 Campinas: Autores Associados/CBCE, 2002.

  • CRATTY, B.S. Psicologia do Esporte. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1983.

  • HILDEBRANDT-STRAMANN, R. Textos Pedagógicos sobre o ensino da Educação Física. 2ª ed. IJuí: UNIJUÍ, 2003.

  • HUINZINGA, J. Homo Ludens. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1996.

  • HUNTER, M. Teoria da Motivação para Professores. 5ª ed. Petrópolis: Vozes, 1982.

  • KUNZ, E. Educação Física: Ensino e mudanças. Ijuí: UNIJUÍ, 1991.

  • LIBÂNEO, J.C. Didática: Série Transformação do Professor. São Paulo: Cortez, 1994.

  • MATTOS, M.G. et al. Educação Física Infantil: construindo o movimento na escola. 2.ed. São Paulo: Phorte, 1999.

  • NANNI, D. Dança Educação: Pré –escola à Universidade. 2.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.

  • RAGO, M. Do cabaré ao Lar: utopia da cidade disciplinar. Brasil:1890-1930. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

  • SARAIVA, M.C. Co-educação Física e Esportes: quando a diferença é um. Ijuí: UNIJUÍ, 1999.

  • TAMBURRINI, C. O retorno das amazonas. EFDeportes.com, Revista Digital. 2003. Disponível em: http://www.efdeportes.com/

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A Representatividade da Educação Física e do Esporte na Escola

A sociedade contribui com a escola, e conseqüentemente com a Educação Física através da sua cultura. Logo, para que se entenda a Educação Física e o Esporte antes se torna necessário

analisar como surgiram, ou seja, fazer uma busca na história e ainda para completar este intuito seria interessante observarmos em primeiro lugar a história da escola , seu processo de formação e suas representações.

A ESCOLA

"A escola nem sempre desempenhou o papel de transmissora e massificadora de conhecimento socialmente produzidos. Para os gregos, a escola era lugar de ócio (SAVIANI,1991). Na sociedade moderna, muda-se o modo de produção artesanal para a produção industrial, urbanizando-se a vida, que era rural. Expandem-se as relações comerciais e dá-se a ascensão da burguesia ao poder.(...) e para Althusser, a escola seria o principal aparelho ideológico do estado(SILVA,1992,Apud CORRÊA e MORO,2004,p.85)", ou seja, "se na Idade Média, o principal aparelho ideológico era a Igreja (ao lado da instituição família), o capitalismo vai conferir tal função à escola (FREITAS, 1999)."

Segundo Ghiraldelli (1994b) a história da educação " corresponde às tramas objetivas criadas pelos homens no trabalho, sistemático,ou assistemático, de transmissão de vários tipos de conhecimentos, valores, etc. Essas tramas estão ligadas diretamente às políticas educacionais e dizem respeito aos projetos educacionais da classe social que detém poder político", ou seja, " estudar a história da educação implica em estudar a relação entre Estado, Educação e Sociedade", pois " idéias pedagógicas em cada época são as idéias pedagógicas da classe dirigente"(BARBOSA, 2001,pp.45-46 ). É como afirma Saviani: "a escola é determinada socialmente, e a sociedade em que vivemos, fundadas no modo de produção capitalista, é dividida em classes com interesses opostos, portanto, a escola sofre a determinação do conflito de interesses que caracteriza a sociedade"(SAVIANI, 2002,p.30) e abordando o tema função da escola diz que ela " nasce com a finalidade de socializar os conhecimentos sistematizados, produzindo histórica e culturalmente, tendo um papel importante no desenvolvimento da moderna sociedade capitalista"( CORRÊA e MORO, 2004), acrescenta ainda que "a escola não se presta exclusivamente à transmissão de conhecimentos; tem além disso a tarefa desenvolver hábitos, atitudes, habilidades, valores, convicções(...) (SAVIANI,1994,Apud CAPARROZ,2005)

Como a Educação Física é uma disciplina do currículo escolar, (como isso ocorreu será analisado mais à frente), esta tem o intento de efetuar as funções da instituição a que pertence. E "nesse sentido, a Educação Física Escolar teria a mesma função 'da escola', pois para Bracht (1992), ela nasce juntamente com a escola. Sua finalidade, contudo, estaria mais voltada à manutenção da disciplina do que a proporcionar o acesso ao conhecimento da cultura corporal do movimento humano. Assim, a Educação Física Escolar não assumiria os códigos da instituição escolar, mas o da instituição militar."(CORRÊA e MORO,2004)

BREVE HISTÓRICO DA INTRODUÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ÂMBITO ESCOLAR

Voltando na história da História da Educação Física, observa-se a presença da Educação Física pela primeira vez no Império, através do decreto nº. 6.370, de 30 de Novembro de 1876, a criação de duas Escolas Normais Primárias, sendo uma para professores e outra para professoras, tendo como uma de suas matérias especificas a ginástica. E "em 6 de Março de 1880 , o decreto nº. 7.684, baixou novo regulamento para a Escola Normal no município da corte, estabelecimento para a 5ª série princípios de Educação Física(...) e esclarecendo que para a ginástica haverá um mestre e uma mestra." (MARINHO,1957)

"A história da Educação Física brasileira é marcada pelo seu caráter obrigatório. Segundo Castellani Filho (1988, p.16), a obrigatoriedade da Educação Física tem o seu marco no parecer nº. 224 de 1882, de Ruy Barbosa. Também é mantida na primeira Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (Lei nº.4.024/61) e na Reforma Educacional do ensino de 1º e 2º graus de 1971 (Lei nº. 5.692/71), A Educação Física obrigatória é regulamentada pelo Decreto nº. 69.450/71, que estende a sua obrigatoriedade a todos os níveis de ensino e a caracteriza como uma atividade desportiva e recreativa escolar. Assim, a inclusão da Educação Física na escola é dada por lei."( CORRÊA e MORO, 2004)

Com a Lei nº. 9.394/96 a Educação Física passa a ser vista como um componente curricular como outro qualquer. "Em seu Artigo 26, parágrafo 3º, a Lei diz: Á Educação Física, integrada à proposta pedagógica de escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e ás condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos.'"(BRASIL, 1996,Apud DARIDO e RANGEL,2005,p.55; CORRÊA e MORO,2004,p.43; PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS,2000,p.24)

A EDUCAÇÃO FÍSICA, SEUS COMPONENTES CURRICULARES E SUA LEGITIMAÇÃO

"Ao analisarmos historicamente o papel da Educação Física na sociedade brasileira, poderemos constatar que suas tendências e/ou concepções pedagógicas estão afetas ao momento político e econômico em que elas se deram. Teremos assim caracterizadas algumas tendências cujas áreas de influência foram: a médica, a militar, a bio-psico-social e a desportiva", segundo Barbosa (1997, p.23), que Ghiraldelli Junior identifica como: "a Educação Física Higienista (até 1930); a Educação Física Militarista (1930-1945); Educação Física Pedagogicista (1945-1964); Educação Física competitivista (pós-1964);e, finalmente, a Educação Física Popular.(...) Existe pelo menos um ponto em comum entre as várias concepções: a insistência na tese da Educação Física como atividade capaz de garantir a aquisição e manutenção da saúde." Observaremos a seguir os objetivos principais dessas tendências:

Higienista: a ênfase em questão da saúde está em primeiro plano

Militarista: é uma concepção que visa impor a toda a sociedade padrões de comportamento estereotipados, frutos da conduta disciplinar própria ao regime de caserna.

Pedagogicista: encara a Educação Física como uma pratica eminentemente educativa, advoga a ' educação do movimento' como sendo a única forma capaz de promover a chamada ' educação integral'.

Competitivista: é a caracterização da competição e da superação individual como valores fundamentais e desejados para a sociedade moderna.

Popular: Entende que a educação dos trabalhadores está intimamente ligada ao movimento de organização das classes populares para o embate da prática social, ou seja, para o confronto cotidiano imposto pela luta de classes. (GHIRALDELLI JUNIOR,1998)

A Educação Física enquanto atividade "era entendida perante a legislação como destituída de um saber próprio, sem conhecimento a ser oferecido ao aluno: um fazer por fazer"(DARIDO e RANGEL,2005.p.59). Então não bastava a Educação Física ser obrigatória por lei, agora era necessário legitimar a Educação Física, e para isso lança-se mão dos seus conteúdos, onde o Esporte se destaca por causa de sua função integradora, sociabilizando os praticantes, além de ser prazeroso (recreativo), contribuindo para a promoção da saúde,melhorando o condicionamento físico, dando sentido de grupo , cooperação ,mas também é disciplinador, utilizando suas regras.

O ESPORTE

O Esporte tem vários conceitos e ser visto de muitas formas, como por exemplo afirma Cagigal(1972), " o Esporte é um dos hábitos que caracteriza o nosso tempo , ou como coloca Tubino(2001), ó maior fenômeno do século XX', por isso listaremos alguns conceitos, encontrados em Darido e Rangel (2005), para que se possa ter uma maior compreensão sobre seus significados.

"Em sua origem, a palavra Esporte significava regozijo, ou seja, diversão, e continua, ainda hoje, servindo de base para quase todas as definições atuais. Betti (1991) conceitua o Esporte como uma ação social institucionalizada, composta por regras, que se desenvolve com base lúdica, em forma de competição entre dois ou mais componentes ou contra a natureza, cujo objetivo é, por meio de comparação de desempenhos, determinar o vencedor ou registrar o recorde, (...) e bem mais rigoroso, Bracht(1989)refere-se ao Esporte como uma atividade corporal de movimento com caráter competitivo que surgiu no âmbito da cultura européia por volta do século XVIII e se expandiu por todos os cantos do planeta, que em seu desenvolvimento , assumiu as seguintes características básicas: competição, rendimento físico-técnico, record, racionalização e cientificização do treinamento." E ainda temos Kolyniak Filho(1997), que define de uma forma um pouco mais detalhada, para ele o "Esporte é uma atividade realizada na forma de jogo(no sentido de que não há a certeza absoluta antecipada do seu resultado) em que duas ou mais pessoas confrontam determinadas habilidades motoras especificas,em condições e limites espaço-temporais preestabelecidos, competindo segundo regulamentos, normas e procedimentos reconhecidos, registrados e controlados publicamente, sendo o resultado de tal confronto passível de comparação com resultados verificados em outras competições similares.(DARIDO e RANGEL, 2005)

A Educação Física começa a ser influenciada, em todo o mundo pelo Esporte, após a Segunda Guerra Mundial. No Brasil, segundo Darido e Rangel (2005), a esportivização deu-se na metade da década de 40, porém Corrêa e Moro são mais específicos dizendo que foi "a partir dos anos 50 que a Educação Física Escolar foi influenciada pelo Esporte_ ganhando grande popularidade como elemento hegemônico da cultura do movimento-, mantendo sua hegemonia até nossos dias." Então os "princípios da Educação Física passam a ser os princípios do Esporte". ( CORRÊA e MORO, 2004).

Nesse período de Pós-segunda guerra,

"que coincide com o fim da ditadura do Estado Novo no Brasil, surgem outras tendências disputando a supremacia no interior da instituição escolar. Destaca-se o Método Natural Austríaco desenvolvido por Gaulhofer e Streicher e o Método da Educação Física Desportiva Generalizada, divulgada no Brasil por Auguste Listello, predomina nesse último a influência do Esporte". (COLETIVO DE AUTORES,1992,pp53-54).

Utiliza-se então a "tese de que um país desenvolvido economicamente tinha que ser competente também nos desportos" e pelo "Decreto-Lei nº. 705/69, cabia ao desporto contribuir para o esvaziamento dos movimentos estudantis, que à época resistiam às atenções antidemocráticas do Estado". (BARBOSA, 1997, p24)

"Nesse sistema, o Esporte tem lugar em todas as aulas, como principal conteúdo de ensino, estando acima das 'querelas políticas', sendo assim capaz de formar o cidadão nos moldes desejados pela educação liberal." (BARBOSA, 2001, p.53) Essa influência do Esporte no sistema escolar é de tal magnitude que temos, então, não o Esporte da escola mas sim o Esporte na escola.Isso indica a subordinação da educação física aos códigos/sentidos da instituição esportiva, caracterizando-se o Esporte na escola como um prolongamento da instituição esportiva: Esporte olímpico, sistema desportivo nacional e internacional."( COLETIVO DE AUTORES, 1992,p.54) "BRACHT (1989) concorda com tal análise, demonstrando como os princípios da instituição esportiva adentram a escola, trazendo para o interior da Educação física valores como o rendimento, competição, recordes, etc., confrontando assim a ação pedagógica da área.(...) A Escola é a base da pirâmide esportiva. É o local onde o talento esportivo vai ser descoberto(...), a instituição esportiva sempre lançou mão do argumento de que o Esporte é cultura, é educação para legitimar-se no contexto social, e principalmente para conseguir apoio e financiamento oficial" (BRACHT,1989,p.29,Apud CAPARROZ,2005,pp.126-127)

De acordo com Betti (1991), não é fora de propósito, portanto, que pressões sócio-políticas procurem colocar a Educação física Escolar a serviço do Esporte de alto nível, tornando-a uma seletora de possíveis campeões.

Para Brohm, "a competição é a relação dominante na instituição esportiva e o recorde é a 'noção-chave da sociologia do Esporte'(cap.4,p.138) (...) o recorde é uma espécie de 'fetiche típico do Esporte'(cap.4,p.140),o reflexo de uma sociedade baseada na concorrência, na medição e comparação de desempenhos e na classificação dos indivíduos", e ainda afirma que , " o fato como entendemos o Esporte, tal como o entendemos, i)nasce com a sociedade industrial e é inseparável de sua estruturas e funcionamento;ii)evolui estruturando-se e organizando-se internamente de acordo com a evolução do capitalismo mundial; iii)assume forma e conteúdo que refletem essencialmente a ideologia burguesa (como já foi mencionado).(PRONI, In PRONI e LUCENA,2002)

Conforme Moro (1990-1999), Lencert (1984), e Dieckert (1984), "o Esporte não seria em si propriamente reprodutor de valores sociais capitalistas ou de uma sociedade industrial" ele "teria a áutonomia', que se caracterizaria como um 'fenômeno psicossocialímpulsionando a autocriação esportiva e a capacidade de solucionar os seus próprios problemas."(CORRÊA e MORO,2004.pp.103-104)

É importante ressaltar, e isso com o respaldo de Bracht(2000), que nessa constante luta de legitimar e/ou criticar o Esporte surgem alguns equívocos, que segundo ele, devem ser esclarecidos. Um deles seria o "de quem faz critica ao Esporte é contra ele. O autor esclarece que a critica não tem o sentido de negar o Esporte como conteúdo da Educação Física Escolar. Áo contrário, se pretendemos modificá-lo é preciso exatamente o oposto, é preciso tratá-lo pedagogicamente. ' E um outro "equivoco seria centralizar-se uma idéia, muito comum, de acreditar que as aulas de Educação Física, na perspectiva critica, priorizam a reflexão (aulas teóricas) em detrimento do movimento" (BRACHT, 2000.p.XVI, Apud CAPARROZ, 2001).

É necessário ainda um aprofundamento no dialogo referente ao Esporte, com outros autores, com perspectivas, visões diferentes, para que não se corra risco de erros nas análises das representações, funções do Esporte na escola, e como é possível tratá-lo pedagogicamente de forma que se possa moldar o esporte de acordo com as necessidades dos alunos presentes na escola de cada bairro, cidade e até mesmo região. Pois cada escola tem um publico diferente e o currículo da Educação física não pode estar distante dessa realidade, para que ocorra uma formação completa do indivíduo, tendo em vista que todos eles têm direito a uma educação critica acima de tudo

Obs. As autoras, professoras Joanna de Ângelis Lima Roberto (nanaufrrj@yahoo.com.br) Aline de Carvalho Moura (licacmoura@hotmail.com) lecionan na rede privada.

BIBLIOGRAFIA

  • Barbosa, Cláudio L. de Alvarenga. Educação Física Escolar: da alienação à libertação. 3ª ed. - Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
  • ________ Educação Física Escolar: as representações sociais. -Rio de Janeiro: Shape 2001.
  • Betti, Mauro. Educação Física e Sociedade. - São Paulo: Movimento, 1991.
  • Caparroz, Francisco Eduardo. O Esporte como conteúdo da Educação Física: uma "jogada desconcertante" que não "entorta" só nossas "colunas", mas também nossos discursos. Perspectiva em Educação Física Escolar. Niterói, v.2, n.19 (suplemento), 2001 (mimio).
  • ________ Entre a Educação Física na Escola e a Educação Física da Escola: a Educação Física como componente curricular. 2ª ed. -Campinas, SP:Autores Associados,2005.
  • Coletivo de autores. Metodologia do ensino de Educação Física. -São Paulo: Cortez, 1992.
  • Corrêa, Ivan Livindo de Senna. e MORO, Roque Luiz. Educação Física Escolar: reflexão e ação curricular. -Ijuí: Ed.UNIJUÍ, 2004.
  • Darido, Suraya Cristina e RANGEL, Irene Conceição Andrade (coordenação). Educação Física na Escola: implicações para a prática pedagógica. -Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
  • Freitas, Giovanina Gomes de. O esquema corporal, a imagem corporal, a consciência corporal e a corporeidade. -2ª ed. - RS: Ed. UNIJUÍ, 1999.
  • Ghiraldelli JR, Paulo. Educação Física Progressista. -9ªed. -São Paulo: Loyola, 2004.
  • Marinho, Inezil Penna. Educação Física, Recreação -Jogos _ RIO_ 1957
  • Melo, Victor Andrade de. História de Educação Física e do Esporte no Brasil: panorama e perspectivas - 3ª ed. - São Paulo: IBRASA, 1999.
  • Parãmetros Curriculares Nacionais: Educação Física/ Secretaria de Educação Fundamental. -2ª ed. - Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
  • Proni, Marcelo Weishaupt e LUCENA, Ricardo de Figueiredo de. (orgs.). Esporte, história e sociedade. -Campinas, SP: Autores Associados, 2002.
  • Savani, Dermeval. Escola e Democracia. -35ª ed.revista - Campinas, SP: Autores Associados, 2002
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Exercícios Abdominais com bolas de medicine ball


A principal chave para desenvolver e alcançar abdominal mais firme é a rapidez - lembre-se que quanto mais rápido - mais lentamente eles se desenvolvem. Isto significa simplesmente executar os exercícios de uma forma controlada ou lenta que utilizará mais fibras musculares e, por conseguinte, trará resultados mais positivos.

Trabalhar com velocidade usa a dinâmica - outros grupos musculares - e acabam dando resultados negativos e aumentar a lesão risco, especialmente músculos do seu pescoço.

O trabalho dos abdominais é destinado a reforçar a sua parte inferior, superior e oblíquo da musculatura abdominal.

Comece com os exercícios para principiantes do circuto abdominal e tente executar a quantidade desejada de séries e repetições para cada exercício abdominal, tendo suficiente descanso entre séries e exercícios abdominais (20 -30 seg.).

Tenha como objetivo aumentar o número de repetições que você execute para cada exercício abdominal por 20 repetições uma semana, até que você possa realizar confortavelmente 20 repetições de cada exercício abdominal.

A melhor maneira de fortalecer sua musculatura abdominal é variar os exercícios você realiza e também o treino das rotinas que você faz

Os seguintes programas de treinamento são amostras de programas de treinamento que podem ser encontrados dentro de nossa área. Na seqüência será apresentado um plano descrição de exercício e uma variedade de variações estão disponíveis para os

EXERCÍCIOS ABDOMINAIS COM BOLAS DE MEDICINE BALL AVANÇADOS


Não treine muito duro – treine mais inteligentemente!

EM PÉ CURVAS INCLINAÇÃO LATERAL. 12-15 lentas para cada lado. Respire profundamente










DEITADO MEDICINE BALL PARA OS OBLIQUOS. 2 SÉRIES de 12-15 lentas para cada lado - com 20 segundos de descanso.








AO REDOR DO CORPO ( bola pequena) 2 séries de 8 - 12 voltas em cada direção, com uma bola pequena ou bola de tênis.













BALANCEIOS GOLF SWING. Alterne os lados por 30 - 45 segundos.









MOVIMENTAÇÃO SENTADA. 2 repetições de 10 -15 lentas elevando para cada lado.










ELEVAÇÃO ENTRE AS PERNAS CRUZADAS. 2 séries de 10 -12 elevações da bola com 20 segundos de descanso entre séries.








ELEVAÇÕES em V-sentada. Eleve o tronco e as pernas suavemente levando a bola até os pés. 12 - 15 reps de 2 séries.









AO REDOR DE AMBAS AS PERNAS. Passe a bola pequena em ambas as pernas por 30 segundos cada sentido.






ALTERNAR ATRAVÉS DE CADA PERNA. Alterne cada perna elevando, passando em seguida a bola por 60 segundos ao longo da outra perna.







Faça os 3 últimos exercícios. Trabalhe continuamente por 30 segundos, ou (15 em cada sentido), em cada exercício. Descanse por 60 segundos, em seguida, repita novamente.
Disponível on line em Abdominal Workout http://www.netfit.co.uk/training/gymworkouts/abdominals-web-site.htm
Tradução Eliane Jany Barbanti
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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Entenda as alterações que os anabolizantes causam no organismo


Os riscos do uso de anabolizantes são amplamente divulgados hoje em dia, mesmo assim, há quem recorra a eles com o objetivo de ganhar músculos rapidamente. Estes esteroides são derivados sintéticos do hormônio masculino testosterona, originalmente produzido pelos testículos, e podem causar sérias alterações de saúde. 

Aumento dos pelos, da barba e engrossamento da voz são apenas algumas das características masculinas reforçadas pelo uso de hormônios. O consumo indiscriminado e sem indicação médica pode trazer consequências negativas muito sérias para a saúde, como a redução na produção de esperma e a impotência. 

Riscos do uso de anabolizantes

Outro problema sério que pode ocorrer em quem faz uso do produto é a cessação da produção do hormônio que está sendo ingerido. Além disso, se uma pessoa usa esteroides, mas não pratica exercícios físicos e não dorme direito, eles possivelmente nem farão efeito, trazendo somente prejuízos à saúde. O corpo não consegue aproveitar o hormônio que está em excesso no organismo, o que pode levar ao fenômeno que os médicos chamam de "aromatização", que, de maneira simplificada, é a transformação do hormônio dentro do organismo. A testosterona, hormônio masculino, pode acabar virando estrógeno, que é o hormônio feminino. Entre os homens, a consequência mais comum desse fenômeno é a ginecomastia - o aumento das mamas. A aromatização no corpo é um fenômeno natural, mas que pode ser intensificado em pessoas que usam anabolizantes. Por outro lado, as mulheres que usam hormônios estão sujeitas a desenvolver características masculinas, como engrossamento de voz e aumento de pelos. 

Se uma pessoa usa esteroides, mas não pratica exercícios físicos e não dorme direito, eles possivelmente nem farão efeito, trazendo somente prejuízos para a saúde.

Anabolizantes X Suplementos alimentares

É preciso distinguir bem anabolizantes e suplementos alimentares. Como vimos, os esteroides anabolizantes são fabricados para substituir o hormônio masculino testosterona. Existem pacientes que realmente precisam fazer uso destes produtos, pois têm produção natural de hormônio insuficiente. Mas muitos homens usam o produto apenas com fins estéticos, o que é totalmente inadequado. 

A suplementação, por sua vez, recorre à ingestão de proteínas e aminoácidos, que são essenciais para o organismo. A suplementação nutricional usa a reposição de vitaminas, sais minerais e outras substâncias naturais para corrigir os desequilíbrios do corpo, eliminando ou inibindo a absorção de substâncias tóxicas, combatendo o excesso de radicais livres pelo corpo, repondo substâncias benéficas que estejam faltando no organismo, entre outras ações. A ideia é manter os nutrientes, vitaminas e sais minerais em níveis adequados à necessidade de vida e faixa etária do paciente. 

Apesar disso, faço mais um alerta importante: mesmo para estes produtos fitoterápicos, naturais e ortomoleculares, é indicado consultar um profissional especializado que possa fazer a indicação das melhores doses. Não confie em dicas de colegas, amigos e pessoas não habilitadas. Cada ser é único e qualquer indicação de suplemento, hormônio ou medicamento precisa estar bem fundamentada e bem dosada.

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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Personal Gestante tem mercado aquecido e remuneração atrativa


A remuneração de um Personal Gestante pode ultrapassar R$20 mil por mês. Atingir estes números são possíveis sim. Porém, para chegar a este patamar, a caminhada exige muito estudo, dedicação, e claro, aptidão para cuidar das mamães. Foi assim que Gizele Monteiro, mestre em exercícios na gravidez pela Unifesp - Universidade Federal de São Paulo, começou a pesquisar sobre o tema gravidez e exercício há quase vinte anos. "O que mais me chamou a atenção na época foi que muitos profissionais perdiam suas clientes por falta de segurança e conhecimento", lembra, acrescentando que "os médicos acabavam indicando a hidroginástica por ser uma atividade de baixo impacto e também por ajudar a baixar edemas, comuns na gravidez".

Capacitação

Mas a boa notícia é que hoje não é mais assim. Além de já sabermos aqui no Portal EF que atividade física durante a gestação faz bem para a mãe e o bebê, o profissional de educação física tem hoje uma gama de possibilidades para se especializar. São cursos rápidos, de apenas um mês, que têm como foco a capacitação técnica e teórica na prescrição de exercícios seguro para gestantes. "O profissional de educação física deve adequar o exercício certo para cada momento gestação", afirma Valéria Santos Almeida, diretora do Método Gerar. Ela explica que o grau de gestação muda a cada trimestre e as necessidades também. Segundo Gizele, que além de professora acadêmica é diretora do Método Mais Vida Gestantes, isso se deve em razão das várias mudanças que acontecem com o corpo da mulher. O útero aumenta cerca de mil vezes, o metabolismo fica mais acelerado, os ligamentos da pelve e quadris distendem, há mudanças na linha do abdômen. "O agachamento é diferente por conta da sua biomecânica, os exercícios funcionais devem ter uma série de cuidados e até o próprio Pilates deve ser analisado de acordo com cada grávida", esclarece, acrescentando que "o exercício ajuda a melhorar a postura já que com o aumento do útero acontece o desvio do centro gravitacional".

Retorno positivo

A professora Juliana Calheiros se tornou Personal Gestante por acaso. Ela conta que uma aluna engravidou e ficou num impasse, porque não tinha o conhecimento técnico suficiente para atendê-la. "Para não perder a cliente li muitos livros, artigos, pesquisas e decidi focar neste tipo de treino", lembra. Foi então que transformou o problema em oportunidade, se especializou com o Método Gerar e hoje atende exclusivamente grávidas e pós-parto.

Juliana cobra de R$110 a R$110 a hora/aula e garante que o retorno do investimento na especialização é rápido, já que a gestante procura um profissional capacitado. "Ela teme pela vida do bebê e vai investir sem chorar preço, pois sabe da importância do trabalho". Juliana atende principalmente em academias de condomínios e também em casas particulares. "Levo todo material e trabalhamos na sala ou até mesmo na garagem", diz, finalizando que "tão importante quanto estudar, a habilidade para trabalhar com este público também é fundamental, mas isso se adquire com a vivência e relatos de outras grávidas".

A grávida

Quem sente na pele os benefícios da atividade física durante a gestação é Thaís Helena Costa de Moura. Além de ser educadora física, Thaís está grávida de 8 meses do Luan. Ela conta que antes da gravidez seu treino era focado em musculação, pegando muito peso. Hoje ela continua na musculação três vezes por semana com pesos leves, além de esteira todos os dias da semana. "Esta combinação me ajudou a não inchar tanto e manter o peso no limite do previsto", afirma.

Juliana aconselha que os treinos sejam realizados de duas a três vezes por semana se a gestante for sedentária, caso ela já treine ela pode continuar com a mesma sequência de exercícios que já está acostumada, respeitando as fases da gestação.


www.educacaofisica.com.br
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Liderança na Academia exige muito preparo do profissional de Educação Física


Há uma grande diferença em ser líder de uma academia e ser um chefe. O bom líder será o exemplo para os demais. "Os professores irão te olhar não como alguém que dá ordens, e sim como alguém que pode levá-los a outro patamar", explica Saturno de Souza, diretor técnico da Bio Ritmo Academia. Mas para conquistar essa liderança, há um caminho a ser percorrido. Já Sérgio Ribeiro, educador GFMi - curso de Gestão e Liderança para Ginástica Coletiva da Body Systems, acredita que a maior parte das pessoas tentam desenvolver resultados, controlando pessoas. Mas o bom líder deve entender que deve fazer o contrário, controlar os resultados, desenvolvendo pessoas. "Um bom professor de ginástica ou musculação, não necessariamente será um bom líder na academia", afirma Sérgio.

Gestão de Academia | Trajetória de um professor de ginástica a líder da academia

Mas para muitos o caminho acaba sendo este, de professor a liderança. "Sem estar preparado, o coordenador acaba trabalhando na forma de tentativa e erro e leva muito tempo para descobrir que existem outras ferramentas", explica Saturno. A graduação de Educação Física não prepara o profissional para cargos de liderança e o novo líder precisa buscar informações em cursos e na literatura. Saturno conta que a sua estante de livros hoje é totalmente diferente da época que era professor, com vários assuntos técnicos da área. Diferente daquele tempo, a leitura se transformou em conceitos de gestão e de administração.

Saturno conta que o novo líder passa a questionar porque algumas coisas não acontecem na velocidade que gostaria. Neste momento, ele percebe que é preciso buscar informação fora. "Ao puxar esse fio, descobre que ele é gigantesco e que há uma infinidade de informações". Ele ressalta que o profissional deve estudar e conhecer como analisar números para montar a estratégia. Os números são indicadores confiáveis para saber para onde ir. "Imagine você no meio do oceano, sem consultar uma bússola ou outro instrumento de navegação, há uma grande chance de levar o navio ao naufrágio", exemplifica.



Segundo Saturno, a fórmula é: sucesso = preparo + oportunidade. Se o profissional não estiver preparado, a chance de dar certo é muito pequena. "A oportunidade vai surgir quando o seu nome "pipocar" na cabeça de alguém. O que você tem feito para o seu nome ser lembrado?", questiona.

Despreparo e falta de atenção na liderança da academia

O profissional despreparado, que assume um cargo de liderança, comete uma série de erros que dificulta seu trabalho. Um dos principais erros é montar a "equipe dos seus sonhos". Saturno lembra que muitos líderes começam seu trabalho demitindo alguns professores e montando uma equipe de colaboradores que só dizem "amém". "Uma equipe eclética é mais difícil de administrar, mas é mais rica, pois os questionamentos vão trazer novos desafios", argumenta

Segundo Sérgio, os três fatores que mais interferem nos resultados de um líder são: falta de fé, falta de atenção e desalinhamento entre coerência e consistência. Os líderes devem acreditar no processo e nas pessoas. "Há um preconceito que todos nós temos e que é representado na frase é assim mesmo, ao invés disso temos que acreditar e pregar que pode ser diferente", observa Ribeiro. Além do próprio líder acreditar no processo, é preciso estender a crença aos colaboradores. Não adianta mandar os colaboradores fazerem tal coisa. É necessário mostrar o significado e a importância de tal ação ou implementação. Se for apenas uma ordem, o líder vai precisar fiscalizar para que seja feito. E ou será mal feito ou o colaborador fará apenas porque tem medo de perder o emprego. O colaborador precisa acreditar tanto quanto o líder para que possa se sentir parte do processo.


A falta de atenção do próprio líder será outro problema. "A organização deve ser metódica, detalhista e disciplinada", afirma Ribeiro. Um líder desorganizado deixa de antecipar problemas e obstáculos que poderiam ser resolvidos e o resultado fica comprometido. O líder precisa ser um exemplo e não só no presente. Quem compartilha o mesmo pensamento é Alberto Gonçalves, gerente da academia Fit Arena, de Maceió. "Tudo que ele vivenciou no passado como professor também precisa servir como exemplo", diz, acrescentando que "quando professor, o profissional construiu tudo o que ele hoje propõe a sua equipe", justifica.

Profissional de Educação Física se torna líder de academia

Samara Queiroz, gestora geral de uma das unidades da Runner, o novo líder deve entender que ele não faz mais parte da equipe de professores e o novo cargo requer posicionamento. "Você passa a ser o líder deles, e líder não é chefe, não é parceiro, não dá jeitinho, tem que motivar, tem que ser exemplo, tem que saber o que é melhor para o grupo e não para um", afirma. A gestora lembra que nem sempre o que o professor quer é o que pode ser feito. Samara acredita que o cargo de coordenação é o mais complicado dentro de uma organização, pois é o centro de tudo. Ele tem que liderar a equipe, mas ao mesmo tempo é liderado por um gestor e ainda é solicitado pelos alunos, ou seja, ele tem que agradar os alunos e gestores, mas ao mesmo tempo tem que ser justo com os professores.

O profissional que assume um cargo de coordenação deve lembrar que também há o ônus da função. Para Samara, a primeira preparação do profissional é saber se ele realmente quer assumir o cargo. Ela conta que já perdeu muitos profissionais que passaram para cargos de liderança imaginando que seria mais fácil que ministrar uma aula ou até mesmo pelo benefício de dar aulas de personal de graça. "Essa pessoa não quer ser líder, ela quer apenas os bônus do cargo sem imaginar o quanto tem de pressão, de responsabilidade, de doação pessoal", comenta.

Outra diferença entre o professor e o líder é a necessidade de se desligar do palco. Segundo Gonçalves o ego do professor é o tempo todo massageado pelos alunos, que elogiam as aulas e estão sempre em contato com o professor. "Se você gosta de estar no palco continue como professor", aconselha. O líder irá formar novas estrelas, mas ele estará sempre nos bastidores e precisa estar acostumado a ver o outro ser aplaudido.

Ribeiro finaliza dizendo que: "Se você quer ser um bom líder, é preciso servir para auxiliar o liderado e não apenas ser um líder cobrador". Samara Queiroz lembra que a liderança é um dom que você desperta. "O principal é entender que líder trabalha mais que os demais e com prazer, pois o líder serve a todos os outros", conclui.

www.educacaofisica.com.br


Fonte:Portal da Educação Física 18/4/2012
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O mercado fitness no Brasil


No Brasil há diferentes modelos de gestão de academias, de acordo com o local em que se situam e com o poder aquisitivo de seus praticantes. De qualquer modo, esta adaptação possibilitou maior profissionalização e a localização de academias em qualquer parte do território nacional, em áreas ricas ou pobres, constituindo então uma das instituições de maior presença no país e um meio importante de geração de empregos e de atividade econômica.

A experiência das últimas três décadas mostrou que o crescimento do segmento fitness se ajustou às demandas da clientela e aos modismos de exercícios físicos, dando às academias um sentido operacional de marketing distinto.

Um reforço a este pressuposto incide no fato de que o modelo de academia tem sido adotado por clubes, escolas, hotéis e até empresas como oferta adicional às suas rotinas.

No Brasil há diferentes modelos de gestão de academias, de acordo com o local em que se situam e com o poder aquisitivo de seus praticantes. De qualquer modo, esta adaptação possibilitou maior profissionalização e a localização de academias em qualquer parte do território nacional, em áreas ricas ou pobres, constituindo então uma das instituições de maior presença no país e um meio importante de geração de empregos e de atividade econômica.

A atividade física está em franco crescimento notadamente nas classes A e B, além do aquecimento nas classes emergentes.

A alta tecnologia hoje está presente e se faz necessária nas boas academias. Além disso, a excelência no atendimento e no profissionalismo são fatores essenciais para quem quer acompanhar o crescimento do mercado. Não podemos esquecer a capacidade de adaptação aos novos tempos globalizados.

Outro ponto a ser destacado diz respeito ao aumento da expectativa de vida das pessoas, saltando de 56,1 para 76,1 anos. Segundo o IBGE, a demanda brasileira por esses serviços cresce ainda mais ao se inserir clientes de terceira idade. Novos serviços podem ser criados pelo segmento, tendo como objetivo principal a melhoria da qualidade de vida dessa população.

Antes de abrir o negócio, deve-se buscar mais informações sobre o segmento. Visitar academias, conversar com outros empresários do ramo e acessar sites de interesse do setor, de modo a decidir melhor e conhecer as legislações específicas e as oportunidades e os riscos que a atividade oferece.

Fonte: SEBRAE
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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Veja 5 maneiras de malhar em dias de chuva

Se você tiver vontade de correr ou caminhar, mas a chuva lhe impede, opte pela esteira. Foto: Getty Images

Com a previsão do tempo apontando para um outono cheio de chuva, correr ou andar de bicicleta no parque acaba sendo desanimador. No entanto, não há desculpa para deixar de malhar em tempos de chuva. Há outras opções para manter a forma. Veja as dicas dadas no site Fit Sugar.

Treino na piscina
Se a chuva está impedindo você de um banho ao ar livre na praia ou no lago, uma boa opção pode ser a natação. Tudo bem que será menos desafiador do que nadar no mar. Mas para que a prática torne-se mais motivadora, faça treinos cronometrados.

Bicicleta
Não dá para negar que andar de bicicleta ao ar livre é bem prazeroso. No entanto, o risco de quedas aumenta consideravelmente. Andar na bicicleta ergométrica pode ser uma boa alternativa. Para deixar a aula mais emocionante, experimente uma aula de ciclismo indoor. Projetado para imitar um passeio desafiador ao ar livre, você estará correndo e subindo colinas mesmo dentro de uma sala. Agora se ela aula não lhe anima muito, recorra a boa e velha bicicleta ergométrica.

Esteira
Se você tiver vontade de correr ou caminhar, mas a chuva lhe impede, opte pela esteira. Além de correr, ainda é possível programá-la no sistema random, em que o aparelho é instruído para subir e descer montanhas. Pode ter certeza que você vai queimar muitas calorias.

Circuito em casa
Aproveite os exercícios que faz no parque ou na academia sem aparelhos e aproveite para montar um circuito de malhação em casa.

Máquina de remo
Um aparelho de remo pode ser uma boa alternativa para perder muitas calorias, já que o ritmo cardiorrespiratório é bastante exigido. Se você nunca usou um aparelho como esse, peça ao instrutor da academia umas dicas para manuseá-lo.

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quarta-feira, 18 de abril de 2012

O treinador pessoal e a prática com alunos com deficiência física/sensorial


Formação profissional em Educação Física

    Neste estudo pretendemos abordar o tema da formação profissional e conhecimento em educação física, principalmente na especialização do profissional como treinador pessoal para atuar com deficientes físico/sensoriais. Faz-se necessário abordar inicialmente as questões referentes à identidade da educação física em uma descrição histórica na sua relação com o conhecimento, até chegarmos às mudanças de mercado que fizeram surgir o treinador pessoal e seu trabalho com deficientes físico/sensoriais.

    Percebemos como necessárias algumas indagações pertinentes ao tema. Iniciamos com o termo do treinador pessoal que tradicionalmente esteve ligado à idéia de saúde e de corpos saudáveis, bem como à comunidade elitista e de poder econômico para essa finalidade. Assim indagamos: como o histórico de formação profissional da área da educação física se distanciou da temática das necessidades especiais? Como é possível pensar na prática profissional do treinador pessoal da educação física para deficientes físicos/sensoriais quando historicamente a educação física atuou com as pessoas saudáveis? O que a literatura da área da educação física e do treinamento pessoal aborda sobre o tema da atuação profissional com a deficiência? Que perspectivas profissionais são possíveis na área do treinamento pessoal para pessoas com deficiência física/sensoriais?

    A partir dos questionamentos realizados podemos iniciar com alguns aspectos teóricos que abordam o histórico da formação profissional da educação física e sua relação com o conhecimento que desenvolve na formação inicial dessa área.

    Assim, a identidade da educação física até a década de sessenta era marcada por uma vertente pedagógica, uma visão desenvolvimentista, cujos profissionais envolvidos buscavam a aplicação de métodos didáticos sustentados por uma política educacional, que no plano cultural, buscava a formação do homem em uma concepção filosófica de sociedade (BRACHT, 2003).

    É difícil tratar do surgimento da educação física, mas é possível investigar as concepções da educação física como área do conhecimento. Ressaltamos que a influência das ciências biológicas na educação física se fortalece nas décadas de setenta e oitenta com o aumento da prática do esporte pela população, não somente como prática social, mas a partir de uma ordem política/militar que regia a preparação física como fundamental para o trabalho na sociedade como forma de rendimento no setor produtivo.

    Nas décadas de setenta e oitenta, a educação física sofre influência de uma nova política neoliberal, que modifica o mercado de trabalho e exige mudanças de metas das instituições de ensino como forma de adequação em um novo mercado de trabalho. Entretanto a busca por uma identidade científica na tentativa de fundamentar teoricamente a educação física faz surgir uma visão da prática esportiva tendo como base as ciências biológicas do treinamento em uma caracterização epistemológica da educação física, que é direcionada através do esporte para a tentativa de realizar uma área interdisciplinar a partir das ciências do esporte. A construção de uma teoria da educação física como atuação pedagógica do professor através da cultura corporal do movimento, encontra-se distante da prática realizada (BRACHT, 2003).

    A permanência de uma vertente pedagógica presente no discurso da educação física se dá em virtude de uma história de intervenção da educação física direcionada com exclusividade a escola. Nos anos 90 fez-se presente o discurso do saber docente que é formado por diversos saberes, como os saberes da disciplina, os saberes curriculares, os saberes profissionais e os da experiência. Este último é o principal saber, uma vez que está relacionado diretamente à outros saberes e constitui a prática cotidiana do professor de educação física (TARDIF et al, 1991)

    Os diversos saberes mostram um professor de educação física atuante somente em escola, relacionando no máximo o esporte escolar. O mercado de trabalho adquire uma dimensão que abrange a área da saúde, tornando este saber voltado à prática escolar insuficiente para suprir as necessidades de mercado.

    A influência do mercado de trabalho na educação física se dá através de uma perspectiva de desenvolvimento profissional de uma sociedade capitalista com uma visão de perspectivas estéticas, individuais e de funcionalidade. A visão capitalista tem influência nas subdivisões da sociedade como na educação escolar, o rendimento no esporte, a saúde e o lazer.

    Percebemos nas ações capitalistas uma perspectiva cultural de melhora da qualidade de vida em uma concepção para o consumo de bens (SCHERER, 2005). Passamos, então, a considerar que o profissional de educação física, afastado da intervenção na escola pudesse ter outro tipo de conhecimento, o conhecimento voltado para o mundo do trabalho em que vive.

    Surge no mercado de trabalho o treinador pessoal, que possui um mercado amplo e em expansão para sua atuação, este mercado é determinado pelo consumo de produtos e serviços que aparecem na mídia constantemente. A valorização profissional através de um rendimento financeiro apropriado é desejável, entretanto outros aspectos levam o treinador pessoal a se acomodar aos movimentos do mercado e suas influências (SCHERER 2005).

    A visão de domínio das ações para contemplar o mercado e a valorização estética do corpo vem se afirmando e se posicionando como uma ordem a ser seguida pelos profissionais que trabalham como treinador pessoal que adaptam-se continuamente aos modismos implementados por uma sociedade calcada em valores éticos e estéticos voltados para o consumo (SCHERER et al, 2006).

    Destacamos a necessidade de uma melhor formação do professor de educação física, buscando uma melhor expressão do sentido de saúde para uma população com deficiência física/sensorial, e o quanto sua consciência influi diretamente no aluno que o considera parte de um contexto interdisciplinar não somente de educação, mas de saúde e qualidade de vida.

Educação Física e desenvolvimento humano

    O que lembramos ao tratar do tema da educação e desenvolvimento humano são das práticas desenvolvidas na disciplina de psicomotricidade durante a graduação. Aprendizagem e desenvolvimento se confundem na prática e em seus conceitos, ao observarmos crianças praticando o brincar, bem como suas ações diante de outras crianças (FALKENBACH, 2002). A análise que acadêmicos realizam como observadores não difere de um processo de aprendizagem e desenvolvimento no processo de formação pessoal do sujeito, assim como sua formação profissional, especificamente na área da saúde. O que pretendemos com esta relação entre a formação do sujeito na vida e da criança durante uma aula de psicomotricidade, é que devemos fazer uma análise da vivência relacionando a vivência do cotidiano com a vivência dentro de uma instituição de ensino. Quanto mais cedo um acadêmico conseguir identificar o motivo que o fez ingressar em um curso superior de educação física, maiores são as chances dele identificar-se com a profissão e auxiliar na definição do rumo da educação física.

    A educação física tem na expressão corporal a oportunidade de desenvolver o humano na contemplação do educar como troca de experiências entre sujeitos e do físico através na subjetividade dos corpos pelo movimento.

    É nessa perspectiva que Freitas (2006) vai sugerir que a formação inicial do professor tenha como fundamento a perspectiva do desenvolvimento humano baseada em Vygotsky. Alerta que a primeira consideração a ser feita é o conhecimento de como se dá o desenvolvimento humano para poder trabalhar com pessoas com deficiências. Assim busca-se uma resposta na perspectiva de Vygotsky (1997) que desfaz a perspectiva biológica do desenvolvimento humano e permite uma compreensão da dinâmica das relações interpessoais para a aprendizagem e o desenvolvimento. Assim o treinador pessoal que assume conhecimentos na área do desenvolvimento humano compreende sua intervenção e influências que mantém em níveis de trocas sociais e de conhecimento com seus alunos, principalmente aqueles com deficiências.

    O desenvolvimento humano existente na prática como processo pedagógico para sua aquisição. A pedagogia que usa o corpo e sua expressão como forma de interpretar a realidade tem em seu principio o desenvolvimento do sujeito através de aprendizagens resultantes de troca de experiências. Desde o nascimento a criança está em processo de aprendizagem, principalmente através do que os outros lhe possibilitam aprender através de novas vivências. A ação pedagógica daquele que ensina, deve ultrapassar as capacidades intelectuais já adquiridas e proporcionar que novas aprendizagens sejam precursoras do desenvolvimento das capacidades iniciais (VYGOTSKY, 2001).

    Falta na educação física um reconhecimento de sua própria condição como ação pedagógica, mas mais do que isso a própria determinação de qual pedagogia é própria para educação física. A pedagogia da educação é reconhecida por uma aprendizagem intelectual e usualmente lingüística, onde o uso da inteligência demonstrada na ação mental faz do ser humano um ser completo e de formação plena. A importância adquirida no uso do corpo, como as próprias discussões a cerca da corporeidade conduzem um corpo humano identificado para o trabalho e a produção. Um corpo com projeções futuras de rendimento e que deixa de dar valor aos aprendizados do passado para melhor compreender e viver o presente (SANTIN, 1995).

    A disposição da ciência sobre a conduta de valores faz do meio esportivo o único meio da educação física. A própria proposta de troca do termo educação física por ciências do esporte já foi realizada e permitiria uma visão centrada no rendimento esportivo como única metodologia de um ensino que se tornaria treinamento, e o componente pedagógico se perderia entre os diversos tipos de saberes (TARDIF et al, 1991).

    A ciência como única vertente de conhecimento evolui a cada desenvolvimento da sociedade humana que faz desta ciência a verdade única pela sua característica objetiva e possível de constatação. Toda forma de conhecimento que dependa de uma análise de valores pela subjetividade do saber humano passa pela descrença de uma sociedade que perdeu com sua "evolução" o poder de sentir e perceber através de outros saberes, e evolui da ciência para a ciência. Juntamente com a evolução das ciências, a visão tradicional da ética como análise de valores, perdeu qualquer credibilidade por possuir vínculo com outros saberes que não as das ciências exatas (SANTIN, 1995).

    Existem diferentes perspectivas e discussões sobre o conceito de conhecimento, de como ele é produzido, de como ele é estruturado ou dividido e que possíveis influências podem interferir no processo de construção ou transmissão dele. Estas perspectivas são discutidas dos pontos de vista epistemológico, etimológico, psicológico, filosófico e de senso comum.

O treinador pessoal

    O treinador pessoal é fruto da generalização da profissão da educação física, bem como da dificuldade de identidade da profissão com uma epistemologia. A área da educação física é onde encontramos presente um mercado de trabalho que possui uma ocupação de profissionais nem sempre direcionados a um campo específico de formação, uma vez que a própria educação física possui as mesmas dificuldades.

    Como profissional autônomo, o treinador pessoal adquire uma característica de prestador de serviço ao cliente/aluno, e se diz possuidor de vários conhecimentos que estão associados às disciplinas biológicas dos cursos de graduação (fisiologia, cinesiologia, treinamento desportivo...) se apresentando como apto a exercer uma função de difícil definição. Estaria o treinador pessoal exercendo a função de educador ou informador? O cliente/aluno de treinamento pessoal estaria sendo ensinado a praticar exercícios? Ou ainda, existe no treinamento pessoal uma proposta de educação pelo movimento? A falta de identidade no serviço prestado pelo treinador pessoal é a conseqüência do mesmo problema originado na educação física. A visão no esporte como precursor das pesquisas científicas em educação física, limita as pretensões educacionais ou pedagógicas, como objetivos nos gestos motores, a partir do momento em que o objetivo da prática do movimento direcionado ao esporte está limitado pela imitação e reprodução de movimentos técnicos pré-estabelecidos.

    No presente século os profissionais da educação física estão apoiados por uma corrente de saúde e qualidade de vida liderada pelos meios de comunicação que diferente das décadas passadas, estão auxiliando a população a conduzir sua vida em prol da promoção da saúde através da prática de atividade física e exercício. O profissional de educação física que presta serviços na condição de melhora da saúde e qualidade de vida, e se propõe a estimular na população, estilos de vida ativos, são característicos do treinador pessoal. Percebemos nas palavras de Nahas (2003) que:

    "A saúde é um de nossos atributos mais preciosos. Mesmo assim a maioria das pessoas só pensa em manter ou melhorar a saúde quando esta se acha ameaçada mais seriamente e os sintomas de doenças são evidentes" (p.18).

    O treinador pessoal tem uma proposta de trabalho multidisciplinar, juntamente com outros profissionais da área da saúde, como o médico, o fisioterapeuta e nutricionista. Como causa de proliferação do treinador pessoal, encontramos a influência na intervenção profissional em educação física de uma visão do esporte de rendimento e melhores condições estéticas e individuais (SCHERER, 2005).

    Encontramos na falta de produções científicas sobre o treinador pessoal, as dificuldades de aperfeiçoamento do conhecimento deste profissional de educação física, bem como das pessoas que procuram conhecer este serviço pessoal.

    Há referencial sobre estratégias de mercado e informações gestacionais para atuação do treinador pessoal como um serviço empresarial. Existe a carência de um referencial com considerações didático-pedagógicas e suas repercussões na área da saúde. Entretanto, a gestão do treinador pessoal não deixa de ser um auxílio para montagem dos programas de treinamento pessoal e o conhecimento acerca deste processo.

    As características do treinamento pessoal estão em sessões individuais em locais de atuação como praças, academias, salas personalizadas e residências, assim como a existência da avaliação do aluno de treinamento pessoal que somadas as características deste aluno auxiliam o treinador pessoal na montagem dos programas onde ainda podem ocorrer sessões em pequenos grupos (COSSENZA, 1996).

    Em relação aos objetivos dos alunos de treinamento pessoal, o programa com um treinador pessoal supera em tempo e qualidade as atividades realizadas em atendimento ao público como em academias. O condicionamento considerado ideal pelo aluno de treinamento pessoal possui uma tendência a ser alcançado de forma mais acelerada, sendo que esta evolução adere-se a característica do atendimento (PINHEIRO, 1998). A confirmação desta tendência está no estudo que analisou a influência da supervisão direta de um treinador pessoal no treinamento de força de sujeitos treinados. Mesmo sendo treinados os sujeitos que tiveram o treinamento de força realizado juntamente com o acompanhamento de um treinador personalizado obtiveram melhores resultados de força e hipertrofia muscular (MAZZETTI et al, 2000).

    A popularização do treinamento pessoal hoje é devida a constatação dos diversos benefícios que um programa de atividades de treinamento pessoal abrange (PINHEIRO, 1998). Segundo Dantas (1998) estão relacionados todos os princípios científicos do treinamento que fazem parte do treinamento pessoal. São eles: princípio da individualidade biológica, da adaptação, da sobrecarga, da continuidade e da especificidade. O princípio da individualidade lida com características genéticas do indivíduo, sendo clara a importância desta carga genética no exercício e avaliada através da composição corporal, biótipo, altura máxima esperada, força máxima possível e aptidões físicas.

    Neste sentido, características adquiridas a partir do nascimento são analisadas como: as habilidades desportivas, o consumo máximo de oxigênio, o percentual observável dos tipos de fibras musculares e potencialidades expressas (altura e força máxima, por exemplo).

    O princípio da adaptação trata de fatores internos (córtex cerebral) e externos (calor e frio, por exemplo), na modificação da homeostase, sendo esta um estado de equilíbrio do organismo com o meio ambiente; do princípio da sobrecarga, na aplicação de um trabalho e uma recuperação do organismo pós-atividade; do princípio da continuidade onde há uma relação direta entre a duração e a interrupção no período de treinamento; e do princípio da especificidade, que procura estabelecer os objetivos de um treinamento à sua utilização na prática.

    Quanto ao conhecimento do treinador pessoal um estudo conduziu 115 treinadores personalizados a responderem um questionário que compreendia questões de conhecimento técnico como treinamento, prescrição de exercício, nutrição e treinamento para populações especiais. Os resultados sugeriram que o treinador personalizado deve possuir um maior conhecimento da área que atua através de um licenciamento que o possibilite atuar com treinamento personalizado. Os autores sugerem um curso de bacharel em ciência do exercício com certificação através de critérios que habilitem o treinador a atuar com qualidade (MALEK et al, 2000).

    O local de atuação de um treinador pessoal é variado, pois entre as características dele está a criatividade. Neste sentido, o treinador pessoal pode atuar em três lugares diferentes que servem como ponto de partida para a exploração desta criatividade na construção de seus programas, que são segundo Rodrigues (1996) e Domingues Filho (1998): nas academias - onde ele utiliza o espaço acompanhando pessoalmente o trabalho desenvolvido ou apenas supervisionando a sessão com revisões periódicas do treinamento a ser realizado; nas residências - onde o atendimento acontece em condomínios ou mesmo casas particulares. Neste momento entra em prática a criatividade do treinador pessoal em organizar um material apropriado para aquele aluno e suas necessidades. Deve-se criar um ambiente alternativo através do conforto e da praticidade que não permita o abandono da atividade física. Ao ar livre, onde a criatividade é semelhante ao trabalho residencial em que não estão disponíveis acessórios ou aparelhos, às vezes necessários para as sessões é um bom aproveitamento do convívio com a natureza e um ótimo estímulo para trabalhar questões motivacionais.

    As atividades do treinador pessoal no que diz respeito à informação de seu aluno estão ligadas, segundo Bompa (2002), ao conhecimento teórico atribuído, pelo treinamento com exercícios físicos sobre os fundamentos fisiológicos e psicológicos do planejamento, nutrição e regeneração do treinamento. Quanto a sua adaptação, vemos fatores ligados à saúde no seu fortalecimento e manutenção através da intensidade de treinamento e capacidade de esforço, alternando cargas de trabalho com fases de regeneração.

    Trataremos a seguir das perspectivas que o treinador pessoal possui para relacionar seu conhecimento na atuação prática com pessoas com deficiência físico/sensorial.

Perspectivas do treinador pessoal para pessoas com deficiência física/sensorial

    O trabalho do treinador pessoal vai além do desenvolvimento de capacidades cognitivas e motoras, criando uma proposta de trabalho que estimule a afetividade nas pessoas e prepare estas com condicionamento físico e melhora da aptidão física através do direcionamento pessoal que idealizam uma rapidez adequada às condições e necessidades do aluno (PINHEIRO, 1998).

    Uma vez iniciada a prática do trabalho físico com seu aluno, o treinador pessoal deve perdurar uma imagem sempre positiva e confiante, diante de qualquer situação que venha a ocorrer durante sua relação com o aluno. Manter esta imagem, não significa ser anti-realista ou não considerar momentos não harmônicos em seu ambiente de trabalho. É cabível aceitar que certos dias, seu próprio aluno não estará apto para uma hora de exercícios, ou mesmo desanimado para a realização do trabalho. Existem limites na relação de um treinador pessoal e seu aluno, porém, dentro de um perfil profissional, o leque de oportunidades relacionais é amplo.

    A motivação no ambiente da prática vem a somar em qualidade no trabalho programado onde, através da comunicação, cresce a motivação do aluno. Conforme Brooks (2000), a maneira pela qual o treinador pessoal interage com seus alunos tem influencia sobre o modo como eles se percebem. Esta questão motivacional é confirmada em um trabalho de reabilitação em fisioterapia através de um estudo de caso onde houve melhora de um paciente encaminhado para cirurgia com hérnias discas através do atendimento personalizado na utilização da técnica de Reeducação Postural Global (RPG) que acarretaram no cancelamento do procedimento cirúrgico pré-constatado. A associação da RPG juntamente com um método de treinamento pessoal conduziu o paciente a melhoras significativas, não somente em aspectos clínicos como também em aspectos emocionais e psíquicos (DACCA et al, 2000).

    O interesse que o treinador de atividade física pessoal terá por seu aluno, é o que mediará a relação e o ajudará a autenticar as ações pessoais do segundo. Este, por sua vez, quer ou espera encontrar um profissional qualificado e, por isso está procurando seus serviços.

    Faz parte na atuação deste profissional e é considerado de tamanha importância para manter um interesse nas aulas e na adesão das atividades, que o incentivo seja usado de maneira a melhorar a relação com o aluno e este se sinta à vontade durante as sessões. Rodrigues (1996) comenta que a atenção do treinador pessoal à atuação de seu aluno na prática requerida, no que diz respeito às ações que este pratica e que com elas se gratifica, deve ser levada em conta como forma de incentivo para ele, no sentido de que cada ação seja um movimento motivador. Um exercício específico ou uma conversa adequada pode ampliar a vontade de praticar e vivenciar aquele momento.

    Entre os diversos perfis de usuários do serviço de treinamento pessoal, podemos destacar objetivos característicos de pessoas com deficiência física/sensorial:


Tabela 1. Adaptado de Isidro et al, 2007.

    As compreensões da tabela permitem perceber a inserção de características dos alunos com deficiência física/sensorial no trabalho com o treinador pessoal, bem como os objetivos destes alunos. Tentando explicar tais adaptações, iniciamos pelo termo "reabilitação e inclusão social" onde a palavra "recuperação" é substituída por "inclusão" como sendo um dos principais objetivos e dificuldades encontradas pelas pessoas com deficiência física/sensorial (GUERRA, 2002; PADILHA, 2001). O "Treinamento específico para a patologia em questão" trata de critérios na construção de um programa de exercícios e atividade física com o treinador pessoal que vise a melhora da condição de saúde do aluno com deficiência física/sensorial e reabilitação de fatores funcionais diante das alterações destes fatores proveniente da patologia em questão. O treinador pessoal tem por objetivo buscar melhoras do aluno com deficiência física/sensorial no que diz respeito às alterações causadas pelas características da deficiência e não tratar a deficiência. Buscamos referências nos estudos de Sacks (1997) para poder afirmar que o treinador pessoal deve tratar do aluno com a deficiência e não a deficiência do aluno.

    O treinamento pessoal deve priorizar a construção de um programa pessoal visando as particularidades e necessidades do aluno de forma que não o rotule por sua deficiência ou por uma classificação de ordem biológica de profissionais da área da saúde (PADILHA, 2001). Pessoas com deficiência física/sensorial possuem propensões maiores do que outras para desenvolver patologias decorrentes de um comportamento, por vezes, sedentário. Patologias como hipertensão e diabetes são freqüentes em pessoas com deficiência física/sensorial. Logo, é mais do que conveniente que a prevenção e o tratamento destas patologias façam parte de um programa de treinamento pessoal para este público.

    A busca pelo próprio desempenho passa a ser constante no cotidiano do treinador pessoal principalmente pela competição do mercado de trabalho que exige um melhor desenvolvimento pessoal na busca de novas tecnologias.

    O treinador pessoal é detentor de um processo cotidiano de autocrítica em seu campo de trabalho onde estão diariamente sendo inseridas novas tendências e culturas. O treinador pessoal tem a pretensão de conquistar seu espaço através de habilidades e competências na escolha de padrões de qualidades profissionais. O treinador pessoal passa por uma reciclagem diariamente influenciada pela necessidade de superação de suas habilidades. O aprendizado constante, para além do conhecimento em educação física, faz do treinador pessoal um profissional preparado para atuação em um mundo globalizado. As melhorias na capacidade de atender e desenvolvimento do treinador pessoal estão na formação continuada deste profissional (ISIDRO et al, 2007). Diversas são as formas de aprimoramento de um treinador pessoal em um processo de superação de habilidades pessoais. Desde o aprimoramento da leitura na melhora da comunicação; a melhora no domínio da tecnologia; o conhecimento de mais de uma língua como forma de acompanhar o crescimento e desenvolvimento científico. 

    Todas as formas de processos de desenvolvimento passam pelo conhecimento da cultura social e de novas culturas que fazem parte da formação profissional do treinador pessoal como educador que demonstra através de seus métodos didáticos, habilidades e competências a mudança de comportamento por parte daquele que passa pelo processo de treinamento pessoal.

    A importância do treinamento pessoal tem sido percebida pelos melhores resultados na assistência às patologias e análise minuciosa do problema investigado. Segundo Vygotsky (2005) o desenvolvimento do ser humano relativo a educação é precedido por formas de linguagem na interação com o meio. O meio não é somente uma condição, mas o fator pela qual ocorrem as aprendizagens (NEGRINE; MACHADO, 2004). Relacionando os estudos dos autores citados ao tema, afirmamos que o treinador pessoal é uma ferramenta na relação do aluno com o meio representando este meio de interação com seu aluno com deficiência físico/sensorial.

    O conhecimento do processo de aprendizagem na relação interpessoal é o que resulta em desenvolvimento, trata-se do processo na qual há influência do meio para a aquisição da aprendizagem (NEGRINE; MACHADO, 2004). Nessa perspectiva podemos refletir que o treinador pessoal é educador, modelo, estímulo e guia para o aluno com necessidades especiais.

    O aluno com deficiência físico/sensorial se desenvolve a medida que passa por um processo de mudança de comportamento. Segundo Monteiro (2006) o treinador pessoal é um educador, por ser um modificador de comportamentos. È um profissional que assume a responsabilidade de conduzir seu aluno no caminho da educação para a saúde. De acordo com Vygotsky (2001) a ação pedagógica daquele que ensina, deve ultrapassar as capacidades intelectuais já adquiridas e proporcionar que novas aprendizagens sejam precursoras do desenvolvimento das capacidades iniciais. Baseados nos estudos de Vygotsky podemos refletir que o treinador pessoal é precursor desta ação pedagógica proporcionando novas aprendizagens ao aluno com deficiência físico/sensorial. Baseados também em Padilha (2001) que trata que as aprendizagens como aquisição de conhecimento, são representados pelo simbolismo, conduzimos o papel do treinador pessoal como representante do simbolismo através de suas formas de linguagem em um treinamento pessoal para deficientes físico/sensoriais. 

    Inserido no contexto de um processo pedagógico o treinador pessoal propicia o aprendizado e o desenvolvimento dos alunos deficientes físico/sensoriais através de um planejamento de um programa de atividades que relacionam o bem-estar deste aluno facilitando não somente sua inserção, mas sua inclusão em um meio de convivência social.

Considerações finais

    A utilização de um conhecimento pedagógico por parte do treinador pessoal se confirma quando de sua atuação na prática destaca-se a relação interpessoal adquirida de uma formação inicial através da didática, da pedagogia, das práticas de ensino e dos estágios. As técnicas corporais também são conhecimentos específicos necessários como os esportes, as danças, as lutas, as ginásticas e outras que se agregam na construção de conhecimento deste profissional como também a fisiologia, a cinesiologia e a biomecânica que fazem uma interface com o treinamento desportivo. Existem os componentes de formação humana geral como a filosofia, a sociologia e a antropologia, em que o estudo destas áreas ligadas ao movimento humano já são contempladas como áreas científicas.

    Acreditamos na existência de um componente pedagógico muito forte na atuação do profissional de educação física nos diferentes mercados de trabalho. Em nenhum momento ele é um simples prestador de serviço, que fica auxiliando seus alunos a alongar ou fica contando o número de repetições de cada série. A pedagogia está no cerne da questão profissional e, por isso, o conhecimento pedagógico é a representação que o profissional de educação física tem sobre a sua prática, envolvendo conteúdos, métodos didáticos e estrutura da sua atividade; sobre sua formação, tanto inicial como permanente; sobre sua visão da realidade social, política, econômica e cultural; sobre as suas concepções de mundo do trabalho, de educação, de saúde e de educação física; e sobre a sua experiência docente. (SCHERER; MOLINA NETO, 2000).

    Na construção do conhecimento do profissional de educação física para pessoas com deficiência física/sensorial está a relação com as exigências do trabalho em diversos contextos. O profissional de educação física deve estar preparado para participar de processo educativo de forma competente para lidar com diversas situações onde seja possível proporcionar aprendizagem aos alunos, para que de forma relevante, venha a obter êxito no trabalho pessoal.

    De acordo com as competências pedagógicas - profissionais do profissional que atua com pessoas com deficiência física/sensorial, segundo Fonseca (1995) algumas capacidades contemplam o trabalho deste como, utilizar-se de métodos pedagógicos educativos, de reabilitação ou compensatórios; caracterizar a atividade como interdisciplinar na troca de conteúdos informativos com outros profissionais envolvidos; concretizar um programa educacional individualizado; recomendar avaliações e reavaliações do programa trabalhado e abordar e integrar pais e outros alunos no processo educacional.

    Pessoas com deficiência física, mental ou sensorial acabam por questões sociais, não ingressando em um programa de exercícios ou na realização de atividades físicas regularmente. Tal ingresso teria tamanha importância em diversos fatores como por exemplo na redução da ansiedade e depressão como quadros característicos das pessoas com deficiência. A pessoa com deficiência física/sensorial melhora sua condição física mobilidade e reduz o grau de dependência em praticas regulares de atividade física e/ou exercício (NAHAS, 2003).

    O trabalho com o treinador pessoal para pessoas com deficiência física/sensorial ainda pode ser considerado inovador, embora as especificidades e características que embasam este trabalho mostrem mais do que possibilidades, mas significativa correlação entre o crescimento na área do treinamento pessoal e o desenvolvimento das pessoas com deficiência físico/sensoriais. Contudo, bibliografias e conteúdos referentes ao assunto são inexistentes, fator que aponta para a fragilidade do conhecimento acadêmico e formativo do profissional da área.

Referências

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  • VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

Deninson Nunes Ferenci*

ferencinunes2@yahoo.com.br

Atos Prinz Falkenbach**













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