terça-feira, 29 de novembro de 2011
Como calcular a Zona alvo de treinamento
Tarefa1: Faça os cálculos de sua zona alvo observando o grupo no qual está inserido.
Considerando a fórmula de determinação da frequência cardíaca máxima: 208 – 0.7 x idade (referencial atual que utilizo), estabelecem-se os seguintes percentuais:
1. Grupo de condicionados: Indivíduo que pratica em média 40 minutos de exercícios físicos de quatro a cinco vezes na semana. Aplica-se a seguinte fórmula: Limite superior: (208 – 0.7 x idade) x 95%. Limite inferior: (208 – 0.7 x idade) x 85%.
2. Grupo ativo: Indivíduo que pratica em média 40 minutos de exercícios físicos pelo menos de duas a três vezes por semana. Aplica-se a seguinte fórmula: Limite superior: (208 – 0.7 x idade) x 85%. Limite inferior: (208 – 0.7 x idade) x 75%.
3. Grupo sedentário: Indivíduo que não pratica exercícios regulares, mas que desejam se iniciar na prática dele. Os índices de treinamento para pessoas sedentárias são: Limite superior: (208 – 0.7 x idade) x 75%. Limite inferior: (208 – 0.7 x idade) x 65%
4. Grupos especiais: Cardiopatas, obesos e pessoas com doença de base: hipertensão e diabetes, devem sempre procurar ajuda clínica. Entretanto, podem aplicar percentuais específicos em torno de 55% para limite inferior e 65% para limite superior, sempre considerando a fórmula da frequência cardíaca máxima: 208 – 0.7 x idade. Espero que você tenha gostado desse texto.
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Prescrição de atividade aeróbica
Qualquer treinamento aeróbico e atividade física precisa de uma prescrição de treino correta para que os objetivos apareçam e os resultados sejam satisfatórios. Tem-se maneiras de descobrir a zona alvo de treinamento, que é o parâmetro melhor para seguir e ter certeza que está trabalhando aerobicamente:
Prescrição pela freqüência cardíaca:
Para prescrevermos a zona alvo, terá que ser descoberto a Fcmáx do indivíduo que será treinado. Segundo Karvonen (1957) [citado por Marins (1998)], a fórmula é 220- idade. Entretanto Jones (1975) [citado por Marins (1998)], a fórmula é 220- (0,65x idade). Sheffiel (1965) [citado por Marins (1998)] e Pinheiro (1998), descreve que a fórmula para destreinados é 205- (0,41x idade) e para treinados é 198- (0,41x idade). Por fim, em estudos recentes, Seals & Tanaka (2001) a nova fórmula (considerada a mais fidedigna) propõe: 208- (0,7x idade).
Marins (1998), afirma que pela tabela de Cooper se o nível da aptidão física (VO2máx) for bom ou superior se trabalha a 65% até 85% da Fcmáx, entretanto se for fraca ou regular se trabalha a 55% até 80% da Fcmáx.
Para descobrimos a zona alvo de treinamento aplicamos a fórmula de Karvonen (1957) [citado por Marins (1998)], tanto para o limite inferior como para o superior:
FcT = %T (Fcmáx - Fc rep.) + Fc rep.
Onde: FcT = freqüência cardíaca de treinamento;
%T = percentual de treino;
Fcmáx = freqüência cardíaca máxima;
Fc rep. = freqüência cardíaca de repouso.
Prescrição pelo VO2máx:
Para prescrever a zona alvo, temos que saber o resultado do VO2máx (ver testes de aptidão física). De uma forma generalizada se trabalha na faixa de 60% a 90% do VO2máx. Para calcular a zona alvo basta calcular a porcentagem do limite inferior e a porcentagem do limite superior do VO2máx. Ex:
VO2máx = 40 ml(kg.min)1
60% do VO2máx = 24 ml (kg.min) 1 < limite inferior >
75% do VO2máx = 30 ml (kg.min) 1 < limite superior >
Segundo Vivacqua & Hespanha (1992), a vantagem é a praticidade pelo fato de utilizar tabelas para relacionar o VO2 encontrado nos cálculos com a velocidade de deslocamento.
Abaixo vemos a tabela 2 de relação do VO2 com a velocidade de deslocamento (caminhada):
Tabela 2 - Fonte: Marins, 1998.
Em seguida podemos analisar a tabela 3 de relação do VO2 com a velocidade de deslocamento (trote):
Tabela 3 - Fonte: Marins, 1998.
E por fim analisamos a tabela 4 de relação do VO2 com a velocidade de deslocamento (corrida):
Tabela 4 - Fonte: Marins, 1998.
FONTE
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A história do Basquete
Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. As poucas opções de atividades físicas em locais fechados se restringiam a entediantes aulas de ginástica, que pouco estimulavam aos alunos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM), convocou o professor canadense James Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão: pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas.
Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física da região, James Naismith chegou a pensar em desistir da missão. Mas seu espírito empreendedor o impedia. Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a de futebol, que quicasse com regularidade. Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Havia um outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existiria. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances.
A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim, como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a 3,5m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura também dava um certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejava desde o início.
Mas qual seria o melhor local para fixar o alvo? Como ele seria? Encontrando o zelador do colégio, Naismith perguntou se ele não dispunha de duas caixas com abertura de cerca de 8 polegadas quadradas (45,72 cm). O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois velhos cestos de pêssego. Com um martelo e alguns pregos, Naismith prendeu os cestos na parte superior de duas pilastras, que ele pensava ter mais de 3,0m, uma em cada lado do ginásio. Mediu a altura. Exatos 3,05m, altura esta que permanece até hoje. Nascia a cesta de basquete.
James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens. Elas estavam tão claras em sua cabeça que foram colocadas no papel em menos de uma hora. O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as num dos quadros de aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo jogo e se pôs a explicar as instruções e organizar as equipes.
Havia 18 alunos na aula. Naismith selecionou dois capitães (Eugene Libby e Duncan Patton) e pediu-lhes que escolhesse os lados da quadra e seus companheiros de equipe. Escolheu dois dos jogadores mais altos e jogou a bola para o alto. Era o início do primeiro jogo de basquete. Curioso, no entanto, é que nem Naismith nem seus alunos tomaram o cuidado de registrar esta data, de modo que não se pode afirmar com precisão em que dia o primeiro jogo de basquete foi realizado. Sabe-se apenas que foi em dezembro de 1891, pouco antes do Natal.
Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram punidas colocando-se seu autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta fosse feita. Outra limitação dizia respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era convertido, um jogador tinha que subir até a cesta para apanhar a bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a base do cesto, o que permitiria a rápida continuação do jogo.
Após a aprovação da diretoria do Springfield College, a primeira partida oficial do esporte recém-criado foi realizada no ginásio Armory Hill, no dia 11 de março de 1892, em que os alunos venceram os professores pelo placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas.
A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de Chicopee Falls (Massachussets) ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de futebol.
As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com borda de metal. No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co. teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma corda mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas.
Naismith não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que inventara. Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas.
Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à FIBA. Espero que você tenha gostado desse texto.
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A história do Handebol
O Handebol é mais uma das modalidades desportivas que o Velho Mundo nos enviou. Anteriormente, o handebol já apresentou grandes distinções em termos de preferência entre o que se chamou Handebol de campo e handebol de Salão. Hoje, a carência de locais no Brasil, ou melhor, a maior disponibilidade de quadras e não de campos, fez prevalecer o handebol de salão, que absorveu a prática da modalidade em todo País.
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No início, quando o desporto foi introduzido no Brasil, foram creditados ao handebol de campo os méritos da organização oficial e do reconhecimento da modalidade como desporto oficial no Brasil.
A primeira Federação de handebol foi a Federação Paulista e o primeiro campeonato oficial da modalidade, disputado no Brasil, ocorreu na cidade de São Paulo, não tendo sido, entretanto, certame estadual e sim um campeonato da capital. Atualmente, nem a própria Federação Paulista de handebol promove competições de handebol de campo. Consequentemente, a Confederação Brasileira de Handebol destina-se, também, exclusivamente, ao handebol de salão.
Essa modalidade do desporto foi, em nosso País, a que mais fez sentir a influência das competições estudantis. Daí, o handebol ganhou o povo e pela prática reiterada alcançou foros de desporto comunitário de alto nível.
O handebol foi idealizado por um professor de educação Física, o alemão Karl Sshelenz que, procurando dar às suas classes femininas uma atividade alegre e movimentada, criou o handebol com base num jogo tcheco chamado "Azena". Por volta de 1914, Berlim foi palco das primeiras disputas que se desenrolaram num campo de 40x20 metros. Depois passou a ser praticado por homens, por isso, foram modificadas algumas regras e aumentadas as dimensões do campo, passando para 40x80 metros, Mais tarde, as medidas foram igualadas às de um campo de futebol, já com onze jogadores, com a bola reduzida de tamanho, permitindo o manuseio com uma só mão. Isto proporcionou maior movimentação e satisfação na prática do jogo. Esse era o handebol de campo.
Como o idealizador foi um professor de educação física, o handebol, naturalmente tomou maior impulso no meio estudantil. Suas características, facilidade de na aprendizagem e execução natural dos fundamentos, permitiram o emprego da velocidade, movimentação, força nos arremessos, habilidade no manejo da bola, além de proporcionar aos mestres a possibilidade de educar pelo jogo. Difundiu-se na Alemanha, Áustria, Suécia, Dinamarca e Checoslováquia, países que realizavam entre si as primeiras partidas internacionais. Em 1927, foi criada a Federação Internacional de Handebol, com 39 países inscritos, mas somente em 1938 foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, sagrando-se campeão a Alemanha.
Os rigores dos inverno não permitiam a prática do handebol em campo aberto, fato que levou este esporte a uma adaptação, para que pudesse ser praticado em recinto fechado e de menor tamanho. Coube aos suecos a inovação que foi o "inne-hand-ball" (handebol no interior) ou "hallen-handeball" (handebol de salão) como o chamam os alemães, diminuindo o tamanho do campo e o numero de jogadores, que passou a ser de sete atletas. Com isso, as jogadas ganharam em movimentação e rapidez. A natureza do piso possibilitava a maior movimentação com a bola. O campo, por ser de dimensões menores, permitia a todos os jogadores em campo atacarem e defenderem em bloco, o que imprimia às jogadas uma espantosa velocidade, com grandes possibilidades de gol.
O handebol de salão tornou-se um esporte independente, com técnica e tática própria, suplantando o handebol de campo, que sofreu a concorrência do futebol, mais atraente e já implantado em todos os países do mundo.
O handebol veio para o Brasil por volta de 1930. Difundiu-se inicialmente em São Paulo onde, em 16 de fevereiro de 1940, foi fundada a Federação Paulista de Handebol. Inicialmente, o handebol foi praticado por onze jogadores isoladamente, por grupos de colônias estrangeiras e por alguns clubes classistas e equipes de firmas comerciais. Mais tarde, este esporte obteve grande difusão nos meios estudantis, graças aos professores de educação física, que desenvolveram um trabalho de profundidade nas escolas primárias. Atualmente já se consolidou em grande numero de escolas secundárias e clubes.
Handebol nas Olimpíadas
Adaptação do jogo de futebol, em que duas equipes de 11 jogadores tentam marcar o maior número de gols com as mãos (hand, em alemão). O goleiro é o único jogador que pode usar os pés para tocar na bola.
A invenção do esporte é atribuída ao alemão Karl Schellenz, professor da Escola Normal de Educação Física de Berlim, em 1915. No início, era jogado apenas por mulheres. Pouco tempo depois, em campos maiores, os homens passam a praticá-lo. Chega ao Brasil em 1930 e populariza-se nas escolas e universidades. O handebol pode ser disputado em campos ao ar livre, com 11 jogadores de cada lado, ou em quadras cobertas, com sete jogadores por equipe. A partida é disputada em dois tempos de 30 minutos para os homens e 25 minutos para as mulheres. Atualmente, o handebol disputado por equipes de sete jogadores é o mais popular.
No handebol os jogadores movimentam a bola através de passes feitos com a mão até chegarem na área do gol adversário. Os defensores fazem com o corpo uma barreira na área de lançamento para tentar impedir o gol. Se o goleiro não defender, sua equipe recomeça o jogo a partir do meio do campo.
O handebol de sete jogadores é disputado em quadras de 40 metros de comprimento por 20 metros de largura com duas traves de 3 metros de largura por 2 metros de altura cada. A bola tem 58 centímetros a 60 centímetros de circunferência e pesa entre 425 gramas e 475 gramas para os homens. Para mulheres e crianças, tem de 54 centímetros a 56 centímetros de circunferência e 325 gramas a 400 gramas de peso.
O Handebol foi criada em 1946. Apesar de ter sido disputado nas Olimpíadas de Berlim em 1936, o handebol só é incluído nas competições olímpicas oficiais em 1972.
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A história do Futebol Feminino
O futebol feminino nasceu em 1920 na Inglaterra, no Brasil tivemos o primeiro jogo em 1921 entre Catarinenses e Tremembeenses. A partida foi anunciada no jornal A Gazeta como atração curiosa das festividades de São João. Pouco tempo depois o futebol feminino chegou a ser exibido em circos, como atrações de curiosidades.
O Conselho Nacional de Desportos, em 1964 delibera que as entidades desportivas devem seguir a seguinte norma em relação a prática esportiva das mulheres: "Não é permitida a prática de lutas de qualquer natureza, futebol, futebol de salão, futebol de praia, pólo, halterofilismo e beisebol". Naquela época as mulheres já gostavam de futebol e queriam montar equipes como os homens, mas eram proibidas porque diziam que as mulheres não podiam levar uma bolada na região abdominal, pois isso poderia levar a mulher não engravidar.
Em 1981 aconteceu a legalização do futebol feminino pelo Conselho Nacional de Desportos, mas as mulheres foram impedidas, no entanto, de se profissionalizarem. O crescimento tem sido constante. Hoje as mulheres representam cerca de 10% dos futebolistas no mundo, totalizando 26 milhões. No Brasil, já são 80.000 mulheres.
A tão conhecida equipe do Radar nasceu em 1982 e neste ano conquistou o título da Women´s Cup of Spain, derrotando Seleções como: Portugal, França e Espanha. Em 1083 o Radar foi Campeão Carioca e da Taça Brasil. O Radar passou a representar o país em competições Internacionais e de 71 jogos, a equipe carioca venceu 66, empatou 3 e perdeu apenas 2.
O Saad equipe também pioneira no futebol feminino surgiu em 1984 e naquela época essa modalidade era fruto de abnegação e do idealismo de algumas mulheres que queriam lutar contra os preconceitos. Elas achavam que o futebol poderia ser viável e jogavam sem ganhar nada. Às vezes pagavam a própria passagem e faziam rifas para a equipe poder jogar nos fins de semana. O vice presidente do Saad nesta época era o conhecido Romeu de Castro, homem que esta até hoje ajudando esta modalidade e durante muito tempo foi o grande nome do Futebol Feminino.
A CBF convocou "oficialmente" pela primeira vez a Seleção Feminina em 1988. A modalidade se resumia a poucos times do Rio de Janeiro, liderados pelo Radar, que de 18 jogadoras convocadas, cedeu 16 jogadoras para os primeiros jogos da Seleção.
Em 1991 a Seleção Brasileira disputou o Sul Americano em Maringá e classificou-se para o Mundial na China em Junho. O presidente do Radar e chefe da delegação Eurico Lira, tirou do próprio bolso os gastos daquela competição, já que a CBF não liberou verba para cobrir 3,5 milhões de cruzados de gastos previstos para a competição. Na época Eurico chegou a dizer que fez isso porque ou "decretava a morte dessa modalidade ou impulsionava".
Com a 9º classificação no Mundial da China em 1991, A Seleção Brasileira em 1995 conseguiu um patrocínio da Maizena. No Sul Americano que aconteceu em Janeiro deste ano em Uberlândia, 72 mil pessoas apoiaram o Brasil na vitória sobre a Argentina. O Mundial na Suécia aconteceu no mesmo ano e o Brasil repetiu a classificação no Mundial da China.
A vaga para disputar até então as Olimpíadas de Atlanta havia sido perdida, pois a Seleção Brasileira saiu na primeira fase do Mundial da Suécia. A ida da Seleção para Atlanta só foi possível porque a Inglaterra, sexta colocada no Mundial de 1995, não pôde ir.
Aquele grupo que participou das Olimpíadas de Atlanta soube aproveitar a oportunidade, voltaram com um quarto lugar e alavancaram o futebol feminino no Brasil.
No ano seguinte ao retorno da conquista do quarto lugar em Atlanta, a empresa Sport Promotion juntamente com a TV Bandeirantes, foram as primeiras a acreditar e investir no futebol feminino no Brasil. Criaram o 1º Campeonato Paulista, conhecido como Paulistana com transmissões pela TV Bandeirantes e narração do eterno Luciano do Vale. Os jornais Gazeta Esportiva, Lance, Folha de São Paulo, davam semanalmente resultados dos jogos, entrevistas, notícias e tudo sobre o Campeonato do momento e da Seleção Brasileira.
Com todo esse apoio no país, a Seleção Brasileira conquistou o Tri Campeonato Sul Americano realizado em 1998 Buenos Aires e conquistou o 3º lugar do Campeonato Mundial realizado em 1999 nos EUA. Com isso veio à classificação para as Olimpíadas de Sidney em 2000, onde a Seleção repetiu o quarto lugar conquistado na Olimpíada passada.
Hoje ainda não é possível afirmar que as dificuldades daquela época foram vencidas. Isto considerando que a sociedade ainda (mesmo que a ideia esteja começando a mudar) discrimina a mulher que mostra um interesse na prática. Isso acontece por uma questão cultural, a menina quando nasce ganha boneca, e o menino quando nasce ganha bola.
A Seleção Brasileira feminina vem ganhando cada vez mais espaço e prestígio, isso tem atraído bastantes meninas interessadas em praticar a modalidade.
Fonte Espero que você tenha gostado desse texto.
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A história do Futebol
O futebol possivelmente está entre os esportes mais populares do mundo. É praticado em muitos países do mundo e desperta um enorme interesse tendo em vista sua atraente forma de disputa.
Embora não se saiba muito sobre como surgiu o futebol, alguns historiadores descobriram vestígios de jogos de bola em diversas civilizações antigas. Estes jogos não eram futebol, pois não tinham as regras definidas como existe hoje, no entanto, estas descobertas já demonstram o interesse do homem por este esporte desde tempos antigos.
O futebol se tornou popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que em qualquer espaço crianças e adultos possam se divertir, seja na rua, na escola, no campinho do bairro ou até no quintal de casa. Na realidade são vários os locais em que se pratica o futebol, até pouco tempo um esporte tipicamente masculino e que hoje vem sendo invadido com méritos pelo sexo feminino.
O futebol tem sua origem na CHINA ANTIGA, por volta de 3000 a.C. Na verdade os militares chineses praticavam um jogo que era um treino militar. Após os jogos formavam equipes para chutar a cabeça dos soldados inimigos. Com o tempo, as cabeças foram substituídas por bolas de couro, que no entanto eram revestidas de cabelo. Eram formados dois grupos com oito jogadores que tinham o objetivo de passar a bola de pé em pé sem deixar cair no chão, levando-a para dentro de duas estacas fincadas e ligadas por um fio de cera.
No JAPÃO ANTIGO foi criado um esporte parecido com o futebol atual e se chamava Kemari. Era praticado por integrantes da corte do imperador japonês, acontecia em um campo de cerca de duzentos metros quadrados e a bola era feita de fibras de bambu. Era proibido o contato físico entre os 16 jogadores, sendo oito para cada lado.
Na GRECIA ANTIGA foi criado o Episkiros. Neste jogo, soldados dividiam-se em duas equipes de nove jogadores e jogavam em um terreno de forma retangular. Na cidade grega de Esparta, militares gregos usavam como bola uma bexiga de boi cheia de terra e o campo era grande, já que as equipes eram formadas por quinze jogadores.
Na ITÁLIA MEDIEVAL surgiu um jogo denominado de gioco del cálcio, era praticado em praças e os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nos dois extremos da praça. A violência era muito comum, pois os participantes levavam para o jogo os problemas que tinham quase todos de ordem social. O barulho, a desorganização e a violência eram tão grandes que o rei Eduardo II decretou uma lei proibindo a prática do jogo. Porém o jogo não terminou, pois os integrantes da nobreza criaram uma versão com regras que não permitia a violência. Nesta versão cerca de doze juízes fariam cumprir as regras do jogo.
Na Inglaterra chegou o gioco de cálcio, que segundo alguns pesquisadores saiu da Itália e chegou à Inglaterra por volta do seculo XVII. Na Inglaterra, o jogo ganhou regras diferentes e foi organizado. O campo deveria medir 120 por 180 metros e nas duas pontas seriam instalados dois arcos retangulares chamados de gol.
A bola era de couro e enchia-se com ar. Com regras claras e objetivas, o futebol começou a ser praticado por estudantes e filhos da nobreza inglesa. Aos poucos foi se popularizando.
No ano de 1848, numa conferência em Cambridge, estabeleceu-se um único código de regras para o futebol. Em 1871 foi criada a figura do guarda-redes (goleiro), que seria o único que poderia colocar as mãos na bola. Em 1875, foi estabelecida a regra do tempo de 90 minutos e em 1891 foi criado o pênalti para punir falta dentro da área. Apenas em 1907 foi estabelecida a regra do impedimento.
O profissionalismo foi criado em 1885 e no ano de 1897, uma equipe Inglesa denominada Corinthians fez a primeira excursão fora da Europa e foi criada a FIFA (Federação Internacional de Futebol Association), que organiza até hoje o futebol em todo o mundo, organizando inclusive os grandes campeonatos internacionais inclusive a Copa do Mundo.
No Brasil o futebol foi introduzido por Charles Miller que viajou para a Inglaterra com nove anos para estudar. Lá tomou contato com o futebol e ao retornar ao Brasil em 1894, trouxe na bagagem a primeira bola de futebol e um conjunto de regras. Podemos considerar Charles Miller como sendo o precursor do futebol no Brasil.
O primeiro jogo de futebol no Brasil foi realizado em 15 de abril de 1895 entre funcionários de empresas inglesas que atuavam em S Paulo. Os funcionários também eram de origem inglesa.
O primeiro time fundado no Brasil foi o SÃO PAULO ATHLETIC, fundado em 13 de maio de 1888. No início o futebol era praticado apenas por pessoas da elite sendo proibido a participação de negros. Espero que você tenha gostado desse texto.
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A história do Voleibol
O vôlei foi criado em 1895, pelo americano William G. Morgan, então diretor de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM) na cidade de Holyoke, em Massachusetts, nos Estados Unidos. O primeiro nome deste esporte que viria se tornar um dos maiores do mundo foi mintonette.
Naquela época, o esporte da moda era o basquetebol, criado apenas quatro anos antes, mas que tivera um rápida difusão. Era, no entanto, um jogo muito cansativo para pessoas de idade. Por sugestão do pastor Lawrence Rinder, Morgan idealizou um jogo menos fatigante para os associados mais velhos da ACM e colocou uma rede semelhante à de tênis, a uma altura de 1,98 metros, sobre a qual uma câmara de bola de basquete era batida, surgindo assim o jogo de vôlei.
A primeira bola usada era muito pesada e, por isso, Morgan solicitou à firma A.G. Spalding & Brothers a fabricação de uma bola para o referido esporte. No início, o mintonette ficou restrito à cidade de Holyoke e ao ginásio onde Morgan era diretor. Um ano mais tarde, numa conferência no Springfield's College, entre diretores de educação física dos EUA, duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstração e assim o jogo começou a se difundir por Springfield e outras cidades de Massachussetts e Nova Inglaterra.
Em Springfield, o Dr. A.T. Halstead sugeriu que o seu nome fosse trocado para volley ball, tendo em vista que a idéia básica do jogo era jogar a bola de um lado para outro, por sobre a rede, com as mãos.
Em 1896, foi publicado o primeiro artigo sobre o volley ball, escrito por J.Y. Cameron na edição do "Physical Education" na cidade de Búfalo, Nova Iorque. Este artigo trazia um pequeno resumo sobre o jogo e de suas regras de maneira geral. No ano seguinte, estas regras foram incluídas oficialmente no primeiro handbook oficial da Liga Atlética da Associação Cristã de Moços da América do Norte.
A primeira quadra de Voleibol tinha as seguintes medidas: 15,24m de comprimento por 7,62m de largura. A rede tinha a largura de 0,61m. O comprimento era de 8,235m, sendo a altura de 1,98m (do chão ao bordo superior). A bola era feita de uma câmara de borracha coberta de couro ou lona de cor clara e tinha por circunferência de 63,7 a 68,6 cm e seu peso era de 252 a 336g.
O volley ball foi rapidamente ganhando novos adeptos, crescendo vertiginosamente no cenário mundial ao decorrer dos anos. Em 1900, o esporte chegou ao Canadá (primeiro país fora dos Estados Unidos), sendo posteriormente desenvolvido em outros países, como na China, Japão (1908), Filipinas (1910), México entre outros países europeus, asiáticos, africanos e sul americanos.
Na América do Sul, o primeiro país a conhecer o volley ball foi o Peru, em 1910, através de uma missão governamental que tinha a finalidade de organizar a educação primária do país.
O primeiro campeonato sul-americano foi patrocinado pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD), com o apoio da Federação Carioca de Volley Ball e aconteceu no ginásio do Fluminense, no Rio, entre 12 e 22 de setembro de 1951, sendo campeão o Brasil, no masculino e no feminino.
A Federação Internacional de Volley Ball (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947, em Paris, sendo seu primeiro presidente o francês Paul Libaud e tendo como fundadores os seguintes países: Brasil, Egito, França, Holanda, Hungria, Itália, Polônia, Portugal, Romênia, Tchecoslováquia, Iugoslávia, Estados Unidos e Uruguai.
O primeiro campeonato mundial foi disputado em Praga, na Tchecoslováquia, em 1949, vencido pela Rússia.
Em setembro de 1962, no Congresso de Sofia, o volley ball foi admitido como esporte olímpico e a sua primeira disputa foi na Olimpíada de Tóquio, em 1964, com a presença de 10 países no masculino - Japão, Romênia, Rússia, Tchecoslováquia, Bulgária, Hungria, Holanda, Estados Unidos, Coréia do Sul e Brasil. O primeiro campeão olímpico de volley ball masculino foi a Rússia; a Tchecoslováquia foi a vice e a medalha de bronze ficou com o Japão.
No feminino, o campeão foi o Japão, ficando a Rússia em segundo e a Polônia em terceiro.
O criador do volley ball, Willian Morgan, conhecido pelo apelido de "armário", devido ao seu porte físico, morreu em 27 de dezembro de 1942, aos 72 anos de idade.
Fonte: Confederação Brasileira de Voleibol Espero que você tenha gostado desse texto.
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Exercícios simples para o músculo do "tchau"
1 º exercício: tríceps frânces
Uma perna fica à frente, a outra atrás, mas com os dedos na ponta. Segure o halter com a duas mãos, estique os braços e dobre-os para trás da cabeça. Contraia o abdômen para a coluna ter uma boa sustentação.
2 º exercício: tríceps banco
De costas para o step, coloque as duas mãos, com os dedos para frente, apoiadas no step. Flexione as pernas e eleve e abaixe o seu corpo, sustentado pelos cotovelos flexionados. O quadril deve ficar perto da cadeira ou do step. Descça o corpo com a coluna ereta.
3 º exercício: tríceps coice
Na posição de seis apoios, deixe os joelhos apoiados no colchonete na mesma linha do quadril. Deixe uma mão sobre o colchonete e a outra segura o halter. Suba o cotovelo para o teto, depois estenda e flexione o cotovelo. Não movimento nem o braço, nem o ombro.
4 º exercício: tríceps testa
Deitada no colchonete segure a sobrecarga com as duas mãos, estenda os braços e flexione os joelhos trazendo o halter para a testa. Faça todos os exercícios de duas a três vezes por semana, alternando os dias. Faça 3 séries de 15 a 20 repetições. Bom treino! Espero que você tenha gostado desse texto.
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Trate a escoliose com exercícios físicos
Mudar os hábitos e incluir exercícios físicos entre as atividades de rotina ajudam a amenizar esse problema e evitar dores. A orientação de um professor de Educação Física garante que os movimentos não só alinhem a coluna como fortaleçam os músculos capazes de deixá-la na posição certa.
Acabe com a dor nas costas
Os exercícios campeões
Todos os exercícios que estimulam, igualmente, os dois lados do corpo são bem-vindos. Natação, ioga, pilates, caminhada, corrida, hidroginástica e, em alguns casos, musculação valem por remédio. "Eles trabalham a simetria e o desenvolvimento muscular de ambos os lados", esclarece Jason. Merece destaque a natação, que fortalece e alonga os músculos ao mesmo tempo. "É um ótimo esporte por não ter impacto, mobilizar o corpo todo e ser uma atividade aeróbica", afirma o fisioterapeuta Eduardo Benites, especialista em RPG.
Mas a natação não vai corrigir a curvatura. Para que isso aconteça, é preciso que o esporte faça parte do tratamento e seja acompanhado por um ortopedista ou por um fisiatra. No geral, o que todas essas atividades simétricas fazem é ajudar a evitar uma piora da escoliose.
Lista negra
Handball, tênis, basquete e outros exercícios que exigem muito mais um lado do corpo do que o outro ocupam os últimos lugares da lista. "Esportes unilaterais, que favorecem mais um lado do corpo do que outro, podem piorar o problema e desgastar as articulações de um lado só", afirma Jason. Nada impede que esses esportes sejam praticados, mas é ideal pedir aconselhamento de um personal trainer para evitar dores pelo corpo. "Alternar essas atividades a outras, como caminhada e corrida, tende a ser uma boa saída para equilibrar o desenvolvimento muscular", indica o fisioterapeuta. Ele também pede cuidado ao carregar mochila, bolsa e sacolas apenas de um lado. "A dica é procurar sempre trocar o peso de ombro ou braço para não desalinhar ainda mais o corpo", diz.
Atenção a atividades de alto impacto
Quem optar por corrida, bicicleta e outras atividades aeróbicas também precisa estar atento a dois fatores importantes: o impacto dos movimentos nas articulações e o alongamento, que prepara os músculos para responder aos exercícios. Usar calçados adequados para a atividade, evitar solos rígidos ou muitos acidentados e treinar por um período que respeite as limitações do seu corpo ajuda a prevenir lesões ou agravar a escoliose.
Musculação pode, mas com ressalvas
A musculação, feita com orientação de um fisioterapeuta ou de um professor de Educação Física especializado em desvios de coluna, complementa o tratamento de escoliose: isso porque os exercícios fortalecem os músculos do abdômen, que dão sustentação à coluna, e os próprios músculos das costas. Só evite usar cargas excessivas demais, evitando encurtar ainda mais as fibras, e jamais dispense o alongamento antes e depois dos exercícios. "Para cada hora de musculação, o ideal é praticar uma hora de alongamento", afirma o quiropraxista.
"No caso de exercícios específicos para as costas, a atenção tem de ser redobrada. Há o risco de aumentar ainda mais a compressão na coluna vertebral, provocando dor e e aumentando o grau de curvatura da escoliose", afirma o fisioterapeuta.
Balé também precisa de cuidados
O Balé clássico é uma das melhores opções para estimular a postura correta, com a coluna alinhada e o quadril encaixado. No entanto, essas aulas podem ser perigosas para a escoliose ao favorecer mais um lado do que o outro. E como isso pode acontecer? As bailarinas costumam começar sempre do mesmo lado ao fazerem exercícios na barra.
Geralmente, fazem a sequencia do lado direito primeiro e despendem uma força maior desse lado. Ao fazerem com o esquerdo, podem estar mais cansadas e exigirem menos esforço da musculatura. Como resultado, um lado do corpo pode ficar mais fortalecido. Para evitar esse risco, o melhor é alternar os lados para começar os exercícios: se começar com o direito, da próxima vez inicie com o esquerdo.
Retirei daqui Espero que você tenha gostado desse texto.
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Dicas para começar a fazer caminhada e corrida
Atividade ajuda quem deseja elevar o gasto calórico e perder gorduras.
A pisada é super importante no momento da caminhada. Comece pelo calcanhar e vai gradativamente para a ponta do pé.
A respiração deve ser mantida no mesmo ritmo da caminhada. Inspirar pelo nariz e soltar pela boca nem sempre funciona, pois neste momento você precisa de mais oxigênio e a respiração pelo nariz não é suficiente. O melhor é inspirar pela boca e soltar o ar pelo nariz. O importante é manter uma respiração calma e no mesmo ritmo dos exercícios.
Para quem vai fazer uma caminhada na esteira, perceba que o equipamento oferece uma barra de apoio para as mãos. Quando começar a atividade segure na barra para ter mais segurança, mas note que ela pode gerar desconforto na coluna lombar. O ideal é que quando estiver adaptado à atividade é melhor fazer as atividades com os braços livres.
A postura na caminhada deve ser com o tronco ereto. O abdômen fica contraído o tempo todo para conseguir sustentar a postura. Na corrida, há uma movimentação maior nos braços, por isso, não tencione a região dos ombros deixando os braços soltos. O tronco deixa de ser totalmente reto e fica mais projetado.
Tenha sempre com você uma garrafinha de água para poder se hidratar, mas não dê grandes goles e, sim, sempre pequenos durante todo o exercício. Espero que você tenha gostado desse texto.
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domingo, 27 de novembro de 2011
Fisiologia do exercício e processo de recuperação
O exercício físico caracteriza-se por ser um período onde o catabolismo agudo (fracionamento) predomina sobre o anabolismo (construção). Neste período, reservas de compostos energéticos como o glicogênio e os fosfagênios são diminuídas ao mesmo tempo que quantidades significativas de lactato se acumulam no organismo, mais precisamente nos músculos e na corrente sanguínea.
O processo de recuperação após o esforço físico, definido por Devlin e Horton (1989) como um período de transição da fase catabólica que ocorre durante o exercício para uma fase anabólica, tem como finalidades repor as reservas energéticas gastas assim como também retirar o lactato acumulado na corrente sangüínea e nos músculos por ocasião do exercício. Neste artigo, a intenção é demonstrar como este processo de recuperação funciona e compreender quais são as melhores medidas a serem adotadas para que este processo possa ocorrer de maneira mais rápida e satisfatória possível.
Inicialmente faremos uma breve explanação sobre a importância do oxigênio de recuperação e posteriormente mostraremos a relação deste com a restauração das reservas energéticas e com a remoção do lactato no sangue e nos músculos.
1 - Oxigênio de recuperação
Segundo Fox (2000, p.48) "o oxigênio de recuperação pode ser definido como a quantidade global de oxigênio consumida durante a recuperação após um exercício". Você que faz exercício físico já deve ter percebido que assim que uma atividade física é encerrada, o consumo de oxigênio continua muito elevado e durante os primeiros dois ou três minutos declina muito rapidamente. Esta fase inicial de recuperação é denominada componente rápido da recuperação. Vários são os objetivos desta fase, tais como: restauração da mioglobina com o oxigênio, restauração dos níveis sanguíneos de oxigênio, o custo energético da ventilação elevada e da atividade cardíaca elevada. Porém, para nossos estudos, a mais importante função deste componente rápido de recuperação é a restauração das reservas dos fosfagênios (ATP e PC). Após os primeiros dois ou três minutos de recuperação, o consumo de oxigênio declina mais lentamente até vir a alcançar um ritmo constante de repouso. Esta fase agora é denominada de componente lento da recuperação e também tem várias finalidades. Para nossos estudos, pode-se dizer que a importância desta fase reside no fato dela estar associada a restauração das reservas de glicogênio assim como também à oxidação do ácido lático.
2- Restauração das reservas de fosfagênios (ATP-PC)
Os fosfagênios são os primeiros compostos energéticos gastos durante uma atividade física. Vários estudos mostram que a restauração destes compostos ocorre muito rapidamente, sendo aproximadamente 70% restaurados nos primeiros 30 segundos após o exercício e os 30% restantes restaurados dentro de um período que oscila entre 3 e 6 minutos.
A restauração dos fosfagênios requer uma certa quantidade de ATP. Este ATP será fornecido principalmente pelo sistema aeróbio através do oxigênio consumido durante o componente rápido de recuperação e secundariamente pelo sistema anaeróbio através da glicólise anaeróbia (Fox, 2000).
3 - Restauração do glicogênio muscular
Ao contrário dos fosfagênios, que são restaurados em poucos minutos, o glicogênio muscular leva dias para ser restaurado completamente. A quantidade destes dias dependerá basicamente de dois fatores: 1) o tipo de exercício praticado (longa duração e contínuo ou curta duração e intermitente) e 2) alimentação no período de recuperação.
Para exercícios físicos de longa duração e sem intervalos, observa-se que nas primeiras duas horas de recuperação a quantidade de glicogênio muscular restaurada é insignificante. Após este período, tudo irá depender da alimentação. Se for uma alimentação rica em carboidratos, aproximadamente 60% do glicogênio muscular é reposto em 10 horas e os 40% restantes são completamente restaurados em um período de dois dias. Já se a alimentação for pobre em carboidratos, pode ser que até mesmo em um período aproximado de 5 dias a restauração do glicogênio muscular seja insignificante.
Para exercícios físicos de curta duração e com intervalos, observa-se que nos primeiros 30 minutos de recuperação uma quantidade significativa de glicogênio muscular é restaurada, mesmo que não haja ingestão alimentar. A restauração completa requer um período aproximado de vinte e quatro horas; porém, cerca de 53% do glicogênio é ressintetizado rapidamente dentro das primeiras cinco horas de recuperação sem que haja necessidade de uma alimentação rica em carboidratos.
O ATP necessário para a restauração do glicogênio é proveniente do componente lento de recuperação. O sistema aeróbio produz este ATP cuja função é servir como fonte de energia suficiente para unir os precursores comuns do glicogênio (lactato, piruvato e glicose) em um processo conhecido como neoglicogênese.
4 - Remoção do lactato no sangue e nos músculos
Durante o exercício físico o lactato se acumula no sangue e nos músculos como resultado da glicólise anaeróbia. Quanto mais o atleta variar a intensidade de seu ritmo de atividade, mais ele estará entrando em estado de déficit de oxigênio e maior será o acúmulo de lactato no sangue e nos músculos. Um dos objetivos do período de recuperação após o esforço físico é a remoção deste lactato acumulado. O oxigênio consumido durante o componente lento de recuperação é quem vai ser o responsável por uma boa parte desta remoção, oxidando o lactato de modo a convertê-lo em CO2 e H2O.
Vários estudos comprovam que a remoção do lactato ocorre mais rapidamente quando a recuperação é ativa (com exercício) do que quando é passiva (sem exercício). Esta informação sugere que os praticantes devam exercitar-se continuamente durante o período de recuperação, em vez de entrar completamente em estado de repouso (Fox, 2000). Neste contexto, sabe-se que o ritmo ideal de execução de exercícios para a melhor remoção de lactato em indivíduos destreinados é de 30% a 45% do VO2 máx. Já para indivíduos treinados, 50% a 65% do VO2 máx.
Conclusões
As principais conclusões que podem ser tiradas do presente estudo bibliográfico são:
* O oxigênio de recuperação é o elemento chave no processo de recuperação após o esforço físico. O componente rápido é o principal agente para a restauração dos fosfagênios, enquanto que o componente lento tem as funções de restaurar as reservas de glicogênio assim como também remover o ácido lático da corrente sangüínea e dos músculos.
* A restauração dos fosfagênios é a mais rápida entre as fontes energéticas. Bastam alguns minutos para sua completa restauração e a mesma não depende da ingestão de alimentos.
* A restauração completa do glicogênio leva alguns dias para ser efetuada. A quantidade destes dias depende de 2 fatores: o tipo de exercício praticado e a alimentação no período de recuperação.
* O principal responsável pela remoção do lactato na corrente sangüínea e nos músculos é o oxigênio consumido durante o componente lento de recuperação. Sabe-se também que este lactato é removido mais rapidamente com uma recuperação ativa do que com uma recuperação passiva.
Referências bibliográficas:
1) FOSS, Merle L., KETEYIAN, Steven J. Bases fisiológicas do exercício e do esporte. Traduzido por Giuseppe Taranto. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Allan José Silva da Costa Espero que você tenha gostado desse texto.
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Educação Física e Esportes: Perspectivas para Século XXI

Seria por acaso possível fotografar o século XX, e depois, olhando as fotos, apontar erros, falhas e omissões aqui e ali...? Essa obra mostra que sim. Olhares agudos estão fotografando este tempo e espaço. São estudiosos e pesquisadores que focalizam o hoje e revelam o amanhã, propondo novas diretrizes metodológicas e operacionais, com base em concepções seguras e pertinentes.
- Editora: Papirus
- Autor: ADEMIR GEBARA
- ISBN: 8530802004
- Origem: Nacional
- Ano: 2003
- Edição: 10
- Número de páginas: 260
- Acabamento: Brochura
- Formato: Médio
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Ensino de Educação Física

O livro discute as quatro principais abordagens da Educação Física escolar, considerando a autonomia conferida pela LDB para a elaboração da proposta pedagógica de cada unidade escolar, no que proporciona condições para construções curriculares diferenciadas do componente Educação Física, desencadeando métodos de ensino diferenciados. O texto da obra fundamenta cada abordagem e sugere métodos adequados a cada uma delas. A obra apresenta uma sólida fundamentação teórica e foi elaborada a partir de estudos de campo na modalidade pesquisa-ação em escolas da rede pública e privada. Os casos foram retirados dos estudos de campo realizados pelo Grupo de Pesquisa em Educação Física Escolar da Faculdade de Educação da USP (FEUSP).
- Editora: Cengage Learning
- Autor: MARCOS GARCIA NEIRA
- ISBN: 9788522105892
- Origem: Nacional
- Ano: 2007
- Edição: 1
- Número de páginas: 210
- Acabamento: Brochura
- Formato: Médio
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sábado, 26 de novembro de 2011
Treino para perder peso: com kettlebell

1º exercício: pêndulo
Equipamento: kettlebell ou halter
Deixe as pernas afastadas, segure o equipamento com as duas mãos. Faça o agachamento flexionando e estendo os joelhos. Projete o kettlebell para cima quando realizar a extensão do quadril e para baixo quando flexionar os joelhos. Atenção! Projete o quadril para trás como se estive sentando em uma cadeira, não deixe que o joelho vá à frente quando agachar. Controle bem o movimento. Esse é um exercício básico com kettlebell, existem muitos outros. Vale à pena fazer uma aula com esse equipamento e com um professor especializado.
Iniciante: 2-3 Kg
Intermediário: 3-6 kg (tornozeleiras)
Avançado: 6 Kg a 14 Kg (progrida a carga respeitando o limite do seu organismo. Sentir musculaturas que não estão envolvidas no movimento do exercício e sentir dor nas articulações, principalmente lombar, é sinal de carga muito pesada).
2º exercício: remada alta
Equipamento: kettlebell ou halter
Deixe as pernas afastadas e segure o equipamento com as mãos. Flexione os cotovelos, eleve o halter para cima até a altura do ombro e retorne.
Iniciante: 2-3 Kg
Intermediário: 3-6 kg (tornozeleiras)
Avançado: 6 Kg a 14 Kg (progrida a carga respeitando o limite do seu organismo. Sentir musculaturas que não estão envolvidas no movimento do exercício e sentir dor nas articulações, principalmente lombar, é sinal de carga muito pesada).
3º exercício: afundo ritmado
Equipamento: kettlebell ou halter
Afaste os pés e vire o corpo para a lateral. O pé da frente fica apoiado e o de trás fica na ponta. Desça flexionando os joelhos e levando o kettlebell para baixo. Atenção! Não deixe ultrapassar a linha final dos pés da frente. Controle bem o movimento. Mantenha uma postura correta no exercício, mantendo a coluna ereta e projetando os ombros para trás.
Iniciante: 1-2 Kg
Intermediário: 2-4 kg (tornozeleiras)
Avançados: 4 Kg a 14 Kg (progrida a carga respeitando o limite do seu organismo, sentir musculaturas que não estão envolvidas no movimento do exercício e sentir dor nas articulações é sinal de carga muito pesada).
4º exercício: tríceps frânces
Equipamento: Kettlebell ou halter ou garrafa pet ou saquinho de mantimento
Deixe as pernas afastadas e segure o equipamento com as mãos atrás da cabeça. Flexione e estenda os cotovelos, subindo e descendo o equipamento. Atenção! Mantenha a coluna ereta, o abdômen contraído o tempo todo, os cotovelos fechados e os joelhos levemente flexionados.
Iniciante: usar peso de 1-2 kg
Intermediário: 2-4 kg
Avançado: 4 Kg a 14 Kg (progrida a carga respeitando o limite do seu organismo. Sentir musculaturas que não estão envolvidas no movimento do exercício e sentir dor nas articulações, principalmente na cervical, na lombar e na musculatura do trapézio e dos dorsais, é sinal de carga muito pesada).
5º exercício: agachamento com elevação de equipamento acima da cabeça
Equipamento: kettlebell ou halter
Faça o agachamento flexionando e estendendo os joelhos, segurando o kettlebell ou o halter com as duas mãos. Projete o kettlebell acima da cabeça trazendo-o para si e logo em seguida estenda os cotovelos levando o kettlebell acima da cabeça. O movimento é conjugado com o agachamento. Atenção! Projete o quadril para trás com se estive sentando em uma cadeira, não deixe que o joelho vá à frente quando agachar. Controle bem o movimento. Esse é um exercício complexo, por isso preste atenção à execução do exercício.
Iniciante: 1-2 Kg
Intermediário: 2-6 kg (tornozeleiras)
Avançado: 6 Kg a 14 Kg (progrida a carga respeitando o limite do seu organismo. Sentir musculaturas que não estão envolvidas no movimento do exercício e sentir dor nas articulações, principalmente da coluna, é sinal de carga muito pesada). Espero que você tenha gostado desse texto.
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Alongamentos para coluna lombar em gestantes
Na aula de hoje, teremos vários alongamentos para ajudar grávidas que sentem dores na coluna lombar.
Vamos a aula:
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Saiba qual o melhor exercício físico para a idade do seu filho

A atividade física recreativa desenvolve agilidade, coordenação, flexibilidade, potência muscular e resistência cardiorrespiratória, sociabiliza e melhora o rendimento escolar. Mas é preciso prestar atenção em alguns aspectos:
1 a 6 anos: Acontece a complementação do desenvolvimento neuropsicomotor: andar, correr, saltar, arremessar. De 2 a 5 anos, a habilidade motora é limitada, e há pouco equilíbrio.
6 a 12 anos: É a fase de iniciação esportiva. Aos 10 anos, já se indica atividades como ginástica olímpica e natação.
Entre 6 e 7 anos, a criança tem noção de velocidade e acompanha objetos em movimento.
Entre 7 e 8 anos, ela desenvolve equilíbrio e postura.
Aos 12 anos, mostra atenção seletiva e aprende a usar estratégias.
12 a 18 anos: Nessa fase, já pode praticar esportes competitivos, que vão usar coordenação motora, flexibilidade, elasticidade, velocidade, força e resistência.
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Dica rápida: Evite a canelite
Canelite é o nome popular da Síndrome de Estresse do Medial Tibial ou Periostite Medial de Tíbia, que é uma inflamação do principal osso da canela, a tíbia. Corredores costumam reclamar de dor nessa parte da perna depois do treino e está relacionado ao impacto repetido do movimento.
Mas também existem outras causas para a inflamação, como o uso de tênis sem um sistema de amortecimento adequado, sobrecarga nos treinos e desalinhamento da pisada ao correr.
Para prevenir o problema, escolha um calçado próprio para a modalidade, dose bem a intensidade, a frequência e a duração do seu treinamento e, paralelamente à corrida, fortaleça as pernas com exercícios de musculação específicos.
Com o aumento de massa, os músculos absorvem melhor o impacto da corrida e tanto o periósteo quanto o osso ficam mais protegidos. Espero que você tenha gostado desse texto.
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Cuidados no verão com a prática da atividade física
Quem nunca se deparou com alguém praticando alguma atividade física com agasalho em plenos 30 graus, pessoas aconselhando caminhadas e exercícios abdominais com uma sacola plástica presa ao tronco, achando que dessa forma "perderão" a barriguinha, ou mesmo uma pessoa obesa correndo sem nenhum controle e pouca segurança? Todos nós já vimos algumas dessas situações, se é que não éramos os próprios executantes.
É de primordial importância levar em conta certas precauções
em relação ao verão/sol e a atividade física:
• Consultar um cardiologista e um ortopedista, para examinar a função do coração e assegurar a integridade óssea e articular, respectivamente, a fim de evitar eventos indesejáveis;
• Procurar um educador físico para orientar e prescrever as atividades físicas – ele montará um programa de atividades respeitando as individualidades biológicas e estará pronto a modifica-la sempre que houver necessidade;
• Exercitar-se nas primeiras horas da manhã ou no fim da tarde, quando o sol está mais fraco;
• Passar protetor solar nas partes do corpo que estarão mais expostas, principalmente no rosto – já está mais que comprovado que a exposição prolongada aos raios solares pode provocar até câncer de pele;
• Utilizar roupas leves e confortáveis – confere maior amplitude e suavidade ao movimento;
• Hidratar-se – não espere ficar com sede para tomar água ou isotônico, a sede já é sinal de desidratação, então ande com uma garrafinha e ingira o líquido periodicamente;
• Procurar lugares com boa ventilação – locais fechados, tais como salas, além das janelas devem ter ventiladores para garantir a circulação do ar, assim, evitando o abafamento.
Cada um dos itens relacionados acima é de extrema importância, pois, caso seja descartado pode trazer algum prejuízo ao praticante. Espero que você tenha gostado desse texto.
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Importância de um Personal Trainer na academia
A ditadura da boa forma está em toda parte. Corpos malhados são usados como modelos da beleza que todos queremos alcançar. Porém, viver em função do corpo exige tempo e dinheiro. Itens que a grande maioria dos brasileiros não têm de sobra. Ás vezes têm é em falta. Mas, por acaso, você já pensou em contratar um personal trainer para ajudá-lo na conquista da boa forma?
Vai dizer que é impossível, que é muito caro e que é coisa de gente milionária. Pense bem: você paga uma academia de ginástica e não arruma tempo para freqüentá-la. Às vezes até vai mas não se satisfaz com os resultados pois o professor não pode dar atenção especial a cada aluno. Então você se frustra com uma malhação que é padronizada e não traz o efeito que deseja.
Um personal trainer talvez não custe tão caro se você pensar no custo e benefício que envolve a situação. O seu treinador particular vai preparar um treino só para você, para os seus objetivos e vai te dar atenção exclusiva. E o que é melhor: na hora que você puder e quiser.
O professor de educação física Pedro Martins é personal há 2 anos: "Enquanto uma academia custa de 100 a 200 reais por mês e é igual para todo mundo , um personal cobra, em média, de 20 a 30 reais por uma hora de aula . Em um mês, o aluno vai gastar de 160 a 240 reais e vai fazer um trabalho pensado, adequado ao corpo e ao tempo dele", diz o professor.
A empresária Silvia Machado, de 65 anos, só malha com personal trainer há mais de 10 anos: "Não me arrependo nem um pouco. Não fico mais enfurnada em academias e suando sem ver resultados. Minha forma melhorou muito com um programa especial só para mim. Faço exames e avaliações médicas e mostro para a minha personal montar meu treinamento. Fazemos exercícios ao ar livre, na ciclovia, em trilhas, nas praias. Não há nada melhor. O preço é praticamente o mesmo e posso ligar pra ela e marcar o dia e horário de acordo com meus compromissos".
Pare de jogar tempo e dinheiro no lixo. Apostar no personal trainer pode ser a saída para quem vive na correria entre a casa e o trabalho. O melhor investimento é aquele que você faz em você.
Li aqui, gostei e coloquei aqui no blog. Espero que você tenha gostado desse texto.
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Quem sofre de artrite também pode e deve praticar exercícios físicos
Quem sofre de artrite e outras doenças reumáticas pode e deve praticar exercícios. Tais enfermidades costumam causar dor, rigidez e inchaço nas articulações e outras estruturas de apoio do corpo como músculos, tendões, ligamentos e ossos.
Estudos têm mostrado que exercícios físicos ajudam a reduzir as dores e a rigidez nas articulações, aumentando a flexibilidade, a força muscular e redução do peso, que costuma comprometer ainda mais as articulações.
Existem três tipos de exercícios que são indicados para pessoas que sofrem de artrite: Os de extensão de movimento, como a dança, ajudam a manter a movimentação normal das articulações, aumentam a flexibilidade e ajudam a aliviar a rigidez.
Os de força, como a musculação, contribuem para aumentar e manter a força muscular, dando mais apoio e proteção as articulações atingidas pela doença.
Os aeróbicos ou de resistência, como a bicicleta, melhoram o condicionamento cardiovascular, auxiliam no controle do peso e melhoram as funções do organismo como um todo.
O importante é não começar nenhuma atividade sem o conhecimento e permissão do seu médico. Espero que você tenha gostado desse texto.
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quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Musculação - Critérios de prescrição
| | a) Repetições ( Reps ) - constituí a unidade da estrutura de um programa, consistindo em uma execução de um determinado movimento. |
Existe uma correlação entre o número de repetições dos exercícios e o percentual de peso a ser superado. A definição do número de repetições e o peso, determinam o tipo de trabalho e o objetivo do aluno com o treinamento de musculação.
Fig. Correlação entre o número de repetições e o percentual de peso máximo (Matveiev,1991; citado por Zakharov,1992:121)
b) Set ou Grupo - É o conjunto de movimentos de um exercício executado sem intervalo entre si
(Cossenza,1990).
Ex: 3 sets de 10 repetições
Em relação ao número de sets, o treinamento pode ser dividido tanto em relação ao nível de condicionamento físico do aluno, quanto em relação ao objetivo deste.
Número de Sets para cada exercício:
Iniciantes: 1 a 2
Intermediários: 2 a 4
Avançados: + 3
Quanto ao objetivo:
Estético, perda de peso: 2 a 3
Hipertrofia: 3 a 4
Força pura: + 4
c) Série - Representa uma sessão de treinamento, é o conjunto de todos os sets e repetições que serão realizados.
d) Intervalos - É o tempo de recuperação ( pausa ) que deve ser utilizado entre os exercícios, os sets, e as passagens ( Cossenza,1990 ).
Objetivo: Restaurar parcial ou totalmente as fontes energéticas.
Tempo de Recuperação do Sistema ATP-PC | |
1 min. | 80% |
2 a 3 min. | 90% |
5 a 10 min. | 100% |
e) Freqüência de treino - Depende dos objetivos do programa, da disponibilidade de tempo do aluno e do tempo de restauração (recuperação) das fontes energéticas de uma sessão para outra de treino.
Recuperação do Glicogênio: | |
10 horas | 60% |
24 a 48hs | 100% |
Objetivo:
Em programas de musculação visando os aspectos estéticos, o número de sessão de treinos deverá ser de 3 a 4 vezes por semana. Em programas de emagrecimento, o treino de musculação deverá ser de 2 a 3 sessões de comum acordo com as sessões cardiorrespiratórias ao longo da semana. Já para obtenção de hipertrofia muscular, as sessões deverão ser de 4 a 6 por semana, dependendo da condição física do praticante e do tempo que pratica.
f) Tipos de Respiração - a mais indicada para os alunos iniciantes é a continuada, o aluno respira livremente durante a execução do movimento. A respiração bloqueada, quando o aluno trabalha em apnéia, só deve ser utilizada em treinamentos de força pura, por atletas experientes e depois de uma bateria de exames médicos adequados:
continuada
ativa
passiva
bloqueada
combinada.
Quantidade de Exercícios por Grupo Muscular:
Iniciantes: 1 a 2
Intermediários: 2 a 4
Avançados: + 4
Velocidade de Execução:
lenta, média, rápida.
OBJETIVO | REPETIÇÕES | % PESO |
FORÇA PURA | 1-5 | 90-100 |
HIPERTROFIA | 6-12 | 75-85 |
FORÇA EXPLOSIVA | 8-15 | 60-75 |
FORÇA-RESISTÊNCIA | 15- 30 | 40-60 |
Quadro: Relação entre os objetivos do treino, repetições e o % de peso a ser utilizado (Vianna,1997).
Ficha de exercícios
Identificação:
Nome do aluno, número de matrícula, número do programa, data do Início do programa, tipo de programa, objetivo, etc...
número dos exercícios
nome dos exercícios
número de grupos ou sets
número de repetições
kilagem ( espaço p/ modificar o peso )
Velocidade de execução
duração dos intervalos
Freqüência do aluno , tipo de respiração, observações, data da reavaliação ou a duração do programa, etc...
Espero que você tenha gostado desse texto.
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Importância do intervalo na musculação
Quando o instrutor de uma academia monta um treino de musculação, muitas vezes os alunos só dão importância para o número de repetições e séries a serem realizadas, o famoso 3 x 10 por exemplo. Pois é um grande erro não se preocuparem também com o tempo de descanso entre as séries de musculação. O tempo de descanso está relacionado com diversas alterações no nosso organismo, alterações essas que muitas vezes fazem a diferença entre o sucesso e o fracasso do treinamento.
Intervalos curtos de recuperação, como 30 e 60 segundos, desencadeiam uma série de adaptações fisiológicas e hormonais, sendo que essas adaptações favorecem ao ganho de hipertrofia muscular, por exemplo. Porém esses mesmos intervalos curtos de recuperação aceleram o processo de fadiga muscular, dificultando a manutenção do número de repetições da 1° para a 2° série, da 2° para 3° série, e assim sucessivamente. Quando você quiser manter o mesmo número(ou próximo disso) de repetições nas séries subseqüentes, o ideal é aumentar o intervalo de recuperação entre as séries (mais de dois minutos de intervalo).
Confuso isso né? Nem tanto. Na verdade, o ideal é não utilizar sempre os mesmos intervalos, nem o mesmo número de repetições. Dentro de um programa de treinamento de quatro semanas, por exemplo, pode-se dar preferência para a manutenção do numero de repetições nas séries subseqüentes a 1° série através de intervalos mais longos de recuperação (mais de 2 minutos), o que facilita o ganho de força muscular. Ou seja, você consegue fazer 10 repetições(numeros ficticios) em todas as séries do seu treino.
Terminada essas quatro semanas, você pode fazer outro programa de treinamento de mais quatro semanas com intervalos curtos de recuperação (1 minuto ou menos), com ênfase em hipertrofia muscular. Ou seja, você poderá não conseguir manter as 10 repetições em todas as séries do seu treino, mas isto ja era previsto.
O importante é não utilizar o mesmo modelo de treinamento na musculação por muito tempo, isso facilita o nosso organismo a "não acostumar" com o treino e maximiza o resultado esperado.
Fonte
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Boxe: febre das academias

O boxe pulou do ringue para as academias de ginástica. Hoje em dia, é cada vez mais comum encontrar um local para treinar essa técnica. Mas ao contrário do que acontece em uma luta de verdade, a prática é usada com o objetivo de melhorar o condicionamento físico e não envolve a luta com outra pessoa.
O mais comum é o praticante bater em um saco de areia, um teto-solo (cabo preso ao teto e ao solo com uma bola de borracha no meio, que se movimenta para frente e para trás), um bob (boneco de borracha com peso e textura semelhante ao corpo humano) ou em um punching ball (bola de borracha cheia de ar).
Além de melhorar o condicionamento físico, o boxe fortalece o sistema cardiovascular, as articulações de joelhos e tornozelos, colabora com o equilíbrio, a coordenação motora e a percepção de tempo e espaço. Ele também ajuda a modelar o corpo . "Com o boxe, a pessoa desenvolve ainda agilidade nos braços e pernas, maior concentração e consegue reduzir o nível de estresse", diz o professor Ramon Pietro Bueno*. As aulas são dinâmicas e divertidas
Para conseguir os benefícios desse tipo de exercício é indicado praticar de duas a três vezes por semana . "A tendência é que, depois de dois ou três meses, o aluno consiga notar melhorias em si mesmo, com quatro meses já perceba a diferença ao olhar no espelho e após seis meses a transformação do seu corpo já seja notada pelas outras pessoas", afirma Bueno.
Na aula de uma hora, além dos movimentos característicos do boxe, o aluno faz aquecimento, exercícios com peso para fortalecer a musculatura e pula corda para trabalhar os músculos da panturrilha - essenciais para que o praticante ganhe agilidade nas pernas e consiga desviar com sucesso do oponente.
O boxe praticado em academias de ginástica oferece riscos mínimos , pois não há luta, apenas um contato leve em algumas aulas, simulando um ataque. Nestas ocasiões, o aluno deve usar protetor de boca e somente precisará de protetores especiais e capacete se ele for treinar para competir. Para as aulas semanais, será necessário apenas de uma bandagem para proteger os ligamentos de mãos e pulsos e um par de luvas acolchoadas.
Não se esqueça que antes de fazer a matrícula é preciso passar por um exame médico. Como o gasto calórico nessa atividade é alto , o boxe também é uma alternativa para quem deseja gerenciar o seu peso ideal. Sem esquecer, é claro, que para conseguir alcançar esse objetivo com saúde é fundamental manter uma dieta adequada, indicada por um nutricionista e/ou médico.
* Ramon Pietro Bueno é fisioterapeuta e professor de boxe da Triathon Academia. Espero que você tenha gostado desse texto.
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terça-feira, 8 de novembro de 2011
Cuidados na hora de contratar um Personal Trainer
Atualmente o termo "personal" está dando um certo status para uma profissão conhecida há muito tempo: o velho, mas eficiente, professor particular.
Realmente por mais competente que seja o professor, não é possível dar total atenção a cada aluno, de uma turma de 10 ou mais indivíduos. E é aí que está a diferença: o personal trainer estará lhe dando atenção exclusiva o tempo todo. Quanto mais tempo juntos, mais informações vocês estarão trocando e assim, mais dados a seu respeito ele vai ter. Isso é muito importante e vai permitir que ele lhe oriente de forma muito mais abrangente, considerando inclusive, seu estado psicológico, seu humor, etc. A partir daí que os resultados serão mais facilmente alcançados. Para que o professor chegue a esse ponto, é claro que é necessário que haja muita confiança entre professor/aluno.
Como contratar então, uma pessoa em quem você vai confiar seu corpo e sua saúde? Alguém para lhe ensinar a conhecer e cuidar de si mesmo?
Uma escolha mal feita pode acarretar danos à sua saúde e com a abertura desse mercado, infelizmente, muitos sem a qualificação necessária, estão oferecendo esse serviço.
Por isso antes de qualquer contratação, certifique-se que o professor tem formação universitária em Educação Física, especialização em "personal training" e verifique suas referências. Você também pode consultar o Conselho Federal de Educação Física.
Deve estar preparado para trabalhar com as necessidades específicas de cada um e respeitando suas individualidades biológicas; fazer um trabalho multidisciplinar, sempre em conjunto com o médico, o nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo ou qualquer outro profissional da área da saúde que seja necessário dentro dos objetivos do aluno.
- A montagem do programa
- O acompanhamento
- As orientações totalmente individualizadas
- As modificações necessárias feitas a cada aula, ou seja, estar sendo avaliado a cada dia
- Variar as modalidades sem perder seu objetivo
- Geralmente o personal tem todo o material necessário (colchonete, bola, halteres, barrinhas, caneleiras, frequencímetro, elásticos, etc). Os elásticos são ótimos substitutos dos pesos, pois eles oferecem uma resistência graduada, do leve ao bem forte, e é possível utilizá-los para uma grande variedade de exercícios. Fica faltando apenas os aparelhos para exercícios aeróbios (esteira ou bicicleta), mas que serão feitos na ruas, parques, praças...
- Variar os locais de treino (em casa, no clube, na praça)
- Ter sempre uma pessoa para incentivá-lo, motivá-lo, fazendo com que você não perca as aulas mesmo quando não estiver com muita disposição
- Finalmente a possibilidade de exclusividade, um professor que pode acompanhá-lo em viagens ou sempre disponível no caso de horários irregulares
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Caminhar e correr exigem orientações de um profissional de Educação Física
Com a chegada do verão no mês de dezembro, é comum encontrar pessoas se exercitando nas ruas, praças e parques de todo o Brasil. Entre as atividades físicas mais praticadas pela população, a caminhada e a corrida podem parecer exercícios simples, mas os educadores físicos alertam que é preciso ter orientação.
Quando o indivíduo corre de maneira errada - seja pela má postura, pisada incorreta ou intensidade acelerada - em vez de trazer benefícios, o exercício pode colocar em risco a saúde da pessoa. Geralmente os erros técnicos da corrida estão relacionados à passada, como colocar o pé no chão muito a frente do corpo. Isso vai brecar a corrida do indivíduo.
Com o tempo, essas freadas podem provocar o desgaste das articulações. E mesmo que não haja excesso de peso, o impacto mal amortecido pode causar problemas nos tornozelos, joelhos e até nos quadris.
Outra questão que deve ser avaliada é a frequência cardíaca durante o exercício. O educador explica que, para saber a frequência máxima que uma pessoa pode alcançar sem risco para sua saúde, basta subtrair a idade de 220.
Está errada quem acha que quanto mais exercício, melhor; quanto mais intenso, melhor. Não é bem assim. A pessoa se expõe ao risco de ter um aumento súbito de pressão arterial ou aumento excessivo da freqüência cardíaca, ao fim dessa atividade.
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Academico de Educação Física no estágio
A disciplina de Prática de Ensino tem gerado várias inquietações para acadêmicos que procuram esclarecer como o professor constrói sua prática docente desde a sua formação inicial.
No entanto, esses processos educativos são muito complexos e não se definem por uma única variável, pois o âmbito educacional se faz repleto de condicionantes. Neste sentido, a prática pedagógica se configura na interação de todos os elementos que nela intervêm (ZABALA, 1998).
Tendo em vista que o professor inserido no processo educacional é um elemento importantíssimo nas relações educativas e em tudo que acontece no ambiente escolar, este pode transformar a realidade escolar e proporcionar meios para promover a aprendizagem dos alunos, distanciando-se desta forma, do modelo tradicional que assombra as instituições de ensino. Nesse sentido, Freire (1996) destaca que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção, e nas condições de verdadeira aprendizagem os educandos vão se transformando em reais sujeitos na construção e reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito deste processo.
Diante disso, a prática docente do professor passa, portanto, a ser construída e reconstruída concomitantemente com as necessidades que se fazem presentes nos processos de ensino-aprendizagem, pois, como salienta Zabala (1998), educar quer dizer formar cidadãos e cidadãs, que não estão parcelados em compartimentos estanques, em capacidades isoladas. O aluno nesta visão de Educação é integrante do processo de ensino, o que possibilita a formação integral do mesmo, de maneira que este deixe de ser um espectador e passe a modificar e transformar o conhecimento que lhe é transmitido pelo professor, ocorrendo assim uma troca mútua de informações entre professor e aluno.
Assim, a prática pedagógica do professor deve estar sempre em contínua transformação, e este deve entender que antes de ser professor é um educador, e, portanto a prática pedagógica não se dá apenas no curso de graduação, mas como afirma Carreiro da Costa (1994), é um continuum que começa antes da formação inicial e se prolonga por toda a vida.
Nessa linha de pensamento, Pimenta; Lima (2004) destacam que a vivência escolar dos acadêmicos na disciplina de Prática de Ensino passa a ser um retrato vivo de sua atuação profissional. Ainda que, professores e alunos terão muito a dizer, a ensinar, a expressar a sua realidade e a de seus colegas de profissão, de seus alunos, que nesse mesmo tempo histórico vivenciam os mesmos desafios e as mesmas crises na escola e em outros contextos.
Em meio a tudo isso é que surgem as mais variadas inquietudes na prática pedagógica do acadêmico, pois aqui ocorre o confronto direto entre a teoria e a prática. Para ultrapassar essas dificuldades, Krug (2001) salienta a importância do professor "refletir na" e "sobre a sua ação", porque desta forma estará supervalorizando o "saber", o "fazer" e o "porquê fazer", que são fontes do processo de produção de conhecimento.
Além disso, como entende Nunes (2001) o professor de Educação Física deve participar das atividades que envolvem o trabalho de Educação escolar, principalmente nas reuniões pedagógicas, pois são nessas reuniões que são traçados planejamentos que darão o direcionamento que os professores devem seguir. Porém, como relata o autor, empiricamente a participação destes nessas reuniões não é uma prática comum nas escolas. Bem como coloca as autoras Betti; Mizukami (1997), ao dizerem que a maioria dos professores de Educação Física não costuma, infelizmente, participar das reuniões de pais e mestres.
No entanto, o fato de os professores de Educação Física não participarem efetivamente dessas reuniões, até mesmo em conselhos de classe, e em outros segmentos da escola, tem um significado valorativo. Uma vez que, no âmbito geral do ensino as matérias mais valorizadas são o Português e a Matemática, deixando as demais disciplinas em segundo ou até terceiro plano, como no caso da Educação Física e da Educação Artística.
Sendo assim surge a questão problemática norteadora deste estudo como sendo: Como é a interação dos acadêmicos da Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM em situação de estágio (Prática de Ensino) com ambiente escolar?
A partir desta indagação estruturou-se o objetivo geral do estudo como sendo analisar a interação dos acadêmicos da Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM em situação de estágio (Prática de Ensino) com o ambiente escolar.
Leia o restante do estudo! Espero que você tenha gostado desse texto.
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