quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Origem dos exercícios físicos

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Quando se fala em educação física forma-se logo no pensamento a imagem de movimento ou locomoção. Logo, não se pode pensar em exercícios físicos sem primeiro atentar para a sua origem: Os antropólogos e paleontólogos, pesquisando certos terrenos geológicos, descobriram que o homem apareceu entre o fim Plioceno e o começo do Pleistoceno.

A existência humana determina necessidades econômicas. Estas obrigaram o homem a locomover-se, de uma região para outra, numa mesma época do ano, ou em épocas diferentes, iniciando, assim, inconscientemente o adestramento do corpo, melhorando, através de milhões de anos, o seu aspecto físico para vencer melhor a luta pela vida, quer procurando os bens econômicos, quer defendendo-se ou atacando, sem, no entanto, constituir-se uma preocupação diária, em virtude de ser uma prática natural, do saltar, trepar, correr, lançar, nadar, aprimorando, consequentemente, as funções orgânicas.

O elevado grau de desenvolvimento físico, decorrente do trabalho orgânico, agudeza dos sentidos de que eram dotados os povos selvagens, são provas irrefutáveis de que os exercícios físicos, nasceram instintivamente com o homem, em razão de suas necessidades econômicas e biológicas.

A observação que se faz e a conclusão a que se chega, no recém-nascido, por onde, constata-se que "o movimento é o seu gesto mais pronunciado". O instinto de mover o tronco e as extremidades primeiramente arrastando-se, depois andando de gatinhas (quadruptação), logo depois andando, trepando, correndo, saltando e, quando já adulto, sentindo-se forte, surge-lhe o instinto da luta, procurando dominar os mais fracos, depois os de igualdade de condições e às vezes os mais fortes. Esses movimentos e meios de locomoção, certamente, eram mais acentuados nos recém-nascidos primitivos do que nos civilizados, os quais sofreram os influxos progressivos do regime e do meio que passaram a viver.

Nessa altura compreende-se, pois, que a educação física teve origem com o ser vivo e sua racionalização. Com o homem, quando compreendeu ser, o desenvolvimento da potência física, necessária à sobrevivência, remontando a sua prática aos mais antigos povos orientais.

Educação física pelo homem primitivo: Surgiu, como já vimos, com o aparecimento do homem. Porém, na pré-história, não se encontram indícios concretos de como foram praticados tais exercícios pelo homem primitivo, além da imitação. Partindo, todavia, da Lei do Uso (Lamarck), segundo a qual a utilização frequente dos diferentes órgãos, sistemas e aparelhos, em época e situações também diferentes, de acordo com os estágios pelos quais passou o homem, desenvolveu-se e, ao mesmo tempo, aperfeiçoou as funções determinando mudanças morfofuncionais; e do seu aforismo: "A função cria o órgão" (Lamarck), conclui-se que, existindo a espécie animal, existe movimento e, portanto, exercícios físicos, os quais, pela sua repetição, aperfeiçoam e desenvolvem os órgãos, sistemas e aparelhos.

O homem primitivo: Deslocava-se de um lugar para outro a procura de alimentos, marchando, trepando, nadando, saltando e lançando as suas diferentes armas de arremesso.

Pela repetição contínua desses exercícios, na luta pela sobrevivência, aperfeiçoava as funções educando-as gradativa e inconscientemente, segundo as leis naturais de criação (biológicas), confirmando pelo aforismo: "Natura non facit saltus" (Cuvier).
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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Importância da Educação Física

A prática regular de atividade física sempre esteve ligada à imagem de pessoas saudáveis. Antigamente, existiam duas idéias que tentavam explicar a associação entre o exercício e a saúde: a primeira defendia que alguns indivíduos apresentavam uma predisposição genética á prática de exercício físico, já que possuíam boa saúde, vigor físico e disposição mental, a outra proposta dizia que a atividade física, na verdade, representava um estímulo ambiental responsável pela ausência de doenças, saúde mental e boa aptidão física. Hoje em dia sabe-se que os dois conceitos são importantes e se relacionam. A prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Do ponto de vista músculo-esquelético, auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações. No caso de crianças, pode ajudar no desenvolvimento das habilidades psicomotoras.

Com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol (o "colesterol bom"). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas. Veja a pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%! Isso mostra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provocar uma grande melhora na saúde e na qualidade de vida.

Já na saúde mental, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. Além disso, auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e na recuperação da auto-estima. Há redução da ansiedade e do estresse, ajudando no tratamento da depressão. A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.

A atividade física consiste em exercícios bem planejados e bem estruturados, realizados repetitivamente. Eles conferem benefícios aos praticantes e têm seus riscos minimizados através de orientação e controle adequados. Esses exercícios regulares aumentam a longevidade, melhoram o nível de energia, a disposição e a saúde de um modo geral. Afeta de maneira positiva o desempenho intelectual, o raciocínio, a velocidade de reação, o convívio social.

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Tipos de atividade muscular

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Existem dois tipos básicos de atividade muscular. Um é o exercício dinâmico, ou isotônico. Este tipo de atividade faz que os músculos esqueléticos se contraiam e se alonguem. As atividades predominantemente isotônicas são: correr, trotar, nadar, praticar ciclismo, remar, caminhar, a danças rítmicas e lentas.

O exercício estático ou isométrico provoca grandes mudanças no tensionamento dos músculos, mas poucas mudanças no seu comprimento. As atividades deste tipo são, por exemplo: levantar pesos, empurrar objetos pesados, empunhar objetos (raquetes) e fazer corridas curtas e rápidas.

No exercício dinâmico (a esteira ou a bicicleta) se põem para trabalhar grandes massas musculares e existe uma grande demanda de oxigênio como conseqüência da contração muscular. No exercício estático, ao contrário, só se contraem, de forma sustentada, pequenas massas musculares.

"O exercício isométrico intenso e sustenido pode ocasionar um acidente cerebral hemorrágico, um infarto do miocárdio, ou a ruptura de um aneurisma de aorta", assinala Lipshitz. E acrescenta: "Este exercício está contra-indicado nas pessoas com recente dano miocárdio e com moderada ou severa hipertensão".
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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Saiba tudo de Hidroginástica

As atividades físicas aquáticas provaram ser eficaz no desenvolvimento e manutenção das potencialidades físicas e também orgânicas. Uma componente desse grupo de atividades é a hidroginástica, que vem cada vez mais ganhando adeptos por todo o mundo. Segundo alguns especialistas, os exercícios aquáticos são mais divertidos, agradáveis, eficazes, estimulantes, cômodos e seguros.

Nos indivíduos idosos, a prática de atividade física ajuda a manter ou melhorar a densidade mineral óssea o que é de extrema importância para a prevenção e o tratamento da osteoporose. Também melhora a força muscular, a flexibilidade articular e o equilíbrio, reduzindo a incidência de quedas e o risco de fraturas.

Benefícios

Na hidroginástica, o principal objetivo é o condicionamento cardiovascular e muscular, por meio do treinamento em flexibilidade, coordenação motora e relaxamento. Segundo especialistas, a hidroginástica é extremamente eficaz no combate ao estresse, além de contribuir para uma melhor qualidade de vida dos indivíduos.

Ao contrário dos exercícios realizados no solo, a prática da hidroginástica não é acompanhada por dores, transpiração e sensação de exaustão. Dentro da água, o indivíduo tem uma sensação de redução no peso, o que reduz de maneira importante à tensão nas articulações. Com isso, os exercícios realizados dentro da água são desenvolvidos com maior facilidade, aumentando o rendimento do aluno e possibilitando a prática de atividade por um período de tempo maior. Como o impacto é reduzido, as dores e os espasmos musculares pós-atividades praticamente não ocorrem. O gasto calórico médio é de 260-400 Kcal/hora.

Um benefício bastante agradável da hidroginástica é a massagem proporcionada pela água, por meio da pressão e da resistência. Isso garante um efeito suavizante sobre a musculatura, ajuda a aumentar a circulação periférica de sangue e alivia as tensões.

A hidroginástica, quando praticada de maneira adequada e regularmente, permite uma melhora em todos os componentes do condicionamento físico, que são:

• Componente Aeróbico: melhorando a capacidade cardiovascular e pulmonar;
• Componente de Força Muscular;
• Componente de Resistência Muscular;
• Componente de Flexibilidade;
• Componente de Composição Corporal: relaciona-se à relação entre a massa magra e a quantidade de gordura.

Outra vantagem importante da hidroginástica é que ela é uma das poucas atividades que podem ser realizadas por indivíduos com pouco ou nenhum condicionamento físico. Com isso, pessoas de qualquer idade, inclusive gestantes, podem praticá-la. Nas gestantes, a hidroginástica ajuda na prevenção das dores lombares e cervicais e aumenta a circulação nas pernas, facilitando o parto e o período de recuperação.

Quando comparada ao exercício em terra, verificou-se que correr 400 metros dentro da água equivale, em termos de gasto calórico e tempo, a 1500 metros em terra firme. Caminhar 4,5Km com água na altura da coxa pode consumir até 460Kcal.

Além de tudo isso, não é preciso saber nadar!

Modalidades

• Hidro Local: trabalha os grupos musculares com halteres, luvas, tornozeleiras e outros equipamentos.
• Water Running: tipo de corrida, exercitando braços e pernas.
• Hidro Core: trabalha os músculos do abdome, quadril e costas, melhorando o equilíbrio e o alinhamento do corpo.
• Deep Running: outro tipo de corrida, praticada com o uso de um colete de flutuação, o que evita o contato com o solo e aumenta o trabalho cardiovascular.
• Hidrobol: prática de atividades utilizando uma bola, desenvolvendo a coordenação motora, o equilíbrio e a agilidade.
• Hidro Sport: realização de movimentos, sem uso de bolas, como se o indivíduo estivesse jogando vôlei, tênis, futebol e basquete. Melhora a coordenação motora, a resistência muscular e a agilidade.
• Além desses, existem outras modalidades nas quais são realizados exercícios em esteiras, bicicletas ergométricas e trampolins imersos na água.

Cuidados

Assim como para a prática de qualquer atividade física, antes de iniciar um programa de treinamento em hidroginástica é recomendável que se procure um médico para que ele possa realizar uma avaliação global de sua saúde, detectando determinados problemas que possam contra-indicar o exercício ou modificar o programa de atividades. Artrite, osteoporose, fibromialgia, problemas de ombro, joelho ou quadril, dores na coluna, obesidade, diabetes, doença cardíaca, hipertensão e asma são problemas que requerem um programa próprio de exercícios. Se o médico não encontrar contra-indicações, não há risco algum em praticar a hidroginástica.

Importante ressaltar que especialistas recomendam que a alimentação seja feita até uma hora antes do início da prática da hidroginástica. Além disso, a ingestão adequada de líquidos é fundamental, podendo-se levar uma garrafinha de água para a beira da piscina.

Como praticar

Recomenda-se que a hidroginástica seja praticada, no mínimo, três vezes por semana durante 45 minutos. Após um período inicial de 3 meses começa-se a perceber seus benefícios. Além disso, o desempenho cardiovascular é melhor alcançado se o indivíduo alcançar 70-85% da freqüência cardíaca prevista para a idade (calculada da seguinte maneira: 220 – idade); entretanto, para que se consiga queimar gordura e perder peso recomenda-se atingir entre 55-70% dessa freqüência prevista.

Recomendações

• Comece com o básico. Procure uma piscina limpa, segura e bem cuidada; a temperatura da água deve ser confortável (entre 28-29°C).
• A equipe de professores deve ser bem treinada, não basta que sejam nadadores e salva-vidas.
• Em geral, as aulas são versáteis e seguras, existindo tipos de aulas específicos para determinados grupos de indivíduos.
• Dentro da piscina, é importante que você se sinta confortável e seguro para que aprenda os fundamentos básicos; o instrutor deve estar atento ao ritmo do aluno.
• Conhecer os seus objetivos e comunicá-los ao seu instrutor são de extrema importância, devendo ser levados em conta para que as aulas sejam proveitosas.

Fonte: Boa Saúde
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Detalhes importantes definem sucesso de corrida para iniciantes

Ajuda a emagrecer, reforça o sistema imunológico, diminui o estresse, melhora o sono, reduz a depressão, diminui o mau colesterol e aumenta o bom, equilibra a pressão arterial e previne diabetes. A corrida é uma atividade que pode mudar a vida de muitas pessoas, trazendo uma infinidade de benefícios à saúde de praticantes de todas as idades. Mas antes de interagir com a natureza ou começar a praticar com o auxílio de uma esteira é importante ficar esperto. O sucesso da nova iniciativa – e a prevenção de problemas com lesões e com a saúde do coração – depende fundamentalmente da atenção a alguns detalhes. Veja quais são eles:

O primeiro passo antes de calçar o tênis é procurar um médico para fazer os exames necessários. O médico mais bem capacitado para esta avaliação é o especialista em medicina do exercício e do esporte, o que não significa que um cardiologista ou um clínico não possa fazê-la.

Sabendo dos resultados dos exames, é só calçar os tênis e ir em frente. Mas não se esqueça dos cuidados com o alongamento, que, além de proporcionar uma maior amplitude dos movimentos, também contribui para reduzir a possibilidade de lesões musculares e tendinites.

Também é importante que os treinos sejam realizados sob a supervisão de um especialista. Isso porque o começo é o momento mais delicado e por isso depende de orientação, já que é muito comum a pessoa ter disposição de sobra, mas ter a perna fraca ou a pisada errada. Só depois de corrigir todos os probleminhas normais nessa fase, o corredor tem condições de seguir sozinho.

Os primeiros passos devem ser cuidadosos. Começar com caminhadas e trotes leves é o mais indicado nesse início. O corredor pode começar com três atividades por semana, abrindo com uma caminhada de 45 minutos. Nos outros dois treinos, um treino um pouco mais forte com alternâncias de piques leves e caminhadas é o indicado.
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Boa dieta antes e depois do treino pode melhorar desempenho

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Praticar atividades físicas de estômago vazio pode gerar muita indisposição e até desmaios durante a prática. Por isso, ingerir alimentos energéticos antes de malhar é importantíssimo. Assim como, não se alimentar bem depois do exercício coloca todo o esforço a perder, o que vai minando aos poucos a vontade de continuar o treinamento. Mas nem todos os praticantes sabem ao certo como se alimentar de modo a garantir a prática mais prazerosa de qualquer atividade física e obter o melhor desempenho. Quer saber o que é preciso comer? Então acompanhe essas rápidas orientações:

Antes do treino:

Vale a pena fazer uma refeição sólida em torno de 60 a 90 minutos antes do treinamento. Este período é bem variável, pois enquanto algumas pessoas podem apresentar um ótimo rendimento realizando uma alimentação sólida apenas 30 minutos antes do exercício, para outras essa prática pode ser desastrosa. Tudo depende do metabolismo e da observação dos efeitos.

Portanto, a individualidade sempre deverá ser respeitada. Essa refeição deve conter uma quantidade adequada de carboidratos complexos e proteínas, além de ser reduzida em fibras, frutose e gorduras. Evitar consumir gordura e açúcar é necessário porque esses alimentos tiram a força e a rigidez muscular necessárias para a execução correta dos exercícios. Nesse momento, uma refeição com a quantidade adequada de carboidratos aumenta de forma significativa o conteúdo de glicogênio nos músculos e no fígado, constituindo um importante fator para melhorar o desempenho. Cereais (arroz, trigo, milho, aveia, etc), tubérculos (batatas, mandioca, beterraba, etc), ou uma porção de pão são belas fontes de energia capazes de dar força para os músculos. 

Depois do treino:

Após a atividade física, em um período de no máximo 60 minutos, as proteínas são a pedida certa, já que recuperam os músculos e os deixam mais firmes. A dieta deve investir em proteínas de alto valor biológico (as consideradas completas), carboidratos complexos, e restrita ao máximo em gorduras. Por isso, escolha carnes magras (como maminha, lombo e coxão mole), clara de ovo e derivados do leite desnatado. Se nesse momento os níveis sanguíneos do hormônio anabólico insulina estiverem elevados, o que pode ser garantido com as orientações de alimentação anterior ao treino, a absorção dos nutrientes ingeridos pode ser muito facilitada, com ótimos resultados.

Alimentos antioxidantes também são relevantes. Isso porque estudos demonstram que o trabalho muscular intenso gera maiores quantidades de radicais livres de oxigênio, os quais, se não forem devidamente neutralizados, podem levar à destruição de lipídios, proteínas e ácidos nucléicos, causando diminuição do rendimento físico, fadiga muscular, estresse muscular. Como exemplos de nutrientes antioxidantes, podemos citar a vitamina C e a vitamina E.

Fonte: Saúde Plena
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terça-feira, 20 de setembro de 2011

American College of Sports Medicine recomenda 150 minutos de exercícios por semana

A ACSM (American College of Sports Medicine) divulgou uma nova recomendação para o meio médico. Segundo o órgão, os adultos devem cumprir uma rotina de 150 minutos de exercícios físicos por semana. Eles devem ter intensidade moderada. 

Veja o que a ACSM recomenda em termos de exercício: 

Exercício cardiorrespiratório
 

Cinco dias por semana deve ser feito exercício de intensidade moderada por 30 a 60 minutos ou 20 a 60 minutos de intensidade vigorosa durante três dias na semana.
 
Exercício de resistência 

Cada grupo muscular deve ser treinado duas ou três vezes por semana usando uma variedade de exercícios e equipamentos.
 
Exercícios de flexibilidade 

O alongamento deve ser feito pelo menos duas ou três dias por semana para melhorar a amplitude do movimento. 

Exercício neuromotor 

Exercícios para desenvolver as habilidades motoras como equilíbrio, agilidade, coordenação e marcha previnem a função física e a prevenção de quedas em idosos.
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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A Importância da Educação Física para os portadores de Deficiência Física

RESUMO

Este artigo tem como objetivo relacionar a sociodiversidade com a Educação Física. Analisando a importância da Atividade Física para os portadores de Deficiência Física, podendo levar a sociedade a discutir sobre a exclusão e inclusão social. Sabe-se que a participação do esporte influencia na sua saúde, comportamento e personalidade, reflete estes efeitos no ambiente esportivo e nas situações sociais em geral. Passa a tratar de um assunto em discussão na comunidade acadêmica e vem sendo trabalhado por vários organizadores.

Palavra-chave: Educação Física; Portadores de deficiência Física; Atividade Física; Inclusão social.

Introdução

Ao abordar a temática polêmica e delicada na sociedade atual, o direito à educação de pessoas que possuem algum tipo de deficiência, seja ela visual, auditiva, genética, mental, física, entre outras.

No contexto escolar constantemente presencia-se cenas de descaso, marginalização e discriminação de crianças portadoras de necessidades educacionais especiais e/ou deficientes. Estas atitudes contribuem para o baixo rendimento e a falta de auto-estima de crianças que de alguma forma sofrem esse tipo de preconceito. Cabe a nós profissionais de Educação Física conscientizar da existência deste problema dentro da sala de aula e começar a discutir e desenvolver atividades que envolvam o assunto.

A seguir abordaremos como decorre a situação da inclusão de pessoas portadoras de deficiência, um tema rico e que contribuiu para o aprofundamento de nossos conhecimentos nesta área da educação especial.

1. Portadores de necessidades especiais

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde – OMS, aproximadamente 10% de qualquer população é portadora de algum tipo de deficiência. O Brasil possui atualmente cerca de mais de 180 milhões de habitantes, logo mais de 18 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência.

1.1. QUEM SÃO?

São pessoas que apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter permanente, que acarretam dificuldades em sua interação com o meio físico, moral e material.

1.2. O QUE ELES PRECISAM?

Eles precisam exatamente das mesmas coisas que qualquer um de nós: dignidade, respeito, liberdade, educação, saúde, lazer, assistência social, trabalho e amparo. Direitos fundamentais e inalienáveis de todos os seres humanos.

DECRETO No 3.298, de 20/12/1999.

Seção II – Do acesso à educação

Referente às escolas públicas e particulares diz:

"Art.24,25 e 26 – Que a pessoa portadora de deficiência capaz de se integrar tem direito a matricula, inserção no sistema educacional publico e particular, tendo como obrigatoriedade e gratuitamente os estabelecimentos de ensino público ofertar vagas para educação especial, acesso a benefícios conferidos a alunos não portadores de deficiência, e o direito a educação especial em unidades hospitalares e congêneres".

Das faculdades e cursos técnicos:

"Art. 27, 28,29 – Que tais instituições, deverão quando solicitadas previamente, oferecer adaptações de provas e apoios necessários para os alunos portadores de deficiência, visando suas limitações, oferecendo serviços especializados a fim de atender suas peculiaridades".

Ao falar na inclusão de alunos portadores de necessidades especiais em sala de aula, duas constatações se fazem sentir que são expressas pela maioria dos professores:

Ignorância: Por não conhecerem adequadamente as características desse tipo de clientela, já que antes eram denominados "deficientes".

Preconceito: Por reproduzirem a percepção estereotipada de que se trata de "gente diferente", "doentes", "inadequados", "defeituosos" e outras expressões igualmente equivocadas, alimentada por mitos ou representações equivocadas sobre a natureza do problema dos portadores de necessidades especiais.

(Maria Teresa Égles, 1997)

Nos últimos anos, a preocupação com problema de exclusão social ganhou impulso, tendo o conceito tomado o lugar de muitos outros. A inclusão social tomou impulso primeiro nos meios acadêmicos e técnicos e depois junto à mídia e, mais especificamente, junto aos setores ligados à educação e a promoção social.

A partir da lei especifica e regulamentada, a inclusão educacional como sendo obrigatória caiu como uma bomba na cabeça dos educadores e dos organismos educacionais, pois teriam de incluir a qualquer custo, clientes deficientes em salas de aula comuns, dentro de um curto prazo.

2. Atividade física para deficientes

"UNESCO estabelece que a prática da educação física seja um direito de todos e que programas devem dar prioridade aos grupos menos favorecidos no seio da sociedade".

(Carta internacional de educação física e desporto, 1978)

A escolha de um esporte depende em grande parte das oportunidades oferecidas da condição econômica para a seleção de determinado esporte, da aptidão da criança ou da falta de condição econômica para a seleção de determinado esporte, da aptidão da criança ou da falta de condições do próprio portador especial tendo em vista o grau de sua deficiência.

Os esportes podem ser praticados pelos deficientes em quase sua totalidade considerando-se seu grau de deficiência e suas dificuldades, devido a estas são feitas algumas modificações de regras e adequações que facilitam a prática promovendo a participação de um maior número de deficientes.

O portador especial é carente e trás consigo uma série de "nãos", que lhe são impostos no dia a dia. Ficam neles retidos a capacidade de pensar, sentir e agir. È é preciso dar a esse aluno plenas capacidades de desenvolver suas capacidades criativas e espontâneas.

(NETTO, GONZALES, p.13.1996)

2.1. O ESPORTE ADAPTADO

A prática de atividade física e/ou esportiva por portadores de algum tipo de deficiência, sendo esta visual, auditiva, mental ou física, pode proporcionar dentre todos os benefícios da prática regular de atividade física que são mundialmente conhecidos, a oportunidade de testar seus limites e potencialidades, prevenir as enfermidades secundárias à sua deficiência e promover a integração social do indivíduo.

As atividades físicas, esportivas ou de lazer propostas aos portadores de deficiências físicas como os portadores de seqüelas de poliomielite, lesados medulares, lesados cerebrais, amputados, dentre outros, possui valores terapêutico evidenciado benefícios tanto na esfera física quanto psíquica.

Quanto ao físico, podem-se ressaltar ganhos de agilidade no manejo da cadeira de rodas, de equilíbrio dinâmico ou estático, de força muscular, de coordenação, coordenação motora, dissociação de cinturas, de resistência física; enfim, o favorecimento de sua readaptação ou adaptação física global (Lianza, 1985; Rosadas, 1989 e Souza, 1994). Na esfera psíquica, podemos observar ganhos variados, como a melhora da auto-estima, integração social, redução da agressividade, dentre outros benefícios (Alencar, 1986; Souza, 1994; Give it a GO, 2001).

A escolha de uma modalidade esportiva pode depender em grande parte das oportunidades que são oferecidas aos portadores de deficiência física, da sua condição sócio-econômica, das suas limitações e potencialidades, da suas preferências esportivas, facilidade nos meios de locomoção e transporte, de materiais e locais adequados, do estímulo e respaldo familiar, de profissionais preparados para atendê-los, dentre outros fatores.

3. Histórico do esporte para pessoas portadoras de deficiência física

Os primeiros registros de esporte para pessoas portadoras de deficiência foram encontrados em 1918 na Alemanha, nos quais consta que um grupo de soldados alemães que se tornaram portadores de deficiência física após a guerra, se reunia para praticar tiro e arco e flecha. Em 1932 na Inglaterra formou-se uma associação de jogadores de Golfe com um só braço.

Em 1944 o neurologista alemão Sir Ludwig Guttmann começou a trabalhar com arco e flecha no Hospital de Reabilitação de Stoke Mandeville, em Aylesbury, Inglaterra.

Em 1948, paralelo aos XIV Jogos Olímpicos, Sir Guttmann realizou os I Jogos Desportivos de Stoke Mandeville, com a participação de 14 homens e 2 mulheres da Forças Armadas Britânicas em uma única modalidade, Arco e Flecha.

Em 1952, Sir Guttmann realizou o II Jogos Desportivos de Stoke Mandeville com a participação de 130 atletas entre ingleses e holandeses.

Em 1960, acontece a Primeira Paraolimpíada na Cidade de Roma, Itália, com a participação de 23 países e 400 atletas. A palavra PARA (olimpíadas) não tem a conotação de Paraplégico, mas sim de Paralelo as Olimpíadas, pois os jogos são realizados duas semanas após as Olimpíadas e no mesmo país, sendo utilizadas as mesmas instalações desportivas, com as necessárias adaptações.

(www.add.com.br), 2001.

3.1. HISTORICO DO BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS

Após a segunda guerra mundial, surgiu um grande número de pessoas portadoras de deficiência, e nos hospitais a PVA, Paralyzed Veterans of América (Veteranos Paralisados da América), começaram a se organizar e desenvolver atividades esportivo- recreativas.

O primeiro registro do basquetebol em cadeira de rodas foi encontrada em 1946 na divisão da PVA em New England, EUA, mas a mais popular foi à divisão da PVA na Califórnia, EUA, indo depois para Boston, Memphis, Richmond, New York, Canadá e Inglaterra. A equipe mais popular nos EUA era a equipe da região Oeste, a Birmingham Flying Wheels, que também era uma divisão da PVA.

Em 1948, no I Campeonato Nacional da PVA nos EUA de basquetebol em cadeira de rodas, obteve a participação de 6 equipes, sendo que a equipe da Flying Wheels da Califórnia conquistou a medalha de ouro. E foi também em 1948, que se formou a primeira equipe de basquetebol em cadeira de rodas de cidadãos americanos que não eram militares ou veteranos de guerra. A equipe se chamava Kansas City Wheelchairs Bulldozers.

(www.iwbf.org)

4.Tipos de atividade física para portadores de Deficiência Física

A atividade física para os portadores de deficiências físicas são baseadas na classificação funcional e atualmente apresentam uma grande variedade de opções. Apresentaremos algumas das modalidades esportivas, as mais conhecidas, que podem ser praticadas pelos deficientes físicos, sendo:

Arco e flecha: Esta modalidade esportiva pode ser praticada por atletas andantes como amputados ou por atletas usuários de cadeiras de rodas como os lesados medulares.

Atletismo: As provas de atletismo podem ser disputadas por atletas com qualquer tipo de deficiência em categorias masculina e feminina, pois os atletas são divididos por classes de acordo com o seu grau de deficiência, que competem entre si nas provas de pistas, campo, pedalo e maratona.

Basquetebol sobre rodas: é jogado por lesados medulares, amputados, e atletas com poliomielite de ambos os sexos. As regras utilizadas são similares à do basquetebol convencional, sofrendo apenas algumas pequenas adaptações.

Bocha: Esta modalidade esportiva foi adaptada para paralisados cerebrais severos. O objetivo do consiste em lançar as bolas o mais perto possível da bola branca.

Ciclismo: Neste esporte participam atletas paralisados cerebrais, cegos com guias e amputados nas categorias masculina e feminina, individual ou por equipe.

Equitação: Os deficientes físicos participam deste esporte apenas na categoria de habilidades. Para isto é necessário analisar os possíveis deficientes que podem participar.

Esgrima: Este esporte é praticado por atletas usuários de cadeira de rodas como os lesados medulares, amputados e paralisados cerebrais em categorias masculina ou feminina. Estes atletas participam das modalidades de espada, sabre e florete, sendo provas individuais ou por equipes.

Futebol: Nesta modalidade esportiva, sendo que o atleta portador de paralisia cerebral compete na modalidade de campo e o atleta amputado compete na modalidade de quadra. Alterações nas regras como o número de jogadores, largura do gol e da marca do pênalti estão presente.

Natação: As regras são as mesmas da natação convencional com adaptações quanto às largadas, viradas e chegadas. As provas são variadas e os estilos abrangem os estilos oficiais.

Tênis de campo: Esporte realizado em cadeiras de rodas, independente do tipo de deficiência física que o atleta possua nas categorias masculina e feminina. As regras sofrem apenas uma adaptação. As categorias são: masculino e feminino, individual e em duplas.

Tênis de mesa: Deficientes físicos como o lesado cerebral, lesado medular, amputados ou portador de qualquer tipo de deficiência física pode-se participar desta modalidade esportiva, onde as provas são realizadas em pé ou sentado.

Tiro ao alvo: Esporte aberto a atletas com qualquer tipo de deficiência física do sexo masculino ou feminino, nas categorias sentado e em pé.

Voleibol: Poderá ser praticado por atletas Lesados medulares que participaram da modalidade de voleibol sentado e os amputados, que participarão desta modalidade em pé.

Conclusão

Contudo, esta relação entre Educação Física, portadores de deficiências físicas e inclusão social leva com que a sociedade desse mundo observe e aja sobre todas as desigualdades existentes, levando em consideração toda a superação desses portadores, mostrando que podem e são iguais a todos, onde o papel do educador físico não é apenas a parte física e, mas também psico-social.

Com isso, o mundo deve-se abrir os olhos a uma realidade que pode vir a presenciar na prática de nossa futura profissão, mas principalmente nos ensinar a ver estas pessoas especiais como indivíduos que devem ser integrados plenamente a nossa sociedade. Pois tem muito a contribuir se olhar não somente a sua deficiência e sim as capacidades e condições que os mesmos possuem.

Referencias

CARVALHO, Rosita Edler – A Nova LDB e a Educação Especial, Ed. WVA, Rio de Janeiro: 1997.

Greguol, M. (2002) Esporte Adaptado Capturado em http://www.aadd.com.br/ em 22 de junho.

MAZZOTTA, M. J. S. – Trabalho Docente e a Formação do Professor de educação Especial, Ed. Pedagogia Universitária: São Paulo, 1993.

Revista NOVA ESCOLA – Dezembro/2000.

Revista APRENDE BRASIL –

Revista PROFISSÃO MESTRE –

Rosadas, S. C. (1986) Educação Física para deficientes. Rio de Janeiro Ateneu, p. 214.

Autor: Dilma Nogueira

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Congresso reúne profissionais e estudantes dos cursos de Educação Física e Fisioterapia

Até o próximo sábado (17), a faculdade Estácio FAL é sede do III Congresso Alagoano de Educação Física e Fisioterapia. O evento, realizado pela CM Sports com o apoio da Estácio FAL e do Conselho Regional de Educação Física – CREF 12, já é considerado um dos mais importantes do Nordeste, e reúne profissionais e estudantes dos cursos de Educação Física e Fisioterapia de diversas instituições brasileiras.

A programação conta com a participação de especialistas como os doutores Mauro Betti, autor de três livros na área da Educação Física Escolar, e Elenor Kunz, da Universidade de Santa Catarina e o um dos maiores professores do Brasil na área de Fisioterapia Respiratória.

O professor dos cursos de Educação Física e Fisioterapia da Estácio/FAL, representante do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Dr. Geraldo Magella Teixeira foi um dos palestrantes na abertura do evento, apresentando o tema: A atuação do Profissional de Educação Física e do Fisioterapeuta no Núcleo de Apoio a Saúde da Família.
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Luta livre como atividade física

Artes marciais são mais do que um instrumento de defesa pessoal. Elas comprovadamente incineram calorias — despacham até 500 em 1 hora de treino — e tonificam o corpo por inteiro. Repare nos lutadores de MMA (mixed martial arts, em inglês, antigamente conhecido como vale-tudo) em campeonatos como o UFC (Ultimate Fighting Championship) e prepare-se para um desfi le de barrigas trincadas, muques saltados, pernas duras e bumbuns tonificados.

Não estamos sugerindo que você suba no ringue ou aspire ter um corpo igual ao do Hulk — apenas que tire proveito das lições ensinadas nos tatames para alcançar o shape dos seus sonhos. Treinos de luta aceleram o metabolismo, aumentam a força e melhoram o equilíbrio. De quebra, disparar chutes, socos e pontapés é uma eficiente forma de combater o stress.

Esses foram os benefícios alcançados pela apresentadora Rafaella Brites, de 24 anos, que está à frente do Comando, na Mix TV. Desde 2005, ela pratica muay thai, modalidade considerada das mais agressivas das artes marciais (joelhadas e cotoveladas fazem parte do repertório). Mas Rafaella descobriu que o que impera é o respeito aos adversários. "Ninguém treina com o objetivo de machucar os outros", diz ela, ex-aluna da academia Chute Boxe, em Curitiba, celeiro de campeões do UFC como Anderson Silva, Maurício Shogun e Wanderlei Silva.

A dedicação ao esporte trouxe à apresentadora os benefícios almejados e outros mais. "O muay thai me ensinou que empregar força sem concentração é desperdício. Para tudo na vida", afirma Rafaella. No corpo, as mudanças apareceram não apenas nas pernas como nos braços e glúteos. "A barriga também ficou trincada, porque a força do muay thai está concentrada no abdômen."

Para quem não tem paciência de frequentar a academia, as lutas são um tipo de exercício bem mais dinâmico e animado do que o levantamento de peso. O leque é vasto: além do muay thai, há boxe, jiu-jítsu, judô, caratê, aikidô, tae kwon do, krav magá, capoeira, luta greco-romana... Nas páginas seguintes, você vai encontrar uma série que reúne movimentos de várias lutas.

Nocaute nas gorduras
O paulista Demian Maia, campeão mundial de jiu-jítsu e lutador do UFC, elaborou um treino para mulheres inspirado em movimentos de MMA. Tal qual num ringue, o programa foi elaborado em rounds de 5 minutos. Siga o treino duas ou três vezes por semana, em dias intercalados. Antes de cada série, pule corda por 10 minutos para se aquecer

  TOTAL DE ROUNDS CADA ROUND
1ª semana 3 (com descanso
de 2 minutos entre os rounds)
Faça quantas repetições conseguir dos exercícios do 1º round por 1 minuto. Descanse e faça a mesma coisa no 2º round. Descanse e faça, sem intervalo, os exercícios do 1º e do 2º rounds na sequência, por 30 segundos cada um
2ª semana 3 (com descanso
de 1 minuto e 30 segundos entre os rounds)
Repita a sequência anterior, fazendo o exercício Sombra com um pesinho de 0,5 kg
3ª semana 4 (com descanso
de 1 minuto e 30 segundos entre
os rounds)
Repita a sequência anterior e faça o último round duas vezes, de modo a completar quatro rounds
4ª semana 4 (com descanso
de 1 minuto entre
os rounds)
Repita a sequência anterior

 Fonte

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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Exercício certo para você!

Todos sabem que os exercícios físicos auxiliam na perda de peso. Para queimar calorias você não precisa praticar um esporte que não goste ou que não se adapte ao seu estilo de vida. Você pode, simplesmente, praticar algum exercício que goste, como, por exemplo, jogar vôlei, futebol, nadar, correr ou caminhar.

Veja abaixo algumas dicas de como você pode transformar seu corpo e a sua vida fazendo algum exercício. Se você incorporar duas ou mais delas em sua rotina, sua vida ficará muito mais saudável.

- Gostar do exercício que pratica. Os maiores atletas do mundo sempre foram apaixonados pelo esporte que praticam. Se você não tem a intenção de se tornar um atleta, mas quer ter um corpo saudável, essa dica também vale para você. Mas, para isto você precisa descobrir qual exercício lhe agrada e faz você se sentir bem. Se você gosta de ginástica, frescobol, corrida, natação, artes marciais, tênis ou qualquer outra atividade, "vá fundo", pratique.

- Definir um ou mais objetivos. Você precisa ter em mente o que você espera conseguir por meio da atividade física: emagrecer; queimar a gordura localizada; ficar mais saudável; melhorar sua qualidade de vida; ocupar seu tempo ocioso; fortalecer seus ossos; etc.

- Deixar que os resultados apareçam naturalmente. Se você ficar obcecado em perder peso e aumentar sua massa muscular, os resultados vão demorar mais tempo para aparecer; pois qualquer progresso que você faça não será notado.

- Aliar exercício aeróbico e musculação. Se o objetivo é a queima de calorias, o mais indicado é o exercício aeróbico. No entanto, ele deve ser complementado com a musculação, que vai proporcionar firmeza aos músculos, deixando-os mais definidos. É imprescindível que se descanse o corpo pelo menos dois dias na semana, e alternar essas duas modalidades de exercício, tomando o devido cuidado para não exagerar em um e deixar o outro de lado.

- Prestar atenção aos sinais que seu corpo envia. Não há ninguém melhor do que você para saber seus limites. Por isso, é muito importante que você compreenda as mensagens que seu corpo lhe manda. Sentir dor na primeira semana de atividade física é normal, principalmente para quem é sedentário, mas se a dor persiste por duas semanas ou mais é sinal de que tem algo errado. Você pode estar exagerando na intensidade do exercício ou nas repetições, por isso é sempre recomendável seguir as orientações de um médico.

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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Os sete talentos de um bom profissional

Veja as características que os profissionais precisam, cada vez mais, para alcançar os resultados esperados para sua carreira

Todo o profissional quer fazer parte de uma excelente empresa, estar nas melhores equipes e ver seu trabalho ser reconhecido. Mas, você sabe qual o principal fator que torna determinada organização um excelente local para trabalhar ou ser considerada uma empresa de sucesso?

Muitas pessoas ainda não perceberam, mas o fator fundamental que faz empresas se destacarem com excelentes resultados e serem bem vistas por todos, é justamente a atuação dos seus próprios funcionários. Equipes capazes, motivadas e empenhadas fazem com que organizações cresçam e procurem sempre os melhores resultados.

Independente da área de atuação de um profissional, para fazer parte de equipes vitoriosas, é importante possuir uma capacitação adequada e demonstrar vontade e capacidade para vencer os desafios que o trabalho impõe. Parte destas competências e valores são naturalmente adquiridas ao longo das experiências de vida, e outras adquiridas pela necessidade de se sobressair no mercado profissional.

Só que, muitos valores e características que antes eram vistas como suficientes e ideais, se transformaram em apenas competências básicas. Com um mercado cada vez mais exigente, os profissionais têm sido testados e postos à prova em suas atitudes e comportamentos.

Veja características importantes:

Auto Gerenciamento: capacidade do indivíduo em se auto motivar, disciplinar, cobrar e avaliar os resultados obtidos. Em suma, ele deve ser capaz de realizar projetos, desempenhar tarefas, buscar soluções e identificar formas de implementar essas soluções.

Comunicação Múltipla: habilidade de se comunicar de modo realmente eficaz em inglês. Essa deve ser a primeira prioridade na área de línguas estrangeiras, salvo casos específicos, e antes de sair para uma terceira língua, certificar-se de que o inglês está realmente bom. Outras formas de comunicação é explorar, conhecer o máximo e manter-se atualizado com relação a blogs, twitter, internet, intranet, processos e sistemas de informação e transmissão de dados.

Negociação: dedique especial atenção às suas habilidades no quesito capacidade de negociação, isso é, procure apresentar ideias de modo claro e convincente, argumentar de forma positiva, franca e objetivamente e ouça com atenção as objeções para construir formas convincentes de superá-las.

Adaptabilidade: o profissional do futuro não deve apenas assumir uma posição de aceitar as mudanças, mas sim procurar prevê-las e antecipar-se a elas. A capacidade de facilitar o processo de mudanças, quaisquer que sejam, para as pessoas à volta também é uma característica importante e uma habilidade a ser cultivada.

Educação Contínua: a vida é um aprendizado constante e no mundo moderno isso se torna cada vez mais verdade. Novas descobertas e processos mais eficazes surgem a cada momento. Por isso, o processo de treinamento e desenvolvimento de um profissional de sucesso ocorre por toda a sua vida. Ele tem que estar constantemente se atualizando, buscando novos conhecimentos e novas abordagens.

Domínio da Tecnologia faz diferença. É imprescindível buscar, usar e fomentar o uso de tecnologia de ponta além de decretar sua própria obsolescência e partir para patamares mais altos de tecnologia.

Foco nos Resultados: as pessoas são avaliadas por suas ações e pelo resultado obtidos. Por isso, reflita sobre qual é o resultado que se busca e procure identificar o que agrega valor em termos de custos/esforços e centrar-se nisso.

Não é de uma hora para outra que o sucesso e o reconhecimento profissional acontecem. É preciso muito trabalho, determinação e foco naquilo que faz.

Fonte: Administradores – O portal da administração

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Correr de costas treina o cérebro e protege as articulações

Em alguns esportes como futebol, vôlei, basquete, em certos momentos os atletas são obrigados a recuar, andando e até fazendo pequenas corridas de costas, para dificultar o avanço do adversário ou para dominar uma bola. Mas andar ou correr de costas continuamente é outra história. Ou melhor, outra modalidade.

A atividade existe – inclusive são realizadas competições do gênero no mundo todo – e leva o nome de marcha reversiva (MR), prometendo benefícios como melhora da capacidade física e manutenção da saúde. Esse tipo de corrida começou a ser praticado na China como filosofia, mas foi nos Estados Unidos que ganhou status de esporte.

"Experimente reconstruir sua maneira de ver o mundo: nós não andamos para trás e sim andamos para frente, de costas", defende o professor de educação física e fisiologista do exercício Pablo Galletto, especialista em MR no Brasil.

Segundo ele, a atividade usa procedimentos para quebrar padrões psíquicos e corporais. "A marcha reversiva propicia novos estímulos, faz uma 'bagunça cerebral', forçando todas as estruturas a se reorganizarem e evoluírem", diz Galletto.

Com essa "revolução no cérebro", ocorre melhora de psicomotricidade, propriocepção, ritmo, consciência espacial, lateralidade, equilíbrio e coordenação, entre outras coisas.

"Essas qualidades também podem impulsionar o indivíduo a ter uma visão diferente do ambiente, de seu próprio corpo e de suas possibilidades".

Por ser uma atividade aeróbica, ainda ajuda na melhora da capacidade cardiopulmonar, aumenta o condicionamento e a queima calórica.

"Uma recente pesquisa apresentada no congresso anual do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) testou a MR na recuperação de lesões de joelhos. O trabalho mostrou que aqueles que utilizavam bicicletas ergométricas e aparelho elíptico (também chamado transport) pedalando para trás alcançavam melhores condições cardiovasculares e recuperação mais rápida de lesões, quando comparados a indivíduos que faziam o movimento normal, para frente", conta Galletto.

Saiba mais: Como o corpo enfrenta a corrida

Assim como qualquer outra atividade física, a marcha reversiva requer orientação de um profissional. O ideal é fazer um treinamento individualizado, com três sessões semanais de cerca de 40 minutos cada. Para quem quer se iniciar na prática, Galletto recomenda o seguinte esquema:

1ª e 2ª semanas
- Três treinos por semana, de 40 minutos cada, em dias alternados
- Antes de começar, alongue membros inferiores, costas, ombro e pescoço
- Faça exercícios educativos: caminhe e saltite lateralmente; ande elevando o joelho na altura do quadril; ande nas pontas dos pés e nos calcanhares
- Intercale 5 minutos de corrida leve com 1 a 2 minutos de marcha reversiva (MR), tomando cuidado para não cair na hora da inversão
- Finalize com alongamento

Confira aqui uma série básica de alongamento

3ª e 4ª semanas
- Três treinos por semana, de 40 minutos cada, em dias alternados
- Antes de começar, alongue membros inferiores, costas, ombro e pescoço
- Faça exercícios educativos: caminhe e saltite lateralmente; ande elevando o joelho na altura do quadril; ande nas pontas dos pés e nos calcanhares
- Vá evoluindo de acordo com adaptação do corpo, intercalando 5 minutos de corrida leve com 3 minutos de MR; 5 minutos de corrida leve com 4 minutos de MR; até chegar a 5 minutos de corrida leve com 5 minutos de MR
- Finalize com alongamento

Segurança

A falta de coordenação motora é uma das principais dificuldades que o corredor enfrenta no início. E vale ressaltar que a MR é vetada para pessoas que tenham labirintite, hérnia ou protrusão de disco ou qualquer outra patologia que impeça a atividade física.

Para a prática segura, já que você estará de costas, é preciso atenção. "Pratique em um local com bom calçamento. Ou na academia, utilizando a esteira e o elíptico, fazendo, por exemplo, três minutos para frente e um para trás", aconselha Mauro Guiseline, professor da Faculdade de Educação Física da Uni-FMU e diretor técnico da Academia Runner.

"A modalidade traz benefícios musculares, acionando os músculos da parte de trás das pernas e fortalecendo os músculos da coxa, minimizando também o impacto nos joelhos. E ainda melhora equilíbrio e coordenação", reforça Guiseline.

O treinador Pablo Galletto, que descobriu os benefícios da MR aos 16 anos, durante a reabilitação de um acidente de bicicleta, especializou-se na modalidade e agora faz mestrado em neuropsicologia para estudar melhor as reações da marcha reversiva em portadores de Doença de Alzheimer.

FONTE: IG SAÚDE

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A musculação usada contra a diabetes

http://zisno.com/img/Exerc%C3%ADcios-de-Muscula%C3%A7%C3%A3o-para-os-Bra%C3%A7os.jpg

O halter é mais do que um instrumento em prol do vigor e da beleza. Peça básica das academias, ele também dá uma força e tanto para domar o mal que eleva a glicose na circulação. É o que comprova um trabalho da Universidade do Estado da Louisiana, nos Estados Unidos. Lá, cientistas separaram 262 diabéticos do tipo 2 em dois grupos: um se concentrava nas práticas aeróbicas, como a corrida; já outro aliava as passadas a exercícios anaeróbicos — a famosa musculação. Após nove meses, os pesquisadores averiguaram o índice de açúcar dos últimos 90 dias. Entre os que adotaram a combinação, houve uma redução de quase 7% nesses níveis, o dobro em relação à outra turma. "Estudos feitos com remédios mostram diminuição semelhante", diz Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, no interior do estado.

Além disso, o aumento no uso de medicamentos ficou em torno de 18% nos participantes que fizeram o treino duplo, contra 22% em quem se limitou às pedaladas. "Aparentemente, atividades aeróbicas e resistidas são complementares, porque mexem com mecanismos diferentes no corpo", ressalta o fisiologista Timothy Church, que assina o estudo. Na hora de tirar um peso do chão, a via utilizada pelo organismo para conseguir energia é diferente da empregada em uma caminhada. "A atividade anaeróbica tende a usar glicose, enquanto a aeróbica se vale, dependendo da duração, mais da gordura", esclarece o educador físico William Komatsu, da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp.

Não custa reforçar: é a mistura entre supino e esteira que traz melhores resultados. Isso porque, se por um lado erguer barras pesadas torra glicose aos montes, são as passadas largas e rápidas que diminuem a barriga. "E o acúmulo de gordura na região abdominal prejudica o trabalho da insulina", explica Marisa Passarelli, fisiologista do Laboratório de Lípides da USP. Se esse hormônio não funciona corretamente, a glicose fica fora das células e, logo, sobra nas artérias. Mais do que esvaziar os pneus da cintura, esportes como a natação condicionam o sistema cardiovascular. Isso, além de facilitar o trabalho da insulina, serve como proteção contra infartos e afins. "Problemas no coração são, disparado, a principal causa de morte entre diabéticos", reforça Nabil Ghorayeb, médico do esporte e cardiologista do Hospital do Coração, na capital paulista.

Para se valer dos benefícios dessa união, no entanto, é importante visitar a sala de ginástica com frequência. Em contrapartida, exagerar na malhação é um tiro pela culatra (saiba o porquê no quadro acima, à esquerda), especialmente para quem tem diabete e, portanto, necessita de cuidados antes de pôr o calçado esportivo. Um deles, aliás, é usar tênis adequados e meias para evitar feridas nos pés que podem passar despercebidas e, então, culminar em problemões (observe na lista ao lado outras medidas essenciais). Desde que tudo esteja em ordem, tenha certeza: qualquer academia é bem-vinda aos diabéticos em busca de uma vida saudável.

NADA DE EXCESSOS!
Os níveis de açúcar de quem não maneira na atividade física ficam instáveis. Em alguns casos, caem drasticamente, gerando hipoglicemia. Em outros, são catapultados. "A sobrecarga pode aumentar a presença de hormônios como a adrenalina, que estimulam a descarga de glicose na circulação", atesta William Komatsu, da Unifesp. Esse quadro, se mantido por muito tempo, afeta os vasos sanguíneos.

CHECKLIST DO DIABÉTICO
›› Fazer testes ergométricos regularmente
›› Medir a glicose antes, ao longo e depois da atividade
›› Realizar exames oftalmológicos
›› Não se exercitar com glicemia acima de 250 mg/dL
›› Andar com identificação de diabético
›› Coordenar, com o médico, o uso dos medicamentos
›› Fazer uma avaliação cardiológica completa
›› Levar sachê de açúcar líquido para eventual hipoglicemia

Fonte: Revista Saúde é Vital

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Exercício demais prejudica sistema imunológico

O porte e, acima de tudo, a capacidade para superar provações físicas hercúleas dão a impressão de que um atleta não teria problema para sobrepujar vírus e bactérias que o desafiem. Esse senso comum ganha mais força com as claras evidências científicas de que a prática regular de atividade física fortalece o exército que combate microorganismos oportunistas. "Porém, dados epidemiológicos mostram que esportistas profissionais são três vezes mais suscetíveis a doenças infecciosas, principalmente as do trato respiratório", revela Tânia Pithon-Curi, educadora física da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo.

Em busca de respostas ao enigma acima, Tânia fez ratinhos correrem em uma esteira até a exaustão. Depois, analisou os chamados neutrófilos, células brancas com a habilidade de englobar e, assim, neutralizar invasores maléficos. A descoberta é surpreendente: uma única sessão de treino intenso foi capaz de estimular a apoptose, uma espécie de suicídio, desses pequenos soldados. "Normalmente, esse mecanismo serve para reciclar as defesas. Só que, quando ele é acelerado, o organismo fica em déficit por não conseguir produzir novas células na mesma velocidade", explica a pesquisadora. Resumindo, esforço físico demasiado diminui a resistência contra gripes, resfriados e companhia.

Quando falamos em exagero, não abordamos apenas quem vê a atividade física como profissão. Indivíduos que acabaram de trocar o sofá pela academia podem causar danos a si próprios com cargas que não fariam mal a outros mais condicionados. "O limite depende de fatores como o preparo físico, a idade, o sexo e até a alimentação do dia. Por isso o acompanhamento de especialistas é tão importante", relata o fisiologista Orlando Laitano, da Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Pernambuco.

Cruzar a linha individual entre uma prática física moderada e outra extenuante também eleva a concentração dos radicais livres, moléculas que, em altas doses, são nefastas ao sistema imune. "Além disso, eles aumentam as inflamações e o risco cardiovascular", afirma Cláudia Cavaglieri, fisiologista da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Isso sem contar que contribuem para o aparecimento de tumores.

Já está claro que não faltam motivos para evitar um abuso. As questões que ficam, no entanto, são se cada estrutura do corpo teria limites diferentes e se alguns deles poderiam ser extrapolados sem percebermos. Em outras palavras, nossa defesa contra vírus e bactérias pode se cansar antes do coração e, a partir daí, começar a sofrer silenciosamente? "O tema é controverso, mas há uma nova teoria de que, quando uma parte específica do organismo apresenta sobrecarga intensa, o sistema nervoso central sinaliza com fadiga generalizada", informa Laitano. Acreditando ou não nessa hipótese inusitada, os especialistas são unânimes em afirmar que dificilmente a exaustão e os problemas decorrentes dela afetem qualquer área ou função corporal antes do surgimento de sinais como dificuldade para respirar e cansaço da musculatura.

Avance no treinamento sem correr riscos Por um lado, o limiar da moderação precisa ser respeitado. Por outro, ele deve ser, aos poucos e com orientação, empurrado para a frente. "Se a intensidade ou a duração do exercício não são modificadas ao longo dos meses, ocorre uma adaptação do organismo. O que antes era adequado pode se tornar leve demais e, com isso, menos benéfico ao corpo", esclarece a educadora física Tânia Pithon-Curi.

Logo após deixar o sedentarismo, o correto é investir em práticas brandas. "Nessa etapa, é preferível focar no tempo de exercício do que na sua intensidade", complementa Páblius Braga, médico do esporte do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. Em vez de correr por 15 minutos, tente caminhar por meia hora, por exemplo. Isso, além de promover melhoras expressivas, ainda diminui a incidência de lesões.

É essencial que o ajuste do treino seja constante nos primeiros 60 dias de ralação — de preferência, o educador físico precisa verificar o progresso da pessoa quinzenalmente. Durante esse período inicial, o ganho de força e de resistência é rápido graças a adaptações dos próprios nervos que se localizam nos músculos, inclusive no cardíaco. Depois disso, vale consultar quem está prescrevendo a malhação pelo menos a cada quatro meses. O médico também faz parte dessa história: o ideal é realizar um checkup completo anualmente para verificar eventuais anomalias. Com supervisão profissional e um pouco de calma, você chega lá — sem tropeços, tosses e espirros pelo caminho.

Na medida certa
Só os experts podem prescrever o exercício ideal para cada um. Contudo, há sinais que indicam quando o esforço está aquém ou além do desejado

Nem de menos
Se durante uma atividade física o corpo não mostra nenhum sinal de cansaço, talvez seja bom apertar ligeiramente o passo. Ausência de suor ou da sensação de relaxamento após a prática também indicam uma intensidade leve demais.

Nem a mais

Fique esperto com taquicardias, dificuldades para respirar, tonturas, insônia... "Inchaço, dores insistentes e vermelhidão nas articulações são outras mostras de que o ritmo está elevado", acrescenta o ortopedista Lafayette Lage, de São Paulo.

Fique de olho
Entenda por que certas condições exigem um cuidado especial com a atividade física

Obesidade
A união entre gordura de sobra e passadas vigorosas demais pesa nas articulações e ainda gera processos inflamatórios.

Diabete
Os medicamentos usados para controlar os níveis de açúcar no sangue, associados ao alto consumo de glicose de uma prática extenuante, podem culminar em hipoglicemia.

Asma
Se o pulmão trabalha em excesso para garantir oxigênio, o risco de uma crise sobe. O asmático sempre deve carregar sua bombinha durante o exercício.

Problemas cardíacos
Um coração fragilizado, quando exigido além da conta, pode falhar. Nesses casos se recomendam exercícios pouco intensos e prolongados.

Na dose ideal...
...os esportes asseguram benesses do último fio de cabelo até a ponta dos pés

Cabeça: eles incrementam a circulação sanguínea no cérebro, diminuindo o risco de derrames, e ainda ajudam a criar neurônios, o que garante uma maior capacidade cognitiva.

Coração: os exercícios mantêm todos os vasos em forma. Isso evita que o músculo cardíaco trabalhe arduamente para conseguir bombear sangue para todo o corpo.

Câncer: a modalidade esportiva favorita de um indivíduo, além de aplacar o estresse, fator de risco para o mal, controla hormônios que favorecem os tumores.

Diabete: o próprio emagrecimento já diminui a resistência à insulina. De quebra, a atividade física regular facilita a entrada de glicose nas células.

Ossos: eles são ativados pela movimentação muscular. Para aguentar a ligeira sobrecarga, tornam-se densos e fortes, o que afasta a osteoporose.

Em excesso...
...a atividade física perde seu potencial benfeitor e vira risco a inúmeros transtornos

Cabeça: a grande presença de hormônios do estresse decorrentes do exagero provoca dores e dificuldade para raciocinar. Em casos extremos, podem favorecer um acidente vascular.

Coração: se sua frequência fica para lá de alta por muito tempo, o músculo cardíaco se desgasta de tal forma que pode se degenerar — é o processo de um infarto.

Câncer: ao consumir toda a energia do corpo, faltam forças para combater a doença. Isso sem contar que um sistema imune fraco não lida com o tumor adequadamente.

Diabete:
o diabético tem um risco aumentado de desenvolver transtornos cardíacos. A probabilidade sobe mais ainda quando ele extrapola no exercício.

Ossos: um esforço homérico altera o equilíbrio de hormônios responsáveis pela produção de massa óssea. Com isso, a ossatura fica frágil e propensa a fraturas.

Fonte: Revista Saúde

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

1º de setembro - Parabéns a todos os profissionais de Educação Física



E que a cada dia, cada profissional possa ter força e coragem para defender essa profissão tão importante para o sociedade seja em academias, escolas, clínicas, parques, clubes.

É uma honra ser profissional de Educação Física.

Parabens pessoal. Comemore o seu dia!!!!
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