terça-feira, 28 de junho de 2011

Exercício físico combate efeitos do HIV

A prática de exercícios físicos se transformou em aliado para combater a alteração da massa corporal em pessoas com o vírus HIV. A lipodistrofia é um dos efeitos causados pela medicação, que provoca aumento ou perda de gordura nas regiões do abdômen, entre os ombros, em volta do pescoço, nos braços, pernas, nádegas e rosto.

Pensando nisso, a Prefeitura de São Bernardo criou, em agosto do ano passado, uma academia destinada ao atendimento destes pacientes junto à rede municipal de Saúde. Em menos de um ano já colhe bons resultados.

"Observamos perda de gordura e ganho de musculatura. Os alunos também apresentam melhor equilíbrio e coordenação", explica a fisioterapeuta Regina Célia Cuattrin.

"Cada aluno tem um programa específico voltado para suas necessidades. Todos os equipamentos e exercícios usados são os mesmos das academias convencionais. Além disso, tem a troca de experiência com outras pessoas que vivem situações parecidas, o que melhora a autoestima", ressalta.

Até cinco pessoas participam das atividades em cada horário. Atualmente, são 68 pacientes, entre 18 e 75 anos, que frequentam as aulas duas vezes por semana. A academia está localizada na Clínica Municipal de Especialidades Médicas (Avenida Armando Ítalo Setti, 402, 3° andar, Baeta Neves), e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h.

Regina conta que os alunos são disciplinados, dificilmente faltam. Um dos participantes é o aposentado José Carlos Alberto, 49 anos, que há uma década descobriu o vírus.

"Além de apresentar um bom resultado, Alberto se tornou mais comunicativo e sempre está com um sorriso no rosto", avalia Regina.

O aposentado admite que a convivência com outras pessoas ajuda a superar os limites.

Ele revela que sempre recebeu apoio da família. "Tive câncer de intestino, passei por quimioterapia e nunca desisti."

Preocupado com a saúde e com a estética, Alberto já fez dez preenchimentos no rosto por ter perdido gordura e agora encara duas horas por semana os exercícios para fortalecer os músculos do corpo.

Fonoaudióloga e coordenadora do Ambulatório de Lipodistrofia do Programa de Aids, Karina Viviani de Oliveira Pessoa explica que as causas das alterações no corpo ainda são desconhecidas. "Não tem nada comprovado. Nem todos passam por isso, mas observamos que é mais comum entre homens brancos com mais de 40 anos", afirma.

Para a psicóloga da Pontifica Universidade Católica de São Paulo Edna Peters Kahhale, os benefícios da atividade física vão além dos resultados do corpo. "A autoestima melhora, previne a depressão, diminui os efeitos da medicação e ainda previne doenças cardíacas e respiratórias."

Fonte
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Treinamento de agilidade e velocidade no futebol

O futebol moderno adquiriu características físicas completamente diferentes de trinta, quarenta anos atraz. O desenvolvimento da força, velocidade e agilidade mudaram radicalmente a dinâmica das partidas e até os esquemas táticos. Por meio deste estudo, procura-se conceituar as capacidades de velocidade e agilidade, e definir as características de seu treinamento para o futebol.

VELOCIDADE

HOLLMANN, citado por BARBANTI (1996, p. 68) define velocidade como a "máxima rapidez de movimento que pode ser alcançada". "Velocidade é a capacidade, com base na mobilidade dos processos do sistema nervo-músculo e da capacidade de desenvolvimento da força muscular, de completar ações motoras, sob determinadas condições, no menor tempo" (FREY, citado por WEINECK, 1991, p. 210). De acordo com HARRE, citado por MANSO, VALDIVIELSO e CABALLERO (1996), é a capacidade motora que se manifesta em sua totalidade nas ações motrizes onde o rendimento máximo não seja limitado pelo cansaço. Velocidade é a capacidade de executar ações motoras de maneira mais rápida possível, em determinadas condições (ZACIORSKIJ, citado por ACERO, 2000). HARRE e HAUPTMANN, citado por ACERO (2000), definem a velocidade como uma capacidade psicofísica que se manifesta por completo em ações motrizes, onde o rendimento máximo não seja limitado pelo cansaço. GROSSER, citado por ACERO (2000), define a velocidade como a capacidade de conseguir, por meio de processos cognitivos, a máxima força volitiva e funcionalidade do sistema neuromuscular, uma máxima velocidade de reação e de movimento em determinadas condições estabelecidas.
A velocidade é dividida em: velocidade de reação, velocidade de movimentos acíclicos, velocidade de locomoção (máxima) e velocidade de força (BARBANTI, 1996). Para WEINECK (1991), a velocidade se divide em: velocidade de reação, velocidade acíclica e cíclica e velocidade de deslocamento. Velocidade de reação é o tempo gasto entre a resposta (movimento) muscular e o estímulo ou sinal recebido pelo organismo (STEINBACH, citado por BARBANTI, 1996). Para GARCIA, MUIÑO e TELEÑA (1977), é a resposta inicial a um estímulo, começo do movimento. Para BARBANTI (1996), velocidade de movimentos acíclicos é a rapidez dos movimentos com mudanças de direção, também conhecida como agilidade; velocidade de locomoção é conhecida como velocidade máxima ou velocidade de sprint, isto é, a velocidade máxima que pode ser empregada em qualquer movimento; velocidade de força é a capacidade de executar movimentos rápidos contra resistências específicas.
De acordo com GARCIA, MUIÑO e TELEÑA (1977) a velocidade é uma capacidade inata do ser humano. Para BOMPA (2002), grande parte da capacidade de velocidade é determinada geneticamente. Quanto maior for a proporção de fibras de contração rápida em relação às fibras de contração lenta, maior será a capacidade de contração rápida e explosiva do organismo. Entretanto, apesar da relação da velocidade com a genética, ela não é um fator limitante. Os atletas podem melhorar sua capacidade com o treinamento.
O aspecto coordenativo é muito importante para esta capacidade. Crianças e jovens que não desenvolverem sua coordenação de membros superiores terão prejudicado seu desempenho de velocidade de corrida. Aqui o desenvolvimento multilateral durante a infância auxiliará no desenvolvimento desta capacidade física (BOMPA, 2002).

A velocidade pode se manifestar de algumas maneiras no futebol, como descrito abaixo por ACERO (2000):

1 - Ato motor acíclico sem resistência elevada: acompanhar, empurrar, passar a bola...
2 - Atos motores elementares e cíclicos que acontecem em pouco espaço e sem resistência elevada: skippings e tappings.
3 - Atos motores com maior resistência (superior a 30% da força máxima), sobretudo movimentos de aceleração: saídas, lançamentos, saltos, ações de combates.
4 - Atos motores acíclicos e cíclicos que se repetem várias vezes: várias saídas e sprints, sem e com mudanças de direção, ações de jogo e de combate.
5 - Atos motores integrais, em situações simples e complexas: em jogo - análises de informação rápida.
6 - Resistência de velocidade: tomada de decisão rápida (com êxito).
Para WEINECK (2000, p. 356), existe uma complexa classificação das formas como se apresenta a velocidade no futebol:
· Velocidade de percepção - por meio dos sentidos (visão, olfato, audição), absorver rapidamente as informações importantes para o jogo.
· Capacidade de antecipação - sobre a base da experiência e do conhecimento do adversário prever as ações dos companheiros e adversários.
· Velocidade de decisão - decidir-se no menor tempo possível por uma ação efetiva entre várias possibilidades.
· Velocidade de reação - reagir rápido em ações surpresas do adversário, da bola e dos companheiros de equipe.
· Velocidade de movimento sem bola - realizar movimentos cíclicos e acíclicos em alta velocidade.
· Velocidade de ação com bola - realizar ações com bola em alta velocidade.
· Velocidade-habilidade - agir de forma rápida e efetiva em relação às suas possibilidades técnico-táticas e condicionais.
GODIK e POPOV (1999) também consideram que a velocidade se expressa de diversas formas no futebol.
Segundo SCHMID e ALEJO (2002), a velocidade é mais complexa do que correr o mais rápido possível. A velocidade no futebol inclui rapidez, tiros curtos, movimentos rápidos em todas as direções, a habilidade de reagir e parar rapidamente, velocidade e tempo de reação. Velocidade é uma combinação de força e excelente resistência, o que é necessário para a realização dos movimentos com máxima rapidez em todo o tempo.
Treinamento da velocidade

Segundo POEL e EISFELD, citado por WEINECK (2000, p. 406) o treinamento da velocidade deve ocorrer em quatro níveis:
1. Coordenação geral, por meio do treinamento da corrida.
2. Melhoria do poder de saída e de reação com o uso de formas de treinamento semelhantes ao jogo.
3. Treinamento da velocidade por intermédio de formas de treinamento específicas do futebol com a utilização da bola.
4. Treinamento da força.
Considera-se que todos os tipos de treinamento e preparação têm como objetivo aumentar a rapidez, a velocidade de resposta e a melhora de sua utilização em condições de competição (VERCHOSANSKIJ, citado por ACERO, 2000).
A velocidade deve ser treinada tanto no período preparatório, como no competitivo. No período competitivo, utilizar principalmente exercícios específicos e com bola (GODIK; POPOV, 1999).
GARCIA, MUIÑO e TELEÑA (1977); SCHMID e ALEJO (2002) colocam como um dos primeiros passos para a aprendizagem e treinamento da velocidade, ensinar a técnica de corrida. Com a aquisição dessa habilidade, o treinamento será otimizado, evitando erros futuros, lesões por esforços realizados de forma incorreta, treinamento inadequado e insuficiente, e um gasto energético desnecessário.
De acordo com dados obtidos por ISRAEL e BLASER, citado por WEINECK (1991); WEINECK (2000), pode-se concluir que o treinamento de velocidade deve ocorrer o mais precoce possível, pois há um o risco de crianças e jovens perderem velocidade por começarem a treinar tardiamente. Segundo estudos citados por WEINECK (2000), a freqüência e a velocidade dos movimentos têm o seu mais alto incremento durante a faixa etária de 6 a 10 anos. Entretanto, na infância, a velocidade e a força rápida devem ser treinadas quase que exclusivamente por meio de formas de jogo.
De acordo com BORMS, citado por REILLY, BANGSBO e FRANKS (2000), durante o treinamento de velocidade na fase pré-púbere, deve-se preconizar os aspectos coordenativos. Na fase seguinte deve-se ater na massa muscular e na performance corpórea. Na idade adulta, as mais variadas formas devem ser aplicadas no treinamento. Para GODIK e POPOV (1999) os preparadores físicos devem mudar constantemente a forma de aplicação dos exercícios de velocidade.
Conforme MARKOSJAN e WASJUTINA, citado por WEINECK (1991), no final da pubescência os tempos de latência e de reação atingem os valores adultos. O aumento da força máxima e rápida, condicionadas pelos hormônios (aumento da testosterona nos meninos) (KOINZER, citado por WEINECK, 1991), e o aumento da capacidade anaeróbia resultam em altos ganhos de velocidade nessa faixa etária. Nesse período, os treinamentos anaeróbios podem ser introduzidos para uma melhora de performance. Devem ser utilizados por meio do treinamento dos componentes da velocidade, ou seja, da força rápida (FREY, citado por WEINECK, 1991).
Os principais métodos utilizados para crianças e adolescentes são os métodos de repetição e intervalos curtos. Deve-se observar a escolha de cargas e distâncias que garantam uma obtenção de energia alática (WEINECK, 1991). As crianças e os adolescentes devem iniciar um trabalho sempre partindo dos exercícios mais simples aos mais complexos exercícios de reação, até atingirem os mais diferentes exercícios de reação e de formas técnico-táticas de jogo específicas do futebol (WEINECK, 2000). GODIK e POPOV (1999) consideram que o método repetitivo é o melhor para desenvolvimento e aperfeiçoamento da velocidade. WEINECK (2000), acrescenta ainda, que a dosagem correta dos componentes da sobrecarga tem importância fundamental na utilização do método de repetição.
No período da adolescência pode-se realizar um treinamento de velocidade ilimitado, nos aspectos de condicionamento físico e nos aspectos coordenativos. Os métodos e conteúdos são semelhantes ao treinamento dos adultos, e apresentam diferenças no aspecto quantitativo (WEINECK, 1991). A eficácia do treinamento de velocidade aumenta com a idade (GOLOMAZOV; SHIRVA, 1996).
BISANZ, citado por WEINECK (2000) preconiza que, pelo menos uma vez por semana, os adolescentes devem realizar um treinamento específico de velocidade, de força rápida e da coordenação.
Segundo BOMPA (2002), o treinamento de velocidade na pós-puberdade deve se tornar específico, relacionando-se com as exigências da modalidade praticada. No caso específico do futebol, não se deve esquecer a utilização da bola neste tipo de treinamento. Os exercícios físicos com bola aproximam-se do jogo e tem um efeito benéfico (KUNZE, 1987). Para GOLOMAZOV e SHIRVA (1996), treinar a velocidade com bola aumenta a precisão do chute.

BOMPA (2002) preconiza para o período da pós-puberdade, em média, duas sessões semanais de treino de velocidade, com distâncias curtas de dez a trinta metros. Para GODIK e POPOV (1999) as distâncias exercitadas devem compreender entre cinco e setenta metros, com duração entre três e oito segundos.
A recuperação entre as séries é tão importante quanto o exercício propriamente dito. Essa recuperação deve ser estabelecida em função do débito de oxigênio, girando em torno de dois a três minutos (GODIK; POPOV, 1999).

Uma dúvida importante é como saber a intensidade e a quantidade de "tiros" de velocidade? Segundo GODIK e POPOV (1999); WEINECK (2000), os "tiros" devem ser realizados no limite máximo (95-100%). WEINECK (2000) complementa que atividades com intensidade submáxima trabalharão mais a resistência de velocidade, que tem um papel secundário nos componentes da velocidade. GODIK e POPOV (1999) afirmam ainda, que o número de repetições varia em função do condicionamento, quando o preparador físico detectar queda no rendimento, deverá interromper o exercício. O controle pode ser feito por meio da medição dos tempos de corrida.
Estudo realizado por CUNHA (2003) com equipes de futebol da categoria juvenil mostrou que 100% das equipes trabalham a capacidade de velocidade, utilizando exercícios específicos para desenvolvê-la.
AGILIDADE
"A agilidade se refere à capacidade do atleta de mudar de direção de forma rápida e eficaz, mover-se com facilidade no campo ou fingir ações que enganem o adversário a sua frente" (BOMPA, 2002, p. 51). Segundo RIGO (1977), agilidade é a movimentação do corpo no espaço, ou seja, movimentos que incluam trocas de sentido e direção. Para BARBANTI (2003, p. 15), é a "capacidade de executar movimentos rápidos e ligeiros com mudanças de direção". Para BARROS, citado por OLIVEIRA (2000, p. 24), a agilidade é "uma variável neuro-motora caracterizada pela capacidade de realizar trocas rápidas de direção, sentido e deslocamento da altura do centro de gravidade de todo corpo ou parte dela".
Para SCHMID e ALEJO (2002), equilíbrio, força, coordenação e resistência são componentes necessários da agilidade. Segundo OLIVEIRA (2000), muitas definições colocam a agilidade como inserida na velocidade, diferenciando-se apenas quanto às mudanças de direção.

A agilidade no futebol é a habilidade para mudar os movimentos o mais rápido possível frente a situações imprevisíveis, tomando rápidas decisões e executando ações de modo eficiente (SCHMID; ALEJO, 2002).
Treinamento da agilidade

"A agilidade desenvolve-se por meio de exercícios que exigem uma inversão rápida dos movimentos com participação de todo o corpo" (KUNZE, 1987, p. 140). Para os jogadores de futebol, o treinamento da agilidade é ótimo para melhorar os níveis de habilidade (SCHMID; ALEJO, 2002).
O treinamento da agilidade, durante a pré-temporada, deveria ser realizado de duas a três vezes por semana e, durante a temporada, uma ou duas vezes por semana (SCHMID; ALEJO, 2002).
Segundo estudo realizado por CUNHA (2003), 57% das equipes de futebol da categoria juvenil realizam um trabalho específico de agilidade. Isso pode ser explicado, pois muitos preparadores físicos não distinguem o trabalho da velocidade com o da agilidade, treinando as duas capacidades conjuntamente. A definição fornecida por BARBANTI (1996) para a velocidade acíclica, confirma essa afirmação, para o autor velocidade acíclica também é conhecida como agilidade.

CONCLUSÃO

Portanto, pode-se demonstrar a importância fundamental das capacidades de velocidade e agilidade no futebol.
Os preparadores físicos devem conhecer a fundo as características de seus jogadores, como idade e biotipo, e assim, desenvolver de forma eficaz um programa de condicionamento físico, não esquecendo também da diferenciação do trabalho por posição.
A correta programação e execução do condicionamento físico, acarretará ganhos importantes aos atletas, podendo assim ser um fator determinante, de forma positiva, no resultado de uma partida.

Fonte
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segunda-feira, 27 de junho de 2011

10 fatores a considerar na escolha de sua academia

Não adinta correr para a academia com consciência pesada ou porque o verão vai chegar!  Nessa pressa, alguns detalhes importantes para serem levados na escolha de uma academia de qualidade. Não ter cuidado na hora da escolha pode causar desânimo, falta de resultado e, em casos mais graves, pode até provocar lesões. Veja agora 10 fatores que você deve levar em conta na hora de escolher uma academia.

1- Localização: Estudos mostram que a maior adesão a um programa de exercícios deve-se ao local estar em um raio de até três quilômetros de sua residência ou trabalho, pois quanto mais curta a viagem menor a probabilidade de "desvios". A possibilidade de treinar durante viagens curtas de trabalho também deve ser considerada para não perder o pique.  


2- Higiene: Este é um dos aspectos mais importantes sobre a infraestrutura e primordial para garantir que o resultado seja efetivamente saudável. Os locais mais delicados são os vestiários, piscinas e equipamentos. As academias devem ter: vestiários espaçosos e bem iluminados com armários individuais para poder deixar as suas coisas; funcionários de limpeza treinados e que não executem mais de uma função. Evite academias que tenham placas de plástico ou madeira sobre o chão, pois a sujeira acumula-se por baixo das placas e poderá provocar problemas dermatológicos;

3- Gestão: Academia de ginástica trabalha com o principal patrimônio de seu cliente: sua saúde e bem-estar. Por isso não é negócio para amador. Alguns selos importantes como a ISO 9001 atestam a qualidade de gestão administrativa e a seriedade na condução dos processos dentro de uma empresa.

4- Quadro técnico habilitado: Os professores de uma academia de ginástica devem ser formados em Educação Física e registrados pelo CREF. Ter aulas com uma pessoa que não tenha esse registro é a mesma coisa que se tratar com um médico não formado.  

5- Capacitação e Treinamento da Equipe: A capacitação do quadro de colaboradores deve ser sempre observada na escolha de sua academia. A Educação Física é uma ciência em constante evolução e seus profissionais devem ser sempre treinados e avaliados sobre o acompanhamento das novas tendências e descobertas.

6- Equipamentos de Treino: Como a ciência, a tecnologia também evolui. A constante atualização dos equipamentos disponibilizados aos alunos não é apenas um luxo a mais nas academias. É a garantia da oferta de serviços atualizados e com o suporte da melhor tecnologia disponível. O número de equipamentos da academia deve ser observado no ato da escolha.

7- Missão e Valores da empresa:
A mais garantida informação da forma de uma empresa pensar está escrita em seus valores e missão. Conheça os da empresa que você vai conviver durante muito tempo de sua vida.

8- Atendimento personalizado: Os objetivos das pessoas são diferentes e as estratégias para atingi-los também são. Não são só os alunos de personal trainer que têm direito a esse serviço.

9- Serviços - Veja quais "facilidades" sua academia tem condições de oferecer: Toalhas, Armários; Avaliação Física; Nutricionistas; Fisioterapia; Estacionamento e Segurança, por exemplo. A orientação para o treinamento é fundamental para o aluno. É por meio dela que seu instrutor poderá elaborar um plano de treino personalizado, levando em consideração os seus objetivos, necessidades e limitações. Diversidade nas aulas e modalidades também é importantíssimo.

10- Atendimento de Emergência - As academias devem ter equipes de atendimento de primeiros socorros. Essas equipes devem ter e saber usar aparelhos como desfibriladores, que deverão estar guardados em local de fácil acesso.



Fonte: MSN - Minha Vida
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domingo, 26 de junho de 2011

Métodos de Alongamento

http://www.alongamentos.com/alongamento-beneficios.jpg

Os métodos de alongamento para desenvolver a flexibilidade podem ser divididos em:

Método Estático, onde não se utiliza força externa, por exemplo, a ajuda de um companheiro para a execução de seus exercícios. O alongamento é executado em posições estáticas, sem movimentação das articulações envolvidas. A amplitude da posição deve ser necessária para que sintamos um leve estiramento na musculatura alongada, sendo que, durante a execução, sentindo a diminuição dessa sensação, poderemos aumentar um pouco mais a amplitude do movimento, e sempre devemos sentir que estamos em uma posição confortável quanto à amplitude do movimento. Devido às suas características de execução, o método de alongamento é o que oferece o menor grau de risco de lesões durante sua utilização.

Método Balístico, caracterizado pela movimentação da articulação, para que a mesma atinja o máximo possível de amplitude no movimento. Durante a execução do método balístico, há um maior risco de lesões, devido à facilidade de ultrapassar nossos limites sem que tenhamos controle da situação, pois a mesma ocorre através de movimentos rápidos e vigorosos. Aconselha-se a utilização do método balístico a atletas cujo esporte envolva movimentos balísticos em sua performance, sendo que, em programas de fitness, o seu uso deve ser limitado a praticantes com uma experiência e vivência corporal adequadas.

Método Ativo, caracterizado pela utilização da força muscular das diferentes musculaturas para que se atinja o máximo de amplitude em um movimento controlado, sem a utilização de força externa. Um exemplo seria o da elevação do membro inferior em seu plano lateral, sem a utilização de impulso para a realização do movimento, ocorrendo para isto um grande envolvimento da musculatura abdutora, o que representa, além de um trabalho de flexibilidade ativa, uma intensa contração muscular.

Método Passivo, quando há a utilização de força externa para auxiliar a atingir o máximo de amplitude no movimento. A execução pode acarretar lesões musculares caso a amplitude máxima tolerável em uma articulação seja ultrapassada, devido à utilização de força externa durante o movimento. O método passivo é utilizado durante os processos de reabilitação e em âmbito esportivo, pois a necessidade de um companheiro para a execução dos movimentos permite uma maior socialização entre os atletas participantes.

Método da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva, que consiste, basicamente, no relaxamento do músculo antagonista durante a contração do agonista. O músculo agonista é o que realiza a contração durante o movimento em uma determinada articulação, cabendo ao músculo antagonista realizar o movimento inverso do agonista. Realizamos uma contração do músculo a ser alongado, e, em seguida, a de seu antagonista, o que irá produzir um maior relaxamento naquele músculo (agonista) e, conseqüentemente, um maior grau de amplitude do movimento, acarretando em uma melhoria no trabalho de flexibilização.
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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Coronariopatias e a Atividade Física


Estudos realizados sobre a doença isquêmica do coração demonstraram que há uma relação entre a coronariopatia e o sedentarismo, por outro lado outros estudos realizados em coronariopatas submetidos à pratica de atividades físicas, confirmaram que atividade física controlada e regular contribuem sensivelmente para a melhora do coração isquêmico, contribuindo inclusive para a diminuição na necessidade de medicação cardioativa e a reincidência de episódios isquêmicos agudos.

É preciso, porém, ressaltar que o exercício físico representa apenas uma parte do tratamento do coronariopata, não substituindo os medicamentos ou a cirurgia quando estes se fizerem necessários.


AVALIAÇÃO FÍSICA

Tem como objetivo fornecer dados que permitam ao profissional de Educação Física esquematizar o grau de esforço adequado ao início do programa, bem como avaliar o momento de aumento da carga de trabalho.

O princípio básico de todo teste, seja feito em bicicleta ou esteira, é submeter o paciente, após um aquecimento prévio, a esforços crescentes, procurando atingir, sempre que possível, o limite máximo da capacidade do indivíduo ou um valor de freqüência cardíaca que é variável de acordo com a idade de cada indivíduo; baseando-se nisso o exercício passa a ser prescrito em função da porcentagem da freqüência cardíaca ideal de treinamento.


METODOLOGIA DE TESTE DE ESFORÇO

É realizado com aumentos programados de carga tanto na bicicleta quanto na esteira rolante.

Durante o teste a pressão arterial e a freqüência cardíaca são medidas de minuto em minuto durante o esforço e no 1º, 2º, 4º e 6º minuto do período de recuperação.

O teste nos permite obter as seguintes informações:

1º) Trabalho total que o paciente suporta realizar;

2º) Comportamento da pressão sistólica em relação ao repouso que nos permite inferir as condições funcionais do ventrículo esquerdo;

3º) Aparecimento de dor anginosa;

4º) Presença de alterações eletrocardiográficas isquêmicas e/ou arritmias cardíacas;

5º) Resposta da freqüência cardíaca ao exercício.

Sabe-se que quanto maior o trabalho realizado, maior o consumo de oxigênio necessário para sua consecução, se este trabalho ultrapassar determinado nível e organismo entra em metabolismo anaeróbio neste momento o exercício passa a ser prejudicial ao organismo.
Ao analisar a curva de freqüência cardíaca em relação ao trabalho, verifica-se que se comporta de maneira semelhante a do consumo de oxigênio.


PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO

Para que ocorram adaptações positivas no indivíduo é necessário que não se trabalhe abaixo de 40% do VO2 máximo obtido ou 58% da FC máxima.

Como regra geral adota-se a seguinte conduta:

TRABALHO
% DO VO2 MÁXIMO

próximo da média

40 - 60%

abaixo da média

30 - 50%

treinado

60 - 70%


OBSERVAÇÃO: Não se deve ultrapassar 70% do VO2 máximo e nunca ir além de 80% do VO2 máximo o que caracteriza um trabalho anaeróbio.

A prescrição deve conter, obrigatoriamente, os seguintes itens:

duração;

intensidade;

freqüência;

natureza dos exercícios.

Essa prescrição pode ser indicada por um cardiologista ou por um clínico, porém, a execução do programa deve ficar a cargo de um professor de Educação Física.


RESULTADOS

1. Benefícios de ordem psicológica à Caracterizados por maior estabilidade psíquica; menor ansiedade; menor agressividade, estados depressivos menos freqüentes, enfim, maior "disposição para viver".
2. Benefícios Físicos à podem ser expressos através de variações de inúmeros parâmetros cujo significado comum é o aumento da capacidade de realizar trabalho físico.


RESULTADOS A LONGO PRAZO DOS PROGRAMAS DE TREINAMENTO FÍSICO SOBRE A DOENÇA CORONARIANA.

A longo prazo, os programas de treinamento físico apresentam benefícios que resultam de inúmeros fatores, entre os quais se incluem a mudança no estilo de vida, a abolição do fumo, a correção de dislipidemia, a normalização da pressão arterial e outros.


UTILIZAÇÃO DO TESTE ERGOMÉTRICO (ECGE) PARA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO

O ECGE pode ser utilizado fornecendo dados que quando observados podem determinas limites que devem ser respeitados na prescrição do exercício, esses limites podem ser:

a) Variação da freqüência cardíaca: deve ser de 8 a 20 b.p.m. a menos do que o nível necessário para o aparecimento das alterações do E.C.G.

b) Variação da pressão arterial: limites de 240mm Hg para a sistólica e 40mm Hg para a diastólica.

c) Comportamento clínico do paciente: importante quando o paciente faz uso de drogas que são inibidoras do aumento fisiológico da freqüência
cardíaca.

d) Pacientes com comprometimento do sistema cardiovascular: nesses casos deve-se evitar o aparecimento de exaustão física.

e) Aparecimento de arritmias cardíacas graves.


CONTRA INDICAÇÕES PARA CONDICIONAMENTO FÍSICO

1. Angina em repouso ou progressiva;
2. Angina de início recente
3. Aneurisma do ventrículo esquerdo;
4. Aneurisma aórtico volumoso ou dissecaste;
5. Arritmias graves.
6. Empolia pulmonar;
7. Infarto do miocárdio recente;
8. Valvulopatia importante;
9. Revascularização miocárdica recente;
10. insuficiência cardíaca;
11. Claudicação dos MMII em distâncias maiores que 50m;
12. Sopro carotídeo;
13. Insuficiência vascular cerebral sintomática;
14. Outras doenças associadas: anemia grave, hipertiroidismo, etc.


O QUE FICOU ENTENDIDO

Ficou entendido que a atividade física elaborada de forma criteriosa e apoiada em resultados obtidos através de uma avaliação clínica e física é um importante componente do processos terapêutico do coronariopata, porém, mesmo com todos esses critérios respeitados existem casos em que a atividade física é contra-indicada.

Autoria: Nelson Soares

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Exemplos de sala de musculação


Procurei fotos de sala de musculação, de todos os tipos, das mais simples as mais luxuosas. O importante é se ter a noção de que um espaço pode ser transformado em uma sala de musculção sem grandes luxos.

Segue as fotos:


http://images02.olx.com.br/ui/1/84/66/6877866_1.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3OQF6dhJJsRSeGuHgPdBNTS9uIHwNHy6W0cUc7tRzqtzC_7S1OIpwBRE64ic6L0Qqwu2KumRr8ZBAiUjZYE48bUaAkwBmVYlTkTd6TD0oiHSjzPYZdFiv8VlNpoQcj2gS_3BN6G1VNoYe/s1600/academia1.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7ikzgxiXm4OpEoMcupPrQtQY-3QXvgSiUEmu_XMfzleTYpReg3SrDKg1STYy9basCo0enGRRpHP0VqoyBKe-EKSI88rwc-1fr_b-HIeHRUbJSQVw68KqiNU7DbYfpUIiGZeHVCVDdxPp3/s1600-r/fotos_academia-106.jpg

http://intrometendo.com/wp-content/uploads/2009/10/academia-para-mulheres.jpg

http://www.ocliente.com/wp-content/uploads/2009/04/dscn9730.jpg?w=300

http://www.arcoweb.com.br/interiores/fotos/90/musculacao.jpg

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http://www.clubecaicaras.com.br/instalacoes/images/academia-02-g.jpg

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Educação Física como meio de vida

O Curso de Licenciatura em Educação Física já conviveu com dois currículos vigorando simultaneamente. A reformulação curricular exigida pela Resolução do Conselho Federal de Educação N° 03 de 16.06.87, publicada no DOU de 10.09.87, caracteriza-se pela divisão do conteúdo curricular em áreas de conhecimento, ou seja, Formação Humanística e Formação Técnica (vide Quadro 01). A Formação Humanística é composta pelas seguintes áreas de conhecimento: Filosófica, Ser Humano e Sociedade. Estas Formações estão integradas em dois aspectos, o Geral (considerado básico) e o Complementar (constituído pelo aprofundamento de conhecimentos nas áreas).

O atual acompanhamento curricular foi implantado graças à avaliação externa constituída por professores de outras Instituições de Ensino Superior (IES), ocorrida no segundo semestre de 1993. Dentre os tópicos avaliados evidenciou-se a necessidade de uma revisão para corrigir distorções quanto a estrutura e funcionalidade da grade curricular.

Quadro 1: Estrutura básica do currículo


Formação Humanística

Conhecimento Filosófico: Compreende-se como conhecimento filosófico, o resultado da reflexão sobre a realidade; seja no nível da práxis ( a própria existência cotidiana do professor e do bacharel em Educação Física relacionada com eventos históricos, sociais, políticos econômicos); seja no nível de teoria (representação rigorosa através das ciências dessa mesma práxis). O conhecimento filosófico deve consistir na articulação da práxis pedagógica com teorias sobre o homem, a sociedade e a técnica.

Conhecimento do Ser Humano: Entende-se como conjunto de conhecimentos sobre o ser humano, durante todo o seu ciclo vital, no que concerne aos seus aspectos biológicos e psicológicos, bem como sua interação com o meio ambiente em face da presença ou ausência das atividades da Educação Física.

Conhecimento da Sociedade: Entende-se como a compreensão da natureza social das instituições, sistemas e processos com vistas a uma efetiva contribuição da Educação Física para o pleno desenvolvimento do indivíduo e da sociedade em mudança, considerando-se especificamente a realidade brasileira.


Formação Técnica

Entende-se como conjunto de conhecimentos e competências para planejar, executar, orientar e avaliar atividades de Educação Física e Desportos, tanto no âmbito não escolar, em procedimentos formais e não formais, contribuindo e facultando a geração e a transformação do próprio conhecimento técnico.

A Educação Física (EF), enquanto componente curricular, carece de melhor reconhecimento social. Tanto a vertente da aptidão física praticada há tempos quanto à das práticas esportivas privilegiadas atualmente demonstram pouco valor resolutivo. Outras abordagens devem ser propostas, como, por exemplo, a educação para a saúde. Desta forma, discutem-se as possíveis relações existentes entre a atividade física (AF) e a saúde, incluindo-se combate ao sedentarismo, assumido como importante fator de risco da doença coronária, a partir de crianças em idade escolar. Discutiu-se, também, o conteúdo e procedimentos metodológicos da atividade física relacionada à saúde, durante as aulas de EF, além de procedimentos que favoreçam a adoção de estilo de vida saudável, com aderência na fase adulta.

Os estudantes de Educação Física Estarão aptos, ao término do curso, a atuar como professores de Educação Física desde a Educação Infantil até o Ensino Superior, passando pelos Ensinos Fundamental e Médio, ensino regular ou especial. Esta aptidão se dará também na Educação Física não escolar. Trata-se da recreação e esportes em academias, clubes, hotéis, centros comunitários, condomínios, associações recreativas, empresas e outros onde o profissional demonstrará habilidade ao lidar com clientela diversificada, quer sejam crianças, jovens, adultos, idosos, gestantes, sedentários, portadores de deficiências, etc.

Nos cursos que preparam pessoas para dar aula propõe-se a formação de educadores para o campo da Educação Física Escolar e Não Escolar, priorizando-se a escola pública brasileira do Ensino Fundamental, Médio e Superior. Tal priorização auxiliará o licenciado no exercício permanente e significativo do conhecimento da realidade educacional, apoiado na realidade social concreta a fim de criar e recriar referências teórico-práticas sobre o corpo, o movimento, o jogo, o esporte e sua pedagogia, possibilitando-lhe a formação de um pensamento ético, participativo, comunitário e reflexivo.


A Educação Física nos tempos antigos:

No final do Império e no início da República a Educação Física tinha como proposta, dentro de sua especialização, incrementar o desenvolvimento da humanidade .Da mesma forma, sintetizam-se as expectativas atuais sobre o desempenho considerado ideal para essa área, na construção de uma sociedade melhor.

Nos discursos mais progressistas da época, a Educação Física tinha um papel fundamental para a construção de uma (nova) corporeidade do homem brasileiro. Sair do regime escravagista e entrar na forma de governo republicano-democrático exigia uma outra configuração de homem bem afastada da debilitada figura do escravo ou do lerdo senhor de terras. A economia nacional, para desenvolver-se, precisava de homens despachados, expeditos, fortes, ativos e a Educação Física tornava-se indispensável nesse processo de transformação.

No campo das diversas ciências, a Educação Física encaixava-se na categoria daquelas que cuidavam da vida, ou seja, enquadrava-se no interior de conhecimentos que tentavam absorver, com avidez, descobertas feitas pela biologia, fisiologia, medicina. Assumia e divulgava, por exemplo, conhecimentos sobre hormônios, vitaminas, alimentação, entre outras alternativas para defesa da saúde.

Como a Educação Física era para as pessoas da época:

O desenvolvimento econômico generalizado era uma promessa considerada viável e a ela juntava-se a Educação Física tentando produzir, com o seu saber e sua prática, um homem cada vez mais sadio, mais apto para o trabalho, visto ideologicamente, como fonte efetiva de enriquecimento.

A Educação Física como um instrumento indispensável ao progresso do Brasil tinha, na linguagem do momento, entre outras, algumas competências definidas assim:

1) impedir o abastardamento da raça;

2) impedir o crescimento de óbitos;

3) encaminhar o desenvolvimento da criança na perspectiva de um adulto padrão ou de condições de saúde mais perfeitas;

4) auxiliar na formação de corpos robustos e fortes;

5) divulgar conhecimentos que produzissem mudanças de hábitos tidos como prejudiciais à vida do homem.

NOTAS FINAIS:

O último item perguntava se era possível viver do esporte. Hoje em dia, nada é fácil, pelo contrário, é tudo bastante complicado e difícil. Com isso, aumenta a necessidade das pessoas de buscarem meios em que se obtenha dinheiro de forma mais fácil (atravéz do talento) e o esporte é um desses meios, e se a pessoa obtiver destaque em tal modalidade, ela poderá dali tirar sustento para ela, e/ou até mais, quem sabe para toda sua família.

Mas nem tudo dura para sempre, com o passar do tempo, a pessoa que por meio do esporte, conseguiu o pão de cada dia, vai ainda que infelizmente, perder a sua juventude, ou quem sabe uma outra pessoa venha a superar-la. Enfim, o que quero dizer, é que nem tudo dura para sempre da forma mais agradável, assim como as ruins também, então de certa forma é possível sim, tirar o sustento do esporte.

Várias pessoas ao longo de suas vidas, montaram projetos e estruturas em que ajudavam o próximo, e já pensavam no futuro (tirar dali o futuro sustento), e assim tinham o pão de cada dia garantido nos anos posteriores, mas quem não fez isso, ou tentou e não obteve êxito, provavelmente sofreu no seu futuro não muito distante, o que prova que além de depender do meio ao qual é explorado, depende muito também, da própria pessoa.

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Qual a melhor atividade física no inverno?

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Com o inverno chegando e muitos lugares do Brasil o frio predomina, saber qual é a melhor atividade física para melhorar a capacidade respiratória para melhor qualidade de vida é importantíssimo.

Veja esse vídeo para saber que a Natação e Ciclismo são os esportes mais indicados para problemas respiratórios.




Agora que você está bem informado, vamos a prática da atividade física?

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Professores de Educação Física criam grupo de corrida em Manaus

Alan D'Angelo conta com apoio de três amigos

Superar limites. Foi com esse intuito que o professor de Educação Física, Alan D'Angelo resolveu criar um grupo de corrida no qual ele pudesse se dedicar inteiramente.

"Primeiro busquei conhecer o território e com o passar dos dias ganhei motivação e fiz muitas amizades, assim surgiu a ideia de criar o "Run For Fun" (Correr com alegria), um grupo em que as pessoas pudessem praticar a corrida como meio de lazer e preenchimento de tempo livre", comentou o Professor.

De acordo com Ademir Júnior, que também faz parte do projeto, o "Run For Fun" tem como proposta atuar em três pontos da cidade, com o objetivo de levar a prática da corrida a pessoas de diversos níveis sociais e faixa etária. O lançamento oficial do grupo será no sábado (11), durante o X-Terra.

"Estaremos lá realizando o cadastro, quem quiser participar deve levar uma lata de leite ou uma pacote de fraldas descartáveis para confirmar a inscrição. Tudo o que for arrecado será doado para o Grupo Raio de Sol, que cuida de crianças portadoras de doenças no sangue", completou Ademir

Ainda segundo o professor será oferecido aos participantes uma avaliação física, treino específico para corrida e acompanhamento da evolução dos alunos. A equipe também terá apoio de um profissional de Fisioterapia e de um nutricionista.

O "Run For Fun", que conta ainda com o apoio de Marialva Figueredo e Michel Silva, pretende encontrar talentos para participar de competições nacionais, como a maratona de São Paulo e a corrida de São Silvestre.
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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Atuação do Educador Físico na Cardiologia



"Graças ao avanço do conhecimento científico nas áreas de Exercício Físico e Cardiologia, cada vez mais, diferentes organizações da saúde reconhecem a importância da atividade física orientada como forma de prevenção e reabilitação de doenças cardiovasculares e metabólicas, entre outras", afirma o professor Dr. Paulo Rizzo Ramires, Diretor do Departamento de Educação Física e Esporte da SOCESP e Coordenador do Laboratório de Bioquímica da Atividade Motora da Escola de Educação Física e Esporte da USP.

Embora muitos estudos demonstrem que a melhora do nível de capacidade física de uma população pode ser benéfico para reduzir o risco de doenças cardiovasculares e a mortalidade, ainda precisa ser melhor investigado qual exercício e quanto é mais eficiente para as diferentes doenças, considerando sua natureza multifatorial.

A importância da atuação do profissional de Educação Física e Esporte destaca-se não apenas em equipes multidisciplinares de reabilitação cardiovascular, formadas por cardiologistas, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e outros, como também em programas de atividades físicas orientados para a melhoria da qualidade de vida de diferentes populações, como crianças e adolescente obesos, adultos com a presença de fatores de risco cardiovascular, como sedentarismo, tabagismo, obesidade, hipertensão, e idosos.

Além disso, a crescente participação da população em eventos esportivos competitivos tem contribuído para uma maior interação entre o cardiologista e o educador físico, tanto na elaboração de programas de treinamento físico como no acompanhamento clínico desses atletas.

O Departamento de Educação Física e Esporte da SOCESP, formado em 1999, por meio de seus eventos, simpósios e publicações, busca discutir e divulgar os avanços do conhecimento científico básico e clínico nas diversas áreas de atuação do educador físico com o objetivo de oferecer suporte teórico e prático para uma boa intervenção nestas áreas. Entre as áreas de atuação do profissional de Educação Física estão avaliação de riscos e triagem para a prática de exercícios físicos, atividades adaptadas às diversas patologias cardiovasculares e condutas de emergência.

"Somente uma atuação em conjunto contribuirá para que cada área profissional desenvolva seu conhecimento específico sobre os benefícios e malefícios da atividade física", observa Paulo Ramirez.

O avanço contribuirá fortemente para que sejam adotadas melhores estratégias de atuação e para que seja efetivamente atingido o tão almejado objetivo de aumentar o nível de atividade física como forma de manutenção e melhoria da saúde populacional.

Fonte
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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Gyrotonic: fortalece músculos e afina a silhueta


Gyrotonic é o nome de um novo exercício que fortalece a musculatura de dentro para fora. Ou seja, primeiro os exercícios fortalecem a musculatura mais profunda equilibrando a postura corporal e depois, a parte superior da musculatura. Agora a desculpa de não malhar para não ficar musculosa não cabe mais, pois esse novo método define e enrijece os músculos e afina a silhueta.

Os exercícios do Gyrotonic, que chegou a São paulo há pouco mais de um mês, misturam técnicas de dança, ioga, tai chi chuan e natação. A malhação é feita em uma máquina de madeira com tiras de couro, cordas, roldanas e manivelas que até lembram uma máquina medieval de tortura, mas os resultados e os exercícios nada têm de torturantes.

De acordo com a instrutora de Gyrotonic da Body & Mind de São Paulo, Maia Gongora, os exercícios alinham a coluna e com isso refletem na diminuição do tamanho daquela incômoda barriguinha. Como o fortalecimento dos músculos são feitos de dentro pra fora, os resultados dos exercícios começam a ser percebidos visualmente no corpo a partir de um mês, com pelo menos uma sessão por semana.

Para as mulheres que não querem ficar musculosas com a tradicional musculação, o Gyrotonic é uma boa pedida, pois define os músculos e afina as formas. "Existem séries de exercícios dedicadas ao abdômen, pernas e glúteos. Os exercícios são feitos de acordo com as necessidades do cliente. No caso das mulheres que preferem afinar o corpo, são trabalhados os músculos mais profundos. No caso dos homens que querem que os músculos apareçam trabalhamos a musculatura profunda e a superior", especifica Maia.

O ideal é fazer de duas a três sessões por semana. Cada sessão dura em média 1 hora.

O Gyrotonic permite mais de 150 exercícios diferentes que são adaptados ao corpo de cada pessoa. Além de garantir músculos fortes e definidos, os exercícios garantem aumento da coordenação motora e da flexibilidade, fortalece as articulações, ligamentos e tendões, alinha a coluna, diminui o estresse e proporciona o aumento da concentração e equilíbrio.

"O sistema nervoso é estimulado em fluxo constante, as articulações são movimentadas e os músculos ativados em alternâncias ideais nos exercícios", explica a bailariana, terapeuta corporal e professora Adriana Almeida da Body & Mind, de São Paulo, responsável por trazer a técnica para o Brasil.

Adriana aprendeu a técnica que reúne movimentos tridimensionais circulares e rotativos de resistência com o criador dos exercícios, o bailarino romeno Juliu Horvath, que em meados dos anos 80 criou a engenhoca de madeira para tentar curar uma lesão na coluna.

Por isso, quem tem alguma lesão na coluna, joelho ou ombro, ou alguma outra restrição a exercícios físicos, pode ficar em forma por meio do Gytonic. "Não há restrições. Já tive ótimas experiências com gestantes, idosos e mesmo esportistas que queriam variar o estilo de malhação", conta Adriana, complementando que o método pode ainda ser usados por adolescentes, crianças e pessoas da terceira idade, propensas à osteoporose, na reabilitação de hérnia de disco, escolioses, cifoses, lordoses e também para pessoas que estão se recuperando de cirurgias e gestantes.

Fonte: Terra
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